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CRAS AV 5

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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO
E GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA
Ayanne Alexia Matias Pereira da Silva 
Bruna Ribeiro da Silva
Deivison Leite de Oliveira
Maria Fernanda da Costa Casanova
EXPANDINDO POLÍTICAS ASSISTÊNCIAS E DIVULGANDO
 
Ayanne Alexia Matias Pereira da Silva 
Bruna Ribeiro da Silva
Deivison Leite de Oliveira
Maria Fernanda da Costa Casanova
EXPANDINDO POLÍTICAS ASSISTÊNCIAS E DIVULGANDO
Projeto de intervenção apresentado por exigência da disciplina Intervenções Psicossociais do curso de Psicologia da Universidade Potiguar, apresentada ao docente Maurício Cirilo da Costa Neto.
NATAL
2020
NATAL
2020
SUMÁRIO
1.	APRESENTAÇÃO	4
2.	JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO	5
2.1.	Situações identificadas na entrevista	5
2.2.	Objetivo geral	6
2.3.	Objetivos específicos	6
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
4.	METODOLOGIA	10
5.	REFERÊNCIAS	11
6.	ANEXO	12
	Roteiro da Entrevista	12
1. APRESENTAÇÃO 
O presente relatório tem por objetivo apresentar e discutir propostas de intervenções relacionadas ao Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, ao qual contamos com a profissional Thamires Pinto, psicóloga da instituição, que através de uma entrevista, nos proporcionou um debate a respeito do conceito, funcionalidade, demandas mais recorrentes e os principais desafios encontrados frente a essa área.
12
Durante a entrevista, Thamires nos apresentou seu trabalho no CRAS, instituição que outrora residia no bairro Passo da Pátria, mas que devido a uma série de arrombamentos foi realocada, por decisão da prefeitura, para o bairro de Petrópolis, compartilhando o prédio com o CRAS de Mãe Luiza. A princípio, a ideia foi estabelecida como uma medida provisória, entretanto, permanece dessa maneira a um ano e não há perspectivas de mudança. Atualmente, a equipe do CRAS é responsável por atender em torno de 30 mil famílias, sendo que a capacidade indicada seria cerca de 5mil. Entre os serviços ofertados, os mais procurados são o kit enxoval e cestas básicas. Devido a pandemia, houve algumas mudanças no cenário, onde alguns funcionários, que pertenciam ao grupo de risco, passaram a atuar em home office, e uma das demandas mais solicitadas tornou-se a orientação a respeito do auxílio emergencial. Thamires ressaltou também que devido a um número reduzido de funcionários, por vezes ela se torna única responsável de um caso, contando em alguns momentos, dependendo do fluxo de atendimentos, com o auxílio dos outros profissionais. Ademais, falou sobre os desafios encontrados nas visitações e acompanhamentos que realiza com as famílias nas comunidades.
2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
2.1. Situações identificadas na entrevista
Diante do relatado, foi possível identificar os diversos desafios encontrados pelos profissionais que atuam no CRAS, que vão desde a estrutura para o trabalho, a sobrecarga de atendimentos, falta de verbas até a desvalorização dos profissionais.
A partir disso, foi pensado, como propostas de intervenção, que o CRAS tivesse um ponto exclusivo bem estruturado com segurança, onde pudesse dedicar-se aos projetos de atendimentos, assim seria possível guardar possíveis equipamentos, sextas básicas, um carro à disposição, o que eles também não possuem até então, etc. A divulgação do trabalho que por eles são ofertados em redes sociais, para atingir o máximo de pessoas possíveis, que por sua vez não é tão conhecido pela população e consequentemente passa a não ser usufruído pela comunidade, sendo assim, um trabalho de atendimento porta a porta se faz necessário para explicar o que é a instituição, falar como a ajuda pode chegar até aquela família, e desse modo, as famílias possam ser contempladas com o auxílio e assistência que é ofertado aos membros da comunidade, uma vez sabendo dos benefícios promovidos pelo CRAS, à população poderia abraçar a causa, lutando junto com os profissionais do CRAS, pelo reajuste salarial, o qual faz 8 anos que não é ajustado, fortalecendo a luta na promoção dos direitos. 
Desse modo, seria realizado a prestação de um serviço claro e de suma importância a população de toda região abraçada pelo CRAS, contribuindo com trabalhos socioeducativos para adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, trabalhando a questão da sexualidade, da violência doméstica contra crianças, jovens e mulheres, atuando contra o preconceito étnico racial, entre outros tipo de discriminação existentes, intervindo dessa forma, em quaisquer tipos de negligência e opressão, a favor da promoção e do respeito dos direitos dos cidadãos. Seria plausível também, a ministração de palestras nas escolas abordando a temática em questão.
2.2. Objetivo geral
Alcançar mais pessoas e famílias carentes, atendendo suas necessidades, inclusive, fazer com que os mesmos sejam portadores do conhecimento sobre tal política pública, através de mais divulgações sobre o trabalho do CRAS, que muitas vezes não é tão conhecido e consequentemente usufruído pela comunidade.
2.3. Objetivos específicos
- Atendimento porta a porta, com o intuito de divulgar o que é o CRAS e quais os serviços ofertados por ele; 
- Ministrar palestras em escolas do bairro, abordando questões relacionadas com a sexualidade, violência doméstica contra crianças, jovens e mulheres; 
- Fortalecimento da luta a favor do reajuste salarial dos profissionais;
- Divulgações dos serviços ofertados pelo CRAS em redes sociais. 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, a qual é responsável pela organização e prestação dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e Distrito Federal, o mesmo representa a principal estrutura física local para a proteção social básica e desempenha papel crucial no território onde se localiza, com a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF). Desse modo, destacam-se como principais funções do CRAS: Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Busca constantemente fortalecer a rede de Proteção Social Básica local; prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e comunitários e assegurando os direitos dos cidadãos.
A localização do CRAS é fator determinante para que ele viabilize, o acesso aos direitos socioassistenciais. 
O CRAS deve ser instalado em locais de maior vulnerabilidade social, com presença significativa de famílias e indivíduos beneficiários dos programas assistenciais, como por exemplo, o Bolsa Família. É por meio do CRAS que a proteção social da assistência social se territorializa e se aproxima da população, reconhecendo a existência das desigualdades sociais e a importância da presença das políticas sociais para reduzir essas desigualdades. Previne situações de vulnerabilidade e risco social, bem como identificam e estimulam as potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famílias que vivem nas localidades. 
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por sua vez é um modelo de gestão que organiza a Política de Assistência Social no Brasil. Seu objetivo é organizar a oferta de programas, serviços, projetos e benefícios, assegurando a proteção social aos cidadãos. Entre as suas funções estão: Gestão e organização das ofertas da Assistência Social, gestão do trabalho e educação permanente na assistência social, entre outros.
O SUAS representa uma possibilidade e seu presente e futuro seguem dependendo do montante de recursos e investimentos públicos que serão alocados, mas também da compreensão e, sobretudo, do compromisso de superar os vícios de uma assistência social conservadora e tradicionalistana abordagem às expressões da questão social. Essa prática histórica é reprodutora tanto das relações de favor e clientelistas, como das formas de apropriação privada da esfera pública. (DA SILVA, 2015, p. 48).
 Deste modo, o psicólogo que atua no CRAS, deve praticar muito mais ações socioeducativas em grupo do que o método tradicional de atendimento clínico individual. 
Seu foco deve estar na proteção social dos indivíduos e na garantia de seus direitos. Em caso de necessidade de atendimento psicoterapêutico, o psicólogo do CRAS deve encaminhar o indivíduo à área da Saúde. 
O psicólogo deve trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas, buscando eliminar negligências, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; como diz o Código de Ética da profissão. Exercer sua função com base nas diretrizes e objetivos da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e da Proteção Social Básica (PSB), para uma intervenção mais efetiva, entender e respeitar o contexto dos usuários e de suas famílias, bem como seus territórios, comunidades e culturas, compreender as influências psicossociais que refletem no mesmo, promover espaços de participação, controle e mobilização social. Contribuindo, desta forma, para que os usuários desenvolvam consciência de que são cidadãos e, como tal, possuem deveres e direitos de exercerem papel atuante na sociedade. 
O CRAS é, assim, uma unidade da rede socioassistencial de proteção social básica que se diferencia das demais, pois além da oferta de serviços e ações, possui as funções exclusivas de oferta pública do trabalho social com famílias do PAIF e de gestão territorial da rede socioassistencial de proteção social básica. Esta última função demanda do CRAS um adequado conhecimento do território, a organização e articulação das unidades da rede socioassistencial a ele referenciadas e o gerenciamento do acolhimento, inserção, do encaminhamento e acompanhamento dos usuários no SUAS. (Ministério do Desenvolvimento Social, 2009, p. 10).
É importante ressaltar que, as funções dadas a um psicólogo no CRAS, são as mesmas que de um assistente social, no entanto, o que muda, é a forma que cada profissional de acordo com a sua formação, vai atuar em tal situação, inclusive se auxiliando e ampliando olhares acerca de determinada demanda.
4. METODOLOGIA
Nesta pesquisa, utilizamos o método qualitativo, o qual possibilitou compreender a realidade humana vivida socialmente em sua complexidade, não se ocupando das representações numéricas provindas. A mesma se caracteriza por ser uma pesquisa de campo, a qual foi necessária uma adaptação frente ao atual cenário causada pela pandemia. Seu caráter é exploratório, que viabilizou maior familiaridade com os problemas, o instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista, a qual foi realizada por meio de uma chamada de vídeo, cujo roteiro foi semiestruturado em que houve combinação de perguntas abertas e fechadas para facilitar a flexibilidade e conforto da entrevistada.
5. REFERÊNCIAS
CÓDIGO DE ÉTICA PROFICIONAL DO PSICOLOGO – Conselho Federal de Psicologia, agosto 2005. 20 páginas.
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. MINISTÉRIO DA CIDADANIA Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. Publicado em 22 de junho de 2015 às 15h22min. Disponível em: <http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras>. Acesso em: 03 de junho de 2020.
FONTENELE, Adna Fabíola Guimarães Teixeira. Psicologia e Sistema Único da Assistência Social - SUAS: estudo sobre a inserção dos(as) psicólogos(as) nos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS's. 2008. 185 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2008. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1250>. Acesso em: 03 de junho de 2020.
DA SILVA, Maísa Miralva. Assistência Social Na Realidade Municipal: O Suas E A Prevalência Do Conservadorismo. Florianópolis. 23 de fevereiro de 2015.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social. Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Brasília, 2006.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Sistema Único de Assistência Social Proteção Social Básica. Disponível em: <https://www.sigas.pe.gov.br/files/08092017115858-1.orientacoes.tecnicas.cras.pdf>. Acesso em: 03 de junho de 2020.
6. ANEXO 
Roteiro da Entrevista
Profissional entrevistado: Psicóloga Thamires Pinto
· Perguntas: 
1. Por gentileza, gostaríamos que se apresentasse e falasse um pouco sobre a sua formação. 
2. Você tem alguma linha teórica definida? Como utiliza ela dentro da sua atuação?
3. Você poderia falar um pouco sobre a funcionalidade do CRAS: os profissionais que trabalham lá e suas atividades?
4. Atualmente, qual o serviço mais prestado pelo CRAS e por que você acha que essa é uma demanda em crescimento?
5. O que a população precisa fazer para se beneficiar com os serviços oferecidos pelo CRAS?
6. Como você acha que o CRAS pode ajudar a transformar uma comunidade?
7. Quais suas obrigações, como psicóloga e atuante no CRAS, perante a sociedade/população?
8. Tendo em vista que o CREAS é uma instituição que dispõem de uma equipe multiprofissional, quais as atribuições que o psicólogo precisa realizar em conjunto com os demais?
9. Quais as principais competências e habilidades que um profissional que deseja atuar nessa área deve ter?
10. Quais dificuldades você encontra no dia a dia?
11. No seu ponto de vista, o que poderia ser feito com relação a falta de conhecimento sobre as políticas sociais e processos relacionados a tais serviços?
12. Na sua opinião, qual o maior desafio das políticas assistenciais aqui no Brasil?

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