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Doenças do Trato Urinário-Pediatria

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Doenças do trato urinário
Giselda Ribeiro
Criança que tem refluxo é outra evolução, problemas do trato urinário é outra evolução
Pano de fundo para maioria para evolução ou piora de prognóstica. É primordial antes de tudo tratar as disfunções que são mais frequentes e precoces do que se imagina. Mesmo sem controle esfincteriano podem ter a disfunção, inclusive em cç que nascem assim. 
Objetivos da aula
Conhecer os mecanismos fisiológicos de controle esfincteriano
• Conhecer os principais sintomas de armazenamento e de
esvaziamento urinário
• Conhecer os principais tipos de DTUI na infância
• Diferenciar Enurese monossintomática da não monossintomática
• Realizar a condução terapêutica medicamentosa e não
medicamentosa das DTUI na infância
• Conhecer os principais métodos propedêuticos indicados em cada
caso.
PRÉ-TESTE
1) Como é feito o controle neurológico da micção ?
2) Qual o nome do músculo da bexiga ? DETRUSOR Qual é o tipo de musculatura
predominante ? lisa 
3) Qual é a frequência normal de micção ? 4 A 8. Acima de é elevado e abaixo de 4 é baixo
4) Quais são os principais sintomas de enchimento ?
5) Quais são os principais sintomas de esvaziamento ?
6) Cite 3 tipos de DTUI que você conhece ?bexiga hiperativa, bexiga neurogênica, disfunção vesical e intestinal 
7) O que é enurese ? quando faz xixi a noite na cama. 
8) Até que idade consideramos normal o tempo para aquisição do controle
dos esfíncteres? Controle de esfíncter é de 5 anos.
Fazer em nosso dia a dia a inclusão do disfuncional, exemplo, aeroporto adaptado a essas pessoas.
Controle esfincteriano 
CONTROLE ESFICTERIANO
• Marco social- para família também , facilita manejo, dormir fora de casa, atividades físicas
• Cérebro( núcleos pontinhos) –> medula espinhal –>até inervação no órgão alvo que é musculatura lisa da bexiga ( detrusor) –> temos apenas o músc. estriado no trígono vesical e temos tb a musculatura estriada em todo o assoalho pélvico e qd formos ver o musculo estriado é mais forte que musc. lisa. A bexiga precisa de assoalho bem trabalhado que não faz resistência a ela. A incontinência é ato inconsciente. 
• Continência inconsciente permanente e início voluntário consciente
da micção
Detrusor só faz primeira contração quando a bexiga atinge capacidade máxima e mesmo assim quando atingir capacidade máxima bexiga mandou msg no núcleo pontinho. Porém, se lê que não pode fazer xixi no momento, fiz levemente contração do assoalho pélvico que mandou mensagem ao núcleo pontinho e disse que na hora não pode fazer o xixi. 
Qd não pode adiar mais que 3 horas, vai ao banheirorelaxa musculatura do assoalho pélvico vai a resposta ao núcleo pontinho que manda uma resposta espinhal para S4 e manda contração da bexiga que é estímulo parassimpático. Vai contrair bexiga e relaxar esfíncter externo e vai permitir eliminação de urina.
 Estímulo para micção é parassimpático e estímulo para continência é simpático. O ato da continência é inconsciente, permanente e de início involuntário e consciente= pessoa sem disfunção. Pessoa com disfunção não tem esse mecanismo. 
De L2 para baixo inervação simpática dos nervos hipogástricos que inervam bexiga. Simpático é continência relaxa detrusor e contrai esfíncter externo e interno :contraiu em baixo relaxou em cima para dar complacência para bexiga encher. Após Capacidade máxima inverso. Estímulo de S2, S3 E S4 que é parassimpático. Relaxa esfíncter interno e contrai detrusor e relaxa do assoalho que sou que faço, consciente. 
Bebe ainda não tem isso. Sem controle. Urina ate 20 vezes, pois odo xixi sai logo. Bexiga não é esquisito, é muito importante. As pessoas qd vão transplantar estuda a e bexiga pois pessoa com bexiga ruim pode destruir o rim. Bexiga hiperativa pode aumentar a força e pressão intravesical. A pressão é neutra, não pode ter a pressão vesical. Xixi tem que entrar na bexiga com pressão neutra. O xixi é eliminado. Se tem a pressão intravesical reflui e gera contaminação, hidronefrose, infecção. A musculatura é muito importante. A musculatura tem que ter ate 5mm se vazia e cheia ate 3 mm sem pressão vesical. Bexiga principal componente é detrusor que comporta grande qt de urina , com alta complacência com pequena ou sem pressão vesical. Contração do detrusor é só quando volume máximo. Se sai por qq qt de urina é bexiga hiperativa. Ativação da musc. do esfíncter é qd tem a continência. A contração do detrusor traz relaxamento do esfíncter ureteral e esvaziamento completo da bexiga.
FUNÇÕES DA BEXIGA - Armazenamento e eliminação da urina
• Principal componente – músculo liso detrusor
• Grande volume de urina, alta complacência, pequena ou nenhuma
pressão intravesical
• Durante enchimento: Sem contrações involuntárias do detrusor –
ativação musculatura estriada do esfíncter – mantém continência
• Contração do detrusor – relaxamento reflexo do esfíncter ureteral –
esvaziamento completo da bexiga sem interrupções.
 
Aquisição da continência é complexa
• RN 20 x ao dia. Automática. Reflexo espinhal.
• 6 meses – frequência diminui, CVE aumenta= Pois bexiga aumenta de tamanho e vai adquirindo o reflexo 
• CVE – idade X 30 +30= após a continência acima de 1 ano . Exemplo 2 anos. 2 x30 +30. Bebe é idade em meses x 2,5+ 38. 
• Menores de 1 ano – 38+(2.5x idade em meses)
• CVE adolescente – 400-450 ml
• 2 anos de vida – consciência do desejo de urinar sem controle. Começa a ter controle de esfíncter. Se consegue pular sobre dois pés é bom marco para iniciar desfralde. Após 4 anos já é tardio. Vez ou oura tem deslize, mas não é disfunção. Porém se teve controle e depois de uma hora para outra muito deslize mesmo dentro da faixa etária é problema. 
3 anos – 98% controle esfincteriano diurno – contração voluntária da
musculatura perineal e do esfíncter externo. Completa maturidade – 4 anos
 Atraso da maturação –a çç com persistência padrão infantil de micção como se fosse bexiga hiperativa –contrações não inibidas durante enchimento vesical
Desenvolvimento normal: Aumento da capacidade vesical, controle voluntário sobre esfíncter externo, controle cortical direto iniciar ou inibir a micção em qualquer grau de enchimento 
Constipação, tônus, cç que não deixam examinar etc essas crianças tem disfunção- mandar para especialista.
 As disfunções que estamos estudando são aquelas que já tinham controle do esfíncter que são a partir dos 5 anos de idade. 
TREINAMENTO DOS ESFÍNCTERES
• Etapa difícil
• Treinamento precoce: antes dos 18 meses. A ordem de controle natural: Primeiro o controle noturno fecalControle diurno fecal Controle diurno urinário Controle noturno urinário
SINTOMAS 
De Armazenamento:
1. incontinência urinária (contínua ou intermitente) contínua: caiu, saiu = que é dc anatômica, bexiga não funciona seja fístula ou outra coisa como neurogênica ou ereter defeituoso. Contínuo não é disfunção. Disfunção é intermitente. Tosse é disfunção se sai xixi. 
Contínua: malformações: ureter ectópico, lesão do esfíncter interno. Urgente 
Intermitente: perda menor. Maiores de 5 anos.
2. Frequência urinária aumentada ou diminuída 
3. Urgência
4. Noctúria = fazer xixi a noite é disfuncional 
SINTOMAS
• Esvaziamento
1. Hesitação – dificuldade para iniciar a micção
2. Esforço miccional – aumento da pressão abdominal
3. Jato fraco. O normal é ser em sino. Meninos principalmente, não pode sair do hospital sem ter visto jato urinário. Tem que ser forte e contínuo. 
4. Jato intermitente
SINTOMAS
1. Manobras de contenção – pontas dos pés, cruzar as pernas, pressionar períneo com o calcanhar. Cç em idade de masturbação infantil pode confundir. Confusão para os pais. Detrusor contraindo toda hora a cç pode fazer contenção. 
2. Gotejamento pós-miccional – refluxo vaginal o gotejamento é comum em meninas com entroito vaginal estreito ou não sentam adequadamente no vaso. Fax xixi e sai correndo. Fica resíduo de xixi na vagina e sai na urina. Não é perda é só resto de xixi. Vagina com dermatite e candidíase. Olhar se não é sinéquia. Xixi deve ser feito de 3/3 horas em dois tempos. Apenas relaxa nãofaz força. Pés apoiados, pernas com ângulo de 90 graus. Meninos podem fazer xixi sentado. 
3. Dor genital e no TUI
CONDIÇÕES NOTURNAS
Não se diz enurese noturna 
• Enurese monossintomática = só enurese
 e não monossintomática= xixi na cama com sintomas diurnos tb
CONDIÇÕES DIURNAS
• Causas orgânicas( doenças), estruturais, neurogênicas e iatrogênicas
• Causa funcional: Bexiga hiperativa e urge incontinência, adiamento da micção, micção disfuncional, bexiga hipoativa, incontinência do esforço, incontinência do riso, refluxo vaginal, frequência urinária diurna extraordinária.--> objetivo da aula 
ENURESE
• Micção involuntária durante o sono
• 3 vezes por semana em média , no mínimo 
• Após 5 anos de idade
• Ausência de defeitos congênitos ou adquiridos do SNC
ENM e ENNM
ENURESE MONOSSINTOMÁTICA
• Multifatorial com diversas causas, atraso do sono, maturação, genético
• Fatores genéticos: 15% sem antecedente familiar, 44% um dos pais
enuréticos, 77% ambos os pais
• Alteração do sono – Em estudo. Dificuldade de despertar, incapacidade de reconhecer repleção vesical durante o sono
• Atraso de maturação – mais aceita, difícil comprovação. Imaturidade funcional SNC, diminuição percepção do enchimento vesical e incapacidade de inibir o esvaziamento da bexiga. 
CIclo circadiano do ADH: tem gente que esse nível não ocorre ai não faz controle osmótico nem tem sede, por isso enurese devido a baixa desse hormônio .
ENURESE MONOSSINTOMÁTICA
• Poliúria noturna e anormalidade do ritmo circadiano do ADH – níveis ADH mais elevados à noite, redução osmolaridade e volume urinários.
2-3 ENM não apresentam ritmo circadiano. Adolescentes e adultos
baixa sensibilidade à vasopressina. Alguns sensibilidade renal
diminuída à vasopressina.
• Redução da capacidade vesical
• Fatores psicológicos
ENURESE MONOSSINTOMÁTICA
• Condições associadas: apnéia do sono, TDAH, Constipação intestinal, abuso
sexual, hipercalciúria idiopática.
• Tratamento: benigna, tendência a desaparecer com a idade, impacto
psicológico. Idade de início – individualizada. 
1. Orientações gerais antes dos 5 anos: desmistificar, mudança de hábitos –
micção frequente durante o dia, redução ingesta hídrica noturna, reforço
positivo.
2. Condicionamento por alarme ; sensor de umidade.
3. Medicamentoso: DDAVP ( poliúria noturna, maior de 10 anos, CV
normal) 4 meses
Como trata a disfunção de enurese ? terapia diurna xixi de tempos em tempos de 3 em 3 h em 2 T , ingerir bastante agua ate as 18 h, fazer xixi quando ir a cama e se não melhorar tem aparelho que desperta a criança quando molha a roupa para fazer xixi. SE NÃO RESOLVE, pensar em outras causas como fatores emocionais, pensar no hormônio antidiurético. 
Xixi em 2 tempos é postura adequada, relaxamento, deixa xixi sair e conta ate 10 e faz xixi novamente. 
Tratamento: Anticolinérgicos: Não indicados, exceto se hiperatividade
vesical.
Antidepressivos tricíclicos Imipramina( não usado geralmente)– efeito anticolinérgico e
simpaticomimético. Taxa de resposta 10-60%. Elevado índice de recidiva. Dose 0.5 a 1.5 mg-Kg-dia dose única 2 horas antes de deitar. Cardiotoxicidade. Usar apenas em situações específicas.
CONDIÇÕES DIURNAS
1. BEXIGA HIPERATIVA E URGE INCONTINÊNCIA
Contrae muito com qq qt de xixi sem esperar capacidade vesical máxima. Ativa o detrusor e contrai. 
• Urgência associada ou não a incontinência, frequência urinária
aumentada e volume urinário diminuído. Como a criança não quer isso, ela adota manobras de contenção, como ficar nos calcanhares, etc. Com o tempo detrusor quer contrair e assoalho impede, a bexiga tenta novamente e hipertrofia e aumenta a pressão, refluxo surge ou piora. Assoalho ganha da bexiga devido musculatura estriada. Bexiga entra em exaustão e fica flácida e vira adiador da micção. Exemplo, Cç faz xixi 3 vezes com bexiga grande, assoalho forte. Trata adiamento . cç começa a fazer xixi sempre qd trata. 
• Padrão mais comum – 57% entre 3 a 14 anos
• Hiperatividade vesical durante a fase de enchimento da bexiga com contrações involuntárias do detrusor, contrações dos músculos do assoalho pélvico, manobras de contenção para adiar a micção. 
1. BEXIGA HIPERATIVA E URGE INCONTINÊNCIA
• normais no lactente
• Contração esfíncter uretral voluntária – obstrução, alta pressão vesical, RVU, risco de lesão renal. Qd vem cç com infecção urinária primeiro se deve fazer us e afastar disfunção. 
• Contração assoalho pélvico, baixa ingestão hídrica – constipaçãotem que tratar , pois se tem evento traumático ela prende e tb prende xixi. Algumas tem constipação como causa primária. Cç com constipação ,geralmente, desenvolve disfunção vesical intestinal, disfunção das eliminações. 
• DX – Clínico. US com dinâmica da micção que mostra bexiga com baixa capacidade com espessura aumenta da parede vesical. Vazia maior q 5 mm e cheia maior q 3mm, resíduo pós-miccional alto e contração do detrusor. Urodinâmica não indicado no estudo inicial, porém mais invasivo. 
Como pergunta: se ele não fizer o xixi na hora ele perde? 
2. ADIAMENTO DA MICÇÃO- é comportamental – aumenta capacidade vesical ate não segurar e transbordar. Não é bexiga hiperativa, mas tem a urgência. A diferença da b.hiperativa é que aqui a cç não vai ao banheiro toda hora. 
• Micção infrequente – menos de 4 vezes por dia
• Manobras de contenção, sensação de urgência devido a repleção
• Não tem Enurese
• Constipação associada. ITU de repetição devido xixi parado
• Bexiga de grande capacidade e hipotônica
• Distúrbio de comportamento . DIAG É CLINICO . De início pode ter um pouco de hiperatividade, mas depois para e fica flácida 
3. BEXIGA HIPOATIVA. É igual ao adiamento, mas independente da vontade adia. Bexiga não contrai, é flácida. Hipotônica, nasceu assim. 
• Baixa frequência urinária, incapacidade de esvaziar a bexiga usando apenas a contração do detrusor. Mãe diz que a cç aperta a barriga para fazer xixi 
• Micção de longa duração, baixa pressão, intermitente, aumentada com esforço abdominal
• ITU e incontinência= pq ta parado o xixi 
• Capacidade vesical aumentada, complacência normal, ausência ou redução da contração do detrusor. Indicativo us Urodinâmico. 
 4. MICÇÃO DISFUNCIONAL
• Incapacidade de relaxamento completo do esfíncter urinário ou dos
músculos do assoalho pélvico durante a micção
• Disfunção apenas da fase miccional. Esforço para iniciar e jato
interrompido
• Incontinência, ITU, constipação
• Causas questionadas: Hiperatividade detrusor, treinamento vesical
inadequado, episódios de disúria, constipação, abuso sexual.
5. OBSTRUÇÃO
• Obstrução mecânica ou funcional. Cálculo Leva a aumento da pressão do detrusor e fluxo urinário reduzido—urgência 
• Jato fraco, interrompido
• UCM
6. REFLUXO VAGINAL
• Perda moderada de urina meninas pré-púberes
• Minutos após micção normal. Sem sintomas de DTUI
• Mau posicionamento no vaso, fusão labial, menor calibre orifício da
vagina. Urina permanece retida na vagina, esvazia aos poucos
• TTO: adequação da postura, tratamento da adesão labial
7. INCONTINÊNCIA DO RISO
• Micção completa durante ou após riso;
• Função vesical normal quando não ri
• Riso: hipotonia generalizada e relaxamento uretral. Acionamento do reflexo miccional e superpõe aos mecanismos inibitórios centrais . dgn é clínico 
8. FREQUÊNCIA URINÁRIA DIURNA EXTRAORDINÁRIA—importante!
• Frequência urinária diurna súbita e grave. Começou da noite para o dia! Súbito 
• Após 3 anos. Sem incontinência, sem comorbidades, sem ITU prévia
• Volume urinário inferior a 50% da CV. Micção a cada 10 ou 20
minutos
• Desaparece quando dorme. Enurese pode coexistir
• Resolução espontânea após meses, vê a causa, o que a cç passa. 
• Causa desconhecida - Hipercalciúria 30% dos casos . Pedir relação cálcio/ creat
Relacionada a mudança súbita na vida
9. DISFUNÇÃO VESICAL E INTESTINAL começa com constipação 
• Hiperatividade do detrusor, constipação e micção infrequente. Adiamento devido constipação, reforço do assoalho 
• TGU e TGI interdependentes, mesma origem embriológica, região
pélvica e inervação sacral
• Disfunção na ausênciade alteração anatômica
• Meninas. RVU e ITU. Se refluxo pior , diagnostico é us ultradinâmico , mnometria para ver a parte da constipação 
• Resolução lenta do RVU, surtos de ITU sem resposta a profilaxia
• Causa: contração inadequada esfíncter anal externo 
COMORBIDADES
• Constipação e escape fecal, família não sabe o que é constipação. Dieta e se não resolve trata com PEG , água , ensinar a fazer coco. SE com uma colher fica duro, aumenta a dose. Escape não é diarreia. O bolo fecal do reto irrita a mucosa do intestino que produz muco que dissolve camada do bolo fecal e escorre. Tem constipação crônica.
• ITU
• Bacteriúria assintomática
• RVU
• TDAH
• Distúrbios de aprendizagem e do sono 
DIAGNÓSTICO
1. CLÍNICO – Anamnese: Treinamento dos esfíncteres. Sintomas diurnos. Hábito intestinal. História de ITU de repetição. Dças neuro ou urológicas, vulvovaginites. Perfil psicossocial da família.
2. EXAME FÍSICO: Diferenciar bexiga neurogênica e defeitos no TUI. Exame região genital – hipospádia, epispádia, sinéquia labial, meato uretral e himenal, perdas urinárias durante exame. Coluna lombossacra – estigmas sacrais: lipoma, pigmentação, nevus, sinus,
pilosidade, assimetrias, sensibilidade, tônus esfíncter anal, alterações na marcha
3. DIÁRIO DAS ELIMINAÇÕES: registro do padrão e frequência das micções e evacuações durante o dia. Micção 2 dias. Evacuações e enurese 1 semana. Estimar ingesta hídrica diária.
4. EXAMES COMPLEMENTARES
• ENM – EAS
• ENNM e DTUI – EAS: leucocitúria, hematúria, glicosúria, déficit de
concentração, urocultura, FR, US vias urinárias com estudo da
dinâmica da micção. Rx simples abdominal e coluna lombossacra.
UCM. Estudo urodinâmico ( bexiga neurogênica, DTUI sem resposta
ao tratamento) Avalia alta pressão vesical e dissinergismo vesico
esfincteriano. Etapas: Urofluxometria, cistometria de enchimento e
de esvaziamento e eletromiografia.
	
TRATAMENTO
1. Objetivos: restabelecer padrão normal da micção, controlar
hiperatividade do detrusor e assoalho pélvico, continência com
controle das ITU e constipação.
2. Tratamento não farmacológico: Uroterapia, diário das eliminações,
fisioterapia com ou sem biofeedback. Ensinar o paciente a relaxar
os músculos durante a micção.
3. Reeducação miccional: micção com hora marcada, micção em 2 ou
3 tempos, correção da postura no vaso, diário das eliminações,
controle da ingesta hídrica, dieta.
4. Biofeedback
5. Eletroestimulação do N Tibial posterior
5. Neuromodulação: estimulação transcutânea das raízes sacrais com
eletrodos de superfície.
6. Tratamento da ITU
7. Tratamento da constipa
 8. Tratamento farmacológico: Quando terapia comportamental falha!
• Anticolinérgicos: Oxibutinina - Retemic . Dose 0.3 a 0.6mg-kg-dia.
(hipertermia, boca seca, rubor facial, cefaleia, taquicardia,
constipação). Bexiga hiperativa.
Tolterodine Detrusitol. Menos efeito colateral. Pouco estudo em
crianças.
• Antagonistas receptores alfa adrenérgicos: Doxazozina. Hiperatividade
assoalho pélvico e do esfíncter urinário.
• Toxina Botulínica
BEXIGA HIPERATIVA ENTRA MEDICAMENTOS ( Colinérgicos) 
Fazer monoterapia e beber muita água. 
1) Mãe traz a sua filha de 8 anos em consulta de rotina com a queixa de que a
criança urina 3 vezes ao dia. Relata ainda, que a filha, apresenta, de repente,
desejo urgente de urinar, molhando a roupa diariamente. Apresenta também
hábito constante de ficar cruzando as pernas, ficar nas pontas dos pés e sentarse sobre o calcanhar. Ao urinar, consegue realizar o ato sem precisar fazer
esforço. Após consulta pediátrica, foi solicitado US de vias urinárias com
estudo dinâmico da micção que evidenciou bexiga de grande capacidade,
dilatação das pelves renais que reduzem totalmente após fase de esvaziamento,
resíduo pós miccional de 60ml.
Sobre o caso acima, responda:
a) Qual o diagnóstico mais provável? DTUI – Adiamento miccional
b) Quais os principais achados da história que orientam o seu diagnóstico?
Frequência urinária diminuída ( menor que 4 vezes).
Manobras de contenção – reforço do reflexo guardião. ( ficar nas pontas dos pés,
cruzar as pernas, sentar-se sobre os calcanhares).
Urgeincontinência.
Dilatação reversível das pelves renais. Bexiga de grande capacidade. Resíduo pósmiccional aumentado.
c) Por que a criança apresenta o desejo urgente de urinar com as perdas
urinárias?
Com o adiamento da micção, a capacidade vesical chega ao seu limite máximo,
gerando urgência e perdas.
d) Qual a conduta a ser instituída?
Uroterapia ( Micção de hora marcada 3 em 3 horas ou menos. Micção em 2 ou 3
tempos. Melhora da postura no vaso, com bom apoio dos pés e abertura das pernas,
relaxamento da pelve. Aumento da ingesta hídrica até as 18 horas.)
Biofeedback.
Avaliação de comorbidades – ITU, Estigmas sacrais de Disrafismo ( lipoma,
pigmentação, nevus, sinus, pilosidade, assimetrias, alteração da sensibilidade
perineal, alteração do tônus esfíncter anal, alterações na marcha.) Distúrbio de
comportamento.
Há necessidade de terapia medicamentosa? Se sim, qual? Se não, por quê?
Não, no primeiro momento. Normalmente há uma boa resposta apenas com as
medidas comportamentais.
c) Qual alteração ao exame físico de maior importância a ser descartada?
Estigmas sacrais de disrafismos. lipoma, pigmentação, nevus, sinus, pilosidade,
assimetrias, alteração da sensibilidade perineal, alteração do tônus esfíncter anal,
alterações na marcha.
d) Quais os principais comorbidades que esta criança poderá apresentar com a
manutenção deste quadro?
ITU de repetição
Constipação intestinal
 Escolar, sexo feminino, 6 anos de idade, apresentando frequência urinária
diurna aumentada, urgência urinária, às vezes com perdas, enurese. A mãe
informa que a criança apresenta-se ansiosa antes das micções, com atitudes
frequentes de ficar na ponta dos pés, cruzar as pernas e sentar-se sobre o
calcanhar. A mãe não consegue entender porque a filha apresenta este
problema, uma vez que conseguiu retirar as suas fraldas, com muito esforço,
ainda antes dos dois anos de idade.
Realizado US do trato urinário com estudo dinâmico da micção e verificou-se:
Bexiga com capacidade vesical de 180 ml, parede espessada, 4 contrações do
detrusor na fase de enchimento vesical, resíduo pós miccional elevado, maior que 20
ml.
a) Qual a sua hipótese diagnóstica?
DTUI – Bexiga Hiperativa
b) Quais são as principais condições associadas a este quadro?
Constipação e escape fecal
ITU
Bacteriúria assintomática
RVU
TDAH
Distúrbios de aprendizagem e do sono
d) Quais as principais condutas não medicamentosas neste caso ?
Tratamento não farmacológico: Uroterapia, diário das eliminações, fisioterapia com
ou sem biofeedback. Ensinar o paciente a relaxar os músculos durante a micção.
Reeducação miccional: micção com hora marcada, de 3 em 3 horas, micção em 2 ou
3 tempos, correção da postura no vaso, diário das eliminações, controle da ingesta
hídrica, dieta.
e) Há necessidade de medicamento? Qual?
Sim. Anticolinérgico. Oxibutinina.
f) Há alguma relação do quadro com a época da retirada das fraldas? Explique
Sim. O treinamento precoce dos esfíncteres, bem como a maneira como este
treinamento é feito, com medidas muito coercitivas e rígidas, pode gerar DTUI.
ACG, masculino, 6 anos apresentando há um ano perdas urinárias durante o
sono, sem despertar, mais de 3 vezes por semana, sem sintomas urinários
diurnos, sem outras comorbidades. A mãe relacionou o quadro ao processo de
separação pelo qual passou quando a criança tinha 4 anos de idade. Informa
ainda que o pai da criança fez ‘ xixi na cama” até os 11 anos de idade.
a) Qual a sua hipótese diagnóstica?
Enurese monossintomática
b) Há necessidade de algum método propedêutico para estabelecer
este diagnóstico?
Não. O diagnóstico é clínico.
c) A mãe tem alguma razão na sua opinião sobre a causa do
problema?
Sim, em parte. A Enurese pode estar associada a fatores psicológicos
c) Quais outras possíveis causas?
Fatores genéticos,Alteração do sono – sono muito profundo com incapacidade de despertar e de reconhecer a repleção vesical durante o sono,Atraso de maturação
Anormalidadedo ritmo circadiano do ADH,Redução da capacidade vesical
Fatores psicológicos,Hipercalciúria idiopática
d) Qual a sequência de conduta mais indicada para o caso?
Orientações gerais : desmistificar, mudança de hábitos – micção frequente durante o
dia, redução ingesta hídrica noturna, reforço positivo.Condicionamento por alarme ; sensor de umidade.Medicamentoso: DDAVP ( poliúria noturna, maior de 10 anos, CV normal)Antidepressivos tricíclicos imipramina apenas em situações específicas, como falta de resposta aos tratamentos anteriores

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