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Sustentabilidade e Governança Corporativa

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AULA 3 
GOVERNANÇA CORPORATIVA E 
COMPLIANCE 
Prof. Carlos Magno Andrioli Bittencourt 
 
 
2 
TEMA 1 – SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL 
No mundo corporativo, os temas sustentabilidade e governança corporativa 
vêm sido debatidos profundamente. A sustentabilidade abarca as dimensões 
ambiental, econômica e social. A ambiental é voltada à preservação do planeta, 
considerando os recursos extraídos, que são escassos. A econômica é 
relacionada à perenidade e à busca por condições para sobrevivência. A social 
preocupa-se com questões relacionadas à justiça na distribuição de renda e 
quanto a oportunidades, tratamento e prestação de serviços sociais aos 
indivíduos. 
Na concepção de Barontini (2005, p. 20) “uma boa governança é uma 
ferramenta que estimula o processo de criação de valor agregado e 
sustentabilidade organizacional no longo prazo, afastando assim do perigo de 
desastrosos escândalos corporativos.” 
Para tanto, ratifica-se o estudo de tais temas, principalmente conforme 
abordado anteriormente, quando vimos os principais índices da B3 relativos à 
sustentabilidade e à governança corporativa. 
A B3 desenvolveu esses índices para mensurar o desempenho de 
empresas que adotam práticas diferenciadas de gestão, ou seja, práticas de 
sustentabilidade e governança corporativa. 
Segundo Carvalho (2014, p. 11), “o retorno financeiro das empresas com 
práticas diferenciadas pode ser calculado separadamente do retorno das 
empresas que representam o mercado de maneira global, ou seja, das empresas 
listadas no IBOVESPA”: 
Os Índices concernentes à sustentabilidade são: 
 Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE; 
 Índice Carbono Eficiente – ICO2. 
Já os de governança são: 
 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – IGC; 
 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado – ITAG; 
 Índice de Governança Corporativa Trade – IGCT; 
 Índice de Governança Corporativa – Novo Mercado - IGC-NM. 
As organizações que não estiverem preparadas para lidar com 
sustentabilidade estão fora do mercado e não vão ter como sobreviver. Com todo 
 
 
3 
o esforço implementado, percebe-se que as práticas de governança e as regras 
de sustentabilidade, consideradas padrão de excelência por empresas e pelo 
mercado de capitais, estão sendo insuficientes para detectar falhas e fraudes na 
gestão corporativa no Brasil e no mundo. 
Para Magossi e Torres (2017), há duas explicações principais que 
favorecem a ocorrência de fraudes ou outros malfeitos não detectados: “Um é o 
fato de alguns deles ocorrerem no nível dos controladores, fora do radar dos 
programas corporativos de defesa de integridade. O outro é a dificuldade de 
garantir que boas práticas desenhadas no topo das empresas sejam adotadas em 
todos os níveis e áreas das organizações”. 
Há um movimento dentro das organizações, a fim de tornar todas as 
diretrizes empresariais pautadas em decisões transparentes e éticas. Mesmo 
assim, há brechas e vulnerabilidades, em que os agentes se aproveitam para 
descumprir regras existentes. 
Em relação à sustentabilidade empresarial, é imprescindível observar que 
há 3 dimensões que a compõem: a ambiental, a econômica e a social. Cada uma 
delas alicerça e solidifica as empresas no mercado, com o objetivo de obter lucros 
com bases coerentes de existência na sociedade. 
Todo gestor, além dos lucros, busca a perenidade de um negócio. Então, a 
fim de que possa alcançá-la, é necessário promover a sustentabilidade em nível 
ambiental, econômica e social. Essas três dimensões, quando agregadas, 
proporcionam os elementos essenciais que conduzem à governança corporativa. 
Quando comprometidas com as três dimensões, as empresas estruturam 
um Comitê de Sustentabilidade, com a finalidade de proporcionar uma visão 
ampla dos negócios, aliando os interesses da empresa com as partes 
interessadas. 
Eventuais conflitos podem ser mitigados, e dão lugar a projetos que 
aproximam a empresa das comunidades, com ênfase em empregabilidade e 
geração de renda. As metas da empresa para o longo prazo devem dialogar com 
a área de sustentabilidade. 
O mercado consumidor quer organizações ecologicamente e 
sustentavelmente responsáveis, que ofereçam produtos que não agridam a 
natureza, e que ao mesmo tempo sejam capazes de fidelizar o cliente, exatamente 
pelo apelo à sustentabilidade. 
 
 
4 
De acordo com Benites e Polo (2013, p. 196), “a conexão entre governança 
corporativa e sustentabilidade fica mais evidente quando se observa os quatro 
princípios que norteiam as boas práticas de governança: transparência, prestação 
de contas, equidade, e responsabilidade corporativa.” 
Portanto, a empresa que ambiciona tornar-se bem-vista aos olhos dos seus 
clientes deve manter uma política de qualidade, respeito, eficácia e 
sustentabilidade com o meio ambiente. 
Para o IBGC (2009), são os agentes da Governança Corporativa “os 
portadores primeiros e responsáveis pela disseminação, persistência e 
continuidade do processo de sustentabilidade, hoje uma realidade e conduta 
necessárias à longevidade da organização.” 
Porém, as empresas muitas vezes adotam soluções a curto prazo para 
resolver problemas, e com baixos custos, e isso pode tornar-se muito prejudicial, 
inclusive para a imagem da empresa. 
Para Hackston e Milne (1996), 
já não é mais aceito o fato de a única responsabilidade das empresas 
seja maximização de lucros, haja vista que as atividades desenvolvidas 
por estas organizações causam impactos na economia, na sociedade e 
no meio ambiente, demandando dessas entidades ações que minimizem 
os problemas por elas causados, bem como a inclusão de políticas 
socioambientais nos objetivos organizacionais. 
O sustentáculo que abrange as esferas econômicas, social e ambiental, 
voltadas para a sustentabilidade, está cada vez mais presente em relatórios 
anuais de controle e divulgação. Grandes corporações de atuação global, como 
General Motors, Shell, Unilever, Itaú, Pão de Açúcar, Grupo Boticário, Nike, 
Adidas e Wal Mart têm apresentado, nos últimos anos, uma preocupação com a 
questão da sustentabilidade. Isso reflete sobre sua imagem e, consequentemente, 
sua inserção e reconhecimento no mercado, pelas práticas cotidianas voltadas 
para a sustentabilidade. 
Segundo Elkington (2011), 
A sustentabilidade tem emergido como um modelo de interpretação 
pelas empresas, ao adotar as três dimensões do desenvolvimento 
sustentável cujo conceito internacional ficou conhecido como Triple 
Bottom Line, cunhado por Elkington. O qual representou a expansão do 
modelo de negócios tradicional – que só considerava fatores 
econômicos na avaliação de uma empresa – para um novo modelo, que 
passa a considerar a performance ambiental e social da companhia além 
da financeira. 
 
 
 
5 
O IBGC (2006) destaca a sustentabilidade, a governança corporativa e o 
valor econômico das empresas. Tanto a sustentabilidade como a governança 
corporativa apresentam aspectos estratégicos na gestão das empresas. O 
conhecimento da dinâmica dos fenômenos ambientais e sociais permite às 
empresas um entendimento mais abrangente de suas forças e fraquezas, assim 
como de suas ameaças e oportunidades. 
Ainda, para o IBGC (2007, p. 6) “a atenção da empresa com seus ativos 
intangíveis (direitos, sem representação física, que dão à empresa uma posição 
exclusiva ou preferencial no mercado, por exemplo, marca, goodwill etc.)” indica 
um alinhamento com o processo de internalização de externalidades positivas. 
Trata-se de item relevante nas estimativas do valor econômico da empresa. É uma 
forma de quantificar, mesmo que preliminarmente, as externalidades no processo 
de tomada de decisão, é considerando orçamentos de investimentos, quando se 
busca incorporar de forma objetiva aspectos relevantes do processo. 
Para que as empresas fiquem em evidência, seus gestores devem atentar 
para a importância de adotar técnicas sustentáveise eficientes no seu processo 
de produção e atuação dentro da sociedade, como um diferencial. 
Tauhata (2018) aborda a preocupação da ONU com temas relacionados à 
Sustentabilidade. 
Envolvida neste tema de alcance global: a Sustentabilidade, a 
Organização das Nações Unidas – ONU implementou os 17 Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável – ODS. Criados em 2015 como um 
novo degrau dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, lançados em 
2000, os ODS constituem uma agenda para 2030, que ampliam as metas 
e incluem temas como erradicação da pobreza, igualdade de gêneros, 
redução das desigualdades, fome zero, agricultura sustentável, 
consumo e produção responsáveis, energia limpa e educação de 
qualidade, além de manter discussões como ações contra a mudança 
climática e acesso à saneamento e água potável. Com isso, a B3 
acompanha as empresas de capital aberto comprometidas com os ODS, 
demonstrando uma expressiva evolução das empresas listadas que 
publicam relatórios integrados ou de sustentabilidade relacionados aos 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. 
São assuntos atuais e em sintonia com as preocupações dos cidadãos, que 
encontram respaldo na ONU. 
TEMA 2 – ESG (ENVIRONMENT, SOCIAL AND GOVERNANCE) 
ESG – o acrônimo em inglês vem de environment (ambiente), social e 
governance (governança). De acordo com Nunes (2018), a sigla ESG: 
 
 
6 
É utilizada para designar as dimensões não financeiras associadas à 
sustentabilidade que, a par da informação econômico-financeira, devem 
ser utilizadas na análise de investimentos, abrangendo as componentes 
ambiental, social e de governança corporativa, enquanto elementos de 
criação de valor no longo prazo. 
Para Nunes (2018), ele define as três dimensões da ESG. 
2.1 Dimensão ambiental 
Nunes (2018) define a dimensão ambiental da seguinte forma: 
centra-se na transparência e no impacto ambiental das empresas e dos 
seus investimentos, bem como nos esforços para conservar e gerir os 
recursos naturais, especialmente aqueles que não são renováveis ou 
são que são fundamentais à vida. Esta dimensão requer ações 
específicas para minimizar a poluição do ar, da água e do solo, para 
preservar a diversidade biológica, para proteger e melhorar a qualidade 
do ambiente e para promover o consumo responsável. 
2.2 Dimensão social 
Nunes (2018) define a dimensão social como sendo aquela 
que dá relevância ao respeito pelos direitos humanos, à cidadania e à 
igualdade de oportunidades para todos os indivíduos na sociedade, 
procurando promover uma sociedade mais justa, promover a inclusão 
social e a distribuição equitativa dos bens com foco na eliminação da 
pobreza. É colocada também a ênfase na preocupação com as 
comunidades locais, nomeadamente, através do reconhecimento e 
respeito pela diversidade cultural e através da inexistência de toda e 
qualquer forma de exploração. 
2.3 Dimensão de Governança Corporativa 
Nunes (2018) define a dimensão da Governança Corporativa como sendo 
aquela 
que diz respeito à internalização dos impactos ambientais e sociais na 
esfera empresarial, conferindo às organizações a capacidade para 
antecipar riscos sociais e ambientais com repercussões no seu 
desempenho económico. Preocupa-se em gerar prosperidade em 
diferentes níveis da sociedade e em tornar mais eficiente a atividade 
económica. Refere-se à viabilidade das organizações e das suas 
atividades na geração de riqueza e promoção de emprego de qualidade. 
Ainda, segundo Nunes (2018, grifo do original), “é fundamental a existência 
de um modelo de governo que consiga identificar todos os aspetos sociais, 
ambientais e de governance de relevo para a empresa para uma gestão eficaz de 
todos os riscos associados à sua atividade.” 
 
 
 
7 
2.3.1 Atlantic Energias Eólicas 
Um exemplo de empresa que adota o ESG em território nacional é a Atlantic 
Energias Eólicas (2019): 
O Sistema de Gestão de Sustentabilidade da Atlantic é composto por 
políticas e procedimentos de Saúde e Segurança do Trabalho, Meio 
Ambiente e Relacionamento com Stakeholders, que têm como objetivo 
promover a melhoria contínua do desempenho socioambiental da 
empresa, gerenciando os riscos e impactos socioambientais 
relacionados às atividades dos projetos de geração de energia eólica. 
Para isso, o Sistema adota o PDCA (“planejar, executar, verificar, agir”, 
do inglês “plan, do, check, act”). 
O Sistema de Gestão de sustentabilidade da Atlantic tem como objetivos: 
Consolidar sua integração aos processos de investimento; 
Incluir ferramentas necessárias para organizar os compromissos 
socioambientais da Atlantic em seus projetos; Garantir o alinhamento 
entre políticas e procedimentos da Atlantic para gestão de riscos e 
impactos socioambientais com as exigências das financiadoras dos 
projetos da empresa; Garantir o alinhamento das iniciativas da Atlantic 
com os Padrões de Desempenho e Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do International Finance Corporation, com os Princípios do 
Equador III, com normas e legislações socioambientais, bem como com 
outros compromissos públicos assumidos pela empresa. Os 
procedimentos de gestão de riscos e impactos socioambientais são 
aplicados em conjunto com outras estratégias de gestão de riscos já 
existentes em cada fase dos projetos. Para isso, a Atlantic realiza 
periodicamente a revisão dos procedimentos, incorporando aspectos de 
risco e impacto ambiental e social em todo o ciclo de vida dos 
empreendimentos. 
Assim, percebe-se que a corporação Atlantic adota um arcabouço completo 
da ESG e de um Sistema de Gestão de sustentabilidade. 
TEMA 3 – SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM 
Segundo B3a, os segmentos especiais de listagem da B3 – Bovespa Mais, 
Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1 (B3, 2019f): 
foram criados no momento em que, para desenvolver o mercado de 
capitais brasileiro, era preciso ter segmentos adequados aos diferentes 
perfis de empresas. Também com a finalidade de estimular o interesse 
de investidores e auxiliar na valorização das empresas e nas boas 
práticas de governança. Cabe esclarecer que o termo listagem significa 
todas as empresas que possuem suas ações negociadas na B3. 
3.1 Bovespa Mais 
Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do mercado de ações 
brasileiro, a B3 criou o Bovespa Mais. Segundo a B3 (2019a), ele foi: 
 
 
8 
Idealizado para empresas que desejam acessar o mercado de forma 
gradual, esse segmento tem como objetivo fomentar o crescimento de 
pequenas e médias empresas via mercado de capitais. A estratégia de 
acesso gradual permite que a sua empresa se prepare de forma 
adequada, implementando elevados padrões de governança corporativa 
e transparência com o mercado, e ao mesmo tempo a coloca na “vitrine” 
do mercado, aumentando sua visibilidade para os investidores. O 
Bovespa Mais possibilita a realização de captações menores se 
comparadas ao Novo Mercado, mas suficientes para financiar o seu 
projeto de crescimento. As empresas listadas no Bovespa Mais tendem 
a atrair investidores que visualizem um potencial de desenvolvimento 
mais acentuado no negócio. As ofertas de ações podem ser destinadas 
a poucos investidores e eles geralmente possuem perspectivas de 
retorno de médio e longo prazo. 
3.2 Bovespa Mais Nível 2 
O segmento de listagem Bovespa Mais Nível 2 é similar ao Bovespa Mais, 
porém com algumas exceções. Analisemos, conforme a B3 (2019b): 
As empresas listadas têm o direito de manter ações preferenciais (PN). 
No caso de venda de controle da empresa, é assegurado aos detentores 
de ações ordinárias e preferenciais o mesmo tratamento concedido ao 
acionista controlador, prevendo, portanto, o direito de tag along de 100% 
do preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador. As ações 
preferenciais ainda dão o direito de voto aos acionistas em situações 
críticas, como a aprovação de fusões e incorporações da empresa e 
contratos entre o acionista controlador e a empresa, sempreque essas 
decisões estiverem sujeitas à aprovação na assembleia de acionistas. 
3.3 Novo Mercado 
Segundo a B3, o Brasil tem se esforçado nos últimos anos a melhorar a 
governança corporativa de suas companhias com capital aberto, para incentivar o 
investimento em ações por parte de investidores nacionais e estrangeiros. Nesse 
contexto, a B3 desenvolveu um segmento de listagem, chamado de Novo 
Mercado, com diferentes níveis, para aprimorar e melhorar o processo de 
governança corporativa entre as companhias brasileiras. 
Segundo o B3 (2019e), o Novo Mercado lançado no ano 2000, estabeleceu 
desde sua criação 
um padrão de governança corporativa altamente diferenciado. A partir 
da primeira listagem, em 2002, ele se tornou o padrão de transparência 
e governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de 
capital, sendo recomendado para empresas que pretendam realizar 
ofertas grandes e direcionadas a qualquer tipo de investidor 
(investidores institucionais, pessoas físicas, estrangeiros etc.). 
Borges e Serrão (2005, p. 138-9) explicam a origem do Novo Mercado: 
A criação do Novo Mercado inaugura uma nova fase do mercado de 
capitais no Brasil, em que o setor privado assume a liderança na 
 
 
9 
condução das reformas. Essa iniciativa foi inspirada no Neuer Markt 
alemão. Na experiência alemã percebeu-se que uma reforma legislativa 
pode alterar as regras referentes às empresas que já abriram seu capital, 
mas são desnecessárias para as novas empresas que abrem seu 
capital. A partir dessa constatação, a Bolsa alemã criou um segmento 
especial, o Neuer Markt. A empresa que quer abrir seu capital tem duas 
opções: entrar para algum dos mercados acionários tradicionais ou 
ingressar no Neuer Markt. Se optar por algum dos mercados tradicionais, 
a empresa deve seguir apenas o estabelecido na lei. No entanto, para 
ingressar no Neuer Markt, a empresa tem que assinar um contrato 
privado com a Deutsche Börse, que estabelece regras bastante 
restritivas a fim de oferecer proteção aos minoritários. 
Ainda, segundo o B3 (2019e), na última década, o Novo Mercado firmou-
se como um segmento 
destinado à negociação de ações de empresas que adotam, 
voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que 
são exigidas pela legislação brasileira. A listagem nesse segmento 
especial implica a adoção de um conjunto de regras societárias que 
ampliam os direitos dos acionistas, além da divulgação de políticas e 
existência de estruturas de fiscalização e controle. 
Segundo o B3 (2019e) “no que se refere às exigências do Novo Mercado, 
um conjunto ainda mais amplo de boas práticas de governança corporativa devem 
ser adotadas, pois além de todas as exigências do Nível 2 as empresas são 
obrigadas a atenderem medidas adicionais”. 
Ainda: “o Novo Mercado conduz as empresas ao mais elevado padrão de 
governança corporativa. As empresas listadas nesse segmento podem emitir 
apenas ações com direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON)” (B3, 
2019e). 
Desde a sua criação, o Novo Mercado passou por revisões em 2006 e 
2011. Mais recentemente, 
após extenso trabalho conjunto entre B3, participantes do mercado e 
companhias listadas, a nova versão do Regulamento do Novo Mercado 
foi aprovada em audiência restrita pelas companhias listadas em junho 
de 2017 e pelo Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários em 
setembro de 2017. O novo regulamento entrou em vigor em 02/01/2018 
e implica no primeiro grande avanço onde se destacam os novos 
aspectos de fiscalização e controle, como a exigência de funções de 
compliance, controles internos, gerenciamento de riscos e instalação de 
comitê de auditoria estatutário ou não estatutário – caso em que deverá 
informar trimestralmente as atividades ao Conselho de Administração. 
(B3, 2019e) 
Conforme o B3 (2019e), algumas regras do Novo Mercado relacionadas à 
estrutura de governança e direitos dos acionistas: 
 O capital deve ser composto exclusivamente por ações ordinárias com 
direito a voto; 
 
 
10 
 No caso de alienação do controle, todos os acionistas têm direito a 
vender suas ações pelo mesmo preço (tag along de 100%) atribuído 
às ações detidas pelo controlador; 
 Instalação de área de Auditoria Interna, função de Compliance e 
Comitê de Auditoria (estatutário ou não estatutário); 
 Em caso de saída da empresa do Novo Mercado, realização de oferta 
pública de aquisição de ações (OPA) por valor justo, sendo que, no 
mínimo, 1/3 dos titulares das ações em circulação devem aceitar a 
OPA ou concordar com a saída do segmento; 
 O conselho de administração deve contemplar, no mínimo, 2 ou 20% 
de conselheiros independentes, o que for maior, com mandato 
unificado de, no máximo, dois anos; 
 A empresa se compromete a manter, no mínimo, 25% das ações em 
circulação (free float), ou 15%, em caso de ADTV (average daily trading 
volume) superior a R$ 25 milhões; 
 Estruturação e divulgação de processo de avaliação do conselho de 
administração, de seus comitês e da diretoria; 
 Elaboração e divulgação de políticas de (i) remuneração; (ii) indicação 
de membros do conselho de administração, seus comitês de 
assessoramento e diretoria estatutária; (iii) gerenciamento de riscos; 
(iv) transação com partes relacionadas; e (v) negociação de valores 
mobiliários, com conteúdo mínimo (exceto para a política de 
remuneração); 
 Divulgação simultânea, em inglês e português, de fatos relevantes, 
informações sobre proventos e press releases de resultados; 
 Divulgação mensal das negociações com valores mobiliários de 
emissão da empresa pelos e acionistas controladores. 
O Novo Mercado, segmento de maior governança da B3, pode crescer 
exponencialmente com a migração de empresas que já confirmaram interesse em 
compor este nível especial. Entre os elementos que explicam o fluxo maior para o 
Novo Mercado, está o fato de que o nível especial é uma via interessante para as 
empresas que estão em busca de oportunidades de negócios, seja para dar vazão 
à saída de sócios, seja para pensar estratégias de aquisição ou ofertas de ações. 
3.4 Nível II 
O segmento de listagem Nível 2 é similar ao Novo Mercado, 
porém com algumas exceções. As empresas listadas têm o direito de 
manter ações preferenciais (PN). No caso de venda de controle da 
empresa, é assegurado aos detentores de ações ordinárias e 
preferenciais o mesmo tratamento concedido ao acionista controlador, 
prevendo, portanto, o direito de tag along de 100% do preço pago pelas 
ações ordinárias do acionista controlador. As ações preferenciais ainda 
dão o direito de voto aos acionistas em situações críticas, como a 
aprovação de fusões e incorporações da empresa e contratos entre o 
acionista controlador e a empresa, sempre que essas decisões 
estiverem sujeitas à aprovação na assembleia de acionistas. 
 
 
 
11 
3.5 Nível I 
As empresas listadas no segmento Nível 1 devem adotar práticas que 
favoreçam a transparência e o acesso às informações pelos investidores. 
Para isso, divulgam informações adicionais às exigidas em lei, como por 
exemplo, um calendário anual de eventos corporativos. O free float 
mínimo de 25% deve ser mantido nesse segmento, ou seja, a empresa 
se compromete a manter no mínimo 25% das ações em circulação no 
mercado. É intrínseco que o Novo Mercado, o Nível II e I são segmentos 
de listagem voltados às companhias que adotam boas práticas de GC. 
(B3, 2019c) 
TEMA 4 – GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI) 
Segundo Ballou, Heitger e Landes (2006), 
os relatórios de sustentabilidade corporativa divulgados atualmente 
pelas empresas contemplam a divulgação de informações financeiras e 
não financeiras sobre atividades operacionais, sociais e ambientais, 
demonstrando a capacidade das companhias em gerenciar os riscos 
relacionados ao negócio, evidenciando informações acerca dos pilares 
da sustentabilidade, ou seja, informações econômicas, sociais e 
ambientais. 
Eles servem para medir e certificaras empresas com parâmetros que vão 
além da questão da transparência e da boa governança corporativa. Segundo 
Pereira et al. (2015, p. 1, grifos do original) “O relatório de sustentabilidade é a 
principal ferramenta de comunicação do desempenho social, ambiental e 
econômico das empresas. O modelo de relatório da Global Reporting Initiative é 
atualmente o mais completo e mundialmente difundido”. 
A GRI inclui os indicadores econômico, ambiental, social/ trabalho, direitos 
humanos, sociedade, e responsabilidade pelo produto. Segundo o CEBDS (2015), 
“a GRI é uma organização líder na área de sustentabilidade. A GRI promove o uso 
de relatórios de sustentabilidade como um caminho para as organizações se 
tornarem mais sustentáveis e contribuir para o desenvolvimento sustentável.” 
A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização sem fins lucrativos. 
Foi fundada em Boston em 1977 por Ceres e o Programa das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente (PNUMA). Em 2002, a GRI mudou o seu escritório para 
Amsterdam, na Holanda, onde se encontra a sua Secretaria. Foi criada com o 
objetivo de estabelecer um padrão internacional de relatórios de sustentabilidade 
de qualidade equivalente ao dos relatórios financeiros. 
 
 
 
12 
TEMA 5 – CERTIFICAÇÕES DE SUSTENTABILIDADE 
5.1 Pacto Global 
Segundo o Pacto Global (2019), é uma 
Iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, 
com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para 
a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e 
internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de 
trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletida em 10 
princípios. 
 
5.2 Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção 
Segundo o Instituto Ethos (2019), a preocupação de um movimento pela 
integridade e contra a corrupção 
começou a ser desenvolvido em 2005, com o objetivo de promover um 
mercado mais íntegro e ético, além de erradicar o suborno e a corrupção. 
As empresas signatárias assumem o compromisso de divulgar a 
legislação brasileira anticorrupção para seus funcionários e 
stakeholders, a fim de que ela seja cumprida integralmente. Além disso, 
elas se comprometem a vedar qualquer forma de suborno, trabalhar pela 
legalidade e transparência nas contribuições a campanhas políticas e 
primar pela transparência de informações e colaboração em 
investigações. 
 
5.3 Princípios de Investimentos Responsáveis – UN PRI 
Segundo o PRI (2019), “o UN PRI é uma iniciativa da Organização das 
Nações Unidas em que investidores internacionais trabalham juntos para colocar 
em prática seis princípios para o investimento responsável”. 
 
 
 
 
 
13 
5.4 Carbon Disclosure Program – CDP 
Para o CDP, “é uma iniciativa de investidores institucionais interessados na 
estratégia de gestão das emissões de gases de efeito estufa das maiores 
empresas do mundo e as ações de mitigação e adaptação adotadas” (BTG 
Pactual, 2019). 
 
5.5 Certificação FSC 
Sistema de garantia reconhecido internacionalmente, organizado pela 
Forest Stewardship Council, organização internacional independente que 
identifica produtos madeireiros e não madeireiros pelo bom manejo florestal. 
Atualmente, existem três modalidades de certificação: (i) Manejo Florestal; 
(ii) Cadeia de Custódia (que garante a rastreabilidade desde a produção da 
matéria-prima proveniente das florestas até o consumidor final); (iii) Madeira 
Controlada, de forma a evitar que sejam colhidas madeiras ilegalmente ou 
provenientes de áreas onde houve violação de direitos civis ou tradicionais, por 
exemplo (BTG Pactual, 2019). 
 
5.6 Sustainable Forestry Initiative 
A SFI Inc. é uma organização independente e sem fins lucrativos, cuja única 
responsabilidade é a manutenção, fiscalização e melhoria do programa 
mundialmente conhecido como Sustainable Forestry Initiative – SFI. No Canadá 
e nos EUA, 113,3 milhões de hectares têm o certificado SFI de manejo florestal, 
o maior padrão florestal unificado no mundo. O programa SFI foi lançado em 1994, 
como uma das contribuições do setor florestal norte-americano à visão de 
desenvolvimento sustentável estabelecida pela conferência das Nações Unidas 
sobre Meio-Ambiente e Desenvolvimento em 1992. Os participantes do programa 
 
 
14 
SFI precisam investir em pesquisa florestal, ciência e tecnologia. O fomento à 
pesquisa dos participantes do programa SFI resultou num investimento global de 
US$1,4 bilhão desde 1995. O SFI tem 15 exigências que seus membros precisam 
cumprir (BTG Pactual, 2019). 
 
5.7 American Tree Farm System 
O sistema de American Tree Farm – ATFS é uma rede de 82.000 
proprietários (famílias) de ativos florestais, gerenciando de forma sustentável 9,7 
milhões de hectares de floresta. O ATFS é o maior e mais antigo sistema florestal 
nos EUA, reconhecido internacionalmente, atendendo padrões altíssimos de 
certificação de terceiros. Recrutou mais de 3.500 proprietários de ativos florestais 
desde 2013, assim totalizando mais de 400.000 novos hectares de manejo 
florestal. Proporcionou mais de US$1 milhão em bolsas e outros fundos para 
ajudar parceiros locais a entregar o sistema ATFS em todos os cantos dos EUA. 
ATFS tem oito exigências que seus membros precisam cumprir (BTG Pactual, 
2019). 
 
5.8 Cerflor 
A Cerflor foi fundada pela Sociedade Brasileira de Silvicultura – SBS. A 
Cerflor atualmente certifica mais de 2,9 milhões de hectares de área de manejo 
florestal no Brasil. O processo voluntário de certificação florestal foi criado e 
controlado pelo Inmetro, com duas áreas principais de foco: Certificação de 
Manejo Florestal e Certificação da Cadeia de Custódia. A Cerflor se baseia em 
cinco diretrizes (BTG Pactual, 2019). 
 
 
15 
 
5.9 Programa para o Endosso da Certificação Florestal 
 Os 35 sistemas globais de certificação florestal nacional independente 
representam mais de 240 milhões de hectares de florestas certificadas, 
constituindo o maior sistema de certificação florestal do mundo. Esta é uma área 
quase equivalente ao tamanho da Argentina; ou da Finlândia, da França, da 
Alemanha, da Itália, da Polônia, da Espanha, e da Suécia juntos. Mais de 17.000 
companhias obtiveram a Certificação da Cadeia de Custódia (PEFC), 
demonstrando seu compromisso com a terceirização responsável de produtos 
certificados. Dois terços de todas as florestas certificadas globalmente pertencem 
ao PEFC. 41 membros nacionais e 37 sistemas endossados de certificação 
nacional se uniram sob o manto do PEFC para promover de forma colaborativa a 
prática de manejo florestal sustentável (BTG Pactual, 2019). 
 
 
 
 
16 
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