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SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS PROFESSORES: EIXO ANATOMIA: SUZZANE, LUCAS E VINICIUS EIXO FISIOLOGIA: EDUARDO E CAIO EIXO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA: ANA KARINA E EDUARDO EIXO ANATOMIA, FISIOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ANTERIORMENTE: NA FACE (FISSURA ORAL), ABAIXO DA CAVIDADE NASAL LIMITADA POR UM TETO, UM ASSOALHO E PAREDES LATERAIS POSTERIORMENTE: SE COMUNICA COM A FARINGE (OROFARINGE) – ISTMO OROFARINGEO PALATO MOLE E ARCOS PALATOGLOSSOS. OSSOS PAREADOS: DA MAXILA, PALATINO E TEMPORAL. OSSOS NÃO PAREADOS: DA MANDÍBULA, ESFENOIDE E HIOIDE. PORÇÕES DA BOCA: Vestíbulo oral Anterior: dentes Posteriormente: lábios. Cavidade oral Posterior aos dentes; Interiormente lubrificada pelas glândulas salivares PARÓTIDA, SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL. As quais digerem os alimentos (secretando enzimas que iniciam a digestão de carboidratos) DEFINIÇÃO É a primeira parte do sistema digestivo e contém as estruturas necessárias para a mastigação e fala; os dentes, a língua e as glândulas salivares. LÍNGUA Órgão muscular localizado na cavidade oral que é essencial para o paladar, a mastigação, a deglutição e a fala. MÚSCULOS DA LÍNGUA Intrínsecos: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. Extrínsecos: genioglosso, hioglosso, estiloglosso e palatoglosso INERVAÇÃO DA LÍNGUA Motora: Todos os músculos são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII), exceto o músculo palatoglosso que é inervado pelo nervo vago (NC X). Sensitiva: - Sensação geral e paladar do terço posterior: nervo glossofaríngeo (NC IX); - Sensação geral dos dois terços anteriores: nervo lingual (ramo do nervo mandibular - V3) - Sensação do paladar dos dois terços posteriores: nervo facial (NC VII) CAVIDADE BUCAL https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-maxila https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-temporal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-esfenoide LÍNGUA É a parte central da cavidade oral. É um órgão muscular, cuja base está ligada ao assoalho da cavidade oral, enquanto o seu ápice é livre e móvel. Outra importante estrutura da língua é sua mucosa. A mucosa dorsal da língua é recoberta por papilas linguais, que funcionam como receptores sensitivos para o paladar. Existem quatro tipos: papila filiforme, fungiforme, valada e foliada. Todas as papilas agem como receptores do paladar, exceto pela papila filiforme, que possui um papel puramente mecânico(são muito afiadas, e servem para limpar os pelos). Os músculos que compõem o interior da língua são chamados de músculos intrínsecos da língua. Eles são responsáveis por muitas das funções da língua; como a fala, a mastigação e outras ações que requerem movimentos da língua. Estes músculos controlam movimentos como a torção, encurvamento, achatamento e alargamento da língua. DÃO FORMA PARA A LINGUA LONGITUDINAL SUPERIOR Origem: septo lingual Inserção: margens da língua Função: encurvar superiormente a ponta da língua, elevar as laterais, encurtar a língua LONGITUDINAL INFERIOR Origem: base da língua, corpo do osso hioide Inserção: ápice da língua Função: encurvar inferiormente a ponta da língua, encurtar a língua TRANSVERSO Origem: septo lingual medial Inserção: submucosa marginal fibrosa Função: estreitar e aumentar a extensão da língua VERTICAL Origem: submucosa dorsal Inserção: submucosa ventral Função: achatar e alargar a língua INERVAÇÃO TODOS SÃO INERVADOS PELO NERVO HIPOGLOSSO(12) Os músculos que estão localizados fora da língua e somente se inserem em locais específicos são chamados de músculos extrínsecos da língua. Eles auxiliam a língua e suportam ações mais complexas, como a protrusão e retração. MOVIMENTAM E CONECTAM A LÍNGUA A OUTRAS ESTRUTURAS GENIOGLOSSO Origem: tubérculo genial medial da sínfise mentoniana Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua Inervação: nervo hipoglosso Função: depressão e protrusão da língua HIOGLOSSO Origem: corpo e corno maior do osso hioide Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua Inervação: nervo hipoglosso Função: depressão e retração da língua ESTILOGLOSSO Origem: ligamentos estiloide e estilo-hioideo Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua Inervação: nervo hipoglosso Função: retração da língua PALATOGLOSSO Origem: aponeurose do palato mole Inserção: margem lateral da língua Inervação: NERVO VAGO Função: elevação da base da língua https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-lingua-e-paladar INERVAÇÃO DA LÍNGUA Todos os músculos da língua são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII), exceto o músculo palatoglosso, que é suprido pelo nervo vago (NC X). A inervação sensitiva é levada por vários nervos: Sensação geral e paladar do terço posterior da língua: nervo glossofaríngeo (NC IX) Sensação geral dos dois terços anteriores da língua: nervo lingual (ramo do nervo mandibular - V3) Sensação do paladar dos dois terços posteriores da língua: nervo facial (NC VII) https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial PAPILAS GUSTATIVAS FILIFORME, FUNGIFORME, VALADA, FOLIADA. PAPILA FOLIADA PAPILA VALADA DENTIÇÃO ESTRTUTURAS DA CAVIDADE BUCAL CORPO DA LINGUA ARCO PALATOGLOSSAL TONSILA PALATINA (AMIGDALA) PALATO MOLE ÚVULA PALATO DURO ISTMOS DAS FAUCES PAREDE POSTERIOR DA FARINGE ARCO PALATOFARÍNGEO FRÊNULO LABIAL INFERIOR E SUPERIOR MÚSCULOS DE MASTIGAÇÃO FUNÇÃO Mastigar a comida, graças à ação sobre a articulação temporomandibular ESTRUTURA Masseter - elevação e protrusão da mandíbula Temporal - elevação e retrusão da mandíbula Pterigoide medial - elevação, protrusão e excursão lateral da mandíbula Pterigoide lateral - depressão e protrusão da mandíbula INERVAÇÃO Nervo mandibular (ramo do nervo trigêmeo) •Esse é o principal músculo da mastigação, que causa a elevação e protrusão da mandíbula e auxilia os outros músculos a mover a mandíbula lateralmente. •O masseter se origina da borda inferior dos dois terços anteriores do arco zigomático e termina no ângulo da mandíbula e nas bordas inferior e lateral do ramo da mandíbula. •Ele é inervado pelo ramo massetérico do nervo mandibular. MASSETER •Eleva e retrai a mandíbula, enquanto também auxilia o músculo pterigóide lateral a movimentá-la lateralmente. •Ele se origina da linha temporal inferior, que se encontra no interior da fossa temporal. Suas fibras convergem em um formato de leque por toda a fossa, e se inserem no processo coronóide da mandíbula. •O nervo mandibular emite os ramos superficial e profundo, que inervam as duas áreas do músculo temporal, respectivamente. TEMPORAL •Eleva, protrude e causa a excursão lateral (didução) da mandíbula. O músculo possui uma cabeça superficial e uma profunda. •Elas se originam da superfície medial da placa pterigóide, bem como da tuberosidade maxilar e processo palatino, respectivamente. A inserção ocorre nos tubérculos pterigóides, que podem ser encontrados na superfície medial do ramo e no ângulo da mandíbula. •O nervo mandibular inervao pterigóide medial através do ramo pterigóide medial. PTERIGÓIDE MEDIAL •Abaixa e protrui a mandíbula, e a move lateralmente. Ele consiste de uma cabeça superior e uma inferior. •A cabeça superior se origina da crista infratemporal e da asa maior do osso esfenóide, e se insere na fóvea pterigóide no colo do côndilo da mandíbula. Em contraste, a cabeça inferior cursa da superfície lateral da placa pterigóide lateral para o processo condilar da mandíbula. •É inervado pelo nervo pterigóide lateral, que se ramifica do nervo mandibular. PTERIGÓIDE LATERAL São glândulas EXÓCRINAS as quais secretam seu conteúdo salivar na boca. Dessa forma, ajudam a manter a mucosa oral protegida e lubrificada, bem como ajudam nos estágios iniciais da digestão durante a mastigação dos alimentos, de forma que um bolo alimentar seja criado e esteja pronto para ser deglutido e continuar a ser processado. Elas também contribuem para a digestão através das enzimas que excretam na saliva, principalmente a AMILASE, e que são responsáveis pelo início da digestão dos carboidratos. Existem dois tipos principais de saliva ( lubrificação, digestão, ação antimicrobiana, neutralização, regulação hormonal e sensação do paladar. Ela contém 99.5% de água, e o restante é composto de eletrólitos, muco, glicoproteínas, enzimas e componentes antibacterianos.) que são secretados pelas glândulas salivares: serosa e mucinosa. A glândula submandibular é a única glândula salivar mista, que secreta ambos os tipos em uma proporção de 3:2 serosa para mucinosa, respectivamente. A glândula parótida é a única glândula que secreta saliva puramente serosa. Glândula sublingual é a única que secreta saliva puramente mucinosa. FUNÇÃO Secreção de saliva para as fases iniciais da digestão e para proteção e lubrificação da cavidade oral. TIPOS DE SALIVA Serosa: glândula parótida Mucosa: glândula sublingual, glândulas salivares menores Mistas: glândula submandibular GLÂNDULA PARÓTIDA Localização: entre o ramo da mandíbula e o músculo esternocleidomastoideo Ducto de excreção: Ducto de Stensen (abre na parede bucal, ao nível do segundo dente molar superior) GLÂNDULA SUBMANDIBULAR Localização: sob a língua Ducto de excreção: Ducto de Wharton (abre na papila sublingual embaixo da língua) GLÂNDULAS SUBLINGUAIS Localização: sob as pregas sublinguais Ducto de excreção: múltiplos ductos ao longo das pregas sublinguais GLÂNDULAS SALIVARES MENORES Localização: cavidade oral, lábios, mucosa lingual, palato mole, partes laterais do palato duro, assoalho da boca e entre as fibras musculares da língua GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULA PARÓTIDA É a maior das glândulas salivares, e localiza-se entre o ramo da mandíbula e o músculo esternocleidomastóideo. A saliva produzida pela glândula parótida é liberada pelo ducto de Stensen, cujo orifício pode ser visto na parede bucal, ao nível do segundo dente molar superior. GLÂNDULA SUBMANDIBULAR Segunda maior das glândulas salivares, e como todas as três, é uma glândula pareada. Ela produz de longe a maior quantidade de saliva de todas as glândulas. O ducto de Wharton, que drena a saliva produzida pelas glândulas submandibulares, se abre na papila sublingual, sob a língua. FUNÇÃO Produção e secreção de saliva VASCULARIZAÇÃO Irrigação - Artérias maxilares e temporais superficiais Drenagem - Veia retromandibular (ou facial posterior) INERVAÇÃO Sensitiva - Nervo auriculotemporal Parassimpática - Nervo glossofaríngeo, nervo petroso menor e nervo auriculotemporal Simpática - Plexo carotídeo externo GERAL Glândula salivar Situada superior e inferior à mandíbula e no triângulo submandibular do pescoço Parte do assoalho da cavidade oral LIMITES Encontra-se entre o músculo hipoglosso e a mandíbula Parte superficial: triângulo submandibular do pescoço Parte profunda: aspecto inferior da cavidade oral HISTOLOGIA Glândula serosa e mucinosa, com um uma proporção de 3:2 Responsável pela produção de 70% do débito salivar Ducto de Wharton abre na papila lingual VASCULARIZAÇÃO Artérias facial e lingual Veias facial e lingual INERVAÇÃO Fibras pré-sinápticas do nervo facial - cordão timpânico Fibras pós-sinápticas de células do gânglio submandibular Fibras parassimpáticas vasoconstritoras do gânglio cervical superior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente-pt GLÂNDULA SUBLINGUAL É a menor das glândulas salivares maiores, sendo única devido ao fato de possuir várias aberturas ductais que cursam ao longo das pregas sublinguais. Ela também secreta a menor porção de saliva por dia dentre as glândulas maiores: somente cinco por cento. LIMITES Mandíbula (anterior e inferior), músculo genioglosso (posterior e inferior) e língua (superior). HISTOLOGIA Glândulas tubuloacinares ramificadas, com predomínio de células mucosas tubulares secretórias. INERVAÇÃO Cordão timpânico (nervo facial - NC VII) VASCULARIZAÇÃO Artéria lingual -> artéria sublingual Artéria facial -> artéria submentoniana DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos submandibulares MÚSCULOS DA FACE BOCA Músculos: orbicular da boca, bucinador, elevador do lábio superior, depressor do lábio inferior, elevador do lábio superior e da asa do nariz, mentoniano, risório, elevador do ângulo da boca, depressor do ângulo da boca e zigomáticos maior e menor. NARIZ Músculos: nasal e prócero. PÁLPEBRA Músculos: orbicular do olho, depressor do supercílio e corrugador do supercílio. CRÂNIO E PESCOÇO Músculos: platisma e musculatura epicraniana. OUVIDO EXTERNO Músculos: auriculares anterior, superior e posterior. BOCA: ✓ Músculo orbicular da boca: envolve a boca. ✓ Músculo bucinador: maxila e mandíbula → ângulo da boca. Forma a base muscular da bochecha. ✓ Músculo levantador (elevador) do lábio superior: acima do forame (buraco) infraorbitário → lábio superior. ✓ Músculo depressor do lábio inferior: mandíbula abaixo do forame mentual (buraco mentoniano) →lábio inferior. ✓ Músculo levantador (elevador) do lábio superior e da asa do nariz: parede orbitária medial → lábio superior e narinas. ✓ Músculo mentual (mentoniano): forma o sulco entre o queixo e o lábio. ✓ Músculo risório (“músculo do riso”): bochecha → ângulo da boca. ✓ Músculo levantador (elevador) do ângulo da boca: abaixo do forame (buraco) infraorbitário →ângulo da boca. ✓ Músculo depressor do ângulo da boca: borda inferior da mandíbula → ângulo da boca. ✓ Músculos zigomáticos maior e menor: arco zigomático → ângulo da boca. NARIZ: ✓ Músculo nasal: maxila → cartilagens nasais. ✓ Músculo prócero: glabela → pele entre as sobrancelhas. PÁLPEBRA ✓ Músculo orbicular do olho: envolve o olho. ✓ Músculo depressor do supercílio: ângulo medial do olho → pele da sobrancelha. ✓ Músculo corrugador do supercílio: acima da raiz do nariz → pele da sobrancelha. CRÂNIO E PESCOÇO ✓ Músculo epicrânio: fronte, superfície externa do dorso da cabeça (músculo occipitofrontal), acima da orelha (músculo temporoparietal) → camada fibrosa do escalpe (gálea aponeurótica). ✓ Músculo platisma: acima da mandíbula (fáscia parotídea) → à altura da segunda costela (fáscia peitoral). OUVIDO EXTERNO ✓ Músculos auriculares: fáscia temporal (músculo auricular anterior), gálea aponeurótica (músculo auricular superior), processo (apófise) mastóide (músculo auricular posterior) → pavilhão auricular. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca A faringe, mais comumente conhecida como garganta, é um tubo com cinco centímetros se estendendo posteriormente às cavidades nasal e oral, atéa laringe. A função da faringe é realizada por dois grupos de músculos que ajudam a empurrar o bolo alimentar inferiormente para o trato digestivo. Além disso, eles também ajudam na deglutição e na fala. • NASOFARINGE - POSTERIOR À CAVIDADE NASAL • OROFARINGE - POSTERIOR À CAVIDADE ORAL • LARINGOFARINGE - POSTERIOR À LARINGE CONSTRITOR SUPERIOR DA FARINGE Origem: hâmulo pterigóideo, rafe pterigomandibular, trígono retromolar da mandíbula, face lateral da língua Inserção: tubérculo faríngeo do osso occipital CONSTRITOR MÉDIO DA FARINGE Origem: ligamento estilo-hióideo, cornos maior e menor do osso hioide, Inserção: rafe faríngea CONSTRITOR INFERIOR DA FARINGE Origem: linha oblíqua da cartilagem tireoide da laringe, aspecto lateral da cartilagem cricoide da laringe Inserção: rafe faríngea PALATOFARÍNGEO Origem: borda posterior do palato duro e aponeurose palatina Inserção: aspecto posterior da lâmina da cartilagem tireoide da laringe, laterais da faringe e do esôfago SALPINGOFARÍNGEO Origem: cartilagem da tuba auditiva Inserção: se funde com o músculo palatofaríngeo ESTILOFARÍNGEO Origem: processo estiloide do osso temporal Inserção: borda póstero-superior da cartilagem tireoide INERVAÇÃO todos eles são inervados pelo plexo faríngeo e ramo faríngeo do nervo vago, exceto o estilofaríngeo, que é inervado pelo nervo glossofaríngeo FUNÇÃO TODOS AGEM NA FARINGE, CONSTRINGINDO-A OU ELEVANDO-A MÚSCULOS Constritores da faringe: Músculos superior, médio e inferior Músculos longitudinais: Palatofarígneo, salpingofaríngeo, estilofaríngeo ARTÉRIAS Artéria facila, artéria lingual, artéria maxilar (ramos da artéria carótida externa) NERVOS Plexo faríngeo: receve ramos do nervo vago (NC x), do nervo glossofaríngeo (NC IX) e do nervo maxilar (NC V2) FARINGE https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/laringe VASCULARIZAÇÃO A FARINGE É UM LOCAL COM UMA RICA QUANTIDADE DE ANASTOMOSES (LIGAÇÃO ENTRE DOIS VASOS) TODAS SE ORIGINAM DA ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA. A DRENAGEM VENOSA DESTA REGIÃO SE DÁ ATRAVÉS DA VEIA PALATINA EXTERNA, QUE DRENA PARA O PLEXO FARÍNGEO. INERVAÇÃO Plexo nervoso faríngeo. Ele se origina de três nervos cranianos principais: • NERVO VAGO (NC X) • NERVO GLOSSOFARINGEO (NC IX) • NERVO MAXILAR (NC V2) Os ramos faríngeos do nervo vago fornecem inervação motora para todas as estruturas e músculos da faringe, exceto o estilofaríngeo. Este recebe inervação motora do nervo glossofaríngeo. Além disso, os ramos faríngeos do nervo glossofaríngeo fornecem a maior parte da inervação sensitiva da faringe. A exceção é a nasofaringe; suas partes anterior e superior são inervadas pelo nervo maxilar. A estrutura tubular da faringe torna sua principal função bem óbvia - facilitar a passagem de ar, sólidos e líquidos do nariz e da boca. Assim, as funções da faringe são tanto relacionadas ao sistema digestivo quanto ao respiratório. Os músculos ainda ajudam no peristaltismo (constritores), bem como na deglutição e na fala (músculos longitudinais). ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA ARTÉRIA FACIAL ARTÉRIA LINGUAL ARTÉRIA MAXILAR https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-respiratorio PERCURSO Cavidade oral -> mediastino -> pilar direito do diafragma -> estômago INERVAÇÃO Plexo nervoso esofágico SUPRIMENTO SANGUÍNEO Ramos esofágicos da aorta torácica, veias ázigos, hemiázigos, hemiázigos acessórias LINFÁTICOS Linfonodos cervicais profundos inferiores, mediastinal posterior, intercostal, paratraqueal, traqueobrônquico superior e inferior HISTOLOGIA Mucosa: epitélio escamoso estratificado não queratinizado, lâmina própria, camadas musculares lisas Submucosa: glândulas esofágicas e papilas Muscularis externa: músculo estriado no terço superior, músculos lisos e estriados no terço médio, músculo liso no terço inferior Adventícia: adventitia fibroareolar ESÔFAGO É UM TUBO FIBROMUSCULAR DE 25 CM QUE SE ESTENDE DA FARINGE (AO NÍVEL DE C6) ATÉ O ESTÔMAGO (AO NÍVEL DE T11). O esôfago é dividido em três partes: • Cervical, que cursa através do pescoço. • Torácica, que é localizada no tórax, mais especificamente no mediastino. • Abdominal, que atravessa o diafragma e chega ao abdome, onde alcança o estômago. ESÔFAGO CERVICAL TORÁCICA ABDOMINAL https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago Função do esôfago - ele transporta a saliva, líquidos e sólidos até o estômago. Através da ação de fibras esqueléticas e lisas, o esôfago é capaz de criar ondas de peristalse, que empurram ativamente o conteúdo ao longo do sistema digestório ESFÍNCTERES DO ESÔFAGO A passagem do bolo alimentar através destas junções é regulada por esfíncteres; feixes de fibras musculares de controle involuntário. A junção faringoesofágica é cercada pelo esfíncter esofágico superior, também conhecido como músculo cricofaríngeo. Por sua vez, a junção gastroesofágica é envolvida pelo esfíncter esofágico inferior, também conhecido como cárdia. Quando alimentos ou líquidos são transportados por ondas peristálticas e se aproximam dos esfíncteres, vias reflexas causam relaxamento temporário dos músculos, permitindo que o bolo passe. Em todos os outros momentos esses esfíncteres ficam completamente contraídos para impedir o refluxo de partículas de alimento ou ácido gástrico para os segmentos a montante no sistema digestório. Uma vez que o esôfago é a terceira parte do trato gastrointestinal, ele está conectado nas duas pontas a outras estruturas, resultando em duas junções: Junção faringoesofágica, localizada posteriormente à cartilagem cricoide e formada pela união entre a faringe e o esôfago. Junção gastroesofágica, localizada no ponto de encontro entre o esôfago e o estômago. CIRCULAÇÃO Artérias ( 'artérias esofágicas'. ) A única diferença entre elas é dada por suas origens, divisões esofágicas: Aquelas suprindo a parte cervical se originam da artéria tireóidea inferior, um ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia. A aorta torácica envia artérias esofágicas através da parte torácica. A parte abdominal é suprida pelas artérias da artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco. Veias ( 'veias esofágicas'. ) As veias da parte cervical drenam para as veias tireóideas inferiores. A parte torácica é drenada por veias que seguem para os sistemas venosos ázigos e hemiázigos, bem como para as veias intercostais e brônquicas. Os vasos da parte abdominal se abrem nas veias gástricas esquerdas e curtas. INERVAÇÃO ESOFÁGICA Controle involuntário do seu sistema nervoso autônomo. O componente parassimpático da parte cervical é suprido pelo nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago - NC X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical. A inervação parassimpática vem do plexo nervoso esofágico, enquanto o componente simpático se origina do quinto ao décimo segundo nervos torácicos espinhais (T5-T12). https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-subclavia-abordagem-regional-e-mnemonica https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago O plano mediano é o que segue a linha alba e se estende doprocesso xifóide à sínfise púbica, e divide o abdome (abdómen) verticalmente em duas metades. O plano transumbilical é uma linha horizontal que cursa ao nível do umbigo. Esses dois planos se cruzam no umbigo e dividem o abdome (abdómen) em quatro quadrantes. DIVISÃO EM QUATRO QUADRANTES Princípio: uma linha vertical através da linha alba (plano mediano) cruza uma linha horizontal que atravessa o umbigo (plano transumbilical) -> quatro quadrantes: quadrante superior direito (QSD), quadrante inferior direito (QID), quadrante superior esquerdo (QSE) e quadrante inferior esquerdo (QIE). Quadrantes: QSD - QSE | | QID - QIE DIVISÃO EM NOVE SEGMENTOS Princípio: duas linhas verticais hemiclaviculares (esquerda e direita) cruzam duas linhas horizontais: a subcostal (através da borda inferior da 10ª cartilagem costal) e a transtubercular (através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da 5ª vértebra lombar) -> nove segmentos: regiões direita e esquerda do hipocôndrio, região epigástrica, regiões lombares direita e esquerda, região umbilical, regiões inguinais direita e esquerda e região hipogástrica. Segmentos: direita do hipocôndrio - epigástrica - esquerda do hipocôndrio direita lombar - umbilical - esquerda lombar direita inguinal - hipogástrica - esquerda inguinal REGIÕES DO ABDOMEN Quadrante Superior Direito (QSD) em uma ordem craniocaudal contém: ❖ O lobo direito do fígado ❖ A vesícula biliar ❖ O piloro ❖ Todo o duodeno ❖ A cabeça do pâncreas ❖ O rim direito e a glândula adrenal direita ❖ A porção distal do cólon ascendente ❖ A flexura hepática do cólon ❖ A metade direita do cólon transverso Quadrante Superior Esquerdo (QSE) em uma ordem craniocaudal contém: ❖ O lobo esquerdo do fígado ❖ O baço ❖ O estômago ❖ O jejuno ❖ A parte proximal do íleo ❖ O corpo e a cauda do pâncreas ❖ O rim esquerdo e a glândula adrenal esquerda ❖ A metade esquerda do cólon transverso ❖ A flexura esplênica do cólon ❖ A parte superior do cólon descendente Quadrante Inferior Direito (QID): ❖ A maior parte do íleo ❖ O ceco (cego) e o apêndice cecal (vermiforme) ❖ A parte proximal do cólon ascendente ❖ A parte proximal do ureter direito Dependendo do sexo do indivíduo, os quadrantes inferiores direito e esquerdo podem conter: ❖ Um ovário ❖ Uma tuba uterina (trompa de falópio) ❖ Um ducto deferente ❖ O útero ❖ A bexiga Quadrante Inferior Esquerdo (QIE) ❖ A parte distal do cólon descendente ❖ O cólon sigmoide (parte do intestino grosso) ❖ O ureter esquerdo Dependendo do sexo do indivíduo, os quadrantes inferiores direito e esquerdo podem conter: ❖ Um ovário ❖ Uma tuba uterina (trompa de falópio) ❖ Um ducto deferente ❖ O útero ❖ A bexiga https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero Existem dois planos verticais e dois planos horizontais que são utilizados para separar os nove segmentos. Os planos verticais são conhecidos como as linhas hemiclaviculares direita e esquerda, e cursam do ponto médio da clavícula caudalmente até o ponto médio do ligamento inguinal, de cada lado. O plano subcostal cursa horizontalmente através da borda inferior da décima cartilagem costal, de cada lado. O plano transtubercular passa através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da quinta vértebra lombar. Região epigástrica A região epigástrica contém: • o esôfago PLANO VERTICAL PLANO SUBCOSTAL PLANO TRANSTUBERCULAR A região do hipocôndrio esquerdo contém: ❖ O estômago ❖ O topo do lobo esquerdo do fígado ❖ O rim esquerdo ❖ O baço ❖ A cauda do pâncreas ❖ Partes do intestino delgado ❖ O cólon transverso ❖ O cólon descendente A região hipocondríaca direita contém: ❖ O fígado ❖ A vesícula biliar ❖ O intestino delgado ❖ O cólon ascendente ❖ O cólon transverso ❖ O rim direito https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon A região lombar esquerda contém: ❖ Uma porção do intestino delgado ❖ Uma parte do cólon descendente ❖ A ponta do rim esquerdo A região lombar direita contém: ❖ A ponta do fígado ❖ A vesícula biliar ❖ O intestino delgado ❖ O cólon ascendente ❖ O rim direito Região inguinal esquerda contém: ❖ Parte do intestino delgado ❖ O cólon descendente ❖ O cólon sigmoide ❖ O ovário esquerdo e a tuba uterina esquerda nas mulheres A região inguinal direita contém: ❖ O intestino delgado ❖ O apêndice cecal (vermiforme) ❖ O ceco (cego) ❖ O cólon ascendente ❖ O ovário direito e a tuba uterina direita nas mulheres A região umbilical contém: ❖ O estômago ❖ O pâncreas ❖ O intestino delgado ❖ O cólon transverso ❖ Os rins direito e esquerdo ❖ Os ureteres direito e esquerdo ❖ A cisterna do quilo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon A região epigástrica contém: ❖ O estômago ❖ O fígado ❖ O baço ❖ O pâncreas ❖ Os rins direito e esquerdo ❖ Os ureteres direito e esquerdo ❖ As glândulas adrenais direita e esquerda ❖ O intestino delgado ❖ O cólon transverso A região hipogástrica contém: ❖ O intestino delgado ❖ O cólon sigmoideo reto ❖ A bexiga ❖ Os ureteres direito e esquerdo ❖ O útero, os ovários direito e esquerdo e as tubas uterinas podem ser encontradas nas mulheres, e os vasos deferentes, as vesículas seminais e a próstata podem ser encontradas nos homens. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figadohttps://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon MÚSCULOS ABDOMINAIS LATERAIS MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO DO ABDÔMEN Origem: Superfície externa das costelas 5-12 Inserção: Linha alba, tubérculo púbico, metade anterior da crista ilíaca Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio-hipogástrico (L1) Contração bilateral - Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração Contração unilateral - Flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação do tronco (contralateral) MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO DO ABDÔMEN Origem: Fáscia toracolombar, crista ilíaca anterior, arco iliopectíneo Inserção: Bordas inferiores das costelas 10-12, linha alba, junção com o músculo cremastérico, linha pectínea do púbis (via tendão conjunto) Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio hipogástrico (L1), nervo ilioinguinal (L1) Contração bilateral - flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração Contração unilateral - flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação do tronco (ipsilateral) MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDÔMEN Origem: Cartilagens costais das costelas 7-12, fáscia toracolombar, crista ilíaca anterior, arco iliopectíneo Inserção: Linha alba, aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome, crista púbica, linha pectínea do púbis Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio-hipogástrico (L1), nervo ilioinguinal (L1) Contração bilateral - Compressão das vísceras abdominais, expiração Contração unilateral - Rotação do tronco (ipsilateral) MÚSCULOS ANTERIORES DO ABDÔMEN MÚSCULO RETO ABDOMINAL Origem: Sínfise púbica, crista púbica Inserção: Processo xifóide, cartilagens costais das costelas 5-7 Inervação: Nervos intercostais (T7-T11), nervo subcostal (T12) Função: Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração MÚSCULO PIRAMIDAL Origem: Sínfise púbica, crista púbica Inserção: Linha alba Inervação: Nervo subcostal (T12) Função: Tensão da linha alba MÚSCULOS ABDOMINAIS POSTERIORES MÚSCULO PSOAS MAIOR Origem: Corpos vertebrais de T12-L4, discos intervertebrais entre T12-L4, processos costais das vértebras L1-L5 Inserção: Trocanter menor do fêmur Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3 Função: Articulação do quadril: flexão quadril/coxa; tronco: flexão lateral MÚSCULO ILÍACO Origem: Fossa ilíaca Inserção: Trocanter menor do fêmur Inervação: Nervo femoral (L2-L4) Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral MÚSCULO QUADRADO LOMBAR Origem: Crista ilíaca, ligamento iliolombar Inserção: Borda inferior da costela 12, processos costais das vértebras L1-L4 Inervação: Nervo subcostal (T12), ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L4 Contração bilateral - Fixa as costelas 12 durante a inspiração, extensão do tronco Contração unilateral - Flexão lateral do tronco (ipsilateral) MÚSCULO PSOAS MENOR Origem: Corpos vertebrais de T12 e L1 Inserção: Eminência iliopúbica, linha pectínea do púbis Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3 Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral PROTEÇÃO E AO MESMO TEMPO QUE PROPICIA A FLEXIBILIDADE PARA A RESPIRAÇÃO, POSTURA E LOCOMOÇÃO; CAPACIDADE DE DISTENSÃO (GRAVIDEZ, GORDURA, DOENÇA, INGESTÃO DE ALIMENTO) AS PAREDES ABDOMINAIS SÃO DINÂMICAS, CONSEGUEM AUMENTAR A PRESSÃO INTRA ABDOMINAL PARA FACILITAR A EXPULSÃO DE AR DA CAVIDADE TORÁCICA OU DE LÍQUIDOS, FEZES E FETOS DA CAVIDADE ABDOMINOPÉLVICA. LIMITES: O limite anterolateral é as paredes músculoaponeuróticas, (suspensas por dois anéis ósseos, a margem inferior do esqueleto torácico e o cíngulo do membro inferior, e unidos pela coluna vertebral lombar na parede posterior.) Limite superior é o diafragma; CAVIDADE ABDOMINAL Limite inferior são os músculos da pelve. ✓ Parte superior: cavidade abdominal, não possui assoalho, visto que é contínua com a cavidade pélvica. ✓ Separação arbitrária e não física ✓ Cavidade abdominopélvica: cavidade contínua entre diafragma e diafragma da pelve. ✓ Se estende até o quarto espaço intercostal da caixa torácica. CAMADAS DA PAREDE ABDOMINAL De superficial para profundo: - Pele - Fáscia superficial - Músculos - Fáscia transversal - Gordura extraperitoneal (fáscia extraperitoneal) - Peritôneo FUNÇÕES Proteção dos órgãos abdominais internos Estabilização e rotação do tronco Aumento da pressão intra-abdominal (que ocorre na tosse, defecação, vômito) MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL ANTEROLATERAL Músculo oblíquo externo do abdome Músculo oblíquo interno do abdome Músculo transverso do abdome Músculo reto abdominal Músculo piramidal MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR Músculo psoas maior Músculo ilíaco Músculo quadrado lombar Músculo psoas menor PERITÔNIO Membrana serosa, contínua e transparente, que recobre a parede anterolateral do abdome e diversos órgãos adjacentes. • PERITÔNIO PARIETAL: reveste a face interna da parede abdominopélvica; • PERITÔNIO VISCERAL: reveste as vísceras, como o estômago e intestino; ÓRGÃOS INTRAPERITONEAIS: completamente invaginados pelo peritônio; fígado, baço, estômago, parte superior do duodeno, jejuno, íleo, cólon transverso, cólon sigmóide e parte superior do reto. ÓRGÃOS EXTRAPERITONEAIS, RETROPERITONEAIS E SUBPERITONEAIS: parcialmente recobertos pelo peritônio, geralmente em apenas uma das faces. EX: rim, ureter, glândulas adrenais, pâncreas, duodeno distal e cólons ascendente e descendente. PARTES PERITÔNIO PARIETAL PERITÔNIO VISCERAL CAVIDADE PERITONEAL FORMAÇÕES PERITONEAIS Mesentério: mesentério próprio, mesocólon transverso, mesocólon sigmoide, mesoapêndice Omento: omento maior, omento menor Ligamentos peritoneais: hepatogástrico, hepatoduodenal, gastrofrênico, gastroesplênico, esplenorrenal, ligamento gastrocólico DIVISÕES PERITONEAIS Saco menor (bolsa omental) Saco maior (compartimentos supracólico e infracólico) FUNÇÕES Proteger os órgãos abdominopélvicos Conectar os órgãos uns com os outros Manter a posição dos órgãos através da suspensão por meio de ligamentos Prevenir a fricção enquanto os órgãos se movimentam https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas CAVIDADE PERITONIAL: Espaço potencial encontrado entre as camadas parietal e visceral do peritônio. A cavidade é preenchida por uma pequena quantidade de fluido peritoneal seroso secretado pelas células mesoteliais, que revestem o peritônio. O líquido peritoneal permite que as camadas do peritônio deslizem uma sobre a outra com pequeno atrito, enquanto se movimentam junto com os órgãos abdominopélvicos. Quando o peritônio se dobra ao recobrir os órgãos, ele forma bolsas (recessos) que podem se encher de fluidos, caso haja uma inflamação dos órgãos adjacentes. Exemplos desses recessos são o recesso inferior do saco menor, formado pela dobra do omento maior, e o saco retouterino (de Douglas) encontrado entre o úteroe o reto, nas mulheres. Peritônio forma estruturas que unem órgãos entre si ou à parede do abdome e consequentemente recessos resultantes: MESOS OMENTO RECESSOS OMENTO EXTENSÃO DO PERITÔNIO EM DUAS CAMADAS, QUE VAI DO ESTÔMAGO E DO DUODENO ATÉ ÓRGÃOS ADJACENTES DA CAVIDADE ABDOMINAL. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto SUBDIVISÕES: COMPARTIMENTO SUPRACÓLICO: dividido pelo mesocolo transverso e omento maior, contém o estômago, fígado e baço. COMPARTIMENTO INFRACÓLICO: posterior ao omento maior, contém o intestino delgado e os colos ascendente e descendente. BOLSA OMENTAL: cavidade extensa situada posteriormente ao estômago, permite o livre movimento do estômago LIGAMENTOS PERITONEAIS LIGAMENTOS ESPLÊNICOS Ligamento pré-cólico (sustentaculum lienis) Ligamento gastroesplênico Ligamento esplenorrenal LIGAMENTOS GÁSTRICOS Ligamento gastrofrênico Ligamento gastrocólico LIGAMENTOS HEPÁTICOS Ligamento falciforme Ligamento gastrohepático Ligamento hepatoduodenal MESENTÉRIO A projeção de um órgão no peritônio cria uma dobra peritoneal que se estende da parede abdominal, envolve esse órgão e volta para a parede abdominal. Essas camadas dobradas de peritônio são o mesentério. O mesentério leva feixes neurovasculares através de sua gordura, entre as camadas peritoneais, para suprir os órgãos. O mesentério do intestino delgado: mesentério próprio, outras partes: mesocólon transverso, mesocólon sigmóide e mesoapêndice. ESTÔMAGO PARTES Cárdia, fundo, corpo e piloro FUNÇÕES Digestão química e mecânica, absorção, secreção de hormônios CAMADAS Mucosa, submucosa, muscular externa e serosa SUPRIMENTO SANGUÍNEO Artérias gástricas, artérias gastro-omentais, artérias gástricas curtas, artérias gástricas posteriores, artéria gastroduodenal INERVAÇÃO Parassimpática: nervo vago (NC X) Simpática: plexo celíaco (T5-T12) DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos gástricos, gastro-omentais e pilóricos O ESTÔMAGO É A REGIÃO DILATADA ENTRE OS ORIFÍCIOS CÁRDICO E PILÓRICO DO TRATO GASTRODUODENAL. ELE É RECOBERTO E LIGADO A OUTROS ÓRGÃOS PELO PERITÔNIO. O OMENTO MENOR CONECTA O ESTÔMAGO AO FÍGADO E DEPOIS SE ESTENDE AO REDOR DO ESTÔMAGO. O OMENTO MAIOR CONTINUA ENTÃO INFERIORMENTE AO ESTÔMAGO, PENDENDO COMO UMA CORTINA. ANTERIOR Diafragma , fígado (lobo esquerdo) e parede abdominal anterior POSTERIOR Bolsa omental (saco menor), pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal, baço e artéria esplâncnica SUPERIOR Esôfago e diafragma INFERIORE E LATERAL Mesocólon transverso INERVAÇÃO Parassimpática: troncos vagais provenientes do nervo vago esquerdo (NC X); Simpática: proveniente do nervo esplâncnico maior (T6 a T9). https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado IRRIGAÇÃO ARTERIAL IRRIGAÇÃO VENOSA TRONCO CELÍACO: ARTÉRIA GÁSTRICA ESQUERDA A. ESPLÊNICA – A. GÁSTRICAS CURTAS E A. GASTROMENTAL/GASTROEPIPLÓICA ESQUERDA; A. HEPÁTICA COMUM – A. GÁSTRICA DIREITA E A. GASTRODUODENAL QUE ORIGINA GASTROMENTAL/GASTROEPIPLÓICA DIREITA. V. GÁSTRICA DIREITA E ESQUERDA DRENAM PARA A V. PORTA; VV. GÁSTRICAS CURTAS E V. GASTROMENTAL ESQUERDA DRENAM PARA A V. ESPLÊNICA, QUE SE UNEM À VEIA MESENTÉRICA SUPERIOR; V. GASTROMENTAL DIREITA TAMBÉM DRENA PARA A VMS; FÍGADO FUNÇÃO Órgão acessório do trato gastrointestinal, desintoxicação, síntese de proteínas, produção bioquímica, armazenamento de nutrientes, dentre outras ANATOMIA Lobos: direito, esquerdo, caudado, quadrado Superfícies: diafragmática, visceral Ligamentos: coronário, triangular esquerdo, falciforme, redondo e venoso Fissuras e recessos: porta hepatis (fissura central - contém veia porta, artéria hepática, plexo nervoso hepático, ductos hepáticos e vasos linfáticos), recesso subfrênico (divisão entre o fígado e o diafragma), recesso hepatorrenal (separa o fígado do rim e da glândula suprarrenal direita) LOCALIZAÇÃO Regiões hipocondríacas(DIREITO E ESQUERDO) e epigástricas DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos hepáticos -> linfonodos celíacos -> cisterna do quilo VASCULARIZAÇÃO Funcional: veia porta (processamento metabólico de substâncias absorvidas no intestino) Nutritiva: artéria hepática (suprimento do tecido hepático com oxigêncio e nutrientes) Drenagem: veia hepática -> veia cava inferior -> átrio direito INERVAÇÃO Plexo hepático, plexo celíaco É A MAIOR GLÂNDULA E O SEGUNDO MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR; COM EXCEÇÃO DA GORDURA, TODOS OS NUTRIENTES ABSORVIDOS PELO SISTEMA DIGESTÓRIO SÃO LEVADOS PRIMEIRAMENTE AO FÍGADO PELO SISTEMA VENOSO PORTA; ALÉM DE SUAS ATIVIDADES METABÓLICAS, O FÍGADO ARMAZENA GLICOGÊNIO E SECRETA BILE, UM LÍQUIDO QUE AJUDA NA EMULSIFICAÇÃO DE GORDURAS. SUPERIOR Diafragma ANTERIOR Costelas 7-11, parede abdominal anterior POSTEROINFERIOR Esófago, rim direito, glândula suprarrenal direita, flexura cólica direita, omento menor, duodeno, vesícula biliar e estômago A CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. Ligamento Coronário: fixa o fígado superiormente, forma os ligamentos triangulares direito e esquerdo; Ligamento Falciforme: separa os lobos direito e esquerdo e prende o fígado anteriormente; Ligamento Redondo: remanescente da veia umbilical, a qual levava o sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto; Ligamento Venoso: remanescente do ducto venoso fetal, que desviava sangue da veia umbilical para a VCI. LOBO CAUDADO • ENTRE A FISSURA DO LIGAMENTO VENOSO E A VEIA CAVA INFERIOR LOBO QUADRADO • ENTRE A VESÍCULA BILIAR E A FISSURA DO LIGAMENTO REDONDO LOBO DIREITO • É O MAIOR, portanto é o que mais depende de suprimento sanguíneo LOBO ESQUERDO • É O MENOR E ACHATADO A porta hepatis é a fissura intraperitoneal central do fígado, que separa os lobos caudado e quadrado. Ela é a entrada e a saída de vários vasos importantes, incluindo A VEIA PORTA, A ARTÉRIA HEPÁTICA, O PLEXO NERVOSO HEPÁTICO, OS DUCTOS HEPÁTICOS E OS VASOS LINFÁTICOS. (HILO HEPÁTICO) O recesso subfrênico, que é dividido pelo ligamento falciforme do fígado, é a divisão entre o fígado e o diafragma. O recesso hepatorrenal encontra-se na região inferior direita do fígado e o separa do rim, anterior e inferiormente, e da glândula suprarrenal, posterior e inferiormente. SEGMENTOS CÍRURGICOS VESÍCULA BILIAR FUNÇÃO Armazenamento e concentração de bile ANATOMIA Localização: face inferior do lobo direito do fígado Partes: fundo, corpo e colo (infundíbulo) HISTOLOGIA Mucosa: epitélio colunar simples e criptas de Luschka Submucosa: fibras elásticas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos Muscular própria: fibras musculareslisas Serosa: adipócitos e tecido peritoneal conjuntivo frouxo TRIÂNGULO DE CALOT Ducto cístico, segmento hepático V e ducto hepático comum. Contém tecido adiposo, nódulos linfáticos e vasos e outras estruturas neurovasculares. SUPRIMENTO ARTERIAL Artéria cística DRENAGEM VENOSA Veias tributárias para as veias portais segmentares INERVAÇÃO Plexo hepático, pequenos ramos do nervo vago (NC X) DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodo cístico, linfodonos do omento maior, linfonogos da porta hepática, gânglios pancreaticoesplênicos superiores e gânglios hepáticos inferiores. Funciona primariamente como um reservatório para a bile que foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir uma refeição, a presença de gorduras e proteínas nos intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que atua ao nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e ductos císticos e extra-hepáticos. Este hormônio peptídico provoca contração simultânea do corpo da vesícula biliar e relaxamento do colo da vesícula biliar. Uma vez que a pressão dentro da árvore biliar atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento do esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser liberada tanto da vesícula biliar quanto diretamente do fígado através da árvore biliar. No entanto, durante os estados de jejum, a ausência de colecistocinina resulta na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da pressão na árvore biliar resulta no desvio da bile para a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado O TRIÂNGULO É UM ESPAÇO ANATÔMICO, QUE SERÁ DELIMITADO POR ALGUMAS ESTRUTURAS. DENTRE ESSAS ESTRUTURAS QUE COMPÕE OS SEUS LIMITES, TEMOS: ❖ O DUCTO HEPÁTICO COMUM CENTRAL, ❖ O DUCTO CÍSTICO LATERAL E ❖ BORDA INFERIOR DO FÍGADO. SENDO ASSIM, O TRIANGULO VAI POSSUIR TRÊS LIMITES PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO: ❖ O LIMITE SUPERIOR É A BORDA INFERIOR DO FÍGADO. ❖ O LIMITE MEDIAL, POR OUTRO LADO, É O DUCTO HEPÁTICO COMUM, ❖ E O LIMITE INFERIOR É O DUCTO CÍSTICO. O TRIÂNGULO DE CALOT É FORMADO EM SEU INTERIOR PELA ARTÉRIA CÍSTICA, QUE CONSISTE EM UM RAMO DA ARTÉRIA HEPÁTICA DIREITA ACESSÓRIA; TAMBÉM VAI ABRIGAR OUTRAS ESTRUTURAS, COMO POR EXEMPLO A ARTÉRIA HEPÁTICA DIREITA ABERRANTE (QUE CONSISTE EM UM RAMO DA ARTÉRIA HEPÁTICA DIREITA) E OS DUCTOS HEPÁTICOS ABERRANTES, TAMBÉM CONHECIDOS COMO DUCTOS HEPÁTICOS ACESSÓRIOS. PÂNCREAS LOCALIZAÇÃO Retroperitoneal Abrange as regiões abdominais epigástrica, do hipocôndrio esquerdo e uma porção da umbilical PARTES Externas: cabeça, apófise unciforme, colo, corpo, cauda Internas: ducto pancreático principal (de Wirsung), ducto pancreático acessório (de Santorini) FUNÇÃO Digestão através da libertação de peptidases, lipases, nucleases e amilases Regulação hormonal pela libertação de insulina (células beta), glucagon (células alfa) e somatostatina (células delta) VASOS SANGUÍNEOS Artérias pancreaticoduodenal, esplénica, gastroduodenal e mesentérica superior INERVAÇÃO Parassimpática: nervo vago (NC X) Simpática: nervos esplâncnicos maior e menor VASOS LINFÁTICOS Gânglios pancreatico-esplénicos e pilóricos ANTERIOR Estômago, retrocavidade dos epíplones (bolsa omental), mesocólon transverso, artéria mesentérica superior POSTERIOR Aorta, veia cava inferior, artéria renal direita, veias renais direita e esquerda, vasos mesentéricos superiores, veia esplénica, veia porta hepática, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda SUPERIOR Artéria esplênica LATERAL Baço MEDIAL Duodeno (partes descendente e horizontal) O PÂNCREAS É UM ÓRGÃO ÚNICO, POIS POSSUI TANTO FUNÇÕES ENDÓCRINAS COMO EXÓCRINAS. A SUA FUNÇÃO EXÓCRINA INCLUI A SÍNTESE E LIBERTAÇÃO DE ENZIMAS DIGESTIVAS PARA O DUODENO, NO INTESTINO DELGADO. A SUA FUNÇÃO ENDÓCRINA ENVOLVE A LIBERTAÇÃO DE INSULINA E GLUCAGON PARA A CORRENTE SANGUÍNEA , RESPONSÁVEIS PELA REGULAÇÃO DO METABOLISMO DA GLICOSE, LÍPIDOS E PROTEÍNAS. CABEÇA CORPO CAUDA BAÇO https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado INTESTINO DELGADO DEFINIÇÃO É a parte do trato alimentar que se estende do estômago (orifício pilórico) até o intestino grosso (orifício ileal) PARTES Duodeno, jejuno e íleo SUPRIMENTO SANGUÍNEO Artérias: tronco celíaco, artéria mesentérica superior Veias: veia porta, veia mesentérica superior INERVAÇÃO Parassimpática: nervo vago (NC X) através dos plexos nervosos submucoso (de Meissner) e mioentérico (de Auerbach) Simpática: nervos torácicos esplâncnicos FUNÇÃO Estágios finais da digestão do alimento Absorção de nutrientes e de água LOCALIZAÇÃO O duodeno e o jejuno são encontrados no quadrante superior esquerdo, enquanto o íleo está no quadrante inferior direito do abdome. Cobertas pelo omento maior É A MAIOR PARTE DO APARELHO DIGESTIVO. ELE SE ESTENDE DESDE O ESTÔMAGO (PILORO) ATÉ O INTESTINO GROSSO (CECO) E CONSISTE EM TRÊS PARTES: DUODENO, JEJUNO E ÍLEO. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO INTESTINO DELGADO SÃO COMPLETAR A DIGESTÃO DA COMIDA E ABSORVER OS NUTRIENTES. DUODENO LOCALIZAÇÃO Primeira das três partes do intestino delgado. Entre o piloro (estômago) e o jejuno (intestino delgado). SECÇÕES parte superior -> intraperitoneal (flexura duodenal superior) parte descendente -> retroperitoneal (flexura duodenal inferior) parte horizontal -> retroperitoneal parte ascendente ->retroperitoneal (flexura duodenojejunal) VASCULARIZAÇÃO Artérias pancreaticoduodenais superiores anterior, posterior e artéria pancreaticoduodenal inferior INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa e muscular Achados importantes: plexo de Auerbach, glândulas de Brünner, criptas de Lieberkühn, células de Paneth FUNÇÃO Neutralização do ácido gástrico, absorção de água e nutrientes, misturar enzima https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso PORÇÃO 1 • MENOS PREGAS • INTRAPERITONEAL • ÚLCERAS DUODENAIS PORÇÃO 2 • PORÇÃO DESCENDENTE • VIAS BILIARES • AMPOLA DE VATER PORÇÃO 3 • PORÇÃO TRANSVERSAL • HORIZONTAL • RELAÇÃO COM VASOS MESENTÉRICOS SUPERIORES PORÇÃO 4 • PORÇÃO ASCENDENTE • ÂNGULO DE TREITZ JEJUNO ÍLEO LOCALIZAÇÃO Entre o duodeno e o íleo (intestino delgado) VASCULARIZAÇÃO Artérias: 5 artérias jejunais Veias: veias correspondentes para a veia mesentérica superior INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco e plexo mesentérico superior Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa Achados importantes: criptas de Lieberkühn, vilosidades digitiformes, células de Paneth, plexo de Meissner, plexo de Auerbach, folículos linfóides isolados FUNÇÃO Quebra de nutrientes, absorção de nutrientes lipofílicos e absorção de água LOCALIZAÇÃO Última das três partes do intestino delgado Entre o jejuno (intestino delgado) e o ceco (intestino grosso -> válvula ileocecal) VASCULARIZAÇÃO Artérias: 12 artérias ileais (ramos da artéria mesentérica superior) Veias: 12 veias ileais (para a veia mesentérica inferior) INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco e plexo mesentérico superior Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) ANATOMIA Está ligado à parede posterior do abdómen pelo mesentério e portanto encontra-se livre na cavidade abdominal. Estruturas: Válvula ileocecal, pregas paralelas circulares na mucosa, folículoslinfóides HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa Achados importantes: plexo de Meissner e placas de Peyer FUNÇÃO Quebra enzimática de nutrientes, absorção da vitamina B12, gorduras e sais biliares, função imunológica JEJUNO ÍLEO V INTESTINO GROSSO PARTES Ceco, apêndice cecal, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto, canal anal FUNÇÕES Absorção de eletrólitos e água, propulsão do conteúdo intestinal, formação e armazenamento temporário das fezes e defecação SUPRIMENTO SANGUÍNEO Ceco, cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso: artéria mesentérica superior 1/3 distal do cólon transverso, cólon descendente e sigmoide: artéria mesentérica inferior INERVAÇÃO Sistema nervoso entérico: Plexos de Meissner e Auerbach Simpática e parassimpática: plexos nervosos aórtico, celíaco, mesentéricos superior e inferior e hipogástrico O INTESTINO GROSSO É UMA CONTINUAÇÃO DO ÍLEO CÓLON LOCALIZAÇÃO Entre o cego e o reto (intestino grosso) DIVISÕES Cólon ascendente cólon transverso cólon descendente cólon sigmóide VASCULARIZAÇÃO Artérias: artéria cólica direita, artéria cólica média e ramo cólico da artéria ileocólica ->partes ascendente e transversa; artéria cólica esquerda e artérias sigmoides -> partes descendente e sigmóide Veias: veias correspondentes até as veias mesentéricas superior e inferior INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico superior e plexo mesentérico inferior Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) e nervos esplâncnicos pélvicos ANATOMIA Estruturas: pregas semilunares na superfície interna, haustras na superfície externa, ténias cólicas e apêndices epiplóicos. HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia Achados importantes: criptas de Lieberkühn FUNÇÃO Armazenamento temporário e transporte das fezes https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon APÊNDICE VERMIFORME E CECO LOCALIZAÇÃO O cego é a primeira parte do intestino grosso. Localiza-se entre a válvula ileocecal e a fossa ilíaca direita. O apêndice vermiforme está ligado ao final do cego. VASCULARIZAÇÃO Artérias: artérias cecais anterior e posterior (cego) e artéria apendicular (apêndice) Veias: veias correspondentes para a veia mesentérica superior (cego e apêndice) INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico superior Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) ANATOMIA Estruturas: ténias, haustras e pregas semilunares (só no cego) HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia Achados importantes: folículos linfóides, tecido parafolicular e células M (só no apêndice) FUNÇÃO Absorção de água e sais e lubrificação das fezes (cego), função imunológica e “abrigo” para enterobactérias (apêndice) DIVISÃO DO CÓLON •cursa através da fossa ilíaca direita, flanco direito e hipocôndrio direito. Ele termina na flexura direita (hepática) do cólon. Um sulco ou recesso vertical profundo (goteira paracólica direita) encontra-se entre o cólon ascendente e a parede abdominal lateral. •O cólon ascendente está altamente envolvido na reabsorção de líquidos e eletrólitos, gradualmente formando matéria fecal. CÓLON ASCENDENTE Ele se encontra entre as flexuras direita e esquerda (esplênica) do cólon, desde o hipocôndrio direito, passando pela região epigástrica, até o hipocôndrio esquerdo do abdômen. A grande curvatura do estômago e o ligamento gastrocólico encontram-se superiormente ao cólon transverso, enquanto o omento maior suspende-se inferiormente ao mesmo. CÓLON TRANSVERSO Se estende entre a flexura esquerda do cólon e o cólon sigmoide. Ele cursa através do hipocôndrio esquerdo, flanco esquerdo e fossa ilíaca esquerda. A goteira paracólica esquerda localiza-se entre o cólon descendente e a parede abdominal lateral. CÓLON DESCENDENTE Possui o formato da letra “S”, e cursa desde a fossa ilíaca esquerda até a terceira vértebra sacra (junção retosigmoide). Esta parte do cólon é intraperitoneal. Ela conecta-se à parede pélvica pelo mesocólon sigmoide. CÓLON SIGMÓIDE "RETROPERITONEAIS" ‘’INTRAPERITONIAL’’ ‘’RETROPERITONIAL’’ ‘’INTRAPERITONIAL’’ SUPRIMENTO ARTERIAL SUPRIMENTO VENOSO CECO Artéria ileocólica APÊNDICE Artéria apendicular CÓLON ASCENDENTE Artérias ileocólica e cólica direita CÓLON TRANSVERSO Artéria cólica média CÓLON DESCENDENTE Artéria cólica esquerda CÓLON SIGMOIDE Artéria sigmoide RETO Parte superior: artéria retal superior Partes média e inferior: artéria retal média CANAL ANAL Superiormente à linha pectínea: artéria retal superior Inferiormente à linha pectínea: artéria retal inferior CECO Veia ileocólica APÊNDICE Veia ileocólica CÓLON ASCENDENTE Veia cólica direita CÓLON TRANSVERSO Veia mesentérica superior CÓLON DESCENDENTE Veia mesentérica inferior CÓLON SIGMOIDE Veia mesentérica inferior RETO Veias retais superior, média e inferior CANAL ANAL Superiormente à linha pectínea: veia retal superior Linha pectínea: plexo venoso retal interno Inferiormente à linha pectínea: veia retal inferior O esfíncter anal interno é contraído através do tônus simpático e relaxa sobre influência parassimpática. O esfíncter anal externo envolve o canal anal como uma pinça. RETO LOCALIZAÇÃO Última parte do intestino grosso Entre o cólon sigmóide e o canal anal PARTES Terço proximal -> intraperitonealmente Terço médio -> retroperitonealmente Terço inferior -> extraperitonealmente (abaixo do diafragma pélvico) VASCULARIZAÇÃO Artérias: artéria retal superior, artéria retal média e artéria retal inferior Veias: veia retal superior, veia retal média e veia retal inferior (para a veia mesentérica inferior -> sistema porta-hepáticoou para a veia ilíaca externa -> circulação corporal) INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico inferior Parassimpática: nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior ANATOMIA Flexura sacral -> forma côncava do sacro, Flexura perineal ->envolvimento do reto pelo músculo levantador do ânus Estruturas: três constantes dobras transversas e ampola retal HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia Achados importantes: plexo de Meissner e plexo de Auerbach FUNÇÃO Absorção de eletrólitos e água, decomposição de ingredientes alimentares não digeríveis por bactérias anaeróbicas. É parte dos órgãos de continência e possui um importante papel no mecanismo de defecação. ÂNUS EMBRIOLOGIA Endoderme; Proctodeu ARTÉRIAS Acima da linha pectínea (denteada): Artéria retal superior Abaixo da linha pectínea (denteada): Artéria retal média, Artéria retal inferior VEIAS Acima da linha pectínea (denteada): Veia retal superior Abaixo da linha pectínea (denteada): Veia retal média, Veia retal inferior NERVOS Acima da linha pectínea (denteada): Plexo mesentérico inferior, Nervos esplâncnicos pélvicos, Plexo hipogástrico inferior Abaixo da linha pectínea (denteada): Nervo pudendo LINFÁTICOS Acima da linha pectínea (denteada): Linfonodos (gânglios linfáticos) lombates (para-aórticos) Abaixo da linha pectínea (denteada): Linfonodos (gânglios linfáticos) inguinais FATOS IMPORTANTES SOBRE A ANATOMIA DO PESCOÇO COMPARTIMENTOS Vertebral (1), visceral (1), compartimentos vasculares (2) TRIÂNGULOS Anterior: triângulos submandibular, submentoniano, muscular e carotídeo Posterior: occipital e omoclavicular MÚSCULOS Supra-hióideos: músculos estilo-hióideo, digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo Infra-hióideos: músculos omo-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo LARINGE 9 cartilagens: cartilagens tireóidea(1), epiglótica (1), cricoide (1), aritenoide (2), corniculada (2), cuneiforme (2) GLÂNDULA TIREOIDE Consiste nos lobos direito e esquerdo, conectados por um istmo central. Produz tiroxina e tri- iodotironina OSSO HIOIDE Consiste em um corpo centrla com um par de cornos maiores e menores TRIÂNGULO ANTERIOR MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS Músculos: estilo-hióideo, digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo Localização: superiormente ao osso hioide Função: elevar o osso hioide durante a deglutição MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS Músculos: omo-hióideo, esterno-hióideo, tireo-hióideo e esternotireóideo Localização: inferiormente ao osso hioide Função: deprimir o osso hioide TRIÂNGULOS DO PESCOÇO TRIÂNGULO ANTERIOR Superiormente - borda inferior da mandíbula Medialmente - linha média do pescoço Lateralmente - borda anterior do músculo esternocleidomastóideo Conteúdo: faringe, laringe, glândulas, artérias carótida comum, carótida interna e carótida externa, veia jugular interna, nervos facial, glossofaríngeo, vago e hipoglosso TRIÂNGULO SUBMANDIBULAR Superiormente - borda inferior da mandíbula Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico Medialmente - ventre posterior do músculo digástrico TRIÂNGULO SUBMENTONIANO Inferiormente - osso hioide Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico Medialmente - linha média do pescoço TRIÂNGULO MUSCULAR (OMOTRAQUEAL) Superiormente - osso hioide Lateralmente - ventre superior do omohióideo E borda anterior do esternocleidomastóideo Medialmente - linha média do pescoço TRIÂNGULO CAROTÍDEO Ântero-inferiormente - ventre superior do músculo omohióideo Superiormente - músculo estilo-hióideo e ventre posterior do músculo digástrico Posteriormente - borda anterior do músculo esternocleidomastóideo TRIÂNGULO POSTERIOR Anteriormente - borda posterior do músculo esternocleidomastóideo Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio Inferiormente - terço medial da clavícula Conteúdo: veia jugular externa, artéria subclávia, nervo acessório, plexo cervical, troncos do plexo braquial. TRIÂNGULO OCCIPITAL Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio Inferiormente - ventre superior do músculo omo-hióideo TRIÂNGULO SUPRACLAVICULAR) Superiormente - ventre inferior do músculo omohióideo Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio LHS: LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO Vanessa Ludwig EXAME DA CAVIDADE ORAL Primeiramente é necessário, ter conhecimento de cada estrutura que forma a cavidade oral. Dentre eles: GENGIVA FRÊNULO DO LÁBIO SUPERIOR FRÊNULO DO LÁBIO INFERIOR ASSOALHO DA BOCA CARÚNCULA LINGUAL ÓSTIO DA GLÂNDULA SUBMANDIB ULAR MUCOSA JUGAL ÓSTIO DO DUCTO PAROTÍDE O PAPILAS GUSTATIVAS ARCO PALATINO PALATO DURO PALATO MOLE ÚVULA ARCO PALATOG LOSSO ARCO PALATOF ARÍNGEO FOSSA TONSILAR TONSILA PALATINA PAREDE POSTERIOR DA FARINGE O EXAME É REALIZADO EM 3 ETAPAS: INSPEÇÃO PALPAÇÃO AUSCULTA (NO CASO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Posteriormente, é necessário ter os devidos instrumentos a serem utilizados durante o exame. OS MATERIAIS UTILIZADOS, SÃO: ETAPAS DA INSPEÇÃO: O médico coloca-se de frente, do lado direito do paciente, fazendo a inspeção dos lábios, bochechas, assoalho da boca, palato duro e mole, língua, dentes e mucosa alveolar. Utilizam –se espátulas de madeira, afastador bucal e gaze. 1. EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE 2. COLOCAR O PACIENTE SENTADO DE FRENTE PARA O EXAMINADOR 3. SE O PACIENTE USAR PRÓTESE DENTÁRIA, OFERECER UM LENÇO DE PAPEL E SOLICITAR QUE O REMOVA. 4. LAVAR AS MÃOS 5. COLOCAR AS LUVAS PARA O PROCEDIMENTO. 6. EXAMINAR VISUALMENTE A BOCA DO PACIENTE, COM A AJUDA DA LANTERNA E DO ABAIXADOR DE LINGUA (ESPÁTULA) 7. AFASTAR AS BOCHECHAS E OS LÁBIOS DO PACIENTE, PARA UMA MELHOR VISÃO DAS ESTRUTURAS; 8. AVALIAR A COLORAÇÃO DA MUCOSA, A FIM DE BUSCAR INFLAMAÇÃO, AFTAS, ÚLCERAS, PLACAS ESBRANQUIÇADAS OU MANCHAS. Esta apreciação inclui higiene bucal, condição dos dentes, ocorrência de lesões dos tecidos moles, uso de aparelhos protéticos, falta de dentes, manifestação de tártaros (cálculos salivares) e halitose. 1. ABAIXAR O TERÇO MÉDIO DA LINGUA DO PACIENTE E TRACIONA-LA PARA FRENTE PARA PODER VISUALIZAR AS TONSILAS PALATINAS (AMÍGDALAS) ESPÁTULAS DE MADEIRA LUVAS DE PROCEDIMENTO GAZE LANTERNA AFASTADOR BUCAL 2. ANALISAR DIRETAMENTE AS TONSILAR, O ARCO PALATOGLOSSO, ARCO PALATOFARÍNGEO, A ÚVULA, A PAREDE POSTERIOR DA OROFARINGE, O PALATO MOLE E A BASE DA LÍNGUA. 3. AVALIAR A MOBILIDADE DO ARCO PALATINO (PEDIR PARA O PACIENTE DIZER ‘’AAA’’ OU ‘’EEE’’. Depois desta avaliação geral, é feito o exame de cada uma das estruturas anatômicas: LÁBIOS INSPEÇÃO: Procuram-se alterações da cor e do formato, fissuras ou ocorrência de lesões. MUCOSA BUCAL (BOCHECHAS) INSPEÇÃO: É necessário inspecionar a mucosa das bochechas desde a superfície anterior junto da comissura labial até o fórnix do vestíbulo oposto à tuberosidade do maxilar. A bochecha deve ser afastada com o auxílio de uma espátula de madeira para que se possa ter uma visão de toda a sua superfície. MUCOSA DO SULCO VESTIBULAR INSPEÇÃO: Para visualizar esta área, o paciente abre a boca e, com o uso de uma espátula, afasta a bochecha, sendo possível examinar a mucosa alveolar, a gengiva inserida e livre. Observam-se a cor, a textura, os contornos das gengivas e as alterações patológicas. ASSOALHO DA BOCA INSPEÇÃO: O paciente abre bem a boca e coloca a língua para cima e para trás. O exame da parte posterior é feito com o auxílio de uma espátula de madeira para deslocar a língua lateralmente. PALATO DURO E MOLE INSPEÇÃO: A mucosa do palato, firmemente aderida ao osso subjacente, apresenta queratinização, razão da sua coloração róseo-pálida com matiz cinza-azulado. Na linha média do palato, há uma linha estreita de cor esbranquiçada, denominada rafe palatina. Na porção anterior, situam-se as pregas palatinas transversais e a papila palatina, situada atrás dos incisivos centrais, tendo aspecto piriforme. GLÂNDULAS SALIVARES INSPEÇÃO: Localiza- se a abertura dos ductos das glândulas salivares. Para isso, pede-se ao paciente que abra a boca, procurando na mucosa bucal (bochecha), no nível da coroa do segundo molar superior, uma pequena elevação que é o orifício terminal do ducto parotídico. Quando há dificuldade, é feita uma compressão da parótida por trás da borda posterior da mandíbula para produzir afluxo de saliva, o que possibilita a localização do orifício. No paciente com a boca aberta e a ponta da língua no palato duro, é possível observar, de cada lado do freio lingual, 2 pequenos orifícios em que desembocam os duetos submandibulares. Ao lado, notam-se 2 elevações, as papilas sublinguais, nas quais se podem ver os orifícios terminais dos condutos excretores das glândulas sublinguais (ductos de Rivinus). ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR INSPEÇÃO: O médico fica em frente ao paciente e solicita que ele abra e feche a boca lentamente. Avalia-se, então, o grau de abertura da boca, que, em pessoas normais, deve alcançar, entre as bordas dos dentes incisivos superiores e inferiores, 35 a 55 mm. Neste movimento de abrir e fechar a boca, é possível observar se existem ou não desvio da articulação e sinais de tumefação. ETAPAS DA PALPAÇÃO: 1. COLOCAR AS LUVAS DE PROCEDIMENTO 2. PALPAR TODAS AS ÁREAS DA CAVIDADE BUCAL E DA FARINGE QUE APRESENTEM ASPECTO ALTERADO DA NORMALIDADE OU PROVOQUEM SINTOMAS. 3. A PALPAÇÃO É SEMPRE BIMANUAL. UMA DAS MÃOS DEVE AVALIARA SUPERFICIE DA CAVIDADE ORAL E A OUTRA, FORA DA CAVIDADE ORAL, DEVE FAZER A TRAÇÃO PARA EVIDENCIAR A PRESENÇA DE MASSAS PALPÁVEIS. Exame de cada uma das estruturas anatômicas: LÁBIOS •PALPAÇÃO: •É feita para determinar a textura, flexibilidade, consistência dos tecidos superficiais e subjacentes. Os principais achados são: palidez, nas anemias; cianose, nas cardiopatias congênitas; vermelhidão, na queilite; Aumento de volume e espessura é visto nos casos de hipotireoidismo, acromegalia, cretinismo, angioedema, neoplasia e nos processos inflamatórios. O paciente abre a boca e deixa a língua em repouso (não precisa expor a língua), podendo-se, então, obter uma noção do tamanho e verificar a ponta da língua e suas bordas laterais com relação aos dentes. A seguir, para se conseguir a inspeção da maior superfície possível, pede-se ao paciente que coloque a língua para fora, e, com uma gaze entre o indicador e o polegar, o médico traciona-a delicadamente, de modo que sua superfície lateral, base e superfície dorsal possam ser visualizadas. Puxando a ponta da língua para cima, ou pedindo ao paciente que encoste a ponta da língua na porção anterior do palato duro, é possível fazer a inspeção de sua superfície ventral. A palpação bidigital da língua é feita puxando-a para fora com a mão esquerda, como se fosse uma "pinçà', enquanto a mão direita, com os dedos polegar e indicador, procura verificar a consistência e eventuais alterações. Os movimentos intrínsecos e extrínsecos, horizontais, verticais e circulares da língua são executados pelo paciente por solicitação do médico. MUCOSA BUCAL (BOCHECHAS) •PALPAÇÃO: •É feita com o dedo polegar para fora da bochecha e o dedo indicador na boca. O médico deve ser cuidadoso na palpação das estruturas profundas, pois lesões podem estar presentes neste tecido frouxo, sem que apareçam externamente ou sejam notadas pelo paciente. ASSOALHO DA BOCA: •PALPAÇÃO: •Deve ser bimanual, com o dedo indicador de uma das mãos deslizando sobre o soalho, acompanhado externamente pelos dedos da mão oposta. O paciente deve estar com a cabeça e a mandíbula ligeiramente voltadas para baixo, a fim de se conseguir o máximo relaxamento dos músculos do soalho da boca. As estruturas que podem ser examinadas são: glândulas sublinguais e ductos, parte superior das glândulas submaxilares e ductos e frênulo lingual. PALATO DURO E MOLE •PALPAÇÃO: •Solicita-se ao paciente abrir a boca e, com a polpa digital do dedo indicador, densidade, textura e alterações são verificadas. GLÂNDULAS SALIVARES: •PALPAÇÃO: •Glândula parótida - é realizada com as porções digitais dos dedos de uma mão, com a outra mão na cabeça do paciente, fazendo com ela pequenos movimentos para relaxar os músculos. É necessário lembrar que a glândula parótida se estende posteriormente e para cima do lobo da orelha, como para baixo, anteriormente à borda anterior do músculo masseter. Glândula submandibular - é bimanual. Para isso, introduz-se 1 ou 2 dedos na boca, ficando a outra mão para fora, sobre a região submandibular, em sua superfície posterior. As demais glândulas salivares são difíceis de palpar. A palpação fornece informações sobre consistência, sensibilidade, limites, flutuação, mobilidade, temperatura e ocorrência de massas nas glândulas. Para obter secreção salivar para exame, é feita massagem sobre a glândula e conduto excretor, ou algumas gotas de limão são colocadas na boca, ou, ainda, é aplicada pilocarpina. Observe se a saliva é clara, viscosa, gelatinosa ou purulenta. As principais alterações são: sialorreia nas estomatites, intoxicação mercurial, raiva, estados nauseosos e eliminação de certos iodetos; hipossalivação nas doenças febris, diabetes, cólera, diarreias graves, uso de diuréticos e radioterapia em tumores de cabeça e pescoço. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR •PALPAÇÃO: •Inicia-se pelos processos condilares, procurando-se verificar as condições de deslizamento, anotando-se as alterações na excursão, ocorrência de dor e ruídos. Este procedimento da palpação é feito em 2 etapas, descritas a seguir. Pré-trágus. O médico fica em frente ao paciente com os dedos indicadores de ambas as mãos sobre as articulações direita e esquerda na região anterior do trágus. Solicita-se então ao paciente abrir e fechar a mandíbula lentamente. Observe rotação, translação, uniformidade dos movimentos e ocorrência de ruídos. Um clique articular, muitas vezes, é mais facilmente palpado que ouvido. Comparam-se os movimentos dos processos condilares de ambos os lados, procurando verificar a ocorrência ou não de dor e sua intensidade. Pós-trágus. Em frente ao paciente, o médico coloca o dedo mínimo de cada mão no meato acústico, exercendo suave pressão, em direção à superfície posterior do processo condilar, enquanto o paciente abre e fecha a boca lentamente. Observa-se rotação, translação, harmonia dos movimentos condilares, ruídos e dor à pressão. No caso da ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, também pode ter como etapa a ausculta. AUSCULTA: É feita com o auxílio de um estetoscópio, colocando-se o receptor sobre o masseter. Solicita-se ao paciente que abra e feche a boca lentamente. Notam-se crepitar suave na articulação normal e estalos em uma articulação comprometida. CATETERISMO NASOGÁSTRICO E ENTERAL O PROCEDIMENTO CONSISTE NA INSERÇÃO DE UMA SONDA MALEÁVEL NA CAVIDADE NASAL DO PACIENTE ATÉ O ESTÔMAGO OU INTESTINO. EXISTEM DOIS TIPOS DE SONDAS QUE PODEM SER UTILIZADAS: A NASOGÁSTRICA E A NASOENTERAL. CATETER NASOGÁSTRICO: • ADMINISTRAÇÃO DE CONTRASTE RADIOLÓGICO (QUANDO O PACIENTE NÃO FOR CAPAZ DE DEGLUTIR O CONTRATE ORAL) • DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS • LAVAGEM GÁSTRICA – INDICAÇÕES: HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA (A LAVAGEM PODE SER REALIZADA COMO PREPARO PARA EXAME ENDOSCÓPICO, MELHORANDO A VISUALIZAÇÃO E FACILITANDO O DIAGNÓSTICO) INTOXICAÇÃO EXÓGENA AGUDA (INDICADO EM USO ABUSIVO DE MEDICAMENTOS OU SUBSTÂNCIAS DANOSAS) CATETER NASOENTERAL: • NUTRIÇÃO (SEMPRE QUE POSSÍVEL) - EM PACIENTES ACAMADOS, COM GASTROPARESIA, VÔMITOS, REFLUXO GASTROESOFÁGICO, INTERVENÇÃO CIRÚRGICA GASTROESOFÁGICA, MALFORMAÇÕES DO TRATO DIGESTIVO ALTO, ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS. CONTRAINDICAÇÕES: ABSOLUTAS • Fratura de base de crânio (devido a fratura, a sonda pode não percorrer o caminho correto e ser introduzida na base do crânio) • Cirurgias nasais recentes RELATIVAS • Deformidades graves na coluna cervical • Neoplasia infiltrativa de esôfago • Estenose esofágica • Divertículo de Zenker (divertículo faringoesofágico) • Aneurisma de arco aórtico PREPARO DO PACIENTE: • Explicar o procedimento ao paciente, obtendo seu consentimento • Posicionar o paciente sentado (ou com a cabeceira a 45º), com a cabeça fletida (caso não seja possível, colocá- lo em decúbito lateral esquerdo, com a cabeça voltada para o lado, a fim de evitar bronco aspiração) • Escolher a melhor narina para o procedimento, evitando desvios de septo, obstruções ou traumatismos nasais. PROCEDIMENTO: 1. SELECIONAR E ORGANIZAR O MATERIAL NECESSÁRIO; 2. CALÇAR AS LUVAS DE PROCEDIMENTO; 3. ESCOLHER O CALIBRE DA SONDA DE ACORDO COM A CAPACIDADE DA NARINA E DE FORMA QUE PERMITA UMA DRENAGEM ADEQUADA (GERALMENTE ENTRE 10 E 20 G); 4. MEDIR A EXTENSÃO DA SONDA A PARTIR DA PONTA DO NARIZ DO PACIENTE, PASSANDO PELO LÓBULO DA ORELHA ATÉ O PROCESSO XIFÓIDE. FAZER A MARCAÇÃO DO LOCAL COM UM ESPARADRAPO; 5. LUBRIFICAR A SONDA COM GEL ANESTÉSICO; 6. INSERIR A SONDA NA NARINA ESCOLHIDA EM DIREÇÃO AO ASSOALHO NASAL E A NASOFARINGE (USAR A GAZE, CASO A SONDA ESTEJA ESCORREGADIA); 7. AO ALCANÇAR A TRANSIÇÃO FARINGOESOFÁGICA, SOLICITAR AO PACIENTE QUE RELAXE OS MÚSCULOS DA FACE E FAÇA MOVIMENTO DE DEGLUTIÇÃO, ENGOLINDO A PRÓPRIA SALIVA. PARA FACILITAR, PEÇA AO PACIENTE QUE FAÇA UMA LEVE FLEXÃO DA CABEÇA.
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