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ANATOMIA DO GLOBO OCULAR E ANEXOS

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1 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
ANATOMIA DO GLOBO OCULAR E ANEXOS 
ÓRBITA 
 
A órbita é uma cavidade composta por sete ossos: frontal, maxilar, zigomático, etmoide, esfenoide, 
lacrimal e palatino. O osso nasal não faz parte da órbita. 
Ela apresenta quatro paredes: medial, lateral, superior e assoalho. 
O ápice da órbita óssea corresponde ao canal óptico, enquanto a base é formada pelo osso frontal 
(superiormente), processo frontal da maxila (medialmente), processo zigomático da maxila e osso zigo-
mático (inferiormente) e pelos processos frontal do osso zigomático e zigomático do osso frontal (late-
ralmente). 
A parede superior ou teto da órbita óssea é composto pela parte orbital do osso frontal, com uma 
pequena contribuição do osso esfenoide. 
A parede inferior ou assoalho da órbita, que também é o teto do seio maxilar, consiste principalmente 
na face orbital da maxila, com pequenas contribuições dos ossos zigomático e palatino. 
As paredes mediais da órbita são paralelas entre si e cada uma consiste em quatro ossos: maxila, lacrimal, 
etmoide e esfenoide. 
A parede lateral da órbita é formada por dois ossos: anteriormente, o osso zigomático; posteriormente, 
a asa maior do esfenoide. 
A parede mais grossa da órbita é a parede lateral, enquanto a parede mais fina é a parede medial. 
Apesar disso, a parede medial geralmente não quebra, devido à proteção dada pelo nariz. 
Compressões que atinjam o globo ocular pela frente (fratura em blow out) provocam mais facilmente 
fraturas da parede medial e do assoalho. 
O globo ocular está situado na parte anterior da órbita, mais próximo do teto do que do assoalho, e 
ligeiramente mais próximo da parede lateral do que da medial. 
 
2 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
Ele é menos protegido 
pelo seu lado lateral, e é 
por este lado que o cirur-
gião encontra o seu 
acesso mais fácil. Tam-
bém por esta razão, as 
rupturas do globo ocular 
ocorrem com mais fre-
quência acima e medial-
mente por pancadas que 
vêm do lado lateral e de 
baixo. 
FORAMES ORBITÁRIOS 
A órbita apresenta diversos forames. Os principais são o 
forame óptico e a fissura orbitária superior e inferior. 
FISSURA ORBITÁRIA SUPERIOR 
Permite que estruturas passem da órbita para a fossa 
craniana média. 
Atravessando a fissura orbital superior estão os ramos 
superior e inferior do nervo oculomotor, o nervo troclear, 
o nervo abducente, os ramos lacrima, frontal e nasociliar 
do nervo oftálmico e a veia oftálmica superior. 
FISSURA ORBITÁRIA INFERIOR 
Seus limites são a asa maior do esfenoide e os ossos maxila, 
palatino e zigomático. 
Permite a comunicação entre a órbita e a fossa pterigopalatina (posteriormente), a fosse infratemporal 
(inferolateralmente) e a fossa temporal (posterolateralmente). 
Atravessando a fissura orbital inferior estão o nervo maxilar e o seu ramo zigomático, os vasos infra-
orbitais e uma veia que se comunica com o plexo pterigoideo. 
CANAL ÓPTICO 
Se abre na fossa craniana média e é limitado medialmente pelo corpo do osso esfenoide e, lateralmente, 
pela sua asa menor. 
Por ele passam o nervo óptico, a artéria oftálmica e os nervos simpáticos. 
 
 
3 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
OUTROS FORAMES 
 Forame etmoidal: está localizado na parede medial da órbita, através do qual passam as artérias 
etmoidais anterior e posterior. 
 Canais zigomaticofacial e zigomaticotemporal: situam-se na parede lateral da órbita, e por eles passam 
vasos e ramos do nervo maxilar. 
 Canal nasolacrimal: é formado pelo maxilar e pelo osso lacrimal. Por ele passa o ducto nasolacrimal 
entre o saco lacrimal e o meato nasal inferior. 
 
VASCULARIZAÇÃO OCULAR 
ARTÉRIA OFTÁLMICA 
É o primeiro ramo da artéria carótida interna. 
Ramos mais importantes: 
 Artéria central da retina: perfura o nervo óptico. 
 Artérias ciliares posteriores: longas (2) – irrigam 
o corpo ciliar e a íris; curtas (várias) – irrigam a 
coroide e a parte externa da retina. 
 Artérias ciliares anteriores: dão origem às arté-
rias conjuntivais e suprem a esclera, episclera, 
limbo, conjuntiva bulbar e o plexo ciliar. 
 
VEIA OFTÁLMICA SUPERIOR 
Formada pela união das veias supra-orbital e angular. 
Desemboca no seio cavernoso. 
VEIA OFTÁLMICA INFERIOR 
Formada pelo plexo no assoalho da órbita. Desem-
boca no seio cavernoso. 
VEIA CENTRAL DA RETINA 
Origina-se das veias temporais e nasais, superio-
res e inferiores. Desemboca diretamente no seio 
cavernoso. 
VEIAS VORTICOSAS 
São em 4 veias no total, sendo uma em cada qua-
drante posteriormente. 
Originam-se através da úvea. 
Desembocam nas veias oftálmicas. 
 
4 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
INERVAÇÃO OCULAR 
INERVAÇÃO SENSITIVA 
 Nervo oftálmico: é a primeira divisão do nervo trigêmeo 
(V par). É um nervo aferente que inerva bulbo, conjuntiva, 
saco e glândula lacrimal, mucosa nasal, seio frontal, nariz 
externo, pálpebra superior, fronte e couro cabeludo. 
 
INERVAÇÃO MOTORA 
 Nervo óptico (II par): retina (cones e bastonetes). 
 Nervo oculomotor (III par): músculos reto superior, reto 
medial, reto inferior, oblíquo inferior, ciliar, esfíncter da 
pupila (parassimpático) e levantador da pálpebra. 
 Nervo troclear (IV par): músculo oblíquo superior. 
 Nervo abducente (VI par): músculo reto lateral. 
 Nervo facial (VII par): músculo orbicular do olho (responsável pelo fechamento do olho). Por isso, quando 
o paciente tem paralisia do VII par, ele fica com a boca torta e o olho também não fecha (lagoftalmia). 
 Gânglio cervical superior (nervos ciliares curtos): músculo dilatador da pupila (simpático). 
90% das fibras do nervo óptico são aferentes, originadas da camada de células ganglionares. Ele termina 
no quiasma óptico, onde cruzam as fibras mediais, e continuam-se para trás do quiasma como trato 
óptico e para os corpos geniculados laterais e mesencéfalo. 
 
MUSCULATURA OCULAR 
MÚSCULOS RETOS 
São quatro músculos. 
Nascem do anel tendíneo comum no 
fundo da órbita. 
Nesse anel podem se distinguir duas 
partes distintas: 
 Parte inferior – tendão de Zinn: 
dá origem ao reto inferior e à 
parte inferior do reto medial e 
do reto lateral. 
 Parte superior – tendão de 
Lockwood: dá origem ao reto 
superior e à parte superior do 
reto medial e do reto lateral. 
 
 
 
5 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
MÚSCULO RETO SUPERIOR 
É o mais longo dos músculos retos. 
Ação: elevação. 
Origem: anel tendíneo comum (tendão de 
Lockwood). 
Inserção: 8,0 mm do limbo. 
Inervação: nervo oculomotor (III). 
MÚSCULO RETO INFERIOR 
Ação: depressão. 
Origem: anel tendíneo comum (tendão de Zinn). 
Inserção: 6,5 mm do limbo inferior. 
Inervação: nervo oculomotor (III). 
MÚSCULO RETO LATERAL 
Ação: abdução. 
Origem: anel tendíneo comum. 
Inserção: 7,0 mm do limbo lateral. 
Inervação: nervo abducente (VI). 
MÚSCULO RETO MEDIAL 
É o mais largo dos músculos retos. 
Ação: adução. 
Origem: anel tendíneo comum. 
Inserção: 5,5 mm do limbo medial. 
Inervação: nervo oculomotor (III). 
 
MÚSCULOS OBLÍQUOS 
MÚSCULO OBLÍQUO SUPERIOR 
É o mais longo dos músculos extra-oculares. 
Ação: depressão e intorsão – para dentro e 
para baixo. 
Origem: periósteo do corpo do esfenoide. 2 por-
ções – direta: desde a origem até a tróclea; re-
flexa: desde a tróclea até a inserção. 
Inserção: posterior ao equador do cristalino, en-
tre o reto superior e lateral. 
Inervação: nervo troclear (IV). 
MÚSCULO OBLÍQUO INFERIOR 
É o único músculo extra-ocular que não se origina 
na parte posterior da órbita. 
Ação: elevação e extorção – para fora e para 
cima. 
Origem: na depressão da superfície superior da 
maxila. 
Inserção: face póstero-lateral da esclera, entre 
o reto superior e lateral. 
Inervação: nervo oculomotor (III). 
 
6 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
MOVIMENTOS OCULARES 
Ducções: são os movimentos monoculares. 
Versões: são os movimentos binoculares. 
Lei de Hering: sinergismo motor. 
 
 
 
GLOBO OCULAR 
É formado basica-
mente por 3 túnicasou camadas. 
Camada externa (fun-
ção de sustentação): 
esclera ou esclerótica 
(posteriormente) e 
córnea (anterior-
mente; tecido trans-
parente). 
Camada média (fun-
ção de nutrição): co-
roide, corpo ciliar e 
íris (trato uveal). 
Camada interna (fun-
ção visual): retina. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
ESCLERA OU ESCLERÓTICA 
Forma os 5/6 posteriores da camada externa do olho. 
É opaca e densa. Forma a “parte branca” do olho. 
É constituída basicamente de tecido colágeno com alguma vascularização 
superficial mínima (episclera). 
A junção entre a esclera e a córnea se chama limbo. 
 
CÓRNEA 
É a parte transparente do olho. 
É constituída por 5 camadas: epitélio corneano (estratificado), membrana basal (Bowman), estroma 
(substância própria), membrana de Descemet e endotélio. 
São essas 5 camadas que mantêm a turgência do olho e mantêm a córnea transparente. Diante da 
perda de alguma cama, a córnea edemacia. 
Espessura central: 0,6 mm; Espessura periférica: 1,2 mm; 
Curvatura acentuada: 44 Dioptrias. 
A córnea é mais fina no centro e mais grossa na periferia. 
Quando nascemos, isso é ao contrário: mais grossa no cen-
tro e mais fina na periferia. 
O endotélio é formado por uma única camada composta de 
cerca de 2 a 3 mil células hexagonais. Ele não se regenera. 
Se houver perda de muitas células endoteliais ocorre des-
compensação corneana: a córnea fica permanentemente 
edemaciada. Contagem inferior a 1500 ou 1000 células en-
doteliais levam o paciente a necessitar de transplante (ou da 
córnea inteira ou da camada endotelial). 
A cirurgia refrativa age na camada do estroma. 
 
ÍRIS 
A íris divide o compartimento aquoso em anterior 
e posterior. 
Apresenta uma abertura central chamada pupila. 
Apresenta músculos: 
 Esfíncter: circular – inervação parassimpá-
tica. 
 Dilatador: radial – inervação simpática. 
Lesão do parassimpático: olho sempre dilatado (mi-
dríase). Lesão do simpático: olho sempre contraído 
(miose). 
 
 
8 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
Anteriormente, a íris é formada por tecido estromal, que dá a cor do olho. Já posteriormente, é formada 
por epitélio pigmentar (preto). 
 
CORPO CILIAR 
É a extensão posterior da íris. 
É formado por uma parte plana (pars plana) e uma 
parte com vilosidades (pars plicata). 
A pars plana contém o músculo ciliar, responsável pela 
acomodação visual. 
A pars plicata contém os processos ciliares, responsá-
veis pela produção do humor aquoso. 
 
COROIDE OU ÚVEA 
É a maior extensão do trato uveal. 
Corre entre a retina e a esclera. 
Basicamente formada por vasos sanguíneos. 
É composta por uma camada interna de capilares (camada 
coriocapilar) e externamente por uma coletânea de veias. 
Entre a camada coreocapilar e a retina há uma membrana 
interna, a membrana de Bruch. 
 
 
 
RETINA 
Camada mais interna do globo ocular. 
A sua porção mais anterior se chama ora 
serrata. 
Histologicamente é formada por 10 cama-
das, de fora para dentro: 
1) Epitélio pigmentar da retina. 
2) Camada de fotorreceptores. 
3) Membrana limitante externa. 
4) Camada nuclear externa 
5) Camada plexiforme externa. 
6) Camada nuclear interna. 
7) Camada plexiforme interna. 
 
 
9 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
8) Camada de células ganglionares. 
9) Camada de fibras nervosas, 
10) Membrana limitante interna. 
A camada mais externa está em contato com a co-
roide, enquanto a camada mais interna está em con-
tato com o humor vítreo. 
A retina apresenta uma região chamada de mácula, 
onde, no seu centro, encontra-se a fóvea. Nessa 
região, somem todas as camadas, permanecendo somente as 3 camadas mais externas: membrana 
limitante externa, camada de células fotorreceptoras e epitélio pigmentar. Essa região é responsável 
por 90% da formação da visão. 
 
CRISTALINO 
Lente biconvexa de alto poder convergente. 
Responsável pela acomodação. 
Sustentado pela zônula. 
Com o tempo, o cristalino envelhece. As células morrem e 
se depositam na sua periferia. Por isso, o cristalino se torna 
opaco com o tempo: catarata. 
 
HUMOR AQUOSO 
É produzido nos processos ciliares, por meio da en-
zima anidrase carbônica. 
É responsável pela manutenção da pressão ocular. 
Sustenta o metabolismo do cristalino e da córnea. 
É um gel constantemente produzido nos processos 
ciliares e constantemente excretado no ângulo iri-
docorneano, composto por uma malha trabecular. 
Em algumas pessoas, essa malha não consegue 
drenar suficientemente o humor aquoso, havendo aumento da pressão ocular: glaucoma. 
 
HUMOR VÍTREO 
Preenche a maioria da câmara posterior do olho. 
É responsável pela manutenção do globo ocular. 
Está envolto por uma membrana hialoide. 
É um gel composto basicamente por água, sais mineiras e ácido hialurônico. 
Não se regenera. 
 
 
 
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Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
CONJUNTIVA 
Membrana mucosa vascularizada que reveste a parte 
posterior das pálpebras e a porção anterior da esclera. 
Se estende do bulbo do olho à junção entre a esclera e 
a córnea. 
Contém células caliciformes produtoras de muco, im-
portantes na formação da lágrima. Por isso, sempre na conjuntivite ocorre a formação de secreção, 
devido ao aumento da produção de muco. 
 PTERÍGEO: tecido fibrovascular que cresce na conjuntiva e atinge a córnea. 
 PINGUÉCULA: tecido fibrovascular que cresce na conjuntiva, mas que não atinge a córnea. 
 SIMBLÉFARO: aderências da conjuntiva à pálpebra. 
 
PÁLPEBRAS 
São considerados anexos oculares. 
O espaço entre as pálpebras, quando estão abertas, é a rima 
palpebral. 
As camadas das pálpebras, de anterior para posterior, con-
sistem na pele, tecido subcutâneo, músculo voluntário, septo 
orbital, tarso e conjuntiva. 
Abertura da pálpebra: nervo oculomotor (III par). 
Fechamento da pálpebra: nervo facial (VII par). 
 ECTRÓPIO: pálpebra invertida para fora. 
 ENTRÓPIO: pálpebra invertida para dentro. 
 CALÁZIO: bloqueio e inflamação de uma glândula tarsal, que 
ocorrem na superfície interna da pálpebra. 
 
CÍLIOS E SUPERCÍLIOS 
São considerados anexos oculares. 
2 a 3 fileiras de pelos ordenadas na borda das pál-
pebras. 
Função: primeira proteção ocular. 
Associadas aos folículos dos cílios, ocorrem glândulas 
sebáceas e sudoríparas. O bloqueio e a inflamação 
delas desenvolve o terçol na margem da pálpebra. 
 MADAROSE: é a queda dos cílios ou dos pelos 
das sobrancelhas. 
 POLIOSE: é o esbranquiçamento dos cílios. 
 
 
11 
Jéssica N. Monte – Turma 106 
Oftalmologia 
 TRÍQUIASE: ocorre quando os cílios nascem virados para dentro da pálpebra. 
 DISTIQUÍASE: é uma desorganização ou um crescimento desordenado nas camadas de cílios. 
 
SISTEMA LACRIMAL 
Composto pela glândula lacrimal e seus ductos, pelos canalículos lacri-
mais, pelo saco lacrimal e pelo ducto lacrimonasal, que desemboca no 
meato nasal inferior. 
A glândula lacrimal se situa anteriormente na região superolateral da 
pálpebra. Ela e seus ductos produzem e conduzem a lágrima, respon-
sável pela lubrificação e nutrição da superfície ocular. 
A lágrima é composta por 3 camadas: uma camada aquosa, produzida 
pela glândula lacrimal; uma camada de mucina, produzida pelas células 
caliciformes da conjuntiva; e uma camada lipídica, produzida pelas 
glândulas sebáceas. 
As lágrimas são produzidas em maior quantidade do que são drenadas. 
 DACRIOADENITE: inflamação da glândula lacrimal. 
 DACRIOCISTITE: infecção do saco lacrimal, geralmente devido à 
obstrução do canal nasolacrimal. 
 EPÍFORA: lacrimejamento constante.

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