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6
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de educação a distância
Tema: Abordagem Filosófica e Antropológica em volta do conceito de Pessoa
Tutor: dr. Isaque Eugénio Mangala 
Nome do estudante: Nordom Júlio Nicoroma
Código: 708192201
Curso: Licenciatura ensino de História
Disciplina: Introdução à Filosofia
Ano de frequência: 2º ano
Gurué, Julho, 2020
Índice
1. Introdução	3
1.2. Tema	4
1.3. Problema	4
1.4.Objectivos	4
1.4.1. Objectivo geral	4
1.4.2. Objectivos específicos	4
1.5. Hipóteses	4
1.6. Justificativa	4
1.7. Metodologia	4
1.7.1. Tipos de pesquisa	4
2. REVISÃO LITERÁRIA	5
2.1. O conceito de pessoa e ser humano sob a ótica da filosófica	5
2.2. Abordagem Antropológica em volta do conceito de Pessoa	6
3. Cronograma	10
4. Orçamento da	10
5. Bibliografia	11
1. Introdução 
O presente trabalho tem como tema ‘‘Abordagem Filosófica e Antropológica em volta do conceito de Pessoa’’. Cuida-se de trabalho em que se pretende investigar os conceitos de pessoa, essencialmente sob os enfoque antropológico e filosófico. O termo homem recebeu ao longo da história diversa e controversos conceitos. A tarefa de responder a pergunta o que é o homem geralmente é destinada à antropologia filosófica.
O que temos claro, todavia, é que nem sempre as concepções de ordem antropológico filosóficas estão em consonância os próprios princípios bioéticos, bem como com as normas vigentes na ordem jurídica.
O avanço tecnológico que promoveu nas últimas décadas uma revolução nas técnicas de manipulação de material biológico humano tem levado a questionamentos fundamentais de ordem ética. Tanto é assim, que documentos como Relatório Belmont, que disciplina os princípios éticos e diretrizes para pesquisa envolvendo seres humanos, foi um marco na discussão quanto aos limites e os objectivos que devem nortear a prática e a pesquisa, fornecendo elementos para resolução de conflitos no campo das investigações envolvendo seres humanos. Estes princípios – respeito pelas pessoas, beneficência e justiça – têm sido aceitos desde então como os três princípios fundamentais para nortear o desenvolvimento de pesquisas éticas envolvendo participantes humanos.
De outra sorte, o conceito de pessoa, sobretudo no que diz respeito ao início e ao fim da vida, sempre teve importantes consequências no campo do direito. Se é verdade que o direito é feito por pessoas para pessoas, saber quando começa a vida e quando ela termina pode implicar numa série de direitos de natureza civil (direitos de personalidade) e consequências de ordem penal.
Sendo assim, propomos a discussão do tema a partir da diversidade de conceitos de pessoa ou do homem.
Sem embargo da multiplicidade de concepções, Abbagnano (2003) propõe três como sendo fundamentais para reunir as várias definições de homem: a) o homem em relação a Deus; b) o homem segundo uma característica ou capacidade que lhe é própria; c) o homem segundo a capacidade de autoprojetar-se.
1.2. Tema 
 Abordagem Filosófica em volta do conceito de Pessoa
1.3. Problema
A noção de pessoa aparece em oposições a de indivíduo, quer dizer, individuo. Indivíduo significa, antes de tudo, consistência, isto é, coesão, indivisibilidade interna, unidade. Esta unidade não significa simplicidade, mas sim, uma composição de partes. Enquanto tal, esta unidade é totalidade.
Da análise acima exposto surge a seguinte questão: Qual é a percepção do conceito de pessoa na visão antropológica e filosófica?
1.4.Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
 Compreender o conceito de pessoa na visão antropológica e filosófica 
1.4.2. Objectivos específicos
 Definir o conceito de pessoa na visão antropológica e filosófica
 Diferenciar o conceito de pessoa na perspectiva filosófica e antropológica
1.5. Hipóteses 
Pessoa é o sujeito de direitos e deveres;
Pessoa é um ser simbólico. 
1.6. Justificativa
Com a escolha deste tema, pretende-se com o facto da existência das etapas da história da filosofia, em particular a história da filosofia enfrentarem vários períodos. Tal situação leva muitas vezes aos filósofos principalmente aos iniciantes de filosofia a querem compreender melhor as etapas e o pensamento de cada período.
1.7. Metodologia
Segundo LAKATOS & MARCONI (1995: 106), diz que “os métodos podem ser subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos”. Para a presente pesquisa será usada a seguinte metodologia:
1.7.1. Tipos de pesquisa
Para a pesquisa dos conteúdos inerentes ao tema em estudo basear-se-á em dois tipos de pesquisa a destacar:
Pesquisa exploratória consiste no levantamento bibliográfico, e na entrevista de pessoas experientes. Pesquisa documental, permite o acesso de fontes que ainda não tiveram tratamento analítico mais que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objectos de pesquisa, pois essas fontes encontram-se nos arquivos das confissões religiosas.
2. REVISÃO LITERÁRIA 
2.1. O conceito de pessoa e ser humano sob a ótica da filosófica
Um dos problemas fundamentais da metafísica consiste em saber o que é ser uma pessoa. A resposta a esta pergunta geralmente está associada à identificação de certas características ou propriedades atribuídas tipicamente à pessoa, em contraste com outras formas de vida: racionalidade, domínio de linguagem, consciência de si, controle e capacidade para agir, e valor moral ou direito a ser respeitado (BLACKBURN, 1997)
Embora essas características não sejam adoptadas por todos, podemos dizer que os aspectos essências que dão singularidade à pessoa, é a de um ser autónomo, logo, racional, livre, responsável, que se constrói ao longo da vida, singular, único, irrepetível, relacional e comunicativo.
Consoante aduz RACHELS (2006, p. 132), Kant acreditava que os seres humanos ocupam um lugar especial na criação. Para ele, os seres humanos possuem um valor intrínseco, isto é,  dignidade, o que os torna valiosos acima de tudo. Outros animais, por outro lado, possuem valor apenas enquanto servem os propósitos humanos. Os humanos, todavia, nunca podem ser usados como meio para se alcançar um fim, ainda que vise o bem-estar da maioria. Trata-se, portanto, de formulação importante do imperativo categórico kantiano, princípio moral fundamental do qual todas as nossas obrigações e responsabilidades devem derivar.
Kant destaca o carácter racional do ser humano que o diferencia de todas as outras coisas (incluindo os animais não-humanos), por disporem de desejos e objectivos autoconscientes. Em outras palavras, os seres humanos são agentes racionais, ou seja, agentes livres capazes de tomar suas próprias decisões, estabelecer seus próprios objectivos e guiar suas condutas por meio da razão (RACHELS, 2006).
Assevera Xavier (2009) que o filósofo cristão Santo Tomás de Aquino (1225-1274), ressaltou, sobretudo, a singularidade da pessoa humana, distinguindo-a de todos os demais seres pela sua completude, incomunicabilidade, especialidade e racionalidade.
Noutra linha, a definição de pessoa proposta por John Locke que, até hoje, permeia as discussões no campo da filosofia: “um ser pensante, inteligente, dotado de razão e reflexão, e que pode considerar-se a si mesmo como um eu, ou seja, como o mesmo ser pensante, em diferentes tempos e lugares”, põe em destaque as características da auto consciência e da capacidade de “reconhecer-se a si mesmo, agora, como o mesmo eu que era antes; e que essa acção passada foi executada pelo mesmo eu que reflecte, agora, sobre ela, no presente” (Locke, 1986, p. 318 apud Ferreira, 2005).
Locke distingue os conceitos de homem e de pessoa. Para ele, o homem é um organismo biológico; é um corpo. Então, para ele, nascemos homens e podemos nos tornar pessoas. Da bem sucedida combinação entre o homem e a pessoa, surge o homem moral, o homem que reflecte sobre si, que se reconhece como um eu no tempo e no espaço, que é capaz de perceber-se como responsável por suas acções passadas e de reflectir sobre suas acções futuras (FERREIRA, 2005).
Como destaca Ferreira (2005), Locke expressa que o “homem nasce com direito à liberdade de sua pessoa”.A pessoa, porém, não nasce com o homem. A qualidade de pessoa deve ser adquirida; é um status a ser alcançado. O homem desenvolve-se para pessoa; do ser humano passa ao ser inteligente, racional e responsável, que se reconhece como um si mesmo em diferentes tempos e lugares. Do homem chega-se à pessoa responsável por seus actos e que, como tal, se reconhece no presente e no passado e da mesma forma é reconhecida por outras pessoas (FERREIRA, 2005).
2.2. Abordagem Antropológica em volta do conceito de Pessoa
Cassirer por sua vez, fala de um homem como animal simbólico (symbolicum) e não um como um animal racional (rationale). Ressalta ele que “as coisas físicas podem ser descritas nos termos de suas propriedades objetivas, mas o homem só pode ser descrito e definido nos termos de sua consciência”. E arremata dizendo que “só por meio do pensamento dialógico ou dialético podemos abordar o conhecimento da natureza humana” (2001, p. 16).
Já Peter Singer, de forma singular, pretende dar à expressão ser humano um significado preciso, designando-o como equivalente a membro da espécie Homo sapiens.  Consoante escreve o autor:
“A questão de saber se um ser pertence a determinada espécie pode ser cientificamente determinada por meio de um estudo da natureza dos cromossomas das células dos organismos vivos. Neste sentido, não há dúvida que, desde os primeiros momentos da sua existência, um embrião concebido a partir de esperma e óvulo humanos é um ser humano; e o mesmo é verdade do ser humano com a mais profunda e irreparável deficiência mental — até mesmo de um bebé anencefálico (literalmente sem cérebro)” (SINGER, 2000).
Singer prossegue sua justificação propondo outra definição do termo humano, atribuída a Joseph Fletcher. Conforme SINGER (2000), Fletcher compilou uma lista daquilo a que chamou indicadores de humanidade, em que incluiu o seguinte:
a)Auto-consciência
b)Autodomínio
c)Sentido do futuro
d)Sentido do passado
e)Capacidade de se relacionar com outros
f)Preocupação pelos outros
g)Comunicação
h)Curiosidade
Dos indicadores apontados, destaca Singer que os elementos mais importantes seriam a racionalidade e a autoconsciência, conforme se extrai do conceito de Locke (Singer, 2000). E é nesta acepção que afirma deva ser compreendido o conceito de pessoa.
Ainda de acordo com Singer (2000):
“É este o sentido do termo que temos em mente quando elogiamos alguém dizendo que ‘é muito humano’ ou que tem ‘qualidades verdadeiramente humanas’. Quando dizemos tal coisa não estamos, é claro, a referir-nos ao facto de a pessoa pertencer à espécie Homo sapiens que, como facto biológico, raramente é posto em dúvida; estamos a querer dizer que os seres humanos possuem tipicamente certas qualidades e que a pessoa em causa as possui em elevado grau.
Estes dois sentidos de ‘ser humano’ sobrepõem-se mas não coincidem. O embrião, o feto subsequente, a criança gravemente deficiente mental e até mesmo o recém-nascido, todos são indiscutivelmente membros da espécie Homo sapiens, mas nenhum deles é autoconsciente nem tem um sentido do futuro ou a capacidade de se relacionar com os outros. Logo, a escolha entre os dois sentidos pode ter implicações importantes para a forma como respondemos a perguntas como ‘Será que o feto é um ser humano?’”
Diante da possível confusão terminológica, Singer entende que o melhor é abandonar o termo ambíguo ser humano e substituí-lo por dois termos diferentes, correspondentes aos sentidos diferentes da palavra. O primeiro sentido, já ressaltado acima, enquadra o ser humano a uma expressão, a seu juízo, mais precisa, como membro da espécie Homo sapiens, enquanto para o segundo sentido usa o termo pessoa, embora reconheça ele que o termo é muitas vezes usado como sinônimo de ser humano e, portanto, provocam equívocos interpretativos. No entanto, assevera Singer que “os termos não são equivalentes; poderia haver uma pessoa que não fosse membro da nossa espécie. Também poderia haver membros da nossa espécie que não fossem pessoas (…)” (SINGER, 2000).
A maior dificuldade de admitir o argumento de Singer de que alguns animais não-humanos como chimpanzés, golfinhos e, quem sabe, até porcos, são pessoas, está compreensão de dignidade e respeito que permeia o conceito de humano.  Por esta razão, muitos filósofos criticaram o conceito proposto por Singer, conforme veremos adiante.
DWORKIN (2003, p. 30 apud Ferreira 2005), embora sem expressa referência a Singer, admite a possibilidade de que, em sentido filosófico, alguns animais não-humanos, como, por exemplo, os porcos, sejam considerados pessoas. Todavia, ressalta que a exemplo das discussões sobre o feto ser ou não pessoa, “seria inteligente deixar de lado a questão, não por se tratar de uma questão irrespondível, mas por ser demasiado ambígua para ser útil”.
Desse modo, embora se possa filosoficamente acreditar que os porcos são pessoas, o fato é que os seres humanos não têm nenhuma razão para tratá-los do mesmo modo como tratam uns aos outros. No domínio da antropologia filosófica, a categoria de pessoa não pode ser pensada para além do humano e de que a própria compreensão de pessoa (DWORKIN, 2003 apud FERREIRA, 2005).
Na mesma direcção é crítica de Nedel (2004, p. 237-240 apud Ferreira, 2005) à posição de Singer:
“(…) a concepção de pessoa adoptada por Singer é ‘empírico-psicológica’, deduzindo a definição a partir de atributos pelos quais se expressa a personalidade, tais como a racionalidade, a consciência e a capacidade de sentir dor ou prazer, em oposição à concepção ontológica, que reconhece o status de pessoa a partir da própria estrutura ontológica do homem.
Dentre os seres naturais somente o ser humano tem merecido a qualificação de pessoa; os outros animais, mesmo os superiores entre eles, como os grandes macacos, não têm sido considerados pessoas, por falta de consciência reflexa perfeita.
 A proposta de Singer, deste modo, constituiria um ‘nivelamento por baixo’ que ‘retira do ser humano o privilégio de sua singularidade absoluta entre todos os viventes naturais, na contramão da grande tradição ocidental’. Destaca Nedel que ‘a intenção de Singer é boa: visa a promover a defesa dos animais’, salientando que, ‘para isso, entretanto, não é mister atribuir-lhes a condição de pessoas nem direitos. Animal racional não é sujeito de direitos, segundo a velha e boa tradição filosófica e jurídica’.
Complementando o que disseram Dworkin e Nedel, Junges argumenta que “Se a biologia define que alguém pertence como indivíduo à espécie humana, merece respeito devido à pessoa”. Sendo assim, a categoria de pessoa é reservada ao ser humano, ao indivíduo pertencente à espécie humana, dotado de dignidade e merecedor de respeito. O humano e o não-humano são “duas realidades diferentes”, porque o “ser humano é um ser cultural e, portanto, moral. Por isso, a abrangência e o critério ético para respeitar um e outro é diferente“ (2002, p. 08 apud Ferreira, 2005).
A posição de Singer, que tem como preocupação central o respeito aos animais, equipara moralmente de forma indevida estes com os seres humanos, pois considera que os indivíduos que apenas possuem mera vida biológica humana não têm valor intrínseco, na medida em que a vida sem auto-consciência é desprovida de valor. Assim, defende ele que não haveria problema em relação ao aborto ou ao descarte de embriões, ou à sua manipulação, seja em que nível for (Xavier, 2009).
A visão reducionista de Singer atribui como característica formadora do ser apenas uma de suas manifestações, a auto-consciência, isto é, centra-se na dimensão pensante do ser e esquece-se de sua dimensão física do corpo como também constitutiva ser. Desse modo, para ele muitas das modernas práticas biomédicas – no campo dos transplantes, inseminação artificial, cuidados ao recém-nascido e aos doentes terminais – tornaram-se incompatíveis com a crença do igual valor da vida humana, porque, entre outras coisas, esse valor é variável, visto que “a vida sem auto-consciência não tem valor algum” (Xavier, 2009).
3. Cronograma
	
EtapasActividades Realizadas
	Mês
	
	
	Março
	Abril
	Maio
	Julho
	1a
	
Preparação do projecto
	
	
	
	
	2a
	Elaboração do projecto
	
	
	
	
	3a
	Análise e interpretação de dados
	
	
	
	
	4a
	Apresentação do trabalho final
	
	
	
	
4. Orçamento da 
	Número
	
Conteúdo
	
Quantidade
	Valor Unitário
	Valor Total
	01
	Resma
	1
	250,00 MT
	250,00 MT
	02
	Esferográficas
	5
	5,00 MT
	20,00 MT
	03
	Régua (30cm)
 
	1
	5,00 MT
	5,00 MT
	04
	Lápis de Carvão
	2
	2.5,00 MT
	5,00 MT
	05
	Corrector
	1
	40,00 MT
	40,00 MT
	06
	Alimentação
	-------------------
	----------------
	350,00 MT
	TOTAL
	670,00 MT
	
5. Bibliografia 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Homem (verbete). São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BALLONE, GJ – O Indivíduo, o Ser Humano e a Pessoa – in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, 2001 – disponível em http://gballone.sites.uol.com.br/voce/pessoa.html. Acessado em 03/05/2010.
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Tradução: Danilo Desidério Murcho et. al. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CAMPOS, Diogo Leite de; BARROS, Stella. O início da pessoa e da pessoa jurídica. Extraído de http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/LCamposSBarbas.pdf. Acessado em 24/04/2010.
CASSIRER, Ernest. Ensaio sobre o homem. Introdução a uma filosofia da cultura humana. Trad. Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002
FERREIRA, Sandro de Souza. O Conceito de Pessoa e sua extensão a animais não humanos. Revista Controvérsia. V.1 n° 2, jul-dez 2005. Disponível em http://www.controversia.unisinos.br/index.php?a=49&e=2&s=9. Acessado em 22/04/2010.
JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico. Trad. Leonidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota. São Paulo: Editora Cultrix, 2007.
RABUSKE, Edvino A. Antropologia Filosófica. 10ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008.
RACHELS, James. Os elementos da filosofia moral. Trad. Roberto Cavallari Filho. São Paulo: Manole, 2006.
RENAUT, Alain. O indivíduo: reflexão acerca da filosofia do sujeito. 2ª ed. Trad. Elena Gaidano. Rio de Janeiro: Difel, 2004.
 SINGER, Peter. Ética Prática. Lisboa: Grandiva, 2000.
SUPIOT, Alain. Homos juridicus: ensaios sobre a função antropológica do Direito. Trad. Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
TASCA, Flori Antônio. Todo ser humano, perante a lei, é pessoa. Extraído de http://www.sindicomercio.org.br/artigos/artigos.asp?id=109&col=Jur%C3%ADdico. Acessado em 04/05/2010.
XAVIER, Elton Dias. A Bioética e o conceito de pessoa: a re-significação jurídica do ser enquanto pessoa. Revista Bioética, América do Norte, nº 8 3 11 2009
Universidade Católica de Moçambique
 
Instituto de educação a distância
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Abordagem Filosófica e Antropológica em volta do conceito de Pessoa
 
 
 
 
Tutor: dr. Isaque Eugénio Mangala 
 
Nome do estudante:
 
Nordom Júlio Nicoroma
 
Código: 708192201
 
Curso: 
Licenciatura ensino de História
 
Disciplina: Introdução à Filosofia
 
Ano de frequência: 2º ano
 
 
 
 
 
 
 
 
Gurué, Julho, 2020

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