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INSUFICIÊNCIA CORONARIANA CRÔNICA - Desencadeada ao esforço - DCV são a principal causa de mortalidade - 50% e 64% dos homens e das mulheres eram previamente assintomáticos ao evento - DAC = placa aterosclerótica nas coronárias - ICO = placa > 70% das coronárias ou 50% em tronco de coronárias - sintomático aos esforços - Reduz oferta de O2: angina primária - Aumento do consumo de O2: angina secundária - CARACTERÍSTICAS - Principal elemento para ICO: caracterização da dor torácica - Localização, irradiação, duração, fator desencadeante e de alívio - Sinal de Levine: precórdio - Irradiação para MSE ou MSD - Duração curta - Fatores de alívio: repouso, nitrato - Fatores desencadeantes: esforço, refeição copiosa, frio - CLASSIFICAÇÃO CANADENSE - CCS I: sem limitação das ativ. habituais - CCS II: limitação moderada - CCS III: limitação importante - CCS IV: angina a qualquer atividade física ou no repouso - FORMAS DE APRESENTAÇÃO - Angina típica: tipo A- dor definitivamente anginosa - Angina atípica: tipos B ou C - dor provavelmente anginosa ou provavelmente não anginosa - Equivalente isquêmico: dispneia, síncope/pré-síncope, arritmias graves, descompensação de doença de base - Angina silenciosa: exame complementar com sinal de obstrução coronariana assintomática - Tipo D: dor definitivamente não anginosa (classificação clínica da angina - Kess?) - OUTRAS CAUSAS DE DOR ANGINOSA - Cardiomiopatia hipertrófica - Estenose aórtica: dor torácica, síncope e dispneia - Prolapso de valva mitral - Hipertensão pulmonar: artéria pulmonar possui mesma inervação que coronárias - Insuficiência cardíaca - INVESTIGAÇÃO - Dor precordial tipo A: acurácia de 90% para DAC - Classificação de Diamond/Forrester: pré-teste - < 10% é baixa probabilidade pré-teste de coronariopatia // > 90% é alta probabilidade // 10 a 90% é probabilidade intermediária - Indicação teste ergométrico para investigar DAC: se probabilidade de 10 a 90% (intermediária) - Análises clínicas: lipidograma, glicemia de jejum, HMG, Cr, marcadores de necrose miocárdica, função tireoidiana (até aqui tudo classe I), TTOG (IIa) - ECG: classe I para TODOS - RX de tórax: classe I se sintomas de IC ou doença pulmonar - Eco: classe I se sintomas de IC - Provas isquêmicas: teste ergométrico, cintilografia e eco com estresse - TESTE ERGOMÉTRICO - Paciente de probabilidade intermediária: baixa sensibilidade e especificidade - Protocolos de Bruce e Ellestad: mais usado - Resposta funcional: tolerância ao esforço ou capacidade funcional; presença de sinais e sintomas (DOR TORÁCICA, cansaço/fadiga/dispneia correlacionados ao ECG, tontura e vertigens, dor nos MMII) - Respostas hemodinâmicas: FC (indicativo do estresse; FCmáx 220 - idade; FCsubmáx 85% da FCmáx; se não alcançar nem FCsubmáx teste não fidedigno), PA (PAS com aumento gradual, PAD mantém ou queda discreta; limite PAS 220 mmHg) - Respostas eletrocardiográficas: derivações diferentes (Mason-Likar) - aumento amplitude onda P, PR encurta, ST encurta, ponto J (fim QRS) infradesnivelado com segmento ST ascendente - Supra de ST: teste positivo (coronária entupida) na ausência de onda Q de infarto prévio no ECG basal - Suspensão de alguns medicamentos: amiodarona (60 dias antes), BB (7 dias), BCC (4 dias), digoxina (7 dias), antiarrítmicos (5 dias), nitrato/metildopa/clonidina (1 dia) - Contraindicações: IAM < 48h, pericardite/endocardite/miocardite agudas, dissecção aguda de aorta, TEP recente, doença vascular periférica grave - OUTRAS PROVAS ISQUÊMICAS - Cintilografia perfusão miocárdica e ecocardiograma com estresse - Pacientes com angioplastia ou cirurgia prévia - Estresse farmacológicos para aqueles que não podem correr na esteira - CATETERISMO #Indicações I - Paciente que preciso conhecer circulação coronariana: angina CCS III ou IV APESAR DO TRATAMENTO CLÍNICO - Resultados em testes não invasivos de alto risco: sincope, arritmia, hipotensão no teste ergométrico; grande área em risco na cintilografia - Angina associada a sinais e sintomas de IC ou FEVE reduzida ao eco - Sobreviventes de PCR ou arritmias ventriculares complexas #Indicações IIa - Diagnóstico incerto após provas não invasivas - Suspeita de lesão em tronco ou vários vasos - Suspeita de vasoespasmo - Motivos ocupacionais - TC CORONÁRIA - Escore de Ca: não usa contraste - pacientes com risco intermediário (escore de Framingham) e pacientes com HFam de DAC precoce - SEM INDICAÇÃO PARA PACIENTES DE ALTO E BAIXO RISCO - AngioTC de coronárias: NÃO SUBSTITUI CAT - pacientes com coronária anômala, risco intermediário com exames não invasivos conflitantes, baixo risco (Framingham) com exames não invasivos + - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - AAS (classe I) ou clopidogrel (classe IIa - alérgicos) - BB (classe I - pacientes com angina) ou BCC não di-hidropiridínico (classe I se CI ao BB) - Estatinas (classe I): alvo LDL < 50 - de alto poder (atorvastatina, rosuvastatina, etc.) - Nitrato (classe I): uso prolongado ou nas crises - IECA/BRA: classe I se DM ou disfunção de VE, classe IIa para demais - Outras medicações: sintomáticos apesar de tratamento otimizado - trimetazidina, ivabradina, ranolazina - ANGIOPLASTIA - Angina limitante/arritmias a despeito do tratamento clínico em paciente uni ou multiarterial com ANATOMIA FAVORÁVEL - Lesão de tronco da coronária E em pacientes não elegíveis para CRM - Características desfavoráveis: placa > 20 mm, calcificação maciça, tortuosidade excessiva, angulação > 90°, oclusão crônica em ponta romba, impossibilidade de proteção de ramo lateral significativo - Stent farmacológico: PACIENTE DIABÉTICO (I); estenose do óstio (IIa); estenose em bifurcação de coronária (I); estenose do enxerto de safena de CRM prévia (IIb); reestenose de stent não farmacológico (I) - Reestenose stent farmacológico: IIa cateter balão; IIb 2º stent farmacológico - CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO - Tronco de coronária E - Lesão triarterial com FEVE < 50% - Lesão biarterial (1 de DA proximal) com FEVE < 50%
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