Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Material complementar. Direito do Trabalho. PROFESSOR PAULO CÉSAR Ementa: Direito do trabalho: fundamentos e competência legislativa; A consolidação das leis do trabalho; Contratos de trabalho e contrato sindical; Fundamentos do direito do trabalho e a relação com segurança social; Lei orgânica e disposições complementares da previdência social. Estrutura e Abordagem Sistêmica em Recursos Humanos; capital Humano. O papel estratégico da gestão de pessoas. Recrutamento. E Seleção. Gestão do desempenho humano nas organizações. Gestão de cargos e salários. Plano de Carreira. Remuneração e benefícios. Relações trabalhistas com enfoque em Departamento de Pessoal. 1. DESENVOLVIMENTO DA AULA. – CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO. -Conceito Para Amauri Mascaro Nascimento, o Direito do Trabalho é “o ramo da ciência do direito que tem por objeto as normas jurídicas que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho, em sua estrutura e atividade”. (mista) A definição de Orlando Gomes e Elson Gottschalk: “Direito do Trabalho é o conjunto de princípios e regras jurídicas aplicáveis às relações individuais e coletivas que nascem entre os empregadores privados — ou equiparados — e os que trabalham sob sua direção e de ambos com o Estado, por ocasião do trabalho ou eventualmente fora dele” (objetivista) Já Cesarino Junior que, desenvolvendo a tese do Direito Social, afirmou ser este um sistema legal de proteção aos fracos, “um complexo de normas tendentes à proteção aos economicamente débeis” (subjetivista). De maneira objetiva, podemos conceituar o Direito do Trabalho como o ramo da Ciência do Direito composto pelo conjunto de normas que regulam, no âmbito individual e coletivo, a relação de trabalho subordinado, que determinam seus sujeitos (empregado e empregador) e que estruturam as organizações destinadas à proteção do trabalhador. A conceituação do Direito do Trabalho pela doutrina como já vimos não é, no entanto, tema tratado de forma simples, vejamos as correntes doutrinarias nesse sentido; -Teorias. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Existem ainda três teorias sobre o concurso de pessoas, vejamos: a) Subjetivistas são as definições de Direito do Trabalho que têm como enfoque os sujeitos da relação jurídica por ele regulada, isto é, os trabalhadores e os empregadores. A teoria subjetivista adota como centro da definição do Direito do Trabalho o caráter protecionista das normas que o compõem. Os doutrinadores adeptos de tal teoria têm por fundamento a busca constante de meios para se alcançar a melhoria da condição econômica e social do trabalhador. No Brasil, o maior defensor do subjetivismo foi Cesarino Junior. b) A teoria objetivista as definições de Direito do Trabalho que têm em vista a relação de emprego e seu resultado (trabalho subordinado), e não as pessoas que participam daquela relação. Em tais definições, a relação jurídica de emprego é disposta como objeto do Direito do Trabalho. O enfoque conceitual está, portanto, na relação jurídica de dependência ou subordinação que se forma entre as pessoas que exercem certa atividade em proveito de outrem e sob suas ordens. c) As definições mistas são aquelas que fazem uma combinação dos elementos objetivo e subjetivo, isto é, consideram tanto o sujeito como o objeto da relação jurídica regulada pelo Direito do Trabalho, além da finalidade do conjunto de normas que compõem este ramo da Ciência do Direito. A maioria dos doutrinadores contemporâneos assumiu uma conceituação de Direito do Trabalho a partir da teoria mista. Dessa forma, as definições de Direito do Trabalho que se fundam na teoria mista consideram o seu objeto (a relação de emprego), seus sujeitos (empregado e empregador), e o seu fim (a proteção do trabalhador e a melhoria de sua condição social). - Objeto - Existem diversas formas de trabalho, sendo certo que somente uma dessas formas compõe o objeto do Direito do Trabalho e é por ele regulada. Trata-se da relação de trabalho subordinado, que tem características específicas que a diferenciam das demais formas de trabalho e que estudaremos mais adiante. Portanto, o objeto do Direito do Trabalho é a relação de trabalho subordinado, também denominada relação de emprego - Fundamentos - É a proteção do trabalhador, parte economicamente mais fraca da relação jurídica. Sem a proteção jurídica do trabalhador, sua relação com o empregador se revela desequilibrada e, portanto, injusta. - Função do Direito do Trabalho; FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Realização de valores sociais. Preservação da dignidade humana do trabalhador. Justiça social. ECONÔMICA Garantia de subsistência do trabalhador e de sua família. Equilíbrio econômico da sociedade. TUTELAR Proteção do trabalhador. COORDENADORA Integração e coordenação de interesses sociais e econômicos. OPRESSORA DO ESTADO Exercício da força do Estado para controlar os movimentos operários e restringir a autonomia privada coletiva (que, porém, foi mitigada pela prevalência do negociado sobre o legislado prevista pela Lei n. 13.467/2017). - Características; Direito em constante formação e evolução Direito especial Intervencionismo Cunho universal Ordem coletiva e socializante de seus principais institutos Direito de transição e de transação - Natureza Jurídica Determinar a natureza jurídica de um ramo do Direito significa classificá-lo entre os demais ramos da ciência jurídica a partir da dicotomia entre direito público e direito privado, conforme as suas normas refiram-se à organização do Estado ou aos interesses dos particulares. A posição majoritária encontrada na doutrina é no sentido de considerar o Direito do Trabalho um ramo do Direito Privado. Adepto desta corrente, Amauri Mascaro Nascimento afirma que a liberdade sindical e a proibição de interferência do Estado na organização sindical reforçam a natureza de direito privado do Direito do Trabalho. Parece-nos que a Reforma Trabalhista trazida pela Lei n. 13.467/2017, ao ampliar significativamente a autonomia individual do trabalhador e ao prever que o negociado passa a prevalecer sobre o legislado, insere definitivamente o Direito do Trabalho no âmbito do Direito Privado. A irrenunciabilidade foi mitigada pela Reforma Trabalhista. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Princípios do Direito do Trabalho. Conceito de princípios São preceitos que norteiam determinada área, seja ela jurídica ou não, os princípios servem de base, são essenciais para o desenvolvimento da área cujo qual estão inseridos, a palavra vem do latim “principium” que significa dizer que é o primeiro impulso dado a alguma coisa, base, fundamento ou causa primária. Tipos de Principio Onivalentes – aplicável a toda ciência Plurivalentes – aplicável a varias Ciências MonoValentes – aplicável a ciência especifica Função dos Principio Função diretiva dos princípios: tal princípio determina que princípios constitucionais não podem ser contrariados por norma infraconstitucional; Função integrativa dos princípios segundo a CLT: na falta de qualquer lei específica, as autoridades trabalhistas deverão decidir uma questão utilizando, conforme o caso, a jurisprudência, a analogia, a equidade, eoutros princípios e normas gerais de direito, em especial os do trabalho. Função informadora: Criação de Norma/legislador Função Normativa: Integração do Direito/fonte supletiva Função Interpretativa: Criterio Orientador na interpretação/ aplicação. Art 4º da LINDB (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro) - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. ... (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009). CPC 1973. Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei CPC 2015 Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos http://www.infoescola.com/direito/jurisprudencia/ FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA casos previstos em lei. Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei. Art. 8º da CLT Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) § 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) NORMA VS PRINCIPIO. N – São a própria Ordem Jurídica P- Papel Constitutivo da ordem Jurídica Interpretação técnico/jurídica interpretação segundo valores Determina obrigações Pondera situações e aplicações normativa HIERARQUIA FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Princípios Gerais. Princípios constitucionais específicos: temos vários espalhados pela Constituição, a saber: liberdade sindical (artigo oitavo); não interferência do Estado na organização sindical (artigo oitavo); direito de greve (artigo nono); representação dos trabalhadores na empresa (artigo 11); reconhecimento de convenções e acordos coletivos (artigo sétimo, inciso 27), entre tantos outros. Principios outros como inviolabilidade da intimidade, da vida privada, honra e imagem art. 5º,X da CF. Liberdade de trabalho art. 5º, XIII da CF. Não discriminação art. 5º, XXX, XXXI, XXXII, XLI e XLII da CF. Direitos e garantias fundamentais: são os princípios gerais do direito, aplicado ao direito do trabalho, contidos no Título I da Constituição Federal; Principio específicos do Direito do Trabalho. Principio da proteção O principio supracitado refere-se à importância de proteger uma das partes essa parte protegida seria o empregado, esta proteção de o objetivo de igualar as partes, pois na relação empresa x empregado é notável que haja uma discrepância de ordem econômica, e este principio está para colocar em pé de igualdade as partes inseridas no processo para que nenhum dos dois tenha vantagens sobre o outro já que o empregado é considerado como categoria subordinada já que deve obediência ao seu empregador no que tange as normas trabalhistas e da empresa onde o mesmo trabalha, deste princípio decorrem três subprincípios. A) Indúbio pró operário B) Da aplicação da norma mais favorável C) Da condição mais benéfica In dúbio pró operário Este subprincípio se assemelha bastante com o princípio do direito penal chamado in dúbio pró réu que significa dizer que na dúvida de interpretação das normas que seja favorável ao réu, trazendo para o direito do trabalho este princípio diz que na duvida de interpretação que seja favorável ao operário ,ou seja, funciona como uma extensão ao principio da proteção, fazendo assim com que a parte mais frágil da relação possa estar resguardada, mas só deve ser aplicado quando realmente houver dúvidas com relação ao alcance da norma e sempre tem que atentar para não estar em desacordo com o legislador . FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Da aplicação da norma mais favorável Dispõe que o magistrado ao se deparar com duas ou mais normas que versem sobre o mesmo assunto aplicar-se-á a norma mais favorável para o empregado, permitindo-se ao magistrado afastar-se da hierarquia das normas, ou seja, se houver conflito entre normas e uma for hierarquicamente superior à outra, mas a inferior for mais favorável à parte mais frágil esta será aplicada. Da condição mais benéfica Este subprincípio versa sobre direitos mais vantajosos adquiridos pelos empregados, isto quer dizer que existe se existe um contrato entre empregador e empregado que informa que o empregado tem “x” benefícios e surgem normas supervenientes que tratam deste assunto, mas, reduzem os direitos adquiridos por este empregado em face ao seu contrato assinado anteriormente ele não irá sofrer a menos que o mesmo concorde, pois temos este princípio inserido no direito trabalhista brasileiro visando proteger os direitos adquiridos pelos empregados. Irrenunciabilidade de direitos Refere-se à impossibilidade jurídica de privar o empregado a direito adquiridos, como por exemplo: 13º salário, férias e etc. Os direitos presentes na CLT (Consolidação das leis trabalhistas) são inalienáveis integralmente uma vez que podem ser vendida parte das férias. Da continuidade da relação de trabalho: Diz que o contrato de trabalho é feito sem tempo determinado para que haja uma continuidade nesta relação de trabalho, mas existe excepcionalmente a possibilidade de contratações com tempo determinado, e este contrato poderá ser firmado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, os contratos que tem tempo determinado só são possíveis em três hipóteses e devem constar neles o inicio e o término e só são possíveis nestas hipóteses descritas abaixo: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência. Primazia da realidade Este principio regula conflitos entre o que está escrito, acordado e o que de fato ocorre como por exemplo: João está contratado com a função de vigia mas o mesmo é desvirtuado de função constantemente para uma função que o mesmo não é capacitado e isto acaba comprometendo seu trabalho como profissional e trazendo risco a sua saúde , como também pode ocorrer a hipótese de o trabalhador ter uma salário na carteira abaixo do que este recebe é o chamado “por fora” que tem o fim de burlar o sistema de tributos e prejudicar inclusive o trabalhador não depositando seu FGTS verdadeiro por assim dizer.FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Da inalterabilidade contratual lesiva É uma vedação ao empregador para que o mesmo não venha a operar qualquer alteração que seja lesiva ou maléfica para os trabalhadores, mas, se o empregador quiser por ventura alterar para conceder mais benefícios ao seu trabalhador isto é possível de ser feito unilateralmente sem prejuízo nenhum ao direito do trabalho, mas, não é um principio absoluto há possibilidade de alteração lesiva do contrato em algumas situações. Intangibilidade salarial Os proventos salariais são de cunho alimentício, que servem como sustento de sua família, entretanto há certa flexibilização quanto a este principio, pois mediante ato coletivo pode ser reduzido à carga horaria de trabalho e consequentemente o seu salário, mas, isto só ocorrerá em situação econômica frágil da empresa a qual os mesmos pertencem e é uma exceção a regra. Princípio da continuidade da relação de emprego O contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado. O ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Principio do Duplo Grau de Jurisdição Doutrinariamente, discute-se um conceito mais adequado para o instituto em questão, variando tais concepções, basicamente, em relação à obrigatoriedade do reexame ser realizado por um órgão distinto do primeiro e também da necessidade de que esse segundo órgão seja hierarquicamente superior ao anterior. Para Djanira Maria Radamés de Sá (1999, p.88), o duplo grau de jurisdição consiste na “[...] possibilidade de reexame, de reapreciação da sentença definitiva proferida em determinada causa, por outro órgão de jurisdição que não o prolator da decisão, normalmente de hierarquia superior”. Assim, para a referida doutrinadora, a revisão deve, necessariamente, ser feita por órgão diferente daquele que prolatou a decisão contestada, apesar de não ser imperioso que este segundo órgão pertença à hierarquia superior em relação ao primeiro, posicionamento evidenciado pela utilização do termo “normalmente”. Já Leib Soibelman conceitua a recursividade como o princípio de ordem pública segundo o qual toda causa tem direito a um reexame por uma segunda instância, concordando com Radamés de Sá ao deixar implícito que a revisão deve ser feita por órgão diferente do primeiro, diferindo, entretanto, daquela, ao prever a necessidade desse segundo órgão ser de segunda instância, ou seja, hierarquicamente superior ao outro. Principio da razoabilidade – solução mais razoável para o conflito. Boa fé – relação consistente e confiável. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SUJEITOS DA RELAÇÃO Os sujeitos da relação de emprego são empregado e empregador. O conceito legal de empregado está expresso no art. 3º da CLT: “Considera-se empregada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. A definição de empregador deve ser completada por mais um requisito expresso no art. 2º da CLT, qual seja, a prestação pessoal de serviços. Empregador é “a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços” (art. 2º, CLT). Especificamente em relação ao empregado e ao empregador rurais e domésticos, a conceituação será feita no capítulo específico. No entanto, cabe indicar, por ora, que as definições legais decorrem, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei n. 5.889/73 e do art. 1º da Lei n. 5.859/72. -Empregador Elementos cumulativos para caracterização. art. 2º da CLT, qual seja, a prestação pessoal de serviços. Empregador é “a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços” (art. 2º, CLT). O que é empresa? (Conceito doutrinário) O doutrinador André Luiz Santa Cruz Ramos aponta a seguinte definição sobre o tema tratado: “[...] empresa é uma atividade econômica organizada com a finalidade de fazer circular ou produzir bens ou serviços. Empresa é, portanto, atividade, algo abstrato. Empresário, por sua vez, é quem exerce FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA empresa. Assim, a empresa não é sujeito de direito. Quem é sujeito de direito é o titular da empresa. Melhor dizendo, sujeito de direito é quem exerce empresa, ou seja, o empresário, que pode ser pessoa física (empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedade empresarial)." O que é empresário art. 966 do CC? “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.” podemos extrair os principais elementos deste artigo: • Economicidade – relaciona-se ao fato do empresário desenvolver atividades econômicas, ou seja, atividades voltadas para a produção; • Organização – é essencial na vida de qualquer empresário, tendo em vista que é necessária a organização dos fatores de produção. • Profissionalidade – englobando os conceitos de pessoalidade, habitualidade e monopólio das informações. O que é risco da atividade? Está ligada a responsabilidade decorrente da atividade empresária O Instituto da Reparação Civil, estabelece que os empregadores são responsáveis civilmente por seus empregados, nos termos do art. 932, inc. III, do CC, vejamos: “Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;” Ressalta-se ainda que a responsabilidade civil está vinculada ao exercício da atividade que lhes competir. (trata do princípio trabalhista da não eventualidade) http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677562/artigo-932-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677442/inciso-iii-do-artigo-932-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA O que é admitir, assalariar? Admitir está ligado a contratação e o salário trata de uma contra prestação/recompensa preestabelecida. (principio trabalhista da Onerosidade) O que é dirigir? Está ligado a subordinação, ao controle, ao poder de mando. (principio trabalhista da subordinação jurídica) O que é prestação pessoal? A prestação tem que ser pessoal, trata do princípio trabalhista da pessoalidade. OBS; Empregador Doméstico. É a pessoa ou família que, sem finalidade lucrativa, admite empregado doméstico para lhe prestar serviços de natureza contínua no seu âmbito residencial. Empregador Rural: Art. 3º da Lei 5.889/73. Define-nos a regra jurídica em comento que empregador rural é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por meios de prepostos e com auxílio de empregados. Incluí-se em tal conceito a exploração industrial em estabelecimento agrário, situada nesta atividade econômica, desde que nãocompreendida no âmbito da CLT. Também equipara-se à figura do empregador rural, a pessoa física que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária mediante utilização de trabalho de outrem (art. 4º da Lei 5.889/73). EMPREGADORES EQUIPARADOS CLT - Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Empregador por Equiparação. Constituem-se em empregadores por equiparação os profissionais autônomos, as instituições de beneficiência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, os sindicatos, as cooperativas, os condomínios, desde que contratem empregados para trabalharem para si. Grupo de Empresas. O § 2º do art. 2º da CLT que, sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo-se FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Para a teoria da solidariedade passiva o grupo econômico não é empregador único, embora reconheça a existência da responsabilidade comum entre as empresas. Já a teoria da solidariedade ativa entende que o empregador é o grupo como um todo. Em ambos os casos se reconhece a solidariedade entre as empresas do grupo, em relação às obrigações para com os seus empregados RESPOSANBILIDADE TRABALHISTA DOS EQUIPARADOS CLT - Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) A súmula 331 do TST é hoje um dos principais elementos normativos do instituto da terceirização trabalhista. Desta forma, é de fundamental importância a análise de todos os seus elementos extrínsecos e intrínsecos. O referido instrumento normativo assim estabelece: I. A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador de serviços salvo no caso de trabalho temporário (Lei n. 6.019, de 3.1.1974). II. A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os Órgãos da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional (art. 37, II, da Constituição da República). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA III. Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 7.102, de 20.6.1983), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade – meio do tomador dos serviços, desde que inexista a pessoalidade e a subordinação direta. IV. O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei 8.666/93). (Alterado pela Res. N. 96, de 11.9.2000, DJ 29.9.2000) - Empregado. Elementos cumulativos para caracterização. art. 3º da CLT: “Considera-se empregada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Elementos caracterizadores da relação empregatícia. Pessoa física que presta serviço (pessoalidade) Não eventual (continuidade) A empregador (atividade econômica) Sob a dependência deste (relação de subordinação jurídica) Mediante salário (onerosidade) FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Espécies Empregado em domicílio. É aquele que presta serviços em sua residência ou em oficina de família, por conta do empregador que o remunere(art. 83 da CLT). Empregado Aprendiz. O parágrafo único do art. 80 da CLT define aprendiz como “o menor de 12 a 18 anos sujeito a formação profissional metódica do ofício em que exerça o seu trabalho”. O menor aprendiz tem todos os direitos do trabalhador comum. A Carta Magna de 88 proíbe o trabalho do menor de 16 anos (art. 7º, XXXIII), salvo na condição de aprendiz, limitando o labor nestas condições para a idade de 14 anos (Emenda Constitucional nº 20). Analisando-se o conteúdo do inciso XXX do art. 7º da C.F. de 88 verificaremos que não é permitida qualquer discriminação de salários por motivo de idade, razão pela qual entendemos que não se pode mais admitir que o empregado aprendiz perceba menos que um salário mínimo legal. Tal posicionamento nos leva a concluir pela revogação da antiga redação dada pelo art. 80 da CLT (pagamento de meio salário mínimo na primeira metade do contrato e 2/3 na segunda metade). Caracteriza-se tal contrato de trabalho pelo seu caráter discente. Empregado Doméstico. Lei 5.859/72. Reza o seu artigo primeiro que “empregado doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou família, no âmbito residencial destas”. Não se encontram inseridos nesta categoria os porteiros, vigias, zeladores, faxineiros, etc., que prestam serviços para a administração do edifício, posto que regidos pela CLT( vide art. 1º da Lei 2.757/56). Com relação a definição legal, apenas registramos nossa divergência em relação ao termo “no âmbito familiar”, pois o motorista particular que presta serviços para a família, o faz não no âmbito familiar, mas para o âmbito residencial, já que labora externamente. Assim a definição a nosso ver o mais correto seria “no âmbito familiar ou para a residência”. Empregado Rural.Lei 5.889/73. O empregado rural é a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços com continuidade a empregador rural, mediante dependência e salário. Empregado Público. O empregado público é aquele funcionário da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, suas autarquias e fundações, que seja regido pela CLT. Possuem os mesmos direitos do empregado comum. Ainda temos o Trabalhador Autônomo, Trabalhador Eventual e o Trabalhador Avulso. Trabalhador Autônomo. O trabalhador autônomo é aquele que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas, assumindo os riscos da atividade econômica. Não existe qualquer subordinação jurídica entre o prestador e o tomador de serviços, inaplicando-se a CLT para o primeiro. Trabalhador Eventual. O conceito deste encontra-se na alínea “a” do inciso IV do art. 12 da Lei 8.212/91, que assim se expressa: “trabalhador eventual é aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego”. Trabalhador Avulso. A definição dada pelo inciso VI do art. 12 da Lei 8.212/91, FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA nos indica que trabalhador avulso “é quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento”. O trabalhador avulso pode ser sindicalizado ou não, mas a execução dos seus serviços será feita com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria. Distingue-se o trabalhador avulso do eventual, porque o primeiro tem todos os direitos previstos na legislação trabalhista, enquanto o eventual só tem direito ao preço avençado no contrato e a multa pelo inadimplemento do pacto, quando estabelecida entre as partes. O avulso presta serviço numa atividade permanente, enquanto a atividade do eventual é esporádica, ocasional no âmbito da empresa. Normas especificas. (trabalho) Voluntario LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998 Temporário LEI No 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974. Avulso LEI Nº 12.023, DE 27 DE AGOSTO DE 2009. Domestica LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015 Estagiário LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Autônomo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Romar, Carla Teresa Martins Direito do trabalho / Carla Teresa Martins Romar; coordenador Pedro Lenza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. (Coleção esquematizado®) 1. Direito do trabalho 2. Direito do trabalho - Brasil I. Lenza, Pedro. II. Título. III. Série. CASSAR, Vólia Bomfim. Resumo de Direito do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2013. CORREIA, Henrique; MIESSA, Élisson. Manual da reforma trabalhista. Salvador: JusPodvim, 2018. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.608-1998?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.019-1974?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.023-2009?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20150-2015?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.788-2008?OpenDocument FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA CONTRATO DE TRABALHO No Brasil, a regulamentação das relações trabalhistas é exercida pela Constituição Federal, pela CLT (Consolidação das Leis do trabalho) e por outras leis complementares. Essas medidas visam garantir direitos e deveres aos empregados e empregadores. Os contratos de trabalho são recorrentes nesse universo, já que são responsáveis por determinar os vínculos entre os contratados e contratantes. Conhecer esses contratos é de extrema importância para seu posicionamento e sua atuação no mercado de trabalho. Você sabe como funciona um contrato de trabalho? Confira a seguir! A definição de contrato de trabalho na legislação A CLT (Consolidação das Leis de trabalho) expressa no art. 442 que o “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”. Ou seja, o contrato de trabalho é um acordo que pode ser verbalmente baseado na confiança entre ambas as partes e sem a presença de um documento que comprove tal ação, ou o pode ser escrito, emitindo-se um documento que trará todas as informações acordadas. Ademais, a Constituição Federal expõe nos incisos do art. 7º direitos de trabalhadores urbanos e rurais. Para que estes direitos sejam garantidos é necessário estabelecer um determinado vínculo entre quem emprega e quem é empregado, o que é definido por contratos. Entretanto, dependendo da relação escolhida entre as partes é possível reforçar ou inibir essas exigências no objetivo de beneficiar mutuamente os envolvidos. Isso significa que, através de acordo, é possível alterar a regulamentação sobre a jornada de trabalho (observados os limites constitucionais), remuneração por produtividade, troca do dia de feriado, participação nos lucros da empresa e dentre outros. (CLT Art. 611-A) Vale ressaltar também que antes mesmo do contrato ser efetivado a empresa já deve seguir algumas exigências, o que é denominado de responsabilidade pré- contratual. Ou seja, a Justiça do Trabalho assegura que a relação entre as partes antes do contrato tenha amparo jurídico caso seja necessário, por isso existem leis como a de nº 9.029 que trás em pauta a proibição de qualquer prática discriminatória na seleção dos empregados. Quais são os tipos de contrato de trabalho? Em relação à duração dos contratos, eles se dividem em contratos de tempo determinado, indeterminado e intermitente. Veja a seguir a diferença entre eles. ART. 442, 443 CLT https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/ https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/ https://www.politize.com.br/clt-o-que-e/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Contrato por tempo determinado ART.433, §1º CLT O contrato de trabalho por tempo determinado é aquele “cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.” Em suma, esse tipo de contrato é quando se estabelece previamente a data de início e de término do vínculo de trabalho. ART.433, §1º CLT - § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) b) de atividades empresariais de caráter transitório; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) c) de contrato de experiência. Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. Para que este contrato seja válido é necessário se adequar às exigências da legislação, logo, o contrato precisa tratar: 1. De serviços cuja natureza ou transitoriedade justifiquea predeterminação do prazo; ou seja, são aqueles serviços que precisam de um tempo determinado para ser executado, como a instalação de uma máquina. 2. De atividades empresariais de caráter transitório; ou seja, aquelas atividades que as empresas exercem em determinadas épocas, como por exemplo, uma empresa que produz ovos de páscoa. 3. De contrato de experiência. Tanto os serviços transitórios quantos as atividades empresariais transitórias podem ser prorrogadas uma única vez, mas precisam se adequar ao prazo máximo estipulado de dois anos. contrato de experiência (ART.445, PARAGRAFO ÚNICO CLT) mesmo sendo prorrogado (uma única vez) não poderá ultrapassar os 90 dias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Contrato por tempo indeterminado CLT - Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. É o tipo de contrato mais utilizado pelas empresas, e consiste na indeterminação do prazo do término da relação entre o empregador e empregado. Além disso, poder-se-á presumir contratos indeterminados aqueles que extrapolaram as regras de outros tipos de contratos, por exemplo: 1. Se um contrato por tempo determinado estabelece um período superior a 2 anos; 2. Se um contrato de experiência for superior a 90 dias; 3. Se um contrato de prazo determinado for prorrogado mais de uma vez; 4. Se outro contrato de tempo determinado for firmado até seis meses após o término do anterior. Salvo, pela CLT, se o contrato anterior foi expirado por conta da “execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos”. Em suma, vale dizer que um funcionário de uma empresa X ao ser contratado, teve determinada pela empresa a data de início do vínculo de trabalho. Como é um contrato por tempo indeterminado não há uma data limite para que o funcionário continue naquela empresa. Logo, o trabalhador executa seu serviço constantemente com seus direitos garantidos, podendo permanecer vinculado àquele trabalho por muitos anos. Anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) § 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração pelo Auditor Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, lançar as anotações no sistema eletrônico competente, na forma a ser regulamentada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019) § 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Contrato de trabalho intermitente Art. 452-A clt Conforma à legislação trabalhista, o contrato de trabalho intermitente é aquele “no qual a prestação de serviço, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de tempos de prestação de serviços e tempos de inatividade, determinados em horas, dias ou meses”. Essa definição foi incluída na CLT pela Lei nº 13.467/2017. ART.433, §3º CLT – § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Para que o vínculo aconteça nesse tipo de contrato é preciso efetivá-lo por escrito, nesse documento precisará ter: 1. Identificação, assinatura, o domicílio do empregado e a sede da empresa. 2. O valor da hora de trabalho, que deverá ser igual ou maior ao valor horário do salário mínimo, ou ainda, equiparado ao valor horário dos demais funcionários da empresa que possuem a mesma função. 3. O local e o prazo para o pagamento. A CLT (Consolidação das Leis de trabalho) afirma que o empregador precisa convocar o empregado com três dias de antecedência e este terá um dia útil para responder o chamado, podendo aceitar ou recusar. Caso o trabalhador aceite e uma das partes descumpra o combinado, esta deverá pagar uma multa de 50% da remuneração relativa ao tipo de serviço. No término de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá: • Remuneração; • Férias proporcionais com acréscimo de um terço; • Décimo terceiro salário proporcional; • Repouso semanal remunerado; • Adicionais legais. (CLT, Art. 452-A, § 6º) O trabalho intermitente permite ao empregado uma dinâmica de horários diferente, logo, ele pode oferecer seus serviços para mais de um empregador, ou seja, se uma pessoa trabalha em uma empresa que exige seu comparecimento somente em alguns dias, em algumas horas, estará inativa no tempo restante, sendo possível que ela assume serviços em outros locais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 https://www.hardmob.com.br/threads/169987-como-inserir-o-simbolo-por-atalho-no-word FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA DURAÇÃO DO TRABALHO Horas extras art.58 CLT Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. O que exatamente são horas extras na CLT? A CLT, que contém a maioria dos direitos e obrigações de empregados e empregadores no Brasil, determina o conceito de horas extras como sendo é a hora suplementar, em número não excedente a 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho (CLT, artigo 59). Ou seja, é hora extra toda aquela que excede a jornada de trabalho previamente acordada. Ela pode ocorrer nas horas anteriores à jornada de trabalho, durante seus intervalos, ou depois de seu término. Em quais situações é preciso pagar horas extras? De acordo com a CLT, é preciso pagar horas extras a empregados quando eles excedem o período normal/contratual da jornada de trabalho. Por exemplo, se o empregado trabalha 6 horas por dia, entre 13h e 19h, e eventualmente tem que trabalhar alémdas 19h, por exemplo até 20h, essa uma hora extra será contabilizada para pagamento de forma especial (como veremos adiante). O empregado é obrigado a fazer horas extras? Não, o empregado pode não concordar em fazer horas extras e não é obrigado a aceita-las. Normalmente, a previsão sobre horas extras está no contrato de trabalho (por escrito, ou até mesmo oral), ou em convenções coletivas (de categoria, que normalmente são superiores aos 50% adicionais). Se não houver previsão em nenhum desses instrumentos, ou então se o empregado realmente não quiser, ele não precisa fazer horas extras. A exceção ocorre em situações de emergência na empresa, ou de manifesto prejuízo caso o empregado pare de trabalhar imediatamente após o fim da jornada (CLT, artigo 61). Ou seja, a obrigatoriedade ocorre em situações de exceção. Como a hora extra na CLT deve ser registrada? O funcionário deve manter um controle próprio das horas extras trabalhadas, para verificar se seu empregador as contabilizou corretamente. Somente empresas com mais de 10 empregados são obrigadas a registrar formalmente a frequência de seus funcionários (controle de ponto). Ainda assim, há empregadores que deixam de registrar essas horas extras por má-fé. Nesses casos, o empregado deve procurar provas de sua permanência além da jornada no trabalho, como por meio de testemunhas, horários de e-mails de trabalho etc. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA Como a hora extra é remunerada? A hora extra é remunerada em, pelo menos, 50% mais do que a hora de trabalho na jornada comum. Para fazer esse cálculo, o empregador deve dividir o salário integral do funcionário pelo número de horas trabalhadas durante o mês. Depois, é preciso multiplicar esse valor da hora de trabalho por 1,5 (100% + 50% = valor total da hora extra). É importante lembrar que esse mínimo vale para dias de semana apenas, já que horas extras aos domingos e feriados valem ao menos 100% mais (multiplicar a hora de trabalho por 2). As horas extras podem ser transformadas em horas de folga? Sim, mas com algumas ressalvas. Se houver um sistema de banco de horas na empresa, ela tem até 12 meses para compensar as horas extras por meio de horas de folga. Se não houver banco de horas instituído, ainda assim é possível compensar por meio de horas de folga, mas somente até a semana seguinte. Caso contrário, é necessário pagar o funcionário as horas extras no mês seguinte ao que elas ocorreram. Essas informações sobre as horas extras na CLT podem te ajudar muito a exigir seus direitos trabalhistas, bem como a manter sua empresa regularizada junto a seus empregados. Exceções Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) Intrajornada art. 71 CLT Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8966.htm#art1 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. § 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Inter jornada ou entre jornada - art. 66 CLT -Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. HORA INTINERE -ART. 58 § 2º § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Escala 12X36 Com a reforma trabalhista de novembro de 2017, a jornada 12x36 ganhou uma legislação específica, deixando assim os donos de empresa e gestores de RH ainda com muitos problemas. Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigoabrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) Horário noturno Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) Controle de jornada Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) § 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) § 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) § 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) OBS - Art. 62 NÃO ESTÃO SUJEITOS A CONTROLE http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA DA REMUNERAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO INTERRUPÇÃO TERMINO DO CONTRATO – VERBAS TRABALHISTA DIREITO COLETIVO PREVIDENCIA
Compartilhar