AVA-aula 1 CONCEITO DE DOENÇA, SINTOMATOLOGIA E DIAGNOSE

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04/03/2019 
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CONCEITO DE DOENÇA, 
SINTOMATOLOGIA E 
DIAGNOSE 
DOCENTE: Érica de Oliveira Araújo 
DISCIPLINA: PRODUÇÃO VEGETAL II 
Doença de plantas 
Como ocorre a doença? 
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CARACTERÍSTICA DAS DOENÇAS 
 Devemos entender doença como: INTERFERÊNCIA EM 
PROCESSOS FISIOLÓGICOS  desempenho anormal 
das funções vitais (absorção e transporte de água, de 
elementos minerais, na síntese de alimento e na sua 
utilização). 
 
 Planta sadia tem equilíbrio entre processos geradores e 
consumidores de energia; planta doente a utilização de 
energia torna-se desordenada. 
 Fenômeno BIOLÓGICO  envolve não só alterações 
fisiológicas, como também condições desfavoráveis do 
ambiente. 
 
DOENÇA INFECCIOSA OU 
BIÓTICA DOENÇA NÃO INFECCIOSA OU 
ABIÓTICA 
- Os agentes causadores interagem com a planta, 
vivendo dentro ou fora dela, invadindo seus 
tecidos, gerando, então o processo infeccioso. 
- O patógeno, ao colonizar a planta, retira os 
nutrientes para seu desenvolvimento, o que 
caracteriza como PARASITA. 
SINTOMATOLOGIA DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS 
A - LOCALIZAÇÃO EM RELAÇÃO AO HOSPEDEIRO 
 
PRIMÁRIO: ação direta do patógeno sobre os tecidos 
órgão afetado. 
SECUNDÁRIO: exibidos pela planta em órgão 
distantes do local de ação do patógeno. 
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B- ALTERAÇÕES PRODUZIDAS NO HOSPEDEIRO 
SINTOMAS HABITUAIS: pode provocar alterações no 
hábito de crescimento da planta, tais como, 
superbrotamento e nanismo. 
SINTOMAS LESIONAIS: caracterizado por lesões na 
planta ou em seus órgãos, tais como, manchas 
necróticas e podridões. 
C- SINTOMAS HISTOLÓGICOS 
Quando as alterações ocorrem em nível celular. 
- Aumento na respiração do hospedeiro: todo processo 
infeccioso gera aumento na taxa de respiração das células 
atacadas. 
D - SINTOMAS FISIOLÓGICOS 
- Utilização direta de nutrientes pelo patógeno: necessita de 
carboidratos e proteínas do hospedeiro para seu 
desenvolvimento. 
- Alteração na transpiração do hospedeiro: aumento ou redução 
de transpiração 
E- SINTOMAS MORFOLÓGICOS 
Quando as alterações exteriorizam ao nível de órgão, 
com modificações visíveis na forma e/ou anatomia, 
tais como, requeima das folhas, tombamento, estrias, 
perfurações, cancro etc. 
DIAGNOSE 
REFERE-SE A IDENTIFICAÇÃO DA 
DOENÇA, DO AGENTE CAUSAL, COM 
BASE NOS SINTOMAS E SINAIS. 
 
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George L. McNew (1960)  classificação baseada nos 
processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos 
patógenos. 
I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o 
desenvolvimento de tecidos embrionários. 
II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes 
armazenados. 
III - Absorção de água e elementos minerais a partir de um 
substrato. 
IV - Transporte de água e elementos minerais através do sistema 
vascular. 
V - Fotossíntese. 
VI - Utilização pela planta, das substâncias elaboradas através da 
fotossíntese. 
George L. McNew (1960) 
Considerando estes processos vitais  podem 
sofrer interferência provocadas por patógenos 
Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento. 
Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas. 
Grupo III - Doenças que danificam as raízes. 
Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular. 
Grupo V - Doenças que interferem com a fotossíntese. 
Grupo VI - Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias 
fotossintetizadas.