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Dentística- resumo

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Dentística
1) Forma de contorno: define a área do dente a ser incluída no preparo
2) Forma de resistência: características dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias
3) Forma de retenção: forma dada a cavidade para torna-la capaz de resistir as foças mastigatórias 
4) Forma de conveniência: possibilita a instrumentação adequada ao preparo e a inserção do material
5) Remoção da dentina cariada
6) Acabamento das paredes e esmalte: remove prisma de esmalte sem suporte, alisamento das paredes.
7) Limpeza da cavidade: remoção de partículas que ficaram no preparo, possibilitando a colocação de material restaurador e uma cavidade limpa.
→Perfuração do dique de borracha: 1° I inf, 2° I sup, 3° C e P, 4°M, 5° M não erupcionado ou o grampo.
→Grampos: 200 a 205: M, 206 a 209: PM, 210 e 211 Anterior, 212: p/ retenção gengival, 26 e W8A: M c/ pouca retenção, 212 R e 212 L = usados quando queremos fazer duas restaurações simultânea em dentes próximos. Exemplo: 13 e 14.
→Técnicas de colocação do dique de borracha
1) Grampo →borracha→ porta dique
2 técn. de ingraham: grampo sem asas com a borracha → porta dique
3) conjunto borracha-arco → grampo
4) conjunto grampo-arco-borracha ao mesmo tempo
→Classificação das cavidades:
1) Etiológica:
a) Cavidade de cicatrículas e fissuras
b) cavidade de superfície lisa
2) Artificial:
a) Classe I: cicatrículas e fissuras
-Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;
-Parede V, L, M, D convergentes para oclusal
-Ângulos diedros do 1° e 2° grupos ligeiramente arredondados;
-Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel
-Sem retenção
CLASSE I, COMPOSTA:
-Parede pulpar plana, acompanhando a inclinação da ´ponta de esmalte´;
-Paredes circundantes convergentes para oclusal;
-Ângulos diedros do 2° grupo arredondados;
-Parede axial plana M-D acompanhando a inclinação da face lingual;
-Parede gengival inclinada para apical;
-Ângulo axio-pulpar arredondado;
-Ângulo cavossuperficail nítido e sem bisel
- Retenções adicionais em forma de sulco ou canaleta na caixa lingual;
-Cauda de andorinha na caixa oclusal, de modo a envolver os sulcos secundários da fosseta distal.
b) classe II: próximas de pré e M
- Parede V e L convergem para O
-Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
-Ângulo diedro ligeiramente arredondando
-Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel
-curva de hollemback na parede V, 90° com superfície do dente
-Ângulo A-P arredondado.
- SLOT VERTICAL
-Parede V e L convergentes para oclusal;
-Paredes V e L formando um ângulo de 90° com a superfície externa do dente;
-Parede axial plana vestíbulo-lingualmente e ligeiramente exupulsiva no sentido G-O
-Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, formando, em dentina, ângulos definidos com as paredes V e L
-Ângulo cavossuperficial definido, livre de prismas fragilizados e sem bisel
- Retenções adicionais em forma de canaleta estendendo-se até perto do ângulo cavossuperficial oclusal
- Slot horizontal: entra com a broca horizontalmente; 
-Paredes circundantes formando ângulos retos com a superfície externa do dente;
- Parede axial paralela à superfície mesial;
-Ângulos internos arredondados;
- Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal (com a broca ½ ou ¼);
- Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.
É muito mais conservador; Não precisa retirar a crista marginal; retira a carie fazendo a limpeza no ponto de contato.
c) classe III: próximas de I e C SEM remoção de ângulo
-Envolvimento conservador;
-Paredes circundantes perpendiculares as superfícies externas do dente e acompanhando a conformação das faces correspondentes; 
-Parede axial plana e paralela ao eixo longitudinal do dente;
-Ângulos diedros do 1°e 2° grupos arredondados;
-Ângulo cavossuperficial biselado(RC)
-Retenções adicionais em forma de orifício no ângulo triedo incisal e em forma de sulco, junto ao diedro axio-gengival
d) Classe IV: próximas de I e C COM remoção de ângulo
- Extensão suficiente para englobar cárie/ fratura
- Ângulo interno arredondado; ângulo cavos superficial biselado
-Retenção adicional em forma de canaleta/orifício/pino (sulco arredondado G-A) 
e) Classe V: cavidade no terço gengival das faces V e L
- Parede axial convexa em todos sentidos
-Parede circundante ligeiramente expulsiva, 90° c/sup externa
-Ângulo interno do 1° arredondado e 2° definido
- Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel
- Retenção adicional na parede G e O
OBS: O bisel melhora a estética, cria um efeito degrade entre esmalte e resina, melhora o vedamento, aumenta a retenção, estabilidade e longevidade. Pode ser realizado com broca 1111, 3118, 1015, ou 1016
1°grupo: PC +PC = V-M, M-L, GV, GL. AXIAL: Paralelo
Pulpar: perpendicular
2°grupo: PC+PF= VP, LP, CA, MP, DP
3° grupo: PF+PF: AP, AA
- Smear layer: restos do preparo que fica por cima dos túbulos
-Smear plug: restos de preparo que fica dentro dos túbulos
→Tipos de dentina:
a) Primaria: dentina depositada até o momento que ocorre a erupção
b) Secundaria: dentina depositada diante estímulos da cavidade oral (serve como barreira mecânica de proteção do órgão pulpar)
c) Esclerosada: deposição de minerais na dentina peritubilar já existente, que circunda cada túbulo dentinário, obstruindo.
d) Terciária: ocorre junto com a esclerosada.
Dentina terciária racional: quando é formado por odontoblastos primário 
Dentina terciária reparadora: quando é formado por odontoblastos recém diferenciados
As células odontoblasticas comandam reações intensificando a produção de fosfatase alcalina (estimula os odontoblastos a produzirem a dentina) e a ação de enzima
→ Sensibilidade dentinária- teoria hidrodinâmica: (a dor vem em resposta da diferencia da osmolaridade): A dentina vital transmite estímulos para os receptores sensórias da polpa, por meio da movimentação dos fluidos dentinários que por sua vez provoca movimentos dos processos odontolobasticos.
-Hidróxido de cálcio: pH alto, efeito bacteriostático, bactericida, biocompatível, estimula as células indiferenciadas a produzirem dentina terciária.
-MTA (agregado de trioxido de mineral) sela as comunicações entra externa e interna do dente. Estimula a formação de dentina esclerosada reparadora.
→ Material de proteção:
1) Forrador: Hidrox. De cálcio; MTA
2) Base protetora: CIV, cim. Fosfato de zinco, policarboxileto					
3) Selador: verniz, adesivo
-Tratamento expectante: realizar em lesão de carie profunda, risco de exposição pulpar, dor ao frio
Teste de sensibilidade (provoca sensibilidade e desaparece após alguns segundos); remoção de tecido amolecido; remoção de dentina em escama; limpeza com solução de hidróxido de cálcio; remoção total do tecido cariado; microexposição pulpar (pasta de hidróxido de cálcio + cim hidróxido de cálcio). Presença de dentina afetada (lavar com hidróxido de cálcio, corticosteroide de 5 a 1 min, cimento de hidróxido de cálcio ou pasta); material vedante (civ resinoso), limpeza com ácido poliacrílico 11,5% 30 seg, cimento de oxido de zinco e eugenol.
	Cavidade
	Resina
	Amalgama
	Rasa
	Limpeza: condicionamento ácido fosfórico 37%
Sistema adesivo
	Limpeza: solução hidrox de cálcio ou clorexidina 2%
Verniz 2camadas
	Média
	-Dentina esclerosada: ácido fosfórico, sistema adesivo.
-Dentina recém cortada: ácido poliacrílico, CIV, ácido fosfórico 37%, sistema adesivo
	Limpeza: solução hidróxido de cálcio ou clorexidina 2%
-dentina esclerosada: verniz 2 camadas
-dentina cortada: limpeza com ácido poliacrilico + civ+ verniz 2 camadas
	Profunda
	-Dentina esclerosada: ácido poliacrílico + civ+ ácido fosfórico+ sistema adesivo
-Dentina recém cortada: cimento hidróxido de cálcio + ácido poliacrilico + civ+ ácido fosfórico+ sistema adesivo
	Limpeza: solução de hidrox de cálcio ou clorexidina 2%
-Dentina esclerosada: CIV+ Verniz
-Jovem: cimento hidro. De cálcio +civ+verniz
-Idoso: civ+verniz
	Muito profunda
	Limpeza: solução hidróxido de cálcio
Ácido poliacr + civ +ac.fosf + sist. Adesivo
	Limpeza: solução hidroxde calio
-Dentina recém cortada: cim hidrox de cálcio +ácido poliacrílico+civ+verniz
-Dentina castanha: cim. Hidroxi de cálcio + ácido poliacrílico+ civ+verniz
→Adesivos dentinários: é indicado para restabelecer a forma, cor e tamanho; fixação de restauração indireta; selar faces oclusais; colar fragmentos; reforçar raiz frágil; dessensibilizar dentina exposta
Fatores para o intimo contato entre adesivo e substrato:
-Umedecimento/molhamento
-viscosidade: (quanto mais viscoso melhor)
-rugosidade superficial (área de contato maior = mais adesão)
1) Adesivos convencionais: preconizam o condicionamento ácido prévio
3 passos: ácido+ primer+ adesivo
2 passos: ácido+ adesivo
Condicionamento ácido: o ácido convencional remove smear layer, conteúdo mineral, os túbulos dentinário aumentam (pressão intrapulpar), a estrutura fica mais porosa, úmida, e rugosa, menos energia de superfície (umidade), menos capacidade de reagir com monômero resinoso. 
Forma se a camada hibrida, une a dentina a resina adesivo fluida que está coberta pela RC
O papel da água: sustentam a fibra colágena para penetração dos monômeros
OBS: a dentina não pode estar seca, senão as fibras colágenas entram em colapso
Aplicação: Condiciona o ácido por 30 seg no esmalte e 5 na dentina; lavagem de 30 seg; seca com jato de ar; umedecimento da dentina com agua; aplicação do sistema adesivo em esmalte e dente; repetir aplicação; fotoativação.
A contaminação durante o processo de adesão pode ser por saliva (deve lavar), sangue (fazer o condicionamento novamente), contaminação após aplicação do primer (faz novamente), condicionamento do esmalte (usa adesivo hidrofílico) e dentina (molhada).
2) Adesivos auto condicionantes: o ácido é incorporado ao prime (não precisa de condicionamento ácido, lavagem e secagem)
2 passos: primer auto condicionantes + adesivo
1 passo: primer auto condicionantes já misturado com adesivo
O papel da água: faz a ionização dos monômeros, permitindo a desmineralização
Aplicação: aplicação do primer (10 a 20 seg), seca com jato de ar durante 15 seg, aplicação da segunda camada do primer, fotoativação, aplica adesivo, seca, fotoativação
Vantagem do sistema adesivo com carga: partículas nanometricas penetram no espaços interfibrilares, aumentando a propriedade mecânica. Aumento da viscosidade, forma camadas adesiva + espessa, camada elástica, resiliente.
Lembretes:
-O uso da tira de poliéster possibilita o contorno, evita excesso nas paredes, afasta o tecido gengival.
-Quando fotopolimeriza, os monômeros se unem formando os polímeros = endurece a resina. Porem na parte do incremento que fica em contato com o oxigênio do ar fica os monômeros não reagidos, no qual se unem aos monômeros do próximo incremento, por isso na última camada preciso passar o “oxiblock”
- Proteção indireta: seladores, forradores e base. Mantem a vitalidade pulpar, inibe o processo carioso, diminui a micro infiltração, estimula a formação de dentina reparadora.
- Proteção direta: o agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto. Mantem a vitalidade pulpar, promove a estabilidade da polpa, estimula a formação de dentina reparadora.
- Para ser um bom material protetor: deve ser isolante térmico/elétrico, ser bactericida/ bacteriostático, ter adesão a estrutura dentária, estimular a formação de dentina reparadora.
 Exame Clínico Anamnese Identificação
 Queixa principal
 História clínica
Diagnóstico
 Exame físico Aspectos gerais
 Extra-orais
 Intra-orais
 Exames Complementares (Rx, testes= diagnodente/ fluorescência; monitor elétrico de carie (EMC), Transiluminação por fibra ótica- FOTI). Recursos auxiliar: analise do fluxo salivar, analise da capacidade tampão e estudo microbiológico.
Todo plano de tratamento e decisão terapêutica deve ter PCBE (pratica clinica baseada em evidencia)
-Aspectos gerias das decisões terapêuticas: presença da doença, grau de destruição dental, qualidade das restaurações, necessidade estética
-Aspectos a serem esclarecido pelo profissional-paciente: risco, custos e benefícios.
1° Devemos fazer adequação do meio bucal (AMB) através de procedimentos que motiva a reduzir o nível de infecção do paciente e avaliar progressivamente
Remoção da placa na interproximal; escovação em massa; selamento provisório; aplicação tópica de flúor
A Localização e a aspecto clínico dão o diagnostico diferencial para cada tipo de lesão:
1) Perda de estrutura dentaria- bacteriana:
Estagio clínico inicial= lesão mancha branca ativa. Destruição tecidual= lesão cavitada.
A) lesão de superfície lisa proximal
Lesão restrita a esmalte → Fluorterapia/ proservação
Comprometimento dentinário → Restauração
b) Lesão de superfície lisa V ou L
Lesão não cavitada → Fluoterapia. 
Lesão cavitada → Restauração
c) Lesão de cicatrícula e fissura
Selamento biológico → preservação e proservação
Carie oculta → restauração
Diagnostico duvidoso → Preservação e proservação OU fluorterapia/selante
Lesão incipiente (esmalte) → selante ou restauração
- Razão para decisão terapêutica restauradora: Necessidade estética, profundidade, hipersensibilidade e dificuldade em higienizar.
- Perda de estrutura dentária – não bacteriana:
A) Trauma: Fratura em esmalte, se for superficial → regularização e alisamento; se for profunda → restauração ou colagem do fragmento.
b) lesão não cariosa:
Erosão: ocorre na L ou v causada por alimentos ou bebidas ácidos. Apresenta forma arredondada ampla sem borda definida
Abrasão: ocorre na V, de origem mecânica, forma de superfície lisa com contorno regular
Abfração: ocorre na V, por esforços mastigatórios, forma de cunha profunda com margem definida.
2) Hipersensibilidade dentinária: dor aguda de intensidade variável, frente a estímulos. (TEORIA HIDRODINÂMICA)
3) Qualidade da restauração
Critério: estético, biológico, mecânico e funcional
Diagnostico: direto (inspeção visual; tátil) indireto (fotografia, modelo e radiografia)
Analise para troca: causa do insucesso; tamanho; expectativa do paciente; condição de higiene
4) Necessidade estética:
Alteração de forma: procedimento restaurador 
Alteração de posição: procedimento restaurador e/ou ortodontia
Alteração de cor: clareamento; procedimento restaurador; microabrasão; esvaziamento dentinário.
→ Urgência em dentística
Oclusão traumática → ajuste oclusal
Exposição dentinária → desmineralização →restauração
Cárie → restauração
 Tratamento expectante → restauração/ tratamento endodôntico
 Tratamento endodôntico → restauração
 Exodontia → reabilitação
→Princípios da estética:
-Técnica direta: Colagem de fragmentos, restauração, fechamentos de diastema, modificações de forma, reconstrução extensa, facetas.
-Técnica indireta: coroa total, inlay/onlay, facetas laminadas
1) Fatores relacionado ao dente a ser restaurado:
-Tamanho: altura do IC = Canino; Relação altura/ largura IC entre 80% (a largura do IC tem que ser 80% de sua altura); tamanho real IC Sup = 10 a 12 mm; IL sup 8,8 a 10 mm; C sup 9,5 a 12 mm.
- Formas: observar os sulcos e cristas de desenvolvimento = Quadrada ideal para homem, suas cristas são bem desenvolvidas e uniformes p/vestibular; Triangular: crista central não é desenvolvida e crista marginal é desenvolvida e espessa; Oval: ideal para mulher, crista central bem desenvolvida e marginal não é desenvolvida, espessa.
Observara área plana e localização das cristas: quanto maior a área plana o dente aparenta ser mais curto e largo; quanto menor a área o dente aparenta ser comprido e estreito.
- Cor: Técnica de clareamento; facetas/laminados. (Quanto mais claro, aparenta ser + alto e largo.)
 -Textura de superfície: Detalhe anatômico superficial, confecção dos sulcos proximais (jovens apresentam mais)
2) Fatores relacionados aos dentes vizinhos
- Proporcionalidade: Depende da relação altura/largura e alinhamento. Proporção áurea = 0,618 (divide parte maior pela menor). É feito com o compasso binário.
-Relação de contato: As relações se deslocam para cervical no sentido distal
-Ameias incisais: se alargam no sentido distal
IC- IC = Ameia corresponde a ¼ da medida da ameia até a papila
IC- IL = ameia corresponde a 1/3 da medida da ameia até a papila
IL- C= ameia corresponde a ½ da medida da ameia até a papila.
-Simetria ou equilíbrio: sempre optar pelo EQUILÍBRIO
3) Fatores genéricos: Tipos de lábio e sorriso; linha do sorriso; linha de fala e linha média.
→Complexo dentino-pulpar: Qualquer terapia que minimize a injuria a este tecido pela proteção dos efeitos nocivos de agentes físicos, químicos e bacterianos.
Proteger as paredes pulpares e axiais!
Função da proteção: estimular a recuperação das funções biológicas da polpa; estimular o processo reparativo do tecido pulpar; estimular a formação da dentina terciaria; inibe ou diminuiu infiltração das bactérias. 
Inervação pulpar:
-Fibras nervosas tipo A (mielínicas) :produz dor aguda e declínio rápido a remoção do estimulo; vitalidade pulpar.
-Fibras nervosas tipo C (amielinicas): produz dor latente e declínio lento, indica inflamação pulpar severa.
→Diagnóstico das alterações pulpares:
1) Característica da dor:
- Condição do aparecimento: provocada ou espontânea
- Duração: rápida ou lenta
- Frequência: intermitente ou continua
- Sede: localizada ou difusa
2) Exame físico: cárie, inchaço, fistula, mobilidade, palpação, percussão (bater com cabo de espelho na oclusal. VERTICAL= indica tratamento endodôntico; HORIZONTAL= doença periodontal)
3) Exame radiográfico: O diagnóstico NÃO pode ser apenas baseado com o rx.
Alterações pulpares de origem inicias e necrose pulpar sem lesão não são observáveis na radiografia.
Espessamento de lamina dura é indicativo de inflamação pulpar.
→Diagnóstico das pulpopatias:
1) Polpa normal: dente assintomático; resposta de curta duração e intensidade moderada aos teste de vitalidade pulpar; ausência de dor ao teste de percussão; lâmina dura intacta.
2) Polpa alterada por processo inflamatório: “pulpite”, polpa provoca DOR 
-Pulpite reversível: dor é PROVOCADA; declínio rápido; agudo e localizado. Quando exposto apresenta sangramento ao toque, sangramento normal de fácil estancamento, vermelho vivo e resistente ao corte.
Tratamento:
Remoção do fator etiológico;
Proteção pulpar adequada indireta =capeamento pulpar indireto ou tratamento expectante; Direta= capeamento direto, curetagem pulpar ou pulpotomia.
Cavidade muito profunda sem expor a polpa: tratamento expectante, terapia pulpar indreta ou capeamento pulpar indireto.
Proteção pulpar indireta:
-No tratamento expectante, após 90 dias retira todo civ e faz a restauração.
-No capeamento pulpar, após 60 dias, rebaixa o CIV e faz restauração em cima.
- Em ambos, NÃO há contato com a polpa e é retirado a dentina infectada e deixa dentina CONTAMINADA nas paredes de fundo.
Proteção pulpar direta: indicado quando HÁ exposição da polpa
Matérias para tratamento: hidróxido de cálcio pasta (Ph alto, efeito bactericida e bacteriostático) ou pó ou MTA (estimula a formação de dentina esclerosa, reparadora, apresenta melhor propriedade mecânica).
OBS: não se usa sistema adesivo por causa da necrose pulpar (+ toxicidade).
Capeamento pulpar direto: cavidade que houve exposição pulpar SEM contaminação e SEM tecido cariado.
1° Radiografia
2°teste de vitalidade
3°anestesia
4°isolamento
5°remove dentina infectada
6°
 Limpeza c/ hidrox. Cálcio
7° aplica otosporin
8°aplica do pó ou pasta de hidrox. Cálcio
9°forrado-cim hidrox. cálcio
10°matriz de base-civ
11°checa oclusão
Curetagem pulpar: caso de exposição pulpar COM contaminação. Remoção parcial da polpa na área de exposição.
1) radiografia
2) vitalidade pulpar
3) anestesia
4) isolamento
5) remoção dentina infectada
6) Amplia orifício de exposição
7) avalia tecido pulpar
8) irrigação com soro
9) hemostasia com bola de algodão
10) aplica otosporin 10 min
11) lava c/ sol. Hidrox cálcio
12) Aplicar Pó ou pasta de Ca (OH)2
13) aplicar cim de Ca(OH)2
14) material de base- CIV
Aguardar 90dias, não tendo relato de dor pelo pc, realizar procedimento.
Pulpotomia: remoção da polpa coronária, preservando vitalidade da polpa radicular. 
Técnica imediata (restaura no mesmo dia)
1° anestesia
2° isolamento
3°remove dentina cariada
4°remove teto da câmara pulpar
5° excisão da polpa coronária
6° lavar com soro
7° hemostasia e secagem c/ BAE
8° aplicar otosporin por 10 min
9° aplicar hidrox de cálcio puro ou MTA
10° aplicar cim de Ca (OH)2
11° aplicar CIV
Técnica mediata: passos iguais ao imediato até a aplicação do otosporin. O medicamento fica 72 horas, na 2ª sessão faz a restauração.
Pulpite transicional: dor espontânea de declínio lento. Dor é desencadeada pelo frio/calor.
O analgésico faz efeito. Tratamento conservador ou tratam. Endodôntico.
Prognostico duvidoso com possível agravamento do quadro submetido ao tratamento conservador
Pulpite Irreversível: Dor espontânea, continua e difusa. Quando exposta apresenta vermelha rubro, pastoso, sem resistência ao corte. Dor NÃO sede com analgésico, pode ocorrer hiperplasia da polpa = pólipo pulpar. Tratamento endodôntico
3) Polpa necrosada: ausência de dor, exceto com teste térmico de calor.
Proservação: em caso de dor espontânea, fazer tratamento endodôntico. Em caso de dor provocada após a terapia clinica instituir o analgésico + anti-inflamatório por 3 dias.
- Exames radiográficos: observar se há formação de ponte dentária; ausência de rarefação de lâmina dura no Periápice.
- Cuidados: não aplicar anestesia intrapulpar em casos de pulpite reversível; não lavar a cavidade com hipoclorito de sódio, usar clorexidina, soro ou água de cal.
→Oclusão:
1) Posições mandibulares:
a) Relação Centrica (RC): posição fisiológica reproduzível, que independe de contato oclusal e é de extrema importância no diagnóstico de problemas oclusais. Posição + superior e anterior que os côndilos podem assumir na cavidade, apoiados no disco articular e estabilizados por músculos e ligamentos.
b) Máxima intercuspidação habitual (MIH): posição mandibular decorrente da relação entre os dentes dos 2 arcos e é onde ocorre maior número de contato dentários. Os côndilos NÃO estão em RC. Posição variável, não é posição patológica.
c) Relação de oclusão Centrica (ROC): É onde ocorre maior número de contato dentinarios com os côndilos posicionados em RC (RC= MIH). Não existe contato prematuro, estabilidade oclusal. A RC é determinada e mantida pelos músculos, ligamento e disco, portanto não é uma posição rígida.
2) Movimentos mandibulares:
a) Lado de trabalho: lado para qual a mandíbula se movimenta, onde as cúspides com o mesmo nome se relacionam, guia canino e função em grupo.
b) Lado de balanceio: lado oposto ao lado de trabalho, onde as cúspides adotam uma relação de alinhamento.
c) Protusão: guia anterior ou incisal: os dentes anterior inf. Deslizam pela concavidade palatina dos dentes anteriores sup, desocluindo os posteriores,
-Oclusão mutuamente protegida: RC= MIH, contatos bilaterias simultâneos, relação oclusal tipo cúspide-fossa, guia anterior bem definida; durante a protusão os dentes posteriores desocluem.
- Interferência oclusal (contato prematuro): contatos oclusais que produzem desvio na mandíbula durante o fechamento para a MIH ou que impedem o suave deslize mandibular nos movimentos laterais e protusivos.
Fisiológico: não promove nenhuma alteração as estruturas do sistema estomatognático
Patogênico: promove alterações.
Manifestaçõesclinicas e radiológicas de contato prematuro patogênico: síndrome de dor e disfunção miofacial; bruxismo; aumento da mobilidade dentária; diastemas; facetas de desgaste; fratura de raízes/ coroas/restaurações; reabsorções radicular; pulpite; necrose pulpar.
→Ajuste oclusal:
1) Ajuste oclusal em dentes posteriores:
a) Antes da restauração: Pedir para o paciente morder na posição habitual, observando se os dentes estão em intercuspidação máxima. Colocar uma tira de papel celefone entre os pares dos dentes anteriores e posteriores ao dente que receberá a restauração (MIH). Demarcar os contatos com o papel carbono em MIH e RC.
b) Após a restauração: Observar se o contato RC e MIH são os mesmo. Observar lado de trabalho e balanceio e ver se a guia de desoclusão não foi alterada. Evitar estabelecer contatos oclusais na interface dente-restauração. Ajuste em protusão.
2) Ajuste oclusal em dentes anteriores:
a) Antes da restauração: demarcar o contato em MIH. Verificar os dentes em que ocorrem guia anterior e lateral. Verificar a presença de desgaste dental. Com o papel celofane entre os pares de dentes contíguos e verificar a intensidade de contato.
b) Após a restauração: Repetir o procedimento com celofane. Verificar se nos movimentos protusivos e lateral, o dente não interfere guias desoclusais. Corrigir borda incisal quanto a forma e comprimento do dente. Evitar que ocorra contato na interface dente- restauração.
LEMBRETES:
- Contração da RC: estresse mecânico = pode causar falhas marginais; infiltração; manchamento; recidiva de cárie e alterações pulpares.
- Necessidade do jato de ar: após desempenharem seu papel, os solventes devem ser evaporados ao máximo possível, pois podem trazer prejuízo a união adesiva. Aumenta pressão de vapor do solvente, maior a umidade necessária na dentina para promover uma adesão eficaz.
- Otosporin: Ação anti-inflamatória e antibacteriana. Serve para hemostasia, estimula a reparação por tecido mineralizado; elimina microrganismo e impede a proliferação deles.
- Hibridização: formação da camada hibrida na dentina (quando aplica o sistema adesivo sobre a dentina, joga um jato de ar = evapora solvente do adesivo, penetrando nos túbulos odontoblasticos, formando a camada hibrida. Se não for realizado certo pode causar falhas e trincas.
→Restauração em dentes fraturados:
-Grupo I: criança/ adolescente em que a fratura ocorreu por trauma
- Grupo II: adulto; amplas restaurações e/ ou lesão de cárie.
Remanescente: o que sobrou na boca. Fragmento: a parte que foi quebrada (pedaço do dente; é melhor do que restaurar)
- Tática operatória: 
1° Seleção de cor do material restaurador
2° Isolamento
3° Preparo do dente
4° proteção
5° condicionamento ácido
6° aplica e polimeriza sistema adesivo (hibridização)
7° seleção, instalação e estabilização da matriz
8° Inserção e polimerização da RC
9° Ajuste oclusal
10° acabamento e polimento (2 a 3 dias)
11° controle pós operatório
OBS: proteger a última camada com vaselina para impedir a entrada de oxigênio que atrapalha a hibridização.
O fragmento para poder ser utilizado deve ser colocado em local úmido. Para a colagem deve leva-lo em posição, aplicar adesivo no remanescente e no fragmento e aplicar RC. Coloca na posição e polimeriza por V e L após isso acrescenta RC entra a junção e faz o acabamento necessário.
→Tipos de retenção:
1) Pino rosqueado em dentina: em dente vital. Localizado entre a polpa e a superfície externa, paralela à superfície externa do dente, 1 pino por cúspide ausente, colocado na ares doas ângulos. Técnica: orifício guia broca ½, orifício com broca própria, inserção do pino manualmente ou baixa rotação, inclinação do pino.
2) Pino cimentado em dentina: NÃO é comercializado. P/dente vital; cimentação adesiva.
3) Pino intracanal: Indicado para dente tratado endo.; pinos pré fabricado; metal; cerâmica; fibra de vidro; fibra de carbono. Técnica: preparo do conduto com broca de largo ou gates; seleciona o pino (+ comprimento, + retenção – probabilidade de fratura, deixar 5 mm do selamento apical). Agente cimentante: CIV, cimento resinoso, cimento fosfato de zinco. Cimentação com broca de lentulo ou seringa centrix; travamento do pino. Comprimento: manter no selamento do canal de 3 a 5 mm. Restauração: RC ou Ag.
4) Amalgapin: indicado para dente vital; elimina o uso de pinos e facilita o procedimento. Vantagem: dente com coroa curta, custo baixo. Técnica: orifício em dentina, posicionado na base de cúspide ausente, broca 1156, 1157,1158, 330 e 245, profundidade de 1,2 ou 3mm, chanfrado na embocadura com broca carbide n°4 ou 5.
Amalgama em adesivo: reforço da estrutura dental enfraquecida devida a união química ou mecânica dos materiais intermitentes com estrutura dental. Restauração extensa de dentes com altura gengivo-oclusal reduzida. Materiais: ionômero de vidro; resina para cimentação ou sistema adesivo quimicamente ativado.
Amalcon: é indicado para Cl II extensa cervicalmente, onde não existe esmalte, a fim de que com a utilização do Ag nessa região, ocorra um melhor selamento marginal. Junção amalcon é melhor que resina-dente.
→Clareamento dental.
A concentração e o tempo de utilização depende da causa.
A alteração de cor pode ser por motivos:
↪ Extrínseca: ingestão de alimentos com corantes por muito tempo; fumo; acumulo de placa; uso de medicamento. É possível remover com profilaxia.
↪ Intrínseca: Fluorose, tetraciclina, trauma, má formação de tecidos... Remove apenas com clareamento.
	Alterações
	Característica
	Causa
	Tratamento 
	Fluorose
	Mancha branca na incisal podendo chegar a manchas castanhas
	Ingestão excessiva de flúor durante a formação do dente
	Leve: clareamento dental.
Moderada: micro abrasão/clareamento.
Severa: clareamento + faceta
	Tetraciclina
	Cor do dente é dividida por bandas de tonalidade acinzentada
	Ingestão excessiva de medicamentos durante a formação do dente.
	Leve: clareamento
Moderada: clareamento+ faceta.
Severa: clareamento a longo prazo e/ou restauração.
	Trauma
	O dente apresenta cor rose até marrom escura
	Trauma do elemento
	Endo + clareamento dental.
- Alteração dental e possibilidade de tratamento prévio:
1) Trinca e fissura: selar com sistema adesivo auto condicionante ou bochecho com flúor
2) Lesão cervical não cariosa: aplicação tópica ou bochecho com flúor; pasta dessensibilizante; selamento com sistema adesivo; ou restauração com CIV, depois clareamento.
3) Dentina exposta por bruxismo: selar com sistema adesivo autocondicionate.
- Mecanismo de ação do gel clareador: o oxigênio difunde pelo esmalte/ dentina e penetra na cadeia molecular grande(macromolécula) da mancha, com isso, a molécula é quebrada em molécula menores que reflete + luz e aparentam assim uma cor mais clara.Peroxido de carbamida= + lenta, + tempo de contato com a superfície dentaria
Peroxido de hidrogênio puro= + rápido, - tempo de contato
*Varia o tempo de ACORDO COM A SENSIBILIDADE do pc
	Limiar de sensibilidade dental
	Técnica de clareamento
	- Sensibilidade nula ou baixa
	- Técnica caseira: 
Carbamida 10 a 16% → 4 a 8 h/dia
Hidrogênio 7,5 a 10% → 30 min a 1 hr/dia
- Técnica de consultório:
Hidrogênio 35 a 40%
	- Sensibilidade Média
	- Técnica caseira:
Carbamida 10 a 16% → 1 a 4 h/dia
Hidrogênio 3,5 a 6% → 15 min a 1 h/dia
	- Sensibilidade alta 
	-Técnica caseira:
Carbamida 10% → 1 a 4 h/dia
Hidrogênio 3,5 % → 15 a 30 min/dia
LIMITAÇÕES: dentina hipersensível, trinca visível, classe V e hábitos do paciente.
-Técnica caseira supervisionada:
1° Registro de cor dos dentes com a escala de cor
2° Moldagem e moldeira (alginato e gesso pedra)
3° Confecção da moldeira
4° Recorte e prova da moldeira
5° Instrução de uso
OBS: se houver sensibilidade dental ou irritação, devemos romper o clareamento, aplicar flúor, dentifrício fluoretado, dessensibilizante a base de potássio 10% por 10 min.
- Clareamento em consultório:
1° Registro de cor
2° Profilaxia
3° Instalar afastador bucal e proteção pc/profissional
4° proteger a gengiva com resina fluida (top dam) e fotopolimerizar por 20 seg
5°aplicar o gel clareador (peroxido de hidrogênio 40%)
6° remover o gel e depois lavar com agua (da cervical para incisal)
Os alívios são confeccionados 1mm aquém da margem gengival; moldeira confeccionada em placa de acetato
Recomendação ao paciente que utilize noturno ou diário, 1x ao dia, pequenas porções de gel na face V, os dentes devem estar limpos antes e depois da utilização, evitar pigmentos ( líquidos, alimentos e batons) , se apresentar sensibilidade ou irritação deve interromper = fluorterapia; dentifrício fluoretado ou dessensibilizantes.
Incidentes: neutraliza com bicarbonato de sódio (caso queime a gengiva)
Dessensibilizantes: a base de nitrato de potássio após o clareamento (10 min)
OBS: as restaurações podem ser feitas a partir de 15 dias do clareamento
- Clareamento consultório + caseiro: 1 ° Sessão clareamento consultório → 3 aplicações, demais sessões → clareamento caseiro (3 bisnagas)
- Reação química: peroxido de carbamida se dissocia em peroxido de hidrogênio (O2 + água) + ureia (amônia e dióxido de carbono, facilita a penetração de O2): neutraliza pHO clareamento em consultório dura em média 2 anos; o caseiro (peroxido de carbamida) dura em média 7 anos se for utilizado em média de 4 semanas com dosagem baixa, diariamente. Ambos chegam a mesma tonalidade, o que muda é a LONGEVIDADE.
- Clareamento Interno: Dentes tratado endo.
Causas extrínsecas: placa, calculo, bebidas, cigarro e bactérias
Causas intrínsecas: hereditariedade, amelogênese imperfeita, irrigação e limpeza deficiente; trauma; idade; fluorose; desgaste.
Causas locais iatrogênicas: acesso endodôntico inadequado, irrigação e limpeza deficiente; manchas por materiais restauradores; medicamentos endodôntico.
Limitações: dentina hipersensível, trinca visível, classe V, hábitos do pc ( ex: fumo e alimentos)
Técnicas:
↪Perborato de sódio + água
↪Perborato de sódio + peroxido de carbamida 10 ou 16%
↪Perborato de sódio + peroxido de hidrogênio até 20%
1 Sessão:
1° radiografia
2° profilaxia
3° Registro de cor atual
4° determina comprimento de desobturação (3mm)
5° isolamento absoluto
6° acesso palatino
7° remoção do material restaurador com brocas gates
8° checar comprimento
9°radiografia
10°limpeza da câmara pulpar
11° realizar tampão cervical com cotosol 
12° condensar com BAE úmida
13° Deixar por 24 horas
OBS: o tampão cervical impede que o perborato chegue até os tecidos periapicais; faz a cobertura da junção cemento-esmalte.
2 SessãoRealizar 4 a 5 sessão com intervalos de 5 a 7 dias.
1° Condicionamento ácido por 10 seg
2° Curativo clareador (perborato de sódio + peroxido de carbamida 10%)
3° Inserção do curativo clareador por V
4° colocar uma rama de algodão
5° selar com cotosol
3 Sessão
1° Abertura
2° Limpeza
3° Nova pasta de curativo
4° rama de algodão 
5° material vedador
Aguardar de 15 a 20 dias e restaurar
Finalidade do curativo: estabilização da cor; neutraliza meio ácido; elimina O2; restabelece adesão ideal.
→Facetas estéticas diretas:
Indicações: dentes com alterações de cor; fraturas amplas; dentes com pequenas giroversão, dentes conoídes...
Vantagem: pouco ou nenhum desgaste dental, resultado estético satisfatório, menor tempo de execução, não necessita de provisório, menor custo.
1) Seleção de cor
Microhibridas e nanohibridas
- Translucidez: dentina possui baixa translucidez e alta saturação (matiz e croma); esmalte possui alta translucidez e é pouco saturado (valor)	
Matiz: nome da cor (A, B, C, D)
Croma: saturação ou intensidade da matriz (1,2,3,4)
Valor: luminosidade da cor
- Aspecto policromático
- Opalescência: capacidade do esmalte em refletir ondas curtas e simultâneas, ondas longas de aspectos visíveis.
- Fluorescência: características pela absorção de luz ultravioleta seguida da emissão de luz visível com curto comprimento de ondas.
Limpeza dos dentes
Teste direto: coloca incremento sobre o dente e polimeriza
3) Verificação dos contatos oclusais
4) Anestesia
5) Preparo do dente:
Canaleta de orientação no terço cervical da face V; canaleta vertical no centro da face V; recobrimento da borda incisal (canaleta de orientação 1,5 mm de profundidade com a 4138, união e redução incisal posicionando a margem incisal na palatina em forma de chanfrado); margem cervical = chanfrado aquém ou no limite gengiva. Brocas utilizadas 1014,3216 e 4138.
Desgaste 0,5 a 1mm quando o dente tem acentuada alteração de cor. 0,4 a 0,7 mm quando o dente apresenta moderada alteração de cor
OBS: não devemos romper a área de contato proximal
6) Isolamento
7) Limpeza do preparo
8) Sistema adesivo
9) Inserção RC
10) Ajuste oclusal
11) Acabamento e polimento: lâmina de bisturi n°12, pontas diamantada de granulação fina 1190 ou multilaminadas, disco sof-lex, tiras de lixa, pontas siliconadas e pasta para polimento com disco de feltro.
→Selamento de lesões de cárie x tratamento conservador convencional
- Técnica convencional: remoção completa do tecido cariado
1) remoção completa em sessão única: tratamento de lesão cariosa sem risco de exposição pulpar, lesão restrita a metade externa da espessura do dente
2) remoção completa em 2 sessões- tratamento expectante: lesão com risco de exposição pulpar, localizada na metade interna da espessura da dentina
1 ° remove dentina infectada e sela a cavidade temporariamente – aguardar de 45 a 60 dias
2° escavação final com remoção completa da dentina cariada remanescente
- Técnicas alternativas
1) selamento da lesão após remoção parcial da dentina cariada (idem ao tratamento expectante porem não preconiza a reabertura para a escavação final). Material forrador é colocado sobre a dentina cariada, remove toda dentina cariadas das paredes circundantes, na parede de fundo remove apenas dentina infectada. Há a formação de uma dentina esclerosada
2) selamento de lesão SEM remoção de dentina cariada: remoção de lesão restrita a metade externa da espessura de dentina; cavidade rasa ou media localizada na oclusal. Ocorre a paralisação do processo carioso
- Técnica sanduiche aberto (em contato com o meio): cavidade extensa para gengival, sem reforço de esmalte. Usa CIV mod R para restaurar G e a O restaura com RC
- Técnica sanduiche fechado; usa CIV para forrar a parede axial e por cima restaura com RC
→ Materiais Preventivos, remineralizados e bioativos.
- materiais remineralizadores autoaplicáveis são materiais que o próprio paciente pode aplicar
●Climpro 5000/3M Espe: indicado para paciente com alto índice a cárie, manchas brancas ativas, pc idoso com exposição radicular
O flúor atua diretamente na paralisação da cárie= remineralização
● Colgate 5000: indicado p/ pc com alto risco a cárie; manchas brancas ativas; indivíduos com histórico de lesões e cavidade cariosas; portadores de aparelho ortodôntico; pc c/ síndrome de sjogren.
●Dentifrícios com arginina (base de cálcio): a arginina atua na hipersensibilidade quando tem dentina exposta. O paciente massageia com cotonete na região durante 1 min. 
● Sensodyne: reparam e protegem as estruturas dentais
● Mousse → ainda precisa de mais estudos para eficaz
● Goma de mascar: eficaz como anticáries. Contraindicado para aparelho ortodôntico e pc com distúrbios musculares. 
Xilitol age na bactéria → inibe o metabolismo. + produção de saliva = + sistema tampão
●Probióticos (microorg. Vivo): bactérias que são seguras para consumo humano e em caso de ingestão de quantidade suficiente, eles trazem efeitos benéficos para saúde.
- materiais remineralizadores profissionalmente aplicáveis (dentista aplica)
● Vernizes: promove a formação de reservatórios de flúor intraorais devido a formação de CaF2.
Quando aplicado deve ficar sem beber/comer durante 30 min e sem escova o dente por 4 horas.
O verniz a base de clorexidina reduz as contagem de S.mutans, tanto na saliva, tanto no biofilme. Ex: Cervitec Plus.
- materiais Bioativos: regeneração/reparo
Os biomateriais em contato com os tecidos vivos podem desencadear 3 tipos de resposta biológica:
1) Podem ser nocivos, produzindo resposta toxicológica 
2) Podem ser inocivos ou inertes eles são integradossem reação biológica
3) Podem induzir uma reação favorável que melhora no tempo e isso é considerada uma resposta bioativa
● Hidróxido de cálcio: liberação de cálcio, ambiente alcalino, estimulação da dentina terciaria, fosfatase alcalina.
●MTA: estimula a remineralização e regeneração tecidual através de células simulares a odontoblastos; baixo índice de estimulo inflamatório; ótima capacidade de selamento. Indicado em capeamento pulpar em pulpite reversível; reparo de perfurações radiculares; material retro obturador; reparo de fraturas verticais e antes do clareamento interno; capeamento pulpar direto em dentes permanentes e em pulpotomias.
● Biodentine: é um material de substancia de dentina bioativa, ou seja, induz a formação de dentina terciaria.

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