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→ Acidentes e complicações no tratamento endodôntico: Podem ser de: a) Causas iatrogênicas: I- Isolamento absoluto: dificuldade no isolamento; apinhamento dental; presença de prótese fixa; grande destruição dentária; alergia ao dique de borracha. II- Abertura coronária: acesso pobre e inadequado, extensão para M ou D impedem a localização correta dos canais; remoção incompleta do teto; convexidade acentuada da parede M= desgaste compensatório cuidadoso obtendo expulsividade; abertura em excesso; angulação incorreta = trepanação; amplitude da câmara pulpar (câmara pulpar atresica, pc idosos, elementos com restaurações extensas); presença de calcificações na câmara pulpar (Pc bruxista); perfurações (tratamento de perfuração com MTA). III- Preparo biomecânico(instrumentação): perda do CTP, falha na técnica, frequência e volume de irrigação, falha na recapitulação da lima K memória durante a instrumentação com a L H, cursores dos instrumentos mal posicionados, falha no uso de ponto de refrigeração, utilização de instrumentos agressivos em canais atresicos e curvos. -Desvio de instrumentação: podem ocorrem em nível apical, proximidade do terço médio ou embocadura do canal. São classificados em: Degrau (pequeno desvio no trajeto do canal), falso canal (s/ ou c/ perfuração), desvio apical= zip (transporte do trajeto do canal e sua porção + apical sem se exteriorizar, ocorre principalmente em canais curvos, há dificuldade de travamento do cone de guta percha. - Deformação do forame: o instrumento ultrapassa o forame em canais curvos alterando assim sua forma. - Desgaste da parede lateral do canal “rasgo”: perfuração em forma de canaleta em uma das paredes dos canais; raízes achatadas e curvas. -Subinstrumentação: os instrumentos não trabalham em toda extensão do canal, resultando em um preparo e uma obturação incompleta. -subreinstrumentação ou arrombamento do forame: os instrumentos trabalham além da extensão dos canais. Em bio. Ocorre eliminação do coto pulpar e agressão aos tecidos periapicais, gerando inflamação e dor pós operatória. Em Necro, parte do conteúdo séptico é levado aos tecidos periapicais e o processo inflamatório é potencializado, causando processos infecciosos. -Canais calcificados: distúrbios fisiológico ou patológico promovem um processo de deposição de tecido mineralizado ao longo do canal radicular, podendo obstrui-lo em toda sua extensão. -Fratura do instrumento: devido ao uso incorreto do instrumento, quanto mais apical for a fratura, pior é. Além da posição do instrumento na fratura, depende também do estado emocional do profissional, o tipo do instrumento fraturado, o tamanho do fragmento, o calibre do instrumento, localização do dente, tipo do canal e se há presença de curvatura. IV- Irrigação: -Injeção do liquido no tecido periapical (enfisema): o profissional não realiza movimento de vai e vem com a seringa de irrigação e a agulha muito justa ao canal promove obstrução do refluxo, forçando o extravasamento da solução irrigadora nos tecidos periapicais. -Descoloração da roupa do pc. -Contato de soluções irrigadora com os olhos do paciente. V- Obturação -Dificuldade na adaptação e travamento do cone principal: sobreobturação ou subobturação. -Vazios (espaços): pode causar formação de bolhas -canal mal preparado, dificulta a obturação. VI- Pós tratamento: - Pericementite: traumatismo provocado pelos cones de papel e/ou guta percha; extravasamento de material obturador (cone de guta percha ou cimento) -Abcesso dentoalveolar: contaminação bacteriana; pericementite não tratada. -Alteração na cor da coroa dental: abertura coronária inadequada com manutenção de teto e corno pulpar que abrigam o tecido pulpar e restos necrótico; eliminação incorreta do sangue; limpeza ineficiente da câmara pulpar, ficando com resíduos de pasta de hidróxido de cálcio (iodofórmio), cimento obturador e cones de guta percha. b) Causas não iatrogênicas: I) Rizogênese incompleta: II) Má formação anatômica III) Curativos radiculares IV) Calcificações V) Canais e raízes extranumerários VI) Reabsorções dentais
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