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TCC - FLUXO DE CAIXA E TOMADA DE DECISÕES

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – EAD
Disciplina: TCC I EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TIAGO DA SILVA PERES
O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA NA TOMADA DECISÃO DAS EMPRESAS
Nome do Tutor Presencial: Mário Santa Maria Jr
Nome do Tutor Virtual: Beatris Gevehr Guimaraes
Nome do Professor Regente: Gabriela de Bem Fonseca
Nome do Polo: Ulbra Porto Alegre
PORTO ALEGRE–RIO GRANDE DO SUL
2019/2
Página 5 de 5
1 Tema
O Fluxo de Caixa como ferramenta na tomada de decisão das empresas.
2 Delimitação do tema
O projeto de pesquisa delimitou se em buscar informações relevantes ao fluxo de caixa com a suas entradas e saídas e quais suas vantagens e desvantagens para organizações no que diz respeito à tomada de decisões para a continuidade dos negócios. Para tanto, as informações terão como base dados fornecidos por uma empresa, onde o período de vigência de tais informações limita-se ao ano de 2018.
3 Problema de pesquisa
O fluxo de caixa é importante para manter o equilibro de uma organização, se preocupando com o seu dia-a-dia sua finalidade em obter a rentabilidade mantendo a sobrevivência. As empresas encontram dificuldade por não saberem quando será necessário utilizar os recursos e qual o valor para atender suas necessidades, caixa com excedente não sabendo quanto irão aplicar e o tempo necessário, por que fazem diversas aplicações e investimentos procurar aplicações que não prejudiquem o caixa e que não resultem em prejuízo (GOMES, 2000).
Ainda segundo Gomes (2000), o planejamento financeiro estando aliado a uma política de administração de recursos financeiro da empresa, o problema está em saber qual decisão tomar para empresa sobreviver e se manter fazer o que com lucro pois não pode ficar parado no caixa sem rentabilizar.
Considerando tal contexto, tem-se que este estudo busca responder ao seguinte questionamento: “Qual o papel do fluxo de caixa frente às decisões gerenciais a serem tomadas pelas empresas?”
4 Objetivos geral e específicos
4.1Objetivo geral
Identificar o papel do fluxo de caixa na tomada de decisão das empresas.
4.2 Objetivos específicos
· Coletar os dados necessários para a formulação do fluxo de caixa;
·  Analisar os resultados ilustrados pelo fluxo de caixa elaborado;
·  Identificar quais as influências que tais resultados têm na tomada de decisão da empresa.
5 Justificativa
Para Yoshitake (2004), o fluxo de caixa informa onde o dinheiro foi gasto. Isso porque se houve um aumento de estoque, por exemplo, houve consequentemente gasto de recursos financeiros para tal. Assim, compreender de forma detalhada as informações de um fluxo de caixa possibilita tomar de cisões que minimizem os estoques, evitando assim uma alta quantidade de recursos financeiros provisionada como estoque, o que acaba por diminuir o potencial de investimento de um determinando negócio. 
Segundo Sá e Moraes (2005), um fluxo de caixa bem compreendido pode ajudar uma empresa a se concentrar na criação de excesso de caixa. Ter lucros é importante, pois os mesmos são uma das coisas que ajudam a criar aporte financeiro para as empresas poderem expandir seus negócios.
Já de acordo com Oliveira (2007), se uma empresa estiver pagando menos pelos recursos de que precisa em seus negócios, estará consequentemente criando recursos financeiros enquanto gasta os mesmos. Assim, o entendimento acerca do fluxo de caixa de um negócio pode delimitar uma política de minimização de custos, frente às previsões financeiras que o mesmo oferece quando elaborado.
Assim, entender onde os recursos financeiros de uma empresa estão sendo gastos e como os negócios irão obter mais recursos financeiros para a continuidade de suas atividades são partes fundamentais da gestão de uma empresa de sucesso. E tudo isso se torna possível quando uma empresa passa a entender como sua demonstração de fluxo de caixa funciona, para que assim as melhores decisões sobre a empresa sejam tomadas. 
6 Referencial Teórico
Neste capítulo, serão abordados os conceitos inerentes ao fluxo de caixa. De acordo com Silva (2008), o fluxo de caixa pode ser considerado uma ferramenta de gestão dos negócios que é capaz de planejar, controlar e analisar as receitas, despesas e investimentos de uma empresa, contribuindo assim para um diagnóstico concreto dos negócios.
Conforme a proposta deste estudo a inda de acordo com Silva (2008), o fluxo de caixa mostra, através de suas informações, a realidade do negócio para que a alta administração da empresa possa tomar as decisões corretas acerca do futuro dos negócios. Isso porque o fluxo de caixa indica a disponibilidade de caixa da empresa, ao contrário das demonstrações contábeis que incorporam informações financeiras que não demonstram tal disponibilidade.
6.1 O fluxo de caixa
De acordo com Zdanowicz (2004), fluxo de caixa é a quantia líquida de caixa e equivalentes de caixa transferidos para dentro e fora de um negócio. No nível mais fundamental, a capacidade de uma empresa criar valor para os acionistas é determinada por sua capacidade de gerar fluxos de caixa positivos ou, mais especificamente, maximizar o fluxo de caixa livre de longo prazo.
Avaliar os valores, a tempestividade e a incerteza dos fluxos de caixa é um dos objetivos mais básicos do relatório financeiro. A compreensão da demonstração dos fluxos de caixa, que reporta o fluxo de caixa operacional, investindo fluxo de caixa e fluxo de caixa de financiamento, é essencial para avaliar a liquidez, a flexibilidade e o desempenho financeiro geral de uma empresa (LONGENECKER; MOORE, 1997).
Fluxo de caixa positivo indica que os ativos líquidos de uma empresa estão aumentando, permitindo-lhe liquidar dívidas, reinvestir em seus negócios, devolver dinheiro aos acionistas, pagar despesas e fornecer um amortecedor contra futuros desafios financeiros. Empresas com forte flexibilidade financeira podem tirar proveito de investimentos lucrativos. Eles também se saem melhor em desacelerações, evitando os custos de dificuldades financeiras (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRHARDT, 2001).
De acordo com Ramos (2005), mesmo as empresas lucrativas podem falhar se as atividades operacionais não gerarem caixa suficiente para permanecerem líquidas. Isso pode acontecer se os lucros estiverem vinculados a contas a receber e a estoques, ou se uma empresa gasta demais em gastos de capital. Para Hoji (2009), investidores e credores, portanto, querem saber se a empresa possui caixa e equivalentes de caixa suficientes para liquidar passivos de curto prazo. Para ver se uma empresa pode atender seu passivo circulante com o caixa gerado pelas operações, os analistas analisam os índices de cobertura do serviço da dívida.
Ainda de acordo com Hoji (2009), a liquidez apenas nos diz muito. Uma empresa pode ter muito dinheiro porque está hipotecando seu potencial de crescimento futuro vendendo seus ativos de longo prazo ou assumindo níveis insustentáveis ​​de dívida.
Para Ross, Werterfield e Jordan (1998), para entender a verdadeira lucratividade do negócio, os analistas analisam o fluxo de caixa livre. É uma medida realmente útil do desempenho financeiro - que conta uma história melhor do que o lucro líquido - porque mostra que dinheiro a empresa deixou para expandir o negócio ou retornar aos acionistas, depois de pagar dividendos, recomprar ações ou pagar dívidas. Ou seja:
Fluxo de caixa livre = fluxo de caixa operacional - investimentos - dividendos (embora algumas empresas não o façam porque os dividendos são considerados discricionários).
Para uma medida do fluxo de caixa livre bruto gerado por uma empresa, deve-se usar o fluxo de caixa livre não-alavancado. Este é o fluxo de caixa de uma empresa antes de considerar os pagamentos de juros e mostra quanto dinheiro está disponível para a empresa antes de considerar as obrigações financeiras. A diferença entre o fluxo de caixa livre alavancado e não alavancado mostra se o negócio está sobrecarregado ou operando com uma boa quantidade de dívida (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1998).
6.2 Características do fluxo de caixa
Osfluxos de caixa podem ser positivos ou negativos. É calculado subtraindo o saldo de caixa no início de um período que também é conhecido como saldo inicial, forma o saldo de caixa no final do período (pode ser um mês, trimestre ou ano) ou o saldo final. Se a diferença for positiva, significa que você tem mais dinheiro no final de um determinado período. Se a diferença for negativa, significa que você tem menos dinheiro no final de um determinado período, quando comparado com o saldo inicial no início de um período (SILVA, 2008). 
Segundo Gitman (2002), para analisar de onde o dinheiro vem e sai, são preparadas demonstrações de fluxo de caixa. Ele tem três categorias principais: fluxo de caixa operacional, que inclui transações diárias, fluxo de caixa de investimento que inclui transações que são feitas para fins de expansão e fluxo de caixa de financiamento que incluem transações relativas ao valor do dividendo pago aos acionistas. 
No entanto, o nível de fluxo de caixa não é uma métrica ideal para analisar uma empresa ao tomar uma decisão de investimento. O balanço de uma empresa, bem como declarações de renda devem ser cuidadosamente estudados para chegar a uma conclusão (ZDANOWICZ, 2004). 
O nível de caixa pode estar aumentando para uma empresa porque ela pode ter vendido alguns de seus ativos, mas isso não significa que a liquidez está melhorando. Se a empresa vendeu alguns de seus ativos para pagar suas dívidas, então este é um sinal negativo e deve ser investigado para mais esclarecimentos. Se a empresa não está reinvestindo dinheiro, então este também é um sinal negativo porque, nesse caso, não está aproveitando a oportunidade para diversificar ou construir negócios para expansão (ASSAF NETO, 2003).
6.3 Demonstrações do fluxo de caixa
Para Longenecker e Moore (1997), uma demonstração de fluxo de caixa é uma demonstração financeira que fornece dados agregados referentes a todas as entradas de caixa que uma empresa recebe de suas operações contínuas e fontes de investimento externo. Também inclui todas as saídas de caixa que pagam atividades comerciais e investimentos durante um determinado período. 
Segundo Ramos (2005), as demonstrações financeiras de uma empresa oferecem aos investidores e analistas um retrato de todas as transações que passam pelo negócio, onde cada transação contribui para o seu sucesso. Acredita-se que a demonstração do fluxo de caixa seja a mais intuitiva de todas as demonstrações contábeis, porque segue o dinheiro feito pela empresa de três maneiras principais: por meio de operações, investimento e financiamento. A soma desses três segmentos é chamada de fluxo de caixa líquido.
Toda empresa, para Ross, Werterfield e Jordan (1998), que vende e oferece suas ações ao público deve apresentar relatórios financeiros e declarações para consulta livre dos mesmos. As três principais demonstrações financeiras são o balanço e a demonstração de resultados. Nesse sentido, Silva (2008) ressalta que a demonstração do fluxo de caixa é um documento importante que ajuda a abrir uma visão das partes interessadas do vento sobre todas as transações que passam por uma empresa.
Existem dois ramos diferentes de contabilidade: acréscimo e numerário. A maioria das empresas públicas usa a contabilidade de competência, o que significa que a demonstração de resultados não é igual à posição de caixa da empresa. O fluxo de caixa, no entanto, está focado na contabilidade de caixa. Empresas lucrativas podem deixar de gerenciar adequadamente o fluxo de caixa, e é por isso que a demonstração do fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para empresas, analistas e investidores (ZDANOWICZ, 2004). 
6.4 Fluxo de caixa de operações
Esta é a primeira seção da demonstração do fluxo de caixa e inclui transações de todas as atividades operacionais da empresa. Os fluxos de caixa da seção de operações começam com o lucro líquido e, em seguida, reconciliam todos os itens não caixa para itens de caixa que envolvem atividades operacionais. Então, em outras palavras, é o lucro líquido da empresa, mas em uma versão em dinheiro (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRHARDT, 2001).
Esta seção relata fluxos de caixa e saídas que resultam diretamente das principais atividades de negócios da empresa. De acordo com Hoji (2009), essas atividades podem incluir a compra e venda de estoque e suprimentos, além de pagar aos funcionários seus salários. Quaisquer outras formas de entrada e saída, como investimentos, dívidas e dividendos, não estão incluídas. Para Groppelli e Nikbakht (1998), as empresas são capazes de gerar fluxo de caixa positivo suficiente para o crescimento operacional. Se não houver geração suficiente, eles podem precisar garantir financiamento para crescimento externo a fim de se expandir.
Por exemplo, contas a receber é uma conta não-caixa. Se as contas a receber aumentarem durante um período, isso significa que as vendas estão em alta, mas nenhum caixa foi recebido no momento da venda. A demonstração do fluxo de caixa deduz os recebíveis do lucro líquido porque não é em dinheiro. Os fluxos de caixa da seção de operações também podem incluir contas a pagar, depreciação, amortização e vários itens pré-pagos registrados como receita ou despesas, mas sem fluxo de caixa associado (GITMAN, 2002).
Uma demonstração de fluxo de caixa fornece dados referentes a todas as entradas de caixa que uma empresa recebe de suas operações contínuas e fontes de investimento externo. A demonstração do fluxo de caixa inclui o caixa feito pelo negócio por meio de operações, investimento e financiamento, cuja soma é chamada de fluxo de caixa líquido (ASSAF NETO, 2003).
6.5 Fluxo de caixa de investimentos
Esta é a segunda seção da demonstração do fluxo de caixa e é o resultado de ganhos e perdas de investimento. Segundo Zdanowicz (2004), esta seção também inclui o dinheiro gasto em propriedades, instalações e equipamentos. Esta seção é onde os analistas procuram encontrar mudanças nas despesas de capital (capex). Quando o capex aumenta, isso geralmente significa que há uma redução no fluxo de caixa. Mas isso nem sempre é um coisa ruim, pois pode indicar que uma empresa está fazendo investimentos em suas operações futuras. Empresas com alto capex tendem a ser aquelas que estão crescendo.
Embora fluxos de caixa positivos dentro desta seção possam ser considerados bons, os investidores prefeririam empresas que geram fluxo de caixa de operações de negócios, não por meio de atividades de investimento e financiamento. As empresas podem gerar fluxo de caixa nesta seção vendendo equipamentos ou propriedades (GITMAN, 2002).
6.6 Fluxo de caixa de financiamentos
O fluxo de caixa do financiamento, à luz de Silva (2008), é a última seção da demonstração do fluxo de caixa. A seção fornece uma visão geral do dinheiro usado no financiamento das empresas. Mede o fluxo de caixa entre uma empresa e seus proprietários e seus credores, e sua fonte é normalmente de dívida ou patrimônio líquido. Esses números são geralmente informados anualmente no relatório de uma empresa aos acionistas.
Os analistas usam os fluxos de caixa da seção de financiamento para determinar quanto dinheiro a empresa pagou via dividendos ou recompra de ações. Também é útil ajudar a determinar como uma empresa gera dinheiro para o crescimento operacional. O dinheiro obtido ou devolvido de esforços de captação de recursos de capital, como capital ou dívida, é listado aqui, assim como os empréstimos tomados ou pagos de volta (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1998). 
Quando o fluxo de caixa do financiamento é um número positivo, de acordo com Hoji (2009), significa que há mais dinheiro entrando na empresa do que saindo. Quando o número é negativo, isso pode significar que a empresa está pagando dívidas, ou está fazendo pagamentos de dividendos e / ou recompras de ações.
6.7 Interpretando as demonstrações do fluxo de caixa
A demonstração do fluxo de caixa permite que os investidores entendam como as operações de uma empresa estão funcionando, de onde vem seu dinheiro e como o dinheiro está sendo gasto. A demonstraçãodo fluxo de caixa é importante, pois ajuda os investidores a determinar se uma empresa está em uma situação financeira sólida (ROSS; WERTERFIELD; JORDAN, 1998).
Por outro lado, segundo Ramos (2005), os credores podem usar a demonstração do fluxo de caixa para determinar quanto dinheiro está disponível (chamado de liquidez) para a empresa financiar suas despesas operacionais e pagar suas dívidas.
O fluxo de caixa é calculado fazendo-se certos ajustes no lucro líquido somando ou subtraindo diferenças nas receitas, despesas e transações de crédito (que aparecem no balanço patrimonial e na demonstração do resultado) resultantes de transações que ocorrem de um período para outro. Esses ajustes são feitos porque os itens não caixa são calculados em lucro líquido (demonstração do resultado) e ativo e passivo total (balanço patrimonial). Portanto, como nem todas as transações envolvem itens de caixa reais, muitos itens precisam ser reavaliados ao calcular o fluxo de caixa das operações (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRHARDT, 2001).
Como resultado, existem dois métodos para calcular o fluxo de caixa, o método direto e o indireto, conforme será descrito a seguir.
O método direto soma todos os vários tipos de pagamentos e recebimentos, incluindo dinheiro pago a fornecedores, recebimentos de caixa de clientes e dinheiro pago em salários. Esses números são calculados usando os saldos inicial e final de uma variedade de contas empresariais e examinando a diminuição líquida ou o aumento das contas (LONGENECKER; MOORE, 1997).
Com o método indireto, o fluxo de caixa das atividades operacionais é calculado primeiro retirando o lucro líquido da demonstração de resultados de uma empresa. Como a demonstração de resultados de uma empresa é preparada em regime de competência, a receita só é reconhecida quando é ganha e não quando é recebida. O lucro líquido não é uma representação precisa do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, portanto, torna-se necessário ajustar os lucros antes dos juros e impostos (EBITDA) para itens que afetam o lucro líquido, mesmo que nenhum dinheiro real tenha sido recebido ou pago contra eles. O método indireto também faz ajustes para adicionar atividades não operacionais que não afetam o fluxo de caixa operacional da empresa (ASSAF NETO, 2003).
Para Gitman (2002), mudanças no contas a receber no balanço de um período contábil para o próximo também devem ser refletidas no fluxo de caixa. Se as contas a receber diminuírem, isso implica que mais dinheiro entrou na empresa dos clientes pagando suas contas de crédito, o valor pelo qual as contas a receber diminuiu é então adicionado às vendas líquidas. De acordo com Groppelli e Nikbakht (1998), se as contas a receber aumentarem de um período contábil para o próximo, o valor do aumento deve ser deduzido das vendas líquidas porque, embora os valores representados em contas a receber sejam receita, eles não são em dinheiro.
Um aumento no estoque, por outro lado, sinaliza que uma empresa gastou mais dinheiro para comprar mais matérias-primas. Se o estoque foi pago em dinheiro, o aumento no valor do estoque é deduzido das vendas líquidas. Uma redução no estoque seria adicionada às vendas líquidas. Se o estoque fosse comprado a crédito, um aumento nas contas a pagar ocorreria no balanço, e o valor do aumento de um ano para o outro seria adicionado às vendas líquidas (HOJI, 2009).
De acordo com Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001), a mesma lógica vale para impostos a pagar, salários a pagar e seguro pré-pago. Se algo foi pago, então a diferença no valor devido de um ano para o outro deve ser subtraída do lucro líquido. Se houver uma quantia ainda devida, quaisquer diferenças terão que ser adicionadas aos ganhos líquidos.
As atividades de investimento incluem quaisquer fontes e usos de caixa dos investimentos de uma empresa. Uma compra ou venda de um ativo, empréstimos feitos a fornecedores ou recebidos de clientes ou quaisquer pagamentos relacionados a uma fusão ou aquisição estão incluídos nesta categoria. Em suma, mudanças em equipamentos, ativos ou investimentos estão relacionadas ao dinheiro investido (ZDANOWICZ, 2004).
Segundo Silva (2008), as variações de caixa do investimento são um item de "saque", porque o dinheiro é usado para comprar novos equipamentos, edifícios ou ativos de curto prazo, como títulos negociáveis. No entanto, quando uma empresa cede um ativo, a transação é considerada como "entrada de caixa" para calcular o caixa do investimento.
O dinheiro das atividades de financiamento inclui as fontes de caixa de investidores ou bancos, bem como os usos do dinheiro pago aos acionistas. O pagamento de dividendos, pagamentos de recompra de ações e o pagamento do principal da dívida (empréstimos) estão incluídos nesta categoria. As mudanças no caixa de financiamento são “descontadas” quando o capital é levantado, e eles são "sacados" quando os dividendos são pagos. Assim, se uma empresa emite um vínculo ao público, a empresa recebe financiamento em dinheiro; no entanto, quando os juros são pagos aos obrigacionistas, a empresa está reduzindo seu caixa (ROSS; WERTERFIELD; JORDAN, 1998).
É claro que nem todas as demonstrações de fluxo de caixa parecem tão saudáveis ​​ou exibem um fluxo de caixa positivo, mas o fluxo de caixa negativo não deve levantar automaticamente uma bandeira vermelha sem uma análise mais detalhada. Às vezes, o fluxo de caixa negativo é o resultado da decisão de uma empresa de expandir seus negócios em um determinado momento, o que seria bom para o futuro. É por isso que analisar as mudanças no fluxo de caixa de um período para o próximo dá ao investidor uma ideia melhor de como a empresa está se saindo, e se uma empresa pode ou não estar à beira da falência ou do sucesso (RAMOS, 2005).
A demonstração dos fluxos de caixa é derivada da demonstração de resultados e do balanço. Lucro líquido da demonstração de resultados é a figura a partir da qual as informações sobre a demonstração do fluxo de caixa são deduzidas. Quanto ao balanço, o fluxo de caixa líquido n a demonstração do fluxo de caixa de um ano para o próximo deve ser igual ao aumento ou diminuição do caixa entre os dois balanços patrimoniais consecutivos que se aplicam ao período coberto pela demonstração do fluxo de caixa (LONGENECKER; MOORE, 1997).
Para Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001), uma demonstração de fluxo de caixa é uma medida valiosa de força, rentabilidade e das perspectivas futuras de longo prazo para uma empresa. A demonstração do fluxo de caixa pode ajudar a determinar se uma empresa possui liquidez ou caixa suficientes para pagar suas despesas. Uma empresa pode usar uma demonstração de fluxo de caixa para prever o fluxo de caixa futuro, o que ajuda em questões orçamentárias.
Para os investidores, a demonstração do fluxo de caixa reflete a saúde financeira de uma empresa, já que, normalmente, quanto mais dinheiro disponível para operações de negócios, melhor. No entanto, esta não é uma regra difícil e rápida. Às vezes, um fluxo de caixa negativo resulta da estratégia de crescimento de uma empresa na forma de expandir suas operações (RAMOS, 2005).
Com isso, ao estudar a demonstração do fluxo de caixa, um investidor pode obter uma imagem clara de quanto dinheiro uma empresa gera e obter uma sólida compreensão do bem-estar financeiro de uma empresa.
6.8 Vantagens e limitações do fluxo de caixa
Administrar efetivamente o fluxo de caixa é importante para a sobrevivência dos negócios. Gerenciar o fluxo de caixa significa gerenciar fundos de capital de giro dentro e fora do negócio. Isso inclui os aspectos relacionados a contas a receber, contas a pagar, despesas de escritório e assim por diante. O controle do fluxo de caixa deve ser feito periodicamente com base no tamanho da organização (ROSS; WERTERFIELD; JORDAN, 1998).
De acordo com Hoji (2009), é aconselhável que as empresas acompanhem os fluxos de caixa mensalmente devido ao pequeno número de entradas e saídas de fundos. A seguir, serão detalhadas algumas vantagens e limitações que os principaisinteressados ​​poderiam obter da demonstração do fluxo de caixa.
6.8.1 Vantagens do Fluxo de Caixa
A Demonstração do Fluxo de Caixa ajuda a conhecer a liquidez (posição de caixa) real da empresa com relação à qual os ganhos e perdas e a demonstração do fluxo de fundos não especificam. Se o estado de liquidez for conhecido, os fundos necessários podem ser levantados através de fontes externas e, se houver excessos de fundos, estes podem ser usados ​​para o crescimento do negócio. Se houver alguma discrepância na posição de caixa, ela pode ser medida através da análise da demonstração do fluxo de caixa. O fluxo de caixa ajuda a definir a posição de caixa ideal para a empresa. Se o saldo de caixa ideal puder ser determinado, é possível que a empresa verifique o excesso ou a falta de dinheiro. Os fundos podem emprestar ou investir de acordo, depois de conhecer a posição de caixa da empresa (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1998).
Para Silva (2008), o planejamento financeiro e a análise são feitos com a ajuda da demonstração do fluxo de caixa. Isso ajuda a gerência de nível superior a coordenar as operações financeiras adequadamente. O gerenciamento de caixa é possível através da preparação da demonstração do fluxo de caixa. A administração pode, então, preparar uma estimativa sobre vários fluxos de caixa e saídas de caixa para que seja útil tomar ações futuras.
Já para Gitman (2002), a administração pode avaliar os desempenhos em relação ao caixa comparando o demonstrativo de caixa real com os demonstrativos de fluxo de caixa projetados. Se alguma variação for encontrada, ela deve ser corrigida de acordo. Ou seja: a demonstração de fluxo de caixa representa as entradas e saídas de caixa, ou seja, os fluxos de caixa com base em qual estimativa futura pode ser feita.
6.8.2 Limitações do Fluxo de Caixa
O demonstrativo de fluxo de caixa não apresenta o lucro líquido de uma empresa por período, uma vez que ignora itens não monetários que são considerados pela Demonstração de Lucros e Perdas. O fluxo de caixa não ajuda a avaliar a lucratividade, uma vez que não considera custo nem receita. No entanto, ele pode ser usado como complemento à demonstração de resultados. Ele não é um substituto para a Demonstração de Fluxo de Fundos ou Demonstração de Resultado. Assim, as funções que são executadas pela demonstração de fluxo de fundos ou demonstração de resultados não podem ser feitas por demonstração de fluxo de caixa (ZDANOWICZ, 2004).
De acordo com Assaf Neto (2003), como a demonstração do fluxo de caixa não mede a eficiência da empresa, a comparação entre outras indústrias não é possível. Uma empresa com menos investimento de capital deve ter menos fluxo de caixa na firma que mais investimento de capital resulte em fluxos de caixa mais altos.
Em um cenário prático, para Ramos (2005), a demonstração do fluxo de caixa não avalia a posição de liquidez ou solvência da empresa, pois apresenta a posição de caixa somente em uma data específica. Só ajuda saber qual quantidade de obrigação pode ser atendida. Em suma, não representa a posição real de liquidez.
7 Metodologia
7.1 Classificação da pesquisa
A pesquisa, de acordo com a sua proposta, é classificada como estudo de caso, onde de acordo com Yin (2014), temos que:
Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos (YIN, 2014, p. 33).
7.2 Quanto aos objetivos
O método utilizado na pesquisa será o descritivo, onde segundo Castro (1976): 
Quando se diz que uma pesquisa é descritiva, se está querendo dizer que se limita a uma descrição pura e simples de cada uma das variáveis, isoladamente, sem que sua associação ou interação com as demais sejam examinadas (CASTRO, 1976, p. 66).
7.3 Quanto à abordagem do problema
A abordagem que será dada para esta pesquisa é a qualitativa, onde de acordo com Triviños (1987) a pesquisa qualitativa possibilita:
[...] uma espécie de representatividade do grupo maior dos sujeitos que participarão no estudo. Porém, não é, em geral, a preocupação dela a quantificação da amostragem. E, ao invés da aleatoriedade, decide intencionalmente, considerando uma série de condições (sujeitos que sejam essenciais, segundo o ponto de vista do investigador, para o esclarecimento do assunto em foco; facilidade para se encontrar com as pessoas; tempo do indivíduo para as entrevistas, etc.) (TRIVIÑOS, 1987, p.132).
7.4 Quanto aos procedimentos
Segundo a visão de Zikmund (2010), uma pesquisa exploratória possibilita um diagnóstico do contexto que proporciona a descoberta de novas alternativas ou ideias. Portanto, o autor enfatiza que esse tipo de pesquisa possui uma grande importância devido ao fato de que, por mais que o pesquisador já possua conhecimentos prévios acerca do problema em questão, a pesquisa exploratória permite que alternativas que até eram desconhecidas do autor possam ser identificadas e incorporadas ao problema.
7.5 Quanto à coleta de dados
Para a identificação de problemas dentro do objeto deste estudo, Thiollent (2007) define pesquisa-ação como:
[...] um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com a ação ou com resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2007, p. 16).
7.6 Quanto ao tratamento de dados
Segundo Bardin (1977), essa análise pode ser classificada como:
Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando a obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo de mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens (BARDIN, 1977, p. 42).
7.7 Limitações da pesquisa
O estudo de caso pode determinar uma coleta de informações que está sujeita ao erro, o que consequentemente pode acarretar numa propagação dos mesmos durante o desenvolvimento do estudo e, consequentemente, para outros leitores. Diante desse contexto, Gil (2010) propõe a seguinte ação para minimizar essa possibilidade:
Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores assegurarem-se das condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente” (GIL, 2010, p. 30).
7.8 Cronograma da pesquisa
Segundo Reis e Frota (2019), o cronograma da pesquisa tem como objetivo externar todo tipo de ação que deverá ser executada em um projeto, onde as mesmas devem ser distribuídas na linha do tempo que foi estabelecida para a realização do estudo
Neste contexto, essa pesquisa se desenvolverá em etapas como demonstra o cronograma a seguir:
Quadro 1: Cronograma de atividades – 2º Semestre de 2019
	CRONOGRAMA 
	Descrição
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	Revisão Bibliográfica
	X
	
	
	
	
	Coleta das informações financeiras
	X
	
	
	
	
	Elaboração do Fluxo de Caixa
	
	X
	
	
	
	Relatar as informações obtidas da análise do fluxo de caixa
	
	X
	
	
	
	Identificar quais seriam as tomadas de decisão inerentes às análises realizadas
	
	
	X
	
	
	Sugerir melhorias para as deficiências encontradas
	
	
	X
	
	
	
Revisão geral, formatação segundo a ABNT e finalização
	
	
	
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8 Referências
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