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Manual-Farmacêutico-HSR

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H O S P I T A L S Ã O R A F A E L 
MEMENTO 
TERAPÊUTICO 2019 
5 ª E D I Ç Ã O 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DA QUALIDADE 
 
Código: POQ-FARMÁCIA 
CLINICA-008 
Data da elaboração 
10/06/2010 
Data da revisão 
15/05/2019 
Revisão 
05 
 
Nº. página 
 
 / 307 
Título: 
 Memento Terapêutico 
 
Elaborado por: 
 
Talita Pereira 
 Farmácia Clínica 
 
Validado por: 
Sandra Hernandes 
GESTOR FARMACÊUTICO 
Aprovado por: 
Ana Verena Mendes 
Gerente Médico 
Área: GERÊNCIA MÉDICA 
 
 
 
M E M E N T O T E R A P Ê U T I C O - 2 0 1 9 
 
E Q U I P E T É C N I C A 
 
D I R E T O R I A M É D I C A 
D r . R a f a e l V i t a 
 
G E R Ê N C I A M É D I C A 
D r a . A n a V e r e n a M e n d e s 
 
G E S T O R F A R M A C Ê U T I C O 
S a n d r a C r i s t i n a H e r n a n d e s 
 
C O O R D E N A D O R F A R M A C Ê U T I C O 
A d r i a n a d o s R e i s P i n h e i r o 
A n a P a t r í c i a C r u z B a r r e t o 
T a l i t a T e l e s T e i x e i r a P e r e i r a 
 
F A R M A C Ê U T I C O S 2 0 1 9 
A l e x S a n d r o S i l v a 
A n d r e a C a r d o s o R a b e l o B r a n d ã o 
D a n i l o R e i s G o m e s 
D e y m e M i l l e r C a p i s t r a n o M a r q u e s 
F l á v i a L e i t e 
H o l c i l e n e C a r v a l h o d e A r a ú j o 
I n d i r a D a l t r o d a S i l v a 
J u l i a n a S i l v e i r a M a t o s 
L a r i s s a S a n t a n a S a n t o s 
L i l i a n e M o n t e i r o d e S o u z a 
M a i r a O l i v e i r a R e b o u ç a s 
M y l e n a F o n s e c a L a t r i l h a 
R e i n a l d o F e r n a n d e s d o s S a n t o s 
S h a n a M e n e z e s d e O l i v e i r a 
S h i r l e i d e d e A s s i s S i l v a 
 
 
R E V I S Ã O : 
F a r m a c ê u t i c o s 2 0 1 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DA QUALIDADE 
 
Código: POQ-FARMÁCIA 
CLINICA-008 
Data da elaboração 
10/06/2010 
Data da revisão 
15/05/2019 
Revisão 
05 
 
Nº. página 
 
 / 307 
Título: 
 Memento Terapêutico 
 
Elaborado por: 
 
Talita Pereira 
 Farmácia Clínica 
 
Validado por: 
Sandra Hernandes 
GESTOR FARMACÊUTICO 
Aprovado por: 
Ana Verena Mendes 
Gerente Médico 
Área: GERÊNCIA MÉDICA 
 
 
S U M Á R I O 
 
 
1. Apresentação ......................................................................................................................... 04 
2. Assistência Farmacêutica ...................................................................................................... 05 
3. Comissão de Farmácia e Terapêutica ................................................................................... 06 
4. Como utilizar este manual ..................................................................................................... 07 
5. Índice de Medicamentos por Princípio Ativo .......................................................................... 08 
6. Medicamentos ....................................................................................................................... 15 
 
 4
1 . A P R E S E N T A Ç Ã O 
 
Este é um manual interno de padronização de medicamentos que contém orientações posológicas 
e terapêuticas básicas, visando fornecer uma ferramenta de consulta rápida ao médico, 
farmacêuticos e enfermagem. 
 
O Memento Farmacêutico do Hospital São Rafael, teve sua primeira edição em 2010 e se firmou 
como um importante instrumento de padronização e racionalização no uso dos medicamentos de 
modo a orientar qual o melhor para os pacientes indicando princípios ativos, nomes comerciais, 
posologia recomendada e outros dados que apoiam a prescrição médica. 
 
Esta nova edição foi revista, melhorada e ampliada, o rol de medicamentos foram atualizados, 
contendo os medicamentos recentemente padronizados de acordo com os avanços da pesquisa e 
do desenvolvimento do setor, e agregando novos conteúdos. 
 
No entanto, apesar das informações nele contidas terem sido extraídas de fontes fidedignas e 
revisadas por especialistas de cada área, a Comissão de Farmácia e Terapêutica adverte que tanto 
as doses como os alertas são apenas para referência. O ajuste posológico deve ser individualizado 
para cada paciente, de acordo com seu quadro clínico. Os alertas incluídos não pretendem esgotar 
o assunto, e a utilização de cada um dos medicamentos deve ser feita à luz de um conhecimento 
amplo, embasada na necessidade de cada paciente e nas fontes bibliográficas médicas e 
farmacológicas habituais. 
 
Desta forma, esperamos contribuir pela disseminação da informação sobre o uso de medicamento, 
através desta ferramenta útil na prática diária da assistência. 
 
 
Sandra Cristina Hernandes 
Gestora Farmacêutica 
Comissão de Farmácia e Terapêutica
 
 5
2. A S S I S T Ê N C I A F A R M A C Ê U T I C A 
A assistência Farmacêutica é definida como um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, 
destinadas a apoiar as ações de saúde. Envolve o abastecimento de medicamentos, a conservação e 
controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a 
avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação de informação sobre medicamentos e a 
educação permanente dos profissionais da saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso 
racional de medicamentos, que é compreendido como a utilização apropriada à necessidade clínica do 
usuário, na dose e na posologia corretas, por um período de tempo adequado, e ao menor custo para si e 
para a comunidade. 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Atenção Farmacêutica é um conceito de prática 
profissional em que o paciente é o mais importante beneficiado das ações do farmacêutico. É um conjunto 
de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, 
responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com objetivo de alcançar 
resultados terapêuticos definidos para a saúde e qualidade de vida do paciente. 
 
FARMÁCIA CLÍNICA 
 
Entende-se por Farmácia Clínica, as atividades de um profissional em permanente convívio com o 
medicamento, orientado para o enfermo sob intervenção farmacoterapêutica. Ela pode ser definida como: 
“ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções 
relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado; necessita, 
portanto, de educação especializada e interpretação de dados, da motivação pelo paciente e de interações 
multiprofissionais”. 
 
FARMACOVIGILÂNCIA 
 
Ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou 
qualquer outro problema relacionado a medicamentos. 
Reação Adversa: Reação a um medicamento que é nociva e não-intencional e que ocorre nas doses 
normalmente usadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de 
funções fisiológicas. 
Desvio de Qualidade de Medicamentos: afastamento dos parâmetros de qualidade exigidos para a 
comercialização de um produto farmacêutico. 
Evento Adverso: Qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com 
um medicamento, mais que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento. 
Efeito Colateral: Qualquer efeito não-intencional de um produto farmacêutico, que ocorre em doses 
normalmente utilizadas por um paciente, relacionadas às propriedades farmacológicas do medicamento. 
O que notificar? 
Toda suspeita de reação adversa a qualquer medicamento e qualquer problema com o medicamento 
relacionado com a falta de efeito terapêutico, alterações organolépticas (cor, odor, sabor), turbidez, 
contaminação, problemascom embalagem, rótulo e suspeitas de falsificações. 
Como notificar? 
A notificação deverá ser realizada através do sistema Interact, no formulário da Farmacovigilancia ou 
Queixa Técnica. Na tela deverá ser preenchido o setor em que ocorreu a reação adversa/desvio de 
qualidade; dados do paciente; definir o status da não-conformidade como reação adversa / queixa técnica / 
evento adverso. Descrever a reação apresentada pelo paciente (descrever o diagnóstico clínico – na sua 
ausência, os sinais e sintomas, como por exemplo: náusea, tontura choque anafilático). Colocar a data de 
início e fim da reação bem como a duração aproximada (em dias ou horas). Favor incluir dados laboratoriais 
 
 6
relevantes. Notificar também o medicamento mais provável de ter produzido a reação, descrevendo nome 
comercial, com lote, validade e fabricante (no caso de desvio de qualidade). 
Conduta Farmacêutica 
Após receber a notificação do evento adverso/desvio de qualidade, o farmacêutico avaliará o episódio 
descrito e quando pertinente, procederá à notificação à Vigilância Sanitária, informando através do 
formulário previamente preenchido o resultado da investigação, conforme POQ-FARMÁCIA CLINICA-005. 
 
3. COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA 
 
A Comissão de Farmácia e Terapêutica tem como objetivo avaliar, selecionar e padronizar medicamentos e 
materiais médico-hospitalares, existentes no Hospital São Rafael, segundo critérios definidos por lei e/ou 
estabelecidos pelo Hospital. 
A Comissão é composta médicos, farmacêuticos, enfermeiros e representantes administrativos do Hospital 
São Rafael tendo como órgão normativo e deliberativo a Diretoria Administrativa em consonância com a 
Diretoria Geral. 
As reuniões ocorrem bimestralmente e extraordinariamente quando convocada pelo Presidente ou Membros 
Natos. 
Vantagens da seleção de medicamentos 
1. Aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância farmacológica. 
2. Garantir a segurança na prescrição e administração do medicamento, reduzindo a incidência de reações 
adversas. 
3. Disciplinar o receituário e uniformizar a terapêutica, quando possível, para estabelecer protocolos 
criteriosos. 
4. Reduzir o custo da terapêutica, sem prejuízos para a segurança e efetividade do tratamento. 
5. Reduzir o número de fórmulas e formas farmacêuticas. 
6. Reduzir o estoque quantitativo e qualitativo. 
7. Reduzir o custo da aquisição de medicamentos. 
8. Reduzir o custo da manutenção do estoque. 
9. Reduzir o custo devido a faltas, excedentes e perdas. 
10. Facilitar a comunicação entre farmácia, corpo clínico, equipe de enfermagem e administrativa. 
11. Simplificar rotinas de aquisição, armazenamento, dispensação e controle. 
 
Rotina Operacional para Solicitação de Padronização de Medicamentos 
A solicitação da padronização de determinado item deve ser realizada através do preenchimento do 
formulário Solicitação de Padronização (disponível no painel de bordo). Após o preenchimento do 
formulário, o mesmo automaticamente é encaminhado à Comissão para posterior submissão da solicitação 
à aprovação ou não da Comissão. 
 
Medicamento não padronizado 
Os medicamentos não padronizados no Hospital São Rafael, só são liberados pela farmácia a partir da 
avaliação do farmacêutico clínico e tentativa a adequação a padronização do hospital junto ao médico 
solicitante. 
Para prescrição destes medicamentos, deve-se descrever no item de prescrição MEDICAMENTO NÃO 
PADRONIZADO e aparecerá uma aba de campo livre para prescrição do medicamento desejado. Para 
solicitação destes medicamentos, deve-se seguir o fluxo do POQ-FARMÁCIA-020. 
 
 
 
 7
4. COMO UTILIZAR ESTE MANUAL: 
Nesta edição, o Memento Terapêutico, a Relação de Medicamentos Padronizados encontra-se organizada 
por ordem alfabética de princípios ativos, seguidos das respectivas apresentações comerciais padronizadas, 
com suas indicações, posologias usuais e precauções e principais interações relacionados aos 
medicamentos, de forma objetivamente resumida, conforme modelo abaixo. 
Para maior facilidade de consulta, no início deste Memento há um índice analítico e no final encontra-se o 
índice remissivo que abrange diversas formas de busca. 
 
PRINCÍPIO ATIVO 
Classe Terapêutica 
Nome comercial / Apresentação: 
Nome Comercial 1mg comprimido 
RISCO NA GRAVIDEZ: B 
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA. Descrição de qual risco o medicamento oferece 
INDICAÇÕES: 
Para qual patologias o medicamento está indicado. 
POSOLOGIA: 
Qual a quantidade da dose terapêutica. Esta pode ser usual, de manutenção, preventiva ou específica 
para determinada patologia. 
PRECAUÇÕES: 
Alguns cuidados relevantes quanto a droga em relação ao paciente. 
INTERAÇÕES: 
Interações entre droga-droga ou droga-nutriente. Recomendações na utilização. 
 
Classificação dos medicamentos em função dos riscos potenciais de teratogenicidade 
 
O uso de medicamentos na gravidez requer uma série de cuidados e precauções, não só pelas mudanças 
fisiológicas e farmacocinéticas próprias do período, que acarretam alterações na absorção, concentração e 
distribuição das drogas, bem como pelo risco de malformações fetais. O efeito potencial dos medicamentos 
varia de acordo com a idade gestacional. Portanto, antes de se administrar qualquer medicamento em uma 
mulher grávida, valorizar a relação risco-benefício, considerando-se o fato de não tratar determinadas 
patologias poder ser tanto mais perigoso para o feto que o medicamento em questão. 
O FDA estabeleceu cinco categorias para indicar o potencial de teratogenicidade do medicamento. 
 
CATEGORIA DEFINIÇÃO 
A Estudos controlados em humanos não demonstraram risco para o feto durante o 
primeiro trimestre, e a possibilidade de malformações congênitas parece remota. 
B a) Estudos em animais não demonstraram risco para o feto, no entanto não foram 
realizados estudos controlados em humanos. 
b) Estudos em animais demonstraram risco para o feto, o que não foi confirmado por 
estudos controlados em humanos. 
C a) Estudos em animais detectaram efeito teratogênico mas não há disponibilidade de 
estudos controlados em humanos. 
b) Não foram realizados estudos em animais nem humanos. 
D Existe evidência de risco fetal em humanos, no entanto o benefício do medicamento em 
determinadas circunstâncias pode superar o risco. 
X Estudos em animais e humanos mostram clara evidência de efeitos teratogênicos e o 
risco do uso do medicamento supera o benefício. 
 --- Informação não localizada 
 
 8
 
 
ÍNDICE DE MEDICAMENTOS POR PRINCÍPIO ATIVO 
 
PRINCÍPIO ATIVO PÁGINA 
abciximab 15 
acetazolamida 15 
aciclovir 16 
ácidos graxos essenciais 17 
ácido acetilsalicílico 18 
ácido fólico 19 
ácido fusídico 20 
ácido tranexâmico 20 
adenosina 21 
adrenalina 22 
albendazol 23 
albumina humana 23 
alfadornase 24 
alopurinol 24 
alprazolam 25 
alprostadil 25 
alteplase 27 
amicacina, sulfato de 28 
amilorida, cloridrato de + hidroclorotiazida 29 
aminoácido essenciais 30 
aminofilina 30 
amiodarona, cloridrato de 31 
amitriptilina, cloridrato de 32 
amoxicilina + ácido clavulânico 33 
anfotericina b 34 
anfotericina b complexo lipídico 35 
anfotericina b lipossomal 36 
anidulafungina 37 
anlodipino, besilato de 39 
ascórbico, ácido 39 
atorvastatina cálcica41 
atenolol 42 
atropina, sulfato de 43 
azatioprina 44 
azitromicina diidratada 45 
aztreonan 46 
azul de metileno 47 
baclofeno 47 
bário, sulfato de 48 
basiliximabe 48 
betaistina, dicloridrato de 49 
betametasona, dipropionato de 49 
betametasona + fosfato dissódico de betametasona 50 
bicarbonato de sódio 51 
biperideno, cloridrato de 52 
bisacodil 52 
bismuto, subgalato de 53 
bromazepam 53 
bromoprida 54 
bupivacaína, cloridrato de 54 
bupivacaína isobárica 55 
cálcio, gluconato de 55 
 
 9
captopril 56 
cálcio, carbonato de 56 
calcitriol 57 
carbamazepina 59 
carvão ativado 62 
carvedilol 62 
caspofungina , acetato de 62 
cefalexina 63 
cefalotina 64 
cefazolina 64 
cefepima, cloridrato de 65 
cefotaxima 66 
ceftriaxona sódica 66 
cefuroxima 67 
cetamina, cloridrato de 68 
cetilpiridínio, cloreto de 68 
cetirizina, dicloridrato de 69 
cetoconazol 69 
cetoprofeno 69 
cetorolaco 71 
ciclobenzaprina, cloridrato de 71 
ciclopentolato 72 
ciclosporina 73 
ciprofloxacino 75 
ciprofloxacino + betametasona 76 
cisatracúrio, bensilato de 77 
claritromicina 80 
clemastina 81 
clindamicina, cloridrato de 81 
clobazam 82 
clobetasol, propionato 83 
clonazepam 84 
clonidina, cloridrato de 84 
clopidogrel 85 
cloranfenicol + aminoácidos + vitamina a 86 
cloranfenicol + colagenase 86 
cloreto de sódio + citrato de potássio + citrato de sódio +glicose 87 
clorpromazina, cloridrato de 87 
clortalidona 88 
clostebol, acetato + neomicina, sulfato 89 
codeína, fosfato de + paracetamol 90 
colchicina 90 
colecalciferol 91 
complexo viamínico pediátrico 91 
concentrado de complexo protrombínico 92 
cumarina + troxerrutina 93 
dabigatrana, etexilato de 94 
daptomicina 97 
dantroleno sódico 99 
desloratadina 99 
desmopressina, acetato de 100 
desonida 100 
dexametasona 101 
dexametasona + neomicina 102 
dexclorfeniramina, maleato de 103 
dexmedetedomidina, cloridrato de 103 
dexpantenol 104 
diazepam 104 
 
 10
difenidramina, cloridrato de 105 
digoxina 105 
diltiazem, cloridrato de 107 
dimenidrato + piridoxina, cloridrato de 108 
dimeticona 109 
dipiridamol 109 
dipirona sódica 109 
dipirona sódica + cloridrato de isometepteno + cafeína 110 
dobutamina, cloridrato de 111 
domperidona 111 
dopamina, cloridrato de 113 
dorzolamida, cloridrato de 113 
doxiciclina , cloridrato de 114 
droperidol 118 
efedrina, sulfato de 119 
enalapril, maleato de 121 
enoxaparina sódica 122 
ergometrina 123 
eritromicina 124 
eritropoetina humana recombinante 125 
ertapenem 126 
escina + salicilato de dietilamônio 126 
escitalopram oxalato 127 
esmolol, cloridrato de 128 
espironolactona 129 
estreptomicina, sulfato de 129 
etambutol, cloridrato de 130 
etilefrina, cloridrato de 131 
etionamida 131 
etomidato 132 
ezetimiba + sinvastatina 132 
femprocumona 134 
fenilefrina, cloridrato de 135 
fenitoína 136 
fenobarbital 137 
fenoterol, brometo de 138 
fentanila, citrato de 139 
ferro polimaltosado, hidróxido de 139 
fibrina, selante de 140 
fibrinogênio 140 
filgrastima 141 
fitomenadiona - vitamina k1 142 
fluconazol 143 
fludrocortisona, acetato de 144 
flumazenil 145 
flunarizina, dicloridrato de 146 
fluoresceina sódica 146 
fluoxetina, cloridrato de 146 
fluocinolona acetonida +sulfato de polimixina b + sulfato de neomicina +cloridrato de lidocaína 147 
fluticasona, propionato de 148 
fluticasona, propionato de + salmeterol, xinafoato de 148 
fondaparinux 150 
fosfato de potássio 152 
fosfato de sódio dibásico + fosfato de sódio monobásico 153 
furosemida 153 
gabapentina 155 
ganciclovir 155 
gelatina modificada 156 
 
 11
gentamicina 156 
glibenclamida 157 
glicerina 158 
glicose 158 
glicose solução 159 
glicose + sódio, cloreto de 159 
glutamina (n(2)-l-alanil-l-glutamina) 159 
granisetrona, cloridrato de 160 
haloperidol 161 
heparina sódica 162 
hidralazina, cloridrato de 163 
hidroclorotiazida 163 
hidrocortisona 164 
hidrocortisona + neomicina + polimixina b 165 
hidroxicloroquina , sulfato de 165 
hidroxicobalamina 166 
hidroxido de aluminio + hidroxido de magnesio + dimeticona 166 
hidroxietilamido + cloreto de sódio 166 
hidroxizine, cloridrato de 166 
hipromelose + dextrana 70% 168 
ibuprofeno 168 
imipramina, cloridrato de 169 
imunoglobulina antitimócito 170 
imunoglobulina humana 171 
imunoglobulina g humana antitetânica 172 
Indacaterol 173 
insulina 174 
iobitridol 175 
iodixanol 175 
ipratrópio, brometo de 177 
isoconazol , nitrato de 177 
isoflurano 178 
isoniazida 178 
isoniazida + rifampicina 179isossorbida, mononitrato de 180 
isossorbida, dinitrato de 181 
itraconazol 181 
ivermectina 184 
lactulose 184 
lamivudina + zidovudina 184 
lamotrigina 187 
levetiracetam 188 
levobupivacaína, cloridrato 190 
levodopa + benserazida, cloridrato de 191 
levomepromazina, cloridrato de 192 
levotiroxina sódica 192 
lidocaína, cloridrato de 193 
lidocaína prilocaína 194 
lidocaína + 21-acetato de hidrocortisona + subacetato de alumínio + óxido de zinco 195 
linezolida 196 
Lítio, Carbonato De 197 
Loperamida, Cloridrato De 198 
Lopinavir + Ritonavir 198 
Lorazepam 200 
Losartana 200 
Macrogol + bicarbonato de sódio + cloreto de sódio + cloreto de potássio magnésio 201 
Magnésio, Sulfato De 201 
Manitol 202 
 
 12
Meropenem 202 
Metadona, Cloridrato 203 
Metaraminol, Bitartarato De 205 
Metilprednisolona, Acetato De 205 
Metilprednisolona, Succinato De 206 
Metiltionínio, Cloreto De 207 
Metoclopramida 207 
Metoprolol, succinato de 208 
Metoprolol, Tartarato De 209 
Metronidazol 210 
Micofenolato de mofetila 211 
Micofenolato Sódico 213 
Midazolam, Maleato De 214 
Milrinona, Lactato De 215 
Mirtazapina 215 
Monoetanolamina, Oleato De 216 
Monossulfiram 217 
Morfina, Sulfato De 217 
moxifloxacino, Cloridrato De 218 
Mupirocina 219 
N- Acetilcisteína 219 
Nalbufina, Cloridrato De 220 
Naloxona, Cloridrato De 220 
Naproxeno 221 
N-Butil Escopolamina, Brometo De 221 
Neomicina + Polimixina B + Dexametasona 222 
Neostigmina, Metilssulfato De 222 
Nicotina 224 
Nifedipino 224 
Nimodipino 225 
Nistatina 225 
Nitroglicerina 226 
Nitroprussiato De Sódio 226 
Norepinefrina 227 
norfloxacino 228 
Octreotida 228 
Olanzapina 229 
óleo De Papoula Iodado 231 
Óleo Mineral 231 
Oligoelementos 231 
Omeprazol 232 
Ornitina 233 
Ondansetrona, Cloridrato De 233 
Oxacilina Sódica 234 
Oxcarbazepina 234 
Oximetazolina + Benzalcônio 235 
Oxicodona, Cloridrato De 236 
Oxitocina 236 
pancurônio, Brometo De 237 
Pantoprazol Sódico Sesquiidratado 237 
Papaína 238 
Papaverina 238 
Parecoxibe Sódico 238 
Paracetamol 240 
Penicilina G Benzatina 241 
Penicilina G Potássica 242 
Pentoxifilina 242 
Petidina, Cloridrato De 243 
 
 13
Pilocarpina, Cloridrato De 243 
Piperacilina Sódica + Tazobactam 243 
Piridostigmina, Brometo De 244 
Pirimetamina 245 
Plasmalyte pH 7,4 247 
Policresuleno 247 
Poliestirenosulfonato De Cálcio 248 
Polivitaminico 249 
Potássio, Cloreto De 249 
Prednisona 250 
Prometazina 251 
Propatinilnitrato 252 
Propiltiouracila 252 
Propofol 253 
Propranolol 254 
Protamina 256 
Quetiapina , Fumarato De 256 
Racealfatocoferol, Acetato de 257 
Ranitidina, Cloridrato De 258 
Rasburicase 258 
Remifentanila 259 
Rifampicina 260 
Solução De Ringer 263 
Risperidona 263 
Rivaroxabana 264 
Rizatriptana, Benzoato De 265 
Ropivacaína, Cloridrato De 266 
Salbutamol, Sulfato De 266 
Salmeterol, Xinafoato De + Fluticasona, Propionato De 267 
Sertralina, Cloridrato De 268 
Sevoflurano 269 
Sinvastatina 269 
Sódio, Cloreto De (20%) 270 
Sódio, Cloreto De 270 
Sódio, Picossulfato de 271 
Solução Salina Estéril 271 
Somatostatina Cíclica 272 
Succinilcolina, Cloreto De 272 
Sufentanila, Citrato De 273 
Sulbactam + Ampicilina Sódica 275 
Sulfadiazina 275 
Sulfametoxazol + Trimetoprima 276 
Sulfassalazina 276 
Tacrolimus 277 
Tansulosina 278 
Teicoplanina 279 
Tenoxicam 280 
Terlipressina 281 
Tetraciclina + Anfotericina 282 
Tiabendazol 282 
Tiamina, cloridrato 283 
Tiamina, Cloridrato De + Piridoxina, Cloridrato De + Cianocobalamina 284 
Ticlodipina, Cloridrato De 284 
Tigeciclina 285 
Timolol, Maleato De 286 
Tintura De Benjoim 286 
Tiopental 286 
Tirofibano, Cloridrato De 287 
 
 14
Tiotrópio, Brometo De 288 
Tizanidina, Cloridrato De 288 
Tobramicina 290 
Tobramicina + Dexametasona 290 
Topiramato 291 
Tramadol, Cloridrato De 294 
Triancinolona, Acetonido De + Neomicina, Sulfato De + Gramicidina + Nistatina 294 
tropicamida 295 
Ursodesoxicólico, ácido 295 
Valaciclovir, Cloridrato De 296 
valpróico, Ácido 298 
vancomicina 299 
Varfarina Sódica 300 
Vaselina 301 
Venlafaxina 301 
Verapamil, Cloridrato De 304 
Vitaminas Complexo B 305 
VitaminaB1 (Tiamina) 283 
Vitamina D3 (Colecalciferol) 91 
Vitamina E (Racealfatocoferol) 254 
Xilometazolina, Cloridrato De 305 
Zinco, Óxido De + Vitamina E 306 
Zinco + Cobre + Selênio 306 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
 
MEDICAMENTOS PADRONIZADOS POR PRINCÍPIO ATIVO 
ABCIXIMAB 
Anticoagulante 
Nome comercial / Apresentação: 
Reopro 10mg/5ml Injetavel 
INDICAÇÕES: 
Aterotromboses. Infarto do Miocárdio. Pacientes submetidos a revascularização coronariana 
percutânea (angioplastia) 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
PRECAUÇÕES: 
Em casos de reações de hipersensibilidade, suspender sua administração e imediatamente iniciar 
administração de adrenalina. Visto que deve ser utilizado como adjuvante do tratamento com ácido 
acetilsalicílico e heparina, a dose diária de AAS não deve ser inferior a 300mg. A ação coadjuvante do 
abciximab pode estar diminuída em pacientes com comprometimento renal ou doença vascular 
periférica. 
POSOLOGIA: 
Via intravenosa, 0,25mg/kg, seguida imediatamente por uma nova dose de 0,125 ug/kg por minuto; 
sendo a dose máxima 10ug/min. Em pacientes com angina instável, sua administração deve ser 
iniciada até 24 horas antes da possível intervenção, e concluída 12 horas após a mesma. Para 
prevenção de complicações em pacientes submetidos a intervenção coronariana percutânea e que 
não estejam sob infusão de Abciximab, o bolo é administrado 10 a 60 minutos antes da intervenção, 
seguido de uma infusão de 12 horas. 
INTERAÇÕES: 
● Sua associação com heparina aumenta o risco de hemorragias. O mesmo ocorre quando é 
administrado simultaneamente com medicamentos de ação trombolítica, anticoagulantes orais e 
outros agentes antiplaquetários distintos do ácido acetilsalicílico ou dextranas de baixo peso 
molecular. 
● Associação com cetoprofeno também pode aumentar risco de sangramento devido ao efeito aditivo. 
● Associação com clopidogrel causa risco de potencialização do efeito dos anticoagulantes, devido ao 
efeito sinérgico. 
 
ACETAZOLAMIDA 
Diurético 
Nome comercial / Apresentação: 
Diamox Comprimido 250 mg 
INDICAÇÕES: 
No tratamento adjuvante de edema devido à insuficiência cárdica congestiva; edema induzido por 
medicamentos; epilepsias centro-encefálicas (pequeno mal, convulsões não-localizadas); glaucoma 
crônico simples (ângulo aberto), glaucoma secundário e pré-operatório de glaucoma de ângulo 
fechado agudo, quando se deseja postergar a cirurgia para reduzir o PIO. 
RISCO NA GRAVIDEZ: --- 
POSOLOGIA (adultos): 
Glaucoma crônico simples (ângulo aberto): 250mg a 1G em 24hs. Doses maiores que 250mg 
devem ser divididas. 
 
 16
Glaucoma secundário e tratamento pré-operatório de glaucoma agudo congestivo (ângulo 
fechado): 250mg a cada 4 h ou 250mg 12/12h. Em alguns casos agudos, dose inicial de 500mg 
seguida de 125 ou 250mg a cada 4 h. Epilepsia: A dose diária total sugerida é de 8 a 30mg/kg de peso 
em doses divididas. A faixa ótima é de 375mg a 1g. Quando associado a outros anticonvulsivantes, 
recomenda-se dose inicial de 250mg, 1 vez ao dia. 
Insuficiência cardíaca congestiva e Edema medicamentoso: Dose usual de 250mg a 375mg, 1 vez 
ao dia. Promove melhor efeito diurético quando administrado em dias alternados ou por 2 dias, 
alternando com 1 dia de descanso. 
PRECAUÇÕES: 
Este é um medicamento adjuvante, não eliminando a necessidade de outras terapias. 
INTERAÇÕES: 
Foi verificado efeito complementar quando associado com mióticos ou midriáticos. 
 
ACICLOVIR 
Antiviral 
Nome comercial / Apresentação: 
Aciclovir 250mg injetável 
Zovirax 250mg Injetavel 
Zovirax creme tópico 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Tratamento inicial e profilaxia do herpes simples em infecções da mucosa e cutânea; 
encefalites por herpes simples; infecções por herpes zoster; varicella-zoster em pacientes saudáveis; 
pacientes imunocomprometidos. 
POSOLOGIA: A duração do tratamento dependerá da gravidade da infecção, embora em infecções 
agudas por vírus herpes simples o tratamento adequado deva ser de cinco dias. 
● Herpes simples genital, primeira infecção: 1000mg/dia divididos em 5 doses ou 1200mg/dia em 3 
doses divididas durante 7-10 dias. 
● Herpes simples genital, infecção recorrente: 1000mg/dia divididos em 5 doses ou 1200mg/dia 
divididos em 3 doses ou 1600mg/dia divididos em 2 doses durante 5 dias. 
● Herpes simples genital recorrente em pacientes em terapia supressiva: 800-1000mg/dia em 2-5 
doses divididas. 
● Herpes simples em pacientes imunocomprometidos: 1000mg/dia divididos em 3-5 doses durante 7-
14 dias. DOSE MÁXIMA: 80mg/Kg/dia DIVIDIDOS EM 3-5 DOSES. 
● Profilaxia da herpes simples em pacientes imunocomprometidos soro-positivos: 600-1000mg/dia 
divididos em 3-5 doses durante os períodos de risco. 
● Herpes zoster em pacientes imunocompetentes: 4000mg/dia divididos em 5 doses divididas durante 
5-7 dias. 
● Herpes zoster em pacientes imunocomprometidos: 800mg a cada 4 horas 5 vezes por dia durante 7-
10 dias; profilaxia: 400mg 5 vezes/dia 
● Varicela zoster em imunocompetentes: 80mg/kg/dia divididos em 4 doses durante 5 dias. DOSE 
MÁXIMA DE 3200mg/dia. 
● Profilaxia do citomegalovírus: 800-3200mg/dia em 1-4 doses divididas durante o período de risco. 
● Herpes Simples: 750mg/m2 /dia em doses divididas a cada 8 horas por 5-7 dias. 
● Profilaxia de herpes simples em pacientes imunocomprometidos soro-positivos: 750mg/m2/dia em 
doses divididas a cada 8 horas durante o período de risco. 
● Encefalite por herpes simples: 1500mg/m2/dia em doses divididas a cada 8 horas ou 30mg/kg/dia em 
doses divididas a cada 8 horas durante 14-21 dias. 
● Profilaxia do citomegalovírus em imunocomprometidos: 1500mg/m2/dia divididos a cada 8 horas 
durante o período de risco. 
 
 17
● Tópico: Aplicar 5 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 4 horas, suprimindo-se a 
aplicação no período noturno. 
Ajuste de dose em pacientes com disfunção renal: 
Via oral (ajuse para Clcr<10mL/min) 
Dose usual: 200mg 5 vezes/dia → administrar 200mg a cada 12 horas. 
Dose usual: 800mg 5 vezes/dia → administrar 800mg a cada 8 horas. 
Dose usual: 800mg 5 vezes/dia → administrar 800mg a cada 12 horas. 
IV: 
Clcr25-50mL/min – administrar a dose normal a cada 12 horas. 
Clcr10-25mL/min –administrar a dose normal a cada 24 horas. 
Clcr10mL/min – administrar 50% da dose normal a cada 24 horas. 
PRECAUÇÕES: 
· Observar a função renal em pacientes submetidos a transplantes renais, pelo aumento que 
produz da creatinina ou uréia sérica. 
· Deverá ser indicado para mulheres grávidas somente quando a relação risco-benefício de sua 
aplicação aconselhar seu uso. 
· As mulheres com herpes genital são mais propensas a desenvolver câncer cervical, pelo que é 
necessário realizar exame de Papanicolau anualmente ou com maior freqüência. 
· O uso tópico pode causar sensibilização epidérmica resultante em reações de hipersensibilidade 
posterior. 
· Erros de administração como o esquecimento de uma dose, não podem ser compensados 
tomando-se doses maiores posteriormente. 
· A infusão intravenosa deve ser realizada com fluxo constante e durante uma hora para evitar a 
obstrução tubular renal; a injeção intravenosa rápida ou com overdose relativa deve ser evitada, uma 
vez que o aciclovir pode precipitar-se nos túbulos e causar insuficiência renal. 
OBS: Nos pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir declina paralelamente ao clearance 
de creatinina. Dispensar atenção especial à redução de doses nos pacientes idosos com clearance de 
creatinina alterado. 
INTERAÇÕES: 
· Anfotericina B: Potencialização do efeito antiviral. 
· Cetoconazol: Possível potencialização do efeito antiviral do aciclovir. 
· Meperidina: Potencialização da depressão do SNC. Aumento dos níveis séricos da meperidina 
(redução de sua eliminação renal). 
· Micofenolato: Possível aumento de efeitos e toxicidade em pacientes com redução das funções 
renais. Recomenda-seadministrar com cuidado e ajustar doses. 
· Micofenolato mofetila: Aumento das concentrações sangüíneas do aciclovir. Administrar com 
precaução. 
· Probenecida: Aumento da meia-vida e concentração plasmática do aciclovir. 
· Administração do aciclovir IV simultânea com interferon ou metotrexato podem produzir 
anormalidades neurológicas. 
 
ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS 
Atuantes no estado nutricional 
Nome comercial / Apresentação: 
Lipofundin 20%MCT/LCT 500ml 
RISCO NA GRAVIDEZ: A 
INDICAÇÕES: 
Indicado como fonte de caloriais e ácidos graxos, para pacientes que necessitam de nutrição 
parenteral. 
 
 
 
 18
POSOLOGIA: 
Adulto 
● Pacientes estáveis: 1- 2 g/kg 
● Pacientes críticos: 1g/kg 
Crianças 
● Oferecer no mínimo 0,5g/kg/dia para prevenir deficiência de ácidos graxos essenciais 
● Neonatos: 2.5-3 g/kg/dia 
● Crianças maiores: 0.5-3 g/kg/dia 
● Emulsão lipídica é habitualmente infundida em 24 horas, não excedendo a velocidade de 
0,15g/kg/hora. Em vigência da fase aguda da sepse, plaquetopenia ou hiperbilirrubinemia deve-se 
diminuir a quantidade infundida de lípides. 
PRECAUÇÕES: 
● Administrar com precaução em pacietntes com acidose metabólica, dano hepático, doença 
pulmonar, sepse, doenças do sistema reticuloendotelial, insuficiência renal, diabetes mellitus 
descompensada, hipotireiodismo (se hipertrigliceridêmico), anemia ou distúrbios de coagulação 
sanguínea ou quando existe o risco de embolismo. 
● Deve ser acompanhado por infusão simultânea de carboidratos. 
● Cuidados especiais em pacientes com hipersensibilidade a proteína da soja ou ovo. 
INTERAÇÕES: 
Deve-se evitar o uso de medicamentos na solução de NPT. 
 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 
Antitrombótico; Antiagregante plaquetário; Analgésico; Antipirético 
Nome comercial / Apresentação: 
AAS 100mg comprimido 
Aspirina Prevent 100mg comprimido / AAS Protect 100mg 
RISCO NA GRAVIDEZ: C/ D se 3º semestre da gravidez 
INDICAÇÕES: 
AAS: Processos dolorosos somáticos, inflamações diversas e febre. Profilaxia e tratamento de 
trombose venosa e arterial. Artrite reumatóide e juvenil. Profilaxia do infarto do miocárdio em pacientes 
com angina pectoris instável. 
Aspirina prevent: Inibição da agregação plaquetária: em angina pectoris instável; em infarto agudo do 
miocárdio; em profilaxia do reinfarto; após cirurgia vascular ou intervenções do tipo angioplastia 
percutânea, transluminal coronária, bypass aortocoronário; para prevenção de ataque isquêmico 
transitório e infarto cerebral; para prevenção de trombose coronariana em pacientes com fatores de 
risco; para prevenir trombose venosa e embolia pulmonar. 
POSOLOGIA: 
● Antipirético, antiinflamatório, analgésico: 300 a 1000mg - 3 a 4 vezes conforme o quadro clínico. 
● Processos reumáticos agudos: 4 a 8g/dia. 
● Antitrombótico: recomenda-se o uso em doses de 100 a 300mg/dia para prevenção trombótica logo 
após o infarto do miocárdio ou acidente isquêmico transitório, embora o risco-benefício desta 
indicação não tenha sido estudado completamente. 
● Aspirina prevent: na angina pectoris instável, na profilaxia do reinfarto, após cirurgia arterial: dose 
diária de 100 a 300 mg de ácido acetilsalicílico; no infarto agudo do miocárdio: dose diária de 100 a 
160 mg de ácido acetilsalicílico; para prevenção de ataque isquêmico transitório e infarto cerebral: 
dose diária de 30 a 300 mg de ácido acetilsalicílico. para prevenção de trombose dos vasos 
coronarianos em pacientes com fatores de risco: doses de 100 a 200 mg/dia ou 300 mg em dias 
alternados; para prevenção de trombose venosa e embolia pulmonar: dose diária de 1.000 a 1.500 mg 
de ácido acetilsalicílico. 
 
 19
PRECAUÇÕES: Pacientes com antecedentes de úlcera péptica, gastrite ou anormalidades da 
coagulação. Crianças e adolescentes com enfermidade febril viral (especificamente varicela) devido ao 
risco de aparição de síndrome de Reye. Pacientes grávidas; no último trimestre pode prolongar o 
trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno. Pacientes asmáticos, já que pode 
precipitar uma crise. Os pacientes geriátricos podem ser mais sensíveis aos efeitos tóxicos, 
possivelmente devido a uma menor função renal, podendo ser necessário o uso de doses menores, 
principalmente no emprego a longo prazo. Devido ao efeito de inibição da agregação plaquetária, pode 
levar ao aumento do sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive cirurgias de 
pequeno porte, como extração dentária). 
INTERAÇÕES: 
· Os salicilatos deslocam de sua ligação protéica a sulfolinuréia, penicilina, tiroxina, triiodotironina, 
fenitoína e naproxeno, potencializando seus efeitos. Os salicilatos potenciam o efeito dos 
anticoagulantes orais e de probenecida. Não é recomendado o uso prolongado e simultâneo de 
paracetamol, pois aumenta o risco de nefropatia. Os acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato 
sódico ou potássico, cloreto de amônio) dão lugar a maiores concentrações plasmáticas de salicilato, 
por diminuir sua excreção. Os glicocorticóides aumentam a excreção de salicilato e, portanto, a dose 
deverá ser adequada. O uso simultâneo com outros analgésicos antiinflamatórios não-esteróides pode 
aumentar o risco de hemorragias devido a inibição adicional da agregação plaquetária. 
· Metoclopramida: Em pacientes com enxaqueca, pode haver mais precoce absorção de Ácido 
Acetilsalicílico e aumento do pico de sua concentração plasmática. 
· Metoprolol: Pode aumentar a concentração plasmática de salicílico. Intoxicação salicílica foi 
constatada com altas doses de AAS e inibidores de anidrase carbônica. 
· Corticosteróides: A concentração plasmática dos salicilatos, podem diminuir pelo uso 
concomitante de corticosteróides. Esta interação pode provavelmente ser importante em pacientes 
recebendo altas doses por longo tempo de salicilatos. Provavelmente toxicidade salicílica pode 
ocorrer, pela ocasião da retirada dos corticosteróides em uso. 
· Antiácidos e adsorventes: Podem aumentar a excreção de ácido acetilsalicílico na urina alcalina. 
· Anticoagulantes cumarínicos, agentes hipoglicemiantes, sulfoniluréia, metrotexato, fenitoína e 
ácido valpróico: O ácido acetilsalicílico pode exacerbar a atividade desses medicamentos. 
· Probenecida, sulfimpirazona: Diminuição do efeito terapêutico desses fármacos. 
· Pode ainda diminuir a concentração sérica de alguns outros fármacos antiinflamatórios não-
esteroidais (indometacina e piroxicam). 
· A Griseofulvina diminui a concentração sérica de ácido acetilsalicílico. 
O efeito antiagregante plaquetário do AAS pode aumentar quando usada, junto com bloqueadores de 
canal de Cálcio, causando equimoses, hematomas e aumento do tempo de sangramento. 
 
 
ÁCIDO FÓLICO 
Antianêmico 
Nome comercial / Apresentação: 
Endofolin 5mg comprimido 
Folacin 0,2mg/mL gotas 30ml 
Folacin 0,4mg/mL solução 100mL 
RISCO NA GRAVIDEZ: A 
INDICAÇÕES: 
Preventivo de mal formações do tubo neural e da displasia cervical uterina, tratamento de anemia 
megaloblástica e macrocítica devido à deficiência de folato, proteção hepática para pacientes em uso 
de metotrexato. 
POSOLOGIA: 
Comprimido: 5mg 1 vez ao dia; 
 
 
 
 20
Gotas: 
Prematuros e lactentes: 0,25 ml (5 gotas) a 0,5 ml (10 gotas) por dia. 
Crianças acima de 2 a 4 anos: 0,5 ml (10 gotas) a 1 ml (20 gotas) por dia. 
Crianças acima de 4 anos: 1 ml (20 gotas) a 2 ml (40 gotas) por dia. 
PRECAUÇÕES: 
Não há maiores precauções a serem tomadas. 
INTERAÇÕES: 
· Fenitoína: diminuição dos níveis séricos da fenitoína. 
 
ÁCIDO FUSÍDICO 
Antimicrobiano 
Nome comercial / Apresentação: 
Verutex 2% creme 15g 
RISCO NA GRAVIDEZ: --- 
INDICAÇÕES: 
Indicado para o tratamento de infecções da pele causadas por estafilococos, estreptococos ou outros 
germes sensíveis à substância ativa, sendo as indicações mais importantes: impetigo, sicose da 
barba, furúnculos, antraz, eritrasma, foliculite, acne, paroníquiae hidradinite. 
POSOLOGIA: 
Deve ser aplicado sobre a área afetada, 2 a 3 vezes ao dia, geralmente, por um período de 7 dias. No 
tratamento da acne, as aplicações podem ser mais prolongadas, segundo a orientação médica. 
PRECAUÇÕES: 
No tratamento de lesões faciais, deve-se evitar o contato do áido fusídico reme com os olhos, pois o 
ácido fusídico provoca irritação conjuntival. Evitar o uso em infecções mamárias durante o aleitamento, 
pois há risco de absorção pelo lactente 
INTERAÇÕES: 
Desconhecidas até o momento. 
 
ÁCIDO TRANEXÂMICO 
Antihemorrágico 
Nome comercial / Apresentação: 
Transamin 250mg/5ml 
RISCO NA GRAVIDEZ: --- 
INDICAÇÕES: 
Indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias 
áreas como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, otorrinolaringológicas, urológicas, 
neurológicas, em pacientes hemofílicos, hemorragias digestivas e das vias aéreas. Angioedema 
hereditário. 
POSOLOGIA: 
Dependendo da gravidade, Transamin injetável pode ser administrado diretamente na veia, sem 
qualquer diluição. Nestes casos, recomenda-se que a administração seja o mais lenta possível (1 
ml/min). 
Adultos: 
● Fibrinólise local: Injetável – 500 a 1000 mg por injeção intravenosa lenta (1ml/min.) sem diluição, 
três vezes ao dia. Se o tratamento continuar por mais de 3 dias, recomenda-se o uso da apresentação 
oral. Alternativamente, após injeção intravenosa inicial, o tratamento subseqüente pode ser continuado 
por infusão venosa. Após diluído, pode ser administrado na dose de 25 a 50 mg/kg/dia. 
 
 21
● Fibrinólise sistêmica: Injetável – na coagulação intravascular disseminada, com ativação 
predominante do sistema fibrinolítico, usualmente uma dose única de 1000 mg por injeção intravenosa 
lenta (1 ml/min.) é suficiente para controlar o sangramento.Neutralização de terapia trombolítica: 10 
mg/kg por injeção intravenosa lenta. 
Crianças: 
● De acordo com o peso corporal: 10 mg/kg, duas a três vezes ao dia. 
PRECAUÇÕES: 
● A administração da solução injetável de Transamin deve ser feita isoladamente. Não misturar 
nenhuma outra medicação na solução. 
● A injeção por via endovenosa deverá ser o mais lenta possível. A administração endovenosa rápida 
pode causar hipotensão ou bradicardia. O ácido tranexâmico é eliminado no leite materno, na 
proporção de, aproximadamente, 1% em relação à concentração plasmática. Apresenta, portanto, 
pouca probabilidade de efeito sobre o lactente. Mesmo assim, durante a amamentação, o produto 
deve ser utilizado sob estrita orientação médica. Como qualquer outro medicamento, não se 
recomenda sua utilização no primeiro trimestre da gravidez. Em portadores de insuficiência renal, a 
dose deve ser reduzida, para evitar acúmulo. 
● Pacientes com tendência conhecida para trombose devem usar Transamin com cautela. 
INTERAÇÕES: 
Transamin injetável não deve ser aplicado associado (no mesmo equipo) a outros medicamentos. 
Para diluição, deve-se utilizar soro fisiológico isotônico, glicose isotônica, frutose a 20%, Dextran 40, 
Dextran 70 e solução de Ringer. 
 
ADENOSINA 
Antiarrítimico 
Nome comercial / Apresentação: 
Adenosina 3mg/mL ampola 2mL 
Adenocard 3mg/mL ampola 2mL 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Na conversão da taquicardia supraventricular paroxística (TSVP) ao ritmo sinusal, 
incluindo a associada com a síndrome de Woff- Parkinson – White. 
POSOLOGIA: Inicial: 6mg, administrados rapidamente como bolus intravenoso, em período 
compreendido entre 1 a 2 segundos. 
Administração Subseqüente: Se a primeira dose não resultar na suspensão da taquicardia 
supraventricular dentro de 1 a 2 minutos, administrar 12mg rapidamente como bolus intravenoso. Se 
necessário repetir esta dose de 12mg. Não se recomenda doses superiores a 12mg. Para assegurar 
que a solução alcance a circulação sistêmica, deve ser administrado diretamente na veia ou na linha 
I.V, tão próximo quanto possível, seguida por uma rápida lavagem salina. Quando for clinicamente 
adequado, antes de utilizar uma rápida lavagem salina. Quando for clinicamente adequado, antes de 
utilizar fazer uso de manobras vagais, como, por exemplo, manobra Valsalsa. Não converte o flutter 
atrial, fibrilação atrial ou taquicardia ventricular ao ritmo sinusal. Em caso de flutter atrial ou fibrilação 
atrial uma redução modesta e transitória da resposta ventricular pode ocorrer imediatamente após a 
administração do produto. 
PRECAUÇÕES: Evitar o uso em pacientes com broncoespasmo ou broncoconstrição. Usar com 
precaução em pacientes com disfunção átrio ventricular, doença pulmonar obstrutiva e os que fazem 
uso de Digoxina ou Verapamil. 
Apesar da administração intravenosa de adenosina não ter ocasionado exacerbação da asma em 
indivíduos que apresentam esta afecção, alertar quanto à possibilidade de ocorrência de 
broncoconstrição, tendo em vista os relatos sobre a indução de broncoconstrição, pela inalação de 
adenosina, em pacientes asmáticos. A adenosina pode provocar bloqueio atrioventricular de curta 
duração, de primeiro, segundo ou terceiro grau. Em casos extremos pode resultar em assistolia 
transitória. 
 
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Quando necessária, deve ser instituída terapia apropriada. Não devem ser administradas doses 
adicionais do produto em pacientes que tenham desenvolvido bloqueio atrioventricular avançado, 
quando aplicada uma dose de Adenosina. 
Na conversão ao ritmo sinusal pode surgir, no eletrocardiograma, uma variedade de novos ritmos que 
duram somente poucos segundos sem intervenção, e podem tomar a forma de contrações 
ventriculares prematuras, contrações atriais prematuras, bradicardia sinusal, taquicardia sinusal e 
bloqueio atrioventricular de diversos graus. 
Gravidez: Adenosina deverá ser administrado neste período somente quando for muito necessário, 
apesar de não se prever efeitos fetais, uma vez que a adenosina está amplamente distribuída 
INTERAÇÕES: 
· A metilxantinas, como cafeína e teofilina, antagonizam os efeitos da adenosina. Quando estão 
presentes, são necessárias doses maiores ou mesmo pode ocorrer ineficácia da adenosina. 
· Ocorre potencialização dos efeitos na presença do dipiridamol; assim, doses menores de 
adenosina podem ser eficazes quando este estiver sendo utilizado. 
· Há relatos sobre a ação da carbamazepina no aumento do grau do bloqueio atrioventricular 
ocasionando por outras drogas. 
· Como a adenosina exerce seu efeito por meio da redução na condução através do nomdilo 
atrioventricular, podem ocorrer graus maiores de bloqueio atrioventricular quando do uso concomitante 
carbamazepina/ adenosina. 
 
ADRENALINA 
Agonista beta-adrenérgico, antiasmático, antídoto, broncodilatador, descongestionante 
Nome comercial / Apresentação: 
Adrenalina 1mg/ml injetável ampola 1mL 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Asma brônquica, bronquite, enfisema pulmonar, bronquiectasia, doença pulmonar 
obstrutiva crônica. Em reações alérgicas graves, por combater a hipotensão produzida pela anestesia 
raquidiana. Parada cardíaca, bloqueio A-V transitório, síndrome de Adams-Stokes; como coadjuvante 
da anestesia local, congestão conjuntival, hemorragia superficial em cirurgia ocular, congestão nasal. 
POSOLOGIA: 
● Como broncodilatador: por via subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 20 minutos a 4 horas, conforme a 
necessidade. 
● Reações anafiláticas: IM ou subcutânea 0,2 a 0,5mg cada 10 a 15 minutos, conforme a 
necessidade. Como vasoconstritor (choque anafilático): IM ou subcutânea, 0,5mg seguidas de 0,025 a 
0,05mg via IV cada 5 a 15 minutos, conforme a necessidade. 
● Como estimulante cardíaco: intracardíaco ou IV, 0,1 a 1mg cada 5 minutos, se for necessário. Como 
coadjuvante da anestesia, para o uso com anestésicos locais: 0,1 a 0,2mg em uma solução de 
1:200.000 a 1:20.000. 
● Como anti-hemorrágico, midriático ou descongestionante: solução de 0,01 a 0,1%. 
PRECAUÇÕES: O médico deverá ser consultado se persistir a dificuldade de respirar após a 
utilização da medicação.Em diabéticos pode aumentar a concentração de glicose no sangue. Pode 
aparecer secura na boca e garganta. Evitar a administração simultânea de corticóides ou ipratrópio em 
aerossol para inalação. A utilização de epinefrina durante a gravidez pode produzir anoxia no feto. Não 
se recomenda sua utilização durante o parto, porque sua ação relaxante dos músculos do útero pode 
retardar o segundo estágio. Por ser excretada no leite materno, seu uso em mães pode produzir 
reações adversas importantes no lactente. 
 
 
 
 
 
 
 
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INTERAÇÕES: 
· Outros medicamentos com ação bloqueadores alfa-adrenérgica (haloperidol, loxapina, 
fenotiazinas, tioxantenos, nitritos) podem bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina, com 
produção de hipotensão grave e taquicardia. Os anestésicos orgânicos hidrocarbonados inaláveis 
(clorofórmio, enflurano, halonato, isoflurano) podem aumentar o risco de arritmias ventriculares graves 
e diminuir os efeitos de hipoglicemiantes orais ou insulina, dado que a epinefrina aumenta a glicemia. 
· Os efeitos dos anti-hipertensivos e diuréticos podem resultar diminuídos e, quando se administra 
simultaneamente com bloqueadores beta-adrenérgicos, pode haver inibição mútua dos efeitos 
terapêuticos. O uso de estimulantes do SNC pode originar uma estimulação aditiva deste, o que pode 
produzir efeitos não-desejados. Os glicosídeos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. A 
ergometrina, ergotamina ou oxitocina podem potencializar o efeito constritivo da epinefrina e diminuir 
os efeitos antiaginosos dos nitratos. 
 
ALBENDAZOL 
Anti-helmíntico 
Nome comercial / Apresentação: 
Zentel 200mg comprimido 
Zentel 400mg comprimido 
Zentel 40mg/ml suspensão 
Albendazol 400mg comprimido 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Oxiuríase; ascaridíase; ancilostomíase; necatoríase; tricuríase; estrongiloidíase; 
teníase; himenolepíase; parasitoses intestinais múltiplas; hidatidose. 
Posologia: 400mg via oral em dose única. Em estrongiloidíase administram-se 400mg diárias durante 
3 dias consecutivos. 
Precauções: Uso cauteloso em pacientes com problemas hepáticos ou com contagem de leucócitos 
diminuída. Descontinuar o uso se houver significante elevação das enzimas hepáticas continuando a 
terapia quando a concentração das enzimas hepáticas diminuírem. Corticosteróides devem ser 
administrados 1-2 dias antes do início da terapia com albendazol. 
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada. 
 
ALBUMINA HUMANA 
Expansor de volume plasmático 
Nome comercial / Apresentação: 
Albumina sérica humana normal 20% 50ml frasco 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Hipoalbuminemia em cirrose hepática, nefrose, edema cerebral, toxemia gravídica, 
hiperbilirrubinemia neonatal ou terapêutica substitutiva do volume circulatório. Conforme RDC Nº 115, 
de 10 de maio de 2004. 
POSOLOGIA: Salvo critério médico diferente, as doses sugeridas são: hipoalbuminemia, cirrose 
hepática e nefrose, sem diluir 35 a 70 gotas/minuto; a quantidade depende do estado clínico. Edema 
cerebral: sem diluir, 35 a 70 gotas/minuto (50 a 100ml). 
Toxemia gravídica: sem diluir, 125 gotas/minuto (150 a 300ml).Terapêutica substitutiva do volume 
circulatório: inicialmente, sem diluir 125 gotas/minuto (50 a 100ml); no caso do hematócrito decrescer 
a valores inferiores a 25 volumes %, deve ser administrado de forma adicional um concentrado de 
eritrócitos ou proceder a transfusão de sangue total. 
PRECAUÇÕES: Somente infundir soluções completamente transparentes; A infusão rápida pode 
causar sobrecarregamento vascular. Utilizar com cautela em pacientes com doença hepática ou renal 
e os que possuem restrição ao sódio. 
 
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INTERAÇÕES: São desconhecidas interações com este medicamento. 
 
ALFADORNASE 
Agente mucolítico; Surfactante 
Nome comercial / Apresentação: 
Pulmozyme 2,5mL solução inalação 
RISCO NA GRAVIDEZ: B 
INDICAÇÕES: 
− Para o tratamento de pacientes portadores de fibrose cística (FC) com capacidade vital forçada 
(CVF) acima de 40% do previsto, para reduzir a frequência das infecções respiratórias que requerem 
antibioticoterapia intravenosa e melhorar a função respiratória; − para o tratamento de pacientes 
portadores de fibrose cística com idade inferior a 5 anos nos quais há potencial de benefício para a 
função pulmonar ou risco de ocorrência de infecção das vias respiratórias inferiores 
POSOLOGIA: 
Pulmozyme® deve ser usado por via inalatória. A dose recomendada para a maioria dos pacientes 
portadores de fibrose cística, inclusive para aqueles com idade inferior a 5 anos, é de uma ampola 
com dose unitária de 2,5 mg, uma vez ao dia, utilizando um sistema de 
nebulizador/compressorrecomendado. Alguns pacientes com idade acima de 21 anos podem se 
beneficiar com a administração de 2,5 mg duas vezes ao dia. 
PRECAUÇÕES: 
Pulmozyme® deve ser utilizado juntamente com a terapêutica convencional para fibrose cística 
INTERAÇÕES: 
Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa. 
 
ALOPURINOL 
Agente Antigotoso; Hipouricemiante 
Nome comercial / Apresentação: 
Zyloric 100mg comprimido 
Zyloric 300mg comprimido 
Alopurinol 100mg comprimido 
Alopurinol 300mg comprimido 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
POSOLOGIA: 
Dose habitual é de 100 a 300mg/dia. Em casos isolados pode ser aumentada de 600 a 900mg/dia. Em 
pacientes com insuficiência renal começar com 100mg. 
Tomar os comprimidos após as refeições. 
Ajuste da dose em pacientes com disfunção renal: 
Clcr>50mL/min – não alterar a dose 
Clcr10-50mL/min – reduzir a dose a 50% da recomendada. 
Clcr<10mL/min - reduzir a dose a 30% da recomendada 
PRECAUÇÕES: 
Devem ser evitados os alimentos com alto teor de purinas (sardinhas, anchovas) e quantidades 
elevadas de álcool. Os pacientes com cálculos de ácido úrico ou nefropatia por ácido úrico devem 
ingerir, pelo menos, 2 litros de líquidos por dia e manter o pH urinário entre 6,4 e 6,8. 
INTERAÇÕES: 
· Associado com citostáticos aumenta a incidência de discrasias sangüíneas. 
· Potencializa a ação da mercaptopurina, azatioprina, dicumarínicos, clorpropamida e teofilina. 
· Sua ação é atenuada pela sulfopirazona, probenecida e benzbromarona. 
· Administração conjunta de alopurinol e ampicilina ou amoxicilina pode aumentar a freqüência de 
reações alérgicas a estes fármacos. 
 
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· Ácido Acetilsalicílico: redução do efeito terapêutico do alopurinol. 
· Anticoagulantes Orais: Risco de hemorragia. Administrar com precaução (ajustar a dose do 
anticoagulante oral). 
· Bacampicilina: Aumento da possibilidade de reações alérgicas. 
· Benzilpenicilina procaína: Risco de erupção cutânea. 
· Citarabina: Redução do efeito terapêutico do alopurinol no tratamento da gota. 
· Difenil-hidantoína: Aumento dos níveis séricos da difenil-hidantoína. Risco de intoxicação. 
· Diuréticos tiazídicos: potencialização do efeito tóxico do alopurinol. Monitorar a função renal. 
Reduzir a dose do alopurinol se for indispensável. 
· Ácido Etacrínico: Potencialização do efeito tóxico do alopurinol. Monitorar a função renal e reduzir 
a dose do alopurinol, se este for indispensável. 
· Etanol: Redução do efeito terapêutico do alopurinol. 
· Hipoglicemiantes Orais: Risco de hipoglicemia. 
· Mecamilamina: Redução do efeito terapêutico do alopurinol. 
· Sulfametoxazol+Trimetropina: Trombocitopenia. 
· Teofilina: Aumento dos níveis s éricos da teofilina. Risco de intoxicação por teofilina. Não se 
observa interação com doses do alopurinol inferiores a 300mg/dia. 
· Triantereno+hidroclorotiazida: Aumento da uricemia. Recomenda-se reajuste da dose do 
alopurinol. 
· Vidarabina: Podem surgir tremores, náuseas, pruridos e anemia. 
 
ALPRAZOLAM 
Ansiolítico; hipnótico 
Nome comercial / Apresentação: 
Frontal 0,25mg comprimido 
Frontal 1mg comprimido 
RISCO NA GRAVIDEZ: D 
INDICAÇÕES: Tratamento de transtornosda ansiedade, transtorno do pânico, com ou sem 
agarofobia. 
POSOLOGIA: A dose usual é de 0,5 a 4mg ao dia fracionado em 2 doses, porém a dose ótima de 
frontal deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta individual do 
paciente. 
PRECAUÇÕES: Contra-indicado em caso de pacientes com miastenia grave. Atenção especial em 
hepatopatas e pacientes com insuficiência renal. Sedação, ataxia. 
INTERAÇÕES: 
Fármacos depressores do SNC: Efeito depressor aditivo. 
Inibidores do citocromo P450: Aumento da concentração do alprazolam com aumento de sua 
atividade. 
Não administrar concomitantemente com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos. 
Fluoxetina, propoxifeno, anticoncepcionais orais, dialtiazem e antimicrobianos macrolídeos: 
Administrar com precaução. 
 
ALPROSTADIL 
Vasoconstrictor 
Nome comercial / Apresentação: 
Prostavasin 20mcg injetavel 
RISCO NA GRAVIDEZ: -- 
INDICAÇÕES: 
● Alprostadil é indicado para o tratamento da disfunção erétil de etiologia neurogênica, vasculogênica, 
psicogênica ou mista. 
● Também indicado como coadjuvante de outros testes no diagnóstico da disfunção erétil. 
 
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POSOLOGIA: 
● Alprostadil deve ser administrado por injeção intracavernosa direta. Recomenda-se geralmente uma 
agulha de 3/8 a meia polegada, calibre entre 27 e 30. 
● Durante a adequação da dose, o paciente deve permanecer no consultório médico até que ocorra 
completa detumescência. Se não houver resposta à dose inicial, a próxima dose mais alta pode ser 
administrada dentro de 1 hora. Se houver resposta, deve-se aguardar pelo menos 1 dia antes de se 
administrar a próxima dose. 
Disfunção erétil de etiologia vasculogênica, psicogênica ou mista 
● A adequação da dose deve ser iniciada com 2,5 mcg de alprostadil. Se houver resposta parcial, a 
dose seguinte pode ser aumentada para 5,0 mcg e, a seguir, aumentada em incrementos de 5 a 10 
mcg, dependendo da resposta erétil, até que se alcance a dose que produza uma ereção adequada 
para o ato sexual e que não ultrapasse a duração de 60 minutos. Se não houver resposta à dose 
inicial de 2,5 mcg, a próxima dose administrada pode ser de 7,5 mcg, seguida por incrementos de 5 a 
10 mcg. 
Disfunção erétil de etiologia neurogênica pura (traumatismo medular) 
● A adequação da dose deve ser iniciada com 1,25 mcg de alprostadil. A dose seguinte pode ser 
aumentada para 2,5 mcg e, a seguir, aumentada em 2,5 mcg (para uma dose de 5 mcg), seguindo-se 
incrementos adicionais de 5 mcg, dependendo da resposta erétil, até que se alcance a dose que 
produza uma ereção adequada para o ato sexual e que não ultrapasse a duração de 60 minutos. 
Manutenção 
● A dose de Alprostadil selecionada para a terapia por auto-aplicação deve proporcionar ao paciente 
uma ereção satisfatória para o ato sexual e mantida por um tempo que não ultrapasse 60 minutos. Se 
a duração da ereção for superior a 60 minutos, a dose deve ser reduzida. 
● A terapia por auto-aplicação deve ser iniciada com a dose determinada no consultório médico; o 
ajuste da dose, se necessário, deve ser feito apenas no consultório médico, após nova consulta, e 
deve ser realizado de acordo com as normas de adequação descritas acima. A dose eficaz mais baixa 
deve ser utilizada. 
● A frequência recomendada de injeções é de não mais que três vezes por semana com intervalos de 
pelo menos 24 horas entre cada dose. Espera-se que a ereção se desenvolva dentro de 5 a 20 
minutos após a aplicação. 
● Durante o tratamento por auto-aplicação, recomenda-se que o paciente retorne ao consultório 
médico a cada 3 meses. Nessa ocasião, deve-se determinar a eficácia e segurança da terapia e, se 
necessário, ajustar a dose de Alprostadil. 
● A eficácia de Alprostadil no uso a longo prazo (até 6 meses) foi documentada em um estudo não 
controlado de auto-aplicação. A dose média de Alprostadil ao final dos 6 meses foi de 20,7 mcg. Na 
maioria dos pacientes, a dose de manutenção se manteve entre 5 mcg e 20 mcg. Não se recomendam 
doses de manutenção superiores a 60 mcg. 
PRECAUÇÕES: 
● As causas básicas e clinicamente tratáveis da disfunção erétil devem ser diagnosticadas etratadas 
antes do início da terapia com alprostadil. 
● Podem ocorrer ereção prolongada (ereção persistente por 4 a 6 horas) e priapismo (ereção 
persistente por mais de 6 horas) após a administração intracavernosa de Alprostadil. Para minimizar 
esse risco, deve-se selecionar a menor dose efetiva e orientar o paciente a consultar imediatamente o 
seu médico e procurar assistência médica, no caso de ocorrer qualquer ereção que persista por mais 
de 4 horas. O tratamento do priapismo deve ser realizado de acordo com a prática médica 
estabelecida. Se o priapismo não for tratado imediatamente, pode resultar dano ao tecido peniano e 
perda permanente da potência. 
 
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● Pode ocorrer fibrose peniana, inclusive angulação, nódulos fibróticos e doença de Peyronie, após a 
administração intracavernosa de Alprostadil. A ocorrência de fibrose pode aumentar conforme o 
aumento na duração do uso de Alprostadil. Recomenda-se enfaticamente o acompanhamento regular 
dos pacientes, com cuidadoso exame do pênis, para detectar sinais de fibrose peniana ou doença de 
Peyronie. O tratamento com Alprostadil deve ser descontinuado em pacientes que desenvolverem 
angulação peniana, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie. 
● A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente. 
● O uso de Alprostadil por via intracavernosa não protege contra a infecção por doenças sexualmente 
transmissíveis. Os pacientes em terapia com Alprostadil devem ser orientados quanto às medidas de 
proteção necessárias para se evitar a disseminação das DST, inclusive o vírus da imunodeficiência 
adquirida (HIV). 
● Uma vez que a injeção intracavernosa pode causar um pequeno sangramento no local da injeção, 
os pacientes devem ser aconselhados quanto às medidas de proteção necessárias à prevenção da 
disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV e doenças transmissíveis pelo 
sangue. 
● Pacientes em tratamento com anticoagulantes como varfarina ou heparina podem ter maior 
propensão a sangramento após injeção intracavernosa. 
INTERAÇÕES: 
● Não foi formalmente estudado o potencial de interações farmacocinéticas com outras medicações. 
Nos estudos clínicos, o uso concomitante de fármacos anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos 
(inclusive insulina) ou antiinflamatórios não-hormonais não interferiu na segurança ou eficácia de 
alprostadil. não deve ser misturado ou administrado com quaisquer outros produtos para o tratamento 
da disfunção erétil. 
● A presença de álcool benzílico no meio de reconstituição diminui o grau de aderência às superfícies 
do frasco. Portanto, quando se utiliza água bacteriostática para injetáveis que contenha álcool 
benzílico, obtém-se uma apresentação mais consistente. Apenas o diluente que acompanha o produto 
ou água bacteriostática para injetáveis com álcool benzílico deve ser usado na reconstituição de 
Alprostadil. 
 
ALTEPLASE 
Antitrombótico 
Nome comercial / Apresentação: 
Actilyse 50mg frasco-ampola 
Actilyse 10mg frasco-ampola 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: Trombólise em infarto agudo de miocárdio, tromboembolia pulmonar, trombose venosa 
profunda periférica, angina instável, trombose arterial. 
POSOLOGIA: No infarto agudo de miocárdio aplicam-se 100mg por via IV em bolus procedendo-se da 
seguinte maneira: 10mg inicialmente, 50mg à primeira hora e 40mg nas duas horas seguintes. Em 
indivíduos com peso corporal menor que 67kg, a dose total deve ser adequada a 1,5mg/kg em forma 
semelhante à anterior. 
PRECAUÇÕES: A medição do fibrinogênio plasmático pode interferir nas diferentes provas e em 
alguns estudos coagulométricos. Em indivíduos idosos ou com peso corporal inferior a 67kg o risco 
potencial do efeito trombolítico é significativamente aumentado. O intervalo entre a cirurgia e a 
aplicação do fármaco deve ser no mínimo de 2 semanas eainda maior em casos de neurocirurgia. 
Superdosagem: Seus efeitos não são antagonizados com ácido tranexâmico, antitripsina e aprotinina, 
razão pela qual devem ser indicados como anti-hemorragíparos, plasmina ou fibrinogênio. 
Efeitos secundários: Podem ocorrer síndromes hemorragíparas (2%-5%) com mortalidade menor a 1% 
(hemorragia cerebral). Ocasionalmente, durante a perfusão do ativador podem ocorrer vômitos que 
respondem bem ao uso de antieméticos injetáveis. 
 
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INTERAÇÕES: 
· O risco de hemorragias aumenta com os antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetilsalicilico 
corticosteróides. Heparina: potenciação do efeito trombolítico 
 
AMICACINA, SULFATO DE 
Aminoglicosídeo 
Nome comercial / Apresentação: 
Novamin 100mg/2ml injetável 
Novamin 250mg/2ml Injetavel 
Novamin 500mg/2ml Injetável 
Amicacina 500mg/2ml Injetavel 
RISCO NA GRAVIDEZ: D 
INDICAÇÕES: 
Tratamento de infecções entéricas por gram-negativos resistentes a gentamicina e tobramicina; a 
amicacina é efetiva contra: Pseudomonas, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, E. coli; 
infecções de micobactérias suscetíveis a amicacina. 
POSOLOGIA: 
● 15mg/kg/dia em doses divididas a cada 8-12 horas. Dose máxima de 1,5g/dia. 
● Tratamento de infecção por M. avium complexo: 7,5-15mg/kg/dia em doses divididas a cada 12-24 
horas, como parte de um regime de múltiplas drogas. 
 
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal: 
Clcr >70mg/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,085 e administrar IV a cada 8 horas. 
Clcr 50-69mL/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,85 e administrar IV a cada 12 horas. 
Clcr 25-49mL/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,85 e administrar IV a cada 24 horas. 
Clcr <25mL/min: dose de ataque – 5-7,5mg/kg. 
PRECAUÇÕES: Os aminoglicosídeos estão diretamente associados com nefrotoxicidade e 
ototoxicidade, sendo a ototoxicidade diretamente proporcional à quantidade de droga dada e à 
duração do tratamento. 
INTERAÇÕES: 
· Aminoglicosídeos, capreomicina, polimixinas, vancomicina: Potencialização da nefro e 
ototoxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta. 
· Aminopenicilinas: Sinergismo. Interação usada em endocardite. 
· Anestésicos gerais: Paralisia neuromuscular e depressão respiratória. Evitar administração 
conjunta. 
· Anfotericina B, cefaloridina, cefalosporinas, cefalotina, ciclosporina, cisplatina, metoxiflurano, 
tenoxicam, cefuroxima, diclofenaco, diclofenaco-colestiramina: Potencialização da nefrotoxicidade da 
amicacina. Administrar com precaução. 
· Antibióticos polipeptídicos: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Aumento do 
bloqueio neuromuscular. Risco de morte. Evitar administração conjunta. 
· Antieméticos, dimenidrinato: Mascaramento da ototoxicidade da amicacina. Administrar com 
extrema precaução. 
· Antimiastênicos: Perda do efeito terapêutico dos antimiastênicos. Ajustar a dose dos 
antimiastênicos. 
· Bacitracina: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Evitar administração conjunta. 
· Bloqueadores neuromusculares, sulfato de magnésio, procainamida, prometazina, quinidina: 
Potencialização do bloqueio neuromuscular. Depressão respiratória. Risco de morte. Evitar 
administração conjunta. 
 
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· Bumetanida, diuréticos tiazídicos, ácido etacrínico, furosemida, manitol: Potencialização da 
ototoxicidade da amicacina. Administrar com precaução. 
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão respiratória. Evitar administração conjunta. 
· Digoxina: Diminuição da absorção da digoxina. Administrar com precaução e monitorar o paciente. 
· Éter sulfúrico, halotano: Paralisia respiratória. Evitar administração conjunta. 
· Fosfomicina, imipenem, penicilinas, quinolonas, rifampicina: Sinergismo. 
· Metotrexato: Antagonismo do efeito do metotrexato administrado por via oral. 
· Miorrelaxantes: Potencialização da depressão respiratória. Evitar administração conjunta. 
· Norfloxacino: Potencialização da atividade antibacteriana. 
· Penicilinas: A inibição da síntese da parede bacteriana pelas penicilinas favorece o acesso da 
amicacina a seu sítio de ação intrabacteriano. Associação útil em terapêutica. 
· Polimixinas: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Aumento do bloqueio 
neuromuscular. Perigo de morte. Evitar administração conjunta. 
· Procainamida, prometazina, quinidina: Aumento do bloqueio neuromuscular. Evitar administração 
conjunta. 
· Quinolonas: Sinergismo. 
· Rifampicina: Sinergismo. Associação útil para o tratamento de infecções por estafilocos 
multirresistentes. 
· Tenoxicam: Risco de aumento do efeito nefrotóxico. Administrar com precaução e monitorar o 
paciente. 
 
AMILORIDA, CLORIDRATO DE + HIDROCLOROTIAZIDA 
Diurético 
Nome comercial / Apresentação: 
Moduretic 50mg comprimido (Amilorida 5mg+Hidroclorotiazida 50mg) 
RISCO NA GRAVIDEZ: B 
INDICAÇÕES: 
Indicado para pacientes nos quais há suspeita de depleção de potássio ou naqueles em que essa 
depleção é prevista. A combinação do cloridrato de amilorida com a hidroclorotiazida minimiza a 
possibilidade de desenvolvimento de perda excessiva de potássio em pacientes submetidos a uma 
diurese intensa por períodos prolongados. Como adjuvante a outros anti-hipertensivos para o 
tratamento de hipertensão, edema de origem cardíaca, cirrose hepática com ascite e edema. 
POSOLOGIA: 
● Hipertensão: 1 comprimido 1 vez ao dia ou em doses fracionadas. 
● Edema de origem cardíaca: iniciar com 1 comprimido ao dia; a posologia pode ser aumentada se 
necessário, mas não deve exceder 2 comprimidos ao dia; a posologia ideal é determinada pela 
resposta diurética adequada e pelo nível sérico de potássio. 
● Cirrose hepática com ascite: iniciar com 1 comprimido ao dia, se necessário, a posologia pode ser 
aumentada gradualmente até que haja diurese efetiva. 
PRECAUÇÕES: 
Realizar a monitorização cuidadosa dos níveis séricos de potássio. 
INTERAÇÕES: 
· Pode aumentar os efeitos do álcool (depressão do SNC). 
· Ocorre interação com: inibidores da ECA, barbitúricos, colestiramina, colestipol, corticóides, lítio, 
narcóticos, antiinflamatórios não-esteroidais, norepinefrina, tacrolimus. 
 
 
 
 
 
 
 
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AMINOÁCIDO ESSENCIAIS 
Atuantes no Estado Nutricional 
Nome comercial / Apresentação: 
Aminoven 10% 1000mL 
Aminoven 15% 500mL 
Aminoven Infant 10% 250mL 
Aminoven Infant 10% 100mL 
Aminoplasmal 10% 1000mL 
Amixal 10% 1000mL 
RISCO NA GRAVIDEZ: A 
INDICAÇÕES: 
Fornecimento de aminoácidos como parte de um regime de nutrição parenteral. 
POSOLOGIA: 
● Adulto 
Normal (s/ stress ) - 0.8 - 1.0 g/kg/dia 
Estresse moderado - 1.0 – 1.2 g/kg/dia 
Estresse grave - 1.5 – 2.0 g/Kg/dia 
● Recém-nascidos (RN) 
Iniciar com 1g/kg/dia, 
Aumentar 0,5 a 1g/kg/dia, 
Atingir 2,5 a 4g/kg/dia. 
Relação de 1/160 a 1/200 entre gramas de Nitrogênio e calorias não protéicas 
● Crianças maiores 
2,5 a 3,5 g/kg/d 
A oferta de proteínas não pode exceder 5 g/kg/dia, pois pode causar azotemia. 
PRECAUÇÕES: 
O ionograma sérico, o equilíbrio hídrico e a função renal devem ser controlados. 
As soluções de aminoácidos podem precipitar a deficiência aguda de folatos, devendo ser 
administrados diariamente ácido fólico. 
INTERAÇÕES: 
Não são conhecidas. Deve-se evitar o uso de medicamentos na solução de NPT. 
 
AMINOFILINA 
Antiasmático, broncodilatador 
Nome comercial / Apresentação: 
Aminofilina 0,24g/10ml Injetavel 
RISCO NA GRAVIDEZ: C 
INDICAÇÕES: 
Alívio sintomático ou prevenção da asma bronquial. Prevenção da asma induzida por exercício. 
Enfisema pulmonar. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Quadro respiratório de Cheyne-Stokes. 
POSOLOGIA: 
A aminofilina anidra contém aproximadamente 86% de teofilina anidra. A aminofilina diidratada contém 
aproximadamente 79% de teofilina anidra. 
● Broncodilatador:

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