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TRONCO ENCEFÁLICO - resumo

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VIRGÍNIA DE CARLI 
ATM 2018/2 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao 
cerebelo. Nele, há neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que se agrupam em 
feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. Muitos dos núcleos do tronco encefálico 
recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 
nervos → 10 fazem conexão no tronco encefálico. 
Se divide em BULBO (situado caudalemente), PONTE (acima do bulbo) e MESENCEFÁLO 
(situado cranialmente). É responsável pelo controle das funções vitais do organismo. NADA É 
CONSCIENTE(só se tem consciência daquilo que chega no telencefálo) 
 
BULBO: tem a forma de um tronco de cone → a extremidade menor continua caudalmente com 
a medula. O limite entre medula e bulbo é um plano horizontal que passa imediatamente acima 
do filamento radicular mais cranial do 1º nervo cervical (o que corresponde ao nível do forame 
magno do osso occipital). O limite superior se faz com o sulco horizontal visível no contorno 
ventral do órgão → sulco bulbo-pontino, que corresponde à margem inferior da ponte. 
A superfície do bulbo é percorrida longitudinalmente por sulcos, que delimitam áreas 
anterior(ventral),lateral e posterior(dorsal) do bulbo. A fissura mediana anterior termina 
cranialmente numa depressão chamada Forame Cego. 
De cada lado da fissura → eminência alongada → PIRÂMIDE (relacionado à motricidade 
voluntária), formada por um feixe compacto de fibras nervosas DESCENDENTES(fibras 
piramidais), que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula → Trato 
Córtico-espinhal ou Trato Piramidal. Esse trato é relacionado à motricidade voluntária. Ele se 
origina no córtex, chega ao bulbo e se divide em dois: 85% das fibras cruzam na 
DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES, e passam a constituir o feixe cortiço-espinhal lateral, que 
segue pelo funículo lateral da medula. Os outros 15% seguem sem cruzar, mas cruzam a nível 
medular antes de sair pelo nervo espinhal. Na parte caudal do bulbo, as fibras desse trato 
cruzam o plano mediano em feixes interdigitados que obliteram a fissura mediana anterior → 
decussação das pirâmides. 
Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior → área lateral do bulbo, onde se observa a 
OLIVA(relacionada com a motricidade involuntária→feixes extra-piramidais)(eminência 
oval, formada por grande qtidade de subst. cinzenta).Possui os núcleos envolvidos na produção 
de secreções endógenas(secreção salivar, por exemplo). 
As vias proprioceptivas não cruzam e não fazem sinapse na medula; elas decusam no bulbo, no 
tubérculo grácil e cuneiforme. 
Existe uma descusação sensitiva → Lemnisco Medial. 
NERVO EMERGENCIA PAR 
HIPOGLOSSO Do sulco lateral anterior 
emergem os filamentos 
radiculares desse nervo 
NCXII 
GLOSSOFARINGEO Do sulco lateral posterior 
emergem os filamentos 
radiculares que se unem 
para formar esse nervo. 
NCIX 
VAGO Do sulco lateral posterior 
emergem os filamentos 
radiculares que se unem 
para formar esse nervo 
NCX 
ACESSÓRIO Do sulco lateral posterior 
emergem os filamentos que 
NCXI 
constituem a raiz cranial ou 
bulbar do nervo acessório. 
 
A metade caudal do bulbo(porção fechada do bulbo) é percorrida por um estreito canal → 
continuação direta do canal centra da medula. Esse canal se abre p/ formar o IV 
VENTRÍCULO, cujo assoalho é em parte constituído pela porção aberta do bulbo. 
O sulco mediano posterior (continuação da medula) termina a meia altura do bulbo, por causa 
do afastamento de seus lábios (se abrem cranialmente em um “V”) que contribuem p/ formação 
dos limites laterais do IV ventrículo. Entre esse sulco e o sulco lateral posterior está situada a 
Área Posterior do Bulbo que é continuação do funículo posterior da medula. Essa área tb é divida 
em fascículo grácil e cuneiforme(sendo separada pelo sulco intermédio posterior). Esses 
fascículos são constituídos por fibras ascendentes, que vem da medula e terminam em duas 
massas das subst. cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos 
respectivos fascículos, onde determinam o aparecimento de 2 eminências →TUBERCÚLO DO 
NUCLEO GRACIL (medialmente) e TUBERCÚLO DO NUCLEO 
CUNEIFORME(lateralmente). Esses tubérculos dos núcleos afastam-se lateralmente como 2 
ramos de um V , devido o aparecimento do IV ventrículo, e continuam gradualmente p/ ↑ com 
o Pedúnculo Cerebelar Inferior, o qual é formado por um grosso feixe de fibras que forma as 
bordas laterais da metade caudal do IV ventrículo, fletindo-se dorsalmente p/ penetrar no 
cerebelo. 
 
 
Lemnisco Medial: tato epicrítico, propriocepção consciente, sensibilidade vibratória. 
PONTE: Situada ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o 
dorso da sela túrcica do esfenoide. Sua base(situada ventralmente) apresenta estriação transversal 
→ numerosos feixes de fibras transversais que percorrem a base. Essas fibras convergem p/ 
formar um volumoso feixe → PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR (braço da ponte), que 
penetra no hemisfério cerebelar correspondente. O limite entre a ponte e o braço da ponte → 
emergência do NERVO TRIGÊMIO (NCV). Essa emergência se faz por 2 raízes: uma maior → 
RAIZ SENSITIVA(sensibilidade da face e couro cabeludo) e uma menor → RAIZ 
MOTORA(motricidade dos músculos da mimica). 
 O sulco basilar percorre longitudinalmente a superfície ventral da ponte, e aloja a artéria 
basilar. 
A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo sulco bulbo-pontino de onde emergem os 
nervos cranianos de cada lado, de medial p/ lateral → NCVI, NCVII, NCVIII. 
POLÍGONO ou TRÍGONO DO FACIAL ou COLÍCULO DO FACIAL: projeção das fibras 
do NCVII contornando posteriormente o núcleo do NCVI(abducente). 
NÚCLEOS COCLEARES: estimulo da orelha direita vai p/ núcleo direito; faz sinapse, o 2º 
neurônio decusa. CORPO TRAPEZOIDE: formado pela decusação das fibras 
cocleares(audição). 
Lemnisco Trigemial: fibras sensitivas do trigêmeo. 
Lemnisco Lateral: fibras sensitivas termoalgesicas. E termina no colículo inferior(mesencéfalo). 
 
NERVO EMERGENCIA PAR 
ABDUCENTE Emerge entre a ponte e a 
pirâmide do bulbo. 
NCVI 
FACIAL Emerge medialmente ao 
NCVIII, com o qual possui 
intimas relações. Entre ele 
e o NCVIII, emerge o 
Nervo Intermédio, que é a 
raiz sensitiva do NCVII. 
NCVII 
VESTIBULO-COCLEAR Emerge lateralmente, 
próximo de um lóbulo do 
NCVIII 
cerebelo chamado de 
flóculo. 
 Compressão dessas raízes → Síndrome do Ângulo Ponto-cerebelar. 
 
MESENCEFÁLO: interpõe-se entre a ponte e o cérebro. Se separa do cérebro por um plano que 
liga os corpos mamilares (presentes no diencéfalo) à comissura posterior. É atravessado por um 
estreito canal → aqueduto cerebral (une o III ao IV ventrículo). A parte do mesencéfalo situada 
dorsalmente ao aqueduto é o TECTO DO MESENCEFÁLO, formado pelos corpos 
quadrigêmeos, separados entre si pelo sulco crucifome. Anterior ao aqueduto temos 2 
pedúnculos cerebrais, que se dividem em uma PARTE DORSAL(predominantemente celular) 
→ TEGMENTO; e uma PARTE VENTRAL (formada por fibras longitudinais) → BASE DO 
PEDÚNCULO. 
O tegmento é separado da base por uma área escura → a substância negra, formada por 
neurônios que contem melanina. A subst. negra é rica em neurônios dopaminérgicos. Falta de 
dopamine → Parkinson. Suas fibras vão para diencéfalo e cerebelo. 
Correspondendo à subst. negra na superfície do mesencéfalo existe 2 sulcos longitudinais: um 
lateral → SULCO LATERAL DO MESENCEFÁLO; e outro medial → SULCO MEDIAL DO 
PEDÚNCULO CEREBRAL. Estes sulcos marcam, na superfície, o limite entre a base e o 
tegmento. 
Do sulco medial do pedúnculo cerebral emerge o Nervo ÓCULO-MOTOR (NCIII). O núcleo do 
óculo-motor é na substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo. 
TECTO DO MESENCEFÁLO: em vista dorsal →apresenta 4 eminências arredondadas → os 
COLÍCULOS SUPERIORES E INFERIORES, separados por 2 sulcos perpendiculares em forma 
de cruz. A LÂMINAQUADRIGÊMIA é formada pelos colículos. Na parte anterior do ramo 
longitudinal da cruz, aloja-se a o corpo pineal(mas pertence ao diencéfalo). 
Caudalmente, a cada colículo inferior emerge o Nervo TROCLEAR (NCIV). Esse nervo é o 
único que emerge dorsalmente, contorna o mesencéfalo pra surgir ventralmente entre a 
ponte e o mesencéfalo(tem que abrir o cerebelo para ver o IV par). Cada colículo se liga a uma 
pequena eminência do diencéfalo → o corpo geniculado, através de um feixe superficial de 
fibras nervosas que constitui o seu braço. Por exemplo, o colículo inferior se liga ao corpo 
geniculado medial pelo braço do colículo inferior. E o colículo superior se liga ao corpo 
geniculado lateral através do braço do colículo superior. O corpo geniculado lateral nem sempre 
é fácil de ser encontrado, uma boa maneira é procura-lo na extremidade do trato óptico. Entre os 
colículos superiores fica a glândula pienal ou epífise, que é uma estrutura do diencéfalo. 
PEDÚNCULOS CEREBRAIS: vistos ventralmente, aparecem como 2 grandes feixes de fibras 
que surgem na borda superior da ponte e divergem p/ penetrar profundamente no cérebro. 
Delimitam uma profunda depressão ▲ → a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por 2 
eminências pertencentes ao diencéfalo → os corpos mamilares. O fundo dessa fossa apresenta 
peq. orifícios p/ passagem de vasos e denomina-se subst. perfurada. NÚCLE RUBRO : é uma 
estrutura mesencefálica que pertence ao sistema extrapiramidal, sendo responsável pela 
facilitação do tônus flexor. Liga-se ao complexo olivar do bulbo e as funções do núcleo rubro 
são: motricidade somática, produz dopamina. É um grande núcleo motor. As fibras da 
decussação de wernecking terminam no núcleo rubro. As fibras que saem desse núcleo também 
cruzam, decussação tegmentar ventral (de Forel), originam o tracto rubro-espinhal, que vai até a 
medula (motricidade dos mebros).Ele faz o controle da tonicidade muscular. 
IV VENTRÍCULO: É cavidade do rombencéfalo, e tem formato de losango. Situado entre o 
bulbo e a ponte ventralmente; e o cerebelo, dorsalmente. Continua caudalmente com o canal 
central do bulbo e cranialmente com o aqueduto cerebral. A cavidade do IV ventrículo se 
prolonga de cada lado p/ formar os recessos laterais, situados na superfície dorsal do pedúnculo 
cerebelar inferior. Esses recessos se comunicam de cada lado com o espaço subaracnóideo 
por meio das aberturas laterais do IV ventrículo (forames de Luschka). Há tb uma abertura 
mediana do IV ventrículo(forame de Magendie), situado no meio da metade caudal do tecto de 
ventrículo. 
ASSOALHO DO IV VENTRÍCULO (= fossa romboide ou cavidade do rombencéfalo): É 
formado pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do bulbo. Limita-se ínfero-lateralmente 
pelos pedúnculos cerebelares inferiores e pelos tubérculos do núcleo grácil e do núcleo 
cuneiforme. Supero-lateralmente, limita-se pelos pedúnculos cerebelares superiores ou braços 
conjuntivos(compactos feixes de fibras nervosas que saindo de cada hemisfério cerebelar, 
fletem-se cranialmente e convergem p/ penetrar no mesencéfalo). O assoalho é percorrido em 
toda sua extensão pelo sulco mediano que se perde no aqueduto cerebral(cranialmente) e no 
canal central do bulbo(caudalmente). De cada lado do sulco mediano há uma eminência → 
eminência medial, limitada lateralmente pelo sulco limitante(separa os núcleos motores dos 
núcleos sensitivos → fig. resumo de SN). De cada lado, o sulco limitante se alarga p/ constituir 2 
depressões: a fóvea superior(situada na metade cranial da fossa romboide) e a fóvea 
inferior(situada na metade caudal da fossa romboide). Medialmente à fóvea superior, a 
eminência medial dilata-se p/ constituir de cada lado uma elevação arredondada → o 
COLÍCULO DO FACIAL, que é formado por fibras do nervo facial, que neste nível 
contornam o núcleo do nervo abducente. Na parte caudal da eminência medial, há de cada 
lado, uma peq. área triangular de vértice inferior chamada de TRÍGONO BULBAR → (de 
medial p/ lateral) o trígono ou acsa do nervo hipoglosso, correspondente ao núcleo motor do 
nervo hipoglosso. Lateralmente à esse trígono e caudalmente à fóvea inferior, existe uma outra 
área triangular de coloração acinzentada → trígono ou asa do nervo vago, que corresponde ao 
núcleo dorsal do vago. Lateralmente ao Sulco Limitante e estendendo-se de cada lado em 
direção aos recessos laterais, tem uma grande área triangular → área ou asa vestibular, 
correspondendo aos núcleos vestibulares do nervo vestíbulo-coclear. 
Frequentemente, existem finas cordas de fibras nervosas que constituem as estrias medulares do 
IV ventrículo. Estendendo-se da fóvea superior em direção ao aqueduto cerebral, lateralmente à 
eminência medial, encontra-se o locus ceruleus, área de coloração ligeiramente escura, 
relacionada com o mecanismo do sono. 
TECTO DO IV VENTRÍCULO: a metade cranial do tecto é constituída por uma fina lâmina de 
subt. branca → o véu medular superior, que se estende entre os 2 pedúnculos cerebelares 
superiores. 
Na constituição da metade caudal do tecto, tem-se: 
 Uma peq. parte de subst. branca do nódulo do cerebelo. 
 O véu medular inferior: formação bilateral, constituída de uma fina lâmina branca presa 
medialmente às bordas laterais do nódulo do cerebelo. 
 Tela corióide do IV ventrículo, que unem as duas formações anteriores às bordas da 
metade caudal do assoalho do IV ventrículo. 
A tela corioide emite projeções irregulares e muito vascularizadas que se invaginam na cavidade 
ventricular p/ formar o plexo corioide do IV ventrículo. 
 
 O NCI(olfatório) é o único com terminais em contato direto com o meio, e fica bem 
anterior. 
 O NCII(óptico), fica no quiasma óptico, logo acima da hipófise.

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