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Instituições em farmácia • De acordo com a lei n° 8.080/90, vigilância sanitária é: Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos Intervir nos problemas sanitários produção e circulação de bens de saúde Prestação de serviços de interesse da saúde • A descentralização possui um papel de destaque As diretrizes em Vigilância Sanitária se dão em nível nacional Atividades especificas em nível municipal ou distrital ° . / – • Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) • Cria a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) • Outras providencias Art. 2° Compete à União: I – Definir a política nacional de vigilância sanitária II – Definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária III - Normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde; IV - Exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras V - Acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipais de vigilância sanitária; VI - Prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; VII - Atuar em circunstâncias especiais de risco à saúde Art. 3° Criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde Atuação em todo território nacional. Art. 6° A Agência terá por finalidade promover a proteção da saúde da população Controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços Controle de portos, aeroportos e de fronteiras. Art. 7° Compete à Agência proceder à implementação e à execução do disposto nos incisos II a VII do art. 2º I – Coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária III - Estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações IV - Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde VI – Administrar e arrecadar a taxa de fiscalização de vigilância sanitária VII - Autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e importação dos produtos mencionados no art. 8º desta Lei e de comercialização de medicamentos IX - Conceder registros de produtos X - Conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas XV – Proibir a comercialização em geral de produtos e insumos, em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde XVI - Cancelar a autorização de funcionamento e a autorização especial de funcionamento de empresas, em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde XIX - promover a revisão e atualização periódica da farmacopeia XXIV – Autuar e aplicar as penalidades previstas em lei XXV - Monitorar a evolução dos preços de medicamentos, equipamentos, componentes, insumos e serviços de saúde XXVI - Controlar, fiscalizar e acompanhar a propaganda e publicidade de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária Considerações: A taxa de fiscalização de vigilância sanitária é obrigatória para empresas farmacêuticas Antes, era obrigatório a renovação anual, mas há alguns anos a renovação foi revogada (é necessário apenas a primeira). As autorizações mais frequentemente envolvidas com estabelecimentos farmacêuticos são: – AFE: Autorização de Funcionamento de Empresa – AE: Autorização Especial de Funcionamento (necessário para empresas que manipulam e fabricam produtos) Art. 8° Os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, que devem ser fiscalizados e controlados pela agência I - Medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais insumos II - Alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários III - Cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes IV - Saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação V - Conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico VI - Equipamentos e materiais médico- hospitalares, odontológicos e hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem VII - Imunobiológicos, sangue e hemoderivados VIII - órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou reconstituições IX – Radioisótopos, radio fármacos e produtos radioativos para diagnóstico e terapia X - Cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco XI - Quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde Art. 9° A Agência será dirigida por uma Diretoria Colegiada, devendo contar com: um procurador, um ouvidor e um corregedor Além de unidades especializadas incumbidas de diferentes funções Art. 10° A gerência e a administração da Agência serão exercidas por Diretoria Colegiada composta de 5 (cinco) membros, sendo um deles o seu Diretor-Presidente • Corpo de funcionários concursados ou nomeados • Fiscalizar os produtos e serviços delimitados no Art. 8º da Lei nº 9.782/99 • Caso o estabelecimento esteja de acordo com as normas sanitárias vigentes, é expedido o documento Licença Sanitária de Funcionamento Contém todas as atribuições permitidas pela empresa • A ANVISA é responsável por toda a vigilância sanitária do país Cria normas e regulamentos Suporte técnico e financeira • VISA são responsáveis pelas ações de fiscalização do sistema nacional e a cooperação técnica dos municípios Coordenam, regulamentam e executam ações locais . / – • Cria o Conselho Federal (CFF) e os Conselhos Regionais de Farmácia (CRF) • Outras providencias Art. 3° O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais §1º Cada conselheiro federal será eleito, em seu Estado de origem, juntamente com um suplente. Art. 5º O mandato dos membros do Conselho Federal é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira Duração de quatro anos Art.6º - São atribuições do Conselho Federal: c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que for necessário d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimi-las; e) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais g) expedir as resoluções h) propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação do exercício profissional i) organizar o Código de Deontologia Farmacêutica j) deliberar sobre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico l) ampliar o limite de competência do exercício profissional m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de farmácia Art. 10° As atribuições dos Conselhos Regionais: a) registrar os profissionais e expedir a carteira profissional b) examinar reclamações e decidir uma resolução c) fiscalizar o exercício da profissão d) organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal f) eleger seu representante e respectivo suplente para o Conselho Federal g) dirimir dúvidas relativas à competência e âmbito das atividades profissionais farmacêuticas Art. 13° - Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País Art. 14°. - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham exercício em seus territórios a) os profissionais que, embora não farmacêuticos, exerçam sua atividade (quando a lei autorize) como responsáveis ou auxiliares técnicos de laboratórios industriais farmacêuticos, laboratórios de análises clínicas elaboratórios de controle e pesquisas b) os práticos ou oficiais de Farmácia licenciados Art. 18° - Aceita a inscrição, o candidato prestará o compromisso de bem exercer a profissão, com dignidade e zelo Art. 19. - Os Conselhos Regionais expedirão carteiras de identidade profissional as quais habilitarão ao exercício da respectiva profissão em todo o País §1º - No caso em que o interessado tenha de exercer temporariamente a profissão em outra jurisdição, apresentará sua carteira para ser visada pelo Presidente do respectivo Conselho Regional. § 2º - Se o exercício da profissão passar a ser feito, de modo permanente, em outra jurisdição, assim se entendendo o exercício da profissão por mais de 90 (noventa) dias da nova jurisdição, ficará obrigado a inscrever-se no respectivo Conselho Regional Art. 21° - No prontuário do profissional de Farmácia, o Conselho Regional fará toda e qualquer anotação referente ao mesmo, inclusive elogios e penalidades. Parágrafo único: no caso de expedição de nova carteira, serão transcritas todas as anotações Art. 22° - O profissional de Farmácia, para o exercício de sua profissão, é obrigado ao registro no Conselho Regional de Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito, ficando obrigado ao pagamento de uma anuidade ao respectivo Conselho Regional Parágrafo único: As empresas que farmacêuticas estão igualmente sujeitas ao pagamento de uma anuidade Art. 23. - Os Conselhos Federal e Regionais cobrarão taxas pela expedição ou substituição de carteira profissional • Os artigos 25 e 26 tratam das fontes de renda dos conselhos: Expedição de carteira profissional; Anuidades; Multas; Doações ou subvenções. • Deste montante, a distribuição obedece: ¼ ao Conselho Federal de Farmácia. ¾ ao Conselho Regional de Farmácia • Associações de trabalhadores de determinada categoria profissional Visa defender os seus interesses • Funções dos sindicatos aos seus associados Apoio jurídico e administrativo Participam das negociações coletivas para manter ou acrescentar direitos Promover cursos e palestras Organizam mobilizações • Possuem área de atuação Não deve haver mais de um sindicato de tal categoria em determinada região • O financiamento das atividades dos sindicatos se dá pela arrecadação de contribuições Contribuição sindical Contribuição assistencial Contribuição confederativa Entre outros • Alguns sindicatos ligados à profissão farmacêutica na Bahia: Sindifarba (Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Bahia) Sincofarba (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia) Quimbahia (Sindicato Das Indústrias De Produtos Químicos Para Fins Industriais e de Produtos Farmacêuticos Do Estado Da Bahia) • Entidades privadas, sem fins lucrativos • Sua atuação é direcionada para: Promoção de temas científicos Organização de cursos, congressos, eventos Comemorações de datas importantes para a categoria • A inscrição não é obrigatória • Contribuem para a qualidade do atendimento profissional (sintonia conselho) • ASFARMA (Associação dos Farmacêuticos de Vitória da Conquista e Região)
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