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INFECÇÕES CONGÊNITAS E PERINATAIS - PEDIATRIA

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INFECÇÕES CONGÊNITAS E PERINATAIS 
Lucas Presotti Borges 
• Os agentes que caracterizam essas infecções podem ser vírus, bactérias, fungos, protozoários, são diversos agentes, e a gente usa essa sigla de TORCH OU TORCHSjustamente para 
tentar englobar todas essas patologias. 
• Colher o TORCH significa colher a sorologia para investigar uma infecção congênita na criança. 
T-oxoplasmose-O-utras-R-ubéola-C-itomegalovírus-H-erpes-S-ífilis 
• Outros: significa Zika, por exemplo parvovirose, HIV/AIDS, varicela zoster, hepatites B e C 
• Então as infecções congênitas são aquelas adquiridas intraútero, e a forma de transmissão mais freqüente são a transplacentária, passa através do sg. da mãe para a criança 
• Algumas doenças aqui que vamos ver, elas não tem muita distinção se foi adquirida congênita ou logo depois de nascer, mas algumas, como o Citomegalovírus (CMV), tem uma 
importância vital em saber se foi adquirida de forma congênita ou logo depois do nascimento. O CMV congênito é gravíssimo e ele adquirido perinatal, geralmente ele é destituído 
de importância. 
• As infecções perinatais são aquelas adquiridas desde o momento do parto até 3 semanas 
• A transmissão pode ser pela própria mãe através do canal do parto, pelo trato respiratório, aleitamento materno (HIV a principal forma de transmissão é o aleitamento). O CMV 
também pode transmitir pelo aleitamento materno, mas não é a transmissão que me preocupa, porque o CMV adquirido ele não é grave. 
• A triagem usa na terminologia TORCHS, porque muitas vezes os achados clínicos das patologias se sobrepõem, ou seja, muitas apresentam as mesmas manifestações e fica difícil 
estabeler diagnóstico, individualizar a doença pela clinica 
• IgG passa pela plancenta e IgM não passa. (a presença do IgG nos exames pode significar que ela passou os Ac para o bebê,não necessariamente a presença da doença) 
• IgA e IgE também não atravessam a placenta e também são difíceis para fazer sorologia, então usa-se mais o IgG e IgM. 
 DOENÇA MANIF. CLÍNICAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO 
 - Doenca exantemática que diminuiu 
com a vacina 
- Se torna problema quando é 
transmitida intra-uterino 
- Defeitos congênitos que preocupam: 
CATARATA e ALT. CARDÍACA (dupla 
bem característica). 
- Vírus da Rubeola só destrói tecido 
ainda em formação 
- Problemas diminuem a partir da 16ª 
semana. Após a 20ª semana os def. 
cong. Diminui 
- Transmissao tb pela urina do bb se 
infectado até 1 ano pós infecção. 
- Catarata uni ou bilateral + alteração 
cardíaca (miocardite, CIA, CIV,estenose 
da art. Pulmonar... ) 
- Essa dupla é muito característica de 
rubéola congênita. 
- SNC: perda auditiva central, 
meningoencefalite... pode ter sequelas 
neurológicas graves. 
- Restricao do cresc. Intrauterino 
-Outros: pneumonia, hepatite, 
anemia... 
Sequela: retardo. mental/motor 
- IgM e IgG 
- Pode ser feito isolamento do 
vírus em cultura do RN. 
-Diag. no Pré natal: 
isolamento do vírus no liquido 
amniótico. 
-Id de IgM no sangue do 
cordão umbilical 
 
-Não existe terapia 
antiviral especifica. 
-TTO de apoio 
(catarata ou 
problema cardíaco > 
cirurg) 
 
- Reservado se progredir sint. 
Neurológicos durante lactancia. 
-Observar desenvolv. Da criança. 
-Grávidas não devem ser 
vacinadas 
-Mulheres evitar engravidar até 
3 meses após vacinação. 
 
RU
BÉ
O
LA
 
 DOENÇA MANIF. CLÍNICAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO 
 - Doenca sentinela (toda 
vez que aumenta na 
população significa falha 
de controle) 
- Associado ao HIV, pode 
aumentar disseminação. 
- Agente: treponema 
pallidum 
- Transmissão: 
transplacentária (pode 
ocorrer em qqr fase da 
gestação, mais comum 
no final, placenta menos 
seletiva 
- Não é contra indicação 
de amamentar 
- Há Sífilis 1ª, 2ª e 3ª 
 
 
- PRECOCE: aparecem até 2 anos 
- TARDIA: pode aparecer de 2a até 
20ª 
- PRECOCE: Hepatomegalia com ou 
sem esplenomegalia e icterícia , 
Lesões cutâneas, alterações osseas, 
Sofrimento respiratório com ou 
sem pneumonia (não é mt comum, 
mas quando ocorre = gravidade), 
Rinite sero-sanguinolenta, anemia, 
sd nefrótica, Edema, convulsão e 
meningite 
 
- TARDIA: cca testuda, nariz em 
sela, tíbia em sabres, anormalidade 
dentaria, cegueira, opacificacaoda 
córnea. 
- Os mais usados são: 
Os teste sorológicos: temos os não treponemicos 
que é VDRL e os Treponêmicos: FTA-ABS, TPHA e 
Elisa. 
VDRL: inespecífico! Detecta Ac cardiolipínicos. Mas 
são poucas as doenças que dá +. Muito usado. 
- Na ausência de testes treponêmicos 
confirmatórios, considera-se para diagnóstico de 
sífilis as gestantes com VDRL positivo 
independente da titulação desde que não tenham 
recebido tratamento adequado 
 
- RN com suspeita de sífilis: pede VDRL de sg 
periférico, Raio X de ossos longos (periostite), LCR 
(pede sempre! Se alterado, espera encontrar 
pleocitose, >25 cél/mm3), Hemograma. Outros 
exames: de acordo com a clínica. NO LCR pede 
VDRL tb. Se positivo confirma Sifilis e Neurossif. 
MÃE TTO INADEQUADO: 
 
-LCR normal: 
cristalina/procraina 
-LCR alter.: cristalina 
-Exames normais: benzatina 
e acompanhamento. 
 
P. cristalina Tta em casos 
graves e/ou acometimento 
do SNC. 
P. Procraína tta infecções 
intermediarias (pneumonias) 
e P. Benzatina tta inf. Banais 
(febre reumática) 
Acompanhamento: 
- Mesmo nas crianças 
tratadas 
- Avaliação clínica 
mensal 
- VDRL 2-3 meses até 2 
testes negativos 
- FTA-Abs 12-18 meses 
-LCR cada 6 meses até 
normalização 
-Avaliação neurol., 
audit. fundoscopia a 
cada 6 meses até 2 
anos ou mais 
 
 
TRATAMENTO MATERNO INADEQUADO 
• Qualquer regime não penicilínico 
• Nº doses insuficiente 
• Tratamento realizado no mês anterior ao parto 
• Títulos reagínicos não decresceram 
• Evidências de reinfecção (elevação de 4x título de VDRL) 
INTERPRETAÇÃO 
RESULTADO 
FTA Abs + FTA Abs - 
VDRL + Sífilis recente/ em atividade Falso Positivo 
VDRL - Doenca latente/ Sífilis antiga Não tem sífilis 
SÍ
FI
LI
S 
CO
N
G
ÊN
IT
A 
 DOENÇA DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO NO 
PARTO 
PREVENÇÃO NO RN ACOMPANHAMENTO DO 
RN 
 - Etiologia: Hepadnaviridade 
- Virus tem tropismo pelo fígado, 
mas não é hepatotóxico. 
- 10 a 25% tem complicações a 
longo prazo. 
- 70-90% dos infectados no período 
neonatal cursam com alterações (é 
um problema) 
-Transmissao: via hemtaogenica, 
sexual ou transplacentária. 95% da 
transm. Vertical ocorre durante 
parto. 
PRINCIPAIS MARC. SOROLÓGICOS 
- HBsAg- Ag de superfície – 1º a 
aparecer 
- HBeAg- Ag solúvel que guarda 
relação com replicação viral 
- IgM anti HBc se eleva logo após a 
infecção e permanece vários meses 
- Anti HBsAg – único presente nos 
vacinados 
- Infecção resolvida: anti HBsAg e anti-
HBcAg positivos 
 
- Não há indicação de 
cesárea 
- Evitar amniocentese 
- Manobras de reanimação e 
aspiração gástrica gentis 
- Remoção secreções com 
banho 
- Injeções IM ou EV após 
banho 
- Não há contraindicação de 
aleitamento materno 
- Prevenção transmissão 
vertical: altamente eficaz 
- Uso combinado de 
imunoglobulina humana 
hiperimune contra VHB 
(IGHB) até no máximo 48 hs e 
da vacina (preferencialmente 
nas 1as. 12 horas) – proteção 
85-95% 
- Vacina isolada – 70-85% 
 
- Entre 9-15 meses: avaliar HBsAg e 
anti-HBs 
- Anti-HBs positivo – imune 
- HBsAg positivo- avaliação 
especializada 
- Ambos negativos- revacinação 
completa 
 
 DOENÇA DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO NO RN ACOMPANHAMENTO DO RN 
 - Taxa transmissão vertical sem 
intervenção: 20% 
-Com intervenções apropriadas: 0-2% 
 
- Transmissão: 
Durante o parto: 65% 
Intra-útero e aleitamento materno: 
35% 
Aleitamento materno: risco adicional 
de 7-22% 
É recomendada a realização de teste 
HIV em toda primeira consulta de pré-
natal e sempre no momento do parto 
 
- NÃO PODE AMAMENTACAO 
CRUZADA 
- Banco de leite pode, pq é 
pasteurizado 
Faz dois exames: 
HIV e VDRL 
- Carga viral 
- Mãe HIV + = AZT p/ todos 
- Mae ñ fez quimioprof. = AZT + NEVIRAPINA 
- Mãe fez quimiopr. e carga viral < 1000 = AZT 
- Mae fez quimiop. e carga é >1000= AZT + 
NEVIRAPINA 
AZT usa por 2 meses 
NEVIRAPINA são 3 doses (toma uma dose, 48h 
depois outra dose e 96h depois outra dose) 
 
AVISAR MÃE QUE NÃO PODE AMAMENTAR 
Depois de 6 semanas profilaxia para Pneumocystis 
jiroveci fazer uso de SMT+TMP (Até mais ou menos 
1ano 1,6 ano) 
- deve ser acompanhado trimestralmente 
- Lavar o RN com água e sabão 
- Quando necessário aspirar VAS, proceder de forma delicada, 
evitando traumas 
- Iniciar AZT solução oral, preferencialmente na sala de parto 
- Se mãe não usou ARV na gestação ou não tem carga viral 
menor que 1.000 cópias/ml documentada no último trimestre 
da gestação, iniciar Nevirapina o mais precoce possível –
preferencialmente nas primeiras 48 horas de vida. 
- Hemograma completo após 6-12 semanas (risco de anemia 
pelo AZT) 
- Alimentação com fórmula infantil 
- Investigação de infecções concomitantes(TORCHS) 
Criança infectada, mas ñ imunodeprimida FAZER VACINA. 
HE
PA
TI
TE
 B
 
HI
V 
 DOENÇA MANIF. CLÍNICAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 - É uma das infecções neonatais muito graves. 
- Tem 2 cepas de vírus: Tipo 1 e Tipo 2 
- HSV-1 infecta pele e mucosa acima da 
Cintura 
- HSV-2 infecta órgãos genitais e RN. É fator 
de risco para infecção pelo HIV. Faz parte de 
75-80% das infecções durante o parto 
- 3 tipos de infecção: 
- Infecção primária: primeiro contato do vírus 
com hospedeiro HSV negativo 
- Primeira infecção não primária: infecção em 
indivíduo com imunidade para o outro tipo de 
vírus 
- Recorrentes: reativação de vírus latente 
 INDICAÇÃO DE CESÁREA 
- 10% após parto ou contato/ 5% adquirido 
intrautero 
- Geralmente no 1º mês de vida. 3 formas de apresentação: 
 
- Doença localizada em pele, olhos e/ou boca 
- Encefalite com ou sem acometimento 
- mucocutâneo 
- Doença disseminada 
Pele: vesículas de 1-2 mm de base eritematosa em tronco e 
extremidades 
Olhos: ceratoconjuntivite que pode progredir para 
coriorretinite, catarata e descolamento de retina. Microftalmia 
e catarata ao nascimento indicam aquisição intra-útero 
Boca: comprometimento de orofaringe e língua 
Encefalite: Convulsões focais ou generalizadas, Febre, Letargia, 
Irritabilidade, Tremores, Dificuldade de sucção e Instabilidade 
térmica. 
- Doenca disseminada: começa de uma forma e evolui para dç 
disseminada. Na maioria evolui com quadro séptico grave 
 - Quadro clínico compatível 
- Isolamento do vírus 
- Desenvolvimento de AC 
específicos (ocorrem após 
melhor período para 
tratamento) 
- Reação em cadeia de 
polimerase 
 
- Aciclovir EV – 
60mg/kg/24 hs por 14-21 
dias 
 + 
Tratamento de suporte 
 
 DOENÇA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO 
 Etiologia: família Herpesviridae 
- Infecções inaparentes ou com sintomas 
leves a fatais (imunocomprometidos) 
- 2 tipos de infecção: 
 Primária: hospedeiro soro-negativo susceptível 
 Recorrente: reativação de infecção latente ou 
reinfecção em hospedeiro imune soro positivo 
- Ocorre em todas as populações. 
- Prevalência aumenta com idade. 
- Vírus pode ficar latente 
- Transmissão: por contato interpessoal ou 
objetos contaminados 
- Fontes de transmissão: saliva, leite materno, 
secreções cervicais e vaginais, urina, sêmen, 
fezes e sangue 
Homem: único reservatório 
- Importante determinar a 
extensão da doença 
LCR 
US e TC crânio – mesmo em 
crianças assintomáticas 
Exame oftalmológico 
(fundoscopia) e auditivo 
(avaliação rigorosa) ao 
diagnóstico e periodicamente 
 
- Gestante: soroconversão de 
IgG negativo para positivo RN: 
Isolamento de vírus e 
detecção de DNA pela reação 
de cadeia de polimerase (PCR) 
na urina ou saliva nas 
primeiras 3 semanas ➔ 
infecção congênita 
Métodos sorológicos 
Ac IgG – podem ter sido 
adquiridos da mãe 
IgG negativo – exclui a doença 
IgM positivo ou elevação de 
títulos de IgG podem ser 
devido a infecção perinatal 
- Droga: GANCICLOVIR 
- Indicação: RN com 
infecção confirmada, 
sintomáticos e com 
evidências de envolvimento 
do SNC, alteração audit. 
e/ou coriorretinite. 
Ganciclovir: 
Tempo de tratamento: 6 
semanas. Pode provocar 
neutropenia, 
trombocitopenia e 
alteração de enzimas 
hepáticas. 
- 30% sintomáticas ao 
nascimento ➔ óbito 
neonatal. 95% dos 
sobreviventes:microcefalia, 
retardo do desenvolv. 
neuromotor, coriorretinite e 
calcificações cerebrais 
Assintomáticas: 10-15% 
alterações tardias: surdez e 
graus variáveis de lesões 
neurológicas 
HE
RP
ES
 
CI
TO
M
EG
AL
O
VI
RU
S 
 
 TIPOS DE INFECCAO NO RN INFECCAO CONGENITA INFECCAO PERINATAL 
 - Congênita ou intrauterina 
- Perinatal: 
- Intraparto: exposição à secreção 
cervical no parto 
- Pós neonatal precoce: contato com 
leite materno ou transfusão de sangue 
de soropositivos para o CMV 
- A diferenciação entre congênita e 
perinatal é 
importante para definição de 
seguimento e para prognóstico 
- É a infecção congênita mais comum: 0,2% a 2,6% de todos nascidos vivos 
- Transmissão: 
Infecção materna primária: 40% 
Infecção materna recorrente: (<1%) 
Manifestações clínicas graves: infecção primária 
Lactentes contaminados excretam vírus em urina e saliva por anos 
5% infecção grave, 5% tem envolvimento leve e 90% tem infecção subclínica (crônica) 
RCIU, prematuridade, hepatoesplenomegalia, icterícia, trombocitopenia, microcefalia, 
calcificações intracranianas 
Outros: coriorretinite, perda auditiva neurossensorial e aumento das proteínas no LCR 
- Exposição ao CMV no trato genital materno 
ou leite materno 
- Assintomático na grande maioria dos RN a 
Termo 
- Lactentes prematuros (< 32 semanas ou 
peso <1500g) podem apresentar síndrome 
sepse-like, colestase, plaquetopenia, 
neutropenia e pneumonite 
- Transmissão perinatal: 10-60% até 6 meses 
 
 DOENÇA MANIF. CLÍNICAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROGNÓSTICO 
 - Agente: Toxoplasma gondii 
- Protozoário intracelular obrigatório 
- Multiplica-se em mamíferos não felinos e pássaros ➔ 
cistos teciduais 
- Gato e outros felinos: hospedeiros 
definitivos eliminam oocistos nas fezes(viáveis até 1 
ano) 
- Manifestações em geral leves ou inaparentes. 
Excepcionalmente grave em imunocomprometidos e 
infecção congênita 
- Transmissão pode ocorrer: 
Ingestão de carne crua ou mal cozida (porco e carneiro) 
- Ingestão de oocistos do solo, areia, latas de lixo e 
outros locais com gatos contaminados 
- Transplacentária 
- Não há vacina. Evitar contágio através do 
conhecimento de formas de transmissão 
 
- 85% podem ser assintomáticos ao 
nascimento 
- Predileção por envolvimento do olho e 
SNC 
- Tríade clássica: microcefalia, retardo 
mental e calcificações intracranianas 
(não é comum) 
- Sistêmicos: prematuridade, RCIU, 
linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, 
pneumonite 
- Neurológico: desde encefalopatia 
aguda até síndromes neurológicas sutis. 
Convulsões, microcefalia, hidrocefalia. 
Atraso no desenvolvimento e redução da 
função cognitiva. 
- Calcif. Intracraniana, alterações nos 
olhos (coriorretinite, microftalmia...) 
80-90% das infecções agudas 
adquiridas são assintomáticas ➔ 
triagem sorológica 
- Mulheres com testes positivos 
no início da gestação – protegidas 
da infecção aguda gestacional 
- Testes sorológicos no RN: 
IgG – passagem transplacentária 
IgM positivo - infecção congênita. 
Todos casos suspeitos devem ser 
realizados: exame oftalmológico, 
neurológico e TC crâneo. 
- Início precoce e 
mantido até 1 ano: 
melhora o prognóstico e 
minimiza repercussões 
neurolog., auditivas e 
visuais 
- Tratamento com 
Sulfadiazina + 
Pirimetamina + ácido 
folínico e Prednisona 
(envolvimento 
inflamatório do SNC – 
proteína > 1000mg/dl – 
e coriorretinite). 
*assim que diminuir a 
proteína, tirar 
corticoide. 
- Tratamento não 
erradica parasito 
encistado 
- Introdução precoce 
cura coriorretinite 
ativa, meningite, 
hepatite, 
esplenomegalia e 
trombocitopenia 
- Crianças com 
toxoplasmose 
comprovada devem 
ter avaliação 
oftalmológica 
semestral até a idade 
escolar e anualmente 
depois disto. 
 
CI
TO
M
EG
AL
O
VI
RU
S 
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PL
ASM
O
SE
 
 DOENÇA MANIF. CLÍNICAS DIAGNÓSTICO MANEJO 
MICROCEFALIA 
MANEJO MAL 
FORM. CONG. 
 - RNA vírus, gênero flavivírus, família Flaviridae 
- Transmissao: 
Através da picada de mosquito do gênero Aedes - 
aegypti, albopictus e africanus 
Menos frequentemente: via sexual, perinatal 
(intraparto de uma mãe para a criança em período 
de viremia, hemotransfusão e transmissão 
ocupacional) 
- Período de incubação: 3-12 dias 
- Febre baixa, ou sem febre, exantema 
máculopapular, artralgia, mialgia, 
cefaleia, hiperemia conjuntival 
- Possível correlação entre aumento 
dos casos de infecção e aumento da 
síndrome de Guillain-Barré 
- 
- US transfontanela 
- Tomografia computadorizada 
sem contraste no caso de 
impossibilidade de realização de 
ultrassonografia transfontanela 
- RN < 37 semanas: 
perímetro cefálico < -2 
desvios-padrão 
- RN > 37 semanas: 
perímetro cefálico 
menor ou igual a 31,5 
centímetros para 
meninas e 31,9 
centímetros para 
meninos, equivalente 
a menor que -2 
desvios-padrão para a 
idade do neonato e 
sexo, segundo a tabela 
da OMS 
Medida após 24 horas 
de vida até 6 dias e 23 
horas. 
 
 
 
ZI
KA

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