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A EDUCAÇÃO INFANITL SOBRE UM OLHAR DE CUIDAR E EDUCAR

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1. INTRODUÇÃO
Apresenta-se neste artigo abordagem teórica, onde demostra um estudo sistematizado e desenvolvido numa investigação de estudos bibliográficos, qualitativos em materiais publicados em redes eletrônicas, jornais, revistas, livros e outros recursos disponíveis aos interessados. Portanto, de acordo com Bogdan e Biklen (1994), “é uma metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais” Com a finalidade de compreender melhor o tema desenvolvido sobre o olhar do cuidar e educar na educação infantil, e buscar meios para inserir e tornar uma educação infantil prazerosa e de qualidade, direcionando os professores da educação infantil na interface entre a sua vivencia e as concepções teóricas, analisando nessa pesquisa no tocante às contribuições e concepções a respeito do Cuidar e educar na educação infantil, como sendo um binômio de necessidade e coerência. Assim deve se fazer presente ambos dentro do planejamento diário das creches.
No suporte teórico, tomamos como base as contribuições de Piaget ( 1973), Maristela Angotti (2010), Zilma Oliveira (et al), Fabiana Vitta (Tese, 2003) e Isa Chiabi (1990) para fazer um bom acompanhamento sobre o tema diante do olhar sobre o cuidar e educar na educação infantil, no desenvolvimento cognitivo da criança, a organização do tempo pedagógico e a efetivação do planejamento acerca do papel do professor
 Ao ressaltar o cuidar e educar sobre o olhar do educador na educação infantil se faz necessário conhecer a realidade de cada criança e sua origem, adentrando na expansão da revolução histórica, que é um fator que contribuiu para a conquista da identidade social da criança. 
 Segundo Lisboa ( 1998) , assim assegura que o ambiente escolar deve ser:
A escola dos pequeninos deve ser um ambiente livre onde o princípio pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade das crianças. Nela os pequeninos devem poder se locomover, ter atividades criativas que permitam sua auto suficiência, e a desobediência e agressividade não devem ser coibidas e sim orientadas (LISBOA, 1998, p.15)
 No primeiro capitulo, apresentamos a Educação Infantil sobre um olhar de cuidar e educar, identificando qual o papel da educação infantil, enfatizando o que aponta as Diretrizes Curriculares Nacionais. Demonstrando que a criança precisa do desenvolvimento da autonomia, destacando dentre todas as atividades na educação infantil, pois são nesse momento que ela cria hábitos de higiene, atividades pedagógicas, alimentação, soninho, brincadeiras livres, considerado que cada criança tem uma particularidade própria. Portanto, a escola nesse momento deve se preocupar com o conforto da criança, trabalhando sempre com a família, os educadores e a cooperação entre todas as possibilidades de haver um bom trabalho com sucesso.
 De acordo com Hoffmann (2001), toda e qualquer organização com planejamento diário, proporciona ao professor ações positivas e metodologias com resultados e reflexões em razão do aprendizado infantil. Contudo, o Referencial Nacional para a Educação Infantil (1998. p.196) diz que: “[...] ao professor planejar uma sequência de atividades que possibilite uma aprendizagem significativa para as crianças, nas quais elas possam reconhecer os limites de seus conhecimentos, ampliá-los e/ou reformulá-los”. 
 Trabalhar com criança na educação infantil exige um cuidado maior com naturezas diversas que abrange cuidados essenciais específicos com diversas ações, como a bagagem teórica do docente, tendo a possibilidade de compreender o desenvolvimento infantil, bem como entender de que formação e educação de dão no período infantil. Assim, o RCNEI (1998), Referencial Curricular Nacional para a Educação, deixa clara a importância da construção de uma proposta curricular de qualidade, que tenha o comprometimento com a prática educacional, estando o professor preparado para eventuais situações que venha a acontecer no cotidiano escolar.
O trabalho direto com as crianças pequenas exige que o educador tenha uma competência polivalente. Ser polivalente significa que ao educador cabe trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Este caráter polivalente demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla e profissional que deve tornar-se, ele também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e a comunidade e buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve. São instrumentos essenciais para reflexão sobre a prática direta com as crianças a observação, o registro, o planejamento e a avaliação (BRASIL, 1998, p. 41).
 Assim, o professor da educação infantil deve sempre está em formação, baseando-se na concepção de se buscar superação, com um planejamento dentro do conteúdo diversos, abrangendo todos os cuidados básicos que envolve as diversas áreas do conhecimento, sempre levando em consideração o duplo objetivo de educação infantil de cuidar e educar.
 Já no segundo capítulo, abordaremos a discussão a respeito do desenvolvimento cognitivo da criança no processo da educação infantil no ambiente escolar, o que aponta as Diretrizes Curriculares da Educação Nacional, diferenciando o cuidado pautado na necessidade de cuidar do outro, aberto e atenta a si mesmo, sensível para perceber aquilo que o outro precisa e a estrutura curricular que assegura o Estado no ensino infantil no Brasil. Atualmente, nos educadores necessitamos conhecer um pouco sobre as teorias psicológicas na área do desenvolvimento humano para entender, descrever e explicar o desenvolvimento infantil. Dentre desse contexto, LIMA, 2001, explica da seguinte forma:
A natureza do desenvolvimento humano é sempre biológica e cultural. Isto quer dizer, entre outras coisas, que a espécie humana tem determinadas características em seu desenvolvimento físico, eu inclui não só o que percebemos externamente – por exemplo, aumento do peso, da estatura, mudança das feições, das características sexuais, da voz – como também o que é intrno e não podemos observar diretamente, como é o caso do cérebro. O cérebro não só é o órgão onde ficam as experiências dos indivíduos, as aprendizagens, as experiências afetivas, como também é o órgão que controla várias funções físicas, atém de ter como componente o sistema límbico, no qual se originam as emoções. O cérebro coordena a vida do individuo, pois é ele que recebe e processa as informações colhidas do meio ambiente através dos sentidos e é nela que está contida nossa memória. (LIMA, 2001, p.3).
 Nesse sentido, o educador na educação infantil se quiser alcançar o desenvolvimento de habilidades psicomotoras e socioafetivas, faz-se necessário que ele crie situações significativas de aprendizagem, visto que, toda criança é um ser em processo de constante desenvolvimento, sempre sujeito a inserções de mudanças e novas tentativas de crescimento.
 Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p.23).
 Assim, é possível destacar que o professor educador como sendo um conjunto globalizado de aprendizados, permitindo a criança se desenvolverem cognitivamente nas mais diversas formas, pois, a criança ao entrar naescola pela primeira vez, já leva consigo um desenvolvimento inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, logo que, a criança atribui dentro do seu desenvolvimento social /motor um importante papel da interação social, na qual as crianças são consideradas sujeitos ativos na sua construção do conhecimento. Para Signorette (2002, p.06), “[...] educar é abranger todos os aspectos da vida do aluno, desde o atendimento de suas necessidades mais básicas, primárias e elementares, até as mais elaboradas e intelectualizadas”. Com fundamento nesse parâmetros, podemos assegurar que o cuidar e educar na educação infantil são aspectos a serem abordados de forma bem articulada quando se referir ao processo prático na educação infantil.
 Na terceira parte abordaremos questões relativas à rotina nas creches, a importância de se planejar uma rotina na educação infantil com praxes pedagógicas lúdicas. A organização do tempo pedagógico dentro da rotina diária e a efetivação do planejamento identificando a importância do papel do professor educador infantil. 
 Com isso, a educação infantil quando assume as crianças como caráter essencial no desenvolvimento da rotina e do planejamento, atua como impulsionadora do desenvolvimento infantil. Logo, a importância de se pensar em educação intencionalmente organizada, assim afirma (MELLO, 2010), quando faz uma reflexão sobre a educação infantil:
Refletir sobre a educação pré-escolar implica levar em consideração a criança, como sujeito desejante, ativo, cognoscente, filiado a determinado grupo social e familiar e, portanto, um sujeito histórico, condicionado a determinantes socioculturais. Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se, ao mesmo tempo em que precisa instrumentalizar-se para modificar e reconstruir sua própria realidade. (AROEIRA; SOARES; E MENDES, 1996).
 E por fim, apresentaremos as considerações finais do tema assegurando a extrema importância da rotina na educação infantil no cuidar e educar no momento quem que a criança se insere no ambiente escolar e que o educador obtenha embasamento teórico diversificado, e como a rotina dentro do tempo e espaço pedagógico fortalece o planejamento de ensino, valorizando a autonomia do aluno, não devendo o professor se limitar em suas metodologias, pois existem muitas metodologias, recursos e materiais diversos, cabe a ele ir além, a fim de enriquecer o conhecimento dos seus alunos. 
2. A EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE UM OLHAR DE CUIDAR E EDUCAR.
 A Educação Infantil diante de um cuidar e educar tem um papel muito importante na construção e desenvolvimento das potencialidades da criança. Pois o cuidado diante da visão educar contribui significativamente no desenvolvimento cognitivo e sensório motor da criança, visto que ela está em processo de desenvolvimento, portanto deve sempre ser estimulada a fim de adquirir seu pleno desenvolvimento educacional. 
 2.1 O papel da educação infantil.
 O papel da Educação Infantil é de manter a instituição de forma que possa fornecer condições necessárias ao atendimento infantil e que as atividades sejam devidamente desenvolvidas diante de um bom planejamento, sendo intencionadas e contextualizadas de acordo com cada faixa etária, possibilitando na criança prazer em executar as atividades, possibilitando práticas entre o cuidar. 
 Entre o cuidar e educar a criança desenvolve vínculos afetivos, fortalece sua segurança e ao mesmo momento senti a acolhida ao ser recebida no ambiente escolar, adquirindo novas aprendizagens, sendo instigada no momento de aprendizagem de modo espontâneo e prazeroso, podendo ter um direcionamento por meios das brincadeiras, experiências significativas e com base na sua faixa etária.
 Dessa forma, Rousseau (1999, p. 69) assegura que:
A infância não é um lugar de passagem para outros estágios mais desenvolvidos, e sim precisa ser considerada como uma etapa de valor próprio. Para ele, da mesma forma que a humanidade tem lugar na ordem das coisas, a infância tem o seu lugar na ordem da vida humana: é preciso considerar o homem no homem e a criança na criança.
 Assim, o desenvolvimento da criança diante do cuidar e educar é intenso e deve se impregnar a ação pedagógica de consciência, tendo neste contexto uma visão integradora no desenvolvimento cognitivo, sempre respeitando a diversidade e momento que a criança está vivendo, e sua realidade e peculiaridades a infância. 
 Como afirma (MARITA REDIN, 2007).
A criança é narradora da sua própria história, das coisas que ela descobre que faz e em que acredita. Para a autora, a criança não chega a ser ouvida nos estudos que investigam “o que é ser criança”, ou “como é ser criança” (p. 15) em um mundo tão complexo em que vivemos atualmente.
 Valem ressaltar que é de suma importância que nas instituições de educação infantil sejam integradas e incorporadas as funções do “cuidar e educar”, não podendo ser sobre hierarquia diante dos profissionais que atuam com crianças pequenas. Precisa ser considerado a qualidades das concepções de desenvolvimento que integra a criança no seu contexto social, ambiental, cultural, nas interações e praticas sócias que sejam elementos norteadores da sua linguagem e os mais variados conhecimentos adquiridos para a construção da sua personalidade e autonomia. 
 Assim, diante do que mencionamos, o que vemos na pratica segundo Rossetti (1998), é que:
Quem educa, muitas vezes, não se propõe a cuidar. Por outro lado, os (as) profissionais responsáveis por alguns cuidados específicos — como dar o banho, trocar fraldas, alimentar — acabam não sendo considerados aptos a educar. O que devemos lembrar é que na relação com a criança estaremos sempre assumindo um lugar que será fundamental para a construção da sua subjetividade, seja cuidando ou descuidando do outro.
 Portanto, é na educação infantil o momento de auxiliar o desenvolvimento das capacidades, das potencialidades e aprimoramento infantil, corporais, afetivas e éticas, devendo contribuir para a formação da criança. É importante que o profissional esteja atento a singularidade e desenvolvimento do pequeno, identificando e respondendo as suas necessidades.
2.2 O Cuidar.
 O momento mais importante do crescimento e desenvolvimento de uma criança é quando ela se insere em um estabelecimento integrador, com base e alicerces e que respeitam cada momento de mudanças, de descobertas e de adaptação infantil. Contudo, o educador faz parte desse momento em estado de vigilância, observação e cuidado para que possam ser vividas as ações de condutas infantis, afetividade, vínculo, amor, carinho e compreensão, sem deixar passar nenhuma etapa da vida infantil, visto que cada etapa é de fundamental importância no desenvolvimento da criança, sendo guiada por princípios e regras, embasados tanto na parte teórica quanto na pratica. O cuidar estabelece reconhecer que a criança, de acordo com seu desenvolvimento, se fortaleça de saberes, se incorpore na construção do seu elo entre a convivência de maneira compartimentada dentro do espaço que a própria criança necessita somo ser humano, seu esforço e a mediação com que faz os adultos ao seu redor. Importante manter estímulo ao cuidar, ser persistente e curiosa com relação ao seu aprendizado diante do cuidar.
 O educador da educação infantil deve ampliar seus conhecimentos e realizar sistematicamente uma reflexão sobre suas ações de ensino, de modo que conheça precisamente sua família, seu dia a dia, como é seu vinculo familiar, pra que depois seja elaborado por meio de um planejamento e avaliação sua rotina diária. Assim, é mais fácil identificar e entender por que uma criança se comporta de determinada forma frente à situação complexa. (ROSSETTI-FERREIRA, 1998, p. 27).
 A ação de educar inspira cuidados, no entanto não podemos cuidar das crianças sem educa-las, e educa-las sem cuidar. 
[...] evidenciandoque esses dois aspectos da Educação Infantil, na verdade, se constituem num só, não acontecem isoladamente. Portanto, o cuidar educar não pode ser pensado nem trabalhado de forma desagregada, desunida. A cisão do binômio cuidar-educar é inaceitável, incompreensível, paradoxal (PROINFANTIL, v. 1; p. 2006, p.32).
 Conforme ressalta os teóricos acima em relação cuidar e educar, é importante que o professor educador do infantil possa compreender que as crianças é um ser histórico e que precisa de interação com o adulto para se desenvolver de forma bastante significativa. Logo porque a relação professor alunos deve ser sempre baseada na confiança, boa convivência, boa comunicação e com democracia. Conforme Adriana Lima (2002, p. 33), “Não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando […]”. A autora ainda afirma que quando não for possível transformar um jogo então não será proveitoso esse jogo para a criança.
 O Referencial curricular nacional para a educação infantil (1998) diz:
Brincar constituísse dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também tornam-se autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em prática suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata. (p. 23)
 Na fase da Educação Infantil, o “cuidar” é momento integrador no processo de educação, mesmo embora possa exigir conhecimentos, dimensão pedagógica, habilidades e instrumentos para que possa ser explorado, o cuidar em uma criança dentro do contexto escolar demanda a integração nos vários campos do conhecimento e dimensão pedagógica na cooperação dos profissionais de diferentes áreas. É necessário nesse modo, o compromisso no investimento de um bom atendimento educacional de qualidade, que possa haver o reconhecimento de que o Cuidar, Educar e Brincar sejam ferramentas cruciais no processo de ensino aprendizagem na educação infantil, devendo ser sempre articulados e valorizando o brincar como desenvolvimento global da criança, oferecendo a criança o direito de viver experiências plenas, de ser cuidada e respeitada como um ser que necessita viver sua infância de maneira intensa. 
 Fica notório ser reconhecido o ato de cuidar e brincar como recurso pedagógico, assim como fator fundamental no desenvolvimento coerente e afetivo da criança. Nesse sentido, torna-se fundamental que no ambiente escolar haja a relação entre o Cuidar, educar e Brincar como elemento articulador da ação pedagógica, uma vez que contribui para que a criança se desenvolva integralmente no processo educacional.
2.3 O Educar.
 As crianças na faixa etária da educação infantil tem necessidade de amor, atenção, carinho, segurança, os quais envolvem simultaneamente dois elementos fortes e complementares: o cuidar e educar. Nessa etapa, elas se revertem de magia, tem contato com um mundo de cores que a cercam, através de novas descobertas, experiências diretas com as pessoas e as coisas diárias, de forma expressa que nelas rodeiam. Essa integração das crianças em um mundo novo não seria possível se não fosse as atividades voltadas multidisciplinarmente para cuidá-lo e educar no contexto do aprendizado escolar. Tudo isso, depende do desenvolvimento, da integração que envolve uma grande dimensão afetiva e de cuidados, diante do aspecto biológico do corpo, os cuidados com a saúde, com a alimentação, quanto à forma como esses cuidados são ofertados e o acesso a muitos outros conhecimentos. 
 Dessa forma, o Referencial Curricular Nacional (RCNs), afirma que EDUCAR e CUIDAR significa: 
Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis (BRASIL, RCNS, 1998, p. 23).
 […] parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas (BRASIL, RCN, 1998, v.1, p. 24)
 Portanto, é fundamental o Brincar e o Educar no processo de ensino aprendizagem da criança na Educação Infantil, permitindo que as mesmas expressem emoções, possibilitando a troca de conhecimentos a cerca do que foi interiorizado e a contribuição que fortaleceu a sua identidade. De acordo com os RCNEI, (1998, v. 02, p. 22) “Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia”, porém, o professor da educação da educação infantil precisa ter uma atenção redobrada devido às brincadeiras livres e não sendo programadas e estruturadas, pois se houver a falta de atenção sobre o valor de cada brincadeira, geralmente acaba se tornando menos importante. Além disso, conforme o RCNEI (1998, vol.  01 p. 31) “A interação social em situações diversas é uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagens pelas crianças”. Com isso, deve as instituições de ensino propiciar ao educador infantil uma diversidade de situações para lhes garantir ampla troca de conhecimentos, das quais as crianças se sintam integradas, com as brincadeiras, contribuindo para sua autonomia e autoestima. Assegura as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, se refere a educação infantil como um espaço educacional e de grande importância diante do papel de compartilhar o cuidado, de forma indissociável das crianças pequenas junto com sua família.
[...] O cuidado, compreendido na sua dimensão necessariamente humana de lidar com questões de intimidade e afetividade, é característica não apenas da Educação Infantil, mas de todos os níveis de ensino. “Na Educação Infantil, todavia, a especificidade da criança bem pequena, que necessita do professor até adquirir autonomia para cuidar de si, expõe de forma mais evidente a relação indissociável do educar e cuidar nesse contexto...” ““... Educar cuidando inclui acolher, garantir a segurança, mas também alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade infantis. Educar de modo indissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pessoas ou situações, fazendo perguntas, etc.) e construírem sentidos pessoais e significados coletivos, à medida que vão se constituindo como sujeitos e se apropriando de um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Isso requer do professor ter sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança, e assegurar atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças (BRASIL, DCNEI, 2009 p. 10).
 O ambiente construído para crianças pequenas dentro das instituições de Educação Infantil é necessário que a escola possa integrar o Cuidar / Brincar dentro do contexto diário, não sendo rotulado como atividade, porque a atividade precisa de um determinado período de tempo e com uma mediação intencional para cada brincadeira, assim seja interligado a ação educativa na infância e o brincar, gradativamente colaborando com o desenvolvimento da criança. 
 Conforme enfatiza os RCNS:
Cabe ao professor individualizar as situações de aprendizagem oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais,sociais, cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas. Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e as individualidades de cada criança (BRASIL, 1998, v.1, p. 32).
 As brincadeiras utilizadas na Educação Infantil tem muita importância como ferramenta de aprendizagem para a criança, pois o brincar, a criança constrói sentimentos, emoções, cria vínculos afetivos, considerando a ludicidade como ponto de partida nesse brincar como ferramenta de grande valia no ambiente da educação infantil. Cabe ao professor ser capaz de individualizar as situações oferecidas de aprendizagem, considerando, todavia sua capacidade afetiva, emocional, social e cognitiva, assim como os conhecimentos dos mais diferentes assuntos com suas origens socioculturais. O planejamento do professor é significativo e oferece uma diversidade de experiências, simultaneamente dando resposta as demandas oferecidas ao grupo e as individualidades de cada criança. 
 Assegura Oliveira et al (1993, p. 75),
Educar é guiar, é orientar e o desenvolvimento humano se dá em ambientes sociais estruturados, com seus valores, modos de ação e que, ao mesmo tempo, estão abertos a mudanças, a uma ressignificação de seus elementos e a uma transformação de seus modos de ação (OLIVEIRA, 1993, p. 75).
 Faz-se necessário afirmar que o Educar com cuidado significa desenvolver habilidades humana e aprender a mar sem dependência, desenvolve a sensibilidade da criança, requer cautela em busca da formação humana, com zelo e dedicação. 
 Portanto, a essência humana parte do principio da formação da pessoa, considerando o cuidado no sentido mais profundo no momento do acolhimento na escola. (COMENTAR COMO A CRIANÇA APRENDE: CONTAÇÃO DE HISTORIA EXIBIÇÃO DE FILMES, ESPORTE etc
2.4 O Cuidar e Educar: o que apontam as Diretrizes Curriculares Nacionais. 
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil citam que:
§ 1º É dever de o Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o primeiro dia de início do ano letivo do respectivo sistema ou da escola.
§ 3º As crianças que completam 6 anos após o primeiro dia de aula do ano letivo devem ser matriculadas na Educação Infantil.
§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição. (DCNEI, MEC, 2009 art. 5º).
 As Diretrizes Curriculares por terem uma estrutura flexível, o Estado tem que assegurar gratuidade no ensino infantil sem requisitos de seleção na rede pública; a matricula na educação infantil será realizado ate o dia primeiro do ano letivo dentro do sistema de ensino com obrigatoriedade; As crianças com seis anos de idade completos, as Diretrizes Curriculares lhe assegura matricula na educação infantil; A toda essa segurança, também será assegurado que as vagas ofertadas na rede de educação infantil seja próximo as residências das crianças; Sendo considerado na educação infantil jornada de tempo parcial, de no mínimo quatro horas diárias e, em tempo integral que não seja superior a sete horas diárias. Dessa forma, as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil possibilita uma proposta pedagógica voltada às decisões regionais e locais sobre sua proposta curricular, programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais. Nessa perspectiva, vale ressaltar a necessidade de se considerar as dimensões do educador e do cuidar, para a função social da Educação, em sua inseparabilidade, sempre buscando recuperar a sua centralidade, que nesse caso é o estudante, como o objetivo de garantir o respeito diante das diversidades culturais, étnicas, religiosas e politicas, destacando sempre a educação como processo de construção da cidadania, com base o cuidar e educar na educação infantil diante da igualdade de direitos entre todos.
 Cuidar e educar iniciam-se na Educação Infantil, ações destinadas a crianças a partir de zero ano, que devem ser estendidas ao Ensino Fundamental, Médio e posteriores. Cuidar e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo do que seja acolhimento de todos – crianças, adolescentes, jovens e adultos – com respeito e, com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados na relação idade escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos do campo (DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, 2013, p. 17)
 Portanto, existem muitas instituições de ensino que se coloca numa postura de que as auxiliares cuidam das crianças e os professores educam. Uma colocação bastante distorcida diante do que seja educar e cuidar, ou seja, esse pensamento fortalece a imagem de separação e não te integração mente/corpo, cuidar/educar. Visto que, havendo essa divisão de responsabilidades, acaba promovendo uma grande descriminação social entre os profissionais da educação, sendo visto como alguns realizam trabalhos cognitivos na educação infantil, enquanto outros profissionais apenas executam atividades manuais como o cuidado. Todavia, ainda é possível encontrar alguns professores que tem uma visam do Cuidar e Educar de forma fragmentada e sem conexão. Dessa forma, nos leva a pensar que ainda existe uma grande barreira entre a teoria e a pratica. Rosa Batista (1998) assegura que “há uma série de fatores que dificultam as instituições escolares exercerem sua função, que engloba considerar e valorizar os reais interesses e necessidades infantis [...]” na visão da autora, é necessário programar propostas de caráter educacional – pedagógico que venha a proporcionar as crianças a vivencia real dos seus direitos. 
 Diante disso, Ana Ramos & Alberto Alegre (2003, p. 29) enfatiza que o Cuidar e Educar somente serão visto de modo integrado quando: “culturalmente for assimilado que a criança não é um ser que deva ser preparado para ser adulto, mas um ser que deve e pode vivenciar a sua infância com as suas   peculiaridades de criança […]”. Vale assegurar o que diz o Referencial Curricular Nacional na Educação Infantil ( 1998, v.1, p. 23) quando se refere no Cuidar e Educar brincando
Corrobora que o Educar se efetiva por intermédio de ações que envolvem o Cuidar e o Brincar e ainda através de aprendizagens que visam o desenvolvimento da criança “Educar significa, portanto propiciar situações de cuidados, brincadeiras aprendizagens orientadas de forma integrada”.
 Portanto, é necessário que essas duas dimensões diante do processo de ensino aprendizagem na Educação Infantil, sejam revistos como elementos importantíssimos, devendo a instituição escolar, garantir praticas possam está agregando no dia a dia em sala de aula, aprimorando as praticas pedagógica e derrubando os fragmentos entre cuidar e educar, possibilitando a criança que os dois elementos caminhem juntos tanto com a auxiliar de sala como com o professor. 
 Para Maristela Angotti (2010) afirma que “o professor deve assumir com compromisso, práticas essenciais para que desenvolva um fazer intencionado, reflexivo e profícuo no ambiente escolar”.
 É importante que o educador construa métodos e situações bastante significativas de aprendizagem, assim ele pode alcançar um bom desenvolvimentode habilidades cognitivas, psicomotoras e socioafetivas, e que, sobretudo faça a formação da criança como sendo um ato inacabado, sempre pronto a se renovar, com inserções, novos recuos e a novas tentativas. O educador quando voltado em ensinar cuidando e brincando ele se torna parceiro de todos e para o bem estar do educando, com dedicação cooperação, cumplicidade e principalmente com amor, tudo isso envolve o cuidar e educar no campo da educação infantil. 
 Desde pequenas as crianças já apresentam atitudes de interesse em descobrir algo novo, atitudes novas em um mundo que as cerca, as crianças são curiosas e sempre querem repostas os seus porquês, e o educador infantil tem o trabalho de estimular e orientar as experiências pro elas vividas e trazidas de casa, sendo que possam construir seu próprio conhecimento. 
 Os conceitos orientadores do processo de desenvolvimento da criança, diante do projeto politico pedagógico e o que dispõem os artigos 12 e 13 da LDB e no Estatuto da Criança e do Adolescente, trás uma visam de que as crianças em geral adquirem as mesmas formas de comportamento que as pessoas usam e conseguem demonstrar nas relações com elas, para ser visto além do desenvolvimento da linguagem e do pensamento. 
 Sendo assim, a legislação nos coloca os deveres das instituições de ensino.
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. (Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas; (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019). 
 O Artigo 12 ressalta sobre a proposta pedagógica ou projeto pedagógico onde está relacionado à organização do trabalho pedagógico da escola, o plano de trabalho no qual se refere o artigo ressalva a organização da sala de aula e as outras atividades pedagógicas e administrativas, significando que o plano de trabalho é o detalhamento da proposta ou projeto pedagógico. Igualmente, o PPP (Projeto Politico Pedagógico) ao se construir em processo participativo de decisões, visa organizar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições ali existentes, sempre demonstrando eliminar as situações conflitantes, competitivas e autoritárias, deletando com a rotina e racionalização da burocracia existência no âmbito educacional, permitindo assim boas relações no interior da escola.
 Assegura o Art. 13 incumbindo de:
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
 Nesse contexto, o artigo anterior fala da competência aos docentes, a equipe técnica, as gestores, diretores, supervisor, coordenador pedagógico e aos funcionários, elaborar e cumprir o seu plano de trabalho, ou seja, o plano de ensino e plano de atividades. Dessa maneira, é que conseguimos elaborar, construir o planejamento participativo e a estratégia de ação da escola. Para que possamos ter uma pratica de ensinar com êxito, é preciso ter o domínio dessas praticas que seja a teoria de ensino, uma teoria construtivista, advindo de um esforço prescritivo, ou seja, uma forma de elaborar regras para a prática de ensino.
 Porem, não e fácil nessa idade lidar com tantos sentimentos diversificados das crianças, com a fragilidade e vulnerabilidade de crianças que se encontram passando por tantos problemas neurológicos, psíquicos e de aprendizagem. Por esse motivo é que precisamos ser professores educadores mais condizentes com a realidade de cada criança, visto que no campo pratico necessita de assistência maior, de cuidados impregnados de forma quase solidaria em sua rotina escolar. 
3. O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA NO PROCESSO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO AMBIENTE ESCOLAR.
[...] O cuidado está pautado na necessidade do outro. Isso significa que quem cuida não pode estar voltado para si mesmo, mas deve estar receptivo, aberto, atento e sensível para perceber aquilo de que o outro precisa. Para cuidar, é necessário um conhecimento daquele que necessita de cuidados, o que exige proximidade, tempo, entrega. (KRAMER, 2005, p. 82).
 O cuidado quando pautado na educação infantil, principalmente quando está na fase do desenvolvimento cognitivo da criança, gera uma necessidade maior de lidar com esse cuidado, porque na educação infantil é aquele período em que a criança se adequa, se desenvolve intelectualmente e todo seu desenvolvimento está em transformação. A criança, no ambiente escolar possui facilidade para aprender, mas com pouca maturidade psicológica, física e mental suficiente para transformar sua existência. Portanto, o educador precisa estar comprometido com ele mesmo e com o outro, tendo que perceber suas necessidades, sensibilidade e estando apto para estar em constante crescimento e ajuda.
3.1. A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 De acordo com o RCNEI, na fala de Montenegro (2000), ele ressalta o cuidado na educação infantil como elemento central diante da formação da educadora de crianças pequenas. 
O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção à saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biológico, emocional e intelectual das crianças, levando em consideração as diferentes realidades socioculturais. (BRASIL, 1998, p.25).
 O educador quando trabalha com a educação infantil, faz-se necessário que ele construa situaçõesbem significativas de aprendizagem, ou seja, crie métodos de habilidades que possam alcançar um bom desenvolvimento infantil, como educar no modelo de demonstrar socioafetividade, habilidades cognitivas e psicomotoras, sendo de fundamental importância na formação da criança, sendo ela sujeito inacabado, sujeita a novas inserções, os novos recomeços e a novos métodos de tentativas, tudo isso para poder se adequar a um bom desenvolvimento educacional cognitivo.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude basica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p.23).
 Dessa forma, é na fase da educação infantil no ambiente escolar que há maior desenvolvimento da criança, onde ela tem todo alicerce, a inteligência se constrói a partir do meio que vivi e se adequa a socialização, a rotinas e ao espaço físico, com regras e limites, depois dessa etapa da educação básica, a criança chega ao ensino fundamental onde vai desenvolver a alfabetização, e se não tiver havido uma boa interação e desenvolvimento no infantil, de certa forma, terá um atraso com relação essa fase, pois as habilidades que deveria ser na primeira etapa, não foram conquistadas no processo adequado de assimilação e acomodação do conhecimento. 
 Na educação infantil, o desenvolvimento integral da criança se compreende como uma síntese de um todo, ou seja, os aspectos cognitivos, afetivos e físicos de sua personalidade são colocados como objetivos principais, se adequando no seu cotidiano escolar.
 Concordando com Zabalza (2008, p.52), quando afirma que: “As rotinas desempenham um papel importante no momento de definir o contexto no qual as crianças se movimentam e agem.”. No entanto, vale ressaltar a rotina como estrutura predominante na educação infantil porque é nessa fase que a criança se transforma, que possui facilidade para aprender. E não estamos nos referindo apenas na organização de espaço educativo, mas também implica na formação humana. Por isso, é muito importante que as instituições de ensino infantil se adeque a rotina diária, organizada em situações de cuidar e educar atendendo sempre as necessidades infantis, garantindo seus direitos fundamentais. Barbosa (2006) enfatiza que a rotina é uma categoria pedagógica que os educadores da Educação Infantil estruturam para, a partir dela, desenvolver o trabalho cotidiano nas instituições de Educação Infantil. Compreendemos que a rotina abrange muitos significados, pois de acordo com Proença (1998, p. 29): “rotina é elemento estruturante de meu cotidiano, norteia, orienta, organiza o meu dia-a-dia de educador e educando. É fonte de segurança e de previsão dos passos seguintes, o que me permite diminuir a ansiedade para possibilitar melhor aproveitamento”. Contudo, o planejamento da rotina deve envolver o cuidado, o ensino e as especificidades da criança. 
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI): 
A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e a situações de aprendizagens orientadas. (BRASIL, V.1, 1998, p.54)
 Dessa forma, as etapas da rotina se referem a vários fatores como:
· A organização do tempo no espaço educacional; 
· A construção do planejamento;
· Atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais escolha da criança, incluindo momentos para as crianças ficarem sozinhas se desejarem;
· Roda de história; roda de conversa;
· Brincadeiras em espaços internos e externos;
· Cuidados com o corpo.
 
 Diante da rotina nas creches, na educação infantil as atividades tem muito haver com o tempo educacional a partir de uma leitura que o professor faz com seus alunos. Assim, Barbosa e Horn (2001) afirmam que “essa leitura deve observar quais serão as preferencias das crianças, e como serão seus comportamentos nas diversas situações”. A rotina deve conter em cada atividade o desenvolvimento da autonomia e a construção da personalidade da criança, sendo proposta diversas situações de cuidado, higiene e aprendizado. 
Proença (2004, p.13), diz como deve ser a rotina:
A rotina estruturante é como uma âncora do dia-a-dia, capaz de estruturar o cotidiano por representar para a criança e para os professores uma fonte de segurança e de previsão do que vai acontecer. Ela norteia, organiza e orienta o grupo no espaço escolar, diminuindo a ansiedade a respeito do que é imprevisível ou desconhecido e otimizando o tempo disponível do grupo. É um exercício disciplinar a construção da rotina do grupo, que envolve prioridades, opções, adequações às necessidades e dosagem das atividades. A associação da palavra âncora ao conceito de rotina pretende representar a base sobre a qual o professor se alicerça para poder prosseguir com o trabalho pedagógico.
 Nesse momento é importante avaliar pelo professor durante a organização das atividades que seja avaliado as características de cada criança em seu grupo de alunos e transformar cada momento, por exemplo, na hora do banho em uma atividade prazerosa, mostrando o processo do corpo humano e ao mesmo tempo a independência de cada um. Já no momento da alimentação, deve ser organizado pelo professor momento de prazer também, respeito, deve ser agradável, ter autonomia nas escolhas dos alimentos e da quantidade a ser ingerida, porque algumas vezes tem criança que recusa se alimentar, pois não tem o costume de ter essa rotina em casa como a hora do almoço todos na mesa às vezes querem chamar atenção dos adultos, ou por não estar acostumado a comer no pratinho sozinho ou com ajuda de outro, ou mesmo por ter problema de saúde. Piotto et al (2007) apontam que, ao auxiliar a criança na alimentação, desde que se possibilite a autonomia, é possível uma relação satisfatória entre aluno e professor. 
 Na rotina da educação infantil deve haver muitos momentos de suma importância, por exemplo, a roda de conversa deve possibilitar emoções das crianças, exteriorização de sentimentos, preferencias de seus desejos, também como característica de uma contação de historia, onde a criança, a partir de sua imaginação pode reinventar personagens, assim como reviver situações do faz de conta dentro da própria historia. A esse respeito Amorim (2005, p. 52) acrescenta: “É na rodinha da conversa que, entre outros assuntos, planejamos os nossos momentos; inicialmente é realizado por nós e apresentado ao grupo, mas gradativamente vai sendo feito junto com as crianças”. Assim se faz necessário que as instituições favoreçam espaços educativos que oportunizem socialização, experiência de aprendizagem, incentivos e descobertas a partir de uma rotina planejada, caracterizando assim uma educação para humanização.
A rotina estrutura o tempo (história), o espaço (geografia) e as atividades, onde os conteúdos são estudados. A criança, para construir o conceito de tempo, percorre um longo processo. Inicialmente concebe o tempo, não como uma continuidade de acontecimentos, atividades, constituindo um todo, mas somente vê partes, não consegue articular parte/todo sincronizadamente, mediada pela rotina localiza-se no tempo, no espaço e nas atividades. É neste sentido que a rotina é alicerce básico para que o grupo construa seus vínculos, estruture seus compromissos, cumpra suas tarefas, assuma suasresponsabilidades para que a construção do conhecimento possa acontecer. Freire (1998, p. 43-44) 
 Portanto, é imprescindível para a Educação Infantil uma rotina organizada pelo professor, construindo conceitos de tempo para a criança, possibilidades de sequenciação de um trabalho pedagógico adequado. Além disso, ele deve propor às crianças uma conversa sobre suas brincadeiras, pois, de acordo com Dornelles (2001, p. 105), essa atividade “Proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia na criação de interesses comum, uma razão para que se possa interagir com o outro”. Proporcionando situações de intervenção entre aluno e professor, situações essas de aprendizagem, organização e enriquecimento cultural que faz parte da rotina, ainda estabelecendo hábitos, a hora de guardar o lanchinho, hora de lavar as mãozinhas, hora do soninho e etc.. Essa junção de atividades voltadas para a educação e para o higienismo possibilita o aprendizado ainda melhor nas atividades de cuidado. Cavasin (2008, p.61), ressalta que a rotina deve ser estruturante, uma bússola na orientação da ação pedagógica, afirma:
A rotina estruturante diferencia-se da mecânica por ser planejada, por pertencer à proposta pedagógica da instituição, por respeitar a criança e seus ritmos. Ela também dá mais liberdade ao professor para lidar com o inesperado, sem cair no espontaneísmo pedagógico; há uma intencionalidade na ação, tornado-se o professor um mediador de situações significativas que auxiliam no desenvolvimento das crianças.
 Por esta razão, exige-se a organização das atividades permanentes com uma compreensão maior por parte do professor, com suas necessidades e gostos das crianças, para que todas as atividades desenvolvidas no dia a dia na instituição de ensino sejam bem envolventes e prazerosas.
3.2 O desenvolvimento da aprendizagem infantil na visão de Piaget e Vygotsky.
 Jean Piaget foi biólogo, nasceu na Suíça e muito influenciou no século XX, embora não foi Pedagogo, mas teve uma grande repercussão sobre a investigação do desenvolvimento cognitivo da criança. Piaget ao realizar o estudo do desenvolvimento da criança, conseguiu demonstrar como á própria criança é agente de seu desenvolvimento. Assim, ele afirma que “o desenvolvimento cognitivo começa com o nascimento da criança e evolui acompanhando o crescimento e a maturidade chegando à fase adulta com conhecimentos possíveis a ela”. Já para Vygotsky ela afirma que a criança por se relacionar com indivíduos dotados de mais experiências, a criança se apropria dos conhecimentos pré - estabelecidos, porque elas emprestam suas significações em tarefas realizadas em conjunto com outras crianças. Portanto, o autor ressalta que a criança passa a intimar o adulto ou a criança mais experiente na fala, no caso experiências vividas na coletividade, então elas se convertem em funções psicológicas do individuo. Dessa forma, Vygotsky afirma o conceito de desenvolvimento proximal da criança, ou seja, ela tem a capacidade de transformar as informações que ela aprende nas situações vividas no grupo, assim, a zona de desenvolvimento proximal vai corresponder ao seu percurso por onde se desenvolve. Portanto, Vigotsky (2000, p. 322), “[...] que a aprendizagem está a frente do desenvolvimento, que a criança adquire certos hábitos e habilidades numa área especifica antes de aprender a aplica-los de modo consciente”.
 Assim, o autor afirma que a criança possui conhecimentos que já possui ao nascer, o que ela consegue realizar sozinha, e os que ela ainda terá por meio das mediações ao longo da sua vida, esses dois períodos entre o que é capaz de realizar sozinha e o que será capaz de fazer com a experiência do outro. Contudo, Vigotsky, define as funções como:
 [...] define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de “frutos” do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente (VYGOTSKY 1989, p. 97).
 Segundo Ramozzi Chiarottino citado por Chiabai (1990, p. 3) ele assegura que:
A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam. O que vale também dizer que a inteligência humana pode ser exercitada, buscando um aperfeiçoamento de potencialidades, que evolui “desde o nível mais primitivo da existência, caracterizado por trocas bioquímicas até o nível das trocas simbólicas”.
 Contudo, Piaget identifica em suas pesquisas o compreender como processo que passa de um estado para outro, do menor para o maior conhecimento, fazendo assim detectar a intimidade relacionando desenvolvimento pessoal do individuo. 
 Neste patamar, vale ressaltar que o ambiente escolar é um lugar que deve ser estimulante, onde favoreça uma interação maior a criança, devendo sempre demonstrar a sua proposta de trabalho, que tenha características dinâmicas, processos de construção cognitiva. 
 A aprendizagem da criança exige sempre uma atividade organizadora, com dinâmica na interação estabelecida entre o professor e o aluno, além de estar vinculada na aprendizagem e no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, ou seja, quando o professor prepara determinado conteúdo, ele precisa ser especifico e que o aluno se encontre. Como diz Piaget quando defende a ideia de que “antes da aprendizagem é necessário o desenvolvimento das funções psicológicas”. Partindo desse principio, observa-se a necessidade do professor de conhecer a realidade que está atuando sobre a criança, o meio através do qual ela está inserida e suas ações estabelecidas nos primeiros dias de vida, como por exemplo, primeiros reflexos (sugar, pegar, andar, falar), que a criança tem, além de incluir tudo que ela determina diante de suas ações.
 De acordo com Coll (2007, p.157)
 Os esquemas de Piaget de assimilação e de interpretação da realidade estão estritamente relacionados com sua capacidade de aprender e tirar proveito do ensino sistemático a propósito de um conteúdo escolar concreto como, por exemplo, os mecanismos de participação dos cidadãos no funcionamento de um sistema democrático.
 Nesse diapasão, Piaget determina em sua concepção quanto aos estágios que a criança se encontra e qual determinado momento de sua escolaridade, assim determina ou condiciona pelo nível de desenvolvimento operatório que alcançará. Estabele também a ação de troca com o meio sobre o sujeito (criança), que nesse momento pressupõe suas duas dimensões, a acomodação e assimilação. A criança nesse estagio cria em si um significado próprio, interpreta de acordo com suas possibilidades e sua fase cognitiva. Assim, havendo uma acomodação intelectual, reestruturação dos esquemas anteriores, construindo aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, a criança usa suas estruturas psíquicas que possui e consegui desenvolver a ação de troca através do meio. 
 Segundo Piaget, (1973, p. 214-215), ele afirma que:
[...] não se pode falar de aprendizagem ou de aquisição se não há conservação do que é aprendido, e, reciprocamente, não se utiliza o termo „memória‟ a não ser no caso da conservação de informações de fonte exterior [...] a memória de um esquema não é assim outra coisa senão esse esquema como tal. Pode-se, portanto, a respeito dele evitar falar de „memória‟, exceto para fazer do esquema um instrumento da memória.
 A criança buscaresolver questões com base no seu conhecimento e de acordo como ela interpretou, no entanto, por não possui estruturas cognitivas suficientes, a criança age no sentido de transformar ajustando-se a um esforço pessoal através do objeto de conhecimento, e para acomodar o objeto experimentado ela age sobre suas próprias estruturas, utilizando a mente já formada uma nova situação, é como um processo de modificação das estruturas, de ajustamento para poder resolver um problema que ainda não foi solucionado. A escola na visão de Piaget (1973) “desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança, proporcionando experiências no ambiente escolar”. A escola nesse momento deve proporcionar um ambiente que permita a criança interagir e trocar conhecimentos a partir de sua realidade.
. REFERÊNCIAS 
ANGOTTI, Maristela (org.). Educação Infantil: para que, para quem e por que. 3. Ed. Campinas / SP: Alínea, 2010.
___________,  Aristela. Semeando o trabalho docente IN: Oliveira, Zilma Morais Ramo (org). Educacao Infantil muitos olhares. São Paulo: Cortez 1994
AROEIRA, Maria Luísa Campos. Didática de pré-escola: vida criança: saber brincar e aprender / Maria Luísa C. Aroeira, Maria Inês B. Soares, Rosa emília de A. Mendes. - São Paulo: FDT, 1996.
AROEIRA, Maria Luísa Campos. Didática de pré-escola: vida criança: saber brincar e aprender / Maria Luísa C. Aroeira, Maria Inês B. Soares, Rosa emília de A. Mendes. - São Paulo: FDT, 1996.
BARBOSA, Maria C. S. A Rotina nas Pedagogias da Educação Infantil: dos binarismos à complexidade, Currículo sem Fronteiras, v.6, n.1, p. 56-69, Jan/Jun2006. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss1articles/barbosa.pdf. Acesso em 05/09/2019.
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006, 2008.

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