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Resumo - Lesões Brancas e Pigmentadas da Cavidade Oral

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Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
 
Lesões brancas 
Derivam de uma dispersão da luz em uma super-
fície alterada. 
Apresenta etiologias variadas: 
• Aumento da camada de queratina; 
• Acantose; 
• Edema intracelular dos queratinócitos. 
• Diminuição da vascularização do tecido 
conjuntivo subjacente. 
Classificação 
• Condições hereditárias: 
• Lesões reacionais: 
• Desordens potencialmente malignas: 
• Lesões branco-amareladas não-epiteliais 
• Outras lesões brancas: 
LEUCOEDEMA 
O leucoedema se caracteriza como uma área 
branca/acinzentada de limites pouco nítidos loca-
lizada na mucosa jugal. Normalmente é bilateral, 
e essa lesão desaparece ao tracionamento da 
região afetada. Essa alteração é causada por um 
edema intracelular na camada espinhosa. 
É mais comum em indivíduos negros, além de 
apresentar predisposição genética e relacionada 
ao tabagismo. 
O tratamento para essa condição é desnecessário. 
 Aspecto inicial 
Após tracionamento 
NEVO BRANCO ESPONJOSO 
O nevo branco esponjoso é uma condição here-
ditária rara herdada por um traço autossômico 
dominante e causada pela mutação dos genes 
codificadores das CK4 e 13. 
 
Aparece em idade precoce (nascimento ou início 
da infância) ou pode surgir durante a adolescên-
cia. 
Se caracteriza como placas brancas simétricas, 
espessas, difusas, corrugadas ou aveludadas, as 
quais afetam a mucosa jugal (bilateralmente), 
ventre de língua, mucosa labial, palato mole, 
mucosa alveolar e soalho bucal. 
É uma condição benigna, não necessitando de 
tratamento. O prognóstico é bom. 
HIPERQUERATOSE FRICCIONAL 
(TRAUMÁTICA) 
A hiperqueratose (ou hiperceratose) friccional é 
caracterizada pelo aumento da produção de 
queratina como uma reação a um trauma crônico. 
Normalmente ocorre em regiões de mucosa jugal 
e borda lateral de língua. 
Pode ocorrer tanto em indivíduos dentados quan-
to em desdentados, devido ao trauma da prótese. 
 
O tratamento consiste na remoção do agente cau-
sador da lesão em dentados, e na readaptação da 
prótese para desdentados. 
ESTOMATITE NICOTÍNICA 
A estomatite nicotínica é uma condição comu-
mentemente associada ao tabagismo, e é muito 
comum em indivíduos que fumam charuto, 
cachimbo e cigarro convencional. É causada pela 
reação do organismo aos agentes carcinógenos do 
tabaco e calor. No entanto, não parece ser uma 
lesão pré-maligna. 
Essa lesão se localiza em palato, e a mucosa se 
apresenta difusamente cinza ou esbranquiçada, 
contendo numerosas pápulas avermelhadas leve-
mente elevadas (glândulas salivares menores 
inflamadas). 
Seu tratamento é a suspensão do tabaco. 
 
 
Lesões brancas e pigmentadas 
Propedêutica Estomatológica 
 
 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
LEUCOPLASIA PILOSA 
A leucoplasia pilosa é uma alteração/lesão cau-
sada pelo vírus Epstein-Barr (HBV/HHV-4), que 
se apresenta como estrias ou corrugações verticais 
principalmente em borda lateral de língua. Con-
dição também associada à imunossupressão. 
 
O tratamento dessa condição é desnecessário. 
LÍQUEN PLANO 
O líquen plano é uma alteração causada por um 
processo imunologicamente mediado. Muitos 
autores ainda consideram o líquen plano como 
uma desordem potencialmente maligna. 
Pode se apresentar de diversas formas: 
a) Forma reticular: mais comum do que a 
forma erosiva. Apresenta padrão carac-
terístico de linhas brancas entrelaçadas, 
também denominadas de estrias de 
Wickham. Não são estáticas, são simé-
tricas, geralmente bilaterais posteriores 
de mucosa jugal e assintomáticas. 
 
b) Forma erosiva: menos comum do que a 
forma reticular, porém é mais significa-
tiva, devido à sintomatologia dolorosa. 
Observa-se áreas eritematosas e atrófi-
cas, com graus variados de ulceração 
central. A periferia das regiões atróficas 
normalmente é circundada por finas 
estrias brancas. 
 
c) Atrófica: lesões avermelhadas difusas, 
parecendo apresentar a mistura de duas 
formas clínicas (reticular e erosiva), com 
a presença de estrias brancas circundada 
por área eritematosa. 
d) Em forma de placa: irregularidades es-
branquiçadas homogêneas, semelhantes 
à leucoplasia. Ocorre principalmente 
em dorso de língua e mucosa jugal. Po-
dem ser multifocais (mudam de aspec-
to), tornando elevadas e/ou rugosas. 
 
e) Papular: raramente observada, é nor-
malmente acompanhada de algum outro 
tipo de variante descrita. Apresenta pe-
quenas pápulas brancas (0,5-1,0mm de 
diâmetro) com estriações finas na sua 
periferia. 
 
f) Forma bolhosa: forma clínica mais inco-
mum e apresenta bolhas que aumentam 
de tamanho e tendem à ruptura, deixan-
do a superfície ulcerada e dolorosa. A 
periferia da lesão é, em geral, circunda-
da por estrias finas e queratinizadas. 
 
Mais prevalente em mulheres, e as localizações 
mais acometidas são mucosa jugal e língua, bilate-
ralmente. O tratamento dessa condição, quando 
o paciente se apresentar sintomático, consiste em: 
• Corticosteroides tópicos: Betametasona 
elixir 0,1mg/mL (bochechos de 5mL 
por 3 minutos – 2X ao dia); 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
• Antifúngicos: Nistatina 100.000Ul/ml 
(bochechos de 5mL por 3 minutos – 2X 
ao dia) – Muitas vezes pode ocorrer 
coinfecção por Candida albicans. 
• Proservação (acompanhamento do paci-
ente). 
Por vezes, não é necessária a realização de biópsia 
para confirmação do diagnóstico. 
CANDIDOSE PSEUDOMEMBRANOSA 
A candidose (ou candidíase) pseudomembranosa 
corresponde à infecção fúngica mais comum no 
mundo. 
Antigamente, era conhecida como ”sapinho”, e é 
causada pelo patógeno Candida albicans, fungo 
oportunista. Essa lesão pode se apresentar de 
formas muito variadas. 
 
É de relativo fácil diagnóstico, pois é removível à 
raspagem. O tratamento consiste em terapia anti-
fúngica. 
QUEILITE ACTÍNICA 
A queilite actínica é uma lesão pré-maligna, cau-
sada pela exposição à radiação ultravioleta (UVA 
e UVB). Causa perda de limite do vermelhão do 
lábio. 
Muito frequente em indivíduos do sexo masculi-
no, acima de 45 anos e trabalhadores do campo. 
A região mais acometida é o lábio inferior, por 
ficar mais exposto ao sol (anatomicamente, é mais 
projetado que o lábio superior). 
 
O tratamento dessa lesão consiste em aplicação de 
protetor solar, com fator de proteção solar (FPS) 
30, e proservação desse paciente. Em casos mais 
avançados, faz-se a vermelhectomia (remoção do 
vermelhão do lábio cirurgicamente) 
LEUCOPLASIA 
A leucoplasia é uma lesão branca potencialmente 
maligna, cuja etiologia está relacionada ao tabaco, 
ao álcool e à deficiência de ferro e de vitamina A. 
Estudos estão sendo feitos quanto sua correlação 
com a Candida albicans e ao HPV. 
É prevalente em indivíduos do sexo masculino 
acima dos 40 anos de idade, e apresenta aparência 
clínica variada. 
Pode ser: 
1. Homogênea: delgada, plana e sua 
coloração é uniforme. 
 
2. Não-homogênea: 
a) Verrucosa proliferativa: o tratamento 
vai depender do resultado histopatoló-
gico, e apresenta um prognóstico ruim 
(em quase 100% dos casos ocorre trans-
formação maligna). 
 
Legenda: 1) Leucoplasia verrucosa; 2) CA 
(Carcinoma) Verrucoso; 3) Eritroleucoplasia. 
b) Eritroleucoplasia: pode se apresentar 
salpicada ou nodular. 
 
 
 
 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
Lesões pigmentadas 
Podem ser classificadas como Lesões Melanocí-
ticas ou Não-melanocíticas (origem do pigmen-
to). 
Lesões Melanocíticas 
Nas lesões melanocíticas, a alteração de coloração 
de coloração se dá por pigmentos intrínsecos ou 
endógenos, derivados da melanina. 
MELANOSE DO FUMANTE 
Essa alteração de coloração ocorre principalmen-
te em gengiva vestibular anterior (fumantes de 
cigarro convencional), mucosa jugal ecomissura 
labial (fumantes de cachimbo), e palato duro 
(usuários do fumo invertido). 
Essa lesão está relacionada à quantidade de 
cigarros fumados por dia, e o tratamento consiste 
no abandono desse hábito. 
 
PIGMENTAÇÃO MELÂNICA RACIAL 
Pigmentação fisiológica da mucosa oral, sem 
predileção por sexo, porém com prevalência em 
indivíduos negros e asiáticos. 
É uma alteração multilocal e difusa da coloração 
da mucosa, provocada pela deposição dos 
grânulos de melanina entre as células da camada 
basal do epitélio. Não altera a arquitetura normal 
do epitélio. 
 
Não é necessário tratamento, exceto por motivos 
estéticos. 
MÁCULA MELANÓTICA 
Alteração de cor produzida pelo aumento na pro-
dução de melanina, e provavelmente pelo au-
mento concomitante no número de melanócitos. 
É uma lesão pequena, plana, de cor acastanhada e 
com bordas bem definidas. Não depende da 
exposição solar. 
 
Afeta mais adultos do sexo feminino, e pode 
afetar lábios, mucosa jugal, gengiva e palato. 
Tratamento: desnecessário (apenas em casos 
duvidosos). 
NEVO MELANOCÍTICO 
Pode se apresentar como mácula ou pápula, 
normalmente solitária. Lesão simétrica (oval ou 
redonda), de coloração marrom-azulada ou preta. 
 
Essa lesão começa a formar-se na pele durante a 
infância, e estão maduras antes dos 35 anos. Não 
há prevalência por sexo, porém nota-se maior 
incidência em indivíduos brancos. 
Acomete mais a região de palato duro e mucosa 
jugal, e apresenta algumas variantes histopatoló-
gicas: congênito, em halo, juvenil benigno e nevo 
azul. 
Diagnósticos diferenciais de: mácula melanótica, 
nevo melanocítico, tatuagem por amálgama e 
melanoma em fase inicial. 
MELANOMA MALIGNO 
Etiologia: lesão melanocítica benigna (precurso-
ra) ou de novo. Lesão rara e agressiva de cresci-
mento radial e vertical, predominante em indi-
víduos brancos entre 50-55 anos. 
Características clínicas conhecidas como 
ABCDE: 
• Assimetria 
• Bordos irregulares 
• Coloração 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
• Diâmetro 
• Evolução 
 
O tratamento do melanoma oral consiste em 
cirurgia associada ou não à quimioterapia, e o 
prognóstico é desfavorável. 
Lesões Não-melanocíticas 
Nas lesões não-melanocíticas, a alteração de colo-
ração se dá por meio de pigmentos extrínsecos ou 
exógenos. 
TATUAGEM POR AMÁLGAMA 
Também denominada de argirose focal, pode se 
apresentar como uma mácula de coloração negra, 
azul ou acinzentada, localizada em gengiva ou 
mucosa alveolar, cujos limites podem ser preci-
sos, irregulares ou difusos. 
 
Normalmente, isso acontece pelo contato sucessi-
vo e prolongado do amálgama com as estruturas 
da cavidade bucal. 
INDUZIDA POR DROGAS 
Relacionada a fármacos. Alguns exemplos são: 
• Agentes quimioterápicos: Ciclofosfami-
da, 5-fluorouracila (tratamento de neo-
plasias malignas); 
• HAART (Terapia antirretroviral alta-
mente ativa): HIV+/AIDS; 
• Agentes antimaláricos: tratamento de 
lúpus eritematoso e artrite reumatoide. 
As características clínicas dependerão do fármaco 
utilizado. 
Há uma predominância em indivíduos do sexo 
feminino, se localiza mais em gengiva e inserida e 
mucosa, também ocorrendo em pele. O trata-
mento é desnecessário, desaparecendo com a sus-
pensão da droga, por isso apresenta prognóstico 
favorável. 
Diagnóstico diferencial: pigmentação melânica 
racial. 
INDUZIDA POR METAIS PESADOS 
A reação dependerá do tipo de metal. 
1. Chumbo (Plumbismo): os sinais e 
sintomas são inespecíficos, dificultando 
o diagnóstico. Porém, pode apresentar 
algumas manifestações orais, como a li-
nha de Burton, linha azulada ao longo da 
gengiva marginal. 
2. Mercúrio: as alterações orais incluem 
um gosto metálico e estomatite ulcerati-
va combinada com inflamação e aumen-
to das glândulas salivares, gengiva e lín-
gua. A gengiva pode variar de cinza-azu-
lada a negra. 
3. Prata (Argiria): um dos primeiros si-
nais de argiria ocorre na cavidade oral e 
apresenta-se como uma linha contínua 
azul-prateada ao longo das margens 
gengivais. Esta pigmentação é secundária 
à deposição de prata metálica e pigmen-
tos de sulfeto de prata. Além disso, a 
mucosa oral exibe, com frequência, uma 
pigmentação difusa negro-azulada. 
4. Ouro: A reação adversa mais comum ao 
ouro da cavidade bucal é a mucosite oral 
intensa, que envolve, mais frequente-
mente, a mucosa jugal, a margem lateral 
da língua, o palato e a faringe. Um gosto 
metálico precede, muitas vezes, o des-
envolvimento das lesões orais, devendo 
ser considerado outro sinal de alerta. 
5. Bismuto: uma linha cinza-azulada ao 
longo da margem gengival, semelhante à 
observada na intoxicação pelo chumbo, 
é a manifestação intraoral mais comum. 
Podem ser observadas em associação a 
sialorreia, ardência, estomatite e 
ulceração. 
6. Aarsênico: as manifestações orais são 
raras e tipicamente apresentam-se como 
sialorreia e áreas dolorosas de estomatite 
ulcerativa necrosante. 
 
Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 
Outras lesões pigmentadas da cavidade 
bucal 
DOENÇA DE ADDISON 
A doença de Addison é causada por problemas na 
produção insuficiente de hormônios corticoste-
roides. Alguns dos sintomas mais comuns incluem 
fadiga, irritabilidade, depressão, fraqueza e 
hipotensão, além de uma hiperpigmentação 
generalizada da pele, conhecida como 
bronzeamento. 
As manifestações orais incluem pigmentação 
macular marrom difusa ou em placas na mucosa 
oral, provocada pelo excesso de produção de 
melanina. Com frequência, as alterações na 
mucosa oral são a primeira manifestação da 
doença, com a hiperpigmentação da pele 
ocorrendo posteriormente. 
 
Algumas vezes a hipermelanose oral pode ser 
difícil de distinguir da pigmentação racial 
fisiológica, mas um histórico de início recente da 
pigmentação oral deve sugerir a possibilidade de 
doença de Addison. 
O tratamento consiste em terapia de reposição de 
corticosteroides. 
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHER 
A síndrome de Peutz-Jegher é caracterizada por 
lesões semelhantes a sardas nas mãos, na pele 
peribucal e na mucosa bucal, associada à polipose 
intestinal e a predisposição para o desenvol-
vimento de câncer nos pacientes afetados. A 
síndrome é geralmente herdada como traço 
autossômico dominante, porém pode ser causada 
por mutações genéticas. 
Normalmente, essas lesões se desenvolvem no 
início da infância e envolvem regiões periorifaciais 
(boca, nariz, ânus e região genital). Essas lesões 
são semelhantes às sardas, porém não aumentam 
ou diminuem de tamanho com a exposição ao sol. 
Essencialmente, as lesões bucais representam uma 
extensão das sardas peribucais. Essas máculas que 
variam do marrom ao azul-acinzentado e medem 
de 1 a 4 mm, afetam principalmente a região do 
vermelhão labial, a mucosa jugal e a língua; sendo 
observadas em mais de 90% desses pacientes. O 
número das lesões e a extensão do envolvimento 
podem variar significativamente de um paciente 
para outro. Algum grau de desaparecimento das 
lesões pigmentadas pode ser observado durante a 
adolescência. 
 
TUMOR NEUROECTODÉRMICO 
MELANÓTICO DA INFÂNCIA 
O tumor neuroectodérmico melanótico da 
infância é uma neoplasia pigmentada rara, que 
ocorre usualmente no primeiro ano de vida. 
Apresenta grande predileção pela maxila, além de 
discreta prevalência em indivíduos do sexo 
masculino. 
Essa lesão se desenvolve principalmente na região 
anterior da maxila, onde apresenta-se como um 
aumento de volume expansivo de crescimento 
rápido, com coloração azul ou negra. O tumor 
geralmente destrói o osso subjacente e pode estar 
associado com o deslocamento dos dentes em 
desenvolvimento. 
 
Em alguns casos, pode haver uma reação 
osteogênica associada, que exibe um padrão 
radiográfico de “raios de sol”, podendo ser 
confundidacom o osteossarcoma. 
referências 
Neville et al: Patologia Oral e Maxilofacial, 3ª 
edição, Capítulos 1, 6, 7, 8, 10, 11, 12, 16 e 17. 
Curso de Estomatologia para Cirurgiões-Dentis-
tas da Rede Pública de Atenção à Saúde (UFRGS), 
Módulo 3.

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