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SIMULADO DE INFORMATIVOS - gabarito e propaganda

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SIMULADO DELTA PC-SP
1. Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de 
tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006) 
e associação para o tráfico (Art. 35, caput, da Lei n. 
11.343/2006), em concurso material. Quando da re-
alização da audiência de instrução e julgamento, o 
advogado de defesa pleiteou que o réu fosse inter-
rogado após a oitiva das testemunhas de acusação 
e de defesa, como determina o Código de Processo 
Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei n. 
11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O 
juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob 
a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a 
Lei n. 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que 
o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse 
caso, o juiz agiu corretamente, eis que o interrogató-
rio, em razão do princípio da especialidade, deve ser o 
primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas 
para a persecução dos crimes previstos na Lei de Dro-
gas. Fonte: FGV (adaptada).
2. Em relação às imunidades parlamentares, a Cons-
tituição Federal estabelece que a prerrogativa de os 
Deputados e Senadores não serem violados civil e pe-
nalmente por suas opiniões, palavras e votos, no exer-
cício da função, é denominada imunidade material, que 
pode ser excepcionada quando as manifestações não 
guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com 
o desempenho das funções do mandato parlamentar. 
Fonte: adaptação de questão elaborada pela FCC.
3. Conforme a Lei n. 12.850/2013, o acordo de cola-
boração premiada não pode deixar de ser sigiloso an-
tes do recebimento da denúncia. 
4. Computam-se, na pena privativa de liberdade e na 
medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no 
Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e 
o de internação em hospital de custódia e tratamento 
psiquiátrico. Esse cômputo é denominado pelo Código 
Penal de detração. Entende-se por considerar a data 
da prisão preventiva como marco inicial para a obten-
ção de benefícios em sede de execução penal, e não 
a data da publicação da sentença condenatória. Fonte: 
adaptação de questão elaborada pelo IESES (concur-
so Cartório – TJ/PA – 2016).
5. Acerca do sigilo das operações de instituições fi-
nanceiras (Lei Complementar n. 105/2001), pode-se 
afirmar que independe de prévia autorização do Po-
der Judiciário a quebra de sigilo de contas públicas, 
eis que, por força dos princípios da publicidade e da 
moralidade (CF, art. 37), não têm elas, em geral, direi-
to à intimidade e à privacidade. Fonte: adaptação de 
questão elaborada pelo IBADE (concurso Delegado 
PC AC – 2017)
6. Octávio, Procurador da República, presente em 
audiência, de logo teve ciência de ato de que preten-
dia recorrer. Com relação ao prazo recursal, o início do 
cômputo somente se inicia com a remessa dos autos 
com vista à instituição, pois o prazo processual, consi-
derado em si mesmo, não tem necessária relação com 
intimação (comunicação ou ciência de atos daqueles 
que figuram no processo), mas com o espaço de tem-
po de que as partes ou terceiros interessados dispõem 
para a prática válida de atos processuais que darão 
andamento ao processo.
7. Com relação às prerrogativas parlamentares, o 
ato emanado do Poder Judiciário que houver aplicado 
medida cautelar que impossibilite direta ou indireta-
mente o exercício regular do mandato legislativo deve 
ser submetido ao controle político da Casa Legislativa 
respectiva, nos termos do art. 53, § 2º, da CF. Fonte: 
adaptação de questão elaborada pelo CESPE (concur-
so Juiz/TJCE/2012).
8. Há perda de objeto da ação de usucapião proposta 
em juízo cível na hipótese em que juízo criminal decre-
ta a perda do imóvel usucapiendo em razão de ter sido 
adquirido com proventos de crime. Fonte: adaptação 
de questão elaborada pela FCC – concurso Juiz – TJ 
AP – 2014 c/c questão elaborada pelo CESPE – con-
curso Juiz – TRF 2º Região – 2013.
9. Em 2014, o STF adotou o entendimento de o des-
membramento do processo ser a regra geral quando 
houver corréus sem prerrogativa de foro no STF. Admi-
te, porém, como exceção julgamento único de ação pe-
nal que indicar a união indissociável entre as condutas, 
e não a mera conexão.
10. Com o advento da Lei n 11.690/2008, o Código 
de Processo Penal adotou o sistema presidencialista, 
de modo que a inquirição de testemunhas pelas partes 
deve preceder à realizada pelo juízo.
11. O princípio da insignificância é aplicável aos cri-
mes contra a Administração Pública. 
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12. Para a configuração da violência doméstica e fa-
miliar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei 
Maria da Penha), exige-se naturalmente a coabitação 
entre autor e vítima. 
13. Sobre o regime jurídico da prisão provisória e das 
medidas cautelares pessoais no ordenamento jurídico 
pátrio, segundo orientação doutrinária e jurispruden-
cial, é correto afirmar que a prisão preventiva poderá 
ser substituída pela domiciliar quando o agente for mu-
lher com filho de até 04 anos de idade.
14. A imunidade formal prevista no art. 51, I, e no art. 
86, caput, da Constituição Federal tem por finalidade 
tutelar o exercício regular dos cargos de Presidente da 
República e de Ministro de Estado, razão pela qual não 
é extensível a codenunciados que não se encontram 
investidos em tais funções.
15. Segundo o Supremo Tribunal Federal, não é pos-
sível extraditar estrangeiro condenado por seu país de 
origem a crimes de sequestro praticados há mais de 20 
anos, por ser tal delito permanente, não prescrevendo 
enquanto não for encontrada a pessoa ou o corpo.
16. O habeas corpus não pode ser empregado para 
impugnar medidas cautelares de natureza criminal di-
versas da prisão, desde que não apresente ameaça ou 
ofensa, direta ou indireta, à liberdade de ir e vir.
17. Desde que o STF declarou incidentalmente a 
inconstitucionalidade do artigo 2º, § 1º, da Lei n. 
8.072/1990 (“A pena por crime previsto neste artigo 
[crime hediondo] será cumprida inicialmente em regime 
fechado”), não é mais obrigatória a fixação do regime 
inicial fechado para o condenado pelo crime de tráfico 
de entorpecentes, podendo a pena privativa de liber-
dade ser substituída por restritivas de direitos quando 
o réu for primário e sem antecedentes e não ficar pro-
vado que ele se dedique ao crime ou esteja envolvido 
com organização criminosa. Fonte: Ano: 2013. Banca: 
CESPE. Órgão: PG-DF. Prova: Procurador.
18. É lícita a obtenção de dados pela polícia das con-
versas de WhatsApp em celular sem prévia autorização 
judicial, desde que apreendido o aparelho em flagrante.
19. Conforme entendimento jurisprudencial, a cautelar 
fixada de proibição para que agente diplomático acu-
sado de homicídio se ausente do país sem autorização 
judicial não é adequada na hipótese em que o Estado 
de origem do réu tenha renunciado à imunidade de ju-
risdição cognitiva, mas mantenha a competência para o 
cumprimento de eventual pena criminal a ele imposta.
20. O Supremo Tribunal Federal, por maioria, conce-
deu habeas corpus coletivo, impetrado em favor de 
todas as mulheres presas preventivamente que os-
tentem a condição de gestantes, de puérperas ou de 
mães de crianças sob sua responsabilidade. Conside-
rando a cultura do encarceramento, que se revela pela 
imposição exagerada de prisões provisórias a mulhe-
res pobres e vulneráveis, e que resulta em situações 
que ferem a dignidade de gestantes e mães, com pre-
juízos para as respectivas crianças, cabe ao Judiciário 
adotar postura ativa ao dar pleno cumprimento a esta 
ordem judicial, sem exceções. Nas hipóteses de des-
cumprimento da presente decisão, a ferramenta a ser 
utilizada é a reclamação.
21. O mandado de segurança se presta para atribuir 
efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Mi-
nistério Público.
22. Havendo dúvida resultante da omissão cartorária 
em certificar a data de recebimento da sentença con-
forme o art. 389 do CPP,pode-se presumir a data de 
publicação com o lançamento de movimentação dos 
autos na internet, a fim de se verificar a ocorrência de 
prescrição da pretensão punitiva.
23. Conforme entendimento do Supremo Tribunal 
Federal, a incitação ao ódio público contra quaisquer 
denominações religiosas e seus seguidores não pode 
ser atribuída à conduta de líder espiritual, ainda que 
responsável por propalar opiniões intolerantes, diante 
da proteção absoluta, por cláusula constitucional, da 
liberdade de expressão.
24. Diante da abolitio criminis promovida pela Lei n. 
13.654/2018, que deixou de considerar o emprego de 
arma branca como causa de aumento de pena, é de 
rigor a aplicação da novatio legis in mellius. 
25. O Superior Tribunal de Justiça, efetuando contro-
le de convencionalidade, reconheceu a inexistência 
do crime de desacato em ambiente democrático, em 
razão de recomendação expedida pela Comissão In-
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teramericana de Direitos Humanos (CIDH). Tal enten-
dimento foi endossado pelo Supremo Tribunal Federal, 
segundo o qual as leis que punem a expressão ofen-
siva contra funcionários públicos, geralmente conheci-
das como leis de desacato, atentam contra a liberdade 
de expressão e o direito à informação.
26. A superveniência da maioridade penal não inter-
fere na apuração de ato infracional nem na aplicabili-
dade de medida socioeducativa em curso, inclusive na 
liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 
21 anos. 
27. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, o 
delatado não tem legitimidade para impugnar um acor-
do de colaboração premiada, por se tratar de negócio 
jurídico personalíssimo, salvo se a impugnação versar 
sobre a competência para homologação, consideran-
do o imperioso respeito às disposições constitucionais 
quanto à prerrogativa de foro.
28. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, é 
possível a realização de emendatio libelli em segunda 
instância mediante recurso exclusivo da defesa desde 
que não altere o quantum de pena aplicado em 1º grau, 
ausente, pois, reformatio in pejus.
29. Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar os 
crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, 
ressalvada a competência originária do Tribunal Supe-
rior e dos tribunais regionais.
30. Nos casos de violência contra a mulher praticada 
no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de 
valor mínimo indenizatório a título de dano moral, des-
de que haja pedido expresso da acusação ou da parte 
ofendida, ainda que não especificada a quantia, e inde-
pendentemente de instrução probatória.
31. Nos casos de furto praticado em local sujeito à 
administração militar em detrimento de patrimônio 
sob administração militar, quando praticado por civil, é 
competente a Justiça Comum Federal para processar 
e julgar o feito.
32. Sobrevindo condenação definitiva ao apenado, 
por fato anterior ou posterior ao início da execução 
penal, a contagem do prazo para concessão de futu-
ros benefícios seria interrompida, de modo que o novo 
cálculo, realizado com base no somatório das penas, 
teria como termo a quo a data do trânsito em julgado 
da última sentença condenatória.
33. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, em 
razão da vedação constitucional à prisão perpétua (art. 
5º, XLVII, b, da CF), a pena unificada para atender ao 
limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo 
art. 75 do Código Penal, também é considerada para 
a concessão de outros benefícios, como o livramento 
condicional ou regime mais favorável de execução.
34. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, é 
possível que o relator de um HC determine a remessa 
de habeas corpus ao Plenário, de forma discricionária, 
com fundamento no art. 21, XI, do Regimento Interno 
(RI/STF).
35. Sistema de vigilância realizado por monitoramento 
eletrônico ou por existência de segurança no interior de 
estabelecimento comercial, por si só, torna impossível 
a configuração do crime de furto. 
36. De acordo com o entendimento do Supremo Tribu-
nal Federal, é extemporâneo recurso interposto antes 
da publicação do acórdão.
37. De acordo com o entendimento do Supremo Tribu-
nal Federal, há manifesta ilegalidade na transferência 
de preso preventivo para outra unidade da Federação, 
sob o argumento de suposto tratamento privilegiado, 
se a remoção for determinada sem o estabelecimento 
de contraditório prévio, exigência essa presente nos 
requerimentos de medida cautelar pessoal, “ressalva-
dos os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da 
medida”.
38. Não se aplica o princípio da insignificância a casos 
de transmissão clandestina de sinal de internet via ra-
diofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no 
art. 183 da Lei n. 9.472/1997. 
39. A majorante do tráfico transnacional de drogas 
(art. 40, I, da Lei n. 11.343/2006) configura-se com a 
prova da destinação internacional das drogas, ainda 
que não consumada a transposição de fronteiras. 
40. No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, 
configura causa de extinção de punibilidade o paga-
mento de débito oriundo de furto de energia elétrica 
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antes do oferecimento da denúncia, pela aplicação 
analógica do disposto no art. 34 da Lei n. 9.249/1995 e 
do art. 9º da Lei n. 10.684/2003.
41. Não se aplica o princípio da insignificância ao furto 
de bem de inexpressivo valor pecuniário de associação 
sem fins lucrativos com o induzimento de filho menor a 
participar do ato. 
42. Não incide a causa de aumento de pena prevista 
no art. 40, inciso III, da Lei n. 11.343/2006, se a prática 
de narcotraficância ocorrer em dia e horário em que 
não facilite a prática criminosa e a disseminação de 
drogas em área de maior aglomeração de pessoas.
43. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, 
são cabíveis embargos infringentes contra decisão 
proferida em sede de ação penal de competência ori-
ginária das Turmas, se satisfeito, como requisito de 
cabimento, a existência de dois votos minoritários ab-
solutórios em sentido próprio.
44. No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, 
a existência de denúncias anônimas somada à fuga do 
acusado, por si só, configura fundadas razões a auto-
rizar o ingresso policial no domicílio do acusado sem o 
seu consentimento ou determinação judicial.
45. O depositário judicial que vende os bens sob sua 
guarda comete o crime de peculato.
46. A embriaguez do agente condutor do automóvel, 
por si só, pode servir de premissa bastante para a afir-
mação do dolo eventual em acidente de trânsito com 
resultado morte.
47. Na primeira fase do Tribunal do Júri, ao juiz to-
gado não cabe apreciar a existência de dolo eventual 
ou culpa consciente do condutor do veículo que, após 
a ingestão de bebida alcoólica, ocasiona acidente de 
trânsito com resultado morte.
48. No entendimento do Supremo Tribunal Federal, 
é constitucional a Resolução n. 36/2009 do Conselho 
Nacional do Ministério Público (CNMP), que dispõe so-
bre o pedido e a utilização de interceptações telefôni-
cas, por ter sido editada ao abrigo do art. 130-A, § 2º, I 
e II, da Constituição Federal.
49. O foro por prerrogativa de função aplica-se ape-
nas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo 
e relacionados às funções desempenhadas.
50. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Fe-
deral, é vedada a condução coercitiva de investigado, 
para fins de reconhecimento, sob pena de responsabi-
lidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autori-
dade e de ilicitude das provas obtidas, sem prejuízo da 
responsabilidade civil do Estado.
51. A nomeação judicial de Núcleo de Prática Jurídica 
para patrocinar a defesa de réu não dispensa a juntada 
de procuração.
52. É dispensada a existência de procedimento admi-
nistrativo fiscal com a posterior constituição do crédito 
tributário para a configuração do crime de descaminho 
(CP, art. 334), tendo em conta sua natureza formal. 
53. A superveniência da maioridadepenal não interfere 
na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de 
medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade 
assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.
54. A iminente prescrição do crime praticado por De-
sembargador excepciona o entendimento consolidado 
na AP n. 937 – o foro por prerrogativa de função é res-
trito a crimes cometidos ao tempo do exercício do car-
go e que tenham relação com o cargo – e prorroga a 
competência do Superior Tribunal de Justiça.
55. Deve ser declarado nulo o júri em que membro do 
conselho de sentença afirma a existência de crime em 
plena fala da acusação.
56. Segundo entendimento dos Tribunais Superiores, 
é legítimo o compartilhamento de provas obtidas em 
acordo de leniência com o fim de instrução de inquérito 
que investiga pessoa a qual não celebrou acordo de le-
niência, desde que não acarrete eventual prejuízo aos 
aderentes do instrumento.
57. Não é cabível a substituição da prisão preventiva 
pela domiciliar quando o crime é praticado na própria 
residência da agente, onde convive com filhos meno-
res de 12 anos.
58. No posicionamento do Supremo Tribunal Federal, 
a remição ficta da pena é possível na hipótese em que 
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o Estado não proporciona atividade laboral ou educa-
cional aos internos do sistema penitenciário a fim de 
obterem a remição da pena.
59. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Fe-
deral, é inválida busca e apreensão ordenada por juiz 
de 1º grau em imóvel funcional ocupado por senadora 
da República, em desfavor de seu cônjuge, sem prévia 
individualização dos bens que seriam de titularidade da 
parlamentar federal e daqueles pertencentes ao não 
detentor de prerrogativa de foro.
60. O delito previsto no caput do artigo 54 da Lei n. 
9.605/1998 possui natureza formal, sendo suficiente 
constatar níveis de poluição acima do permitido e pres-
cindível a perícia para verificar o resultado naturalísti-
co.
61. Antes da instauração de inquérito, a autoridade 
policial deve proceder à verificação da procedência de 
notícias anônimas, sob pena de constrangimento ilegal 
aos investigados, por falta de justa causa no início do 
procedimento investigativo.
62. No entendimento do Superior Tribunal de Justiça, 
incide o princípio da insignificância aos crimes tributá-
rios federais e de descaminho quando o débito tributá-
rio verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 
(vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei 
n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas 
Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda.
63. Com relação aos crimes ambientais, julgue o item 
subsequente.
Situação hipotética: Durante uma blitz, verifica-se o 
transporte de substância tóxica, elencada na Resolu-
ção n. 420/04 da ANTT, em desacordo com exigências 
regulamentares estabelecidas. Nessa situação, consi-
derando ser crime de perigo concreto, faz-se necessá-
ria a produção de prova pericial para confirmar a nocivi-
dade ou a periculosidade dos produtos transportados.
64. A configuração do crime do art. 244-B do ECA de-
pende da prova da efetiva corrupção do menor, por se 
tratar de delito formal.
65. O prazo prescricional corre enquanto estiverem 
sendo cumpridas as condições do parcelamento do 
débito fiscal.
66. Para a incidência da majorante prevista no art. 
40, V, da Lei n. 11.343/2006, é desnecessária a efetiva 
transposição de fronteiras entre estados da Federa-
ção, sendo suficiente a demonstração inequívoca da 
intenção de realizar o tráfico interestadual.
67. A prática de crime ou contravenção penal contra 
a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente 
doméstico impossibilita a substituição da pena privati-
va de liberdade por restritiva de direitos. 
68. É inaplicável o princípio da insignificância nos cri-
mes ou contravenções penais praticados contra a mu-
lher no âmbito das relações domésticas. 
69. Pedro, objetivando futura candidatura ao mestra-
do, mediante imposição de seu login e senha, de logo 
registrou atividade acadêmica falsa em seu currículo, 
na plataforma Lattes. Reunidos elementos de prova 
em seu desfavor, a autoridade policial resolveu pelo 
indiciamento, ao considerar Pedro incurso no art. 299 
do Código Penal. Nessa situação, o indiciamento foi 
equivocado, pois não é típica a conduta de inserir, em 
currículo Lattes, dado que não condiz com a realidade.
70. Em regra, as provas, no processo penal, podem 
ser produzidas a qualquer tempo, inclusive na fase re-
cursal, desde que observado o contraditório; no proce-
dimento do tribunal do júri, entretanto, exige-se a an-
tecedência mínima de três dias antes da instrução em 
plenário, não apenas para a juntada de documento ou 
objeto mas também para a ciência da parte contrária a 
respeito de sua utilização no Tribunal do Júri.
71. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso 
Nacional destinada a implementar os mandados de 
criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 
5º da Constituição da República, as condutas homofó-
bicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem 
aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade 
de gênero de alguém, por traduzirem expressões de 
racismo, compreendido este em sua dimensão social, 
ajustam-se, por identidade de razão e mediante ade-
quação típica, aos preceitos primários de incriminação 
definidos na Lei n. 7.716, de 08.01.1989, constituindo, 
também, na hipótese de homicídio doloso, circunstân-
cia que o qualifica, por configurar motivo torpe. 
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72. É nula a entrevista formalizada pela autoridade 
policial como interrogatório quando, em sua formaliza-
ção, no cumprimento de mandado de busca e apreen-
são, não se oportuniza ao sujeito da diligência o direito 
à prévia consulta a advogado, nem se certifica, no res-
pectivo termo, o direito ao silêncio e à não produção de 
provas contra si mesmo.
73. Na condição de investigado, o intimado tem o 
dever de comparecer à Comissão Parlamentar de In-
quérito, porém pode invocar o direito ao silêncio, que 
assegura a não produção de prova contra si mesmo, 
como pedra angular do sistema de proteção dos direi-
tos individuais e expressão do princípio da dignidade 
da pessoa humana.
74. O juiz não participará das negociações realizadas 
entre as partes para a formalização do acordo de co-
laboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o 
investigado e o defensor, com a manifestação do Mi-
nistério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério 
Público e o investigado ou acusado e seu defensor.
75. O STJ é competente para examinar o recebimento 
de denúncia por crime supostamente praticado durante 
mandato anterior de governador, desde que atualmen-
te ocupe referido cargo por força de nova eleição.
76. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, é des-
necessária a remessa de cópias dos autos ao Órgão 
Ministerial (prevista no art. 40 do CPP), que, atuando 
como custos legis, já tenha acesso aos autos.
77. Compete à Justiça Federal o julgamento de crimes 
ocorridos a bordo de balões de ar quente, desde que 
tripulados, por serem considerados aeronaves.
78. A aplicação financeira não declarada à repartição 
federal competente no exterior se subsume ao tipo pe-
nal previsto na parte final do parágrafo único do art. 22 
da Lei n. 7.492/1986. 
79. A alteração do sistema de medição, mediante 
fraude, para que aponte resultado menor do que o real 
consumo de energia elétrica, configura estelionato, e 
não furto.
80. É dever do Estado a disponibilização da integrali-
dade das conversas advindas nos autos de forma em-
prestada, sendo inadmissível a seleção pelas autorida-
des de persecução de partes dos áudios interceptados.
81. Eventuais condenações criminais do réu transi-
tadas em julgado e não utilizadas para caracterizar a 
reincidência somente podem ser valoradas, na primeira 
fase da dosimetria, a título de antecedentes criminais, 
não se admitindo sua utilização também para desvalo-
rara personalidade ou a conduta social do agente.
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GABARITO
1. E
2. E
3. E
4. C
5. C
6. C
7. C
8. C
9. C
10. E
11. E
12. E
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1. Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de 
tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006) 
e associação para o tráfico (Art. 35, caput, da Lei n. 
11.343/2006), em concurso material. Quando da re-
alização da audiência de instrução e julgamento, o 
advogado de defesa pleiteou que o réu fosse inter-
rogado após a oitiva das testemunhas de acusação 
e de defesa, como determina o Código de Processo 
Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei n. 
11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O 
juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob 
a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a 
Lei n. 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que 
o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse 
caso, o juiz agiu corretamente, eis que o interrogató-
rio, em razão do princípio da especialidade, deve ser o 
primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas 
para a persecução dos crimes previstos na Lei de Dro-
gas. Fonte: FGV (adaptada).
Errado.
O juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório 
do acusado, após a Lei n. 11.719/2008, passou a ser 
o último ato de instrução, devendo essa alteração 
prevalecer sobre as disposições em contrário 
presentes em leis especiais, conforme novo 
entendimento do STJ. (Informativo n. 609 STJ)
2. Em relação às imunidades parlamentares, a Cons-
tituição Federal estabelece que a prerrogativa de os 
Deputados e Senadores não serem violados civil e pe-
nalmente por suas opiniões, palavras e votos, no exer-
cício da função, é denominada imunidade material, que 
pode ser excepcionada quando as manifestações não 
guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com 
o desempenho das funções do mandato parlamentar. 
Fonte: adaptação de questão elaborada pela FCC.
Errado.
O entendimento de imunidade material sempre 
como excludente de tipicidade na conduta de 
parlamentares possui limites. Não mais encontra 
respaldo jurisprudencial a imunidade absoluta.
Reza o art. 53 da Constituição Federal: “Os Deputados 
e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por 
quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. 
Todavia, o Supremo Tribunal Federal já decidiu, 
inclusive:
que os atos praticados em local distinto escapam 
à proteção da imunidade, quando as manifesta-
ções não guardem pertinência, por um nexo de 
causalidade, com o desempenho das funções do 
mandato parlamentar;(...) e o fato de o parlamen-
tar estar em seu gabinete no momento em que 
concedeu a entrevista é fato meramente aciden-
tal, já que não foi ali que se tornaram públicas as 
ofensas, mas sim através da imprensa e da inter-
net; [Inq 3.932 e Pet 5.243, rel. min. Luiz Fux, j. 
21-6-2016, 1ª T, DJE de 9-9-2016.]
Em caso julgado pelo STF, um parlamentar 
reclamante noticia que um vídeo seu foi publicado 
com relevantes edições nas redes sociais por um 
Deputado Federal, de maneira a ofender sua honra 
objetiva. 
Sem ingressar no mérito do caso concreto, certo é 
que o Supremo Tribunal Federal reforça, em seus 
julgados mais recentes, principalmente a partir 
do ano de 2016, a existência de limites ao manto 
protetor da imunidade material, não presente 
quando ofensas com animus difamandi ou injuriandi 
são provenientes de quem não esteja, na ocasião, 
"vestido de seu mandato parlamentar", ausente, 
pois, a projeção do exercício de suas atividades.
Com efeito, o futuro Delta precisa ter atenção às 
questões de concurso elaboradas sobre o assunto. 
Quando se tratar de conduta realizada fora do 
recinto parlamentar e sem nexo com o desempenho 
das funções do mandato parlamentar, não há que 
se falar em imunidade material. Atenção também 
nas divulgações em redes sociais sem o nexo 
referido, pois acreditamos que isto será abordado 
nos próximos concursos. A depender da narrativa da 
questão, provavelmente a imunidade absoluta não 
se sustentará no gabarito. (Informativo n. 876 STF)
3. Conforme a Lei n. 12.850/2013, o acordo de cola-
boração premiada não pode deixar de ser sigiloso an-
tes do recebimento da denúncia. 
Errado.
Conforme dispõe o art. 7º, § 3º, da Lei n. 12.850/2013, 
o acordo de colaboração premiada deixa de ser 
sigiloso assim que recebida a denúncia, observados 
os direitos do colaborador.
Um questionamento naturalmente surgiu com a 
publicidade de colaborações ainda no curso de 
GABARITO COMENTADO
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=11627210
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=11627488
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investigação criminal: o sigilo do acordo somente 
pode ser levantado quando do recebimento da 
denúncia ou é possível que isto ocorra antes?
Decidiu o STF que o parágrafo citado não encerra 
observância absoluta, mas termo final máximo. 
Deve ser mantido até esse ponto apenas se houver 
necessidade concreta. (Informativo n. 877 STF).
4. Computam-se, na pena privativa de liberdade e na 
medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no 
Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e 
o de internação em hospital de custódia e tratamento 
psiquiátrico. Esse cômputo é denominado pelo Código 
Penal de detração. Entende-se por considerar a data 
da prisão preventiva como marco inicial para a obten-
ção de benefícios em sede de execução penal, e não 
a data da publicação da sentença condenatória. Fonte: 
adaptação de questão elaborada pelo IESES (concur-
so Cartório – TJ/PA – 2016).
Certo.
Em caso de prisão processual, anterior à sentença 
condenatória, entendeu o STF considerar a data da 
prisão preventiva como marco inicial para a obtenção 
de benefícios em sede de execução penal, e não 
a data da publicação da sentença condenatória. 
(Informativo n. 877 STF).
5. Acerca do sigilo das operações de instituições fi-
nanceiras (Lei Complementar n. 105/2001), pode-se 
afirmar que independe de prévia autorização do Po-
der Judiciário a quebra de sigilo de contas públicas, 
eis que, por força dos princípios da publicidade e da 
moralidade (CF, art. 37), não têm elas, em geral, direi-
to à intimidade e à privacidade. Fonte: adaptação de 
questão elaborada pelo IBADE (concurso Delegado 
PC AC – 2017)
Certo.
O Supremo Tribunal Federal consolidou o 
entendimento de que as contas públicas, por força 
dos princípios da publicidade e da moralidade (CF, 
art. 37), não têm, em geral, direito à intimidade e à 
privacidade. Por conseguinte, não são abrangidas 
pelo sigilo bancário.
O sigilo de informações necessário à preservação 
da intimidade é relativizado quando há interesse 
da sociedade em conhecer o destino dos recursos 
públicos. (Informativo n. 879 STF).

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