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Sobre a CHIPTRONIC CHIPTRONIC 
A CHIPTRONIC é uma indústria que desenvolve soluções para a área automotiva, através de
equipamentos eletrônicos que são desenvolvidos para comunicação por protocolos viabilizando soluções
 para diagnósticos e reparação veicular. Iniciou seus trabalhos do ano de 1998, no segmento de reparação.
Somos uma empresa inovadora sempre aceitando e buscando novos desafios, investindo em infraestru-
tura, conhecimento, pessoal e principalmente em tecnologia.
Atualmente, a CHIPTRONIC fornece tecnologia para mais de 4.200 empresas do ramo automotivo para
todo o Brasil e América do Sul. Além de conquistar novos clientes, nosso objetivo é criar uma rede de
 parceiros que possam ter confiança nas soluções disponibilizadas, que são inovadoras, realmente eficientes e
fazem a diferença.
Missão
Buscar sempre novas soluções tecnológicos práticas e uteis que possam ajudar a sociedade, facilitando o
desempenho dos profissionais automobilísticos, preocupando-se com o meio ambiente e buscando a
constante melhoria e aperfeiçoamento de produtos e processos, através de nossos colaboradores.
Atualmente o compromisso CHIPTRONIC também é treinar e capacitar os nossos clientes para as mais
diversas áreas de atuação da eletrônica embarcada com cursos de alta qualidade para que você cliente, possa
reparar com eficiência os diversos sistemas automotivos.
Com cursos de reparo de ECUs leve e diesel , injeção eletrônica em motocicletas, otimização de motores
via software, sistemas de imobilizadores, injeção eletrônica Diesel e gerenciamento eletrônico de motores
gasolina e flex voltado ao chaveiro, a CHIPTRONIC ajuda na formação profissional de pessoas que buscam
o conhecimento
O curso que se segue mostra aos participantes técnicas de reparação de Centrais eletrônicas, bem como os
testes e dicas para diagnosticar e solucionar os mais improváveis defeitos.
Chiptronic Eletrônica do Brasil
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 2 
 
www.chiptronic.com.br 
ÍndiceÍndice
A INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESELA INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL 8 
FUNDAMENTOS DA ELETROELETRÔNICAFUNDAMENTOS DA ELETROELETRÔNICA 9 
GRANDEZAS ELÉTRICASGRANDEZAS ELÉTRICAS 10 
MMAGNETISMOAGNETISMO 10 
EELETRICIDADELETRICIDADE 10 
EELETROMAGNETISMOLETROMAGNETISMO 10 
 
TTENSÃO ELÉTRICAENSÃO ELÉTRICA.. 10 
CCORRENTE ELÉTRICAORRENTE ELÉTRICA 10 
R R ESISTÊNCIA ELÉTRICAESISTÊNCIA ELÉTRICA 10 
PPOTÊNCIA ELÉTRICAOTÊNCIA ELÉTRICA 10 
LEI DE OHMLEI DE OHM 11 
MULTÍMETROMULTÍMETRO 11 
UUTILIZAÇÃO DOTILIZAÇÃO DOMMULTÍMETROULTÍMETRO.. 12 
OSCILOSCÓPIOOSCILOSCÓPIO 13 
UUTILIZAÇÃO DOTILIZAÇÃO DOOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 13 
IINTERPRETANDO ONTERPRETANDO OOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 13 
AAJUSTANDO OJUSTANDO OOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 14 
OOFFSETFFSET 14 
BBASE DE TEMPOASE DE TEMPO 14 
EESCALA DE TENSÃOSCALA DE TENSÃO 14 
TTRIGGER RIGGER 15 
RESISTORESRESISTORES 16 
CCOMOOMO FFAZER AAZER A LLEITURA DE UMEITURA DE UMR R ESISTOR ESISTOR ?? 16 
TTABELA DEABELA DE CCÓDIGOS DEÓDIGOS DECCORES DEORES DE R R ESISTOR ESISTOR 17 
RESISTORES SMD (SURFACE MOUNTING DEVICE)RESISTORES SMD (SURFACE MOUNTING DEVICE) 17 
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 3 
 
www.chiptronic.com.br 
REDE RESISTIVAREDE RESISTIVA 18 
CAPACITORESCAPACITORES 18 
CCOMO TESTAR UMOMO TESTAR UMCCAPACITORAPACITOR EELETROLÍTICOLETROLÍTICO?? 20 
CCAPACITOR DEAPACITOR DECCERÂMICAERÂMICA 20 
CAPACITORES DE TÂNTALOCAPACITORES DE TÂNTALO 21 
VARISTOR VDR E CIRCUITO DE PROTEÇÃOVARISTOR VDR E CIRCUITO DE PROTEÇÃO 22 
CRISTAL OSCILADOR CRISTAL OSCILADOR 22 
DIODOSDIODOS 23 
DDIODOIODO R R ETIFICADOR ETIFICADOR 23 
CCOMOOMO TTESTAR UMESTAR UM DDIODOIODO?? 24 
DDIODOIODO ZZENER ENER 24 
DDIODOSIODOS SMDSMD 24 
TRANSISTORESTRANSISTORES 25 
FFUNCIONAMENTO DOUNCIONAMENTO DOTTRANSISTORRANSISTOR DDARLINGTONARLINGTON 25 
FFUNCIONAMENTO DOUNCIONAMENTO DOTTRANSISTORRANSISTOR MMOSFETOSFET 26 
REGULADOR DE TENSÃOREGULADOR DE TENSÃO 27 
CIRCUITO INTEGRADO (C.I)CIRCUITO INTEGRADO (C.I) 27 
MEMÓRIASMEMÓRIAS 28 
MÁSCARAS DE COMPONENTES BOSCH E MÁSCARAS DE COMPONENTES BOSCH E MOTOROLAMOTOROLA 29 
SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD E PTHSOLDAGEM DE COMPONENTES SMD E PTH 30 
DDICASICAS IIMPORTANTES SOBRE A SOLDAGEM DE COMPONENTES DE UMAMPORTANTES SOBRE A SOLDAGEM DE COMPONENTES DE UMAECUECU 30 
SSOICOIC/P/PSOPSOP/P/PLCC ELCC E DDIPIP 30 
REPARO DE CENTRAIS DE DIESELREPARO DE CENTRAIS DE DIESEL 31 
EESTRATÉGIA DESTRATÉGIA DEFFUNCIONAMENTO DASUNCIONAMENTO DASECUECUSS 31 
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 4 
 
www.chiptronic.com.br 
ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DIESELESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DIESEL 32 
ARQUITETURA INTERNA DAS CENTRAISARQUITETURA INTERNA DAS CENTRAIS 33 
ESQUEMA ELÉTRICOESQUEMA ELÉTRICO 34 
SIMBOLOGIA DOS ESQUEMAS ELÉTRICOSSIMBOLOGIA DOS ESQUEMAS ELÉTRICOS 35 
PROGRAMADOR DE EPROMPROGRAMADOR DE EPROM
 36
 
LLEITURA DE UMEITURA DE UMAARQUIVORQUIVO 36 
PPROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃO DE UMDE UM AARQUIVORQUIVO 39 
O QUE É UM CHECKSUM?O QUE É UM CHECKSUM? 41 
EEDIÇÃO DEDIÇÃO DE AARQUIVOS EMRQUIVOS EMHHEXADECIMALEXADECIMAL 42 
USO DO NEW GENIUS COMO PROGRAMADOR USO DO NEW GENIUS COMO PROGRAMADOR 43 
NNEWEW TTRASDATARASDATA 43 
SIMULADOR DE CENTRAIS TRUCK-TESTSIMULADOR DE CENTRAIS TRUCK-TEST
 44
MAPEAMENTO MAPEAMENTO DE DE CENTRAIS CENTRAIS 4444
MERCEDES BENZ OM 904 SISTEMA PLDMERCEDES BENZ OM 904 SISTEMA PLD 45 
EESQUEMASQUEMA EELÉTRICOLÉTRICO OMOM 904904 LALA 46 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES (OM904)(OM904) 47 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 48 
CCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS (U.I)(U.I) 49 
CCIRCUITOIRCUITO CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.ISS (OM904)(OM904) 50 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS IINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 904)904) 51 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.I (OM(OM 904)904) 52 
R R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO (PLD(PLD OM904)OM904) 53 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASE DOASE DO MMOTOR OTOR 54 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCIRCUITOIRCUITO R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASEASE 55 
CCIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDE CANCAN 56 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DODDECODIFICADORECODIFICADOR R R EDEEDE CCANAN 57 
CCIRCUITO DEIRCUITO DER R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 58 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITO R R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 59 
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 5 
 
www.chiptronic.com.br 
MERCEDES BENZ OM906/457 SISTEMA PLDMERCEDES BENZ OM906/457 SISTEMA PLD 60 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 63 
CCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS (U.I)(U.I) 64 
CCIRCUITOIRCUITO CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.ISS (OM906)(OM906) 65 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS IINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 66 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 67 
R R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO (PLD(PLD OM906/457)OM906/457) 68 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASE DOASE DO MMOTOR OTOR 69 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCIRCUITOIRCUITO R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASEASE 70 
CCIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDE CANCAN 71 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DODDECODIFICADORECODIFICADOR R R EDEEDE CCANAN 72 
CCIRCUITO DEIRCUITO DER R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 73 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITO R R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 74 
MERCEDES BENZ OM 457 SISTEMA MR MERCEDES BENZ OM 457 SISTEMA MR 75 
EESQUEMASQUEMA EELÉTRICOLÉTRICO MR MR OMOM 475475 76 
DDESCRIÇÃOESCRIÇÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 77 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 78 
CCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS (U.I)(U.I)79 
CCIRCUITOIRCUITO CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.ISS (MR (MR 457)457) 80 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS IINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 81 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCOMUM DASOMUM DAS U.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 82 
R R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO (MR (MR 906/457)906/457) 83 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASE DOASE DO MMOTOR OTOR 84 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCIRCUITOIRCUITO R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASEASE 85 
CCIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDE CANCAN 86 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DODDECODIFICADORECODIFICADOR R R EDEEDE CCANAN 87 
CCIRCUITO DEIRCUITO DER R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 88 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITO R R ELÉ DEELÉ DE PPARTIDAARTIDA 89 
SCANIA MS 6.2SCANIA MS 6.2 90 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES (MS(MS 6.26.2 SSCANIACANIA)) 92 
DDESCRIÇÃO DOSESCRIÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES (MS(MS 6.26.2 SSCANIACANIA)) 93 
CCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 94 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 95 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO E FASE DOOTAÇÃO E FASE DOMMOTOR OTOR 96 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOSSENSOR ENSOR DEDE R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASEASE 97 
FORD EDC 07 CUMMINS 4 E FORD EDC 07 CUMMINS 4 E 6 CILINDROS6 CILINDROS 98 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES EDCEDC 0707 ((FRENTEFRENTE)) 100 
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 6 
 
www.chiptronic.com.br 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES EDCEDC 07(07(FRENTEFRENTE)) 101 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES EDCEDC 0707 ((VERSOVERSO)) 102 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 103 
CCIRCUITO DOSIRCUITO DOSIINJETORESNJETORES 104 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSIINJETORESNJETORES (CRIN)(CRIN) 105 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASE DOASE DO MMOTOR OTOR 107 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITO R R OTAÇÃO EOTAÇÃO E FFASE DOASE DO MMOTOR OTOR 108 
CCIRCUITO DEIRCUITO DECCOMUNICAÇÃOOMUNICAÇÃO PPROTOCOLOROTOCOLO J1939J1939 DDATAATA LLINK INK 109 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DALÉTRICOS DACCOMUNICAÇÃOOMUNICAÇÃO J1939J1939 110 
VOLVO D12C TEAVOLVO D12C TEA 111 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 113 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 114 
UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 115 
CCOMUM DASOMUM DAS UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 116 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSCCIRCUITOSIRCUITOS UUNIDADESNIDADES IINJETORESNJETORES 117 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCOMUM DASOMUM DAS UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 118 
VOLVO D12D TEA V.2VOLVO D12D TEA V.2 119 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 121 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES
 122
 
UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 123 
CCOMUM DASOMUM DAS UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 124 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSCCIRCUITOSIRCUITOS UUNIDADESNIDADES IINJETORESNJETORES 125 
SSINAISINAIS EELÉTRICOSLÉTRICOS CCOMUM DASOMUM DAS UUNIDADESNIDADES IINJETORASNJETORAS 126 
VW EDC 16C8 SISTEMA COMMON RAILVW EDC 16C8 SISTEMA COMMON RAIL 127 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 129 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES 130 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES ((VERSOVERSO)) 131 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES (V(VERSOERSO)) 132 
DDESCRIÇÃOESCRIÇÃO DDETALHADA DOETALHADA DOCCIRCUITO DOSIRCUITO DOSIINJETORESNJETORES 133 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSIINJETORESNJETORES (CRIN)(CRIN) 134 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITO CCOMUM DOSOMUM DOS IINJETORESNJETORES 135 
CCIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DE R R OTAÇÃO DOOTAÇÃO DOMMOTOR OTOR 136 
SSINAISINAIS EELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITO DEIRCUITO DER R OTAÇÃOOTAÇÃO 137 
FORD SIEMENS SID 901 SISTEMA COMMON RAILFORD SIEMENS SID 901 SISTEMA COMMON RAIL 138 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES SIDSID 901901 ((FRENTEFRENTE)) 140 
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 7 
 
www.chiptronic.com.br 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOUNÇÃO DO CCOMPONENTEOMPONENTE SIDSID 901901 140 
VVISÃOISÃO GGERAL DOSERAL DOS CCOMPONENTESOMPONENTES SIDSID 901901 ((VERSOVERSO)) 141 
DDESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOS CCOMPONENTESOMPONENTES SIDSID 901901 ((VERSOVERSO)) 142 
ROTEIROROTEIRO BÁSICOBÁSICO DEDE DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO DEDE ECUECU 143 
ACRÔNIMOS DA ELETRÔNICA EMBARCADAACRÔNIMOS DA ELETRÔNICA EMBARCADA 144 
ANOTAÇÕESANOTAÇÕES 146 
 
© Copyright – Todos os direitos reservados.
Este material foi produzido pelo Setor de Cursos da CHIPTRONIC, e sua reprodução, total ou parcial, é proibi-
da sem a autorização da empresa.. A CHIPTRONIC reserva-se no direito de fazer alterações na obra sem prévio
aviso.
 
Chiptronic Eletrônica do BrasilChiptronic Eletrônica do Brasil
Página | 8 
 
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A Injeção Eletrônica Diesel 
O Gerenciamento Eletrônico dos motores Diesel, mais conhecido como Injeção Eletrônica Diesel
de fato foi um avanço tecnológico nessa área da linha Pesada. Com características muito semelhantes a da
injeção eletrônica da linha leve, a injeção eletrônica Diesel, foi desenvolvida com o objetivo de melhorar o
desempenho, consumo e com certeza a Emissão de Poluentes dos veículos equipados com o motor ciclo
Diesel. Nesse material didático abrangeremos os diferentes sistemas de Injeção Diesel e suas respectivas
características, bem como a sua evolução no decorrer dos anos.
Eles serão apresentados desde o primeiro Sistema de Injeção Eletrônica Diesel que é denominado de
EDC (Controle Eletrônico Diesel) utilizados nos caminhões Volvo desde o ano de 1994, posteriormente o
 
sistema UI (Unidade Injetora) utilizados pela Volvo e Caterpillar, também observaremos o Sistema PLD
(Bomba, Tubo e Injetor) que equipa os caminhões da Mercedez Benz no final da década de 90 e finalmente o
Common Rail (Tubo distribuidor comum aos injetores) que encontramos nos caminhões Volkswagen, Ford e
caminhonetes Ford e GM.
Analisaremos também algumas particularidades dos Sistemas que serão uteis na hora de fazer a
reparação das ECUs.
Outro ponto importante nesse assunto é com respeito ao diagnóstico dos Módulos de Sistemas de Injeção
Diesel. É possível efetuar um diagnostico preciso nesses sistemas?
Abordaremos essa questão e veremos o quão simples se torna o diagnóstico de defeitos nesses sistemas e
 principalmente como buscar os componentes responsáveis por cada ação dentro do Modulo através do
mapeamento. Com essa técnica torna-se possível fazer diagnósticos, e entender o tráfego dos sinais dentro
de cada módulo.
Esperamos que esse material aqui apresentado seja de ajuda a todos os que buscam o conhecimento
sobre reparo de Centrais de Sistemas de Injeção Eletrônica Diesel, e que possa auxiliar ainda mais no seu
trabalho.
Portanto o incentivo é que todos procurem tirar todas às duvidas que tenha sobre o assunto e não desistir
de trabalhar nessa mais nova área de atuação, o Reparo de Centrais Diesel.
 
 Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Página | 9 
 
www.chiptronic.com.br 
Fundamentos da Eletroeletrônica 
Apesar de percebermos os efeitos dos fenômenos elétricos, muitos deles não podem se visualizados. Por
exemplo: a corrente elétrica não pode ser vista, no entanto podemos sentir seus efeitos, como o choque
elétrico, ou ver uma lâmpada acendendo, um motor girando, etc.
A teoria atômica é utilizada para explicar satisfatoriamente os princípios básicos da eletroeletrônica.
Vejamos alguns:
 Matéria: É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço, entre os exemplos estão, bloco de aço, pedaço
de madeira.
 Molécula:É a menor porção da matéria, que conserva suas propriedades, temos como exemplo
a molécula da agua (H2O)
 Átomo: É a menor parte de uma substância elementar que possui as propriedades de um elemen-
to. Todas as substancias são compostas de átomos agrupados.
 No átomo existem duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é formado por dois tipos de partículas
atômicas: os prótons, que têm carga elétrica positiva, e os nêutrons, que não possuem carga elétrica. Na
eletrosfera se localizam os elétrons, partículas com carga elétrica negativa, que giram em órbitas elípticas ao
redor do núcleo.
As cargas negativas dos elétrons são atraídas
 pelo núcleo, que tem carga positiva devido aos
 prótons. Essa atração compensa a força centrífuga
que tende a afastar os elétrons do núcleo. Dessa
forma, os elétrons mantêm o seu movimento ao
redor do núcleo.
 Normalmente, um átomo tem o mesmo número
de prótons e elétrons e, portanto, é eletricamente
neutro. Os elétrons da camada mais externa da
eletrosfera, a camada de valência, são atraídos pelo
núcleo com intensidade menor. Uma força externa
 pode fazer com que o átomo perca ou ganhe um ou
mais elétrons dessa camada, tornando-se um íon.
Um átomo pode ter de 1 a 8 elétrons na camada
de valência. Os que têm até 3 elétrons nessa
camada possuem maior facilidade em perder
elétrons. Os materiais condutores são constituídos
de átomos desse tipo. Nos átomos dos condutores,
os elétrons da camada de valência se deslocam
livremente entre os átomos do material, ―saltando‖
de um átomo a outro desordenadamente. São os
chamados elétrons livres. Devido à sua presença,
esses materiais permitem facilmente a passagem de
uma corrente elétrica.
Como exemplo de condutores, podemos citar os metais como o cobre, o alumínio, o ouro, e algumas
soluções iônicas, como sais e ácidos
 
 Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Página | 10 
 
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Grandezas Elétricas
 Magnetismo: O princípio que mantém os elétrons de um átomo girando ao redor do núcleo é o
magnetismo, segundo o qual, cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais oposto se atraem. 
 Eletricidade: Quando um material carregado positivamente e outro carregado negativamente são
conectados por um condutor elétrico, os elétrons livres fluem do material de carga negativa para o de
carga positiva. Este fluxo de elétrons é chamado ―eletricidade‖. Durante muito tempo pensava -se que acorrente elétrica passava do lado positivo da fonte para o negativo. Quando foi descoberto que os elé-
trons realmente fluem de outra forma, já era muito tarde para alterar as publicações que havia sobre a
eletricidade. Consequentemente, por conveniência, as publicações técnicas assumiram o compromisso
de afirmar que a corrente elétrica flui do lado positivo para o negativo, enquanto os elétrons passam do
lado negativo para o positivo. 
 Eletromagnetismo: A denominação ―eletromagnetismo‖ se aplica a todo fenômeno magnético
que tenha srcem em uma corrente elétrica. Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica
ocorre uma orientação no movimento das partículas no seu interior. Esta orientação do movimento das
 partículas tem um efeito semelhante a orientação dos imãs moleculares. Como consequência desta
orientação se verifica o surgimento de um campo magnético ao redor do condutor. 
 Força Contra Eletromotriz: A força contra eletromotriz consiste numa força eletromotriz
contrária ou que se opõe à corrente principal que percorre um circuito. Por exemplo, quando as bobinas
de armadura de um motor elétrico rodam, gera-se uma força contra eletromotriz nestas bobinas, pela sua
interação com um campo magnético. 
 Tensão elétrica: Denominada por ∆V, também conhecida como diferença de potencialdiferença de potencial (DDP)
ou voltagemvoltagem, é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia elétrica
 potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt (em homena-
gem ao físico italiano Alessandro Volta). 
 Corrente elétrica: É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é o
deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre
as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo
elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.). 
 
Resistência elétrica:
É a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétri-
ca mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e,
segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms. 
 Potência elétrica: Pode ser definida como o trabalho realizado pela corrente elétrica em um
determinado intervalo de tempo. A unidade de medida de Potência é o Watt; a relação é definida como: 
P = U x I (Potência = Volts x Corrente)
 
 Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Página | 11 
 
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Lei de Ohm 
George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou
experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação
da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores,
aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a
relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma,
elaborou uma relação matemática que diz que a tensão aplicada nos terminais de um condutor éa tensão aplicada nos terminais de um condutor é
proporcional à corrente elétrica que o percorreproporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo:
V = R.iV = R.i 
Onde:
• V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); 
• I é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A); 
• R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω). 
É importante destacar que essa lei
nem sempre é válida, ou seja, ela não se
aplica a todos os resistores, pois depende do
material que constitui o resistor. Quando ela
é obedecida, o resistor é dito resistorresistor
ôhmico ou linearôhmico ou linear. A expressão matemática
descrita por Simon vale para todos os tipos
de condutores, tanto para aqueles que
obedecem quanto para os que não obedecem
a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que
se submete a esta lei terá sempre o mesmo
valor de resistência, não importando o valor
da voltagem. E o condutor que não obedece,
terá valores de resistência diferentes para
cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
Multímetro
Com o multímetro é possível realizar as medições das grandezas elétricas citadas acima e em alguns
multímetros há ainda em sua aplicação funções como: temperatura em Celsius e Fahrenheit, teste de
semicondutores (diodos), teste de continuidade de condutores e percentual de sinais Duthy Cicle. Vejamos
agora como utiliza-lo em diversas ocasiões
 
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Utilização do MultímetroUtilização do Multímetro.
Para medir Tensão de corrente contínua devemos:
1º-1º- Colocar o multímetro na escala de Tensão Contínua.
2º-2º- Colocar as pontas de prova corretamente na fonte que
desejamos medir a Tensão, lado positivo ponta vermelha,
lado negativo ponta preta.
Para medir R esistência elétrica devemos:
1º1º- Colocar o multímetro na escala de resistência
2º2º- Colocar as duas pontas do multímetro nas ex-
tremidades do componente para obteremos o valor
de resistência.
Para Medir Corrente elétrica devemos:
1º1º- Abrir o circuito elétrico de um consumidor
2º2º- Colocar a ponta vermelha na extremidade do circuito
que está aberto e a ponta preta na outra extremidade como
mostra a figura.
Obs.Obs.: Teste de Corrente deve ser feito por no máximo Dez 
 segundos e para uma corrente máxima de Dez ampères. 
Para medir Diodo e ContinuidadeDiodo e Continuidadede um
condutor devemos:
1º-1º- Colocar o multímetro na escala de diodo e conti-
nuidade (bip).
2º-2º- No caso do diodo devemos atentar a polaridade,
 ponta vermelha no lado positivo do diodo e ponta
 preta no negativo.
3º-3º- Teste de continuidade de condutor elétrico não
tem polaridade, se o condutor estiver rompido não
escutaremos o sinal sonoro (bip).
 
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Osciloscópio 
Utilização do OsciloscópioUtilização do Osciloscópio
O osciloscópio é um equipamento essencial no reparo de centrais eletrônicas, pois com ele é possível
fazer diagnósticos quanto ao tráfego de sinais elétricos no circuito elétrico.
Por exemplo; com ele podemos identificar se o processador está enviando o pulso de disparo de uma
 bobina, se esse pulso está saindo do componente responsável e se está chegando até o conector do bocal da
Central.
Vejamos agora como podemos utilizar o osciloscópio e
quais são seus ajustes mais importantes. Com esse en-
tendimento será possível interpretar qualquer sinal em
qualquer osciloscópio 
Interpretando o OsciloscópioInterpretando o Osciloscópio 
Antes de fazer a leitura dos parâmetros da forma de onda medida, temos de verificar qual é o valor do
ajuste da base de tempo e da escala de tensão que estão configuradas. No exemplo a seguir temos:
Base de tempo:Base de tempo: é igual 10 ms por
divisão. Significa que a varredura
horizontal leva 10 ms para varrer o
espaço de uma divisão horizontal da tela.
Escala de tensão:Escala de tensão: 5 V por divisão.
Significa que uma variação de 5 V no
sinal de entrada corresponde a uma
divisão vertical da tela.
Então, podemos concluir que:Então, podemos concluir que:
1. A amplitude do sinal é (2 divisões) x (5 V por divisão) = 10 V 
2. A largura do pulso negativo é (1 divisão) x (10 ms por divisão) = 10 ms
3. A largura do pulso positivo é (2 divisões) x (10 ms por divisão) = 20 ms
4. O período é (3 divisões) x (10 ms por divisão) = 30 ms
 
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Ajustando o OsciloscópioAjustando o Osciloscópio
Os osciloscópios possuem basicamente 4 ajustes principais:
1. Offset
2. Base de tempo
3. Escala de tensão
4. Trigger
OffsetOffset
Com este ajuste podemos deslocar verticalmente a forma de onda na tela do osciloscópio. Assim, podemos fazer com que o eixo X da forma de onda desenhada fique no centro da tela ou em outra posição,
de acordo com nossa conveniência.
Base de tempoBase de tempo
Com este ajuste podemos escolher a velocidade da varredura horizontal da tela. Veja que nas duas
medições o período da forma de onda é de 30 ms.
Escala de tensãoEscala de tensão
Com este ajuste podemos escolher qual valor da tensão do sinal de entrada que será representado por
cada divisão vertical da tela. Veja que nas duas medições o valor da amplitude da tensão é de 10 V.
 
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TriggerTrigger
O trigger (gatilho) é um recurso que sincroniza a base de tempo do osciloscópio com o sinal medido,
evitando o deslizamento horizontal do traço. Isto faz com que o desenho do traço da forma de onda medida
fique estável na tela. A figura abaixo ilustra uma medição com o trigger mal configurado e, à direita, a
mesma medição com o trigger bem configurado. Com o trigger ativo, o osciloscópio pára de desenhar a
forma de onda toda vez que a varredura chega no extremo direito da tela e só começa a desenhar o novo
traço caso o evento de trigger ocorra. Isto faz com que a forma de onda seja sempre desenhada a partir do
mesmo ponto. O evento de trigger ocorre quando a forma de onda medida atinge o valor e a direção
(crescente ou decrescente) determinados pelo usuário.
Tipos de Ondas ComunsTipos de Ondas Comuns
Com o Osciloscópio podemos observar o sinal elétrico na sua amplitude mínima e máxima, observar os
ciclos e a frequência com que ocorre o sinal, além de analisarmos a integridade desse sinal
(se não há interrupções).
 
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Resistores 
Os resistores são elementos que apresentam uma
dificuldade a passagem de eletricidade e esses
elementos podem ter uma resistência fixa ou variável. A
Resistência elétrica é medida em Ohms (Ω). 
Os resistores tem uma propriedade muito
 peculiar: quanto maior a seu valor, menor será a
corrente elétrica que passa por ele.
Existem muitos tipos de resistores utilizados, e na
grande maioria são muitos pequenos para carregarem
em seu corpo o seu valor nominal. Desta forma, os
fabricantes utilizam código de cores ou códigos
numéricos para informar seu valor.
Resistores menores ainda, que geralmente são do tipo SMD , soldados diretamente na placa nem
sempre tem seu valor nominal impresso no corpo, sendo necessário recorrer ao manual técnico do
equipamento para saber valor correto.
Simbologia do resistorSimbologia do resistor 
Como Fazer a Leitura de um Resistor?Como Fazer a Leitura de um Resistor?
Ao fazer um a leitura de um resistor de quatro faixas de cores é preciso atenção, pois há uma cor que
geralmente é mais próxima da extremidade do que a outra e esta será a primeira a ser considerada na leitura.
Após identificar a cor mais próxima da extremidade podemos associá-la ao primeiro dígito do valor do
resistor, a segunda cor é o segundo dígito do valor e terceira é multiplicador. Por exemplo
Dessa maneira simples poderemos calcular qualquer valor de resistores inclusive os de 5 cores, pois
também não fogem a regra, somente adiciona-se um dígito na sua verificação de cálculos. Veja o exemplo
na página seguinte.
 
Para um resistor que tiver as faixas das cores
marrom, preto e vermelho teremos um valor
nominal de 1000 Ω, pois o vermelho é o multi-
 plicador.
Assim temos o valor dos dígitos 1010 multiplicado
 por 100Ω100Ω, resultando em 1000 Ω. 
 
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Tabela de Códigos de Cores de ResistorTabela de Códigos de Cores de Resistor
Abaixo temos uma tabela descrevendo os dígitos e multiplicadores que podemos encontrar de acordo
com as cores existentes nos resistores.
RESISTORES SMD (Surface Mounting Device)RESISTORES SMD (Surface Mounting Device) 
À medida que o tempo passa menores são
os equipamentos eletrônicos, e consequentemen-
te os componentes também acompanham esse
desenvolvimento.
Hoje dentro dessa filosofia encontramos
facilmente resistores SMD, onde esses
componentes são pequenos, soldados na
superfície da placa e possuem em seu corpo o
valor nominal mais na forma de um código
numérico ao invés de cores.
Um resistor SMDSMD com o valor igual a 25122512 podemos associar os três primeiro números como dígito
(2512) e o número dois é o multiplicador (100Ω) totalizando 25.100Ω. 
 
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Rede Resistiva 
Uma Rede Resistiva nada mais é que vários resistores interligados dentro de um único encapsulamen-
to, sendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que exigem economia de espaço dentro da
 placa. Uma Rede Resistiva é comumente aplicada nas ECUs Japonesas, como Honda Civic, Toyota,
Mitsubishi e outros.
Capacitores 
O Capacitor é um componente usado
em quase todas as placas eletrônicas. Ele
 permite armazenar cargas elétricas na
forma de um campo eletrostático e mantê-
la durante certo tempo, mesmo que a
alimentação seja retirada do circuito. Os
Capacitores são usados em fontes de
alimentação e em muitas placas eletrônicas
 principalmente nas ECUs.
A função mais comum de um Capacitor é estabilizar a corrente elétrica evitando oscilações que podem
de certa danificar outros componentes dentro da placa.
 
Componente PTH (convencional)
Componente SMD
 
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Escala de valor dos Capacitores Eletrolíticos Escala de valor dos Capacitores Eletrolíticos e sua Estrutura interna.esua Estrutura interna.
Escala de submúltiplos do capacitorEscala de submúltiplos do capacitor
O capacitor eletrolítico é formado por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado de
Dielétrico. As placas servem para armazenar cargas elétricas provenientes da fonte de alimentação.
Quando aplicada uma tensão nos terminais do capacitor eletrolítico armazena cargas elétricas negativas
em uma placa e positiva em outra.
Observe a estrutura interna dos capacitores Eletrolíticos
 
F FaradF Farad
mF mF mili mili FaradFarad
uF uF micro micro FaradFarad
nF nF nano nano FaradFarad
pF pF pico pico FaradFarad
150 uF150 uF
450 V450 V
Observamos nessa imagem que podemos
encontrar capacitores com valores que devem
ser respeitados caso troquemos por outro.
Isolante plásticoIsolante plástico
AlumínioAlumínio
Placa MetálicaPlaca Metálica
DielétricoDielétrico
TerminaisTerminais
A capacitância é uma quantidade
escalar que expressa à capacidade que um
material tem de armazenar energia elétri-
ca na forma de carga elétrica
Os capacitores eletrolíticos de alu-
mínio geralmente vêm com a indicação
da polaridade, pois devido à construção
interna que utiliza um eletrólito líquido
que forma vapor, os capacitores eletrolíti-
cos de alumínio não podem ser ligados
com terminais de polaridade invertidos
sob o risco de explodirem.
Além da capacitância, a especificação dos capacitores deve incluir a tensão de operação. Em geral, o
valor da tensão de trabalho dos capacitores tem uma relação inversa com a capacitância, isto é, quanto maior
a tensão de trabalho, menor o valor da capacitância e vice-versa. Isto se deve às características construtivas
dos capacitores: para obter valores elevados de capacitância, os capacitores possuem internamente uma pe-
quena distância entre eletrodos, fazendo com que a máxima tensão que o capacitor suporta seja limitada pela
rigidez dielétrica do material.
 
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Como testar um Capacitor Eletrolítico?Como testar um Capacitor Eletrolítico?
Com o Multímetro na escala de Continuidade, coloque a ponta preta no terminal negativo do Capacitor
(o lado negativo do capacitor geralmente vem com uma faixa de referência para indicá-lo) e ponta vermelha
no outro terminal. Observaremos que o multímetro irá dar um aviso sonoro (bip) e logo em seguida parar;
repita a operação invertendo agora os terminais do capacitor colocando a ponta vermelha no terminal
negativo e ponta preta no positivo e perceba que também haverá um aviso sonoro (bip) que logo cessará.
Esse procedimento nos indica que o capacitor está fazendo a função ao qual foi projetado, armazenado
cargas elétricas e descarregando as mesmas.
Capacitor de CerâmicaCapacitor de Cerâmica
O capacitor de cerâmica tem como principal característica filtrar ruídos ou picos de tensão no circuito ao
qual ele está ligado. Eles geralmente não têm polaridade, desse modo não precisamos nos preocupar caso
troquemos um capacitor de um determinado circuito.
Uma grande dificuldade que temos com respeito ao capacitor de cerâmica do modelo SMD, é que por
ser muito pequeno não possui seu valor de capacitância impresso no seu corpo, nesse caso, se constatado
defeito, podemos pegar um com o mesmo tamanho e cor e colocá-lo no lugar do capacitor avariado.
Já nos capacitores de cerâmica convencionais, é possível decifrar o seu código numérico e saber o seu
valor de capacitância. A identificação é da mesma forma que a dos resistores SMD, visto nas páginas
anteriores dessa apostila.
 No caso do capacitor de cerâmica ao lado vamos
calcular da seguinte forma;
Os números Um e Zero mantemos, pois são dígi-
tos.
Já o número Quatro é o fator multiplicativo, e
analisando a mesma tabela de código de resistores
 percebemos que o multiplicador equivale a 10.000
só que nesse caso não são 10.000Ω, mais sim
10.000pf.10.000pf. 
Dessa maneira o cálculo do capacitor se dá assim
como no resistor:
10 x 10.000 pF = 100.000 pF aplicando a regra de
Múltiplos e Submúltiplos esse valor será igual a
100nF 
 
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Tolerância dos Capacitores de CerâmicaTolerância dos Capacitores de Cerâmica
Assim como nos resistores que tem tolerância, ou seja, uma margem de variação do seu valor nominal,
no caso dos capacitores de cerâmica também há tolerância, e esses valores geralmente são representados por
uma letra. Abaixo segue uma tabela de valores de tolerância:
 
Capacitores de Tântalo 
Este tipo de capacitor é feito à base de um composto
chamando tântalo ou tantálio. Os capacitores de tântalo
 possuem grandes valores de capacitância semelhante aos
de óxido de alumínio (eletrolítico)
Os capacitores de tântalo são superiores ao
eletrolítico no quesito temperatura e frequência de
operação, são um pouco mais caros e são muito
encontrados nas Centrais de injeção e aparelhos que
necessitam de alta frequência, como os celulares.
Capacitores são classificados de acordo com o material usados como dielétrico. Os seguintes tipos dedielétricos são usados:
CerâmicaCerâmica – valores baixos até cerca de 1µF.
PoliestirenoPoliestireno – geralmente na escala de pico Farads.
PoliésterPoliéster – de aproximadamente 1 nF até 1000000 µF.
PolipropilenoPolipropileno – baixa perda, alta tensão, resistente a avarias. 
Até 10 pF Acima de 10 pF
B = ± 0,10pF G = ± 2%
C = ± 0,25pF H = ± 3%
D = ± 0,50pF J = ± 5%
F = ± 1pF K = ± 10%
M = ± 20%
P = + 100% -0%
S = + 50% -20%
Z = + 80% -20%
 
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Varistor VDR e Circuito de Proteção
 
Os Varistores são componentes eletrônicos cujo valor
de resistência elétrica é uma função de tensão
aplicada nos seus terminais. À medida que a tensão
sobre o Varistor aumenta, a resistência elétricainterna diminui.
Os Varistores são geralmente encontrados em
circuito de proteção de uma placa, pois sua única e
exclusiva função é proteger os outros componentes
contra picos de tensão provenientes da fonte (Bateria
ou Alternador). Desse modo eles são montados em
 paralelo ao circuito que se deseja proteger e por
apresentarem uma característica de ―limitador de
tensão‖, impedem que surtos de pequena duração
cheguem ao circuito.
Quando há uma corrente muito alta, o Varistor funciona como um ―fusível‖ rompendo-se e desconectando o
circuito da fonte de alimentação
. 
Cristal Oscilador 
O cristal é um componente que gera um sinal de frequência invariável (clock) para o processador a fim
de mantê-lo funcionando. Esse sinal gerado pelo cristal é sempre o mesmo independente da velocidade do
veiculo, tensão da bateria ou outros fatores que podem interferir no funcionamento do veiculo. Osciladores
de cristais são componentes compostos de dois terminais, ligados a um cristal piezoeléctrico interno. Esse
cristal contrai quando submetido a tensão elétrica, e o tempo de contração varia conforme a construção do
cristal. Quando a contração chega a um certo ponto, o circuito libera a tensão e o cristal relaxa, chegando ao
 ponto de uma nova contração. Assim, os tempos de contração e relaxação desse ciclo determinam uma
frequência de operação, muito mais estável e controlável que circuitos com capacitores. Cristais de quartzo
são usados sobretudo em microcontroladores. 
Fazendo uma analogia bem interessante, podemos comparar o cristal a um coração, o coração do proces-
sador, pois ele vai ficar excitando o mesmo para que não pare de funcionar. Este sinal é tão vital, que sem ele
a ECU para completamente.
 
Simbologia do VaristorSimbologia do Varistor
 
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Diodos 
O diodo é um dispositivo ou componente eletrônico composto de um material semicondutor de silício
ou germânico numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua
formação (elétrons e lacunas).
Existem dois tipos de diodos o Retificador e o Zener, ondeambos possuem polaridade em sua aplicação
na placa para que façam a suas funções.
Diodo Retificador 
Diodo retificador é um componente eletrônico unidirecional, ou seja, conduz corrente elétrica em
apenas um sentido. A principal função é de retificar o sinal. É o tipo mais simples de componente eletrônico
semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica em transformadores e outros.
Temos duas situações que podemos polarizar o diodo ―POLARIZAÇÃO DIRETA e INVERSA‖.
Zona de DepleçãoZona de Depleção
Zona de depleção diminui e o diodo
conduz a corrente
Diodo Polarizado Diretamente Diodo Polarizado Inversamente
Zona de depleção aumenta e o diodo
não conduz corrente
 
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Como Testar um Diodo?Como Testar um Diodo?
Internamente o diodo tem uma barreira (zona de depleção) que
separa os dois elementos, essa barreira faz com que se tenha uma
queda de tensão quando o diodo é polarizado diretamente (como a
imagem acima), essa queda de tensão pode variar de diodo para
diodo, e também do material que é feito (silício ou germânio).
Generalizando quando formos testar o componente, a medida ideal
é que o valor fique entra 0,2v0,2v a 0,8v (utilizando o multímetro na0,8v (utilizando o multímetro na
escala de escala de semicondutores)semicondutores).
Teste:Teste: coloque o multímetro na escala de semicondutores em
seguida coloque a ponta vermelha do multímetro no terminal positivo do diodo, e a ponta pretapreta no terminal
negativo. Observe que o valor no multímetro será de 0,2v0,2v a 0,8v0,8v. Caso apareça um valor diferente o
componente ou caso não apareça valor algum o componente está avariado. Obs.:Obs.: Sempre o lado que tiver à
faixa indicará o terminal negativo (Catodo).
Diodo Zener 
Os diodos zeners têm características singulares, que os tornam adequados para manter uma determinada
tensão fixa em um circuito. Sabemos que as tensões encontradas nas tomadas domésticas costumam
apresentar variações. Por outro lado os aparelhos eletrônicos precisam de tensões constantes para trabalhar
adequadamente. Para manter a tensão constante nos circuitos eletrônicos, existem alguns dispositivos, sendo
os mais comuns os diodos zeners. Em conjunto com outros componentes eles podem receber tensões que
variam e "transformá-las" em tensões constantes.
FuncionamentoFuncionamento
Quando polarizado diretamente, um diodo Zener conduz como um diodo retificador, ou seja, a partir de
aproximadamente 0,6V de tensão entre os seus terminais começa a haver a circulação de uma corrente. Nesta
situação a tensão se estabiliza em aproximadamente 0,7V. A grande diferença entre os diodos retificadores e
os diodos Zener está na região de polarização negativa. Os diodos convencionais suportam a tensão reversa
até um determinado limite. Vale lembrar que, quando polarizado inversamente, um diodo não conduz. No
entanto, quando chega ao limite de tensão reversa que o diodo suporta, o mesmo conduz de forma muito
intensa e acaba logo se queimando quando chega na região de avalanche. 
Diodos SMD 
Seguem a mesma lógica dos resistores SMD, onde, à medida que os
equipamentos eletrônicos foram ficando menores, os componentes internos
também e consequentemente os diodos seguiram a mesma linha ficando pequenos
e para economizar espaço foram soldados diretamente na superfície da placa.
Porém o teste e valores são iguais aos Diodos do tipo PTH (convencionais).
 
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Transistores 
A história do transistor — também conhecido como ―transístor‖ — começou já no tempo em que eram
utilizadas válvulas nos computadores. O foco das pesquisas da época era justamente o aperfeiçoamento e
redução do tamanho das válvulas, além do aumento de sua eficiência, pois elas consumiam muita energia.
Portanto, era necessário que as válvulas fossem substituídas por um novo componente menor e mais
 barato. As pesquisas militares começavam a ficar cada vez mais complexas e demandavam que os
computadores tivessem seu tamanho reduzido e pudessem trabalhar em frequências maiores. As válvulas nãoeram capazes disso, levando os cientistas a procurarem outros componentes.
Em novembro de 1947, os cientistas do laboratório da Bell Telephone descobriram o transistor, apesar
de suas pesquisas tentarem ir para outra direção. Eles verificaram que quando aplicada certa tensão a um dos
terminais do componente, o sinal que saía no outro terminal era amplificado. Sendo assim, o transistor se
tornou o responsável pela amplificação de sinal, além de servir como um controlador que interrompe ou
libera a passagem de corrente elétrica.
Seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal para tarefas não
mecânicas. Os transistores hoje em dia têm substituído quase todos os dispositivos eletromecânicos na
maioria dos sistemas de controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo que envolva eletrônica desde
os computadores aos carros.
Funcionamento do Transistor DarlingtonFuncionamento do Transistor Darlington
Todo transistor possui três terminais, Coletor, Base e
Emissor. Um dos terminais recebe a tensão elétrica (Base), e
os outros enviam o sinal amplificado (Coletor para o
Emissor). O terminal ―Base‖ é o responsável pelo controle
desse processo, pois a corrente elétrica entra e sai pelos
―Coletor e Emissor‖ somente quando é aplicada tensão
elétrica no terminal ―Base‖. 
Para simplificar, podemos pensar no transistor como
uma torneira.
O lado do cano que vem da rua é o terminal de entrada (Coletor) e o lado de onde sai à água é o terminal
de saída (Emissor). Quando você abre ou fecha a torneira, sua mão atua como o terminal (Base). No entanto
devemos lembrar que nos transistores Darlington só há dois estágios, ou estará ligado ou desligado,
comparando novamente com a torneira, ou estará totalmente aberta ou totalmente fechada.
 
BaseBase
ColetorColetor
EmissorEmissor
BB
CC
 EE
 
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Como Testar um Transistor Darlington?Como Testar um Transistor Darlington?
OBS: Usar o multímetro na escala de Semicondutores. 
1° teste: a ponta vermelha deve estar na BASE como referência e quando estiver medindo não deverá ser
removida, coloque a ponta preta no COLETOR a medida deverá ser de 0,3V a 0,8v. Depois coloque a ponta
 preta no EMISSOR e a medida será maior que 0,7V.
 2° teste coloque a ponta preta no COLETOR ou na carcaça, e a ponta vermelha na BASE e a medida será de
0,3 a 0,8v. Depois coloque a vermelha no EMISSOR a medida também deverá ser de 0,3v a 0,8V.
 Nenhum dos terminais deverá estar em curto.
Funcionamento do Transistor MosfetFuncionamento do Transistor Mosfet
Fisicamente ele é igual ao transistor Darlington, mais internamente têm mudanças. O transistor Mosfet 
faz um controle da corrente que circula entre os terminais de ― SourceSource”” e ―Dreno”Dreno”, através da tensão
aplicada no terminal ―Gate”Gate”. Os códigos de aplicação dos Transistores MosfetMosfet geralmente têm as inicias
IRF, 2SK IRF, 2SK e BUZ.BUZ. 
Quando é aplicada uma tensão ao terminal ―Ga-
te‖, ele permite que a corrente elétrica circule pelos ou-
tros terminais ―Source‖ e ―Dreno‖. A quantidade de
tensão aplicada ao ―Gate‖ (ou terminal de controle) de-
terminará qual será a intensidade da corrente que sairá pelo terminal. Se nenhuma tensão for aplicada ao ter-
minal de controle, não há circulação de corrente elétri-
ca.
Comparando novamente a uma torneira que quan-
to mais você abre o registro mais água tende a sair, as-
sim se dá com o transistor Mosfet, quanto maior a ten-
são aplicada no terminal Gate, maior será a corrente
elétrica que circulará do Source para o Dreno.
Como Testar um Transistor Mosfet?Como Testar um Transistor Mosfet? 
Com o multímetro na escala de semicondutor coloque a ponta vermelha no terminal de SOURCE e a
outra ponta preta coloque no terminal de DRENO a medida será de 0,3V a 0,8v.
 Nenhumdos terminais deverá estar em curto.
LEMBRETELEMBRETE: Para identificar a função do componente, deve-se verificar através de datasheet (folha de
dados), porque fisicamente temos vários componentes iguais, que a única diferença (visual) é a numeração.
 
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Regulador de Tensão 
Um regulador de tensão é um dispositivo,
geralmente formado por semicondutores, tais
como diodos zener e circuitos integrados reguladores
de tensão, que tem por finalidade a manutenção da
tensão de saída de um circuito elétrico. Sua função
 principal é manter a tensão produzida dentro dos
limites exigidos pela pelo sistema elétrico que está
alimentando e para tanto é necessário que a tensão de
entrada seja superior à tensão de saída.
Um regulador de tensão é incapaz de agir
compensando quedas de tensão ou corrente em sua
entrada, para entrega com tensão adequada. Para tanto,
dele se esperaria além da regulação, as funções de um
gerador (bateria, transformador, fonte de alimentação,
dínamo, alternador e afins), pois a compensação de
queda de energia só se obtém com geração de energia.
Os reguladores de tensão das placas eletrônicas de
automóveis são muito parecidos com os transistores,
 pois possuem o mesmo encapsulamento, porém é
 preciso atenção para não confundi-los.
Geralmente a inicial do código de aplicação do Regulador de Tensão é a letra ‘L’‘L’ 78, 78, que neste caso é
Positivo, já os ‗L’ 79L’ 79 são para potenciais Negativos.Negativos. Outro ponto importante é que a tensão de trabalho é
determinada pelos números finais, no caso da imagem abaixo (05) é de 5 volts.5 volts.
Circuito Integrado (C.I) 
A escala de integração miniaturizou os componentes eletrônicos de
tal forma que os circuitos integrados possuem o equivalente a milhares
de componentes em sua constituição interna. Um circuito integradocircuito integrado,
também conhecido por chipchip, é um dispositivo microeletrônico que
consiste de muitas funções. Suas dimensões são extremamente
reduzidas
A importância da integração está no baixo custo e alto desempe-
nho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado à alta confiabilida-
de e estabilidade de funcionamento. Uma vez que os componentes são
formados ao invés de montados, a resistência mecânica destes permitiu
montagens cada vez mais robustas a choques e impactos mecânicos,
 permitindo a concepção de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.
 
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Memórias 
Sabemos que as informações como a senha do imobilizador, fica armazenada em memórias Eprons. 
Memórias são componentes que armazenam dados. Existem hoje em dia vários tipos de memórias.
As memórias ROMmemórias ROM ( Read-Only Memory - Memória Somente
de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas
apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser
apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, somente por
meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias
ROM é que elas são do tipo não volátil , isto é, os dados gravados não
são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os
 principais tipos de memória ROM:
PROMPROM ( Programmable Read-Only Memory): esse é um dos
 primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é
realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação
física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados
gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
EPROMEPROM ( Erasable Programmable Read-Only Memory): as
memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de
 permitir que dados sejam apagados do dispositivo. Isso é feito com o
auxílio de um equipamento que emite luz ultravioleta. Nesse
 processo, os dados gravados são apagados por completo. Somente
depois disso é que uma nova gravação pode ser feita através de um programador;
EEPROMEEPROM ( Electrically-Erasable Programmable Read-Only
 Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação
de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias
EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos
eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o
dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a
regravação ocorra;
FlashFlash: as memórias Flash também podem ser vistas como um
tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação)
é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e
 podem guardar um volume elevado de dados;
As memórias RAMmemórias RAM ( Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das
 partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais
está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se
comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não
há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memó-
ria volátil .
 
 Eletrônica BásicaEletrônica Básica
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Máscaras de Componentes Bosch e
Motorola 
É bastante comum o fabricante de eletrônicos que solicita junto ao fabricante do chip (no caso a
Motorola e Bosch) que identifique o chip de maneira exclusiva, protegendo assim o mesmo contra as
tentativas de cópia, espionagem industrial, etc. Para controle interno do fabricante do chip, ele utiliza códigosdados como máscaras, que funciona como se fosse um Part Number simplificado, e é escrito junto ao código
do cliente. No material anexado ao CD (que acompanha este material didático) temos centenas de máscaras
relacionadas com o chip verdadeiro comercial.
Essa lista é bastante completa, numa compilação de mais de 485 Máscaras (códigos secretos) de chips
de produtos eletrônicos Motorola® presentes em equipamentos eletrônicos como centrais de injeção
eletrônica e em torno 185 Máscaras relacionados com componentes eletrônicos Bosch®.
Abaixo temos uma prévia da lista de componentes mascarados que se encontra no CD que acompanha o
material.
Máscara do Chip Código (Part Number) Comercial 
1E53M1E53M XC68HC711P2XC68HC711P2 
C85WC85W XC68HC711L6XC68HC711L6 
IH96PIH96P XC68HC711KS8XC68HC711KS8 
D61ND61N XC68HC711KA4XC68HC711KA4 
C45AC45A XC68HC711D3XC68HC711D3 
D41VD41V XC68HC705BE12XC68HC705BE12 
E41CE41C PC68HC916Y1PC68HC916Y1 
 Maiores informações sobre Máscaras de componentes Motorola e Bosch consulte a lista
anexada ao CD que acompanha o Material didático.
 
SoldagemSoldagem
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Soldagem de Componentes SMD e PTH 
Dicas Importantes sobre a soldagem de componentes de uma ECUDicas Importantes sobre a soldagem de componentes de uma ECU
1º- Use sempre o soldador da potência correta, por exemplo: 30W, 40W ou 60W. 
2º- Quando utilizar a estação de retrabalho muito cuidado com os componentes ao redor do componente que
deseja retirar.
3º- Antes de remover o componente, marcar a referência do mesmo na placa. A referência sempre virá em
forma de bola, corte ou até mesmo com a marca do fabricante.
4º- Mantenha o soldador longe de tudo, exceto do ponto a ser soldado. O soldador é muito quente e pode
facilmente queimar o que fica em contato com ele e danificar outro componente.
5º- Certifique-se de ter às mãos uma esponja úmida para efetuar a limpeza da ponta do soldador, qualquer
contaminante pode impedir uma boa soldagem.
6º- Sempre se certifique que a ponta está estanhada quando o soldador está ligado. O estanho protege a ponta
e melhora a transferência de calor.
7º- Cuidado para não remover o revestimento protetor da ponta do soldador
8º- Não mantenha o soldador por um longo período (mais do que 10 segundos), visto que muitos componen-tes eletrônicos, ou a própria placa do circuito impresso, podem ser danificados por causa do calor prolongado
e excessivo. Muito calor podedanificar as trilhas, comprometer os CIs, diodos, transistores entre outros
componentes.
Soic/Psop/Plcc e DipSoic/Psop/Plcc e Dip
Tendo em mente esses cuidados conseguiremos soldar qualquer componente dentro de uma placa de
circuito impresso, principalmente as Soic, Psop, Plcc e Dip que são tipos de encapsulamentos para as
memórias mais conhecidas dentro das ECUs 
Para aprimorar as técnicas de soldagem é preciso praticar, porém para auxiliar nessa prática, o vídeo
 produzido pela Chiptronic com o Título ―Soldagem SMD‖ (material está anexado ao CD), vai ajudar nesse
sentido e mostrar passo a passo como fazer a retirada do componente da placa e a soldagem eficaz do mesmo
dentro da ECUs.
 
Reparo de CentraisReparo de Centrais
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Reparo de Centrais de Diesel 
Estratégia de Funcionamento das ECUsEstratégia de Funcionamento das ECUs
O sistema de injeção eletrônica Diesel funciona com todos os componentes ligados a um módulo,
considerado o cérebro do sistema. Com uma linguagem digital os sensores e atuadores trabalham para
aperfeiçoar ao máximo a injeção de combustível em qualquer nível de funcionamento do motor.
O sistema conta com seu principal componente denominado módulo de injeção eletrônica. Também
conhecida como MCE, módulo de controle eletrônico, este componente tem um processador de alta
velocidade que processa as informações vindas dos sensores e também comanda a ação dos atuadores.
Um pacote de informação sobre a melhor quantidade de combustível a ser injetada, nas mais diversas
condições de funcionamento do motor, está gravada em uma memória ROM Read Only Memory. Esta
memória armazena dados que foram gravados na fabricação, com pastas que simulam qualquer condição de
funcionamento do motor.
Outro componente dentro do módulo é a memória RAM, Randon Access Memory. Este componente é
uma memória volátil. Esta memória monta pastas de informação vinda de cada ―ciclo de frequência de
trabalho‖ dos sensores. O processador então compara as informações da RAM com a ROM e determina a
melhor estratégia de alimentação de combustível como tempo de injeção e avanço da centelha elétrica das
velas.
A velocidade destas informações é praticamente instantânea, por isso, cada variação sentida pelos
sensores são traduzidos em milésimos de segundos e convertidos em uma ação no motor. Um exemplo, o
sensor de pressão do ar percebe a variação do mesmo no coletor de admissão, como a frequência de trabalho
do processador do módulo é muito alta este já monta uma pasta com esta informação e determina que o
tempo de injeção deva aumentar assim o motor ganha rotação.
O Sistema de injeção eletrônica Diesel é fascinante, pela velocidade de cálculo para se determinar o
tempo de abertura dos injetores e por determinar o grau exato da injeção para cada ciclo de frequência do
motor com o objetivo de economia de combustível e redução de gases poluentes.
A maioria dos sistemas dispõe da estratégia de auto diagnose, e é auto adaptativa, o que possibilita a
correção automática (marcha - lenta e tempo de injeção).
Alguns modelos tem bloqueio da partida do motor. Através do sistema de imobilizador, que visa
 proteger o veículo contra roubos.
 
Reparo de CentraisReparo de Centrais
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Estratégia de Funcionamento de Sistema Diesel
Os sensores são responsáveis por enviar os sinais para a ECU processesar e comandar as
ações dos atuadores de acordo com a estratégia de funcionamento adotada.
SENSORES ATUADORESSENSORES ATUADORES
 
Reparo de CentraisReparo de Centrais
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Arquitetura Interna das Centrais 
 
 Esquema ElétricoEsquema Elétrico
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Esquema Elétrico 
Técnica de Interpretação de Esquemas ElétricosTécnica de Interpretação de Esquemas Elétricos
Para entendermos como interpretar um esquema elétrico tomemos como exemplo o esquema parcial do
Sistema de injeção Diesel EDC S6EDC S6. 
Interpretar um esquema é muito simples e um passo fundamental para efetuarmos um Mapeamento nas
ECU´s, por isso é importante entender muito bem esse procedimento.
Após esse dois primeiro passos importantes é possivel analisar os esquemas e fazer as leituras
dos sensores e atuadores
O primeiro
 passo é identi-
ficar o Esque-
ma Elétrico
referente à
ECU que se
tem em mãos.
Próximo passo; devemos
analisar as posições e
numeração dos pinos no
 bocal, neste caso temos
uma imagem que nosajuda a descobrir isso.
 
 Esquema ElétricoEsquema Elétrico
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Simbologia dos Esquemas Elétricos 
Outro passo e não menos importante na intrepretação dos esquema elétricos sãos os símbolos que
encontramos nele.
Vejamos alguns deles:
Área dos sensoresÁrea dos sensores:
Temos o sinal elétrico para
cada sensor com respectivo fio de
ligação, mostrando inclusive a
legenda de cor de cada fio para
facilitar busca no Caminhão
Área dos Atuadores:Área dos Atuadores:
 Note que como atuadores têm
as unidades injetoras com seus
respectivos fios bem como a cor
correspondente. Neste caso temos
um terminal que serve como um
comum que liga um banco de duas
unidades injetoras
 
 ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
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Programador de Eprom 
Um passo importante do reparo de ECUs é a programação. Por se tratar de um microcomputador às
vezes surgem inconvenientes em relação aos arquivos armazenados dentro das memórias. Uma coisa muito
comum é fato de que os arquivos armazenados na memória podem apagar-se, em partes ou completamente,
quando isso acontece dizemos que arquivo está CORROMPIDO . Isso pode acontecer talvez por sobrecarga
de tensão ou a falta dela. Se isso acontecer o veículo não funcionará devido à falta de informações vitais que
estavam na Eprom que se corrompeu.
Porém é possível solucionar defeitos como esse através de um programador de Eprom, onde poderemos
 programar um arquivo novo dentro da memória que está corrompida, porém é importante salientar que para
executar esse procedimento é necessário termos o arquivo em questão em um banco de Dados próprio, e
mais importante ainda, o arquivo deve ser correto, ou seja, deve ser coerente com a ECU que vamos executar
a programação. Nessa seção aprenderemos na prática a como executar tais procedimentos usando o
Programador de Eprom da ELNEC, o BEE PROG. 
Leitura de um Arquivo
Com esse procedimento poderemos fazer a leitura de uma Eprom e principalmente salvar o conteúdo
lido em um banco de dados próprio, além de fazer uma verificação do arquivo quanto a se está apagado ou
não.
TTela inicial ela inicial do Software do do Software do BeeProg.BeeProg. 
 
 ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
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Leitura do Arquivo
Continuaremos com o procedimento, veja como:
 Nestes dois campos vamos fazer o processo
de seleção da Eprom que queremos ler o Arquivo,
 para isso devemos usar a nomenclatura que vem
impressa sobre ela e escolher a correta para que o
 procedimento funcione.
 
 Nesta etapa vamos
digitar o número do com-
 ponente na barra “Proc“Procu-
rar” rar” , neste caso vamos
usar como exemplo o
componente da marca
 STMicroelectronics com a
nomenclatura M27C512 de
encapsulamento DIP.
Após a seleção clica-
mos em “Ok” “Ok” e damos
sequência ao procedimento
de leitura.
 
 ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
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 Na Barra de Tarefas superior
no software do Elnec, clique no
ícone em destaque com a função
―LER‖. 
Uma nova Janela aparecerá
mostrando o progresso da leitura
do arquivo (de 0 a 100%), e se
 por ventura, algum pino do com-
 ponente não der o contato ade-
quado com o soquete do progra-
mador uma mensagem de erro
aparecerá e informará o motivo
 pelo qual não foi possível efetuar
a leitura.
Para salvar o arquivo que
acabou de ler clique no ícone refe-
 
Crie uma pasta para servir
de banco de dados e salve ali
seus arquivos devidamente re-nomeados para facilitar buscas
 posteriores.
Clique em ―salvar” salvar” e pron-
to, o arquivo srcinal da Eprom
está armazenado no computador
na pasta ―Banco de Dados‖. 
 
 ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
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Programação de um Arquivo
O próximo passo que aprenderemos é a gravação de um arquivo dentro da memória Eprom, para isso
 proceda do seguinte modo:
 Na tela inicial do software
do Elnec, clique na opção
“Abrir” “Abrir” para ter acesso ao seu
 banco de dados e abrir o arquivo
que deseja programar na memó-
ria Eprom.
Após clicar no botão
“Abrir”,“Abrir”, aparecerá uma nova
 janela. Nela podemos escolher a
 pasta que contém o arquivo que
desejo programar, nesse caso está
na pasta ―Banco de Dados‖. 
Dentro dessa pasta selecione
o arquivo correto para efetuar a
 programação.
Agora é só clicar na opção
“Abrir” “Abrir” e o arquivo selecionando
estará aberto dentro do software e
 pronto para programar.
 
 ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
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Agora veja como se executa a programação do arquivo:
 Na barra de Tarefas supe-
rior clique no ícone “Progr “Progr a-
mar”;mar”; uma nova janela apare-
cerá com algumas opções sobre
testes do componente e verifi-
cações do mesmo.
Se todas as opções esti-
verem corretas, clique no
 botão “Sim” “Sim” dentro da nova
 janela que apareceu.
Após clicar no botão “Sim”,“Sim”, 
uma nova janela aparecerá. Nesta
 janela será possível observarmos o
status da Programação (de 0 a
100%) e se tiver algum erro tam-
 bém será possível observar e cor-
rigi-lo. Ao final do processo a
Eprom estará com o arquivo novo
e pronto para ser inserido na ECU.
 
 ChecksumChecksum
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O que é um Checksum? 
Toda vez que fazemos a leitura de um arquivo ou abri-lo dentro do software do E lenc , um conjunto de
números e letras aparecerá numa tela no canto inferior esquerdo. Esse conjunto alfanumérico é o Checksum
do arquivo em questão. Mas o que é um CHECKSUM? 
O nome Checksum vem do inglês que é a "soma de verificação", esse conjunto de caracteres é utilizado
 para conferir a integridade do arquivo em questão. Podemos compara-lo como sendo a identidade do
arquivo, e cada um terá o seu próprio Checksum identificador, e através dele podemos saber se o arquivo
está ou não corrompido. O Checksum é obtido calculando a soma de todos os dados armazenados na
memória não volátil (EPROM ou FLASH) e anotando os últimos 4 caracteres hexadecimais.
Para checar se os dados de certa memória em questão estão íntegros (sem alteração), realiza-se
novamente uma leitura da memória e o software de leitura fornecerá então a soma dos dados, obtendo assim
seu novo Checksum. Então se pode compará-lo ao Checksum srcinal da memória. Caso o Checksum seja
igual, é pouco provável que a memória tenha seu conteúdo alterado, porém caso seja diferente, a memória
com toda certeza foi corrompida, e necessita ser corrigida.
Algumas centrais possuem conferência de Checkusum por hardware, isto é, a própria central lê os
dados, e verifica se a soma está integra. Caso negativo acenderá a luz de anomalia e anotará um erro. Isto é
 bastante comum de ocorrer em sistemas de injeção que tenham sido remapeados. Geralmente o remapeamen-
to de centrais é feito com objetivos de conversão de combustível (de gasolina para álcool ou gás) ou mesmo
aumento de potência do motor. Para estes casos, softwares de correção de Checksum são utilizados. Esses
softwares criam determinados valores em posições não usadas da memória, que quando somados aos demais
dados da memória corrigem o Checksum, isto é, fazem dar o mesmo valor do Checksum srcinal, enganandoassim o hardware, fazendo o sistema ―pensar‖ que os dados não foram alterados. 
Para ajudar na identificação do Checksum temos uma tabela de comparação para alguns modelos de
sistemas, e com isso saberemos exatamente a integridade do arquivo. Essa tabela esta disponível no CD que
acompanha o material didático.
Checksum do arquivo de uma
memória Eprom, semelhante a
uma identidade cada arquivo terá
o seu próprio identificador e atra-
vés dele saberemos se o arquivo
está integro ou não.
 
 Edição de Arquivos em HexadecimalEdição de Arquivos em Hexadecimal
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Edição de Arquivos em Hexadecimal
Com está opção do software do Elnec , é possível editar o arquivo que deseja, porém é preciso muito
cuidado e principalmente domínio do assunto, pois se não tiver conhecimento do que faz é provável que o
arquivo se corrompa, o Checksum se modifique e o veículo não entre em funcionamento ou fique com
dificuldades de gerenciamento eletrônico.
Veja passo a passo a execução desse procedimento.
Com o arquivo
aberto no software do
E lnec , clique no botão
“View/Edit “View/Edit ‖ na barra de
tarefas superior no sof-
tware. Uma nova abrirá.
 
 Na nova janela que
aparece basta clicar no
 botão “Editar”,“Editar”, e você
 poderá mudar os caracteres
de determinado endereço.
É bom relembrar que
qualquer alteração que se
faça sem o devido conhe-
cimento poderá compro-
meter o Checksum e con-
sequentemente o funcio-
namento do veiculo.
 
 GeniusGenius
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Uso do New Genius
como Programador 
O New Genius é um equipamento
que proporciona fazer leituras de
arquivos de centrais da linha pesada bem
como a programação da mesma nos
caminhões através do conector de
diagnostico.
 New GENIUS permite uso intuitivo,
graças ao seu painel touch-screen e um
sistema realmente user-friendly
operatório: as operações de leitura e
 programação são realizadas sem qualquer ligação a um PC para oferecer a maior independência e evitar
lentidão ou o bloqueio ligado a uma eventual presença de vírus ou, em geral, o efeito da natureza do
computador multitarefa.
 New GENIUS representa a ferramenta perfeita para os melhores profissionais, bem como novas
afinadores: a interface direta com o motor do veículo via E-OBDII ou tomada de diagnóstico.
CAN-BUS, K / L-line (KWP), J1850 protocolos de comunicação são suportados para cobrir todas as gamas
de automóveis, veículos comerciais leves e caminhões.
A removível 512 Mbyte CARTÃO SD (Secure Digital), expansível até 4 Gbytes, permite o armazena-
mento de um número quase ilimitado de arquivos srcinais / sintonizado.
 New GENIUS é um verdadeiro trunfo para cada sintonizador graças à impossibilidade de executaroperações erradas: instruções detalhadas aparecem na tela e conduzir o sintonizador até que o carro está
 programado. Graças a sua tecnologia nova e avançada, nunca foi tão simples para atingir o resultado
satisfatório.
New TrasdataNew Trasdata
É um equipamento versátil utilizado
 para leitura e programação de centrais com
memória agregada ao processador
(semelhante ao ST10), porém ele abrange
muito mais sistemas da linha leve gasolina e
flex e é capaz de realizar esses procedimen-
tos em veículos diesel leves e médios
(caminhonetes).
Para Para mais mais informações informações con-con-
sulte o material anexado ao CDsulte o material anexado ao CD
 
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Simulador de Centrais Truck -Test 
O que é um Simulador para Centrais?O que é um Simulador para Centrais?
Com esse equipamento podemos realizar testes mais precisos quanto a acionamento de atuadores do
sistema de injeção e também quanto à resposta da ECU ao receber sinais elétricos de determinados sensores.
Por se tratar de um equipamento eletrônico são necessários alguns cuidados importantes referentes ao
seu uso. Outro ponto importante que é preciso salientar, o Truck Test não mostrará na tela o possível
diagnóstico, pois ele não um Scanner, mais sim exigirá do Usuário raciocínio lógico para a interpretação de
determinados defeitos como, por exemplo, o não acionamento de uma Unidade Injetora.
Algo muito prático que o simulador fornece é comunicação com Scanner multimarcas, sendo somente
necessárioa utilização de um cabo especifico para realizar tal procedimento.
Em laboratórios de reparo de ECU é interessante ter um simulador, primeiro para se executar um
diagnóstico mais preciso, e segundo para se avaliar a eficiência do reparo que foi exigido na ECU.
TESTA O ACIONAMENTOTESTA O ACIONAMENTO:
- Unidades Injetoras
- Top Break
- Conta Giros
- Relê de Partida
- Tacômetro
SIMULA OS SENSORES:SIMULA OS SENSORES:
- Rotação (Digital)
- Temperatura da Água
- Temperatura do Óleo
- Pressão do Óleo
- Temperatura do Ar
- Pressão do Ar- Temperatura Combustível 
- Pedal Acelerador
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Mercedes Benz
OM904
Sistema PLD
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Esquema Elétrico OM 904 LA
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Visão Geral dos Componentes (OM904)
01
02
03
04
05 06
07
08
09
10
11
12
131415
16
17 18
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Descrição e Função dos Componentes
Componente Componente Função Função do do ComponenteComponente
01-Transistores e Capacitores Circuito de Proteção
02-Filtro nº B82790 Filtro de linha da Rede Can
03-Transitor 7 terminais nº 42712G Regulador de Tensão de 8v para 5v.
04-Transistor nº 25N06 (PNP) Individual Unidade Injetora Cilindro 1.
05-Transistor nº 25N06 (PNP) Individual Unidade Injetora Cilindro 2.
06-Transistor nº 25N06 (PNP) Individual Unidade Injetora Cilindro 3
07-Transistor nº 25N06 (PNP) Individual Unidade Injetora Cilindro 4
08-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 1 e 2
09-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 3 e 4
10-Transistor Principal nº N439AC Circuito Relé de Partida
11-Circuito Integrado nº 29030 Conversor A/D e Inversor de Sinal dos sensores de rotação
e fase do motor
12-Circutio Integrado nº XC9572 Gerenciador Principal da Unidades Injetoras, comanda a
ação de cada unidade do sistema PLD
13-TSOP nº AM29F400BB Memoria contém todas as informações e mapas de
funcionamento do sistema de injeção PLD
14-Processador nº SAK-C167CR-LM Responsável por genrenciar todas funções do sisema, bem
como executar calculos e operação fundamentais
15-Circuito Integrado SOIC 16
nº B10011S
Decodificador de protocolo Can tem a função de enviar e
receber pacotes de dados para Rede Can
16-Componente nº MPXA4115A Sensor de pressão Atmosférica
17-XTAL – Cristal Oscilador Cristal Oscilador ou piezoelético, mantém o processador
ativo e operacional
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Descrição Detalhada dos CircuitosDescrição Detalhada dos Circuitos
Circuito das Unidades Injetoras (U.I)Circuito das Unidades Injetoras (U.I)
 Nesse sistema de injeção existe uma particularidade muito importante referente às unidades injetoras
(U.I). O funcionamento elétrico das unidades se dá com a ECU fazendo o chaveamento negativo através do
transistor 46N06 de junção NPN, porém algo interessante é que esse mesmo transistor chaveia mais de uma
U.I, nesse caso as do cilindro 1 e 2 e outro transistor é responsável pelos cilindros 3 e 4, a isso damos o nome
de Banco 1 e posteriormente Banco 2. Outro fator importante é que a ECU também se responsabiliza por
enviar o sinal pulsante Positivo de 24v através dos transistores 25N06 PNP, ao qual damos o nome de
circuito individual das U.I. Segue abaixo detalhes desse circuito.
Circuito Individual das U.Is (todos são iguais)Circuito Individual das U.Is (todos são iguais)
Pino 3 dispara para U.I pulso posi-
tivo de 24 volts, tem ligação direta
com conector da ECU.
 
Pino 1 recebe
sinal proveniente do
Gerenciador das U.I
devidamente tratado
 pelo transistor de
Baixa potência
 NPN
 
Pino 2 Alimenta-
ção 24 volts
 
Gerenciador produz um sinal
 pulsante digital de amplitude igual
a 5 volts para as U.I pelos seguin-tes pinos :
Cilindro 1 pino 26, Cilindro 2
 pino 27,Cilindro 3 pino 5 e Cilin-
dro 4 pino 32.
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Circuito Comum das U.Is (OM904)
Transistor nº
439AG com o Sour-
ce e Gate ligado em
curto serve como
 proteção contra
retorno de corrente
 
Pino 2 chaveia potencial
negativo das U.I 1 e 2
 
Pino 3 Aterramento
 
Pino 1 do transistor 46N06 NPN,
recebe pulso de 10 volts que saem
de transistor de baixa potencia ,
que por sua vez recebe pulso digi-
tal de5 volts do gerenciador da
U.Is
 
Gerenciador das Unidades Inje-
toras produz sinais de 5 volts para o circuito comum das uni-
dades 1 e 2 , 3 e 4 , veja os pinos
:
Cilindro 1 e 2 pino 38 e Cilin-
dros 3 e 4 pinos 39
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Sinais Elétricos Individual das U.I (OM 904)
Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com
o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os pinos 26, 27 5 e 32 devem ter
esse sinal de saída.
Os fets 25N06 devem liberar pelo
 pino 3 o sinal da imagem ao lado
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Sinais Elétricos Comum das U.I (OM 904)
Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com
o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
 
Os pinos 38 e 39 devem ter esse
sinal de saída.
Os fets 46N06 devem liberar pelo
 pino 2 o sinal.
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Regulador de Tensão (PLD OM904)
Componente fundamental do circuito impresso pois é ele que alimenta a parte lógica do sistema. Em caso
de curto circuito esse componente está suscetível a queima, para executar o diagnóstico alimente a placa
utilizando esquema elétrico e cerifique nos seguintes pinos as alimentações.
Saída de 5 volts estabilizada
 para alimentar parte lógica
(memórias , c.is, processador)
Pino 4 Aterramento
Pino 1 do Regulador 42712G,
entrada de 8 a 10 volts
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Circuito do Sensor de Rotação e Fase do Motor
Circuito muito importante para sistema, pois se não houver a ocorrência do sinal de rotação chegando ao
 processador não há funcionamento. Eventuais defeitos nesse circuito podem ser diagnosticados com o uso do
osciloscópio. Abaixo segue o circuito desses sensores.
Processador recebe os sinais de fase
e rotação já convertidos pelo s pinos
56 e 57
Circuito Integrado nº HC14 faz parte do
circuito do sensor de rotação e fase. Tem a
função de inverter a polaridade do sinal que
vem do conversor A/D. Os pinos são os
seguintes:
Pino13 recebe o sinal de rotação com
 polaridade positivo e pino 12 envia sinal de
rotação com polaridade negativa para o
 processador
Os pinos 11 e 10 tem a mesma função
 porém são para o sensor de fase do motor.
Circuito Integrado nº290301
responsável por converter o sinal
do sensor de rotação analógico
 para digital, a entrada do sinal
analógico por esse C.I é pelo pino
6 e saída já convertido é pelo pino
2 do mesmo. O sensor de fase são
os mesmos pinos mais do compo-
nente ao lado.
 
Mapeamento de CentraisMapeamento de Centrais
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Sinais Elétricos Circuito Rotação e Fase
Uma particularidade desse circuito é a presença de diodos retificadores fazendo um papel importante no
tratamento desse sinal, bem com o a presença de c.is com funções de conversores A/D. Veja os pinos onde
os sinais elétricos se localizam:
Obteremos o sinal em Azul no
 pino 6 e o sinal vermelho no
 pino 2 (sinal convertido para
digital)
O sinal em vermelho é resultado doC.I conversor (logo acima) que entra
no pino 13do C.I indicado pela seta,
este por sua vez inverte a polaridade
do sinal (amarelo) enviando o sinal
direto ao processador

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