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A HISTÓRIA DO ÁTOMO O nome átomo ("a + thomos", que significa "sem divisão") foi dado pelos filósofos gregos Leucipo e seu discípulo Demócrito (546-460 a.C), pois eles acreditavam que a partir do momento em que as substâncias químicas são decompostas em seus menores constituintes, chegava-se ao átomo. Sendo, então, impossível dividi-lo em partes menores. Esta ideia de que os átomos seriam pequenas partículas indivisíveis perdurou durante mais de vinte séculos. Ao longo da história, diversos cientistas e estudiosos tentaram definir o átomo quanto a sua forma, formulando diversas teorias sobre sua constituição física. Surgiram, então, os modelos atômicos. Modelos Atômicos: Modelo de Dalton (bola de bilhar) – 1803: John Dalton retomou a ideia dos átomos como os menores constituintes da matéria. Para ele os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis, assumiam formas esféricas e possuíam massa semelhante caso fossem correspondentes ao mesmo elemento químico. Assim, ao longo de suas experiências, concluiu que: · Os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes apresentam massas diferentes, assim como propriedades químicas diferentes. · Os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes. · As reações químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos. Modelo de Thomson (pudim de passas) – 1897: Thomson descobriu partículas negativas muito menores que os átomos, os elétrons, provando assim que os átomos não eram indivisíveis. Formulou a teoria de que os átomos seriam uma esfera com carga elétrica positiva onde estariam dispersos os elétrons suficientes para que a carga total do átomo fosse nula. Modelo de Rutherford (sistema planetário) – 1908/1910: Segundo Rutherford, o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreende toda a carga positiva e a maior parte da massa do átomo, e também de uma região em torno do núcleo que é um espaço vazio onde só existem elétrons distribuídos. Anos depois, Rutherford conceituou o núcleo atômico como uma partícula que tem uma massa maior que a do elétron, mas se tratando da carga, o núcleo e o elétron possuem cargas iguais, mas de sinais opostos. Os elétrons possuem carga negativa e o núcleo possui carga positiva, devido à presença de prótons, nome proposto por ele. Modelo atômico de Bohr (sistema planetário) – 1913: Anos mais tarde, Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford: os elétrons só podem ocupar níveis de energia bem definidos e giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia menor e à medida que se encontram mais distantes do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um elétron recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um elétron passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia. Estrutura de um Átomo: Os átomos são compostos de, pelos menos, um próton e um elétron, podendo apresentar nêutrons (somente o átomo de hidrogênio não possui nêutron). · Elétrons – são partículas de massa muito pequena dotados de carga elétrica negativa. Movem-se muito rapidamente ao redor do núcleo atômico, gerando campos eletromagnéticos. · Prótons – são partículas que, junto aos nêutrons, formam o núcleo atômico. Possuem carga positiva de mesmo valor absoluto que a carga dos elétrons; assim, um próton e um elétron tendem a se atrair eletricamente. · Nêutrons – junto aos prótons, formam o núcleo atômico. E, como possuem massa bastante parecida, perfazem 99,9% de toda a massa do átomo. Possuem carga elétrica nula e são dispostos estrategicamente no núcleo de modo a estabilizá-lo. Átomo moderno Bibliografia: http://www.infoescola.com/quimica/atomo/ http://www.explicatorium.com/CFQ9-Evolucao-atomo.php http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo http://www.brasilescola.com/quimica/evolucao-modelo-atomico.htm
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