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livro FORMAÇÃO DOCENTE E VIVÊNCIAS EDUCATIVAS_ PERSPECTIVAS DO SUJEITO APRENDENTE

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FORMAÇÃO DOCENTE
E VIVÊNCIAS
EDUCATIVAS:
PERSPECTIVAS DO
SUJEITO APRENDENTE
CONSELHO EDITORIAL 
 Afonso Welliton de Souza Nascimento
 Eliomar Azevedo do Carmo
 Estela Martini Willeman 
Flávio Bezerra Barros 
Geovanna de Lourdes Alves Ramos
 Jadson Fernando Gonçalves Garci
a Lana Patrícia de Lemos Alves
 Sebastião Martins Siqueira Cordeiro
 Apresentação da Primeira Parte 
Esta primeira parte da coletânea de textos, todos em
formato de memorial, reúne os relatos dos membros
do Grupo de Estudos e Pesquisa Memória Formação
Docente e Tecnologia (GEPEMe), da Universidade
Federal do Pará, Campus Universitário de Abaetetuba.
Enquanto sujeitos que possuem como uma de suas
principais singularidades a experiência de serem
oriundos de zonas rurais e ribeirinhas na Amazônia
brasileira, os autores procuram relatar suas
trajetórias em busca da qualificação profissional que
tem como ápice a formação universitária. Essa
demanda se torna, deste modo, o cerne dos
memoriais, todos pautados em relatar as dificuldades,
as descobertas, as afetividades, as utopias e
conquistas inscritas nessas trajetórias. A
TRAJETÓRIA DE VIDA 
Ana Carla Vieira Pimentel 
 Família 
Nascida em uma família de seis filhos, família
humilde, desde cedo aprendi a dar valor a pequenas
coisas, o que me tornou uma pessoa honesta. Meus
avós, pais e tios, são exemplos a serem seguidos.
Tenho orgulho dessas pessoas tão presentes em
minha vida, pois são pessoas determinadas,
trabalhadoras e honestas, e que desde muito cedo
tiveram que trabalhar para dar conta das obrigações
de suas famílias, e ainda, com muito sacrifício
estudar. Alguns conseguiram terminar o ensino médio
e até chegar à universidade depois muito tempo,
outros não conseguiram finalizar os estudos como é o
caso de meu pai e minha mãe, que mesmo assim
compreendiam a importância de estudar, de ter
estudo, de entrar em uma universidade, e que, por
isso, mesmo com tantas dificuldades financeiras,
dificuldades de transporte se empenharam em nos
manter na escola, para que pudéssemos ter uma vida
melhor. Minha família sempre trabalhou na roça e
comigo não foi diferente. Era uma atividade que
necessitava de muito esforço e força de vontade, pois
era muito cansativo trabalhar no sol; Fiz muita
farinha com mamãe, e por ter que estudar, deixei um
pouco mais o tr
Início dos estudos Comecei a estudar na Escola
Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Nossa Senhora Maria Auxiliadora, situada no
município de Abaetetuba – Pará, na qual estudei da 1ª
a 4ª série do ensino fundamental. A escola tinha duas
salas de aula, uma cozinha e uma secretaria. Não era
tão desestruturada, como muitas escolas, por ser
uma das poucas existentes na época na região. Era o
lugar que tínhamos para aprender, e realmente foi o
lugar onde comecei a ler, a escrever e a contar. Na
mesma escola, tive vários professores. Entre eles,
minha tia Maria Auxiliadora Silva Pimentel e meu tio
Diego Silva Pimentel, os quais sempre me
incentivaram e me deram apoio, o que não me fazia
ter um tratamento diferente em sala de aula, muito
pelo contrário. Devido ao parentesco meus tios
exigiam muito mais de mim do que dos outros alunos,
pois eu tinha que ser exemplo para os outros. Ainda
tinha minha avó Heloína Silva Pimentel; hoje
professora aposentada e meu tio Olemito Silva
Pimentel, todos somente com magistério depois de
muito tempo, somente em 2009, conseguiram fazer
um curso superior. Estudei todo o ensino
fundamental, séries iniciais, na referida escola, e por
esta não posPercalços e triunfos em uma história de formação
                 Benedita das Graças Sardinha da Silva 
 Eu, Benedita das Graças Sardinha da Silva, nasci no
dia 08 de novembro de 1981, às margens do Rio
Cuitininga, zona rural - ilhas do município de
Abaetetuba Pará. Por se tratar de uma localidade,
que naquela época levaria cerca de duas horas para
chegar até a cidade, minha mãe deu-me à luz em casa,
com auxílio de uma parteira (na zona rural a parteira
era uma senhora idosa que dava suporte às mulheres
antes, durante e depois do parto). Sou a segunda de
cinco filhos e a única menina da família. Como já era
de praxe, naquela época as meninas serem orientadas
a auxiliar a mãe nas tarefas de casa, isso me obrigou,
desde muito cedo, a aprender os afazeres domésticos
como preparar e servir comida, limpar a casa, lavar
as roupas dos meninos, além de contribuir nas
atividades econômicas, que na região eram típicas as
atividades de agricultura, como o manejo de açaí e
miriti; e do artesanato, em que realizávamos a
confecção de paneiro. Esta última atividade era que
garantia o recurso para comprar meus objetos
pessoais como roupas, sapatos e demais acessórios.
Minha família se responsabilizava apenas pela a
MEMORIAL: algumas tirinhas de minha vida                
                           Carlos Vieira Pimentel 
 Tenho 24 anos e sou filho de agricultores, residente
na comunidade ramal Itacupé, município de
Abaetetuba, Zona Rural. A minha trajetória escolar
teve início aos 7 anos de idade, na escola Nossa
Senhora Auxiliadora, localizada na zona rural. Nas 1ª
e 2ª séries a professora era minha avó, nesse período
a escola funcionava em um clube de mães, onde até a
limpeza do local era realizada pelos alunos, a cada
última sexta-feira do mês. Na 3ª e 4ª séries, já estudei
em um prédio próprio da escola com duas salas de
aula, construído depois de muitas reivindicações da
comunidade. Os professores que faziam parte do
quadro eram pessoas da própria localidade.
Gostávamos muito da hora do intervalo, pois era o
momento em que tínhamos brincadeiras de futebol,
queimadas, bandeirinha entre outras. Mesmo
mudando de prédio, os alunos continuavam com a
limpeza do local a cada fim de mês. Além disso,
naquele tempo, a presença frequente dos pais no
ambiente escolar, para acompanhar o
desenvolvimento dos filhos na escola, foi muito
significativa para mim. A partir da 5ª série, tive que
estudar na escola Professor Basílio de Carvalho,
localizadaAs memórias de minha vida 
                           Dyellem Silva da Costa 
 Em 2009, tive a oportunidade de ir em busca do meu
grande sonho: me formar como professora. Com
muita dedicação e esforço, porque fazia quase cinco
anos que eu estava fora de uma sala de aula, lutei
muito para superar minhas próprias limitações, ao
retomar os estudos para prestar o vestibular. Em
janeiro de 2010, consegui ser aprovada para cursar a
graduação em Letras, com habilitação em Língua
Portuguesa, pela Universidade Federal do Pará,
Campus Abaetetuba. Minha história de formação
acadêmica começava ai. Era tudo o que eu queria, o
curso era o desejado, o turno, e principalmente por
ser próximo da minha casa e também poder ficar
próximo da minha família. Não esqueço do primeiro
dia de aula. Eu estava nervosa, ansiosa, tensa,
querendo saber que disciplina iria estudar quem seria
meu professor (a) e também pensava na turma; será
que eu iria gostar?... O impacto foi grande; pois era
tudo muito diferente, tanto o professor, quanto as
disciplinas e também os métodos de ensino que eram
utilizados nas aulas; tudo muito diferente do que eu
tinha vivido até então. O ano de 2010 foi, para mim,
uma fase de adaptação. Mas eu sentia que meFragmentos de memória 
        Dhessy de Fátima Cardoso dos Santos
 Introdução Este memorial tem como objetivo
apresentar a minha trajetória escolar até a
universidade. Para elaborá-lo, levei em conta as
condições e situações que envolveram a minha
trajetória de vida até o momento da escrita deste
memorial. Na elaboração, procurei destacar alguns
dos aspectos relevantes desta trajetória. Pude
perceber com a escrita deste memorial, que além de
ele ser um instrumento autoavaliativo, ele também
permite verificar e criar possibilidades para que
possamos vir a planejar e futuramente concretizar
desejos de etapas intelectuais e pessoais de nossa
vida. Família Meu nome é Dhessy de Fátima Cardoso
dos Santos. Sou a primeira filha das duas filhas que
mamãe gerou. Nasci em 12 de outubro de 1989; na
época, mamãe tinha 23anos e foi morar na casa de
minha avó, mãe de pai; moramos atrás da casa dela,
em uma casinha de palha. Dois anos depois, mudamos
para uma casa de madeira, onde moramos por cinco
anos. Neste período, minha única irmã nasceu. Meu
pai trabalhava em uma fábrica de compensados e
minha mãe ficava em casa cuidando de mim e de
minha irmã. Escola Municipal Comandante Germano
MinhaMemorial – relato de uma aluna 
                      Elenilce Reis Farias 
 Meu nome é Elenilce Reis Farias, sou aluna da
Universidade Federal do Pará-Campus de Abaetetuba,
venho de família humilde, de um bairro de periferia e
sempre estudei em escola pública. Acredito
primeiramente em Deus, nos planos que Ele traça em
nossas vidas, e na influência que geram os estudos na
vida de uma pessoa. Admiro muito meus pais, pois
apesar de não terem avançado na vida escola, nunca
deixaram de incentivar meus irmãos e eu nos estudos.
Sou muito grata a eles pelos seus limites, disciplina e
rigidez na criação, só com o tempo é que entendemos
o porquê das coisas; mas, se não fosse assim, talvez
não tivesse concluído nem a educação básica.
Tampouco estaria escrevendo este memorial. Minha
trajetória em busca da continuidade dos estudos
começou a ganhar força no ensino médio. Este nível
de ensino foi muito importante para o momento em
que vivia - a preparação para o vestibular. No ano de
2006, estava no 3º ano do ensino médio. Para alguns,
pouco interessava o significado disso; para outros
significou apenas um período de passagem, uma
etapa obrigatória para obtenção do certificado. Não
obstante, para outros, o ensino médMemória e Formação Humana 
                   Edilma Rodrigues Gomes 
 Quando conclui o ensino médio, sempre almejei
seguir em frente, continuando a estudar. Mas, como
infelizmente a formação que tive no ensino médio não
foi o suficiente para que eu pudesse entrar logo nos
estudos acadêmicos, tive que começar a fazer
cursinho. Assim, comecei a estudar em 2008, senti
muitas dificuldades, pois, estudava no turno da noite e
como a realidade do cursinho não é a mesma do
ensino médio não conseguia acompanhar os assuntos,
pois a velocidade com que eles aconteciam era
avassaladora; havia tantas coisas para estudar, que
muitas vezes me peguei pensando em desistir, que
isso não era vida pra mim, que eu tinha que trabalhar
e ajudar minha mãe. Mas, apesar das dificuldades,
continuei estudando. E ao sair o resultado do
vestibular, no final do ano, fiquei sabendo que não
havia passado. Senti-me como uma “gota d’agua no
oceano”, diante de todos aqueles que acreditavam em
mim, em especial minha família. Venho de uma
família humilde, em que sempre quem custeou as
despesas da casa foi minha mãe, que trabalhava como
servente no município e costurava para fora o que faz
até hoje. Juntei forças para continuar, só que agoraTRAÇOS DA MEMÓRIA: Em construção...
 Marcos Marques Formigosa 
 Busco discorrer neste memorial, traços marcantes
da minha trajetória de vida, que no momento da
escrita do mesmo foram mais aguçados, ou seja,
outros traços que aqui não estão apresentados, talvez,
em outro momento, possam ter mais significados. E
isso é um exercício contínuo da memória. Busco
estabelecer ligação entre o passado e a atualidade de
forma dinâmica e processual. Afinal, segundo Ecléa
Bosi (1994, p. 55) “[...] lembrar não é reviver, mas
refazer, reconstruir, repensar com imagens e ideias de
hoje, as experiências do passado”, confirmando que a
história de vida é parte indissociável do processo de
conhecimento e formação. Apresento aqui a
construção de princípios, valores, atitudes e
trajetórias desde o nascimento, ao início dos estudos
passando pela vida religiosa, que contribuíram na
busca da minha identidade pessoal e profissional,
além das dificuldades e decepções até minha
admissão no Programa de Pós-Graduação em
Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM) em
nível de Mestrado na Universidade Federal do Pará
(UFPA). Para iniciar a descrição da memória pessoal,
ou até mesmo de outras pessoas, é inevitável que sHistórias de Mim 
Tabita Moraes de Castilho
Sou Tabita Moraes de Castilho, nasci em 20 de
Fevereiro e 1991, nas ilhas de Abaetetuba/PA, onde
meus pais residem até hoje. Sou graduando do curso
de Letras com Habilitação em Língua Espanhola 2011,
pela Universidade Federal do Pará, Campus
Universitário de Abaetetuba. Realizar a produção
deste memorial me dá oportunidade de relembrar aos
poucos e buscar, lá no fundo de minha memória meus
momentos vividos, tendo num processo de reflexão
sobre minha trajetória de vida. Tal memorial,
também, tem a função de informar a todos que lerem
sobre a minha vida escolar, meus passos na vida
acadêmica ou seja ensino superior e assim
proporcionar uma melhor compreensão acerca do que
vem ser um profissional apto e atuante na mudança
para um futuro educacional melhor. Inicio este
momento fazendo um breve comentário sobre mim e
minha família, quando morávamos no Rio Doce.
Lembro minha de vida estudantil infantil, quando
estudava na Escola de Ensino Fundamental João
Maria. Durante esse período, tive oportunidade de
viver as branduras lúdicas de uma criança na escola;
meu primeiro contato com as letras e com escrita, foi
um procesSEGUNDA PARTE 
 Apresentação da Segunda Parte 
                       Mara Rita Duarte De Oliveira
                             Marinilda Corrêa Sardinha 
 Os artigos apresentados, na segunda parte da
Coletânea de textos, discutem a realidade da escola
pública a partir da experiência realizada pelos alunos
do Campus Universitário de Abaetetuba. O principal
objetivo desses artigos é apresentar o relato de
experiência desses alunos que participaram do
projeto de Vivência Pedagógica, realizado pelo
Laboratório de Práticas Docente Interdisciplinar, nos
anos de 2012 a 2013. Os dados apresentados pelos(as)
autores(as) tem como objetivo discutir questões
relacionadas ao cotidiano pedagógico das escolas
investigadas, numa perspectiva reflexiva da realidade
educativa de cada escola em particular, que se situam
em bairros diferentes, no Município de Abaetetuba. E
por isso apresentam singularidades que marcam a
escola e definem a identidade social de cada uma.
Durante a pesquisa destacou-se a importância da
prática docente reflexiva dos professores e como está
ligada vitalmente à compreensão da práxis educativa e
da complexidade do processo educativo e das relações
em que ele se estabelece. É somente a partir dessa
compreensão que se podeIMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA
PARA O DESENVOLVIMENTO ESCOLAR. 
                   Josiane Cardoso dos Santos 
                     Odelita Correa Barbosa 
                  Ivalina Figueiredo Viegas do Carmo
                       Antonia do Socorro Carvalho Silva
INTRODUÇÃO Os cursos de licenciatura possuem um
papel importante, no que se refere à educação na
região do Baixo Tocantins, entretanto, essa formação
tem sido marcada historicamente pela dualidade entre
teoria e prática. Agora, porém, surge uma nova
configuração para a formação docente no interior
desses cursos; incorpora-se, então a vivência
pedagógica e o diálogo com a escola como formas de
construir os saberes necessários para o exercício
docente. A vivência foi implantada como parte das
atividades desenvolvidas pelo projeto coordenado pela
professora Drª Mara Rita Duarte de Oliveira,
intitulado de Laboratório de Práticas
Interdisciplinares (LAPIN), que é um espaço
privilegiado para a construção de práticas docentes
interdisciplinares, visando a integração entre alunos e
professores da graduação e de professores da rede
pública de ensino do Município de Abaetetuba.
Objetivando proporcionar aos graduandos e futuros
professores um vínculo mais próximo com a realidade
das escolas públicas
Vivência Pedagógica: A relação comunidade-escola na
Escola Municipal de Ensino Fundamental “Terezinha
de Jesus – Abaetetuba – Pa” 
 Letícia Ribeiro e Ribeiro 
 Luana Ramos Espírito Santo 
 Wellington Nunes dos Santos  
Rosinei da Silva Lima 
 1 INTRODUÇÃO Muitas discussões têm sido
realizadas acercada importância da participação da
comunidade - família, responsáveis e outros membros
na escola, para o êxito do processo educativo dos
estudantes; haja visto ser a família o primeiro grupo
ao qual a criança pertence, com a qual mantém
vínculo mais particularmente afetivo. Também vale
considerar que a escola recebe o estudante de uma
comunidade, com a intenção de prepará-lo para o
exercício da cidadania, no contexto ao qual onde ele se
insere; que é uma entidade de continuação do convívio
familiar do aluno. É relevante considerar que, estudos
realizados nesse sentido, têm demonstrado o avanço
no acesso, sucesso e permanência do estudante no
âmbito educativo, quando comunidade e escola se
unem pelo mesmo objetivo: a vida escolar do aluno.
Nesse sentido, este é um trabalho, realizado em 2013,
buscou de informações sobre como se dá a
participação da comunidade local no processo
educativo dos estudantes do oitavo ano “A”, da Escola
Estadual “Terezinha de Jesus”, que está localizada na
travessa Tancredo Neves, nº 100, bairro São João, área
semiurbana da cidade de Abaetetuba (Pará).
Atualmente, ela funciona em três turnos e atende
aproximadamente, 1000 alunos, oriundos de famílias
de classe média baixa, do referido bairro. Partindo dos
argumentos anteriormente feitos, compreendemos
que o trabalho pedagógico da escola precisa ser
executado de modo a valorizar a participação da
comunidade dos educandos, no que concerne aos
aspectos socioculturais identitários, possibilitando
que eles sejam construtores dos próprios projetos de
formação; isto é, à escola compete atribuir relevância
às ideias e anseios da coletividade. Consideramos que
tais atitudes cedem espaços para alternativas na
construção de vida harmoniosa comum, local. Dessa
forma, este artigo tem por objetivo realizar um estudo
sobre a relação comunidade/escola na instituição.

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