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PSICOPEDAGOGIA I INTERVENÇÃO E AVALIAÇÃO Histórico Jorge Visca- Professor argentino foi um dos maiores contribuintes da difusão psicopedagógica no Brasil. O criador da Epistemologia Convergente, linha teórica que propõe um trabalho com a aprendizagem utilizando-se da interação de três linhas da psicologia: Escola de Genebra- psicogenética de Piaget Que acredita na teoria que ninguém pode aprender Além do que sua estrutura cognitiva permite. Escola Psicanalítica- Freud Que defende que dois sujeitos com igual nível cognitivo e distintos investimentos afetivos em relação a um objetivo aprenderão de formas diferentes. Escola de Psicologia Social de Enrique Pichon Riviére Que acredita na idéia de que se ocorrer uma paridade do cognitivo e afetivo em dois sujeitos de distintas culturas, suas aprendizagens em relação a um mesmo objeto, também seriam diferentes, devido as influências que sofreram por seus meios sócio culturais. Os fundamentos da psicoterapia na Abordagem Centrada na Pessoa O diagnóstico é entendido como um processo continuo, no qual é analisada a situação da criança dentro do contexto escolar, familiar e social. Essa analise deverá estar embasada pelos fundamentos teóricos e pelo desdobramento das atividades lúdicas e terapêuticas, através do olhar e da escuta, numa atitude clinica envolvendo o aprendiz e os pais, sobre como os fatos ocorreram e não quando ocorreram DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO “Cada sujeito representa um caminho próprio, que deve ser descoberto e respeitado pelo terapeuta” Todo diagnóstico Psicopedagógico é uma investigação, é uma pesquisa do que não vai bem com o sujeito; Todo diagnóstico é o esclarecimento de uma queixa, do próprio sujeito, da família, a escola; Nesta investigação não se pretende rotular o sujeito, mas sim se obter uma compreensão global da sua forma de aprender e dos desvios neste processo; 1. Fatores orgânicos: relacionados com aspectos do funcionamento anatômico, como o funcionamento dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central; FATORES QUE DIFICULTAM A APRENDIZAGEM 2. Fatores específicos: relacionados às dificuldades específicas do indivíduo, os quais não são passíveis de constatação orgânica, mas que se manifestam na área da linguagem ou na organização espacial e temporal, dentre outros; 3. Fatores psicógenos: é necessário que se faça a distinção entre dificuldades de aprendizagem decorrentes de um sintoma ou de uma inibição. Quando relacionado ao um sintoma, o não aprender possui um significado inconsciente; quando relacionado a uma inibição, trata-se de uma retração intelectual do ego, ocorrendo uma diminuição das funções cognitivas que acaba por acarretar os problemas para aprender; 4. Fatores ambientais: relacionados às condições objetivas ambientais que podem favorecer ou não a aprendizagem do indivíduo. Fernandez (1991) também considera as dificuldades de aprendizagem como sintomas ou “fraturas” no processo de aprendizagem, onde necessariamente estão em jogo quatro níveis: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. A dificuldade para aprender, segundo a autora, seria o resultado da anulação das capacidades e do bloqueamento das possibilidades de aprendizagem de um indivíduo e, a fim de ilustrar essa condição, utiliza o termo “inteligência aprisionada”. As crianças que apresentam fracasso no desempenho escolar e atribuem isso à incompetência pessoal e apresentam sentimento de vergonha, dúvida sobre si mesma, baixa autoestima e distanciamento das demandas da aprendizagem, caracterizando problemas emocionais e comportamentos internalizados, os sentimentos de frustração, inferioridade, raiva e agressividade diante do fracasso escolar podem resultar também em problemas comportamentais. Esses relatos são próprios e também são observados pela família e pelos profissionais que fazem os atendimentos. Diagnóstico Psicopedagógico Clínico ÁREA EMOCIONAL: Avalia a condição afetiva do aprendiz frente a situações de aprendizagem nos âmbitos: escolar, familiar e pessoal. Objetivo: -Investigar os conteúdos afetivos constitutivos do vinculo com a aprendizagem; - Subsidiar a análise do papel que o aprendente ocupa no seu contexto social, as suas relações na família, na escola, bem como, os seus conflitos, desejos, sonhos, rejeições, tristezas, alegrias, dúvidas, medos, dentre outros significados, inclusive da área cognitiva. ÁREA MOTORA: Analisa o perfil neuro-sensório motor do aprendiz; Objetivos: Avaliar o estágio de desenvolvimento dos sistemas: nervoso, sensorial e motor. ÁREA PEDAGÓGICA: Avalia o processo da pisicogênese da escrita, processo de leitura e do cálculo. Objetivo: Observar o desenvolvimento da aprendizagem do aprendente, nos aspectos: - Escrita – Posição do papel, postura para escrever e segurar os instrumentos, erros ortográficos, velocidade da escrita, etapas de desenvolvimento do grafismo, qualidade da escrita, etc. - Leitura – Velocidade, ritmo, postura e dificuldades. - Cálculo – Relações de tamanho, conceito de permanência de quantidade, compreensão das quantidades e dos signos visuais (números). ÁREA COGNITIVA: Avalia o estágio de desenvolvimento cognitivo relacional do aprendente Objetivo: Analisar o desenvolvimento do raciocínio lógico, o estágio das operações do pensamento, atenção e concentração. DESENVOLVIMENTO NEURO-SENSÓRIOMOTOR Lateralidade, Esquema corporal, Interação espacial (orientação espacial) Coordenação dinâmico-manual e viso-motora DESENVOLVIMENTO NEURO-SENSÓRIOMOTOR * Coordenação motora ampla * Coordenação motora fina *Desenvolvimento da linguagem *Desenvolvimento sensorial *Orientação temporal Atentar para os processos cognitivos básico da aprendizagem: Atenção Concentração Memória Percepção Autonomia rucenitapsico@gmail.com 9 86497493 O B R I G A D a!
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