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Apostila de Colorimetria - SENAI

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Pintura Automotiva 
 
 
Colorimetria 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
© SENAI-SP, 2004. 
 
 
Capa – Imagem CESVI Brasil 
 
 
 
Coordenação Osney Seri 
Equipe de elaboração Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Projeto e revisão técnica Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Paulo da Costa Hantke-CMFP 1.65 
 Alexandre Felske da Silva-CFP 1.13 
Elaboração Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Equipe de editoração 
Assistência Editorial 
Planejamento visual Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Revisão Paulo da Costa Hantke-CMFP 1.65 
Norma Lucia Barbosa-CFP 1.13 
Ilustração Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Diagramação 
Digitalização Luiz Fernando Gomes-CMFP 1.65 
Produção gráfica 
 
 
 
 
 
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Centro Móvel de Formação Profissional 
Al. Barão de Limeira, 539 - 1º andar -Campos Elíseos 
São Paulo - SP 
CEP 01202-902 
 
Telefone 
Telefax 
SENAI on-line 
 (11) 3273 - 5150 
(11) 3273 - 5161 
0800 - 55 - 1000 
 
E-mail 
Home page 
 cmfp@sp.senai.br 
http:// www.sp.senai.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
Sumário 
 
 
 
 
 
 
1 – Cuidados necessários com a segurança no trabalho: 
 1.1 – Equipamentos de proteção 07 
 1.2 – Normas de segurança 08 
 1.3 – Quando a proteção falha 09 
 1.4 – Normas gerais de segurança 13 
2 – A tinta 
 2.1 – O que é tinta? 17 
 2.2 – Composição básica da tinta 18 
 2.3 – Denominação da tinta 19 
3 – A cor 
 3.1 – A teoria da cor e o mundo em que vivemos 21 
 3.2 – A cor na nossa vida 21 
 3.3 – Teoria da luz e cor 25 
 3.4 – Pigmentos 29 
 3.5 – Metameria 33 
 3.6 – Limitantes 35 
 4 – Variação de cor 
 4.1 – Variação de cor 37 
 4.2 – Principais causas da diferença de tonalidade 38 
 4.3 – Cuidados para uma boa reprodução de cor 41 
5 – Cores primárias e secundárias 
 5.1 – Cores primárias 43 
 5.2 – Cores secundárias 43 
 5.3 – Mistura de cores 44 
 5.4 – Técnica das cores opostas 45 
 5.5 – Círculo cromático e tendência da cores 48 
 6 – Cores metálicas 
 6.1 – Tipos de alumínio 49 
 6.2 – Tipos de pérolas 50 
 6.3 - Problemas com o pigmento branco 51 
 6.4 – Aditivos 51 
 6.5 – Dez dicas para uma boa reprodução de cor 53 
7 – Referências bibliográficas 55 
8 – Anexos 57 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
Apresentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caro Aluno, 
 
Este curso tem como objetivo oferecer ao profissional do ramo de Pintura Automotiva, 
treinamento voltado à prática e à simulação de situações vividas no dia-a-dia no 
ambiente de trabalho. 
 
Com o auxílio dos conhecimentos adquiridos neste curso, você aprimorará seus 
conhecimentos em relação a cores e ajustes de tonalidades, aumentando a qualidade 
do serviço de pintura. 
 
Para isso, você receberá informações importantes que o levarão a conhecer melhor as 
novas técnicas de manuseio e aplicação, além de ressaltar a importância da mão-de-
obra treinada e qualificada. 
 
 
 
 
Bom proveito! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 7 
 Cuidados Necessários com a 
 Segurança no 
Trabalho 
 
 
 
 
 
EPI´s são equipamentos de proteção individual e obrigatórios para uso dos profissio-
nais no ramo de pintura automotiva e se usados de maneira correta, previnem aciden-
tes e preservam a saúde. 
 
 
EPI 
 
PROTEÇÃO CONTRA 
 
OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
Respirador semifacial 
 
Fumos de soldagem, poeiras (tóxicas ou atóxicas) 
 vapores de tintas, solventes, thinners e 
 névoas. 
 
 
Soldagem, lixamento, 
esmerilhamento, pin-
tura e polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
Respirador facial 
 
Solventes, poeiras, névoas e vapores. 
 
 
 Pintura em cabine. 
 
 
 
 
 
 
 
Máscara facial 
 Poeiras, névoas e fumos. Pintura, soldagem. 
 
 
 
 
 Óculos de segurança 
 Partículas volantes, respingos de 
 produtos químicos. 
Soldagem, lixamento, 
esmerilhamto, aplica-
ção de produtos quí-
micos, pintura. 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 8 
 
 
 
 
 
 Luvas 
 
 Agentes químicos, agentes térmicos e 
 agentes abrasivos, escoriantes, 
 perfurantes e cortantes. 
 
Soldagem, lixamento 
esmerilhamento, apli-
cação. 
 
 
 
 
 
 
 
 Protetor Auditivo 
 
Ruídos 
Lixamento, 
esmerilhamento, 
corte de chapas 
metálicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 Macacão de segurança 
 Respingos de produtos químicos. 
 
Pinturas e outras 
aplicações que 
envolvam a aplicação 
e manuseio de produ-
tos químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sapatos de segurança 
Queda de objetos e produtos químicos, 
é necessário solado antiderrapante 
Pintura, mecânica, 
área de funilaria. 
 
 É IMPORTANTE LEMBRAR QUE: 
 
 TODOS OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVEM TER UM CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA) 
 FORNECIDO AO FABRICANTE PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 
 
 
A preocupação com a saúde do trabalhador contra agentes contaminantes presen-
tes no ambiente, não deve ficar apenas no campo de proteção, seja ela individual ou 
coletiva. O ambiente de trabalho deve ser amplo, limpo, e bem iluminado. 
 
 
TIPO OPERAÇÃO GERADORA DESCRIÇÃO RISCOS CAUSADOS PROTEÇÃO NECESSÁRIA 
Poeira 
Esmerilhameto, lixamento, 
desbaste, corte, varrição do 
chão. 
Partículas sólidas em 
suspensão no ar Dificuldades respiratórias. 
 
Sistema de ventilação com 
exaustores; EPI: proteção 
respiratória e proteção 
facial. 
 
Fumos Soldagem e fusão de mate-riais. 
Partículas metálicas 
suspensas no ar e 
criadas por aqueci- 
mento de metais. 
 
Irritação das vias respiratórias, 
pele e olhos, dermatites, 
febre de fumo metálico, 
efeito sobre os pulmões, rins 
e ossos, edema pulmonar, 
pneumonia. 
Sistema de ventilação com 
exaustores; EPI: proteção 
respiratória e proteção facial. 
Névoas 
Atomização e condensação 
de pulverização (pintura com 
revólver). 
 
Partículas de materiais 
líquidos suspensas no 
ar. 
Dificuldades respiratórias, 
Irritação das vias respiratórias 
e olhos, tontura, dor de cabeça 
e náusea. 
Sistema de ventilação 
com 
exaustores; EPI: proteção 
respiratória. 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 9 
Gases Soldagem 
Substâncias em forma 
de gás dispersas no ar, 
na temperatura 
 ambiente e normal- 
mente invisível a olho nu. 
Dificuldade respiratória 
irritação de olhos e nariz, 
tontura, dores de cabeça e 
náusea. 
 
Sistema de ventilação com 
erxaustores; EPI: proteção 
respiratória e proteção facial. 
 
Vapores Pintura, limpeza, decapagem, desengraxe 
Substâncias evapora- 
das de líquidos do tipo 
solvente, thinner e gasolina 
Irritação nos olhos e nariz, 
Tontura, dor de cabeça, 
náusea, desmaio; a exposi - 
cão prolongada pode causar 
danos irreversíveis aos 
pulmões. 
Sistema de ventilação com 
exaustores; EPI: proteção 
respiratória. 
 
 
Ainda sobre o ambiente de trabalho, a Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho 
determina que, em cada posto de trabalho numa oficina de pintura deve ter uma ilumi-
nação mínima de 1000lux. E deve ter instalados equipamentos de proteção coletiva 
representados por um sistema de ventilação, com exaustores e filtros adequados para 
captação e retenção de gases, vapores e partículas presentes no ambiente de trabalho 
do profissional de pintura. Mas, estes equipamentos apenas conseguem diminuir as 
quantidades de contaminantes do ar sem eliminá-los totalmente. 
 
Quando a proteção falha! 
 
Como já foi explicado anteriormente, a oficina de pintura automotiva apresenta conta-
minantes que ameaçam diariamente a saúde do profissionalquando manuseia tintas, 
solventes e outros produtos químicos, sem os quais não poderá realizar seu trabalho. 
 
Portanto, o profissional de pintura está constantemente exposto a estes contaminan-
tes, que podem provocar intoxicações, devido a inalação e a absorção pela pele. 
 
Por isso, as latas de tintas, solventes e outros produtos químicos usados no processo 
de pintura devem ser armazenados, sempre tampados, em locais separados, próprios 
e adequados, organizados e ventilados, protegidos assim contra faíscas e altas tempe-
raturas. 
 
Deve-se ficar claro aos funcionários da oficina que, nesse local de armazenamento, é 
expressamente proibido fumar, comer ou beber, afixando-se cartazes em locais bem 
visíveis. 
 
 ATENÇÃO 
 
 O AVISO DE “PROIBIDO FUMAR” TAMBÉM DEVE ESTAR PRESENTE NAS ÁREAS RESERVADAS À PINTURA 
 
 
Os riscos de intoxicação podem ser prevenidos também, desde que o profissional co-
nheça todas as informações de segurança e manuseio descritas, sucintamente, nas 
embalagens dos produtos. 
 
Fonte: BARROS, Edson. Aumenta a necessidade de proteção respiratória nas oficinas. Revista Funilaria & Pintura, São Paulo nº 7, p. 4-6, set. 2002 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 10 
Por isso, é importante ter acesso a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança 
de Produtos Químicos, exigência do Decreto 2657/98), que tem justamente a 
função de fornecer informações detalhadas sobre eles. É possível conseguir 
essa ficha, entrando em contato com os departamentos de assistência técnica 
das empresas fabricantes de tintas, solventes e outros produtos químicos usa-
dos no processo de pintura. 
 
Essa ficha é elaborada de acordo com a Norma ISO 110014-1 e contém as seguintes 
informações: 
 
• identificação do produto e da empresa fabricante; 
• composição, informações sobre ingredientes; 
• identificação de risco; 
• medidas de primeiros socorros; 
• medidas de combate a incêndios; 
• medidas em caso de vazamento / derramamento; 
• transporte, manuseio e armazenamento; 
• controle de exposição / proteção pessoal; 
• propriedades físico-químicos; 
• estabilidade e reatividade; 
• toxicologia; 
• informações referentes a ecologia; 
• descarte; 
• transporte; 
• regulamentação pertinente; 
• outras informações. 
 
Na atividade diária do profissional de pintura, a embalagem do produto é a primeira 
fonte de informação. A leitura atenta das informações contidas nela pode evitar alguns 
acidentes como, confusões e erros de manipulação e, ainda: 
 
• ajudara a organizar a prevenir, garantindo o conjunto de informações relevantes 
para a segurança e proteção da saúde de quem manuseia o produto; 
• ser um guia para a compra do produto; 
• é importante em caso de acidentes; 
• orientar sobre a gestão dos resíduos e a proteção do ambiente. 
 
Seu rótulo deve conter as seguintes informações redigidas em língua portuguesa: 
• nome da substância ou seu nome comercial; 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 11 
• dados do fabricante, importador ou distribuidor com endereço comercial, telefo-
ne, endereço eletrônico, etc.; 
• símbolos e indicações de perigo para o manuseio e uso da substância e suas 
preparações; 
• orientações de como proceder em caso de intoxicação acidental; 
• prazo de validade do produto. 
 
O rótulo pode apresentar, também, símbolos que indicam o grau de periculosidade do 
manuseio e uso do produto. Veja tabela a seguir. 
 
SIGNIFICADO SÍMBOLO DESCRIÇÃO DOS RISCOS 
Tóxico 
 
Substâncias e preparações tóxicas e nocivas que apresentam, 
mesmo em pequenas quantidades, um perigo para a saúde. 
Nocivo 
 
Produtos que penetram no organismo por inalação, 
por ingestão ou através da pele. 
Inflamáveis 
 
Produtos facilmente inflamáveis que se incendeiam 
em presença de uma chama, de uma fonte de calor 
(superfície quente) ou de uma fagulha. 
Corrosivo 
 
Substâncias corrosivas que danificam gravemente os 
tecidos vivos e atacam igualmente os materiais, 
a reação pode ser devido a presença de 
água ou de umidade. 
Explosivos 
 
Produtos que podem explodir em presença de 
fontes de calor, choques ou atrito. 
Perigo para 
o ambiente 
 
Substância muito tóxica para a vida aquática, tóxicas 
para a fauna, perigosas para a camada de ozônio. 
Fonte ABNT.NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. Rio de Janeiro, abr., 2001 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 12 
Deve-se tomar os seguintes cuidados com as embalagens, como também com os rótu-
los (pela importância das informações neles contidas): 
 
• nunca retire os rótulos das embalagens; 
• nunca reutilize as embalagens de produtos químicos; 
• verifique as condições das embalagens (ferrugem, furos, amassados, etc.) an-
tes de manuseá-las. 
• nunca abra tambores com auxílio de maçarico (gerador de calor) ou talhadeira 
(geradora de faísca), principalmente aqueles que contêm produtos inflamáveis. 
 
 Alguns fabricantes de tintas e produtos para pintura têm parceria com o CEATOX-
(Centro de Atendimento Toxicológico), localizado no Instituto da Criança da Faculdade 
de Medicina da USP, no Complexo do Hospital das Clínicas em São Paulo. Por esta 
razão, apresentam em suas embalagens os telefones de contato com o centro. Anote-
os e mantenha-os sempre em local de fácil acesso. 
 
O objetivo do CEATOX é fornecer informações especializadas sobre intoxicações agu-
das ou crônicas, acidentes intencionais ou ocupacionais, causados por medicamentos, 
produtos químicos, plantas e drogas. 
 
ATENÇÃO: 
 
 
EM CASO DE UMA EMERGÊNCIA PROVOCADA PELA EXPOSIÇÃO A ALGUM TIPO DE PRODUTO QUÍMIICO, 
A VÍTIMA DEVERÁ SER REMOVIDA IMEDIATAMENTE PARA A UNIDADE MAIS PRÓXIMA DE PRONTO SOCORRO. 
A EMBALAGEM DO PRODUTO CAUSADOR DO ACIDENTE TAMBÉM DEVERÁ SER LEVADA, POIS CONTÉM. 
INFORMAÇÕES SOBRE O TIPO DE SUBSTÂNCIA TÓXICA, QUE SERAO IMPORTANTES PARA O TRATAMENTO DA VÍTIMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 13 
Normas de segurança 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados no ambiente de trabalho 
 
INCÊNDIO 
 
Nas áreas reservadas às operações de pintura, seja em uma grande empresa ou em 
oficinas, em geral, devem ser garantidas as seguintes condições: 
• não haver acúmulo de lixo pelos cantos; 
• não improvise instalações elétricas; 
• não permita que as pessoas fumem; 
• utilize exaustores na ventilação local para impedir a concentração de solventes, 
que são fontes potenciais de ignição, o que traz riscos de explosão e incêndio; 
• mantenha a área distante de risco de ocorrência de faísca, altas temperaturas 
ou chama (pintura separada da funilaria); 
• mantenha saídas de emergência desobstruídas e devidamente sinalizadas; 
• dispor de equipamentos de combate a incêndio(extintores) em boas condições 
de uso; 
• mantenha bem fechadas as latas de tintas, solventes e outros produtos infla-
máveis imediatamente após o uso e mantenha-as guardadas em local protegi-
do do calor e afastado da área de pintura; 
• mantenha os funcionários treinados nos procedimentos contra incêndio e utili-
zação correta dos extintores. 
 
 
Por isso, os hidrantes (dependendo do tamanho da oficina) e os extintores de incêndio 
são obrigatórios e indispensáveis nesses locais e devem ser carregados anualmente e 
vistoriados mensalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 14 
Veja no quadro abaixo o tipo de extintores e o tipo de emergência(classe de fogo) em 
que deve ser usado: 
 
TIPO DE EXTINTOR CLASSE DE FOGO CARACTERÍSTICAS 
ÁGUA PRESSURIZADA 
Apaga o fogo por resfri-
amento. 
A 
papel, tecido, madeira, 
plástico 
Materiais que queimam na superfície e em profundidade e 
deixam resíduos quando queimados (brasas, cinzas, carvão) 
 
Pó QUíMICO 
Apaga o fogo por 
abafamento. 
 
 
B 
óleo, solventes, gasolina, 
querosene, etc. 
Materiais que queimam somente na superfície e 
não deixam resíduos quando queimados.GÁS CARBôNICO 
Apaga o fogo por 
abafamento. 
C 
equipamentos elétricos 
energizados. 
 
Equipamentos elétricos, máquinas, fiações, 
e quadro de força. 
Quando desligados, o fogo passa a ser de 
classe A, podendo ser também usado na 
classe B. 
 
O Corpo de Bombeiros faz as seguintes recomendações quanto ao uso e manuseio 
dos extintores: 
 
• aprender a usar os extintores de incêndio; 
• conhecer os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos 
de proteção contra fogo; 
• nunca deixar obstruído o acesso aos extintores ou hidrantes; 
• não retirar lacres, etiquetas ou selos colados ao corpo dos extintores; 
• não mexer nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessário 
a sua utilização . 
 
O local do extintor deve ser bem sinalizado com placas, descrevendo o tipo de cada 
um ( água pressurizada, pó químico ou gás carbônico). 
 
Se, apesar de todas as providências preventivas, ainda assim, ocorrer um incêndio, 
deve-se: 
 
1. Avise imediatamente as pessoas que estão próximas do fogo. 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 15 
2. Inicie o mais rápido possível o combate às chamas, utilizando o extintor ade-
quado. 
 
3. Se, após 2 minutos, o fogo não estiver controlado, avise imediatamente a bri-
gada de incêndio, cujo telefone deve estar sempre em local disponível e de fácil 
acesso. 
 
 
HIGIENE 
 
Locais com boa higiene e limpeza, além de proporcionar um ambiente de trabalho sau-
dável para os profissionais que nela trabalham, confere confiabilidade ao trabalho que 
lá será executado, agregando valor ao serviço prestado ao cliente. 
 
Os profissionais também devem estar com uniformes limpos e usando os equipamen-
tos adequados de proteção individual, o piso da área de trabalho também deve ser 
antiderrapante e esse deve estar limpo e isento de substâncias escorregadias, a fim de 
proteger as pessoas contra o risco de acidente. 
 
ATENÇÃO 
 
O LIXO BEM COMO OS PAPÉIS, PLÁSTICOS E OUTROS MATERIAIS QUE PEGAM FOGO FACILMENTE, DEVEM 
FICAR DENTRO DE LATÕES TAMPADOS, AFASTADOS DA ÁREA DE PINTURA. 
 
OS PEDAÇOS DE PANO, TRAPOS E ESTOPAS EMBEBIDOS EM TINTA, SOLVENTE, GASOLINA OU OUTROS 
PRODUTOS INFLAMÁVEIS DEVEM SER JOGADOS EM UM BALDE COM ÁGUA, 
POIS PODEM PEGAR FOGO FACILMENTE. 
 
DESCARTE DE TINTAS 
 
Como já vimos anteriormente, as tintas bem como todos os materiais usados no pro-
cesso de pintura são altamente tóxicos e, por sua vez, poluentes devido a presença de 
pigmentos e compostos orgânicos em sua composição, por isto deve haver a conscien-
tização dos profissionais e das empresas em geral em relação aos danos ambientais 
que esses produtos provocam, pois este assunto está influenciando no estabelecimen-
to de políticas de proteção baseadas em legislação, que tendem a ficar cada dia mais 
exigentes. 
 
Por esta razão, é crime ambiental lançar resíduos de trabalho de pintura (borras de 
tintas, solventes, e produtos inflamáveis) no solo, na água ou no ar. A Lei dos Crimes 
Ambientais nº 9.605/98 pune com multa e pena de detenção de 1 a 5 anos. 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 16 
Numa oficina de pintura, existe uma grande variedade de resíduos que, por sua natu-
reza, são nocivos ao meio ambiente. São eles: 
 
• restos de tintas; 
• solventes usados/sujos; 
• embalagens vazias de tintas, solventes e outros produtos tóxicos/inflamáveis; 
• filtros de tintas sujos; 
• papéis, panos, estopas sujos com tintas e solventes. 
 
 
Por serem prejudiciais ao meio ambiente, esses resíduos devem receber uma atenção 
especial quando forem descartados, devendo estar de acordo com as orientações dos 
órgãos competentes. 
 
As orientações sobre o descarte de tudo o que sobrou do processo de pintura e que 
não pode ser reutilizado são as seguintes: 
 
1. Jamais jogue restos de tinta, borras, solventes e outros produtos químicos di-
retamente em ralos de águas pluviais (de chuva), esgotos ou terra, devido aos 
riscos de incêndio, explosão por formação de gás nas tubulações e contami-
nação ambiental. 
 
2. Armazene os restos de tinta em tambores metálicos bem fechados para evitar 
evaporação e contaminação do meio ambiente. As tintas com alumínio devem 
ser armazenadas em tambores separados, solicitando às empresas especiali-
zadas que venham retirá-los. Em geral, a retirada é feita gratuitamente por es-
sas empresas. 
 
3. As borras de tinta podem ser comercializadas com empresas recuperadoras 
de tinta, devidamente licenciadas junto aos órgãos ambientais. 
 
4. As embalagens vazias devem ser guardadas e doadas para instituições que 
se encarregam de reciclá-las. 
 
5. Incinere filtros, estopas, papéis por meio de empresas autorizadas pelas auto-
ridades ambientais. Os panos podem ser utilizados, se lavados por empresas 
especializadas. 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 17 
O que é tinta 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um sistema de fluido que se aplicam sobre um substrato (chapa) de um veículo 
automotor para que, após sua secagem, forme uma película plástica, sólida e 
uniforme, com a finalidade de proporcionar proteção e beleza. 
 
Proteção 
 
As tintas conferem proteção contra diversos agentes e intemperismos: 
 
A. Umidade e oxigênio do ar: são alguns fatores que vão provocar uma rápida 
deterioração da chapa, por meio da oxidação e conseqüentemente a corrosão. 
 
B. Partículas sólidas: são fatores que provocam atrito. Ex.: areia, pedras, poeira, 
etc. 
 
C. Vapores: são agentes químicos que produzem desgastes. 
 
D. Raios solares: são fatores que dissipam o calor no metal e afetam a estrutura. 
 
E. Detritos de pássaros, nódoas de árvores. 
 
Beleza 
 
As tintas têm como objetivo melhorar a aparência dos veículos pintados, dando-lhes 
características distintas como: 
 
A. Efeito: cor, suavidade e textura da superfície; 
 
B. Atrativos: reflexão de imagem e profundidade, brilho; 
 
C. Dimensão: adição de efeito metálico ou perolizado. 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 18 
COMPOSIÇÃO BASICA DA TINTA 
 
A tinta automotiva tem como elementos básicos os pigmentos, resinas, aditivos e 
solventes. Veja, a seguir, qual o papel de cada um. 
 
 
Pigmentos 
 
São responsáveis pela cor e cobertura e se subdividem em: 
• Pigmentos cubrentes são usados em cores sólidas; 
• Pigmentos semi-transparentes (amarelo transparente, etc.) 
• Pigmentos transparentes quando combinados com alumínio e mica formam as 
cores metálicas e peroladas; 
• Pigmentos de alumínio (metálicos); 
• Pigmentos de mica (perolados) 
 
Resinas 
 
São responsáveis pela aderência, flexibilidade, dureza, brilho, etc., também 
determinam o rendimento e as características de cada linha. 
As mais usadas são: Poliuretanas, base poliéster, laca acrílica, laca nitrocelulose e 
alquídicas (esmalte sintético). 
 
Aditivos 
 
São responsáveis por conferir características especiais à tinta. Os mais usados são: 
antiespumante, plastificante, elastificante com filtro solar (para raios ultravioleta), 
secante, nivelador, etc. 
 
Solventes 
 
São responsáveis em dissolver a resina para facilitar a aplicação, também ajudam no 
alastramento e na secagem. Os mais usados são: acetato de butila, acetato de etila, 
acetato de butil glicol, xilol, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Denominação da 
Tinta 
 
 
 
 
 
 
As tintas recebem sua denominação de acordo com o grupo a que pertencem. 
 
Por aplicação final 
 
• Original – tinta fornecida à montadora. 
• Repintura – tinta fornecida a pontos de venda, oficinas e concessionárias. 
 
Por seqüência de aplicação 
 
• Preparação – massas e primers. 
• Acabamento – conforme a cor final do veículo. 
 
Por seus componentes 
 
• Secagem ao ar (oxidação) – se dá com a evaporação dos solventes. 
Ex: laca nitrocelulose, base poliéster. 
 
• Secagem por aquecimento – se dá por elevação de temperatura. 
Ex: Ondas eletromagnéticas (painel de secagem), todas as tintas, pois 
minimizam o tempo de secagem.• Secagem por reação química – se dá pela polimerização, ou seja, quando 
mesclamos dois componentes (mistura catalisada). 
Ex: Esmalte Poliuretano, verniz, primers, etc. 
 
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21 
A teoria da cor e o mundo 
 em que vivemos 
 
 
 
 
 
 
O que entendemos por cor? 
 
Existem várias definições para explicar a palavra cor. De acordo com o dicionário cor 
significa: 
Uma impressão visual produzida pelos raios de luz decompostos que são: matiz, tom e 
matéria corante. 
 
Abaixo estão outras definições: 
 
Quimicamente: está relacionada à excitação química dos átomos, resultando em uma 
impressão colorida. 
 
Fisicamente: é a incidência das ondas eletromagnéticas sobre um substrato 
pigmentado, refletindo o comprimento de onda característico do objeto colorido. 
 
Artisticamente: é uma forma de expressão. É também um fenômeno psicofísico, pois 
pode ser observada através das ondas eletromagnéticas (fenômeno físico), 
interpretando-as em nosso cérebro, define-se a cor (psíquico). 
 
As definições acima descritas estão corretas, mas cor é uma impressão subjetiva, isto 
é, se houver um objeto colorido e 10 pessoas responderem qual cor faz parte deste 
objeto, certamente pode-se ter 10 opiniões diferentes de cores para o objeto. 
 
A cor na nossa vida 
 
As cores estão ligadas as nossas vidas por vários motivos, por exemplo, quando nos 
vestimos, tentamos combinar uma camisa com uma calça, a saia com a blusa...assim 
como a escolha de nossos carros. 
 
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22 
Cada pessoa tem uma resposta diferente quando submetida a uma determinada cor, 
por isto a cor tem influencia em nossas decisões. 
 
 
 
 
 
 
O vermelho, laranja e o amarelo são conhecidos como cores quentes e estimulantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O azul cian, azul anil e o violeta são conhecidos como cores frias e tranqüilizantes. 
 
 
 
 
 
 
O verde oliva, verde folha e o verde limão, são conhecidos como cores repousantes e 
estáticas. 
 
Os ambientes que costumamos freqüentar são exemplos de como a cor nos afeta. 
 
Tome como exemplo, as casas noturnas. Geralmente elas têm tons escuros, a fim de 
criar um clima especial para “namorar”. Enquanto que, nos hospitais, geralmente as 
cores são claras, a fim de acalmar as pessoas. 
 
A seguir, serão abordados os atributos cromáticos que são: Tonalidade, Luminosidade 
e Saturação. 
 
Tonalidade 
 
- É a grandeza que caracteriza a qualidade da cor, permitindo diferenciá-la. 
 
Luminosidade 
 
- É a qualidade que caracteriza o grau de claridade da cor, ou seja, se está mais clara 
ou mais escura. 
 
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Saturação 
 
- É a qualidade que caracteriza a pureza da cor, ou seja, quando a cor não se encontra 
misturada, daí fala-se que ela está mais limpa ou pura. Já quando está misturada, fala-
se que ela está mais suja ou pálida. 
É importante entender que para julgar uma cor, é sempre necessário ter outra cor para 
comparar. Por exemplo, um mixing para tingimento de cor vermelha é por si só 
vermelho, entretanto, comparando-o com um outro vermelho, ele poderá revelar que 
não é vermelho puro e sim um vermelho avioletado. Ele irá também parecer 
relativamente sujo quando comparado com outro vermelho. 
Assim, o único meio de visualizar a cor é através de uma comparação, para que se 
possa dizer algo a respeito de qual direção a cor está tomando. 
 
A cor e a indústria 
 
Como se pode observar, até agora as cores estão em todos os segmentos, ou seja, 
nos alimentos, nos esportes, nos remédios, na construção, no entretenimento, na 
indústria automobilística, etc. Todos estes segmentos utilizam as cores para tornar 
seus produtos mais atrativos, influenciando na preferência de seus consumidores, 
incorporando também as cores às suas embalagens, procurando formas de destacar 
mais seus produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Teoria da luz e cor 
 
 
 
 
 
 
 
Imagine-se sentado em uma sala escura onde existam vários objetos de cor branca. O 
que você estaria vendo? Absolutamente nada, pois você não seria capaz de ver 
sequer a sua mão em frente ao rosto. 
Isto ocorre simplesmente porque precisamos de luz para enxergar. Geralmente esta 
luz é irradiada de objetos extremamente quentes. Naturalmente, o primeiro que vem a 
nossa mente é o sol, mas o homem inventou a vela e a lâmpada que possuem luz 
própria.Esses objetos são chamados de fontes de luz que, por sua vez, emitem raios 
em varias direções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 vela lâmpada incandescente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 lâmpada fluorescente sol 
 (luz fria) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Se existir uma fonte de luz em uma sala, todos os objetos que estiverem nela serão 
iluminados por seus raios, que irão retornar e refleti-los. Se você estiver sentado em 
frente de algum desses objetos, os raios incidirão em seus olhos como se estivesse 
vindo diretamente do objeto. Assim, é como podem ser vistos os objetos que estão à 
sua volta. 
Como já vimos anteriormente, para que possa ver um objeto, temos que ter uma fonte de 
luz incidindo sobre ele, com isto conclui-se que são necessários três fatores que são: O 
iluminante, o objeto e o receptor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a luz? 
 
 Luz é a energia que se propaga em linha reta aproximadamente à 300.000 Km/s. Luz é 
uma onda eletromagnética e está associada a uma freqüência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Existe uma ampla gama de ondas eletromagnéticas, da qual apenas uma pequena 
faixa pode ser observada, e é conhecida como faixa visível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi comprovado por Isaac Newton, que ao utilizar um prisma triangular de vidro 
observou que ao incidir a luz branca (luz do sol) neste prisma ela se separa. Este 
fenômeno é conhecido como difração da luz. 
Também pode-se falar que cada cor, quando incide sobre ela um raio de luz branca, 
emitirá uma freqüência de onda eletromagnética. 
 
Portanto, consegue-se distinguir as cores por causa das diferentes velocidades. A cor 
mais lenta é o violeta por apresentar o menor comprimento de onda. Em contrapartida, 
o vermelho é a mais rápida. A soma das velocidades de todas as cores do arco-íris 
resulta na velocidade da luz branca. 
 
O espectro visual é uma pequena parte do vasto campo de ondas eletromagnéticas. E 
são sete cores distintas que são conhecidas como cores espectrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (A experiência de Issac Newton.) 
 
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São sete as cores espectrais: 
 
Azul violeta Azul anil Azul cian Verde Verde limão 
 
Vermelho alaranjado Vermelho magenta 
 
 ARCO-ÍRIS 
 
 
 
 
 
 
Nas figuras abaixo observe como o tipo de intensidade de luz pode alterar a cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 1 (MADRUGADA) FIGURA 2 (AMANHECER) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 3 (MEIO DIA) FIGURA 4 (ENTARDECER) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 5 (NUBLADO) 
 
Obs: A intensidade da luz natural varia de acordo com a posição dosol, hora do 
 dia e condições do tempo. Isso pode interferir na observação da cor. A luz artificial 
 também pode influenciar. 
 
Luz Fluorescente: pode amarelar ou azular a cor. 
 
Luz incandescente: pode amarelar a cor. 
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 Pigmentos 
 
 
 
 
 
 
 
Como os pigmentos estão ligados diretamente à maneira de como são vistos, os 
pode-se concluir que o reflexo deste objeto será de acordo com suas características. 
 
Por exemplo: 
 
O pigmento branco tem a característica de refletir todas as cores do espectro, que são 
as cores que compõem a luz branca pura (luz do sol). 
 
O pigmento preto, ao contrário, tem como característica absorver todas as cores do 
espectro, e na ausência de luz o que se vê é o escuro (lembre-se do ditado: “à noite 
todo gato é pardo”). 
 
Já os pigmentos coloridos refletem apenas as cores que não são absorvidas, 
caracterizando, assim, as suas próprias cores. 
 
Na figura abaixo, são vistas todas as cores do espectro incidindo sobre um objeto, o 
pigmento vermelho está absorvendo todas as outras cores e refletindo apenas o 
vermelho, que é sua cor predominante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com cores claras os próprios pigmentos têm que criar o poder de cobertura, já nas 
cores metálicas são as partículas de alumínio que cuidam disso. O pigmento alumínio 
consiste em finas placas que se sobrepõem. 
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No caso dos pigmentos transparentes, a luz o atravessa e incide sobre as placas de 
alumínio que as transforma em minúsculos espelhos. Assim a combinação de 
pigmentos transparentes e pigmentos de alumínio criam uma certa profundidade na 
cor, enquanto também assegura um alto poder de cobertura. 
 
Já os pigmentos de mica atuam de maneira diferente. Eles consistem em pequenas 
lascas de mica com aproximadamente 0,4 microns de espessura, sobre as quais são 
aplicadas finas camadas de dióxido de titânio ou óxido de ferro. Dependendo da 
espessura da camada total de dióxido de titânio, os raios de luz que incidem são 
quebrados de uma certa maneira, criando assim vários efeitos de cores. Se uma cor 
não muda quando vista de um ângulo diferente, ela é dita como tendo um efeito de 
pérola. Se por outro lado ela muda, é dito que ela tem um efeito de madre-pérola. 
Esses pigmentos de mica são extremamente transparentes e em alguns casos é 
necessária a aplicação de uma base ao substrato. 
 
Os mixings de tingimento são classificados de acordo com o tipo de pigmento. 
Isso nos dá a seguinte divisão: 
 
• mixings de tingimento transparentes (mica / pérola); 
• mixings de tingimento semi-transparente (vermelho transparente, etc); 
• mixings de tingimento cubrentes (cores sólidas); 
• mixings de tingimento alumínio; 
• mixings de tingimento pérola ou madre-pérola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o passar dos tempos, as técnicas de pintura foram se modificando, fazendo com 
que as indústrias de tinta criassem novos produtos com maior resistência e qualidade. 
Com isto, houve também a evolução dos pigmentos e com a profusão de cores que 
podem ser alcançadas, tornou este segmento muito rico. 
 
Refração da luz na superfície 
pintada com sistema tri-coat 
Refração da luz na superfície 
Pintada com tinta metálica. 
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Hoje os pigmentos são divididos em dois grandes grupos: Pigmentos inorgânicos e 
pigmentos orgânicos. 
 
Pigmentos Inorgânicos: 
 
São obtidos de alguns materiais minerais. 
 
• dióxido de titânio; 
• cromato de zinco; 
• óxido de ferro, entre outros. 
 
Pigmentos Orgânicos: 
 
São conseguidos através de sínteses orgânicas complexas. 
 
• Amarelo hansa; 
• Vermelho de toluidina; 
• Violeta dioxazina, entre outros. 
 
 
Veja tabela abaixo: 
 
 Inorgânicos Orgânicos 
densidade + denso - denso 
tamanho de partícula maiores menores 
cor (variedades e tipos) + baixa + alta 
resistência (química, térmica e à luz) maior menor 
preço + baixo + alto 
 
Normalmente, tem-se a necessidade de adicionar vários mixings para tingimento, até 
se chegar na cor desejada. Isto significa que, existirão vários pigmentos com pesos, 
formas e estruturas diferentes, entretanto, isto não deveria apresentar tantos 
problemas quando técnicas corretas de aplicação são usadas. 
 
Mas, se é aplicada uma camada muito molhada, o peso, forma e estrutura dos 
pigmentos poderão causar uma mudança de cor, pois o pigmento da tinta poderá ir 
para o fundo ou causar, alternativamente, a sua subida para a superfície. Este 
fenômeno é chamado de FLOTAÇÃO. 
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Em cores sólidas existe uma pequena chance disto acontecer, já nas cores metálicas e 
perolizadas isto acontece com mais freqüência. Logo, se for aplicada uma demão mais 
carregada, ocorrerá uma alteração visível na cor, pois se a cor for metálica, a forma do 
alumínio em camadas aumentará as chances de haver a flotação. Já nos pigmentos 
cubrentes este risco é menor. Por isto, esteja sempre atento aos sistemas de repintura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 Figura 2 
Figura 1 Figura 2 
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33 
 Metameria 
 
 
 
 
 
 
 
Como foi mencionado anteriormente, a cor dos objetos é determinada pelos 
pigmentos. Ao incidir uma luz branca num objeto colorido qualquer, ele absorverá 
todas as cores, refletindo apenas uma, ou seja, a porção daquela luz para a qual os 
pigmentos são sensíveis será refletida. 
 
Ilumine um objeto verde com uma lâmpada puramente vermelha. Somente raios 
vermelhos alcançaram o objeto verde. Foi dito que pigmentos verdes somente refletem 
luz verde. Isto quer dizer que, nesse caso nada será refletido e conseqüentemente, 
nada será visto. Naturalmente trata-se de um objeto que contém apenas o pigmento 
verde que está sendo iluminado por uma luz vermelha pura. Se a luz não for 
puramente vermelha e ocorrer de ela conter uma pequena porção de raios verdes, 
embora seja percebido como sendo quase preto. Isto significa que o pigmento e a 
fonte de luz determinam a cor que você acabou de ver. 
 
Como profissional de repintura, você se depara diariamente com esses problemas. 
Veja este exemplo: Um veículo de cor amarela foi repintado em algumas partes, o 
cliente retirou o veículo à noite, mas retornou no dia seguinte reclamando que, ao 
voltar para casa verificou que sob as luzes da rua, a área reparada ficou mais amarela, 
embora não tivesse notado a diferença na oficina. Além dos pigmentos amarelos, a cor 
original do veículo também possuía pigmentos vermelhos. Por sua vez, as lâmpadas 
instaladas na oficina não irradiavam quase nenhuma luz vermelha. Nesta luz, o carro 
parecia ser apenas amarelo. O pintor, por sua vez, usou amarelo puro no reparo, o que 
lhe pareceu perfeito sob a luz da oficina. Entretanto, a luz emitida das luzes da rua 
continha alguma luz vermelha. Esta luz foi refletida pela tinta original do veículo, mas 
não pela tinta usada no reparo à qual não continha pigmentos vermelhos. Resultado: 
uma evidente diferença de cor. Este fenômeno é chamado de METAMERIA. 
 
Para que os profissionais de repintura não se deparem com este problema, eles devem 
estar sempre atentos a dois pontos principais: 
• Procurar manter-se fiel à formula, pois estas já foram testadas exaustivamente 
em laboratório em relação ao metamerismo. 
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34 
• Se tiver que comparar as cores sob luz artificial, certifique-se que esta luz 
aproxima-se o máximo possível da luz natural (luz do sol), ela não deverá ser 
nem muito amarela e nem tão vermelha ou azul, pois poderia dar a você uma 
impressão errada da cor real. 
 Alguns tipos de lâmpadas fluorescentes ficam próximos da luz branca pura. 
Certifique-se que estas lâmpadas estejam instaladasnuma área pintada com uma cor 
neutra, cinza claro, branco fosco ou acetinado. Assim você não terá influência de 
paredes brilhantes na área de verificação. 
 
Veja abaixo exemplos do que foi comentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Luz do dia 
 luz do dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmpada incandescente 
 
 
Este fenômeno é mais intenso em cores fortes, porém pode ocorrer em cores claras. 
Também pode ocorrer nas cores metálicas devido às próprias características de 
reflexão da luz neste sistema. 
Lâmpada incandescente 
Luz do dia 
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 Limitantes 
 
 
 
 
 
 
Neste capítulo você conhecerá sobre algumas variáveis que devem ser levadas em 
consideração, uma vez que são as nossas limitações. 
 
Vamos falar um pouco das condições da visão, pois uma visão saudável é importante 
na observação da cor. 
 
Os defeitos mais comuns na visão humana são: 
 
Miopia: o indivíduo tem dificuldade de focalizar objetos que estão distantes, pois a 
imagem chega fora de foco (visão curta). 
 
Hipermetropia: o indivíduo tem dificuldade de focalizar objetos próximos (visão longa). 
 
Presbiopia: é um defeito que ocorre à medida que as pessoas envelhecem. (visão 
cansada) 
 
Astigmatismo: faz com que as imagens fiquem distorcidas ou borradas. 
 
Todas estas limitações são possíveis de corrigir com o uso de lentes. 
 
Daltonismo ou discromatopsia: Acredita-se não haver cura para o problema 
 
- Existem quatro tipos: 
 
1. Protanopsia: insensibilidade à cor vermelha, levando à confusão entre o 
amarelo e o verde. 
 
2. Deuteranopsia: o verde deixa de ser visto, sendo confundido com o vermelho e 
o amarelo. 
 
3. Tritanopsia: é a cegueira para o azul, captada tal qual o verde e o amarelo. 
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4. Acromatopsia: a mais rara e pouco estudada, pois a pessoa nesta condição vê 
tudo em preto e branco, com variações de cinza. 
Como pode-se ver, o olho humano contém muitos tipos receptores de luz. Cada 
tipo é adaptado para captar vermelho, azul ou amarelo. Se um tipo for completo ou 
possuir disfunção parcial, então algumas destas cores serão percebidas de forma 
imperfeita, isto não significa que uma pessoa não possa ver qualquer outra cor, 
mas apenas uma cor em particular não será percebida ou fracamente percebida. 
 
 Existem outras limitações para observarmos as cores. 
 
Escassa memória de cor: 
 
As pessoas têm dificuldade em gravar uma cor na memória. Por isso, a 
necessidade de recorrer aos catálogos e programas de cores. 
 
Efeito de reflexo: 
 
Devemos tomar cuidado com os objetos que estão ao nosso redor, e verificar se 
suas cores não estão sendo refletidas na cor que estamos observando. 
 
Efeito de contraste: 
 
Devemos perceber se existe algum agente de interferência que possa prejudicar a 
nossa percepção. 
 
Fadiga visual: 
 
Ocorre quando uma cor é observada por um tempo prolongado. 
 
Condições do local: 
 
As condições do local de trabalho são fatores importantes para realização de 
qualquer ação, sempre obtemos melhores resultados em nossas tarefas, quando 
as realizamos em um ambiente adequado. 
 
Condições de iluminação: 
 
Como já visto anteriormente, uma boa iluminação será fundamental para uma 
correta analise das cores. 
 
Idade: 
 
Conforme avança a idade, a nossa resposta visual às cores vai mudando e se 
tornando mais difícil. 
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Variação de cor 
 
 
 
 
 
 
 
Ao se observar a pintura original de um veículo, nota-se que existe uma variação de 
tonalidade de um carro para o outro, numa mesma cor. 
 
Mesmo na pintura original de fábrica, isto tem ocorrido com bastante freqüência e 
temos hoje várias cores com este problema, pois são vários os fatores que colaboram 
para esta diferença, entre eles: 
 
Produção: Cada fábrica tem sua própria linha de montagem, em diversos locais. 
 
Processo: pode variar de acordo com a especificação da empresa. 
 
Pessoas: fatores culturais distinguem as pessoas de vários pontos da produção e as 
técnicas de aplicação de produtos. 
 
Materiais: vários fornecedores, além de lotes diferentes. 
 
Atualmente existem vários produtores de carros, tendo cada um o seu próprio 
programa de fornecimento de cores, cerca de 10, algumas vezes 20 cores ou mais. 
Com o passar dos anos esses programas passam por diversas mudanças, fazendo 
com que surjam novas cores no mercado. Isto faz com que você, pintor, se depare com 
centenas de cores. 
Se todas essas cores fossem constantes em termos de tonalidade, então esse leque 
de cores tremendamente variado não se apresentaria ao pintor ou produtor de tintas 
para repintura automotiva como um problema muito grande. 
Embora produtores de carros e fabricantes de tintas automotivas se esforcem para 
alcançar 100% de constância na tonalidade dos veículos, isto se torna impossível, 
devido aos múltiplos fatores que influenciam o processo de produção. É comum um 
mesmo produtor de veículos adquirir tinta para uma mesma cor de diferentes 
fabricantes. Outro motivo é que veículos de mesma marca e modelo, produzidos em 
fábricas diferentes, muitas vezes localizadas em regiões diferentes. 
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Neste caso, fatores como temperatura local e umidade vão influenciar, mas também 
teremos técnicas de aplicação diferenciadas e desempenho de sistema variando de 
fábrica para fábrica o que pode exercer, ainda que, de forma limitada uma variação da 
cor final no veículo. 
Todos esses fatores contribuem para que seja impossível fabricar uma mesma cor de 
carro, que seja 100% constante. É pouco provável que a busca pela perfeição seja 
completamente satisfeita, porém os profissionais de repintura, têm sido bem sucedidos 
em atingir um extremo grau de perfeição. 
 
Principais causas da diferença de tonalidade 
 
Veja, a seguir, algumas das causas da diferença de tonalidade causadas na linha de 
pintura da montadora. 
 
- Falta ou excesso de camada de tinta 
 
A falta de camada deixa o filme transparente, tornando a cor mais clara e o excesso de 
camada deixa o filme mais espesso, tornando a cor mais escura. 
Nestes casos a cor do primer pode ser um fator importante e acabar influenciando no 
resultado final. 
 
- Pintura carregada ou pulverizada 
 
A pintura carregada deixa a tinta mais escura. 
A pintura pulverizada (empoeirada) deixa a tinta mais clara. 
 
- Rodízio de pintores / Equipamento descalibrado 
 
A constante troca de pintores pode alterar a cor, pois cada um tem uma forma de 
aplicá-la. 
O equipamento utilizado na pulverização também pode contribuir para a mudança de 
tonalidade. 
 
- Excesso de cura 
 
A exposição da pintura, ao calor, por tempo prolongado, pode alterar a cor. 
 
 
 
 
 
 
 
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- Troca de padrão 
 
É comum, quando uma cor fica durante muito tempo em linha surgirem variações, 
devido à mudança na linha de pintura, no tipo de equipamento, no fornecedor de tinta, 
etc. 
Ex: Vermelho Naval e Vermelho Naval I – GM 
Verde Sirius I e Verde Sirius II – VW 
Prata Texas I e Prata Texas II – Ford 
Azul Caribe I e Azul Caribe II – Fiat 
 
Também existem os problemas com as tintas, pois elas podem sofrer alterações como: 
 
- Correção de lote 
 
Durante a aplicação da tinta na linha de pintura da montadora, podem surgir problemas 
e o fabricante de tinta pode ter que fazer alguma alteração. 
A mais comum é a aditivação: 
- Aditivação por fervura, alastramento, crateras, secagem, etc. 
(Ex.: amarelamento do branco) 
 
- Problemas de estabilidade 
 
A tinta armazenada por longo tempo, acaba sofrendo dois tipos de problemas: 
 
- Sedimentação – parte sólida(no fundo) e a parte líquida (em cima). Quando 
isso ocorre, a simples homogeneização já corrige o problema. 
 
- Precipitação – como na sedimentação, ocorre a separação, porém mesmo 
fazendo a homogeneização o problema não é resolvido. A tinta fica imprópria 
para uso. 
 
- Problemas de resistência ao intemperismo: 
 
O uso de matérias-primas com deficiência causa a queda da qualidade e a tinta fica 
com dificuldade de resistir ao sol, chuva, sereno, lavagem com solupan, etc. 
Ex.: Azul Saturno - VW 
 
 
 
 
 
 
 
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 Cuidados para uma boa 
reprodução de cor 
 
 
 
 
 
 
Veja alguns cuidados que o profissional de pintura deve ter quando for executar um 
reparo, pois não basta a tinta estar boa, a linha de ar estar em boas condições e sem 
nenhum problema, mas, se o profissional “pintor” não fizer a sua parte, todo o processo 
ficará comprometido. 
 
Seguem alguns cuidados importantes para a cor ter uma boa reprodução. 
 
 
Homogeneização 
 
É importante fazer a correta homogeneização de maneira adequada, a fim de se evitar 
problemas de tonalidade, justamente por não misturar bem a tinta, pois nesta etapa 
alguns pigmentos estão sedimentados. 
 
Viscosidade 
 
A viscosidade da tinta deve estar de acordo com as recomendações do fabricante, pois 
se estiver muito baixa (tinta fina), deixará a cor mais clara, ao contrário, se estiver com 
a viscosidade alta (tinta grossa), deixará a cor mais escura. 
 
Thinner/Solvente 
 
Esta etapa também tem grande importância, pois, se um thinner/solvente for usado 
inadequadamente, ocorrerão mudanças nas características do produto, pois um thinner 
de baixa qualidade pode interferir na tonalidade, ou seja, se for acrescentado mais 
thinner do que indicado em uma cor metálica, resultará em uma cor mais clara, 
afetando também sua durabilidade. 
 
Temperatura e umidade 
 
Fique atento a esses dois fatores, pois dependendo da temperatura e da umidade 
relativa do ar, tanto o alastramento quanto a secagem da tinta serão alteradas 
refletindo-se numa mudança de tonalidade (ver quadro abaixo). 
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Pistolas 
 
As pistolas de pintura também têm papel fundamental, pois elas têm configurações 
diferentes como capa de ar, bicos e agulhas. Por isto a quantidade de tinta pulverizada 
em um sistema convencional, comparado a um sistema HVLP será diferente. Com isto, 
a pistola de pintura acaba sendo uma ferramenta fundamental para uma correta 
reprodução de cor (ver quadro abaixo). 
 
Pressão, velocidade e distância de aplicação. 
 
Estes fatores também contribuem para uma boa reprodução de cor. Portanto, são 
parâmetros a serem considerados na hora de pintar, pois quanto maior a pressão, a 
cor ficará mais clara, ao contrário quanto menor a pressão mais escura ficará (ver 
quadro abaixo). 
 
Camada de tinta 
 
A camada de tinta pode variar de acordo com o tipo de tinta utilizada na pintura, bem 
como a cor, o equipamento e o profissional aplicador. 
 
Cobertura da tinta 
 
Algumas linhas de tintas necessitam de um número menor de demãos, devido a 
quantidade de sólidos existentes em sua composição. 
 
A tabela abaixo mostra algumas situações em que a cor poderá ser variada. 
 
Para se 
 
 
 
Deve-se variar 
Clarear a cor Escurecer a cor Grau de influência 
Condições da oficina 
• Temperatura 
• Umidade 
• ventilação 
 
alta 
baixa 
lata 
 
alta 
baixa 
lata 
 
pequena 
pequena 
pequena 
Condições e ajuste do equipamento 
• Bico de pistola 
• Válvula de saída da pistola 
• Abertura do leque 
• Capa de ar 
• Pressão de ar da pistola 
 
orifício pequeno 
fechada 
grande 
fluxo alto 
alta 
 
orifício grande 
aberta 
pequena 
fluxo baixo 
baixa 
 
grande 
grande 
grande 
grande 
grande 
Processo de pintura 
• Distância da pistola 
• Velocidade de aplicação 
• Intervalo entre as demãos 
 
grande 
rápida 
grande 
 
pequena 
lenta 
pequeno 
 
grande 
grande 
grande 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 43 
Cores primárias e 
Secundárias 
 
 
 
 
 
 
CORES PRIMÁRIAS 
 
AZUL, VERMELHO e AMARELO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com as cores primárias podemos alcançar outras cores. Para isso, teremos que fundir 
duas cores primárias em quantidades iguais. 
 
 
CORES SECUNDÁRIAS 
 
VIOLETA, VERDE e LARANJA 
 
 
 
 AZUL 
VERMELHO AMARELO 
VIOLETA 
LARANJA VERDE 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 44 
Mistura de cores 
 
 
A partir da mistura das cores primárias com as secundárias, obtêm-se as demais 
cores, chamadas de cores terciárias conforme pode ser observado abaixo: 
 
AMARELO LARANJA
VERMELHO VIOLETA
AZUL VERDE
 vermelho + verde = preto violeta + vermelho = vinho
 azul + branco = azul claro verde + branco = verde claro
 azul + preto = azul escuro verde + preto = verde escuro
 azul + verde = turquesa verde + vioteta = preto
 vermelho + azul = violeta violeta + azul = anil
 vermelho + preto = marron escuro violeta + preto = violeta escuro
 amarelo + violeta = marrom laranja + violeta = marrom
 amarelo + azul = verde laranja + azul = marrom
 amarelo + branco = amarelo claro laranja + branco = laranja claro
 amarelo + laranja = laranja laranja + preto = laranja escuro
 amarelo + preto = amarelo escuro esverdeado laranja + verde = castanho
 amarelo + verde = amarelo esverdeado laranja + vermelho = abóbora
 vermelho + branco = rosa violeta + branco = lilaslilás 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 45 
Técnica das cores 
opostas 
 
 
 
 
 
Hoje no mercado de coloristas, sabe-se que muitos profissionais costumam ajustar 
tintas utilizando a técnica de cores opostas para corrigir eventuais diferenças de 
tonalidade. Partindo do princípio de que cores opostas se anulam, muitos coloristas 
não levam em conta alguns aspectos importantes. 
Dependendo da quantidade acrescentada de uma cor em outra, teremos a 
possibilidade de formação de novas cores, por exemplo: 
 
Vermelho + Verde = Preto 
 
Azul + Amarelo = Verde 
 
Branco + Preto = Cinza 
 
Bem como se forem misturadas diferentes cores, pode-se obter variações de uma cor. 
 
Vermelho + Preto = Marrom 
 
Laranja + Azul = Marrom 
 
 
 
 
 
 
 
 Amarelo corta azul azul corta amarelo vermelho corta verde 
 
 
 
 
 
 
 
 Verde corta vermelho branco corta preto preto corta branco 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 46 
 Branco 
 
 
 AmareloVerde Vermelho 
 
 
 
 
 
 
 Azul 
 
 
 Preto 
 
 
 
Conforme a figura acima, pode-se observar como é representada a teoria das cores 
opostas. 
 
A partir de agora, comece a analisar as cores que terá que ajustar. 
Observe como a cor está em relação ao veículo a ser pintado. 
 
• visualizar a luminosidade: 
 se a cor está mais clara ou mais escura em relação ao veículo. 
 
• visualizar a saturação: 
se a cor está mais limpa ou mais suja em relação ao veículo. 
 
• visualizar a tonalidade: 
se a cor está mais amarelada, esverdeada ou avermelhada. 
 
Portanto, ao iniciar um ajuste de cor, verifique esses três elementos antes de fazer 
qualquer alteração na tonalidade. 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme a figura acima, pode-se observar como analisar a direção de uma cor. 
Se a cor for acromática: branco, preto, cinza ou prata, cinza metálico, ela pode seguir 
qualquer uma das tendências acima. 
 
Porém, se a cor é cromática: amarelo, vermelho, azul ou verde (lisa, metálica ou 
perolada) estará sempre seguindo o sentido horário ou anti-horário. 
 
Então: 
 
Um azul nunca pode estar amarelo, pois ele apenas poderá estar avermelhado ou 
esverdeado. 
 
Assim como: 
 
Um amarelo nunca pode estar azulado. 
Ele só poderá estar avermelhado ou esverdeado. 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 48 
Circulo cromático e tendência das cores 
 
 
TENDÊNCIA 
DO 
VIOLETA 
TENDÊNCIA 
DO 
AZUL 
TENDÊNCIA 
DO 
VERDE 
TENDÊNCIA 
DO 
AMARELO 
TENDÊNCIA 
DO 
LARANJA 
TENDÊNCIA 
DO 
VERMELHO 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 49 
Cores metálicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As cores metálicas, por complexidade, são mais sensíveis a variação de cor que as 
cores lisas, pois sua pigmentação é sempre composta por pigmentos opacos ou 
transparentes mais o pigmento alumínio e pérola, os quais variam no tamanho da 
partícula. 
 
Tipos de alumínio 
 
Existem diversos tipos de alumínio, de vários tamanhos de partículas e tonalidades, 
variando de mais fino para o mais grosso, do mais acinzentado para o mais prateado. 
Hoje o mercado oferece alumínios finos, super finos e extra fino. A seguir, veja quais 
os efeitos desses tipos de alumínios nas cores. 
 
Alumínio Fino 
 
Tonalidade acinzentada 
 
Os alumínios finos 
clareiam o ângulo 
e sujam a frente 
 
 
 
 
 
 
 
 
Partículas de mica vistas no microscópio 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 50 
Alumínio Grosso 
 
Alumínio grosso, super grosso, extra grosso e brilhante. 
 
Tonalidade prateada 
 
Os alumínios grossos clareiam a frente e sujam o ângulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Pérolas 
 
As pérolas podem ser divididas em dois grupos: 
 
• As pérolas de efeito que, no geral, clareiam em todos os ângulos. 
 
• As pérolas de interferência podem apresentar cores diferentes em ângulos 
diferentes. 
 
Alguns pigmentos têm comportamento distinto quando adicionados em cores 
metálicas. 
 
Um destes pigmentos é o branco. 
 
É comum nas cores metálicas e peroladas, quando não é usada a mesma 
pigmentação para reprodução da cor original, utilizarmos o pigmento branco para 
limpar o ângulo. 
 
Não esqueça que o pigmento branco, não sendo transparente, vai esconder o alumínio 
ou a pérola e diminuir o brilho, por este motivo tenha sempre uma atenção especial ao 
utilizar este pigmento, pois ele deve ser sempre adicionado em pequenas quantidades, 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 51 
caso contrário, a tinta poderá ser perdida. Veja abaixo alguns efeitos que este 
pigmento pode provocar na cor. 
 
Branco 
 
• Suja a frente e deixa o ângulo leitoso. 
 
Branco Micro Titânio (Micronizado) 
 
• Suja a frente e deixa o ângulo leitoso e azulado 
 
 
Existem também alguns aditivos que são utilizados para tingimento. 
 
 
Aditivo Fosqueante 
 
• Diminui o brilho, deixa a cor mais clara e leitosa. 
 
 
Obs.: Nas cores lisas monocamadas o aditivo pode ser acrescentado diretamente na 
 tinta. Em cores dupla camada deve ser acrescentado ao verniz. 
 
Aditivo de efeito 
• Limpa o ângulo, ressalta o alumínio ou pérola. 
 
 
Obs: Os aditivos não podem ser utilizados em grandes quantidades no tingimento, 
 pois podem alterar a cobertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 53 
Dez dicas para uma boa 
reprodução de cor 
 
 
 
 
 
 
1 – Identifique a cor através do carro, por plaquetas ou etiqueta, caso não exista mais, 
 verifique junto ao catálogo de cores. 
 
2 – Antes de iniciar a pesagem, verificar se não há variantes. 
 
3 – A tinta deverá ser aplicada até a cobertura total do corpo de prova, observe com 
atenção o número de passadas e o tempo de intervalo entre uma passada e outra 
definida pelo fabricante. Pese a quantidade mínima de tinta, exceto cores brancas, e 
aplique corretamente com a pressão especificada pelo fabricante (pistola) num corpo 
de prova antes de continuar o ajuste, simulando o máximo possível como se fosse a 
aplicação no veiculo. Obedeça ao tempo de evaporação do solvente (flash off), 
definido pelo fabricante para aplicar o verniz. 
 
4 – O tipo de luz pode alterar a cor, por isso é muito importante analisar o corpo de 
prova em vários ângulos e, pelo menos, sob duas fontes de luz diferentes, sendo 
obrigatoriamente a luz do dia a mais importante. 
 
5 – Verifique a granulação do alumínio, antes de iniciar o ajuste. 
 
6 – Comece com ajuste da intensidade (claro ou escuro). 
 
7 – Observe se a cor está limpa ou suja. 
 
8 – Não introduza vários mixings ao mesmo tempo sem ter chegado a alguma 
conclusão. 
 
9 – Proceda ao ajuste adicionando pequenas quantidades dos mixings selecionados. 
 
10 – Cuidado para não alterar irreversivelmente a cor. 
 EX.: adicionar branco em cores metálicas e perolizadas. 
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Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 55 
Referências bibliográficas 
 
 
 
 
 
Trabalho compilado e reproduzido a partir das seguintes obras: 
 
Fundamentos da Pintura Automotiva – SENAI São Paulo – UFP 1.13 
 
Tintas & Vernizes Ciência e Tecnologia – Pág. 583 / 612 
 
Manual “Tingimento” – Akzo Nobel 
 
Manual “Cores” - Glasurit-BASF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Colorimetria 
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TABELA DE VARIANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
COD. VARIANTE 
/20 MAIS GROSSO 
/30 MAIS FINO 
/40 MAIS ESCURO 
/50 MAIS AZUL 
/60 MAIS AMARELO 
/70 MAIS VERDE 
/80 MAIS VERMELHO 
/90 MAIS CLARO 
/0 A MAIS SUJO 
/0 B MAIS LIMPO 
 
É POSSÍVEL COMPOR CÒDIGOS DE VARIAÇÕES, TAIS COMO: 
/95 MAIS CLARO, MAIS AZUL 
/60 B MAIS AMARELO, MAIS LIMPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
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COLORIDOS 
 
 
 
 
Cód. Base 55 Efeitos 
M 000 Clear Linha 55 clear para ser usado em cores Three Coat ou com Multi Effekt. 
M 001 Aditivo de efeito Ressalta o alumínio, limpa o ângulo, mas suja a virada. 
M 25 Branco Ângulo leitoso,suja a frente. 
A 125 Branco Transparente Mesmo efeito do branco M 25, porém tem menor concentração de pigmentos. 
A 98 Branco Titânio Clareia deixando ângulo azulado, suja a frente, deixa a virada amarelada. 
M 105 Ocre Ângulo amarelo leitoso, suja a frente. 
M 177 Amarelo Orgânico Amarela esverdeando 
A 136 Amarelo Óxido Amarela em todos os ângulos, deixando tom de envelhecimento na cor. 
A 137 Amarelo Óxido transp. Mesmo efeito do A 136, porém tem menos concentração de pigmentos. 
A 143 Laranja Amarelado Amarela alaranjado 
M 146 Amarelo Limão Amarela, deixando ângulo limpo com leve tom esverdeado leitoso. 
A 180 Amarelo Cromo Amarelo limpo 
M 201 Laranja claro Laranja sujo 
A 257 Laranja Brilhante Laranja Limpo 
M 306 Vermelho Óxido Ângulo vermelho leitoso, suja a frente 
A 307 Vermelho Óx. Transp. Mesmo efeito do M 306, porém tem menor concentração de pigmentos. 
A 324 Vermelho Claro Avermelha deixando tom alaranjado leitoso no ângulo 
A 335 Vermelho Transp. Vermelho na frente e amarelo sujo no ângulo 
A 347 Marrom Vermelho na frente e marrom sujo no ângulo 
A 350 Vermelho Vermelho sujo 
A 352 Vermelho escuro Vermelho Limpo 
A 353 Vermelho Magenta Tom rosado na frente, leitoso no ângulo 
M 355 Lilás Vermelho avioletado sujo 
A 372 Vermelho Alaranjado Vermelho de tom alaranjado 
A 390 Marrom Marrom sujo 
A 427 Violeta Violeta na frente, deixa ângulo sujo 
A 430 Violeta Avermelhado Vermelho na frente e tom rosado no ângulo 
A 531 Azul Índio Azul avermelhado, deixa ângulo sujo 
A 552 Azul Azul levemente esverdeado, deixa ângulo azulado 
A 553 Azul Claro Mesmo efeito do A 552, porém tem menor concentração de pigmentos. 
A 555 Azul Oceano Azul na frente, com ângulo esverdeado 
A 548 Azul Transparente Azul no ângulo, com frente esverdeada 
A 640 Verde Azulado Verde de tom azulado 
A 696 Verde Amarelado Verde de tom amarelado 
A 926 Preto Escurece em todos os ângulos 
A 927 Preto Mesmo efeito do A 926, porém tem menor concentração de pigmentos. 
A 929 Preto Escurece em todos os ângulos 
A 930 Preto Grafite Escurece, com ângulo esverdeado leitoso 
A 974 Preto Tingimento Escurece, com ângulo leitoso 
M 1250 Preto Profundo Preto profundo 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
CIRCULO CROMÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
CIRCULO CROMÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2
2 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
ALUMÍNIOS 
 
Cód. Base 55 Efeitos 
M 99/09 Alumínio Super Fino Clareia e deixa o ângulo leitoso e a frente acinzentada 
M 99/10 Alumínio Extra Fino Clareia e deixa o ângulo limpo e a frente suja 
M 99/12 Alumínio Médio Clareia em todos os ângulos 
M 99/19 Alumínio Brilhante Clareia e deixa a frente prateada e o ângulo sujo 
M 99/20 Alumínio Extra Grosso Clareia e deixa o alumínio saltado 
M 99/21 Alumínio Grosso Clareia com efeito do alumínio mais saltado e mais brilhante 
M 99/22 Alumínio Clareia com efeito grosso e brilhante 
 
 
PÉROLAS E MULTI EFFEKT 
 
Cód. Base 55 Efeitos 
M 10 Perolizado Branco Clareia deixando ângulo levemente amarelado 
M 11 Perolizado Branco Fino Clareia deixando o ângulo leitoso 
E 110 Perolizado Bronze Pérola com tonalidade bronze 
M 176 Pérola Dourada Clareia deixando tonalidade mais amarelada 
E 910 Pérola Dourada Clareia deixando tonalidade mais amarelada 
M 178 Perolizado Dourado Clareia deixando tonalidade dourada 
E 920 Perolizado Dourado Clareia deixando tonalidade dourada 
M 179 Perolizado Amarelo Clareia com tonalidade menos amarelada que M 176 
E 220 Perolizado Laranja Pérola alaranjada 
E 360 Pérola Verm. Esverdeada Pérola verde com ângulo vermelho leitoso 
M 363 Perolizado Vermelho Clareia deixando tonalidade levemente avermelhada 
E 360 Perolizado Vermelho Clareia deixando tonalidade levemente avermelhada 
M 401 Perolizado Violeta Clareia avioletando cores vermelhas 
E 440 Perolizado Violeta Clareia avioletando cores vermelhas 
E 470 Pérola Verm. Avioletado Pérola com tonalidade vermelha avioletada 
M 505 Perolizado Azul Clareia cores azuis 
M 506 Perolizado Azul Fino Clareia cores azuis, deixando ângulo mais limpo que M 505 
M 600 Perolizado Verde Clareia cores verdes 
E 650 Perolizado Verde Clareia cores verdes 
M 605 Perolizado Verde Azulado Clareia azulando cores verdes 
E 660 Perolizado Verde Azulado Clareia Azulando cores verdes 
E 630 Perolizado Verde Intenso Pérola com tonalidade verde intensa 
M 800 Peroliz. Vermelho Escuro Clareia cores vermelhas 
M 801 Pérola Cobre Pérola com tonalidade cobre 
E 830 Perolizado Cobre Pérola com tonalidade cobre 
M 802 Perolizado Vermelho Fino Clareia cores vermelhas, deixando ângulo limpo 
E 810 Perolizado Cobre Pérola com tonalidade cobre ( paliocron ) 
E 820 Pérola Cobre Pérola de tonalidade cobre e amarelada (Pérola Interferência) 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 TABELA DE REFERÊNCIA 
PARA AJUSTE DE TONALIDADE 
LINHA 55 
 
 
CINZA VERMELHO 
TON A ACERTAR PRATA 
MET. PEROL. 
OURO 
MET. PEROL. 
F 55 M 99/12 55 M 99/12 55 M 10 55 M 99/12 55 M 99/12 55 M 800 
CLAREAR 
A 55 M 99/10 55 M 99/10 55 M 11 55 M 99/10 55 M 99/10 55 M 802 
F 55 A 353 55 A 353 55 A 353 55 A 353 55 A 353 55 A 353 
AVERMELHAR 
A 55 A 430 55 A 430 55 A 430 55 A 430 55 A 430 55 A 430 
F 55 A 640 55 A 640 55 A 640 -- -- -- ESVERDEAR 
AZULANDO A 55 A 640 55 A 640 55 A 640 -- -- -- 
F 55 A 696 55 A 696 55 A 696 -- -- -- ESVERDEAR 
AMARELANDO A 55 A 696 55 A 696 55 A 696 -- -- -- 
AMARELAR 
LIMPANDO 55 M 146 55 M 146 55 M 146 55 M 146 
F 55 A 136 55 A 136 55 A 136 55 A 136 55 A 136 55 A 136 AMARELAR 
SUJANDO A 55 M 105 55 M 105 55 M 105 55 M 105 55 M 105 55 M 105 
F 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 AZULAR 
ESVERDEANDO A 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 
EFEITO DE ALUMÍNIO 
GROSSO 55M 99/20 55 M 99/20 -- 55 M 99/20 55 M 99/20 -- 
ESCURECER 
SUJAR 55 A 926 55 A 926 55 A 926 55 A 926 55 A 926 55 A 926 
ÂNGULO 
LEITOSO 55 A 125 55 A 125 55 A 125 55 A 125 
FLOTAR ALUM. 
CLAREAR ANG. 55 M 1 55 M 1 55 M 1 55 M 1 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
TABELA DE REFERÊNCIA 
PARA AJUSTE DE TONALIDADE 
LINHA 55 
 
 
VERDE AZUL 
TON A ACERTAR MARRON 
MET. PEROL. MET. PEROL. 
F 55 M 99/12 55 M 99/12 55 M 600 55 M 99/12 55 M 505 
CLAREAR 
A 55 M 99/10 55 M 99/10 55 M 600 55 M 99/10 55 M 506 
F 55 A 353 -- -- 55 A 427 55 A 427 
AVERMELHAR 
A 55 A 306 -- 55 A 430 55 A 306 55 A 306 
F -- 55 A 640 55 A 640 55 A 640 55 A 640 ESVERDEAR 
AZULANDO A -- 55 A 640 55 A 640 55 A 640 55 A 640 
F -- 55 A 696 55 A 696 55 A 696 55 A 696 ESVERDEAR 
AMARELANDO A -- 55 A 696 55 A 696 55 A 696 55 A 696 
AMARELAR LIMPANDO 55 M 146 55 M 146 -- 
F 55 A 335 55 A 177 55 A 177 -- -- AMARELAR 
SUJANDO A 55 M 105 55 M 105 55 M 105 -- -- 
F -- 55 A 531 55 A 531 55 A 531 55 A 531 AZULAR 
AVERMELHANDO A -- 55 A 427 55 A 427 55 A 427 55 A 427 
F -- 55 A 548 55 A 548 55 A 548 55 A 548 AZULAR 
ESVERDEANDO A -- 55 A 555 55 A 555 55 A 555 55 A 555 
EFEITO ALUMÌNIO 
GROSSO 55 M 99/20 55 M 99/20 -- 55 M 99/20 -- 
ESCURECER 
SUJAR 55 M 926 55 M 926 55 M 926 55 M 926 
ÂNGULO 
LEITOSO 55 A 125 55 A 125 55 A 125 55 A 125 55 A 125 
FLOTAR ALUMÍNIO 
CLAREAR ÂNGULO 55 M 1 55 M 1 55 M 1 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DELTRON 
TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DAS VARIANTES 
 
 
COD. VARIANTE 
B MAIS AZUL 
C ALUMÍNIO MAIS GROSSO 
D MAIS ESCURO 
DI MAIS SUJO 
F ALUMÍNIO MAIS FINO 
G MAIS VERDE 
L MAIS CLARO 
O MAIS LARANJA 
R MAIS VERMELHO 
V MAIS VIOLETA 
VI MAIS VIVO 
Y MAIS AMARELO 
W MAIS BRANCO 
// ÂNGULO (FLOP) 
X VARIANTE NÃO CATALOGADA 
OBS.: PODE HAVER COMBINAÇÃO DE VARIANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
 
 
 TABELA DE AJUSTE DE CORES 
 
 
 
 
TOM LINHA DE CORTE 
AMARELO CORTA AZUL 
AZUL CORTA AMARELO 
LARANJA CORTA TURQUESA 
VERMELHO CORTA VERDE 
VIOLETA CORTA LIMÃO 
VERDE CORTA VERMELHO 
TURQUESA CORTA LARANJA 
LIMÃO CORTA VIOLETA 
ALUMÍNIO CLAREIA TODAS AS CORES METÁLICAS 
PÉROLA CLAREIA TODAS AS CORES PEROLIZADAS / METÁLICAS 
BRANCO CLAREIA TODAS AS CORES LISAS 
PRETO ESCURECER / SUJAR TODAS AS CORES LISAS / MET./ PEROL. 
 
 
DICAS PARA AJUSTE DE TONALIDADE (DELTRON DG) 
 
 
AMARELO 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 737 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
CINZA 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 737 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 723 AZULAR ESVERDEANDO 
D 708 AZULAR AVIOLETANDO 
D 723 ESCURECER / SUJAR 
 
 
BEGE 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
 
 
VERMELHO 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
D 702 AZULAR ESVERDEANDO 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
VERMELHO 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 723 AZULAR ESVERDEANDO 
D 704 AZULAR AVIOLETANDO 
D 702 ESCURECER SUJAR 
 
 
 
MARROM 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 702 ESCURECER SUJAR 
 
 
 
VERDE 
D 700 CLAREAR 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 723 AZULAR ESVERDEANDO 
D 704 AZULAR AVIOLETANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
AZUL 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 723 AZULAR ESVERDEANDO 
D 704 AZULAR AVIOLETANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
 
 
 
VERDE 
D 700 CLAREAR 
D 785 AVERMELHAR 
D 729 AVERMELHAR SUJANDO 
D 736 ESVERDEAR AZULANDO 
D 737 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 719 AMARELAR LIMPANDO 
D 708 AMARELAR SUJANDO 
D 723 AZULAR ESVERDEANDO 
D 704 AZULAR AVIOLETANDO 
D 702 ESCURECER / SUJAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
CORES METÁLICAS ( DELTRON BC ) 
 
PRATA METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 774 AVERMELHAR 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 742 AZULAR AVIOLETANDO 
D 741 AZULAR ESVERDEANDO 
D 797 AMARELAR LIMPANDO (FLOP) 
D 743 AMARELO SUJANDO 
D 740 ESCURESER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
 
 
CINZA METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 774 AVERMELHAR 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 742 AZULAR AVIOLETANDO 
D 741 AZULAR ESVERDEANDO 
D 797 AMARELAR LIMPANDO (FLOP) 
D 743 AMARELO SUJANDO 
D 740 ESCURESER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
VERMELHO METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 775 AVERMELHAR 
D 755 AVIOLETAR 
D 755 AZULAR AVIOLETANDO 
D 745 AMARELAR SUJANDO 
D 740 ESCURECER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
 
 
 
MARROM METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 749 AVERMELHAR 
D 794 AVIOLETAR 
D 743 AZULAR AVIOLETANDO 
D 740 AMARELAR SUJANDO 
D 759 ESCURECER / SUJAR CLARO 
D 753 AMARELAR LIMPANDO (FLOP) LEITOSO 
D 797 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO 
D 777 ÂNGULO MAIS LEITOSO 
 
 
 
 
 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
MARROM METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 742 AZULAR AVIOLETANDO 
D 741 AZULAR ESVERDEANDO 
D 740 ESCURECER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
D 794 AMARELAR LIMPANDO (FLOP) 
D 743 AMARELAR SUJANDO 
 
 
 
 
 
OURO DOURADO 
METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 745 ALARANJAR 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 794 AMARELAR LIMPANDO 
D 743 AMARELAR SUJANDO 
D 740 ESCURECER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
Colorimetria 
Centro Móvel de Formação Profissional 
 
 
OURO DOURADO 
METÁLICO ÂNGULO 
D 771 CLAREAR ALUMÍNIO MÉDIO CLARO 
D 769 CLAREAR ALUMÍNIO EXTRA FINO CLARO 
D 772 CLAREAR ALUMÍNIO GROSSO ESCURO 
D 770 CLAREAR ALUMÍNIO FINO ESCURO 
D 745 ALARANJAR 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 794 AMARELAR LIMPANDO 
D 743 AMARELAR SUJANDO 
D 740 ESCURECER / SUJAR 
D 759 EFEITO ALUMÍNIO MAIS GROSSO CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
 
 
 
CORES PEROLIZADAS ( DELTRON BC ) 
 
 
 
CINZA PEROLIZADO ÂNGULO 
D 751 CLAREAR PÉROLA BRANCA GROSSA 
D 954 CLAREAR PÉROLA BRANCA FINA 
D 774 AVERMELHAR 
D 797 ESVERDEAR AZULANDO 
D 777 ESVERDEAR AMARELANDO 
D 794 AMARELAR LINPANDO (FLOP) 
D 743 AMARELAR SUJANDO 
D 741 AZULAR ESVERDEANDO 
D 740 ESCURECER / SUJAR 
D 759 EFEITO PÉROLA MAIS GROSSA CLARO 
D 753 ÂNGULO MAIS LEITOSO LEITOSO 
Colorimetria 
Centro Móvel

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