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valorizaram expressões culturais normalmente marginalizadas, tais como a cultura popular ou a cultura urbana. Essa abertura proporcionou vários questionamentos relativamente à história da literatura e ao cânone como registro de obras consagradas e referendadas pela academia. [...] Os estudos de gênero passaram a se desenvolver sob a égide dos estudos culturais. Atualmente, como se admite escrita de história da literatura a partir de determinado signo, os estudos culturais de gênero possibilitam a construção de uma nova história da literatura sob o signo do gênero” (texto-base Crítica feminista..., p. 410). C A abordagem metodológica dos Estudos Culturais contemplou a reafirmação do cânone na estrutura de valor no âmbito dos Estudos Literários. D Os estudos de gênero já estavam bastante desenvolvidos antes dos Estudos Culturais no âmbito dos Estudos Literários. E A cultura popular e a urbana estiveram em segundo plano nos Estudos Culturais. Questão 10/10 - Teoria e Crítica Literária Leia o seguinte fragmento de texto: “A linguagem é o tema de Barthes, do princípio ao fim [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 203. Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A literatura vista da margem: os heróis pós-estruturalistas, assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento dos estudos de Roland Barthes: Nota: 10.0 A Roland Barthes atuou ao longo de toda vida na corrente teórica denominada estruturalismo. B Os estudos sobre literatura e linguagem de Roland Barthes ficaram conhecidos na França a partir de sua morte. C Roland Barthes abandona o contexto para falar de linguagem em literatura. D A chamada “virada pós-estruturalista” foi ignorada por Roland Barthes. E Na obra S/Z de Roland Barthes, tem-se a expansão dos estudos estruturalistas iniciais do autor. Você acertou! Comentário: “A obra S/Z é uma análise do conto ‘Sarrasine’ de Balzac, na qual Barthes já não trata a obra com um objeto estático, mas crê que o leitor ou crítico participam de alguma forma na construção dos significados, eles podem modulá- lo e transpô-los para discursos diferentes. Em outras palavras, ‘o leitor e o crítico passam do papel de consumidor para o de produtor’ [...]” (texto-base A literatura vista da marg