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Capabilidade de Processo
Com o objetivo de manter a qualidade dos produtos, as organizações precisam inspecioná-los e testar todas as suas operações. Tanto máquinas como as pessoas podem deteriorar e apresentar defeitos. À medida que uma máquina vai se desgastando, a capabilidade de seu processo pode degradar a ponto de não suportar a tolerância especificada.
Um processo é denominado capaz quando, além de estar sobre controle, atende às especificações do cliente. Existem também processos sob controle, mas que são incapazes. Por exemplo, se a embaladora de arroz produzisse sacos com pesos entre 4,90kg e 4,95kg e toda sua produção estivesse contida dentro dos limites, o processo estaria sob controle. Contudo, se a sacaria especificasse que o peso mínimo deveria ser 5,00kg, sendo essa a expectativa do cliente, o processo seria considerado incapaz, pois não atenderia à especificação do cliente.
Também não se deve considerar o processo como capaz se tiverem que ser verificadas todas as peças produzidas para que seja fornecido ao cliente o que ele deseja. Assim, capacidade ou capabilidade exige que o processo esteja sobre controle. Define-se como índice de capacidade Cp a relação:
 
 
Essa fórmula está relacionada com a variabilidade do processo no qual é a oscilação da média ou ponto ideal do processo e representa um aspecto fundamental para o controle da qualidade.
Está relacionada principalmente a não uniformidade das matérias-primas, da habilidade e diferenças pessoais dos colaboradores, dos equipamentos, e muitas vezes, das condições contextuais inerentes ao processo. A determinação dos limites em valores aceitáveis em um processo é primordial para seu controle.
 
TIPOS DE LIMITES ACEITÁVEIS NO PROCESSO
· Limite de Especificação (LE), que é definido pelo mercado ou órgão regulador. São classificados como:
 	– LIE: Limite Inferior de Especificação
 	– LSE: Limite Superior de Especificação
 
· Limite de Controle (LC), que é definido pela empresa e deve ser mais rígido do que os limites de especificação. Tem como objetivo estabelecer controles internos com menor tolerância. São classificados como:
 	– LIC: Limite Inferior de Controle
 	– LSC: Limite Superior de Controle
 
TIPOS DE CAUSAS DE VARIABILIDADE NO PROCESSO
A variabilidade do processo está relacionada a dois tipos de causas: as comuns e as especiais.
· As causas comuns estão associadas ao desenho, à estrutura e aos responsáveis pelo processo. Para eliminá-las ou minimizá-las é necessário rever o projeto do processo.
· As causas especiais são imprevisíveis e esporádicas, causando grandes variações no processo. São difíceis de ser previstas, pois estão associadas a aspectos não controláveis do processo.
A diminuição da variabilidade no processo é uma tarefa que precisa da contribuição de todos os envolvidos. Os gerentes talvez sejam os únicos que possam atuar nas oportunidades de melhoria, mas para isso, precisam de dados e uma equipe capacitada, comprometida e com consciência da importância da melhoria do processo.
Para capacitar o processo, é necessário que Cp seja maior que 1, pois caso contrário, o processo será incapaz. Além de calcular o Cp deve-se detalhar os limites de especificação do cliente dentro do gráfico de controle, para que se tenha uma melhor visualização da questão.
Exemplo: Um fabricante de parafusos de aço inox estruturou o controle estatístico de processo na empresa e controla o diâmetro dos parafusos pelo gráfico da média que apresenta LSC = 10,25mm, LM = 10,00mm e LIC = 9,75mm. Um cliente deseja parafusos daquele material e está disposto a aceitar parafusos com diâmetro 9,00 ± 1,50. Determinar o índice de capacidade do processo.
Solução: Pela especificação do cliente verificamos que o diâmetro máximo aceitável é 9,00 + 1,50 = 10,50mm, e o menor diâmetro que o cliente está disposto a aceitar é 9,00 ? 1,50 = 7,50mm. Assim temos:
Cp = (10,50 ? 7,50) / (10,25 ? 9,75) = 6
Portanto, o processo é capaz.
As organizações devem investir constantemente em seus processos e nos recursos os movem, pois seu desempenho vai refletir na qualidade de seus produtos.
 
REFERÊNCIAS
MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2006.
MEREDITH, Jack R. SHAFER, Scott M. Administração da produção para MBAs. Porto Alegre: Bookman, 2002.
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Ações para a qualidade: GEIQ, gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

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