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Dione Arruda dos Santos Produção Didático-Pedagógica

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Prévia do material em texto

GOVERNO DO PARANÁ 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
 
 
 
 
Dione Arruda dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção Didático-Pedagógica 
 
Inserção da Temática “Verminoses” no Ensino Fundamental a 
partir da Teoria da Aprendizagem Significativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA - 2011 
 
 
DIONE ARRUDA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção Didático-Pedagógica 
 
Inserção da Temática “Verminoses” no Ensino Fundamental a partir 
da Teoria da Aprendizagem Significativa 
 
 
 
 
 
 
Produção Didático-Pedagógica apresentada ao 
Programa de Desenvolvimento Educacional. 
ORIENTADORA: Prof.ª Dr.ª Tânia Aparecida da Silva 
Klein. 
IES: Universidade Estadual de Londrina – UEL 
ÁREA CURRICULAR: Ciências. 
 
 
 
LONDRINA - 2011 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Esta Unidade Didática consiste em um instrumento para implementação 
de atividades sobre o tema de verminoses, com alunos da 6ª. Série, 
provenientes da zona rural e periferia urbana, regiões quase não servidas de 
saneamento básico, e instalações sanitárias. 
As atividades pedagógicas, a serem desenvolvidas para o implemento 
dessa Unidade Didática, serão concebidas de acordo com os pressupostos da 
Teoria da Aprendizagem Significativa (Ausubel, 1968), que sustenta a 
importância de se conhecer as ideias prévias dos estudantes no processo da 
aprendizagem e trabalhar de forma a articular tais ideias com os novos 
conhecimentos apresentados. 
A escolha do tema “verminoses” se deu em virtude da grande ocorrência 
com que os educandos apresentam, para abonar os dias faltados em aulas, 
atestados médicos com diagnóstico de verminose. 
As verminoses são doenças parasitárias e, portanto, caracterizam-se por 
uma infestação onde o agente invasor, o verme, vive à custa de um hospedeiro, 
no caso, o corpo humano. As parasitoses causam infecções intestinais 
ocasionadas por uma variedade de agentes. Esse tipo de enfermidade é muito 
comum em crianças, geralmente residente em localidades com pouco acesso a 
saneamento básico. 
Dessa forma, infere-se que o conhecimento das concepções dos alunos 
sobre verminoses e aspectos relativos à saúde humana, é necessário para o 
planejamento das atividades de aprendizagem, as quais devem levar os alunos 
à reflexão e discussão sobre os conteúdos abordados, para desenvolverem 
atitudes e procedimentos favoráveis para a manutenção da saúde. Neste 
sentido, Ausubel (1980) coloca que a Teoria da Aprendizagem Significativa 
acontecerá quando a informação ancorar-se em conceitos já existentes na 
estrutura cognitiva do aluno, diferenciando-se da aprendizagem mecânica. Na 
aprendizagem mecânica as novas informações não interagem com conceitos da 
estrutura cognitiva do aluno. Assim, as novas informações devem relacionar-se 
de forma substantiva e não arbitrária ao que o aluno já sabe. 
Os objetivos desta Unidade Didática incluem a elaboração de atividades 
que estimulem mudanças de atitudes em relação às parasitoses, por parte dos 
educandos, bem como, o envolvimento da comunidade e dos pais com 
informativos e questionários, a fim de traçar uma possível relação entre hábitos, 
costumes e alimentações com acometimentos de parasitose. 
Os objetivos específicos desta unidade didática são: - criar situações 
onde os educandos possam expressar seus conhecimentos prévios sobre o 
tema; - interpretar os dados coletados, junto aos educandos, transformando-os 
em informações releventes para a Aprendizagem Significativa dos conteúdos 
que envolvem o tema verminose; - implementar atividades, com base na Teoria 
da Aprendizagem Significativa, que visem a conscientização e prevenção de 
verminoses. 
 
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Esta unidade didática foi elaborada com o objetivo de trabalhar o tema 
verminoses, por meio de atividades didáticas baseadas na Teoria da 
Aprendizagem Significativa. Cada atividade possui: o enunciado, o objetivo a ser 
atingido, o encaminhamento metodológico que poderá ser realizado e sugestão 
de avaliação. 
 
 
A metodologia será dividida em duas partes: 
 
I. Esclarecendo o que se sabe sobre verminoses 
 
II. Confecção de livro sobre fitoterapia e verminose 
 
PARTE I - ESCLARECENDO O QUE SE SABE SOBRE VERMINOSES 
 
ATIVIDADE 1 – IDENTIFICAÇÃO E DISCUSSÃO DOS CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS DOS ALUNOS SOBRE VERMINOSES 
 
Os alunos discutirão o que sabem sobre verminoses, sem a mediação da 
professora e organizarão um mapa conceitual com os conhecimentos prévios 
que possuem sobre verminoses, colocando-os na parede da sala, sob a forma 
de cartazes. 
Após, desenvolverem todas as atividades propostas na unidade didática, 
os alunos farão outro mapa conceitual sobre as verminoses para compararem o 
conhecimento prévio que apresentavam no primeiro mapa conceitual, com o 
conhecimento adquirido neste último mapa conceitual. 
 
OBJETIVOS 
 
 Identificar e Interpretar os dados coletados, a partir do questionário 
proposto (anexo 1) junto aos educandos, transformando-os em informações 
releventes para a Aprendizagem Significativa dos conteúdos que envolvem o 
tema verminose; 
 discutir e organizar os dados em gráficos junto com os alunos e 
verificar quais foram às formas de maior incidência que levaram a contraírem as 
verminoses. 
 
ATIVIDADE 2 – PESQUISA SOBRE CADA VERMINOSE 
 
Solicitar aos alunos que se organizem em quatro grupos e elegerem entre 
eles um representante do grupo e sortear entre os representantes dos grupos, 
os quatro grupos distintos de verminoses que serão estudados: 
Esquistossomose (Barriga d’água), Ancilostomose (Amarelão), Ascaridíase 
(Lombriga) e a Teníase (Solitária) para pesquisarem no laboratório de 
informática da escola sobre a verminose que sortearam. 
Para que haja interação entre os estudos dos grupos e o tema 
verminose, sorteada e pesquisada pelos grupos entre todos os alunos da sala, 
cada grupo deverá apresentar em forma de seminário sua pesquisa utilizando 
para isso critérios semelhantes aos demais grupos (diagnóstico, tratamento e 
prevenção). Que serão estimulados para utilizarem recursos como: tv pendrive, 
fotografias, cartazes, entrevistas com médicos ou com pessoas infectadas com 
a verminose pesquisada também poderão procurar saber quanto custa para 
fazer um exame de fezes particular e como deverão proceder para fazer pelo 
hospital municipal. 
 
OBJETIVOS: 
 Despertar o interesse ampliando os conhecimentos dos alunos, visando à 
conscientização e prevenção de verminoses. 
 
ATIVIDADE 3 - DISCUSSÃO DE VIDEOS 
 
Após o estudo dos textos diversificados serão apresentados, aos alunos, 
alguns vídeos sobre verminoses. 
 Cirurgia para retirada de vermes do intestino MrRoadrunner1975, 
http://www.youtube.com/watch?v=RR3aO6B9Tp8; 
 Lombrices Intestinales guach, 
http://www.youtube.com/watch?v=d-6MyRnoUUQ; 
 Solitaria o Tenia, yperegrino, 
http://www.youtube.com/watch?v=LhufdMa5zso; 
 Esquiatossomose, 23brunacalix, 
http://www.youtube.com/watch?v=nrkRtnEf9IE. 
 
________________________________________________________________ 
ATIVIDADE 4 – Discussão do Filme o Jeca Tatu 
________________________________________________________________ 
 
A aula será iniciada com a exibição do filme, O Jeca Tatú, cuja ideia 
âncora é a prevenção das verminoses. 
http://www.youtube.com/watch?v=RR3aO6B9Tp8
http://www.youtube.com/watch?v=d-6MyRnoUUQ
http://www.youtube.com/watch?v=LhufdMa5zso
http://www.youtube.com/watch?v=nrkRtnEf9IE
O filme foi escolhido por apresentar um conteúdo que está de acordo com 
as Diretrizes Curriculares do Ensino de Ciências, abordando a análise científica, 
enfatizando a busca do conhecimento científico, levando os alunos a refletirem 
sobre as verminoses. 
 
 OBJETIVO: - Criar situações onde os educandos possam expressar 
seus conhecimentos prévios sobre o tema. 
 
SINOPSE: 
 
Filme: O Jeca Tatú.Título Original: O Jeca Tatú. 
Gênero: Comédia. 
Duração: 45 minutos. 
Ano de Lançamento: 1959. 
 
 
Jeca é um caipira preguiçoso e simplório que vive na zona rural de uma 
cidadezinha do interior de São Paulo, com sua mulher e filha. Credor de um bar na cidade dá 
pedaços de sua terra para pagar suas dívidas. Ele sempre briga com um latifundiário italiano. 
Um cara chamado Vaca Brava, quer se casar com sua filha só que ele não consegue por dois 
motivos: primeiro a filha era namorada do filho do italiano, e segundo, o casamento não tem o 
aval de Jeca. Vaca Brava fica furioso e diz que o Jeca vai se arrepender. Vaca Brava arma 
com Jeca e sua família. Primeiro, Vaca Brava rouba ovos e uma galinha do italiano e coloca 
tudo na casa de Jeca. Por mais que Jeca e sua família negue, Jeca se responsabiliza e vai 
preso. Depois de uma semana na cadeia ele é liberado. O delegado recomenda para Jeca não 
fazer nada errado para não ser preso pra valer. Vaca Brava fica furioso quando o tiro sai pela 
culatra. 
Na segunda tentativa, Vaca Brava rouba um chapéu de Jeca e bate no seu 
filho. E deixa o chapéu lá. Quando o italiano viu o chapéu não tinha dúvidas de que Jeca bateu 
no seu filho. E então ele pegou um lampião e incendiou a simples casa de palha de Jeca. Jeca, 
muito preguiçoso quase fica preso e é queimado com a casa, uma cena hilária e triste ao 
mesmo tempo. Todos saem sem se machucarem, e veem de camarote o seu teto sendo 
consumido pelo fogo. O Italiano diz: “é isso que dá mexer com uma família que está quieta no 
seu canto”. Jeca revida dizendo que é um ato desumano queimar um teto que uma família 
demora a vida toda para construir. No dia seguinte Jeca, sem teto, pega sua família e vai 
embora da cidade, diz para a população que vai para Brasília ajudar na construção da cidade. 
As pessoas dizem para ficar. 
No bar Jeca encontra Vaca Brava e diz que foi ele que armou para o Italiano 
acabar com ele. Ele o chama para a briga, mas a polícia chega e prende Vaca Brava. 
Jeca vai para São Paulo procurar o prefeito candidato a prefeitura da cidade 
de Jeca para que ele o ajude a construir sua nova casa, totalmente bestificado e estranhado 
com o mundo da cidade grande, estranha homens e mulheres tomando banho de piscina. O 
Candidato usa Jeca como homem chefe de sua campanha e consegue se eleger. Ele constrói 
um casarão imenso e Jeca vira coronel da cidade. 
 
 
________________________________________________________________ 
ATIVIDADE 5 – DEBATE SOBRE O FILME E REESTRUTURAÇÃO DO 
TRABALHO 
 
Após o filme, debater em sala de aula sobre as verminoses, incentivando 
os alunos a exporem suas opiniões a respeito do assunto. Ao final do debate 
desenvolver uma resenha sobre o filme. 
Para auxiliar na reestruturação do trabalho, a professora fornecerá a cada 
grupo, textos científicos, de acordo com a verminose trabalhada pelo grupo. 
Os textos científicos que a serem distribuídos pela professora, para 
auxiliar na reestruturação do material produzido por parte dos alunos, 
encontram-se em anexo. 
 
 
ATIVIDADE 6 - SEMINÁRIO 
 
Concluído o seminário, os grupos trocarão entre si as pesquisas, e 
retornarão aos seus grupos para fazer desenhos sobre o ciclo desta verminose, 
sobre a qual montarão um mapa conceitual. 
 Cada grupo apresentará este novo trabalho, para os alunos da sala de 
aula, e estes por sua vez, irão colocar ao grupo se as informações contidas 
estão corretas ou se será necessário fazer alguma correção. 
Inicialmente, será estimulada uma reflexão sobre os problemas 
provocados pelas verminoses e pelos maus hábitos de higiene pessoal e 
alimentar. 
Ao sugerir uma aprendizagem significativa, precisamos levar em conta o 
conhecimento prévio do aluno acerca do tema para que, partindo desses 
conhecimentos, ele possa construir novos conhecimentos, entender conceitos 
científicos e contextualizá-los no meio social, cultural e econômico onde está 
inserido. 
Ao estimularmos a construção do conhecimento por meio de ações que 
causam problemas, instigamos os alunos a buscarem novos conhecimentos, 
confrontando com situações e fatos presentes no seu cotidiano, visando à 
criação de outros caminhos e o entendimento da realidade a partir da ciência. 
Busca-se propor para os alunos, hábitos de pensar, refletir e agir 
criticamente através de atitudes que aumentem o acesso ao conhecimento 
ressaltando a importância da prevenção das verminoses. 
 
 
PARTE II - LIVRO SOBRE FITOTERAPIA E VERMINOSE 
 
ATIVIDADE 1– PESQUISA NA COMUNIDADE SOBRE FITOTERAPIA E 
VERMINOSE 
 
 
Pesquisar na comunidade sobre o uso da medicina natural para combater 
as verminoses. Após a pesquisa, os alunos irão elaborar um livro sobre “Ervas 
Medicinais no combate as Verminoses”, contendo as informações recolhidas, 
suas propriedades e como deve ser o uso e manuseio das ervas medicinais. 
O desenvolvimento desta atividade será precedido de uma palestra, com 
um médico do Hospital Municipal São Francisco de Assis, sobre fitoterapia e 
verminoses. 
 
ATIVIDADE 2 – PESQUISA CIENTÍFICA SOBRE FITOTERAPIA E 
VERMINOSE 
_______________________________________________________________ 
 
 
4 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS 
 
O ponto de partida será o diagnóstico realizado com o público-alvo, com o 
proposito de, gradativamente, fazer com que os alunos se inteirem do tema 
trabalhado (verminoses) e sejam capazes, ao final, de produzirem materiais a 
respeito. A unidade didática ficará organizada de acordo com o cronograma 
definido para o segundo semestre do ano letivo de 2011. Serão utilizados, para 
tanto, materiais e recursos tecnológicos tais como: textos, xerocopiados, 
digitados e impressos, livros didáticos, DVDs, apresentações de slides, 
fotografias, data show, recursos audiovisuais. 
 
 
 
ATIVIDADE 3 – CONFECÇÃO DE UM FOLDER (LIVRO) SOBRE OS 
CUIDADOS COM VERMIONOSES E FITOTERAPIA 
 
Posteriormente a palestra, os alunos, em atividade individual, deverão 
trazer para a sala de aula as ervas medicinais pesquisadas e indicadas pela 
comunidade, para confeccionar o livro, como produto final da avaliação da 
aprendizagem. 
Após a elaboração do livro, os alunos serão distribuídos em quatro 
grupos, os quais apresentarão o livro para as outras turmas de 6ª série do 
Colégio. 
 
 
4.1 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
 
A avaliação desta Unidade Didática será feita posteriormente a cada 
atividade realizada, e as observações serão registradas em um caderno, onde o 
professor analisará os seguintes critérios: 
  Em relação às questões da sondagem da aprendizagem, qual o grau de 
dificuldade encontrado pelos alunos, para responderem as questões; 
  No que diz respeito aos textos propostos, avaliar o aproveitamento dos 
alunos ao responderem as questões sugeridas no término dos mesmos, e 
durante a apresentação do seminário, onde o que se pedia eram as causas, 
consequências e prevenção das verminoses; 
  Após o filme, observar se os alunos conseguiram identificar os hábitos 
que causam verminoses; 
  Durante a confecção do livro “Ervas Medicinais no combate as 
Verminoses” levantar com que frequência às famílias e/ou alunos fazem uso da 
medicina natural no combate às verminoses e incentivar essa prática. 
Os pontos a serem analisados serão: se as atividades propostas 
conseguiram envolver os alunos, se os objetivos foram atingidos, se as 
atividades propostas em cada trabalho contribuíram para a aprendizagem, quais 
fatores favoreceram e quais dificultaram o desenvolvimento desta Unidade 
Didática e, enfim, quais as adequações necessárias ao melhoramento desta 
proposta de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 REFERÊNCIAS : 
 
AUSUBEL, D.P; NOVAK, J.D; HANESIAN, H. (1980). Psicologia Educacional. 
Rio de Janeiro: Interamericana. 
 
AUSUBEL, D.P. Educacional psychology: A cognitive view. Nova York, Holt 
Rinehart and Winston Inc., 1968. 
 
FERREIRA, MarceloUrbano; FERREIRA, Claudio dos Santos; MONTEIRO, 
Carlos Augusto. Tendência secular das parasitoses intestinais na infância na 
cidade de São Paulo (1984-1996). Rev. Saúde Pública , São Paulo, v. 34, n. 
6, 2000. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102000000700010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 de jun de 2011. 
 
LUDWIG, Karin Maria et al . Correlação entre condições de saneamento básico 
e parasitoses intestinais na população de Assis, Estado de São Paulo. Rev. 
Soc. Bras. Med. Trop. , Uberaba, v. 32, n. 5, 1999 . Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-
86821999000500013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 12 de jun de 2011. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria da Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de 
Bolso. 5ª edição ampliada. Série B Textos Básicos de Saúde. Brasília/DF, 2005. 
 
 
OLIVEIRA, S, S.; GUERREIRO, L. B.; BONFIM, P. (2007). Educação para a 
saúde: a Manguinhos doença como conteúdo nas aulas de ciências. In: 
Hist. cienc. saúde - vol.14 nº.4. 
 
TOSCANI, Nadima Vieira et al . Desenvolvimento e análise de jogo educativo 
para crianças visando à prevenção de doenças parasitológicas. Interface 
(Botucatu), Botucatu, v. 11, n. 22, 2007. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832007000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 de jun de 2011. 
 
ANEXOS 
 
ANEXO 1 
 
1.1 QUESTIONÁRIO 
1.Você sabe o que quer dizer verminoses? 
( ) Sim; ( ) Não. 
 
2. Você já teve verminose? 
( ) Sim; ( ) Não. 
 
3. Qual foi a verminose que você teve? 
( ) Esquistossomose (Barriga d’água); ( ) Ancilostomose (Amarelão); 
( )Ascaridíase (Lombriga) ; ( )Teníase (Solitária). 
 
4.Quais os sintomas que apresentou quando teve verminose? 
( ) Coceira no bumbum; ( ) Corrimento; ( ) Barriguinha inchada com cólicas 
perto da área do umbigo; ( ) Anemia; ( ) Tosse; ( ) Fezes com catarro e um 
pouco de sangue, cólicas e às vezes até febre. 
 
5.Como tratou? 
( ) Foi ao médico e tomou remédio; ( ) Foi na benzedeira e tomou remédio 
caseiro. 
 
6. Como você “acha” que contraiu a doença? 
( ) Andou descalço; 
( ) Comia unha; 
( ) Não lavava as mãos antes das refeições ou quando ia ao banheiro; 
( ) Comia carne suína ou bovina mal fritas ou cozidas; 
( ) Não dava vermífugo aos gatos e cães que brincava; 
( ) Não lava as frutas antes de comer; 
( ) Nadava em tanques (represas); 
( ) Não tomava água tratada e filtrada; 
( ) Colocava a mão na boca. 
 
7. Qual sua opinião sobre o que deve ser feito para a prevenção da verminose? 
( ) Ter maior cuidado com a higiene pessoal; 
( ) Cuidar dos animais de estimação, principalmente, dos cães e gatos dando-
lhes vermífugos e banhos; 
( ) Lavar em água corrente frutas, verduras e legumes; 
( ) Tomar água tratada e filtrada; 
( ) Não andar descalço; 
( ) Tomar banho apenas no rio; 
( ) Comer carne bem frita, assada ou cozida; 
( ) Fazer exame de fezes, pelo menos, duas vezes ao ano para saber se não 
está com vermes; 
( ) Tomar vermífugo; 
( ) Não colocar as mãos sujas na boca; 
( ) Ir sempre na benzedeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 2 - TEXTOS DE APOIO – VERMINOSES 
2.1 AVANÇO DAS VERMINOSES NO MUNDO 
 As parasitoses intestinais constituem-se num grave problema de saúde 
pública, sobretudo nos países do terceiro mundo, sendo um dos principais 
fatores debilitantes da população, associando-se frequentemente a quadros de 
diarreia crônica e desnutrição, comprometendo, como consequência, o 
desenvolvimento físico e intelectual, particularmente das faixas etárias mais 
jovens da população (LUDWIG, 1999). Apesar de todo o avanço científico e 
tecnológico atual, são ainda um dos principais problemas de saúde, ocupando 
um lugar de destaque entre as doenças infecciosas por sua alta prevalência e 
incidência na população mundial. São considerados importantes objetos de 
estudo, principalmente em países em desenvolvimentos, nos quais ainda são 
observadas condições precárias de higiene, saneamento e nutrição, associada à 
baixa qualidade de vida da população. 
 
 
2.2 TIPOS DE VERMINOSES 
 
Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente 
encontrados em seres humanos. Dentre os helmintos, os mais frequentes são 
os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos 
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os protozoários, 
destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis (FERREIRA, 2000). 
Neste trabalho de inserção da temática “verminoses” no ensino fundamental a 
partir da teoria da aprendizagem significativa optou-se por explorar quatro 
grupos distintos de verminoses: Esquistossomose (Barriga d’água), 
Ancilostomose (Amarelão), Ascaridíase (Lombriga) e a Teníase (Solitária). 
Esses agentes etiológicos apresentam ciclos evolutivos que contam com 
períodos de parasitose humana, períodos de vida livre no ambiente e períodos 
de parasitose em outros animais. A infecção humana é mais comum em 
crianças, por meio da via oral–fecal, sendo águas e alimentos contaminados os 
principais veículos de transmissão (TOSCANI, 2007). 
A parasitologia é a ciência que analisa as formas de vida que habitam 
sobre outros organismos. Observa-se que o homem é um dos hospedeiros onde 
pode abrigar diversos tipos de parasitos. 
Estes parasitos provocam manifestações como no organismo como: - 
semi obstrução: causada pela presença do verme no intestino. Há alteração da 
eliminação de gases e fezes, deixando a barriguinha inchada e provocando 
cólicas perto da área do umbigo; - ação espoliadora: alguns vermes sugam o 
sangue da parede do intestino, provocando perda de ferro e consequente 
anemia, além da perda de proteínas e vitaminas; - ação inflamatória: o verme 
irrita as paredes do intestino e pode provocar crises de dor, além de gases e 
falta de apetite; - alteração da bile que é lançada nos intestinos: Esse 
mecanismo, provocado principalmente pela Giardia, faz com que apareçam nas 
fezes restos alimentares ou muco; -certos vermes quando estão na fase de 
larvas, passeiam pelo sangue e chegam aos pulmões causando tosse;- a 
ameba provoca lesão na mucosa do intestino, provocando fezes com catarro e 
um pouco de sangue, além de cólicas e às vezes até febre;- os oxiúros migram 
para o ânus durante a noite para por seus ovos, provocando coceira no 
bumbum. Nas meninas pode haver migração para a vagina, provocando 
corrimento. 
Ascaridíase, estrongiloidíase, giardíase, ancilostomíase, oxiuríase, 
tricuríase, larvas mígrans visceral, são algumas das infestações mais 
frequentes. Neste trabalho optou-se por explorar quatro grupos distintos de 
verminoses; que serão abordados a seguir. 
De acordo com o Guia de Bolso, (2005), do Ministério da Saúde, coloca 
que: 
 
 
2.3 DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
 
2.3.1 DIAGNÓSTICO 
 
Pelos sintomas apresentados pelos alunos e por exames de laboratório. 
Poderá ocorrer a eliminação de vermes pelas fezes. E necessário lembrar que, 
mesmo havendo parasitoses, o exame de fezes nem sempre dá positivo, isso 
ocorre porque às vezes a porção de fezes coletada não contém ovos e cistos ou 
se existirem vermes machos parasitando não haverá produção de ovos. 
 
 
2.3.2 TRATAMENTO 
 
Não se deve acreditar que só se devem tomar vermífugos se os exames 
de fezes derem positivos. Milhares de pessoas morrem, todos os anos, devido 
às complicações provocadas pela verminose, mesmo tendo realizado um, dois e 
até três exames de fezes que deram resultados negativos. 
 
 
2.3.3 PREVENÇÃOA verminose não ocorre só em crianças. Pode ocorrer em qualquer 
idade, desde um bebê até pessoas bastante idosas. Atinge todas as classes 
sociais, porém as de baixa renda são as mais acometidas. O tratamento deve 
ser realizado, preferencialmente, em todos os membros da família, inclusive em 
animais domésticos. 
Algumas maneiras de prevenção contra as verminoses:- utilizar apenas 
água tratada e filtrada; - lavar bem as frutas e verduras em água corrente; - não 
se esquecer de lavar as latinhas de refrigerante e boca das garrafas antes do 
consumo; - não roer as unhas; - dar vermífugo para os cães e gatos; - evitar que 
a criança ande de pés descalços em solo arenoso; - não tomar banhos em 
lagoas que não tenham tido vigilância sanitária; - não comer carne suína ou 
bovina cruas ou mal cozidas; - evitar colocar a mão na boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS 
 
2.4.1 PLATELMINTOS 
 
Os platelmintos são vermes de corpo alongado, achatado e mole. Por 
isso recebeu o nome de platelminto (do grego platy, que significa chato, e 
helmins, que significa verme). 
Muitos platelmintos têm vida parasitaria, mas há vários de vida livre. Eles 
não possuem ânus, sangue e sistema circulatório tem apenas boca. Seu tubo 
digestivo é incompleto e podem ser encontrados em ambientes aquáticos ou 
terrestres úmidos. Há também platelmintos, parasitas, que vivem no interior de 
outros seres vivos, causando doenças. 
A seguir estudaremos dois platelmintos que parasitam o corpo humano: o 
esquistossomo (barriga d’água) e a tênia (solitária). 
 
2.4.2 ESQUISTOSSOMOSE (BARRIGA D'ÁGUA) 
 
a) Agente etiológico: Schistossoma mansoni, platelminto pertencente à 
classe Trematoda. 
b) Contágio: penetração da larva cercária através da pele. 
 c) Ciclo de vida: o esquistossoma tem o homem como hospedeiro 
definitivo e caramujos (Biomphalaria sp.) de água doce como hospedeiros 
intermediários. Quando as fezes humanas contaminadas com ovos atingem a 
água, um estágio larval, chamado miracídio, se desenvolve. O miracídio penetra 
no caramujo, onde ocorre a reprodução assexuada e a formação de 
esporocistos. Os esporocistos dão origem a outro tipo de larva, a cercária, que 
abandona o caramujo atingindo a água. O homem se contamina com a cercária 
ao andar descalço na beira de lagos ou áreas de solo úmido contaminado. As 
larvas perfuram a pele e penetram na corrente sanguínea, atingindo o intestino e 
o fígado, no interior dos quais se desenvolvem e se reproduzem sexuadamente, 
originando novos ovos e fechando o ciclo. 
d) Sintomas: na fase aguda pode ocorrer febre, dores de cabeça e 
abdominais, diarreia, vômitos, entre outros. Na fase crônica, diversos órgãos 
podem ser atingidos, tendo seu funcionamento prejudicado. O rompimento de 
células e tecidos provoca a liberação de fluídos na cavidade abdominal, 
provocando o inchaço dessa região, vindo daí o nome barriga d'água. 
e) Profilaxia: medidas de saneamento básico, medidas de higiene pessoal 
e controle da população de caramujos. 
 
 
2.4.4 TENÍASE (SOLITÁRIA) 
 
a) Agente etiológico: Taenia solium e Taenia saginata. 
b) Contágio: a tênia, popularmente conhecida como “solitária”, é 
transmitida pela ingestão de carnes bovinas ou suínas mal cozidas. 
c) Ciclo de vida: a tênia tem o corpo formado por anéis, pode atingir de 
dois a três metros de comprimento, seus ovos são eliminados pelas fezes. A 
água e o solo, uma vez contaminados pelas fezes, são ingeridos pelos animais 
que passam a transmitir o verme. 
d) Sintomas: perda de peso, dores abdominais, falta de apetite, fraqueza, 
irritabilidade, diarreia, insônia. 
e) Como diagnosticar a presença da tênia: o exame de fezes determina a 
presença de ovos e parasitas de Taenia solium e Taenia saginata. 
f) Profilaxia: no tratamento da teníase são utilizados medicamentos orais, 
como a niclosamida. Algumas medidas básicas de higiene podem ser tomadas, 
como forma de prevenção da doença, tais como: lavar as mãos antes das 
refeições, após ir ao banheiro, cozinhar bem a carne bovina ou suína, lavar bem 
as frutas, as verduras e os legumes. 
g) Complicações da teníase: uma das complicações da teníase é a 
cisticercose, autoinfecção por ovos de tênias. Esta é adquirida através dos ovos 
da Taenia solium, provenientes de carne de porco, verduras e legumes mal 
lavados ou higiene inadequada. Pessoas contaminadas apenas com tênias 
(Taenia solium), podem se infectar também ingerindo ovos de seus vermes 
através das mãos contaminadas, enquanto se secam ou coçam a região anal. A 
cisticercose pode causar problemas visuais e neurológicos. 
 
 
 
2.4.5 NEMATELMINTOS 
 
Os nematelmintos, também chamados de nematódeos, são vermes de 
corpo cilíndrico, afilados nas extremidades. O nome deste filo é nematelminto 
(do grego nema, que significa fio, e helmis, que significa verme). Reproduzem-
se sexuadamente por fecundação interna, produzindo ovos que se transformam 
em larvas. Os nematelmintos podem ser de vida livre ou de vida parasitária. No 
solo e na água podemos encontrar as espécies de vida livre e nos vegetais e 
corpo dos animais (entre eles o ser humano) as espécies parasitas. 
A seguir estudaremos dois nematelmintos que parasitam o corpo 
humano: o ancilóstomo (amarelão) e a ascaridíase (lombriga). 
 
 
2.4.6 ANCILOSTOMOSE (AMARELÃO) 
 
a) Agente etiológico: Ancylostoma duodenale e Necator americanus, 
vermes pertencentes ao grupo dos nematelmintos. 
b) Contágio: penetração da larva através da pele e mucosas ou através 
da ingestão de água ou alimentos contaminados. 
c) Ciclo de vida: após penetrar no corpo humano, as larvas caem na 
corrente sanguínea e sofrem diversas transformações até chegar ao sistema 
digestivo. No interior do intestino, atingem o estágio adulto e se reproduzem, 
liberando ovos que serão eliminados através das fezes. Os vermes adultos se 
fixam na parede do intestino, provocando pequenas lesões e se alimentando do 
sangue do hospedeiro. 
d) Sintomas: a penetração da larva pode provocar coceira, ardência e 
edemas. A instalação do verme no intestino pode causar dor abdominal, 
náuseas, vômitos, diarreias e anemia. 
e) Profilaxia: medidas de saneamento básico e higiene pessoal, evitarem 
contato com solos úmidos apropriados ao desenvolvimento da larva, através, 
por exemplo, do uso de calçados. 
 
 
 
2.4.7 ASCARIDÍASE (LOMBRIGA) 
 
a) Agente etiológico: Ascaris lumbricóides (lombriga). 
b) Contágio: ingestão dos ovos do verme através das mãos, água ou 
alimentos contaminados. 
c) Ciclo de vida: os ovos ingeridos atingem o intestino, originando larvas 
que migram para a corrente sanguínea. Através da circulação, as larvas atingem 
diversos órgãos, nos quais podem provocar lesões. Ao chegar aos pulmões, às 
larvas migram pelo sistema respiratório até atingir a faringe. Da faringe elas 
podem ser expelidas para a boca e, em seguida deglutidas. Desta forma, 
atingem novamente o sistema digestivo. No interior do intestino, as larvas se 
desenvolvem em adultos e se reproduzem. Seus ovos são liberados com as 
fezes, fechando o ciclo. 
d) Sintomas: lesões nos órgãos afetados. Ao atingir os pulmões, as larvas 
podem causar bronquite, febre e pneumonia. A presença dos vermes no 
aparelho digestivo pode causar dores abdominais, diarreias, vômitos e náuseas. 
No caso de um grande número de vermes, pode ocorrer a obstrução ou 
perfuração intestinal. 
e) Profilaxia: medidas de saneamento básico e de higiene pessoal, 
consumo, de água tratada e alimentos bem lavados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 3 
 
3.1 ORIENTAÇÕES PARA OS PROFESSORES 
 
3.1.2 TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
 
A aprendizagem significativa processa-se quando o material novo, ideias 
e informações que apresentam numa estrutura lógica, interagem com conceitos 
relevantes e inclusivos, claros e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo por 
eles assimilados,contribuindo para sua diferenciação, elaboração e 
estabilidade. Essa interação constitui, segundo Ausubel (1968, p. 37-39), uma 
experiência consciente, claramente articulada e precisamente diferenciada, que 
emerge quando sinais, símbolos, conceitos proposições potencialmente 
significativos são relacionados à estrutura cognitiva e nela incorporados. 
 Significado, segundo Ausubel, é, pois, um produto “fenomenológico” do 
processo de aprendizagem, no qual o significado potencial, inerente aos 
símbolos, converte-se em conteúdo cognitivo, diferenciado para um determinado 
indivíduo. O significado potencial converte-se em significado “fenomenológico”, 
quando um indivíduo, empregando um determinado padrão de aprendizagem, 
incorpora um símbolo que é potencialmente significativo em sua estrutura 
cognitiva. 
Dessa forma, quando o educador se prepara, buscando novos métodos 
para trabalhar, a aprendizagem se torna mais atrativa para os alunos. Outro fator 
importante, para a formação do aluno, é o educador valorizar o que o educando 
já sabe, além, é claro de conhecer a realidade dos mesmos. 
Conhecer e compreender as transformações e, principalmente, a 
integração entre os sistemas que compõem o corpo humano, bem como as 
questões relacionadas à saúde e a sua manutenção, caracterizam o campo 
deste estudo, cujo princípio é a busca da prevenção. 
Para um melhor desenvolvimento do trabalho didático, será realizado um 
levantamento sobre o conhecimento prévio do aluno a respeito de verminoses, o 
que pode proporcionar uma maior participação dos educandos durante as 
atividades de leitura, compreensão e interpretação de textos e as discussões a 
cerca das questões socioculturais existentes nos mesmos. 
ANEXO 4 
4.1 FITOTERAPIA. 
4.1.2 O QUE É FITOTERAPIA? 
A palavra Fitoterapia deriva dos termos “Phyton” = vegetal e “Therapeia” = 
terapia e, segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa 
“Tratamento de doença mediante o uso de plantas”. 
 
Algumas sugestões de ervas medicinais no combate das 
verminoses: 
 
 Erva de Santa Maria – fazer infusão com 10g de folhas e litro de água e 
tomar uma colher das de sopa de hora em hora. Também se usa macerar 
bem a erva, tirar o suco e tomar uma colher de chá depois de cada 
refeição, durante sete dias. 
 Sementes de abóbora levemente tostadas e salgadas – duas colheres de 
sopa um pouco antes do almoço e jantar. 
 Coco verde – comer uma colher (sopa) da polpa em jejum. 
 Hortelã – tomar uma xícara de chá em jejum. 
 Losna – fazer infusão com 20 g da folha para um litro de água e tomar 
duas colheres das de sopa de hora em hora. Não usar qualquer 
preparado de losna além de sete dias. 
 Figo – extrair o suco das folhas e dos talos, diluir em igual quantidade de 
água e tomar duas colheres de sopa em jejum, durante uma semana. 
 Chicória, escarola- chá por infusão três a cinco xícaras por dia. 
 Couve – tomar cinco colheres (sopa) do sumo por dia 
 Limão – esmagar os caroços de um limão, misturar com mel e dar às 
crianças durante vários dias contra oxiúros. 
 Mamão – tomar três colheres (chá) do leite que sai quando se corta a 
fruta com igual quantidade de mel em jejum pela manhã. 
 Picão – chá por infusão, tomar três a cinco xícaras por dia. Muito eficiente 
contra vermes do fígado e para tratar hepatites. 
 Pitanga - chá por infusão das folhas, tomar três a quatro xícaras por dia. 
 Repolho – tomar em jejum cinco colheres do sumo 
 Eucalipto – extrato fluido das folhas. Tomar três a quatro colheres de chá 
em água antes das refeições por sete dias. Repetir mensalmente. 
 
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