planejamento estrategico ADM (5)

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 PLANEJAMENTO ESTRÁTEGICO
Alexandre Coelho[footnoteRef:1] [1: Graduando no curso de Bacharelado em Administração, Centro Universitário Leonardo da Vinci (2018). alexandre.coelho@vwfs.com] 
Isabel Cristina N. de Paula[footnoteRef:2] [2: Graduando no curso de Bacharelado em Administração, Centro Universitário Leonardo da Vinci (2018). Isabel.paula@saudelages.sc.gov.br] 
Léia Palentir Campos[footnoteRef:3] [3: Graduando no curso de Bacharelado em Administração, Centro Universitário Leonardo da Vinci (2018). Leiapalentir0710@gmail.com] 
Maria Eduarda M. da Rosa[footnoteRef:4] [4: Graduando no curso de Bacharelado em Administração, Centro Universitário Leonardo da Vinci (2018). Eduardamarcon2019@outlook.com] 
Juliano Branco de Moura [footnoteRef:5] [5: Mestre em Educação. PPGE-UNIPLAC (2016). Bacharel em Administração – FACVEST (2004). Professor e orientador nos cursos de Graduação e Pós-Graduação do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – juliano.moura@uniasselvi.edu.br ] 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Planejamento define o que a organização pretende fazer no futuro e como devera faze-la através das estratégias e quais os objetivos estratégicos devem ser alcançados. Cleber Suckow 20l4, afirma que o planejamento traz vários benefícios para a administração, oferece uma direção, aponta um rumo e possibilita a criação de uma visão comum para os membros da organização. Confere foco, Possibilita que as pessoas “remem o barco da organização” na mesma direção. 
Nesse sentido autores definem que a Estratégia como “Padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequencia de ações em uma organização em todo o coerente” (MINTZENBERGE QUINN, 200l apud SERTEK GUIDANI, 2014).
 Num segundo momento para, Paulo Serteck 20l4b, o termo estratégia (do grego strátegos), inicialmente referia-se a uma posição exercida, depois á habilidade gerida, e, em seguida, ao discurso emitido e defendido até chegar ao significado de “forca para vencer o inimigo”. Assim esse vocábulo costuma ser aplicado a forma pela qual as empresas se inserem no mercado escolhido, de modo a ganhar, o espaço pretendido. 
A história do planejamento estratégico passa pela atuação do Estado particularmente do estamento militar, (CHIAVENATO, 2009a p.7) Afirma que O general SunTzun chinês ainda referenciado nos dias de hoje, foi o primeiro autor do assunto ao publicar um livro sobre a “Arte da Guerra”, cujo tema é tratado para a preparação dos planos da variação tática, de como estudar os pontos fortes e pontos fracos do inimigo, mostra que plano estratégico tem 3 pilares: Organização, circunstancia e disposição. Que a partir de estratégias pré-definidas estabelecia planos que se transformavam em ações no teatro de operações. Com base nessa leitura entendemos que Sun Tzu dedica parcela importante de sua obra ao estudo e aplicação das informações e de planejamento.
Segundo CHIAVENATO (2009b, p.5) “[...] A Estratégia é uma abordagem competitiva. E a competição é tão velha quanto a própria vida no nosso planeta”.
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO. 
Uma das grandes dificuldades das empresas é a conceituação da função do planejamento estratégico, em especial sua real amplitude e abrangência. Drucker(1977), em seu livro Introdução a Administração, guarda em um de seus capítulos um espaço para o tema em questão e, antes mesmo de definir o que é planejamento estratégico, ele define o que não é planejamento estratégico. Segundo ele: 
Planejamento estratégico não é uma caixa de mágicas nem um amontoado de técnicas – quantificar não é planejar; • Não é previsão – ele se faz necessário por não se ter a capacidade de prever; • Não opera com decisões futuras. Ele opera com o que há de futuro nas decisões presentes; • Ele não é uma tentativa de eliminar o risco. (Drucker 1977).
É fundamental que os riscos assumidos sejam os riscos certos. Há muitas conceituações para planejamento estratégico. Drucker (1977) define Planejamento Estratégico como um processo contínuo, sistemático, organizado e capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões que minimizem riscos.
Segundo Kotler, (1992, p63), “planejamento estratégico é definido como processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O objetivo do planejamento estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios.
Uma outra conceituação interessante apresenta o planejamento estratégico “[...] como um processo administrativo para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada” (Oliveira – 2007).
 	Independente do autor fica claro que o planejamento estratégico é um conjunto de ferramentas que por si só são insuficientes, mas quando é seguido de planejamentos táticos e operacionais, consiste em robusta ferramenta para implementar o pensamento estratégico da organização. “O futuro não é predeterminado. É, pelo menos em parte, sujeito à nossa influência. O nosso interesse deve ser, pois, focalizar futuros previsíveis tanto os que são possíveis e prováveis”. (Alvin Toffler (2000).
 Se aprofundando um pouco mais na pesquisa o conceito de planejamento estratégico para Souza, Jonilto Costa; Dias, Pedro Henrique de Camargo (20l7, p.29) Rev. Ciências da administração vol.l9 (47) Segundo eles o planejamento estratégico é um termo amplamente utilizado por organizações de modo a pontuar a implementação por meio de análise de ambientes, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, orçamentação e tomada de decisão, que tem se mostrado eficaz, embora apresente controvérsias, principalmente no meio científico.
Dependendo do foco o planejamento pode ser de diferentes tipos, mas como as empresas sincronizam a tomada de decisão estratégica com o planejamento estratégico formal? Walter Bataglia e Abranhan Sin Oih Yu (2008,p.82) a partir do artigo publicado na Rev. Adm.Mackenzie,voL9, n5 São Paulo Afirmam que o planejamento estratégico formal tem função de aprovar e programar a implementação das decisões estratégicas,gerando um plano operacional e orçamentário (MINTZBERG,l994). Usualmente, o plano orçamentário é utilizado para controle. E o plano operacional é revisado anualmente, embora esse período possa variar de setor para setor. 
 
Figura 1: tipos de planejamento Fonte: Oliveira (2001, p. 45)
No seu livro “Desenvolvimento Gerencial e Liderança” a professora (OLIVEIRA;SILVA,2006,p.68 apud LOURDES DANIELE,2015,p.68 ) nos afirma que de uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa/organização. O Planejamento tático é desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional é elaborado pelos níveis mais baixos da organização. Conforme podemos observar na figura acima.
 
1.2 INTENÇÃO ESTRATÉGICA 
A intenção estratégica é o propósito da empresa ou instituição. Em linhas gerais representa o que ela faz, para que ela existe, aonde pretende chegar e quais os princípios de atuação. Está refletida no negócio, missão, visão e valores da empresa ou instituição Afirma CHIAVENATO (2009). Vejamos cada uma delas 
1.2.1 Negócio
 Aponta a área de atuação à qual a organização pública ou empresa privada quer se dedicar, considerando o universo de possibilidades existentes no ambiente empresarial em que se insere.
 “A Missão Organizacional tem ocupado lugar de destaque nos assuntos estratégicos. A Missão da organização significa a razão de sua existência” (CHIAVENATO, 2009a, p.43 cap 2).
· VISÃO: “Além de caráter missionário existe também o caráter visionário nas modernas Organizações.” (CHIAVENATO, 2009b, p. 43)
· É o que a instituição gostaria de ser. 
· Aonde seria ideal chegar. 
· Normalmente subjetiva.· Espelha o perfil e as características dos dirigentes. 
· Baseada mais na intuição do que em análises objetivas. 
· Posteriormente confirmada pelo planejamento estratégico.
· VALORES: “Os valores básicos fundamentais para o sucesso da companhia.” afirma (CHIAVENATO,2009, p.49) 
· Conjunto de princípios culturais, ideológicos, morais e éticos que devem caracterizar a instituição e pautar a conduta de seus integrantes. 
· Delimitam atitudes e ações estratégicas, táticas e operacionais
2. METODOLOGIA 
Esta pesquisa foi realizada entre os meses de Outubro e Novembro de 2018 com base nos termos referenciais do 4° Modulo do curso de Bacharelado de Administração para o Seminário Interdisciplinar IV, critério básico para aprovação. Este demandou a pesquisa sobre Planejamento Estratégico, no qual a equipe á composta por quatro integrantes da turma AGD 0968. O planejamento estratégico deve vislumbrar caminhos que possam ser percorridos e que levem ao sucesso. Isto quer dizer que o nível estratégico da gestão tem como objetivo enxergar onde a empresa precisa chegar, e selecionar caminhos viáveis para o desenvolvimento das ações necessárias para que a empresa de fato chegue lá. Mas a estratégia pode ser trabalhada de várias maneiras. A boa gestão depende do entendimento e ênfase do tipo certo de estratégia. 
 2.l Os 4 Tipos de Pesquisa 
Quando se inicia um processo de investigação podemos acompanhar diferentes aspectos que caracterizam o conhecimento cientifico, Gil em l989 classifica os 4 tipos de pesquisa, segundo ele: Quantitativa - considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.) Qualitativa - A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. 
O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.Do ponto de vista de seus objetivos (Gil,1991):Exploratórias - As exploratórias têm o objetivo de orientar e formular hipótese. É estabelecidos critérios, métodos e técnicas para a exploração do conteúdo; visa à descoberta, o achado ou a explicação daqueles que não eram aceitos e evidentes. É importante para evitar a perda de tempo e de recursos que representaria o trabalho de pesquisar o mercado para um negócio que não pode ser implantado. Ex: Antes pesquisar qual tipo de loja pode ser fundado é necessário primeiro se checar se o local é apropriado pela legislação Brasileira para a existência de um determinado empreendimento.
 Pesquisa básica (também chamada de pesquisa fundamental), ela consiste em trabalhos e pesquisas que buscam, principalmente, responder perguntas para ampliar o conhecimento que temos do mundo e tudo o que o forma (Gil 1989), em seu livro “Métodos e técnicas de pesquisa social”, a pesquisa científica básica deve ser motivada pela curiosidade e suas descobertas devem ser divulgadas para toda a comunidade, possibilitando assim a transmissão e debate do conhecimento.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Evolução do Pensamento Estratégico (as origens da competência e do pensamento estratégico) / Idalberto Chiavenato Arão competência Sapiro 2 edição– Rio de Janeiro: Elsevier 2009 
CHIAVENATO, Idalberto e GOMES, FRANCISCO. Os Caminhos da Competividade/ Idalberto Chiavenato e Francisco Gomes de Matos – 3. ed.rev. Atual –Baueri, SP: Manole, 2009. 
DRUCKER, Peter F. Introdução à administração. Tradução Carlos A. Malferrari. São Paulo: Pioneira, 1977.
GIL, Antônio Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo, Atlas; 1989. 
GUIDANI, Paulo SERTEK. Administração e Planejamento Estratégico.Editora Intersaberes - Curitiba Paraná Brasil, 20l4 . 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. Prentice Hall Brasil, 2006.
MARTINS, Daniele de Lourdes Curto da Costa. Desenvolvimento gerencial e liderança. Daniele de Loudes Curto da Costa Martins . Indaial : UNIASSELVI, 20l5.
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 1986.
OLIVEIRA, Djalma de P. R. Planejamento Estratégico – Conceitos, Metodologias e Práticas. São Paulo: Atlas, 2007.
PORTAL DE PERIÓDICOS, disponível: http://www.periodicos.capes.gov.br/ acessado em 25 de Novembro de 2018 às 16:39h. SOUZA Jonilto COSTA; DIAS, Pedro Henrique de Camargo. Integração planejamento estratégico do ao Pensamento estratégico. Revista de Ciência da administração, Abril de 20l7 vol. l9(47), p.29(l6) –Florianópolis SC.
SCIELO, disponível: http://+www.scielo.br/ acessado em 25 de novembro de 2018 às 22:00h. BATAGLIA, Walter e YU Abraham Sin Oiah. A Sincronização da Tomada de decisão estratégica com o Planejamento Estratégico Formal, RAM, Rev. Adm. Mackenzie, 2008, vol. 9 n 5 pag.82 –São Paulo
SUCKOW, Cleber Nogueira Organizado. Planejamento Estratégico. São Paulo, 20l4 Pearson Education do Brasil, (coleção Bibliográfica Universitária Pearson).
TOFFLER, Alvin; Previsões e premissas. São Paulo: Record, 1983.
VASCONCELLOS FILHO, P. Planejamento estratégico para a retomada do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.