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Resumo Língua portuguesa

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Aula 01 
 
 
 
 
Acentuação da sílaba tônica 
Todas as palavras são acentuadas 
tonicamente, isto é, uma de suas sílabas é 
pronunciada mais fortemente. Ex.: caderno – a 
sílaba pronunciada com mais força é “der” – 
essa é a sílaba tônica. As palavras 
proparoxítonas têm como sílaba tônica a 
antepenúltima, as paroxítonas, a penúltima e 
as oxítonas a última. Entretanto algumas 
palavras necessitam de acento gráfico em sua 
sílaba tônica. Isso se deve ao fato de essas 
palavras saírem do padrão natural de 
pronúncia da língua portuguesa – 80% das 
palavras de nossa língua são paroxítonas, 
como as palavras lua, bola, cabeça, espelho, 
etc. 
Utilidade do acento gráfico 
Evidenciar o deslocamento da tonicidade da 
sílaba de determinada palavra do padrão 
natural de pronúncia para outro diferente. 
 
 
 
Aplicação do acento gráfico 
Todas as palavras PROPAROXÍTONAS levam 
acento gráfico. 
Aqui se inserem os vocábulos paroxítonos 
terminados em ditongo crescente (ea, eo, ia, ie, 
io, ua, ue),por se considerar, para fins de 
acentuação, que estas palavras são 
proparoxítonas relativas ou eventuais. 
 
 
 
Por serem mais comuns as palavras 
paroxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), 
EM e ENS, estas não recebem acento gráfico, 
já as paroxítonas com outras terminações 
como l, n, r, x, ps, t, ã(s), ão(s), ei(s), i(s), 
on(s), um, uns, u, us, receberão o acento 
gráfico. 
 
A partir dessa distribuição se estabelecerá, 
então, a acentuação gráfica das oxítonas: a 
inversão da regra. Ou seja: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
1. (G1 - IFSC 2012) Quanto à ortografia e à 
acentuação, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Após um gesto de comando, os que ainda 
estão de pé sentão-se e fazem silencio para 
houvir o diretor. 
b) Mesmo que sofresse-mos uma repreenção 
por queixa de algum professor mais cioso de 
suas obrigações, a oférta parecia-nos 
irrecusável. 
c) Marta nunca deicha o filho sózinho na 
cosinha, temerosa de que ele venha a puchar 
uma panela sobre sí. 
d) À excessão de meu primo, que se mostrava 
um tanto pretencioso, todos os garotos eram 
bastante humildes. 
e) A perícia analisaria a flecha, em busca de 
vestígios que pudessem fornecer indícios 
sobre sua trajetória. 
 
2. (Mackenzie 1997) 
 I - Pacaembú - dinamarquêsa - juíz - mêses 
II - pudico - ítem - moinho - vêz 
III - Anhangabaú - táxi - mês - estáveis 
 
Quanto à acentuação, assinale: 
a) se apenas III está correta. 
b) se apenas I está correta. 
c) se todas estão corretas. 
d) se apenas II está correta. 
e) se todas estão incorretas. 
 
3. (Puccamp 1997) A frase em que o sinal de 
acentuação está corretamente empregado é: 
a) Rapidamente foi resolvido o impasse criado 
pelos atendentes. 
b) O minissubmarino, cujo pilôto viaja de 
bruços, pode atingir a profundidade de 1 000 
metros. 
c) Os japonêses são peritos em fabricar 
instrumentos de alta precisão. 
d) Mesmo com o carro muito avariado, foi 
capaz de conduzí-lo por mais de 1 000 metros. 
e) O momento mais belo foi aquele em que as 
aves levantaram voo. 
 
4. (Uece 1996) Devem ser acentuados todos os 
vocábulos de: 
a) bau, rainha, restituiste 
b) construimos, distraido, substituia 
c) faisca, gaucho, viuvez 
d) saisse, saiu, uisque 
 
5. (G1 1996) Marque a alternativa em que 
todas as palavras devem ser acentuadas: 
a) parabens - tambem - idem - porem 
 
 
 
b) ninguem - holandes - atras - cipo 
c) Parana - nuvem - vezes - fuba 
d) armazen - talvez - atraves - ingles 
e) japonesa - marques - ole - apos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
1 – E 2 –A 3 – E 4 – B 5 – B 
 
 
 
 
Aula 02 
FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
Família de palavras 
 
 
 
 
 
Há dois processos de formação de palavras na 
Língua Portuguesa: formação por derivação e 
formação por composição. 
 
 
 
 
 
 
Derivação Prefixal: formação de nova 
palavra mediante acréscimo de prefixo. 
 
 
Derivação Sufixal: formação de nova palavra 
mediante acréscimo de sufixo. 
 
 
Derivação Prefixal e Sufixal: formação de 
nova palavra mediante acréscimo de prefixo e 
sufixo em sequência. 
 
 
 
Derivação Parassintética: formação de nova 
palavra mediante acréscimo simultâneo de 
prefixo e sufixo. 
 
 
Derivação Regressiva (ou deverbal): 
formação de nova palavra mediante 
decréscimo de um sufixo ou de desinências do 
radical. 
 
 
Derivação Imprópria: formação de nova 
palavra mediante modificação da classe 
morfológica original em função do contexto 
frasal. 
 
 
 
 
 
 
Há dois processos de composição: composição 
por justaposição e composição por 
aglutinação. 
Composição por Justaposição: os radicais 
componentes da composição mantêm sua 
integridade sonora. 
 
 
 
 
 
Composição por Aglutinação: os radicais 
componentes da composição não mantêm sua 
integridade sonora. 
 
 
Composição Erudita: composição com 
radicais de mesma origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hibridismo: derivação ou composição através 
de radicais de diferentes idiomas. 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. (UEL) Assinale a alternativa em que todas 
as palavras são formadas pelo mesmo 
processo. 
 
a) embarque - pernoitar - lobisomem 
b) burocracia - enraivecer - ateu 
c) hipermercado - tique-taque - cabisbaixo 
d) planalto - pernalta - embora 
e) bígamo - noroeste - remarcação 
 
 
02. (UEL-PR) Assinale, a letra correspondente 
à alternativa que preenche corretamente as 
lacunas da frase apresentada. 
.......... e .......... são palavras que se formaram 
pelo processo de derivação prefixal. 
 
a) Contradizer - bananal 
b) Superpovoado - prefácio 
c) Folhagem - previsão 
d) Subalterno - facada 
e) Febril – ilegal 
 
 
 
 
 
 
 
03. (Fuvest-SP) Um dos recursos expressivos 
de Guimarães Rosa consiste em deslocar 
palavras da classe gramatical a que elas 
pertencem. 
Destas frases de "Sorôco, sua mãe, sua filha", 
a única em que isso NÃO ocorre é: 
 
a) "... os mais detrás quase que corriam. Foi o 
de não sair mais da memória". 
b) "... não queria dar-se ao espetáculo, mas 
representava de outroras grandezas". 
c) "... mas depois puxando pela voz ela pegou a 
cantar". 
d) "... sem jurisprudência, de motivo nem 
lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois". 
e) "... ela batia com a cabeça, nos 
docementes". 
 
 
 
04. (Cesgranrio) Assinale a opção em que o 
processo de formação de palavras está 
indevidamente caracterizado: 
 
a) pão-nosso - composição por justaposição. 
b) aventuroso - derivação sufixal. 
c) embonecar - composição por aglutinação. 
d) descanso - derivação regressiva. 
e) incerto - derivação prefixal. 
 
 
 
5. (ITA-SP) Assinale a opção que apresenta 
somente palavras formadas por derivação 
parassintética: 
 
a) desvalorização, avistar, resfriado, 
reintegração, infelizmente. 
b) expropriar, entortar, amanhecer, 
desalmado, ensurdecer. 
c) escolarização, antiinflamação, retrospectivo, 
comilão, corpanzil. 
 
 
 
d) desigualdade, endurecer, alfabetiza, 
abençoar, chuviscar. 
e) administração, entretela, contrabalançar, 
semiocondutor.Gabarito: 
 
1 – D 2 – B 3 – C 4 – C 5 – B 
 
 
Aula 03 
SEMÂNTICA 
 
 
 
 
 
 
 
O SIGNO LINGÜÍSTICO VERBAL 
Signo Linguístico é uma estrutura mínima 
linguística constituída por duas partes: 
significante e significado. 
Significante: parte perceptível do signo 
linguístico, constituída de sons que podem ser 
representados por letras. É também 
classificado como plano de expressão. 
Significado: parte inteligível do signo 
linguístico, constituída de um conceito. É 
também classificado como plano de conteúdo. 
 
POLISSEMIA 
A Polissemia (poli = “muitos”; sema = 
“sentido”) acontece quando um plano de 
expressão (SIGNIFICANTE) é suporte para 
mais de um plano de conteúdo (SIGNIFICADO). 
 
 É importante salientar que a Polissemia 
é geralmente neutralizada pelo falante ou pelo 
redator através da definição de um 
determinado CONTEXTO. 
 
 
 
CONTEXTO 
Contexto é uma unidade linguística de âmbito 
maior, na qual se insere outra de âmbito 
menor. Dessa forma: 
 
Portanto todo significado é definido pelo 
contexto. A esse constante processo linguístico 
chamamos de SIGNIFICADO CONTEXTUAL. 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
Defina qual é a denotação e a conotação 
presentes nas frases ou expressões abaixo. 
1. Janjão caiu do cavalo. 
2. Xexéu saiu com o rabo entre as pernas. 
3. Ele é um analfabeto. 
4. Burro! 
5. Janjão só dá moral de cueca. 
6. Aquela mulher é uma madrasta. 
7. Acho melhor você ir tirando o cavalinho da 
chuva. 
8. Cão que ladra não morde. 
9. Água mole em pedra dura, tanto bate até 
que fura. 
10. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. 
“Em terra de cego quem tem um olho é 
caolho”. (Millôr Fernandes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hiponímia: relação entre uma palavra de 
sentido mais específico com uma outra de 
sentido mais abrangente, genérico. 
Hiperônimo: relação entre uma palavra de 
sentido mais abrangente, genérico com uma 
outra de sentido mais específico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acento: sinal gráfico 
Assento: local próprio pra sentar-se 
 
A princípio: inicialmente 
Em princípio: teoricamente 
 
Acerca de: sobre 
A cerca de: proximidade (distância) 
Há cerca de: referência a tempo 
 
Afim: semelhante 
A fim (de): finalidade 
 
Amoral: indiferente à moral 
Imoral: contrário à moral 
 
Ao encontro de: a favor 
De encontro a: contra 
 
Ao invés de: ao contrário de 
Em vez de: no lugar de 
 
À-toa: sem vergonha (adjunto adnominal) 
À toa: sem rumo (adjunto adverbial de modo) 
 
Casual: por acaso 
Causal: indica causa 
 
Cassar: anular 
Caçar: perseguir 
 
Cavaleiro: homem a cavalo 
Cavalheiro: homem gentil 
 
Censo: contagem 
Senso: juízo 
 
Cessão: ato ou efeito de ceder 
Sessão: reunião 
Secção ou seção: parte de um todo 
 
Comprimento: medida 
Cumprimento: saudação, ato ou efeito de 
cumprir 
 
Concerto: sessão musical, harmonização 
Conserto: ato de arrumar 
 
 
 Cozer: cozinhar 
 Coser: costurar 
 
 Delatar: denunciar 
 Dilatar: ampliar 
 
 Descrição: ato ou efeito de descrever 
 Discrição: modéstia 
 
 Despercebido: desatento, não notado 
 Desapercebido: desprovido 
 
 Emergir: subir à tona 
 Imergir: afundar 
 
 Eminente: importante 
 Iminente: próximo de acontecer 
 
 Emigrar: que sai de lugar 
 Imigrar: que entra em lugar 
 
 Estada: permanência de pessoa 
 Estadia: permanência de veículo 
 
 Flagrante: evidência 
 Fragrante: aromático 
 
 Fosforescente: pouco luminoso 
 Florescente: florido 
 Fluorescente: luminoso 
 
 Incipiente: iniciante 
 Insipiente: ignorante 
 
 Infligir: aplicar pena 
 Infringir: transgredir 
 
 
 Mandato: delegação de poder 
 Mandado: ordem judicial 
 
 Prescrever: determinar, regular 
 Proscrever: desterrar, abolir 
 
 Ratificar: confirmar 
 Retificar: corrigir 
 
 
 
Sustar: suspender 
 Suster: manter 
 
 Tachar: censurar, acusar de defeito 
 Taxar: regular preço 
 
 Tráfego: movimentação de veículos 
 Tráfico: negócio ilícito 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. (ENEM-2003) No ano passado, o governo 
promoveu uma campanha a fim de reduzir os 
índices de violência. Noticiando o fato, um 
jornal publicou a seguinte manchete: 
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO 
GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE 
A manchete tem um duplo sentido, e isso 
dificulta o entendimento. Considerando o 
objetivo da notícia, esse problema poderia ter 
sido evitado com a seguinte redação: 
a) Campanha contra o governo do Estado e a 
violência entram em nova fase. 
b) A violência do governo do Estado entra em 
nova fase de Campanha. 
c) Campanha contra o governo do Estado entra 
em nova fase de violência. 
d) A violência da campanha do governo do 
Estado entra em nova fase. 
e) Campanha do governo do Estado contra a 
violência entra em nova fase. 
 
02. (FUVEST-SP) Agora os parlamentares 
concluem sua obra com a anuência unânime 
àquele dispositivo inconstitucional. 
A paráfrase correta do texto é: 
a) A maioria dos parlamentares aprova um 
certo dispositivo inconstitucional. 
 
 
b) Os parlamentares, sem exceção, aprovam o 
dispositivo inconstitucional anteriormente 
mencionado. 
c) Todos os parlamentares reprovam o 
dispositivo inconstitucional anteriormente 
mencionado. 
d) A maioria absoluta dos parlamentares 
boicotou um certo dispositivo inconstitucional. 
e) A maioria dos parlamentares conclui sua 
obra com indiferença à aprovação ou não de 
um certo dispositivo inconstitucional. 
 
03. (AFA-2001) Leia: 
I. “A parança que foi – conforme estou vivo 
lembrado – numa vereda sem nome nem 
fama, corguinho deitado demais, de água 
muito simplificada.” 
II. “... penetrar no universo do grande sertão é 
trilhar as veredas da poesia e, com Riobaldo 
propor-se grandes questionamentos." 
III. “Após a batalha os jagunços pararam para 
descansar num curso d’água orlado de 
buritis.” 
Observando as relações entre as expressões 
grifadas é correto afirmar que ocorre 
a) homonímia entre I e II e antonímia entre I e III. 
b) polissemia entre I e II e sinonímia entre I e III. 
c) paronímia entre I e II e homonímia entre I e III. 
d) homonímia entre I e II e sinonímia entre II e III. 
 
04. Assinale a opção que contraria a ordenação 
partindo dos hiperônimos para os hipônimos. 
a) ser vivo, mamífero, racional, homem. 
b) local, cidade, subúrbio, bairro. 
c) humanidade, comunidade, família, indivíduo. 
d) literatura, romance, prosa, “Senhora”. 
 
05. (FUVEST-SP) 
I. Uma andorinha não faz verão. 
II. Nem tudo que reluz é ouro. 
III. Quem semeia ventos colhe tempestades. 
IV. Quem não tem cão caça com gato. 
 
As ideias centrais dos provérbios acima são, 
respectivamente: 
a) solidariedade - aparência - vingança - 
dissimulação 
b) cooperação - aparência - punição - 
adaptação 
c) egoísmo - ambição - vingança - falsificação 
d) cooperação - ambição - consequência - 
dissimulação 
e) solidão - prudência - punição - adaptação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – E 2 – B 3 – B 4 – D 5 – B 
 
 
Aula 04 
 
 
 
 
 
 
 
Flexões: gênero, número e grau. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: inteligente, rápido, feio, loira, 
magra,etc. 
 
Flexões: gênero, número e grau. 
 
 
 
 
 
 
 
Flexões:grau (em alguns). 
 
VERBOS: indica um processo - ação, 
estado ou fenômeno da natureza – situando – 
em função do tempo. 
Flexões: modo, tempo, número, pessoa, voz. 
 
ARTIGO: antecede o substantivo, indicando 
seu gênero e número, determinando-o ou 
generalizando-o. Os Artigos Definidos são: 
o(s), a(s). Os Artigos Indefinidos são: um, uma, 
uns, umas. 
Flexões: gênero e número. 
 
CONJUNÇÃO: estabelece ligação entre 
termos de mesma função e orações. Ex.: 
porém (conetivo de orações sindéticas 
coordenadas adversativas). 
Flexões: não flexiona. 
 
INTERJEIÇÃO: exprime apelo, emoções 
súbitas ou sentimentos. Palavra-frase. Ex.: 
Cuidado!, Socorro!, Verdade?, Tchau! 
Flexões: não flexiona. 
 
NUMERAL: denota a quantidade, 
ordenação ou proporção dos seres. Ex.: 
três, terceiro, terço, triplo. 
Flexões: gênero, número, grau (alguns). 
 
Tipos de Numeral 
Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, etc. 
Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, quarto, 
quinto, etc. 
Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, 
quíntuplo, etc. 
Fracionários: meio, terço. 
 
PRONOME: acompanha ou substitui o 
nome. 
Flexões: gênero, número, pessoa, caso. 
 
 
 
 
PREPOSIÇÃO: liga termos de uma 
oração. Serve para estabelecer relações entre 
os termos. Dividem-se em: 
Preposições Essenciais: funcionam apenas 
como preposições – A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, 
CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, 
PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS. 
Preposições Acidentais: palavras de outras 
classes gramaticais que podem funcionar 
como preposições – COMO, SEGUNDO, 
EXCETO, SALVO, MENOS, AFORA, MEDIANTE, 
FORA, etc. 
Flexões: não flexionam 
 
Exercícios: 
 
01. (ITA) Indique a alternativa em que há erro 
gramatical: 
a) Não vá sem eu. 
b) Ele é contra eu estar aqui. 
c) Ele é contra mim, estar aqui é crime. 
d) Com eu estar doente, não houve palestra. 
e) Não haveria entre mim e ti entendimento 
possível. 
 
02. (FUVEST) "...um mal que mata e não se vê". 
"que mal me tirará o que eu não tenho". 
"O homem, mal vem ao mundo, já começa a 
padecer." 
Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem: 
substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a 
alternativa em que esta palavra venha 
convenientemente substituída por equivalentes 
destas três categorias gramaticais, na mesma 
ordem: 
a) Por castigo dos meus pecados. 
Fala e escreve erradamente. 
Logo que você saiu, ele chegou. 
 
b) A custo conseguiu pronunciar umas poucas 
palavras. 
Agiu irregularmente em relação a este 
processo. 
Falou de sua doença. 
 
c) Calculou erradamente o resultado da 
experiência. 
Assim que se retiraram, desabou o temporal. 
Riu-se do sofrimento que te causou. 
 
d) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que 
lhe trouxe. 
Tão logo ganhou a rua, foi vítima de 
atropelamento. Julgou injustamente a atitude 
que tomamos. 
 
e) Para surpresa nossa, apenas recebeu o 
pacote, saiu. 
Está muito doente. 
Não imaginava que lhe causaria tanto prejuízo. 
 
 
 
 
 
03. (PUC) Assinale a alternativa em que NÃO 
há correspondência semântica entre as duas 
palavras. 
a) gelo - glacial 
b) cabeça - cefálico 
c) fogo - ígneo 
d) pele - capilar 
e) costas – dorsal 
 
04. (ITA) Durante a Copa do Mundo deste ano, 
foi veiculada, em programa esportivo de uma 
emissora de TV, a notícia de que um apostador 
inglês acertou o resultado de uma partida, 
porque seguiu os prognósticos de seu burro de 
estimação. Um dos comentaristas fez, então, a 
seguinte observação: "Já vi muito 
comentarista burro, mas burro comentarista é 
a primeira vez." 
Percebe-se que a classe gramatical das 
palavras se altera em função da ordem que 
elas assumem na expressão. 
Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorre: 
a) obra grandiosa 
b) jovem estudante 
c) brasileiro trabalhador 
d) velho chinês 
e) fanático religioso 
 
 
 
05. (UFC) No trecho: "Eu não creio, não posso 
mais acreditar na bondade ou na virtude de 
homem algum; todos são mais ou menos 
ruins, falsos, e indignos; há porém ALGUNS 
que sem dúvida com o fim de ser mais nocivos 
aos outros, e para produzir maior dano, têm o 
merecimento de dizer a verdade nua e crua, 
(...)": 
I - ALGUM e ALGUNS são pronomes 
indefinidos. 
II - ALGUNS é sujeito do verbo haver. 
III - ALGUM equivale a nenhum. 
 
Assinale a alternativa correta sobre as 
assertivas acima: 
a) Apenas I é verdadeira. 
b) Apenas II é verdadeira. 
c) Apenas I e II são verdadeiras. 
d) Apenas I e III são verdadeiras. 
e) I, II e III são verdadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – A 2 – A 3 – D 4 – A 5 – D 
 
 
Aula 05 
VOZES DO VERBO 
 
 
 
 
 
 
 
Veja: 
O professor examinou as provas. 
 sujeito verbo obj. direto 
 
As provas foram examinadas pelo professor. 
 sujeito verbo agente da passiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. Passando o texto a seguir para a voz 
passiva, assinalar a alternativa que contenha 
as formas verbais corretas: 
 
No próximo dia 15, os comerciantes 
anunciarão as promoções dos brinquedos para 
o Natal. Algumas lojas prometem descontos 
surpreendentes. 
 
a) vão anunciar; prometerão; 
b) são anunciados; são prometidas; 
c) serão anunciadas; são prometidos; 
d) seriam anunciadas; serão prometidos; 
e) anunciam; estão prometendo. 
 
 
 
02. Transpondo-se para a voz ativa a frase: 
 
"O trabalho deve ser elaborado pelos 
especialistas dentro do menor prazo possível", 
obtém-se a forma verbal: 
 
a) deve-se elaborar; 
b) será elaborado; 
c) devem elaborar; 
d) elaborarão; 
e) devia ter sido elaborado. 
 
 
 
 
03. Assinalar a alternativa que apresenta a voz 
passiva da forma verbal da frase a seguir: 
 
"Dentro de alguns anos já teremos avaliado os 
resultados do tratamento adequado do lixo", 
 
a) se avaliarem; 
b) se avaliarão; 
c) serão avaliados; 
d) foram avaliados; 
e) terão sido avaliados. 
 
 
 
 
 
 
 
04. Transpondo para a voz passiva a frase "Os 
examinadores teriam questionado os 
vestibulandos", obtém-se a forma verbal ..... . 
 
a) seriam questionados 
b) tinham sido questionados 
c) questionariam 
d) teriam sido questionados 
e) haveriam de ser questionados 
 
 
 
 
05. Transpondo para a voz ativa a frase "As 
datas das provas estavam sendo fixadas pela 
comissão de exames", obtém-se a forma 
verbal ..... . 
 
a) estava fixando 
b) fixavam-se 
c) eram fixadas 
d) fixava 
e) estavam fixando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – C 2 – C 3 – E 4 – D 5 – A 
 
 
Aula 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação Tradicional 
 (sugerida pela NGB) 
 
Termos essenciais da oração: sujeito, 
predicado e predicativo. (figuram usualmente 
na oração) 
Termos integrantes da oração: objeto direto, 
objeto indireto, complemento nominal e agente 
da passiva. (constituem a oração mediante o 
aparecimento de outro termo) 
Termos acessórios da oração: adjunto 
adnominal, adjunto adverbial, aposto e 
vocativo*. (são dispensáveis na estrutura da 
oração) 
* O vocativo é um termo isolado da oração, 
pois não se liga a nenhum outro termo dela. 
Para tornar nossas análises mais claras, 
faremos outro tipo de abordagem no estudo 
dos termos da oração. 
 
 
 
Termos associados ao nome: adjunto 
adnominal, aposto, predicativo e complemento 
nominal. 
Termos associados ao verbo: sujeito, 
predicado,objeto direto, objeto indireto, agente 
da passiva e adjunto adverbial. 
Termo isolado da oração: vocativo. 
 
 
 
1. TERMOS ASSOCIADOS AO NOME 
 
Adjunto Adnominal: termo satélite do núcleo 
do sintagma nominal. É um termo subordinado 
ao núcleo a que se refere. É a função própria 
dos artigos, dos pronomes adjetivos, dos 
numerais adjetivos, dos adjetivos e das 
locuções adjetivas. 
 
 
 
O aluno responsável estuda. 
 
As mulheres do Rio de Janeiro são muito 
 
bonitas. 
Aqueles assuntos não foram abordados. 
Dois problemas atingiam o Governo. 
 
Predicativo: termo atributivo de estados, 
de qualidades, de modos de ser dos 
substantivos o qual não se liga a eles de 
maneira adjunta. O predicativo é um termo 
subordinado ao nome a que se refere. Pode 
ser um sintagma nominal, um sintagma 
adjetival ou um sintagma preposicional. 
Ele é inteligente. 
 (S. Adj. Predicativo do Sujeito) 
Ele é um homem inteligente. 
 (S.N. – Predicativo do Suj.) 
 
O predicativo pode se referir ao sujeito ou ao 
objeto. 
Ele é louco. (Predicativo do Sujeito) 
Chamei-o de louco. (Predicativo do Objeto) 
 
 
 
O juiz considerou o réu inocente. 
 (Predicativo do Objeto) 
Complemento Nominal: termo 
complementar de sentido do nome. Assim 
como há verbos transitivos, há nomes 
transitivos, que requerem complemento. Estes 
são sempre abstratos. O complemento 
nominal pode complementar o sentido de um 
adjetivo, de um advérbio, ou de um 
substantivo, sempre com auxílio de 
preposição. 
Era fiel aos amigos. (CN de adjetivo) 
Agia independentemente de princípios. (CN de 
advérbio) 
Tinha necessidade de apoio. 
 (CN de substantivo abstrato) 
 
Agora observe os seguintes exemplos: 
O amor de mãe é eterno. (adjunto adnominal) 
 
O amor à mãe é eterno. 
 (complemento nominal) 
 
Aposto: termo que tem a função de explicar, 
especificar, explicitar, resumir, enumerar, 
identificar outro termo já expresso na oração. 
È um termo subordinado ao núcleo nominal a 
que se refere e é acessório, isto é, sua 
presença não é obrigatória para estrutura 
frasal. Existem vários tipos de aposto. Para 
fins didáticos, vamos estudar um a um. 
 
 
O aposto explicativo é um sintagma 
nominal que dá uma explicação a um núcleo 
de sintagma nominal. 
A primavera, estação do amor e das flores, 
começou ontem. (aposto explicativo) 
Luís, sujeito inescrupuloso, veio pedir-me a 
mão de minha filha. (aposto explicativo) 
 
O aposto especificativo particulariza e 
identifica o termo a que se refere. 
O rio Amazonas é o maior do mundo. (aposto 
especificativo) 
O presidente Lula participou de um debate 
ontem. (aposto especificativo) 
A cidade de São Paulo estava alagada. (aposto 
especificativo) 
A Avenida Paulista é o coração comercial do 
Brasil. (aposto especificativo) 
Hoje é dia três de maio. (aposto especificativo) 
 
 
 
2. TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO 
Sujeito: termo sobre o qual é feita uma 
declaração verbal e com o qual o verbo 
concorda. Está ligado ao verbo e, portanto, é 
subordinado a ele. 
O homem encontrou a esposa na praia. 
Eu não compareci à festa. 
O sujeito é o sintagma nominal fundamental na 
oração. Vimos que só não têm sujeito os 
verbos ditos impessoais. Quando eles 
aparecem, diz-se que há oração sem sujeito. 
Choveu muito ontem. 
Fazia um calor insuportável naquela manhã de 
domingo. 
Amanheceu. 
Está uns dez graus agora. 
Fez cinco graus na serra gaúcha. 
Havia pessoas insatisfeitas com o resultado do 
jogo. 
Não houve muitos festivais de música nessa 
década. 
Haverá muitos acidentes nesse feriadão. 
Faz quinze anos que não o vejo. 
Não venho a Minas Gerais há quinze anos. 
São vinte e duas horas. 
Deviam ser umas sete horas. 
É dia quinze de abril. 
Passou das dez. 
Basta de discussão! 
“Chega de saudade...” 
 
 
 
Se o verbo não é impessoal, o sujeito existe e 
pode ser determinado ou indeterminado. 
 
Sujeito indeterminado é aquele que 
existe, mas que se desconhece, seja por não se 
conhecer o autor da ação verbal, seja por não 
se querer sua menção. Vimos que, em 
português, há duas maneiras de se 
indeterminar o sujeito: com o verbo na terceira 
pessoa do plural sem contexto; ou na terceira 
pessoa do singular acompanhado do índice de 
indeterminação do sujeito “se”. 
Falaram mal de você na festa. 
Encontraram uma galinha no quintal. 
Precisa-se de funcionários. 
Não se chegou a lugar algum. 
 
Sujeito elíptico (ou desinencial) é 
aquele que existe, que se determina, mas que 
não aparece expresso claramente. Fica 
implícito graças ao contexto ou à desinência 
verbal. 
Observação: também é chamado sujeito 
oculto, terminologia hoje desusada. 
Maria dormia um sono profundo. Sonhava com 
os anjos. 
Não pude vir ontem 
Esperamos por você. 
Note que o sujeito do verbo sonhar é 
determinado pelo contexto: só pode ser 
“Maria” o termo que com o qual o verbo 
concorda. Nos dois exemplos seguintes, o 
 
verbo já dá o indício do sujeito, devido à 
conjugação verbal: - “eu” em “pude vir”; “nós” 
em “esperamos”. 
Quando o sujeito está escrito (expresso), ele 
pode ter um núcleo ou mais. Se tem um núcleo 
é disto sujeito simples; se tem mais de um, 
sujeito composto. 
Eu não pude vir ontem. (suj. simples) 
Vós não quisestes vir. (suj. simples) 
Todos compareceram à festa. (suj. simples) 
O assassino não escolheu a vítima. (suj. 
simples) 
Ambos saíram com os pais. (suj. simples) 
O não-ser corrói-me a alma. (suj. simples) 
Você e ele não sairão sozinhos. (suj. composto) 
O pai e a filha viveram aqui por um ano. (suj. 
composto) 
Não podem estar ausentes a lua e as estrelas 
em nosso céu hoje. (suj composto) 
Ela, o marido e a filha foram internados numa 
clínica de tratamento antidrogas. (suj. 
composto) 
Choveram rios de lágrimas em seu rosto. (suj. 
simples) 
João amanheceu cansado. (suj. simples) 
 
Observe os períodos que seguem: 
Isso é preciso. 
É preciso que se façam tais observações 
rapidamente. 
 
 
 
Complementos verbais: termos que 
complementam o sentido de verbos 
transitivos. Os complementos verbais são os 
seguintes sintagmas nominais: o objeto direto 
e o objeto indireto. Objeto direto é o 
complemento de um VTD e, portanto, é 
subordinado ao verbo. Objeto indireto é o 
complemento de um VTI e, portanto, é 
subordinado ao verbo. No caso de VTDIs, 
ocorrem os dois objetos simultaneamente. 
 
A) OBJETO DIRETO 
Comprei o carro. 
Gostaria de vê-los agora. 
Ela fumou um cigarro fedorento. 
Ela bebeu um uísque vagabundo. 
 
Observe os dois exemplos abaixo: 
Quero isso. 
Quero que vocês venham à festa amanhã. 
 
B) OBJETO INDIRETO 
Ela desobedeceu às regras da instituição. 
Ela assistiu ao último filme de seu ídolo. 
Gosto dessa música. 
Ele nunca me perguntou nada. 
Ela concordou comigo. 
 
 
 
Observe os dois exemplos abaixo: 
Ele precisava disso. 
Ele precisava de que o ajudassem nas tarefas. 
 
Adjunto adverbial: termo complementar 
circunstancial. É acessório, ou seja, aparece 
apenas para indicar uma circunstância à ação 
verbal. É a função própria do advérbio, das 
locuções e das expressões adverbiais. 
A maçã caiu da árvore. (lugar) 
Àquela hora, as opiniõeseram contraditórias. 
(tempo) 
Chegamos ao colégio pontualmente. (lugar; 
tempo) 
O menino morreu de fome. (causa) 
Ele falou conosco sobre sua mulher. (assunto) 
Ele veio a pé. (meio) 
Ele falou com calma. (modo) 
Ele é um homem muito bom. Fala muito, mas 
fala muito bem. (intensidade) 
Talvez ele seja escritor. (dúvida) 
Queria passear contigo. (companhia) 
Nunca me falaram a respeito. (tempo) 
 
 
 
 
 
 
Agente da passiva: termo que, na voz 
passiva, realiza a ação verbal, já que o sujeito a 
sofre. Lembre-se de que, na passagem da voz 
passiva para a ativa, o agente da passiva torna-
se sujeito da oração. 
A História é feita por grandes homens. 
Os sindicatos são formados de trabalhadores. 
A mulher foi morta pelo marido. 
Os jovens ficam entusiasmados com essas 
ideias. 
 
 
 
Caro amigo, recebe meus pêsames sinceros a 
ti. 
Senhor Deus, por que nos abandonastes? 
Desejo, minha musa, que fiques para sempre 
comigo. 
Ó Maria, onde está você? 
“Meu canto de morte, guerreiros, ouvi!” (G.D.) 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. (FUVEST-SP) Nos enunciados abaixo, há 
adjuntos adnominais e apenas um 
complemento nominal. Assinale a alternativa 
que contém complemento nominal: 
 
a) faturamento das empresas. 
b) ciclo de graves crises. 
c) energia desta nação. 
d) história do mundo. 
e) distribuição de poderes de renda. 
 
 
 
02. (FMU) Observe os termos destacados na 
passagem: "O rio vai às margens. Vem com 
força de açude arrombado." Os termos 
sublinhados são, respectivamente: 
 
a) predicativo do sujeito e adjunto adnominal 
de modo 
b) adjunto adverbial de modo e adjunto 
adnominal 
c) adjunto adverbial de lugar e adjunto 
adverbial de modo 
d) adjunto adverbial de modo e objeto indireto 
e) adjunto adverbial de lugar e complemento 
nominal 
 
 
03. (UE-BA) Assinale a alternativa 
correspondente ao período onde há predicativo 
do sujeito: 
 
a) Como o povo anda tristonho! 
b) Agradou ao chefe o novo funcionário. 
c) Ele nos garantiu que viria. 
d) No Rio, não faltam diversões. 
e) O aluno ficou sabendo hoje cedo de sua 
aprovação. 
 
 
 
 
 
04. (MACK) Na oração "Esboroou-se o 
balsâmico indianismo de Alencar ao advento 
dos Romanos", a classificação do sujeito é: 
a) oculto 
b) inexistente 
c) simples 
d) composto 
e) indeterminado 
 
 
05. (PUC) No sintagma verbal: "... foi espantar 
as moscas do rosto do anjinho.", temos três 
sintagmas nominais que funcionam 
respectivamente como 
 
a) objeto direto, objeto indireto, adjunto 
adnominal do objeto indireto. 
b) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, 
complemento nominal. 
c) objeto indireto, complemento nominal, 
adjunto adnominal do complemento nominal. 
d) objeto indireto, objeto indireto, 
complemento nominal. 
e) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, 
adjunto adnominal do adjunto adverbial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – E 2 – B 3 – A 4 – C 5 – E 
 
 
Aula 07 
 
 
 
 
Uma oração Subordinada Adjetiva é 
introduzida por pronome relativo. 
Restritiva: é aquela que restringe ou 
particulariza o nome a que se refere. 
Pedra que rola não cria limo. 
Explicativa: é aquela que não restringe nem 
particulariza o nome a que se refere. Indica 
uma propriedade pressuposta como pertinente 
a todos os elementos do conjunto a que se 
refere. 
A pedra, que é dura, resiste ao tempo. 
 
 
Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo 
da oração principal. 
É bom que você estude. 
Objetiva Direta: exerce a função de objeto 
direto da oração principal. 
Desejo que você passe. 
Objetiva indireta: exerce a função de objeto 
indireto do verbo principal. 
Necessitamos de que você saia. 
 
Predicativa: exerce a função de predicativo. 
A verdade é que te amo. 
Completiva Nominal: desempenha a função de 
complemento nominal. 
Tenho necessidade de que você me ame. 
Apositiva: desempenha a função de aposto em 
relação a um nome. 
Só te faço um pedido: que venhas logo. 
Agente da Passiva: exerce função de agente da 
passiva. 
O trabalho foi feito por quem tinha 
competência. 
 
 
 As orações subordinadas adverbiais 
desempenham a função de adjunto adverbial. 
CAUSAIS - porque, visto que, uma vez que, 
como 
Ela faz sucesso porque é muito inteligente. 
Como era muito esperto, sempre achava um 
jeitinho de escapar. 
CONDICIONAIS - se, caso, a menos que, a não 
ser que, desde que 
Irei à festa, se vierem me buscar de carro em 
casa. 
 
 
 
 
TEMPORAIS - quando, enquanto, logo que, 
assim que, desde que 
O Paulo, quando fica sozinho com o cão do 
vizinho, morre de medo. 
FINAIS - para (que), a fim de que 
Trabalha muito para que os filhos possam 
estudar. 
COMPARATIVAS - como, (mais do) que, 
(menos do) que, quanto 
A garota era linda como uma deusa. 
CONFORMATIVAS - conforme, como, segundo 
Fiz tudo como mandaste. 
CONSECUTIVAS (exprimem consequência) - 
que (antecedido de tão, tanto, tal, tamanho) 
O carro vinha tão depressa que atropelou uma 
velhinha. 
PROPORCIONAIS - à medida que 
À medida que crescia, ia ficando cada vez mais 
bonita. 
CONCESSIVAS - embora, ainda que, mesmo 
que, apesar de (que), conquanto 
Embora estude pouco, sempre sai bem nas 
provas. 
 
 
ADITIVAS - e, nem 
É muito esforçado: estuda e trabalha. 
É um vagabundo: não estuda nem trabalha. 
 
ADVERSATIVAS - mas, porém, todavia, 
contudo 
Ela é muito linda, mas não arranja namorado. 
É uma mulher pobre, porém usa roupas de 
marca, tem carro do ano e mora numa 
cobertura... 
ALTERNATIVAS - ou, ora ... ora, quer ... quer 
Se vier a guerra, ou mato ou morro. 
CONCLUSIVAS - logo, portanto, por isso, pois, 
então 
Você não tem experiência; então, escute. 
EXPLICATIVA - porque, pois 
O carro devia estar sem bateria, porque não 
pegava. 
 
 
Exercícios: 
 
 
01. (FAAP) "Não compreendíamos a razão por 
que o ladrão não montava o cavalo". A oração 
em destaque é 
 
a) subordinada adjetiva restritiva. 
b) subordinada adjetiva explicativa. 
c) subordinada adverbial causal. 
d) substantiva objetiva indireta. 
e) substantiva completiva nominal. 
 
 
 
 
 
 
02. (UFSCAR) Marque a opção que contém 
oração subordinada substantiva completiva 
nominal. 
 
a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de 
que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas 
ruas da cidade." 
b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do 
nosso conluio para prendermos o Pedro 
Barqueiro." 
c) “Para encurtar a história, patrãozinho, 
achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só 
tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a 
cozinha." 
d) "Quando chegamos, Pedro estava no 
terreiro debulhando milho, que havia colhido 
em sua rocinha, ali perto." 
e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a 
volta e entrei pela porta do fundo para agarrar 
o Barqueiro pelas costas." 
 
 
03. (FUVEST-SP) No período: "É possível 
discernir no seu percurso momentos de 
rebeldia contra a estandardização e o 
consumismo", a oração grifada é 
 
a) subordinada adverbial causal, reduzida de 
particípio. 
b) subordinada objetiva direta, reduzida de 
infinitivo. 
c) subordinada objetiva direta, reduzida de 
particípio. 
d) subordinada substantiva subjetiva, reduzida 
de infinitivo. 
e) subordinada substantiva predicativa, 
reduzida de infinitivo. 
 
 
 
 
 
04. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há 
uma oração subordinada adverbial queexpressa ideia de concessão? 
a) Diz-se que a obra de arte é aberta; 
possibilita, portanto, várias leituras. 
b) Pode criticar, desde que fundamente sua 
crítica em argumentos. 
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa 
científica, que muitos desistem de realizá-la. 
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo 
que os seres humanos devem ser educados, 
visto que possuem a faculdade de inteligência. 
e) Não obstante haja concluído dois cursos 
superiores, é incapaz de redigir uma carta. 
 
 
05. (UERJ) "A Internet é o portal da nova era, 
mas apenas 3% da população brasileira têm 
hoje acesso à rede." 
 ("O Globo", 09/07/2000) 
 
Analisando o emprego do conectivo MAS na 
construção acima, é possível concluir que, 
além de ligar duas partes da frase, ele 
desempenha a seguinte função: 
a) reafirmar o significado da primeira parte 
b) permitir a compreensão interna das duas 
frases 
c) desfazer a ambiguidade de sentido da 
primeira parte 
d) evidenciar uma relação de sentido entre as 
duas partes. 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – A 2 – A 3 – D 4 – E 5 – D 
 
 
Aula 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. Assinale a frase que está de acordo com a 
norma padrão escrita da língua portuguesa. 
a) Depois de deixar evidentes alguns pontos 
relevantes sobre a mobilidade urbana, o texto 
ficou em condições satisfatórias. 
 
b) Queira o não os administradores da 
fundação hospitalar, o risco de que se repitam 
os erros do passado são reais. 
c) O ex-comandante da Polícia Militar não 
perdoa o Secretário, a quem exige que seje 
refeito o inquérito. 
d) Informei-o logo cedo que a temperatura 
aumentaria muito durante o dia. 
 
02. Leia como o dicionário Aurélio explica o 
significado e o uso dos seguintes verbos. 
 
Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não 
atendeu à observação que lhe fizeram. 2. 
Tomar em consideração; levar em conta; ter 
em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. 
Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos 
acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com 
atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles 
que o procuram. Dar ou prestar atenção a. 
Tomar em consideração; considerar: Atende 
antes de tudo as suas conveniências. 
Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora 
desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se 
com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas 
brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar 
de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta 
de bom conceito no meio científico. 
Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; 
particularizar, distinguir, especializar: Não 
sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter 
precisão ou necessidade de; necessitar: (...) 
precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar 
especialmente: a testemunha precisou o 
criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, 
necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser 
pobre, necessitado. Trabalha porque precisa. 
Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, 
derivar(-se): O amor não procede do hábito. 
(...) 2. Provir por geração; descender: Segundo 
o cristianismo, todos os homens são irmãos 
 
 
porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar 
processo: O governo procederá contra os 
agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As 
juntas apuradoras procederam à contagem 
dos votos. (...) 
Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar 
(uma ofensa física ou moral) com outra maior: 
O rapaz revidou os socos do agressor. 2. 
Responder, replicar, contestando: O deputado 
revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e 
Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: 
Revidou a alusão pérfida com as mais violentas 
injúrias. 
Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; 
mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo 
contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o 
sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por 
fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta 
novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim 
ou objetivo; ter em vista: Estas medidas 
visavam ao bem público. 
 
Agora, considere os seguintes períodos: 
1. O caçador, depois de visar ao lobo na 
floresta, parou para revidar ao chamado dos 
companheiros de caça. 
2. Depois de precisar os detalhes do contrato, 
o vendedor pediu aos interessados que 
aguardassem, pois teria de atender o chamado 
do escritório. 
3. Para revidar as investidas dos clientes, o 
gerente adiou o início da liquidação e procedeu 
a investigação do percentual de aumento de 
preços praticado pela loja, o que permitiu que 
os funcionários desfrutassem de algumas 
horas extras de descanso. 
4. Os representantes do povo demoram a 
atender a demandas dos cidadãos, mas sabem 
desfrutar as benesses do poder. 
Assumindo que as explicações sobre os verbos 
disponibilizadas acima constituem a única 
 
possibilidade de uso segundo a norma culta da 
língua portuguesa, que períodos estariam 
adequados a essa norma? 
a) Somente o período 3. 
b) Somente os períodos 2 e 4. 
c) Somente os períodos 1 e 3. 
d) Somente os períodos 1 e 4. 
e) Somente os períodos 2, 3 e 4. 
 
03. Preencha as lacunas das frases com uma 
das alternativas sugeridas entre parênteses, 
considerando a norma padrão da língua 
portuguesa. 
 
– Quase sempre ela saía _________, mas 
desta vez preferiu não aceitar o convite. (com 
nós, conosco) 
– Se você ______ ao chefe uma promoção, 
certamente seria atendido. (requeresse, 
requisesse) 
– Cuide para que todas as peças do vestuário 
________ em ordem, nos respectivos 
armários. (estejam, estejem) 
– Meu pai, _______ pouco se esperava, foi o 
primeiro a concordar com a proposta de 
partilha. (a quem, de quem) 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) conosco - requeresse - estejam – de quem 
b) com nós - requisesse - estejem – de quem 
c) com nós - requeresse - estejam – a quem 
d) conosco - requisesse - estejam – de quem 
 
 
04. Leia o texto. 
Dimitria cursava a oitava série no colégio e 
desapareceu durante as férias de julho de 
2008. Segundo a polícia, a garota avisou que 
iria viajar em companhia do caseiro, mas 
nunca mais foi vista. (...) De acordo com a 
polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a 
menina porque era apaixonado por ela, mas 
ela não o correspondia. 
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.) 
 
No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro 
e a versão que o corrige estão, 
respectivamente, em 
a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento 
o qual matou a menina (...) 
b) uso de pronome – (...) porque era 
apaixonado por ela, mas ela não correspondia. 
c) uso de conectivo – (...) iria viajar em 
companhia do caseiro, porém nunca mais foi 
vista. 
d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado 
por ela, mas ela não o correspondia. 
e) uso de verbo – Dimitria frequentava a oitava 
série no colégio (...) 
 
05. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Quando a rede vira um vício 
Com o titulo "Preciso de ajuda", fez-se um 
desabafo aos integrantes da comunidade 
Viciados em Internet Anônimos: "Estou muito 
dependente da web, Não consigo mais viver 
normalmente. Isso é muito sério". Logo obteve 
 
resposta de um colega de rede. "Estou na 
mesma situação. Hoje, praticamente vivo em 
frente ao computador. Preciso de ajuda." 
Odiálogo dá a dimensão do tormento 
provocado pela dependência em Internet, um 
mal que começa a ganhar relevo estatístico, à 
medida que o uso da própriarede se 
dissemina. Segundo pesquisas recém-
conduzidas pelo Centro de Recuperação para 
Dependência de Internet, nos Estados Unidos, 
a parcela de viciados representa, nos vários 
países estudados, de 5% (como no Brasil) a 
10% dos que usam a web — com concentração 
na faixa dos 15 aos 29 anos. Os estragos são 
enormes. Como ocorre com um viciado em 
álcool ou em drogas, o doente desenvolve uma 
tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line 
por uma eternidade sem se dar conta do 
exagero. Ele também sofre de constantes 
crises de abstinência quando está 
desconectado, e seu desempenho nas tarefas 
de natureza intelectual despenca. Diante da 
tela do computador, vive, aí sim, momentos de 
rara euforia. Conclui uma psicóloga 
americana: "O viciado em internet vai, aos 
poucos, perdendo os elos com o mundo real 
até desembocar num universo paralelo — e 
completamente virtual". 
Não é fácil detectar o momento em que 
alguém deixa de fazer uso saudável e 
produtivo da rede para estabelecer com ela 
uma relação doentia, como a que se revela nas 
histórias relatadas ao longo desta reportagem. 
Em todos os casos, a internet era apenas "útil" 
ou "divertida" e foi ganhando um espaço 
central, a ponto de a vida longe da rede ser 
descrita agora como sem sentido. Mudança tão 
drástica se deu sem que os pais atentassem 
para a gravidade do que ocorria. "Como a 
internet faz parte do dia a dia dos adolescentes 
e o isolamento é um comportamento típico 
dessa fase da vida, a família raramente detecta 
 
 
o problema antes de ele ter fugido ao 
controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua 
vez, já tem bem mapeados os primeiros 
sintomas da doença. De saída, o tempo na 
internet aumenta — até culminar, pasme-se, 
numa rotina de catorze horas diárias, de 
acordo com o estudo americano. As situações 
vividas na rede passam, então, a habitar mais e 
mais as conversas. É típico o aparecimento de 
olheiras profundas e ainda um ganho de peso 
relevante, resultado da frequente troca de 
refeições por sanduíches — que prescindem 
de talheres e liberam uma das mãos para o 
teclado. Gradativamente, a vida social vai se 
extinguindo. Alerta outra psicóloga: "Se a 
pessoa começa a ter mais amigos na rede do 
que fora dela, é um sinal claro de que as 
coisas não vão bem". 
Os jovens são, de longe, os mais propensos a 
extrapolar o uso da internet. Há uma razão 
estatística para isso — eles respondem por até 
90% dos que navegam na rede, a maior fatia —
, mas pesa também uma explicação de fundo 
mais psicológico, à qual uma recente pesquisa 
lança luz. Algo como 10% dos entrevistados 
(viciados ou não) chegam a atribuir à internet 
uma maneira de "aliviar os sentimentos 
negativos", tão típicos de uma etapa em que 
afloram tantas angústias e conflitos. Na rede, 
os adolescentes sentem-se ainda mais à 
vontade para expor suas ideias. Diz um outro 
psiquiatra: "Num momento em que a própria 
personalidade está por se definir, a internet 
proporciona um ambiente favorável para que 
eles se expressem livremente". No perfil 
daquela minoria que, mais tarde, resvala no 
vicio se vê, em geral, uma combinação de baixa 
autoestima com intolerância à frustração. 
Cerca de 50% deles, inclusive, sofrem de 
depressão, fobia social ou algum transtorno de 
ansiedade. É nesse cenário que os múltiplos 
usos da rede ganham um valor distorcido. 
 
Entre os que já têm o vicio, a maior adoração é 
pelas redes de relacionamento e pelos jogos 
on-line, sobretudo por aqueles em que não 
existe noção de começo, meio ou fim. 
Desde 1996, quando se consolidou o primeiro 
estudo de relevo sobre o tema, nos Estados 
Unidos, a dependência em internet é 
reconhecida — e tratada — como uma doença. 
Surgiram grupos especializados por toda 
parte. "Muita gente que procura ajuda ainda 
resiste à ideia de que essa é uma doença", 
conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em 
dezoito semanas de sessões individuais e em 
grupo, 80% voltam a níveis aceitáveis de uso da 
internet. Não seria factível, tampouco 
desejável, que se mantivessem totalmente 
distantes dela, como se espera, por exemplo, 
de um alcoólatra em relação à bebida. Com a 
rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão 
de acesso às informações, à produção de 
conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, 
em sociedades modernas, não faz sentido se 
privar. Toda a questão gira em torno da dose 
ideal, sobre a qual já existe um consenso 
acerca do razoável: até duas horas diárias, no 
caso de crianças e adolescentes. Quanto antes 
a ideia do limite for sedimentada, melhor. Na 
avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não 
devem temer o computador, mas, sim, orientar 
os filhos sobre como usá-lo de forma útil e 
saudável". Desse modo, reduz-se 
drasticamente a possibilidade de que, no 
futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje 
pelos jovens viciados. 
 
Silvia Rogar e João Figueiredo, Veja, 24 de 
março de 2010. Adaptado. 
 
 
 
 
Assinale a opção que apresenta a regência de 
verbos e nomes em conformidade com a 
modalidade padrão da língua. 
a) Muitos adolescentes desconhecem as 
regras que precisam obedecer para uso 
saudável e produtivo da Rede. 
b) A dependência em internet faz com que as 
pessoas se esqueçam que o mundo virtual não 
pode substituir o real. 
c) O mundo virtual em que o dependente em 
internet vive é extremamente prejudicial à 
saúde e às relações sociais. 
d) É preferível estabelecer limites quanto ao 
uso da internet do que sofrer as 
consequências advindas de uma possível 
dependência. 
e) O primeiro passo para cura visa em 
reconhecer a dependência em internet como 
uma doença que deve ser tratada de forma 
responsável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – A 2 – B 3 – A 4 – B 5 – C 
 
 
Aula 09 
 
 
 
DEFINIÇÃO: 
Crase é a contração de preposição e artigo 
definido feminino ou a contração de preposição 
e pronomes demonstrativos “aquele(s)”, 
aquela(s), “aquilo”. 
 
 
1. Antes de substantivo masculino; 
Andar a cavalo. 
Vendeu a prazo. 
Chegou a tempo. 
 
2. Antes de verbo; 
Começou a chover. 
Ficou a contemplar a paisagem. 
Quedou-se a meditar. 
 
 
3. Antes de artigo indefinido; 
Levou o automóvel a uma oficina. 
 
4. Antes de pronomes pessoais, 
demonstrativos ou indefinidos; 
Dei a ela o prêmio merecido. 
A ninguém é lícito fugir do trabalho. 
Refiro-me a esta moça. 
 
5. Antes de expressão de 
tratamento introduzia pelo 
possessivo "VOSSA" ou "SUA"; 
Trouxe a V. Sra a mensagem fatal. 
 
6. Quando o "a" estiver no singular 
e a palavra seguinte no plural; 
Refiro-me a lendas antigas. 
 
7. Depois de preposições. 
Compareceu perante a banca examinadora. 
A reunião foi marcada para as cinco horas. 
Observação: excetua-se o caso da preposição a 
seguir: 
Foi até a praia, ou foi até à praia. 
 
 
 
SUBSTITUIÇÃO DE TERMO FEMINO 
POR TERMO MASCULINO: 
Não ocorrendo qualquer dos casos anteriores, 
pode haver crase ou não. Para verificarmos, 
basta substituir a palavra feminina que vem 
após o "a" por um termo masculino. Feita essa 
substituição, três coisas podem acontecer: 
 
1. O “a” transforma-se em “o": 
Releu a revista. 
Releu o livro. 
 
2. O “a” permanece inalterado: 
Elas estavam cara a cara. 
Elas estavam lado a lado. 
 
3. O “a” transforma-se em “ao”: 
Refiro-me a moça. 
Refiro-me ao moço 
 
Nesse caso, ocorre a fusão; portanto,temos a 
crase e o acento grave é indispensável. 
Refiro-me à moça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Crase e Topônimos 
 
“Quem vai a e volta da, crase há.” = à 
 
“Quem vai a e volta de, crase para 
quê?”= a 
 
Fomos à Bahia. 
Fomos a Salvador. 
 
Quando há determinante, ocorre a crase. 
 
Fomos a bela Salvador. 
 
B) Crase e os pronomes 
demonstrativos AQUELE(S), 
AQUELA(S), AQUILO. 
 
Substituir por este(s), esta(s), isto. Caso surja 
“a”, ocorre crase. 
 
Nada devo àquele homem. 
 
 
C) Crase com “A QUE”, “A QUAL”, “ 
A DE” 
 
Com “a qual”, substituir o antecedente por 
termo masculino. 
 
A mulher à qual me referi saiu. 
O homem ao qual me referi saiu. 
 
Com “a que” e “a de”, basta subentender o 
termo. 
 
A rua que passamos é paralela à (rua) que 
passamos. 
 
 
 
 
 
D) Crase e “à moda de”, “à maneira 
de” = “ao estilo de” e termos 
subentendidos 
 
Basta subentender a expressão. 
 
 
Comemos filé (à moda) milanesa. 
Fomos à editora X e à (editora) Y. 
 
 
E) Crase (dita) facultativa 
 
Com pronomes possessivos, o uso do artigo é 
facultativo, por isso pode ou não ocorrer a 
crase. 
 
Refiro-me à nossa irmã. 
Refiro-me a nossa irmã. 
 
Com pronomes possessivos, o uso do artigo é 
facultativo, por isso pode ou não ocorrer a 
crase. 
 
Refiro-me à Maria. 
Refiro-me a Maria. 
 
 
F) Crase com as palavras “TERRA”, 
“CASA” e “DISTÂNCIA” 
 
Caso tais palavras estejam determinadas, 
corre a crase. Caso não estejam determinados, 
não ocorre a crase. 
 
Fomos a casa. 
Fomos à casa da vovó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
G) Crase com HORAS 
 
Ocorre crase apenas com horário. Observe se 
há, ou não, preposição antecedente, o que 
impede a crase. 
 
Chegamos às duas horas. 
Estamos aqui desde as duas horas. 
 
 
H) “A” ou “HÁ” 
 
Preposição “A” indica futuro. 
Verbo “haver” indica passado. 
 
Daqui a pouco, sairemos. 
Há dias não estudamos. 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. (Cescem-SP) Garanto ......... você que 
compete ......... ela, pelo menos ......... meu ver, 
tomar as providências para resolver o caso. 
 
a) a - a - a. 
b) à - à - a. 
c) a - à - à. 
d) a - à - a. 
e) à - a - à. 
 
 
02. (FAAP) Assinale a alternativa que completa 
corretamente as lacunas da seguinte frase: 
Ficaram frente ......... frente, ......... se olharem, 
pensando no que dizer ......... outra. 
 
a) à - à - a. 
b) a - à - a. 
c) a - a - à. 
d) à - a - a. 
e) à - a - à. 
 
 
 
 
 
 
03. (FASP) Assinale a alternativa com erro de 
crase: 
 
a) Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma 
logo. 
b) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu 
César. 
c) Fui a Lisboa de meus avós, pois gosto da 
Lisboa de meus avós. 
d) Já não agrada ir a Brasília. A gasolina... 
 
 
 
 
04. (Cásper Líbero) Qual, na sua opinião, é a 
forma correta? 
 
a) Cheguei em casa as dez horas. 
b) Cheguei a casa às dez horas. 
 
 
 
 
05. (ESPM) Preencha os espaços vazios com a 
ou as, marcando ou não com acento grave, 
indicador de crase: 
“Eu já conhecia ........ fazenda, por isso fui ........ 
cidade apreciar ........ praças onde fiz 
referências ........ V.Sa. e não ........ Sra. que o 
acompanha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – A 2 – C 3 – C 4 – B 
5 - “Eu já conhecia a fazenda, por 
isso fui à cidade apreciar as praças 
onde fiz referências a V.Sa. e não à 
Sra. que o acompanha.” 
 
 
Aula 10 
 
 
 
 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL EXCEÇÕES 
 
1. Chegar de, passar de, bastar de são 
expressões impessoais, logo ficam na 3ª 
pessoa do singular. 
> Chega de mentiras. 
> Já passa das quinze horas. 
> Basta de reclamações. 
 
2. Verbos Impessoais 
Os verbos impessoais (aqueles que não têm 
primeira, segunda ou terceira pessoa) não 
possuem sujeito, por isso não seguem a regra 
de concordância padrão. 
2.1. Haver: apenas com o sentido de existir, 
acontecer, ocorre. 
> Havia muitas pessoas no auditório. 
> Houve acidentes estranhos aqui. 
 
Em locuções verbais, o verbo haver, sendo 
principal, contamina o verbo auxiliar. 
> Deve haver muitas pessoas no auditório. 
> Está havendo coisas estranhas aqui. 
 
O verbo haver sem o sentido de existir, 
acontecer ou ocorrer, não é impessoal, 
seguindo, então as regras convencionais de 
concordância. 
> Eles se houveram bem na prova. 
> Os professores haviam iniciado a reunião. 
 
2.2. Fazer: quando indica tempo ou fenômeno 
meteorológico. 
> Faz frios rigorosos na Alemanha. 
> Faz três anos que não nos vemos. 
 
Em locuções verbais, o verbo fazer, sendo 
principal, contamina o verbo auxiliar. 
> Deve fazer frios rigorosos na Alemanha. 
> Deve fazer três anos que não nos vemos. 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Ser: é impessoal quando indica hora, data 
e distância. Nessas ocasiões, concorda sempre 
com o predicativo. 
> Eram dezessete horas quando partiu. 
> Hoje são 16 de outubro. 
> Hoje é dia 16 de outubro. 
> Hoje é 1° de julho. 
> Daqui até lá são três quilômetros 
 
3. Concordância com verbos na voz passiva 
sintética e com verbos pronominais: faz-se 
normalmente a concordância com o sujeito da 
voz passiva ou do verbo pronominal. 
 
> Nós nos queixamos da secretária. 
> Vendem-se terrenos aqui. 
> Vende-se terreno aqui. 
> Compram-se e trocam-se livros. 
> Anunciou-se a nova medida. 
> Anunciaram-se as novas medidas. 
 
4. Pronomes QUE e QUEM: com o pronome 
que deve-se observar o sujeito anterior; com o 
pronome quem há a possibilidade de dupla 
concordância, ou com o sujeito anterior ou 
com a terceira pessoa do singular, em razão 
de “quem” significar “aquele que”. 
 
 
> Foram eles QUE fizeram o trabalho. 
> Fui eu QUE fiz o trabalho. 
> Fomos nós QUEM fez o bolo. 
> Fomos nós QUEM fizemos o bolo. 
 
5. Plural aparente: deve-se observar a 
presença ou ausência de artigo. Com artigo: 
plural. Sem artigo: singular. 
> Os Estados Unidos atacam o Irã. 
> Estados Unidos ataca Irã. 
 
6. Verbos ter e vir na terceira pessoa do 
singular e do plural do Presente do Indicativo: 
no singular não recebem acentuação gráfica; 
no singular, acento circunflexo diferencial. 
Derivados (manter, conter, intervir): no 
singular recebem acento agudo em função de 
serem oxítonas terminadas em –em; no plural, 
recebem acento circunflexo diferencial. 
> Eles têm a mesma idade. 
> Ele tem a mesma idade da prima. 
> Os professores intervêm na educação das 
crianças. 
> O professor intervém na educação das 
crianças. 
 
 
 
 
 
7. Expressões partitivas: a concordância 
pode dar-se com o sujeito ou com a expressão 
partitiva. 
> A maioria dos eleitores votou. 
> A maioria dos eleitores votaram. 
 
 
 
 
ADJETIVO – palavra variável que modifica o 
sentido de um substantivo. Expressa uma 
qualidade (característica) do substantivo. 
 
ADVÉRBIO – palavra invariável que modifica o 
sentido de um verbo, um adjetivo ou outro 
advérbio. Expressa uma circunstância (tempo, 
lugar, modo, intensidade, etc.). 
 
 
REGRA GERAL 
 
Os adjetivos, os artigos, os pronomes adjetivos, 
e os numerais adjetivos concordam em 
número e gênero com o substantivo a que se 
referem. 
 
Ex.: 
As duas belas meninas e seus dois espertos 
cachorrinhos saíram para passear no grande 
cemitério. 
 
 
 
De todas as classes gramaticais citadas, 
aquela que apresenta algumas especificidadesde concordância são os adjetivos. 
 
1. Adjetivo anteposto a mais de um 
substantivo: a concordância acontece com o 
substantivo mais próximo. 
> Belas blusas e calçados. 
> Belo calçado e blusa. 
 
Atenção: Quando a referência é a substantivos 
próprios o adjetivo vai para o plural. 
> Meigas Chimene e Andrômaca. 
> Os inseparáveis Orestes e Astíanax 
chegaram. 
 
2. Adjetivo posposto a mais de um 
substantivo: a concordância acontece com 
ambos (no masculino, quando há pelo menos 
um termo masculino), ou com o substantivo 
mais próximo. 
> Comprei um casaco e uma camisa brancos. 
> Comprei um casaco e uma camisa branca. 
 
Atenção: desde que o contexto da frase exija, o 
adjetivo, mesmo posposto aos substantivos, 
concordará somente com o mais próximo. 
> Andava na fazenda quando vi um boi e uma 
casa destelhada. 
 
 
 
3. Especificidades 
 
3.1. Expressões do tipo “é bom”, “é 
necessário”, “é proibido”: o adjetivo fica 
invariável quando o sujeito não estiver 
indeterminado. Caso o substantivo esteja 
determinado, o adjetivo concorda com ele. 
 
> Tranquilidade é necessário para realizar a 
prova. 
> A tranquilidade é necessária para realizar a 
prova. 
> Sua tranquilidade é necessária para realizar 
a prova. 
> É proibido entrada de animais. 
> É proibida a entrada de animais. 
 
3.2. Anexo, incluso, mesmo, obrigado, 
próprio, quite: concordam com o substantivo 
a que se referem, como quaisquer outros 
adjetivos. 
> Foram enviados anexos os arquivos. 
> As pastas seguem inclusas. 
> Eles mesmos fizeram a casa. 
> Muito obrigada, respondeu a menina. 
> Elas próprias arrumaram a casa. 
> Eu estou quite contigo. 
 
 
3.3. Em anexo, menos e alerta: como são 
expressões adverbiais, são invariáveis. 
> Envio em anexo os arquivos restantes. 
> Era menos corajosa do que nós. 
> Os 25 alunos estavam alerta. 
 
3.4. Meio: quando adjetivo (significando 
“metade”) concorda com o substantivo. 
Quando advérbio (significando “um pouco”) 
permanece invariável. 
 
Adjetivo 
> Ouvimos meias verdades. 
> Agora era meio-dia e meia (hora). 
Advérbio 
> A mulher estava meio cansada. 
> Meio enterradas estavam as ferramentas. 
 
3.5. Toda, todo (sentido de “qualquer”); 
toda a, todo o (sentido de “inteira”, 
“inteiro”). 
> Todo homem é mortal. 
> Toda mulher quer ter um casamento feliz. 
> Todo o prédio foi demolido. 
> Comeram toda a torta da vovó. 
 
 
 
Atenção: depois de todas / todos deve-se 
colocar artigo quando houver substantivo. 
> Todos os alunos compareceram à aula. 
> Avisei todas as pessoas do desconto que 
haveria. 
 
3.6. Bastante e muito: quando adjetivos, 
concordam com o substantivo. Quando 
advérbios, permanecem invariável. 
 
Adjetivo 
Havia bastantes / muitas cadeiras no auditório. 
Advérbio 
Estavam bastante / muito tristes. 
Elas eram bastante / muito espertas. 
 
3.7. Particípios: equivalem a adjetivos, logo 
concordam com o substantivo a que se 
referem. 
> Dadas as circunstâncias, devemos 
economizar. 
> Vista a cena, ninguém teve dúvidas. 
> Feitos os cálculos, nada sobrou para o 
empregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. Qual a frase com erro de concordância? 
a) Para o grego antigo a origem de tudo se deu 
com o caos. 
b) Do caos, massa informe, nasceu a terra, 
ordenadora e mãe de todos os seres. 
c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza 
de que o homem precisava para seu equilíbrio. 
d) Ela mesma cria um ser semelhante que a 
protege: o céu. 
e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra, 
é que nascerá todos os seres viventes. 
 
02. Assinale a alternativa correta quanto à 
concordância verbal. 
a) Devem haver outras razões para ele ter 
desistido. 
b) Foi então que começou a chegar um pessoal 
estranho. 
c) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe 
recursos. 
d) Não se admitirá exceções. 
e) Basta-lhe dois ou três dias para resolver 
isso. 
 
 
 
 
 
 
03. A alternativa que contém forma verbal 
INADEQUADA à norma culta é: 
a) Vai fazer dois meses que não nos vemos. 
b) Chegam de besteiras, pensem em coisas 
sérias! 
c) Choveu três dias sem parar um minuto. 
d) Nessa cidade, faz frio e calor no mesmo dia. 
e) Pelo que nos consta, há duas páginas 
ilegíveis. 
 
04. Observe a concordância: 
1) Entrada proibida. 
2) É proibido entrada. 
3) A entrada é proibida. 
4) Entrada é proibido. 
5) Para quem a entrada é proibido? 
 
a) a número 5 está errada. 
b) a 4 e a 5 estão erradas. 
c) a 2 está errada. 
d) todas estão certas. 
e) a 2 e a 5 estão erradas. 
 
 
 
 
05. Preencha as lacunas com a forma 
adequada das palavras entre parênteses, 
fazendo a flexão de gênero e número quando 
necessário: 
a) Por .......... que sejam as consequências, esta 
é a única tentativa possível. (pior) 
b) Seus propósitos estão .......... claros. 
(bastante) 
c) As informações prometidas seguem .......... a 
esta carta. (anexo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – E 2 – B 3 – B 4 – A 
5 – a) piores / b) bastante / c) anexas 
 
 
Aula 11 
 
 
 
 
 
 
USA-SE VÍRGULA 
 
a) nas enumerações. 
> Era uma pessoa bonita, inteligente e 
simpática. 
> Janjão possuía imóveis em Casca, Picada 
Café, Quintão e Presidente. 
 
b) para separar orações ligadas por 
conjunções coordenativas 
> A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou. 
> Tomei uma decisão importante, por isso vou 
cumpri-la. 
> Ou vocês terminam esse serviço agora, ou 
serão dispensados no fim do mês. 
 
c) antes da conjunção E somente quando os 
sujeitos das duas orações forem diferentes. 
> Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos. 
> Os mantimentos andavam cada vez mais 
escassos, e doenças de várias espécies 
dizimavam grande parte da população. 
 
d) para separar orações subordinadas 
adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), 
quando enunciadas antes da oração principal e 
adjuntos adverbiais. 
> Aberta a sessão, o secretário abriu a ata. 
> Visto que assim queres, faremos tua 
vontade. 
> Se queres a paz, prepara-te para a guerra. 
> Havia, naquela loja, grande sortimento de 
livros. 
> Fizemos, na semana passada, uma grande 
festa. 
 
e) para isolar aposto. 
> Janjão, o zagueiro, está muito fora de 
forma. 
> Lula, o presidente do Brasil, é o atacante do 
time. 
 
f) para separar ou isolar vocativo. 
> Janjão, vá falar com sua avó. 
> Gostaria de dizer-lhes, meus amigos, que 
nada fiz além do que era minha obrigação. 
 
 
 
g) para separar quaisquer outros elementos 
intercalados. 
> Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa. 
> O professor aceitou, isto é, tolerou a 
brincadeira. 
> Ela é, além disso, excelente pintora. 
> Veja-se, por exemplo, o que dizem os 
jornais de hoje. 
> O próximo número sairá amanhã, aliás, 
depois de amanhã. 
> Você, com a nota deste mês, não conseguiu 
somar vinte pontos. 
 
h) para separar orações adjetivas explicativas. 
> O Fusca, que foi considerado carro do ano, 
possui várias soluções mecânicas econômicas. 
> Quero apresentar-te minha única irmã, que 
mora no Rio de Janeiro. 
 
i) para indicar a supressão de um verbo. 
> Eu cuido das crianças; tu, das malas. 
> Tu preferes a serra, e eu, o mar. 
 
j) para separar, nas datas, o nome do lugar. 
> Porto Alegre, 31 de outubro de 2009. 
 
 
 
 NÃOSE USA VÍRGULA 
 
a) entre verbo e sujeito. 
> O Ministro do Planejamento e Coordenação 
virá à Porto Alegre. 
> O diretor da Faculdade de Educação foi a 
Brasília. 
> Reuniram-se o diretor e os professores e 
decidiram conceder aos alunos faltosos mais 
uma chance de recuperarem as notas do 
segundo bimestre. 
 
b) entre o verbo e seus complementos. 
> Aos amigos dedicados oferecemos esta 
prova de afeto e gratidão. 
> Informamos a Vossa Senhoria que as provas 
foram adiadas. 
 
c) antes de oração subordinada substantiva. 
> Os jornais afirmam que a crise do petróleo 
está chegando ao seu final. 
> Lembrei-me de que teria de ir a uma 
reunião do clube. 
 
d) antes de complemento nominal. 
> Ensinei-lhes o respeito aos valores 
culturais. 
> Sempre insisto na obediência às normas de 
trânsito. 
 
 
e) antes de termos de significação restritiva. 
> O juiz de futebol Armando Marques goza de 
grande conceito. 
> O jogador brasileiro Pelé transferiu-se para 
os Estados Unidos. 
 
 
 
 
a) Antes de uma citação. 
> Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: 
"Não aceitaria isso nem que fosses o último 
homem da face da Terra" 
 
b) Antes de uma enumeração. 
> Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e 
o Godomundo. 
 
c) Antes dos apostos. 
> Só fiz um pedido: que me amasse para 
sempre. 
 
d) Antes de uma explicação. 
> Deveria estar frio: todos estavam de casaco. 
 
 
 
e) Explicitação 
> Os rapazes pareciam uniformizados: quase 
todos sem camisa, descalços e de bermudas. 
 
 
a) Para separar orações coordenadas 
adversativas e conclusivas cujo conetivo esteja 
deslocado. 
> Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã, 
porém, teremos um dia melhor. 
> Nosso tempo é muito escasso; evitaremos, 
portanto, assumir novos compromissos. 
 
b) Para separar orações de sentido oposto que 
se ligam sem conjunção. 
> Para uns, a liberdade é um direito; para 
outros, ela é apenas um sonho. 
 
c) Para separar grupos de orações. 
> Chorarão as mulheres, vendo que não se 
guarda decoro à sua modéstia; chorarão os 
velhos, vendo que não se guarda respeito às 
suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não 
se guarda cortesia à sua qualidade. 
 
 
 
 
 
 
PONTUAÇÕES EQUIVALENTES 
Em algumas circunstâncias, sinais de 
pontuação podem ser trocados. Os mais 
comuns são os seguintes: 
 
a) Vírgula, ponto-e-vírgula e ponto. Orações 
coordenadas, que geralmente se separam por 
vírgulas, podem também ser separadas por 
ponto-e-vírgula. 
> Ontem tivemos um dia muito cansativo, 
porém amanhã teremos um dia melhor. 
(Aqui, poderíamos usar ponto-e-vírgula.) 
Quando a pausa é maior, em certas frases, 
pode-se usar ponto-e-vírgula ou ponto. 
 
> "O Romantismo era a apoteose do 
sentimento; o Realismo é a anatomia do 
caráter”. 
(Aqui, poderíamos usar ponto.) 
 
b) Nas complementações e no caso de alguns 
apostos, pode-se usar vírgula, dois-pontos ou 
travessão. 
> "A cidade era pequena, as ruas esvaziavam-
se à noite, e o povo dado à boemia recanteava-
se em um ponto só, o Alto do Lobo." 
(A última vírgula poderia ser substituída por 
dois-pontos ou travessão. Nesse caso, 
destacaríamos mais a expressão "Alto do 
Lobo".) 
 
 
c) Dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Nas 
explicações (quando se subentende o nexo 
"pois"), podem-se usar dois-pontos ou ponto-
e-vírgula. 
> Para os cristãos da Idade Média, ao 
contrário, não existia alternativa: eles 
acreditavam que os judeus pagãos e os 
hereges estavam condenados às penas do 
inferno. 
(Nesse exemplo, poderíamos substituir os 
dois-pontos por ponto-e-vírgula.) 
 
d) Travessão, parênteses e vírgulas. Dois 
travessões sempre podem ser trocados por 
dois parênteses (e vice-versa) e, muito 
frequentemente, por vírgulas. 
> Há três milhões de anos, os pandas eram 
carnívoros; depois não se sabe por que 
trocaram a carne pelos bambus. 
(O segmento em negrito poderia ser separado 
por vírgulas, parênteses ou travessões.) 
 
Exercícios: 
Cada um dos períodos seguintes foi pontuado 
de cinco formas diferentes. Leia-os todos e 
selecione a letra que corresponde ao período 
de pontuação correta: 
01. (FCC-BA) 
a) Prezados colegas deixemos agora a boa 
conversa, de lado! 
b) Prezados colegas deixemos agora, a boa 
conversa de lado! 
 
 
c) Prezados, colegas, deixemos agora, a boa 
conversa de lado! 
d) Prezados colegas deixemos agora a boa 
conversa de lado! 
e) Prezados colegas, deixemos agora a boa 
conversa de lado! 
 
02. (FCC-BA) 
a) Apesar de toda a atenção o fato passou 
despercebido a todos. 
b) Apesar de, toda a atenção, o fato, passou 
despercebido a todos. 
c) Apesar de, toda a atenção o fato passou, 
despercebido a todos. 
d) Apesar de toda a atenção o fato, passou 
despercebido, a todos. 
e) Apesar de toda a atenção, o fato passou 
despercebido a todos. 
 
03. (FCC-BA) 
a) Imagine, comadre quem é que morreu? 
b) Imagine comadre, quem é que morreu? 
c) Imagine comadre, quem é, que morreu? 
d) Imagine, comadre, quem é que morreu? 
e) Imagine comadre quem é, que morreu? 
 
 
 
 
04. (FAAP) Justifique a pontuação do texto: 
“Entre lojas de flores e de sapatos, bares, 
mercados, butiques, viajo num ônibus Estrada 
de Ferro-Leblon. Volto do trabalho, a noite em 
meio, fatigado de mentira.” 
 
05. (Fuvest-SP) “Donde houveste, ó pélago 
revolto, Esse rugido teu?” 
Explique o emprego das vírgulas no texto 
acima: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – E 2 – E 3 – D 
4 – As vírgulas depois de sapatos, bares, 
mercados servem para separar entre si ele-
mentos coordenados dispostos em enumeração. 
A virgula após butiques serve para marcar o 
deslocamento do adjunto adverbial (anteposto ao 
verbo). 
As duas últimas vírgulas servem para marcar a 
intercalação de um conjunto adverbial. 
5 – A vírgula está isolando o vocativo (ó pélago 
revolto) 
 
 
Aula 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Sendo este um jornal por excelência, e por 
excelência dos precisa-se e oferece-se, vou 
pôr um anúncio em negrito: precisa-se de 
alguém homem ou mulher que ajude uma 
pessoa a ficar contente porque esta está tão 
contente que não pode ficar sozinha com a 
alegria, e precisa 2reparti-la. Paga-se 
extraordinariamente bem: minuto por minuto 
paga-se com a própria alegria. É urgente, pois 
a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas 
cadentes, que até parece que só se as viu 
depois que tombaram; precisa-se urgente 
antes da noite cair porque a noite é muito 
perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica 
tarde demais. Essa pessoa que atenda ao 
anúncio só tem folga depois que passa o 
 
 
horror do domingo que fere. Não faz mal que 
venha uma pessoa triste porque a alegria que 
se dá é tão grande que se tem que a repartir 
antes que se transforme em drama. Implora-
se também que venha, 1implora-se com a 
humildade da alegria-sem-motivo. Em troca 
oferece-se também uma casa com todas as 
luzes acesas como numa festa de bailarinos. 
Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, 
e da sala de estar. P.S. Não se precisa de 
prática. E se pede desculpa por estar num 
anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há 
em meu rosto sério uma alegria até mesmo 
divina para dar. 
 
Clarice Lispector 
(http://pensador.uol.com.br/frase.

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