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Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful Anticorpos Imunologia As moléculas que tem ligação com antígeno, sempre terão um sitio de ligação. Imunoglobulinas: são proteínas de conformação globular que participam da resposta imune. Podem ser encontradas secretadas ou ancoradas na membrana das células do sistema imunológico. Podem ser secretada ou ancorada. Todo anticorpo é uma imunoglobulina, mas nem toda imunoglobulina é um anticorpo! • Receptor de superfície de linfócito B: anticorpo aderido na membrana do linfócito B, esse anticorpo reconhece um antígeno e ele sinaliza uma cascata pro linfocito B, para ativá-lo e produzir anticorpos. A primeira molécula que ele secretaa é a IgM. • Anticorpos secretados: neutralização de antígeno, recrutamento das células, ativação do sistema complemento. Linfócito B maduro, fica no órgão linfoide, quando ele reconhecer um antígeno, ele produz anticorpos e se chama de plasmócito. *Plasmócito produz anticorpos = forma ativada do linfócito B. Anticorpos precisam de uma ligação de força intermediária, porque as etapas de maturação é controlada, então se há alguma célula com “defeito” ela sofre apoptose. Caso a céula tiver uma forte ligação ao antígeno ocorre seleção negativa. Tudo que for exarcebado da imunidade adquirida é barrado, porque geralmente é essas células que atrapalham o sistema imune. O antígeno entra em contato com vários linfócitos, o linfócito que melhor reconhecer, é selecionado e sofre expansão clonal. Obs. Uma vacina funciona a partir do décimo dia. Ao entrar pela 2 vez com o antígeno, ocorre resposta secundária, que é uma resposta mai rápida e não há produção de IgM. FUNÇÕES ANTICORPOS: neutralização, opsonização (quando uma molécula reveste um patógeno e facilita a fagocitose, porque as células possuem receptores para anticorpos), ativação do sistema complemento. - Tudo que é azul numa ce´lua é porque tem material genético. RNA. Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful Estrutura Cadeia pesada H – estrutura constante. Cadeia leve L – estrutura variável. Região onde ocorre ligação com antígeno. Há 2 sitios de ligação. Essa porção é variada pra cada antígeno. Região Fc – reconhecida pelos receptores das células. Reconhecida pelo macrófago. Região Fab – não pode ser rígida, porque se não, não da pra alcançar antígenos em localidades diferentes, há uma região chamada dobradiça que flexibiliza essa região. O anticorpo consegue ter flexibilidade devido a essa região. IgM de membrana É ligada na membrana, chamada de sequência carboxi-terminal. Essa parte fala para o linfócito B que reconheceu o antígeno e precisa que ocorra a produção de anticorpos. Cadeia variável: essa ligação com antígeno ocorre devido as dobras numéricas, chamada de regiões determinantes de complementaridade ou segmentos hipervariáveis, essas dobras precisam ter o reconhecimento de antígeno próprio ou não próprio, cada anticorpo reconhece especificamente uma sequência de proteínas. Caso reconheça tecido próprios, ocorre uma atividade contra esses tecidos, doenças autoimunes. Pra um microorganismo a gente tem vários anticorpos, que reconheçam varias partes, porque aumenta sensibilidade e especificidade. Ex.: Os vírus da família herpes é mais frequente um resultado errado, porque as vezes um resultado de um vírus é muito semelhante a outro vírus da mesma família. Foi o que aconteceu na vacina da Bcg para o coronavirus, essa vacina induz a produção do anticorpo que reconhece porções do coronavirus, e por isso essa vacina tem atividade contra. Isotipos: diferentes classes de anticorpos, Alotipos: isotipos de indivíduos diferentes ou espécies diferentes, devido a alterção na cadeia constante. Idiotipos: alterções nos domínios variáveis dos anticorpos de mesma classe. Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful IgM Pode ser tanto de receptor, como pode ser secretada. Neutraliza toxinas, ativa o sistema complemento, é um receptor de antígenos na superfície do linfócito B. Pode ser um marcado de fase aguda de doenças. Se a pessoa tem um marcador de IgM sabemos que a pessoa está numa fase aguda de doença. Mas, existe algumas pessoas que permanecem com esse anticorpo por muito tempo e ainda não se sabe porque, por isso é importante diferenciar se é uma IgM de uma infecção passada ou atual. A gração constante pode ser reconhecedora de células. Os anticorpos eliminam os patógenos rapidamente. Quando esta de forma planar, não consegue ativar o sistema complemento, quando está na forma de ‘caranguejo’ ela consegue ativar. IgG É o único anticorpo que pode permear a placenta. Neutraliza toxinas, opsonizações, fixam complementos. IgA Quando secretada é na forma de dímero, neutraliza toxinas, bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas. O plasmócito secreta a IgA e essa IgA liga-se em um receptor de mucosa, e quando for externalizada, ela passa por dentro da célula epitelial e essa passagem faz com que ela fique com uma estrutura secretada, e isso é lançado frequentemente na mucosa pra proteger as infecções. IgE Importante para processos alérgicos, faz degranulação de mastócito, basófilo e eosinófilo, e essas células possuem funções de reações alérgicas e contra helmintos. O nosso sistema imunológico produz IgE e está inserida no helminto, na hora que o eosinófilo reconhece o helminto acaba ligando-se no receptor e degranula tudo o que tem dentro da célula. A partir do momento que tenha antígeno, anticorpo e célula, ativando ocorre degranulação. IgD Não possui atividade biológica definida. Só é receptor de linfócito B. Se encontramos grande quantidade de linfócito B circulando ocorre a doença de mioloma multiplo. Quando o individuo produz uma quantidade alta de anticorpos, e é extravasada na urina. Proliferação dos anticorpos Ocorre com a célula B virgem que responde frente ao antígeno -> proliferação -> diferencia- se em plasmócito (produz IgM – para todos os antígenos que entramos em contato) -> antígenos permanecem e ocorre a troca de classe -> sai do IgM -> secreção de IgG -> após a melhora da doença -> célula B de memória. • IgM: fase aguda (plasmócitos). • IgG: infecção que faz mais tempo (individuo evoluindo para cura). Exemplificando: Entrando em contato com o antígeno -> produção de IgM -> mudança de Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful classe/isotipo (secretada algumas substancias que fazem o linfócito B, deixar de produzir IgM e mude para imunoglobulina que mais necessita para o momento) -> todos os antígenos que entramos em contato produzem todas as imunoglobulinas (dependendo do antígeno é secretado uma substancia ou outra em maior quantidade). Exemplo: Pacientes 1 2 3 4 5 IgM NR R NR R R IgG NR NR R R R - O paciente nº 1 não tem ação para o antígeno, porque não começou nem a produzir IgM, não ira produzir IgG. - O paciente nº 2 terá ação para o antígeno pois é reagente para IgM e foi infectado recentemente. - O paciente nº 3 está com uma infecção a mais tempo pois está reagindo o IgG, indicando um IgG de alta afinidade. - O paciente nº 4 e 5 tem reagente para IgM e IgG, isso indica soroconversão, que talvez ele está sendo infectado, é necessário fazer o teste de avidez. Ou indica então que ele está deixando de produzir o IgM e ainda consta no teste – se esperar mais um pouco para fazer o teste pode ser que dê não reagente. Nós possuímos genes que fazem codificação -> então pra cada anticorpo gerado há um rearranjo genético – seguimento VDJ, entre esses seguimentos há produção de TcR especifico para ada antígeno. Um anticorpo da mãe passa pela estrutura da placenta que possui um receptor que mobiliza esseanticorpo pra circulação do bebê. IgA – o receptor exteriliza para a mucosa a imunoglobulina. A liberação ocorre por parte do próprio receptor que se adiciona na estrutura e ocorre a liberação. As células possuem receptores pros anticorpos circulantes. Os anticorpos são importantes para a ligação do antígeno pois torna o antígeno mais visível para célula – pois as células identificam o anticorpo. Diversidade de receptores linfócitos T Timo é importante para a construção da imunoglobulina que está anexada na membrana. TcR – maturação e expressão do linfócito T. A etapa de maturação do linfócito T acontece no timo, ele recebe o TcR (importante para reconhecimento de antígeno) na hora que o linfócito está maduro será apresentado pelo antígeno e pelo receptor MHC (a ligação deve ser adequada – não pode ser forte pois pode gerar doença autoimune). Ocorre então a transdução de sinal. Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful MHC É um receptor que está pode estar presente em todas as células nucleadas e o outro tipo somente nas células apresentadoras de antígenos. Ninguém tem o mesmo tipo de MHC somente gêmeos idênticos. Cada espécie tem a sua denominação, no humano recebe o nome de HLA (Human Leukocyte Antigen). Está envolvido no reconhecimento celular, induz uma resposta imunológica -> visa proteger o indivíduo. • Funções: E um receptor que é uma molécula de proteína de membrana, apesar de ser um mecanismo de reconhecimento, também reconhece antígeno para outras células. É importante para transplante, pessoas podem possuir MHC’s parecidos, é impossível ter 100% de compatibilidade exceto em gêmeos idênticos. Drogas existem para inibir essa diferença entre MHC (imunossupressores). É muito importante também para doenças autoimunes, entre o grupo que desenvolve essas doenças, existem semelhanças entre os MHC’s e isso é muito importante, pois se alguém possui uma doença autoimune na família, existe uma grande predisposição a desenvolver essa doença autoimune. • Funções Biológicas: Quando entramos em contato com MHC diferente criamos anticorpo contra. Controle de reconhecimento celular na resposta imune. Induz a diferenciação e desenvolvimento de células T no timo, etc. MCH de classe 1 Apresenta um peptídeo para um linfócito T CD8 (citotóxico) – molécula coetimuladora, auxiliando no reconhecimento do antígeno. - Como o antígeno chega para ser apresentado? R.: possuímos três classes de MHC, mas o comum é o 1 e o 2. No MHC 1 o antígeno é endógeno (a célula que vai produzir o antígeno), no MHC de classe 2 a célula fagocita o microrganismo digere e apresenta, não produz. • MHC classe 1: presente em todas células nucleadas normalmente significa uma infecção viral -> produz sequencias parte da partículas virais -> proteínas virais (são produzidas pela própria célula) serão degradadas -> digere a proteína produzida pelo proteossoma por epítocos (menor porção de um antígeno) -> migram para o reticulo endoplasmático rugoso - > assim que entra o epítocos o MHC 1 reconhece o antígeno -> formação de ligação entre receptor e proteína -> como o reticulo endoplasmático produz vesícula acaba encaminhando essa ligação para o complexo de golgi -> uma vesícula é encaminhada para a Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful membrana para então expor esse complexo -> reconhecimento de células infectadas. MHC muito parecido com imunoglobulinas, possui 4 regiões. • MHC classe 2: o antígeno é exógeno; presente em células apresentadoras de antígenos. O microrganismo é fagocitado (fusão do lisossomo que digere diferentes substancias formando o fagolisossomo) -> pequenas estruturas do microrganismo -> no reticulo endoplasmático rugoso há síntese de MHC classe 2 (existe uma proteína bloqueadora de ligação no reticulo) -> sai uma vesícula do retículo -> complexo de golgi -> emitido vesículas contendo essas proteínas - > fusão entre o peptídeo e estruturas do microrganismo -> exposto na membrana -> apresentado para linfócito T CD4. Cada indivíduo tem alelos MHC codominantes (ambos possuem a mesma força), geram um alto polimorfismo para cada espécie. Aplicações Quem possui um tipo de doença autoimune poderá ter outras doenças autoimunes, pois possuem os MHC’s com o mesmo fator de risco para outras doenças. Transplantes Necessário fazer compatibilidade imunogenética entre doadores e receptores. Caso seja incompatível, ocorre rejeição – reflexo da resposta imunológica aumentada envolvendo os antígenos HLA do órgão transplantado. - ponte safena - enxerto de pele - transplante de Medula Óssea A maior parte dos transplantes são aloenxertos, transplante entre indivíduos das mesma espécie. Rejeição Não compatibilidade de HLA e presença de anticorpos desenvolvidos previamente. Testes pare verificar rejeição *Prova cruzada: verificar se existem anticorpos. Pegam o soro do receptor e colocam com os Acadêmica: Maria Beatriz Albuquerque – Farmácia 5/10 @biawtiful linfócitos do doador. Se o receptor possui anticorpos, eles irão reconhecer os linfócitos do doador e observa-se uma reação imunológica pro anticorpo. *Tipagem genética: mais HLA diferentes temos menor a sobrevivência do tecido, maior a chance de rejeição. Sintomas: hiperagudo, agudo e crônico -> febre, hipertensão, edema, aumento súbito de peso, mudança de ritmo cardíaco e dor no local do transplante. 1. Hiperaguda: ocorre em minutos, horas ou poucos dias; reação de anticorpos pré formados; sedimentação de eritrócitos/microtrombos nos glomérulos. Função do órgão afetada: deposição de anticorpos, ativação do complemento, destruição vascular; transplantes renais são mais susceptíveis. 2. Aguda: mais comum; mediado por linfócitos T (MHC de classe 1 é apresentado para linfócitos); infiltração no órgão transplantado e destruição das células que o compõe (perda de função); drogas imunossupressores: eficazes em conter essa rejeição – inibição da proliferação celular. 3. Crônica: função lentamente perdida; fibrose/hipertrofia; etiologia não muito clara; não há tratamento padrão. Linfócito T é um importante mediador para rejeição. Painel de reatividade: feito pela prova cruzada e é medido por score, 0-10% - negativo, 11-20% - 2 (fraco positiva ou reação negativa), 21-50% - 4 (reação positiva) 51-80% - 6 (reação positiva forte), 81 a >100% - reação positiva muito forte. É preferível o paciente ter menos compatibilidade e mais uso de drogas imunossupressores. - Causa de sensibilização: cada vez que sensibilizar o individuo maior chance de ter sensibilização. Cada vez que recebe uma bolsa de sangue é um HLA diferente.
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