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ESTUDO - PROVA PRAIA GRANDE RESUMOS

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Legislação Educacional
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 – ARTIGOS 5º, 6º, 37 AO 41, 205 A 214 E 226 AO 229
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei.
I. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações
XVI. Todos podem se reunir de forma pacifica e sem armas em locais abertos ou públicos, independente de autorização, desde que não atrapalhem outra reunião.
XLII. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão.
Art. 6º - São direitos sociais: a saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção a maternidade e à infância, assistência aos desempregados.
Art. 37 – A administração pública de qualquer um dos poderes: da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve obedecer aos princípios de: Legalidade; impessoalidade; moralidade, publicidade e eficiência. 
I. Os cargos empregados e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como os estrangeiros. 
III. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
VI. É garantido ao servidor público civil (cidadão) o direito à livre associação sindical.
XVI. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observando em qualquer caso a disposto no inciso XI.
a) A de dois cargos de professor.
b) A de um cargo de professor com outro técnico ou cientifico.
c) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
NÃO PODE TER 2 CARGOS PUBLICOS, A MENOS QUE SEJA EM HORARIOS DIFERENTES MANHÃ/TARDE.
Art. 38 – Ao servidor público da administração direta, autárquica (poder absoluto, poder sobre a nação) e funcional, no exercício de mandato eletivo.
Art. 39 - A União, os Estados, o Distrito Federal e Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias (poder absoluto, poder sobre a nação) e das funções públicas.
Art. 39 – A União, os Estados, o Distrito Federal e Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos poderes. 
Art. 40 – Aos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias (poder absoluto, poder sobre a nação) e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuições do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas observados critério que preservam o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
SE REFERE A APOSENTADORIA PARA QUEM CONTRIBUIU E COM REGRAS PARA EQUILIBRIO FINANCEIRO
§1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir de valores fixados na forma dos §1º e 17:
I. Por invalidez permanente, sendo a remuneração proporcional ao tempo que contribuiu. Exceto: quem sofrer acidente de trabalho, moléstia profissional, doença grave, contagiosa ou incurável. 
II. Compulsoriamente (obrigatoriamente), com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos ou 75 anos.
III. Voluntariamente (não obrigatório, espontâneo), desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observando as condições:
a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição para homens. 55 anos de idade e 30 anos de contribuição para mulheres.
b) 65 anos de idade para homens e 60 anos de idade para mulheres com remuneração proporcionais ao tempo contribuído.
§5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos, em relação do disposto no §1º, III <<A>>, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na Ed. Infantil no Ensino Fundamental e Médio.
Art. 41 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores para cargo de provimento efetivo em virtudes de concurso público.
§1º Os servidores estáveis só perderão o cargo:
I. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado. Quando não se pode mais recorrer, quando a sentença já passou por todas as estancias até o julgamento final – tramite judicial.
II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. – tramite administrativo.
III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada ampla defesa. – tramite de desempenho, de bom trabalho.
§3º Extinto o cargo ou declarado a sua desnecessidade, o servidor ficará disponível com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até ser adequado em outro cargo.
§4º Condição de aquisição de estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206 (PROVA) – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo (múltipla e diversas opiniões) de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
IV. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V. Valorização dos profissionais da educação escolar, garantindo, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.
VI. Gestão democrática do ensino público, na forma da lei.
VII. Garantia de padrão de qualidade.
VIII. Piso salarial profissional nacional para os professores públicos, nos termos da lei federal.
Parágrafo Único. A lei disporá (do verbo dispor: o mesmo que arrumará, colocará, organizará) sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre fixação de prazo para elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 208 (PROVA) O dever do ESTADO com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I. Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; EJA
II. Progressiva universalização do ensino médio gratuito; ESTENDER PARA TODOS
III. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente ma rede regular de ensino; TODAS AS CRIANÇAS INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA TEM DIREITO A EDUCAÇÃO
IV. Educação Infantil, em creche e pré-escola até aos 5 anos de idade.
VI. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
§1º Ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo (meu direito de estudar)
§2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular, importa responsabilidade de autoridade competente. COMPETENTE SÃO OS GOVERNOS ESTADUAIS, FEDERAL E MUNICIPIOS.
§3º Competente ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
A EDUCAÇÃO INFANTIL É DEVER DOS MUNICÍPIOS, MAS ASSEGURADO PELO ESTADO.
Art. 209 (PROVA) O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I. Cumprimento das normas gerais da educação nacional. LDB; PCN; DIRETRIZ CURRICULAR; ECA
II. Autorização e avaliação de qualidade pelo poder público.
	PROVA BASIL
	SARESP
	ENEN
	ENAD
	1º AO 5º ANO
	6º AO 9º ANO
	ENSINO MÉDIO
	ENSINO SUPERIOR
Art. 210 (PROVA). Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneiraa assegurar formação básica comum e respeito as valores culturais e artístico, nacionais e regionais. OS CONTEUDOS MINIMOS SÃO ENCONTRADOS NOS PCN E NA DIRETRIZ CURRICULAR NACIONAL
§1º O ensino religioso, de matricula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. É OBRIGATÓRIO ESTAR ENTRE AS DICIPLINAS, MAS O ALUNO SÓ PARTICIPARÁ DAS AULAS MEDIANTE A AUTORIZAÇÃO DO RESPONSAVÉL
§2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada as comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. AS AULAS DEVEM SER EM LINGUA PORTUGUESA, MAS NAS TRIBOS PODEM SER MINISTRADAS POR ALGUÉM DE COMPETÊNCIA NA LINGUA MATERNA DO GRUPO.
Art. 211 (PROVA) A União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§1º A União organizará o sistema Federal de ensino dos Territórios, financiará as instituições de ensino Públicas Federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade de ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. A UNIÃO APLICA VERBAS PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS ATRAVÉS DO FUNDEB.
§2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil
§3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.
§5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.
EDUCAÇÃO BÁSICA >>>> Ed. Infantil | Ensino Fundamental | Ensino Médio.
ENSINO REGULAR >>>> Educação BÁSICA em escolar “normais”
	UNIÃO
	MUNICÍPIOS
	ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
	Distribui as verbas para os Estados, Distrito Federal e Municípios.
	Dever de garantir escola gratuita para o Ensino Fundamental e Ed. Infantil
	Dever de garantir escola gratuita para o Ensino Fundamental e Médio
Art. 212 (PROVA) A União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, DF e os Municípios 25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na 4eemanutenção e desenvolvimento do ensino. 
Art. 213 (PROVA) Os recursos públicos serão destinados ás escolas públicas, podendo ser dirigida as escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. DESDE QUE PROVEM FINALIDADE NÃO-LUCRATIVA.
Art. 214 (PROVA) A lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração decenal (período de dez anos) com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir Diretrizes, Objetivos, Metas e Estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis (Ed. Infantil, Ensino Fund. e Médio), etapas (1º, 2º, 3º ano...) e modalidades (EJA, Educação Especial...) por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzem a:
I. Erradicação (eliminar) do analfabetismo;
II. Universalização (para todos) do atendimento escolar;
III. Melhoria da qualidade de ensino
IV. Formação para o trabalho
V. Promoção humanista, cientifica e tecnológica do país. 
VI. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. 
Art. 226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do estado.
§1º O casamento é civil e gratuito a celebração;
§2º O casamento religioso tem efeito civil; 
Art. 227 (PROVA) É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito a vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde. Admitida a participação de entidades não governamentais;
§2º Construção dos logradouros e dos edifícios de uso publico e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado para pessoas com deficiência;
§4º Punição severa ao abuso, violência e exploração sexual da criança e do adolescente;
§5º Adoção assistida pelo poder público; 
§6º Filhos de casamento e adotivos terão os mesmos direitos.
LEI Nº 9.394, DE DEZEMBRO DE 1996 – LDB
ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACONAL
Art. 3º (PROVA) O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade; 
X. Valorização da experiência extraescolar;
X. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII. Consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12 .796, de 2013) 
XIII. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
Art. 4º (PROVA) O dever do Estado com a educação pública e será efetivado mediante a garantia dê:
I. Educação básica obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade
a) Pré-escola
b) Ensino Fundamental (dividido em duas partes)
c) Ensino Médio
II. Ed. Infantil gratuita às crianças de até 5 anos
III. atendimento educacional especializado e gratuito aos educandos com deficiência, transtornos e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, preferencialmente na rede regular de ensino.
IV. Acesso público e gratuito ao ensino fundamental e médio para todos que não concluíram na idade própria.
VIII. Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica: material didático - escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
X. Vaga na escola pública mais próxima de casa a toda criança, a partir do dia que completar 4 anos. 
Art. 4ºA. É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado.
Art.5º (PROVA) O acesso a escola é um direito publico subjetivo, podendo qualquer cidadão exigi-lo.
Art. 6º (PROVA) É dever dos pais ou responsável efetuar a matricula das crianças a partir dos 4 anos de idade.
DO ART 1º AO 8º A LDB FALA SOBRE TRÊS DIREITOS (ACESSO, PERMANÊNCIA E QUALIDADE) E TRÊS DEVERES (DO ESTADO, DA FAMÍLIA E DA SOCIEDADE)
ART. 5º E 6º A CRIANÇA DEVE SER MATRICULADA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ATÉ 31/MARÇO COM 6 ANOS COMPLETOS.
Art. 12 (PROVA) Os estabelecimentos (escola) de ensino, respeitadas as normas comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência dê:
I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
II. Administrar seu pessoal e seu recursos materiais e financeiros.
III. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas.
IV. Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de casa docente.
V. Promover meios para recuperação do aluno de menor rendimento.
VI. Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.
VII. Informar o responsável sobre a frequência e rendimento dos alunos.
VIII. Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentam quantidades de faltas acima de 30%
IX. Promover medidas de conscientização e de prevenção ao combate a todos os tipos de violência no âmbito da escola.
XI. Promover ambiente escolar seguro.
OBRIGAÇÃO DA ESCOLA TER UM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP), CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO E GARANTIR A SEGURANÇA E APRENDIZAGEM 
Art. 13 (PROVA) Os docentes (professores) incumbir-se-ão de:
I. Participar da elaboraçãoda proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III. Zelar pela aprendizagem dos alunos.
IV. Estabelecer estratégia de recuperação para alunos de menor rendimento.
V. Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
PROFESSOR DEVE PARTICIPAR DA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO, TER CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO, ZELAR E GARANTIR A APRENDIZAGEM
Art 21. (PROVA) A educação escolar compõe-se de: 
I. Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II. Educação superior.
Art. 24 (PROVA) A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;
V. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
A AVALIAÇÃO DEVE SER QUALITATIVA (DE QUALIDADE) E NÃO QUANTITATIVA (DE QUANTIDADE)
Art. 26. (PROVA) Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
 §1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. INCLUI MUSICA, DANÇA, TEATRO, ARTES VISUAIS
§3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno.
§4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.
§5º No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, será ofertada a língua inglesa.
§6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o §2º deste artigo. FAZEM PARTE DA ARTE
§7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput. 
§8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais
CURRICULO BRASILEIRO TERÁ 4 ÁREAS DE APRENDIZAGEM E 8 COMPONENTES CURRICULARES 1 - LINGUA PORTUGUESA 
2 - MATEMATICA
3 - GEOGRAFIA
4 - HISTÓRIA
5 - ARTE
6 - LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA
7- CIENCIAS
8 - ED. FISICA 
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
Art. 30 A educação infantil será oferecida em:
I. Creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II. Pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Art. 31 A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I. Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 
II. Carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III. Atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
IV. Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V. Expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 32 O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. (Fund. I e Fund. II)
§2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada (dividida em ciclos com recuperação), sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
HÁ DUAS FORMAS DE ENSINO: POR CICLOS E POR SÉRIE
SÉRIE: O ALUNO COM DESENPENHO INSATISFATÓRIO É REPROVADO NO FIM DO ANO
CÍCLO: NÃO HÁ REPETÊNCIA, MAS HÁ RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS POR MEIO DE AULAS DE REFORÇO.
§3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
§4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
§5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8 .069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.
§6º O estudo sobre os símbolos (bandeiras) nacionais será incluído como tema transversal (passo por) nos currículos do ensino fundamental.
ENSINAR COMPETÊNCIAS
Art. 33 O ensino religioso, de matrícula facultativa (quem decide são os pais), é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Art. 34 A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.
DAEDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III. do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei.
Art. 59 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II. Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV. Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V. Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
DOS PROFESSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Art. 61 Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I. Professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; 
II. Trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
III. Trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
IV. Profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;
V. Profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.
LEI FEDERAL N.° 8.069, DE 13/07/90 - ECA
DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo Único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo Único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo Único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. 
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (quarentena) e atendimento pré-natal, perinatal (pouco antes ou pouco depois do parto) e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.
§1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária (atendimento inicial, informações e filtro).
§2º Os profissionais de saúde de referência (opção) da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.
§4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
§5º A assistência referida no §4º deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade.
§6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
§7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
§8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e o parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.
§ 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultasde pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto.
§10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância (período que vai do nascimento até os 6 anos de vida) que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade (violação do direito de ir e vir / de pessoas viciadas em álcool, droga...), ambiência (qualidade do ambiente) que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.
Art. 8ºA. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Parágrafo Único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente.
Art. 15 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 14 O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
§1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias
Art. 16 O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I. Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; 
II. Opinião e expressão; 
III. Crença e culto religioso;
IV. Brincar, praticar esportes e divertir-se;
V. Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI. Participar da vida política, na forma da lei;
VII. Buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18 É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: 
I. Castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
II. Tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:
a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
 Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I. Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II. Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III. Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV. Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V. Advertência.
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.
Art. 53 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Direito de ser respeitado por seus educadores;
III. Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV. Direito de organização e participação em entidades estudantis;
V. Acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
Parágrafo Único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações (grupo) recreativas e de estabelecimentos congêneres (mesma origem) assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas.
Art. 54 (também na constituição federal art. 208) É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II. Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
V. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII. Atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
COMPETENTE SÃO OS GOVERNOS ESTADUAL, FEDERAL E MUNICÍPIOS.
SUBJETIVO SIGNIFICA QUE É DIREITO DE TODOS / PERTENCE AO SUJEITO.
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56 Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I. Maus-tratos envolvendo seus alunos;
II. Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III. Elevados níveis de repetência.
Art. 57 O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção (incluir) de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
Art. 58 No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
Art. 59 Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
Art. 82 É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
Art. 83 Nenhuma criança ou adolescente menorde 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.
§1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
§2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.
Art. 84 Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:
I. Estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II. Viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.
RESUMÃO
Sempre que se referir a um dos substantivos a baixo, irá trabalhar as seguintes leis:
	ACESSO
	PERMANÊNCIA
	QUALIDADE
	C. Federal
	E.C.A.
	L.D.B.
Garantia da permanência do aluno na escola
LEI FEDERAL N.º 13.005, DE 25/06/14
APROVA O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Art. 2º São diretrizes do PNE:
I. Erradicação do analfabetismo;
II. Universalização do atendimento escolar;
III. Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV. Melhoria da qualidade da educação;
V. Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI. Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII. Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX. Valorização dos (as) profissionais da educação;
X. Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
Art. 5º A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:
I. Ministério da Educação - MEC; 
II. Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;
III. Conselho Nacional de Educação - CNE;
IV. Fórum Nacional de Educação.
§1º Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:
I. Divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sítios institucionais da internet;
II. Analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas;
III. Analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em educação.
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.
§ 1º Os entes federados estabelecerão nos respectivos planos de educação estratégias que:
I. Assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais;
II. Considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;
III. Garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades;
IV. Promovam a articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais.
§2º Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.
Art. 9º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade. 
LER NA INTEGRA AS METAS E ESTRATÉGIAS
LEI FEDERAL Nº. 12.764, DE 27/12/2012
POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS DA PESSOA COM O ESPECTRO.
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
O AUTISMO DEVE SER VISTO COMO UM DESAFIO E NÃO COMO UM PROBLEMA
Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução.
§1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II:
I. Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
II. Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.
CARACTERIZA / DEFINE QUEM É ESSE SUJEITO COM AUSTISMO
§2º A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
O AUTISMO É CONSIDERADO PESSOA COM DEFICIÊNCIA DE FORMA LEGAL E JURÍDICA, DESSA FORMA É ASSEGURADO AO AUSTITA TODAS AS LEIS DO ESTATUDO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. 
Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista:
III. A atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes;
V. O estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
VI. A responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações;
VII. O incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis;
Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:
I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;
II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III. O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;
IV. O acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
Parágrafo Único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a acompanhante especializado.
O DIREITO AO ACOMPANHANTE ESPECIALIZADO SÓ SE DÁ ATRAVES DA COMPROVADA NECESSIDADE. A COMPROVAÇÃOÉ UM LAUDO REDIGIDO POR UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ESPECIALIZADO. NÃO É A AREA DA EDUCAÇÃO QUEM DECIDE SE HÁ OU NÃO NECESSIDADE DE HAVER UM ACOMPANHANTE, MAS SIM, A AREA DA SAÚDE, UM MÉDICO.
Art.4º A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência.
Parágrafo Único. Nos casos de necessidade de internação médica em unidades especializadas, observar-se-á o que dispõe o art. 4º da Lei nº 10 .216, de 6 de abril de 2001.
Art. 5º A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei nº 9 .656, de 3 de junho de 1998.
Art. 7º O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos.
HÁ PUNIÇÃO EM MULTA PARA GESTOR OU AUTORIDADE QUE RESCUSAR A MATRICULA DO ALUNA AUTISTA OU COM QUALQUER OUTRA DEFICIENCIA. EM CASO DE REINCIDENCIA PODERÁ PERDER O CARGO.
§1º Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo.
LEI FEDERAL Nº. 13.146, DE 06/07/2015.
CAPÍTULO IV – DO DIREITO À EDUCAÇÃO.
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
SEMPRE PENSAR NA IGUALDADE E NÃO NA DISCRIMINAÇÃO
Art. 27 A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
NÃO É O DEFICIENTE QUEM DEVE SE ADAPATAR AO SISTEMA, A ESCOLA, MAS A ESCOLA QUEM DEVE SE ADAPTAR AO ALUNO COM DEFICIÊNCIA.
Art. 28 Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
A MAIORIA DOS INCISOS TAMBÉM SE APLICA PARA AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS COMO É POSSIVEL VER NO PARAGRÁFO 1º
I. Sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
II. Aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III. Projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
IV. Oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
V. Adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI. Pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
VII. Planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
VIII. Participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar;
IX. Adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
X. Adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
XI. Formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
XII. Oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
XIII. Acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;
XIV. Inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;
XV. Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
XVI. Acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino;
XVII. Oferta de profissionais de apoio escolar;
XVIII. Articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
§1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.
AS ESCOLAS PARTICULARES NÃO PODEM COBRAR FAZER COBRANÇAS A MAIS POR QUE O ALUNO TEM DEFICIENCIA.
§2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
I. Os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras; (Vigência)
II. Os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. (Vigência)
Art. 30 Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
II. Disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;
III. Disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;
IV. Disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;
V. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
VI. Adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
RESOLUÇÃONº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2010
Define Diretrizes Operacionais para a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Art. 1º Os entes federados, as escolas e as famílias devem garantir o atendimento do direito público subjetivo das crianças com 6 (seis) anos de idade, matriculando-as e mantendo-as em escolas de Ensino Fundamental, nos termos da Lei nº 11.274/2006.
Art. 2º Para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental, a criança deverá ter 6 (seis) anos de idade completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
Art. 3º As crianças que completarem 6 (seis) anos de idade após a data definida no artigo 2º deverão ser matriculadas na Pré-Escola.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4/2010
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.
Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:
I. Sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II. Estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica;
III. Orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam. 
Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.
Art. 14 A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.
§1º Integram a base nacional comum nacional:
a) a Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena;
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
§2º Tais componentes curriculares são organizados pelos sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento, disciplinas, eixos temáticos, preservandose a especificidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do desenvolvimento integral do cidadão.
§ 3º A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político pedagógicos.
Art 18 Na organização da Educação Básica, devem-se observar as Diretrizes Curriculares Nacionais comuns a todas as suas etapas, modalidades e orientações temáticas, respeitadas as suas especificidades e as dos sujeitos a que se destinam.
§1º As etapas e as modalidades do processo de escolarização estruturam-se de modo orgânico, sequencial e articulado, de maneira complexa, embora permanecendo individualizadas ao longo do percurso do estudante, apesar das mudanças por que passam:
I. A dimensão orgânica (PORQUE É VIVO) é atendida quando são observadas as especificidades e as diferenças de cada sistema educativo, sem perder o que lhes é comum: as semelhanças e as identidades que lhe são inerentes;
II. A dimensão sequencial (PORQUE TEM SEQUENCIA) compreende os processos educativos que acompanham as exigências de aprendizagens definidas em cada etapa do percurso formativo, contínuo e progressivo, da Educação Básica até a Educação Superior, constituindo-se em diferentes e insubstituíveis momentos da vida dos educandos;
III. A articulação (PORQUE É ARTICULADO, SE MISTURA, SE ADAPTA, ETAPA POR ETAPA) das dimensões orgânica e sequencial das etapas e das modalidades da Educação Básica, e destas com a Educação Superior, implica ação coordenada e integradora do seu conjunto.
§ 2º A transição entre as etapas da Educação Básica e suas fases requer formas de articulação das dimensões orgânica e sequencial que assegurem aos educandos, sem tensões e rupturas, a continuidade de seus processos peculiares de aprendizagem e desenvolvimento. 
Art 21 São etapas correspondentes a diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento educacional:
I. A Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos;
II. O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais;
III. O Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.
Parágrafo único. Essas etapas e fases têm previsão de idades próprias, as quais, no entanto, são diversas quando se atenta para sujeitos com características que fogem à norma, como é o caso, entre outros:
I. De atraso na matrícula e/ou no percurso escolar;
II. De retenção, repetência e retorno de quem havia abandonado os estudos;
III. De portadores de deficiência limitadora;
IV. De jovens e adultos sem escolarização ou com está incompleta;
V. De habitantes de zonas rurais;
VI. De indígenas e quilombolas;
VII. De adolescentes em regime de acolhimento ou internação, jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais.
OBSERVAR O QUADRO ABAIXO
POR LEI É ASSIM QUE DEVE SER, PORÉM NÃO É ALGO FIXO, POIS PODE VARIAR POR ALGUMAS RAZÕES DO CIDADÃO. EX: AQUELE QUE REPETIU DE ANO.
	EDCUAÇÃO INFANTIL
	ENSINO FUNDAMENTAL
	ENSINO MÉDIO
	CRECHE
	Dos 0 aos 3 anos e 11 meses
	FUNDAMENTAL I
	Duração dos 5 (cinco) anos iniciais.
6 aos 10 anos de idade
	Duração mínima de 3 (três) anos.
15, 16 e 17 anos de idade.
	PRÉ – ESCOLA
	Dos 4 e 5 anos de idade
	FUNDAMENTAL II
	Duração dos 4 (quatro) anos finais.
11 aos 14 anos de idade
	
Educação Infantil
Art. 22 A Educação Infantil tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e da comunidade.
§1º As crianças provêm de diferentes e singulares contextos socioculturais, socioeconômicos e étnicos, por isso devem ter a oportunidade de ser acolhidas e respeitadas pela escola e pelos profissionais da educação, com base nos princípios da individualidade, igualdade,liberdade, diversidade e pluralidade.
§2º Para as crianças, independentemente das diferentes condições físicas, sensoriais, intelectuais, linguísticas, étnico-raciais, socioeconômicas, de origem, de religião, entre outras, as relações sociais e intersubjetivas no espaço escolar requerem a atenção intensiva dos profissionais da educação, durante o tempo de desenvolvimento das atividades que lhes são peculiares, pois este é o momento em que a curiosidade deve ser estimulada, a partir da brincadeira orientada pelos profissionais da educação.
§3º Os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e do respeito mútuo em que se assenta a vida social devem iniciar-se na Educação Infantil e sua intensificação deve ocorrer ao longo da Educação Básica.
§4º Os sistemas educativos devem envidar esforços promovendo ações a partir das quais as unidades de Educação Infantil sejam dotadas de condições para acolher as crianças, em estreita relação com a família, com agentes sociais e com a sociedade, prevendo programas e projetos em parceria, formalmente estabelecidos.
§5º A gestão da convivência e as situações em que se torna necessária a solução de problemas individuais e coletivos pelas crianças devem ser previamente programadas, com foco nas motivações estimuladas e orientadas pelos professores e demais profissionais da educação e outros de áreas pertinentes, respeitados os limites e as potencialidades de cada criança e os vínculos desta com a família ou com o seu responsável direto.
AS CRIANÇAS DEVEM SER RESPEITAS INDEPENDENTE DO SEU CONTEXO SOCIAL OU DE SUAS CONDIÇÕES FISICAS, INTELECTUAIS, LINGUISTICAS, SENSORIAIS... O ESPAÇO ESCOLAR DEVE DAR ATENÇÃO INTENSIVA PARA TODAS AS CRIANÇAS, NA INTENÇÃO QUE HAJA UM DESENVOLVIMENTO COMPLETO DOS MESMO, PARA ISSO, É NECESSARIO ESTIGAR A CURIOSIDADE COM BRINCADEIRAS ORITENTADAS PELOS PROFESSORES.
Ensino Fundamental
Art. 23 O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com características próprias, chamadas de anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e anos finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze) anos.
	ENSINO FUNDAMENTAL
	FUNDAMENTAL I
	Duração dos 5 (cinco) anos iniciais.
6 aos 10 anos de idade
	FUNDAMENTAL II
	Duração dos 4 (quatro) anos finais.
11 aos 14 anos de idade
Parágrafo Único. No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar e educar, como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.
Art. 24 Os objetivos da formação básica das crianças, definidos para a Educação Infantil, prolongam-se durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, especialmente no primeiro, e completam-se nos anos finais, ampliando e intensificando, gradativamente, o processo educativo, mediante:
I. Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. Foco central na alfabetização, ao longo dos 3 (três) primeiros anos; (1º, 2º e 3º ano do Fund. I)
III. Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
IV. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
V. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de respeito recíproco em que se assenta a vida social.
Art. 27 A cada etapa da Educação Básica pode corresponder uma ou mais das modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena e Educação a Distância.
Art. 42 São elementos constitutivos para a operacionalização destas Diretrizes o projeto político-pedagógico e o regimento escolar; o sistema de avaliação; a gestão democrática e a organização da escola; o professor e o programa de formação docente.
Art. 46 A avaliação no ambiente educacional compreende 3 (três) dimensões básicas:
I. Avaliação da aprendizagem; É A PROVA QUE O PROFESSOR APLICA PARA OS ALUNOS
II. Avaliação institucional interna e externa; 
III. Avaliação de redes de Educação Básica.
RESOLUÇÃO Nº 5, DE 22 DE JUNHO DE 2012
Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica.
Art. 1º Esta Resolução define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, oferecida em instituições próprias.
Parágrafo Único. Estas Diretrizes Curriculares Nacionais estão pautadas pelos princípios da igualdade social, da diferença, da especificidade, do bilinguismo e da interculturalidade, fundamentos da Educação Escolar Indígena.
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012 
Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. 
Art. 3º Entende-se por quilombos:
I. Os grupos étnico-raciais definidos por auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica;
II. Comunidades rurais e urbanas que:
a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território o qual diz respeito não somente à propriedade da terra, mas a todos os elementos que fazem parte de seus usos, costumes e tradições;
b) possuem os recursos ambientais necessários à sua manutenção e às reminiscências históricas que permitam perpetuar sua memória.
III. Comunidades rurais e urbanas que compartilham trajetórias comuns, possuem laços de pertencimento, tradição cultural de valorização dos antepassados calcada numa história identitária comum, entre outros.
Art. 9º A Educação Escolar Quilombola compreende:
I. Escolas quilombolas;
II. Escolas que atendem estudantes oriundos de territórios quilombolas. Parágrafo Único Entende-se por escola quilombola aquela localizada em território quilombola.
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 10 DE MAIO DE 2016
Define Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica.
Art. 1º Esta Resolução tem por finalidade orientar as escolas, as Secretarias de Educação, as instituições formadoras de profissionais e docentes de Música, o Ministério da Educação e os Conselhos de Educação para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica, conforme definido pela Lei nº 11.769/2008, em suas diversas etapas e modalidades.
§1º Compete às escolas:
I. Incluir o ensino de Música nos seus projetos político-pedagógicos como conteúdo curricular obrigatório, tratado de diferentes modos em seus tempos e espaços educativos;
II. Criar ou adequar tempos e espaços para o ensino de Música, sem prejuízo das outras linguagens artísticas;
III. Realizar atividades musicais para todos os seus estudantes, preferencialmente, com a participação dos demais membros que compõem a comunidade escolar e local;
IV. Organizar seus quadros de profissionais da educação com professores licenciados em Música, incorporando a contribuição dos mestres de saberes musicais, bem como de outros profissionais vocacionados à prática de ensino;
V. Promover a formação continuada de seus professores no âmbito da jornada de trabalho desses profissionais;
VI. Estabelecer parcerias com instituições e organizações formadoras e associativas ligadas à música, visando à ampliação de processos educativos nesta área;
VII. Desenvolver projetos e ações como complemento das atividades letivas, alargando o ambiente educativo para além dos dias letivos e da sala de aula.
LEI COMPLEMENTAR 761, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2017
QUE DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL
Art. 1º Esta LeiComplementar dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público de Praia Grande e a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.
Art. 2º Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por:
I. Rede municipal de ensino: O conjunto de instituições e órgãos que realizam atividades de educação sob a coordenação da Secretaria Municipal da Educação;
II. Magistério público municipal: O conjunto de profissionais da educação, titulares dos cargos de Professor Recreacionista, Professor I, Professor Adjunto I, Professor II, Professor III e Professor IV, do ensino público municipal;
III. Professor: O titular de cargo de Professor Recreacionista, Professor I, Professor Adjunto I, Professor II, Professor III e Professor IV, da Carreira do Magistério Público Municipal, com funções de docência;
IV. Especialista em educação: O titular de cargo de Professor Recreacionista, Professor I, Professor Adjunto I, Professor II, Professor III e Professor IV, da Carreira do Magistério Público Municipal, atendendo os requisitos de acordo com o artigo 10 desta Lei Complementar, com ações de suporte pedagógico direto à docência, designado para exercício nas funções gratificadas de administração escolar, supervisão escolar, assessoria técnica pedagógica e pedagogia comunitária.
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo do Quadro do Magistério Público Municipal.
Art. 4º Os cargos públicos de Magistério Municipal são de carreira e isolados.
§1º São de carreira os que se integram em classes e correspondem à mesma natureza de trabalho e isolados aqueles que não integram as classes instituídas na presente Lei Complementar e correspondem a determinadas funções.
§2º Os de carreira são de provimento efetivo e os isolados poderão ser providos mediante concurso público ou em comissão, nos termos da legislação que os instituírem.
§3º Os vencimentos dos cargos públicos correspondem a referências ou símbolos fixados em Lei Complementar.
Art. 5º O Quadro do Magistério Público Municipal é constituído de classes integradas por cargos de provimento efetivo e funções gratificadas, da seguinte forma:
I. Classe de Docentes 
a) professor recreacionista;
b) professor I;
c) professor adjunto I;
d) professor II;
e) professor III;
f) professor IV.
II. Classe de Especialistas em Educação:
a) assistente de diretor de unidade escolar;
b) diretor de Unidade Escolar;
c) assistente técnico pedagógico;
d) supervisor de unidade escolar;
e) pedagogo comunitário.
Parágrafo Único: A classe de Especialistas em Educação será composta de funções gratificadas e dos cargos em comissão de especialistas em Educação previstos no Anexo “Plano de Carreira do Magistério” da Lei Complementar nº 714/2015.
Art. 8º Para provimento de cargos do Quadro do Magistério Municipal serão exigidas as seguintes habilitações:
I. Professor recreacionista, Professor I e Professor Adjunto I: licenciatura plena em pedagogia e magistério em nível médio com habilitação em Educação Infantil ou licenciatura plena em pedagogia com especialização em Educação Infantil ou Curso de Licenciatura para Formação de Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos anos iniciais;
II. Professor III e Professor IV: nível superior, em curso de licenciatura plena com habilitação específica na área de atuação, nos termos legais.
Parágrafo Único: É admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil, formação acadêmica de nível médio ou curso de Magistério na modalidade Normal, para ocupantes de cargos efetivos de Professor Recreacionista do Quadro do Magistério Público Municipal, em ato ocorrido anteriormente à vigência desta lei.
Art. 18 O Professor Adjunto I e Professor IV atuarão:
I. Em substituição aos docentes designados para exercício na classe de Especialistas em Educação;
II. Em classes vagas.
Art. 31 O quadro do Magistério Municipal tem as seguintes jornadas de trabalho:
II. Professor Adjunto I de 30 (trinta) horas semanais, das quais 20 (vinte) horas semanais serão de interação com aluno e 10 (dez) horas semanais com atividades extraclasse de acordo com o disposto nos arts. 34 e 37
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Concepção de educação e escola - OK
Função social da escola e compromisso social do educador - OK
A construção de identidades nas interações - OK
A ludicidade como dimensão humana - OK
Educação: cuidar e educar - OK
Políticas educacionais - OK
Projeto político-pedagógico: fundamentos para orientação, planejamento e implementação de ações na criação de condições para o desenvolvimento humano, com foco no educando, dentro do processo ensino-aprendizagem
Currículo como construção sócio histórico e cultural - OK
Avaliação e registro - OK
Organização da escola centrada no processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando: ciclos – os tempos da vida humana - OK
Educação inclusiva - OK
Gestão participativa na escola - OK
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 21ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002
GADOTTI, M. Educação Integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009 - OK
HARGREAVES, A. O Ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004 - OK
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. Porto Alegre: Mediação, 2002 -OK
Indagações sobre o Currículo: - Caderno 1 – Os Educandos, seus direitos e o Currículo – Arroyo, Miguel; Caderno 2 – Currículo e Desenvolvimento Humano – Elvira Souza Lima; Caderno 3 – Currículo, Conhecimento e Cultura – Antonio Flávio Moreira e Vera Maria Candau; Currículo e Avaliação – Claudia Moreira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas - OK
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, UNESCO, 2000 - OK
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______________. Os ciclos de aprendizagem. Um caminho para combater o fracasso escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004 - OK
RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001 - OK
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002 - OK
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento - Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico, São Paulo: Libertad, 2002 - OK
VYGOTSKY, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001 - OK
Tecnologia Educacional: Descubra Suas Possibilidades na Sala de Aula . Ligia Silva Leite- Editora Vozes - OK
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA
Concepção Pedagógica da Escola
A escola é considerada por todos, como um espaço e lugar privilegiado de ensino-aprendizagem.
A escola é uma instituição com objetivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que, aliás, deve acontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. 
O grande desafio da escola: fazer do ambiente um meio que favoreça o aprendizado; deixe de ser apenas um ponto de encontro para ser além disso, um encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa e funcional.
Eixos Norteadores:
- Aprender a aprender
- Aprender a ser
- Aprender a conviver
- Aprender a fazer
Valores:
- Inclusão
- Solidariedade
- Transparência 
- Trabalho Unificado
- Coletivo
- Criar para humanizar
- Compromisso
Concepção Tradicionalista da Educação
Professor como o centro de todo o processo educativo; Imposição da disciplina como parte fundamental para o sucesso educacional; Memorização dos conteúdos como forma de apropriação dos conhecimentos tidos como essenciais.
O papel da escola: é o de promover uma formação puramente moral e intelectual, lapidando o aluno para a convivência social.
Os conteúdos de ensino: são aqueles que foram ao longo do tempo acumulados e, nesse momento, são passados como verdades absolutas, sem chance de questionamentos ou levantamentos

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