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LINFOMA EM CÃES

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ESCOLA TÉCNICA MADRE PAULINA
CURSO TÉCNICO EM VETERINÁRIA
ANNE KAROLINE BUENO CAMPELLO
LUANY CASSIA LIMA DE OLIVEIRA
MAYARA KAREN C. MENATTO
BÁRBARA CARLA C. MENATTO
SARA STHEPHANY WADA DE OLIVEIRA VILAÇA
LINFOMA EM CÃES
BRAGANÇA PAULISTA
 2017
INTRODUÇÃO
O linfoma ou linfossarcoma é a neoplasia linfóide que se origina em órgãos linfóides sólidos como linfonodos, baço ou fígado. Essa é a neoplasia hematopoiética mais comum em cães, representando 5-10% de todas as neoplasias que acometem esta espécie. O linfoma é uma neoplasia de caráter maligno e evolução rápida. O histórico e os achados físicos dependem da localização anatômica e dos órgãos acometidos.					
DEFINIÇÃO
O linfoma é uma doença de caráter maligno que acomete os linfonodos (gânglios), e se estende para outros órgãos como baço, fígado, pulmões e rins. Animais a partir de 7 anos de idade são os mais afetados. A forma mais comum do linfoma se inicia por um aumento dos gânglios, principalmente aqueles localizados abaixo da mandíbula. 
ETIOLOGIA
O linfoma pode surgir em qualquer local do organismo onde exista tecido linforreticular, como nos gânglios linfáticos, baço, medula óssea, sistema gastrointestinal etc. Em cães não há nenhuma ligação aparente. Ao mesmo tempo alguns autores têm sugerido uma possível correlação genética, mas mais estudos precisam ser realizados para determinar os fatores de risco exatos envolvidos no linfoma canino. Cães que têm um sistema imunológico mais frágil parecem correr mais risco.
 
PATOGENIA
Linfoma é um câncer (tumor maligno) que tem origem no sistema linfático, uma rede complexa de tubos (vasos linfáticos), nódulos (ou linfonodos) e outros órgãos, que é responsável pelo transporte de linfócitos (glóbulos brancos), entre outras substancias, através dos vasos linfáticos, para todas as partes do corpo. A doença se desenvolve nos linfonodos, encontrados em várias partes do corpo, principalmente na axila, no pescoço e na virilha. Na maioria dos casos, a causa do linfoma não é conhecida. O câncer ocorre quando as células de um determinado tecido começam a se dividir e a crescer desordenadamente. Consequentemente, o tecido afetado pelas células cancerosas é destruído, e outros tecidos vizinhos também começam a ser invadidos pelo câncer. Células cancerosas do tumor primário podem se desprender e viajar pela corrente sanguínea até atingir outros órgãos distantes, e assim novos tumores (metástases) se formam. Seu início pode ser resultado de mudanças nos genes de linfócitos. O surgimento do linfoma também pode estar relacionado a alguns tipos de infecções virais ou bacterianas, que afetam o sistema imunológico. Como os demais tipos de câncer, o linfoma não é contagioso.
PREDISPOSIÇÃO
Nos cães, a média de idade para o seu aparecimento situa-se entre os 6-9 anos, não existindo predisposição sexual. Apesar de afetar qualquer raça, existe uma predisposição para: Basset Hound, São Bernardo, Bull M. Apenas 10% a 20 % dos cães estão clinicamente doentes quando diagnosticados, a maioria é levada ao veterinário por causa de inchaços ou protuberâncias recentemente identificadas. 
SINAIS CLÍNICOS
Um animal com linfoma nem sempre se sente mal. No início ele pode estar agindo como um animal saudável normal. Nas fases mais adiantadas da doença é que o paciente apresenta letargia e mal estar. Além disso, os sintomas do linfoma dependem da localização do tumor. Se o linfoma estiver localizado no sistema gastrointestinal, os sintomas serão vômito, diarréia, perda de peso e falta de apetite. Se os linfonodos localizados perto da traquéia estiverem muito inchados, o paciente sofrerá de falta de ar. O linfoma também pode ser do tipo cutâneo, ou seja, localizado na pele, e neste caso o paciente apresenta nódulos cutâneos, que podem causar coceira e desconforto, úlceras e necrose. O linfoma também pode ocorrer no coração, sistema nervoso, fígado, baço e olhos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do linfoma é feito através do exame físico e de exames laboratoriais (exames de sangue, citologias e biópsias), além de exames com imagens especiais, como os raios X, o ultrassom, CT scan e ressonância magnética. O diagnóstico é também destinado a detectar as fases da doença, o que é geralmente classificado em cinco etapas. Se apenas um tecido linfóide ou linfa de um órgão é afectado, então ele é qualificado como fase I, enquanto que, se os nodos linfáticos de um único domínio são afectados, em seguida, é definido como a fase II. A fase III é caracterizada por o envolvimento de todos os nódulos linfáticos periféricos, enquanto que a fase IV é identificada pelo envolvimento do fígado e baço, em adição a qualquer uma das três primeiras etapas. Na fase V, sangue ou medula óssea são afectadas para além de qualquer um dos acima mencionados quatro etapas.
TRATAMENTO
O tratamento para o linfoma no cão consiste em quimioterapia. O linfoma é considerado uma doença sistêmica, o que torna a cirurgia e radiação impraticável e ineficaz. No início as aplicações são semanais e no decorrer do tratamento passam a ser quinzenais, normalmente durante 6 a 12 meses. Outros pacientes necessitam de tratamento de manutenção por toda a vida. Apesar de linfoma não seja permanentemente curável, detecção precoce e tratamento adequado pode prolongar a vida dos cães doentes. Se a doença não for tratada, pode levar à morte dentro de 2 meses.
CONTROLE E PROFILAXIA
É importante que você sempre leve seu cão ao veterinário, frequentemente, para realizar check-ups. O que não podemos ou não sabemos identificar em casa, um profissional pode detectar previamente, podendo salvar o seu cão e melhorar sua qualidade de vida.
CONCLUSÃO
No geral, o linfoma não causa dor para o cachorro, caso o câncer não atinja a parte óssea. O tratamento do linfoma é feito através de quimioterapia e este tipo de câncer é considerado uma doença sistêmica. Além disso, o tratamento também é feito devido à combinação de alguns medicamentos que podem ser administrados pela via oral ou injetável. Mas, somente o veterinário que vai saber indicar os medicamentos e o tipo de tratamento correto. Clinicamente, a doença caracteriza-se principalmente por perda de peso, palidez das mucosas, anorexia e edema subcutâneo unilateral ou bilateral nos membros pélvicos. 
REFERÊNCIAS 
LEIFER, C.E.; MATUS, R.E. Chronic lymphocytic leukemia in the dog: 22 cases (1974-1984). Journal of American Veterinary Medical Association, Schaumburg, v.189, n.2, p.214-217, 1986.
Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2006; 4(12):139-146
CARDOSO, M.J.L. et al. Sinais clínicos do linfoma canino. Archives of Veterinary Science, v.9, n.2, p.19-24, 2004a. Disponível em: . Acesso em: 13 ago. 2010.
17 SEQUEIRA, J. L.; FRANCO, M. Características anátomo-clínicas dos linfomas caninos. Jornal de Anatomopatologista, v. 7. n. 2, p. 6-8, 1992.

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