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PRIMEIROS SOCORROS 
NAS ESCOLAS 
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
Nesta etapa, abordaremos sobre as emergências traumáticas. Como 
vimos anteriormente, os acidentes podem ocorrer inesperadamente e em 
qualquer lugar. Saber lidar com o cenário da emergência e agir corretamente 
diante da situação, exigirá do socorrista controle emocional e conhecimento 
das técnicas da assistência imediata frente aos ferimentos, prevenindo o 
agravamento das lesões.
Para isso, disponibilizamos uma apostila exclusiva em formato PDF, 
materiais complementares e interativos, exercícios para você testar o seu 
conhecimento e um tema no fórum de discussão, a fim de manifestar a sua 
opinião. 
No caso de dúvidas, acesse o link Tire suas Dúvidas e relate-as para nós. 
Vamos começar?
APRESENTAÇÃO
Organização
Carla Eunice Gomes 
Correa
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
Autora
Talita Cristiane Sutter
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
.04
EMERGÊNCIAS 
TRAUMÁTICAS
1 INTRODUÇÃO
A emergência traumática é aquela que exige atendimento imediato frente 
a alguma lesão provocada por alguma ocorrência ou agente interno. A lesão 
produzida pela aplicação de uma força que supera a capacidade do corpo de 
suportar o impacto em sua extensão, intensidade e/ou gravidade variáveis. 
Cabe ao socorrista sempre se lembrar de gerenciar os riscos do ambiente, 
realizando uma avaliação detalhada em todo o cenário que ocorreu as lesões, 
possibilitando minimizar os agravos e situações de riscos ainda existentes 
(ESPIRITO SANTO, 2016).
2 FERIMENTOS
Os ferimentos causados por objetos cortantes mataram 12.102 pessoas 
no Brasil em 2014, segundo a divulgação do Fórum Brasileiro de Segurança 
Pública (LIMA; BUENO, 2014). Os tipos mais comuns de ferimentos em crianças 
são por quedas, queimaduras, cortes, afogamentos e intoxicações, que podem 
ocasionar sequelas ou até mesmo a morte (BARCELOS et al., 2017). Em um 
estudo de Zimmerman (2017), apontou que no período de um mês nos hospitais 
de Campinas, SP, houve registro de 284 vítimas de acidentes com idades entre 
0 e 19 anos. Destas ocorrências, 45,4% foi por queda, outros acidentes foram 
categorizados em 39,8%, acidente de transporte 12,7% e queimadura 2,1%. A 
faixa etária mais atingida foram crianças até 10 anos de idade.
2.1 CONCEITO 
Ferimento é definido como uma lesão traumática da pele e/ou em suas 
camadas subcutâneas causadas por um agente externo (físico, químico, 
biológico ou radioativo). Conforme a intensidade, profundidade e localização, 
o ferimento pode causar risco de vida através da perda sanguínea ou lesão 
dos órgãos internos (ESPIRITO SANTO, 2016).
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
2.2 CLASSIFICAÇÃO 
 
Os ferimentos são classificados como abertos e fechados. No quadro a 
seguir estão descritas algumas características destas lesões:
Feridas abertas Feridas fechadas
Ferimento no qual a pele não está 
íntegra, foi rompida.
É uma lesão no qual a pele não foi 
rompida. 
A abrasão (arranhões e raspões), é a 
forma mais simples de ferida aberta 
que danifica a superfície da pele, mas 
não todas as suas camadas.
As lesões são provocadas pelo impacto 
de um objeto rombo.
A extensão do ferimento pode oscilar 
de um leve raspão a um rasgo ou 
corte aberto na pele (laceração).
A extensão pode osci lar de uma 
pequena contusão à ruptura de um 
órgão interno.
Uma abrasão pode nem sangrar, 
enquanto que as fer idas abertas 
mais graves podem associar-se às 
hemorragias com risco de morte.
A con tusão (hematomas ) é um 
exemplo de ferida fechada, na qual o 
sangue flui entre os tecidos, causando 
coloração azulada (hematoma) ou 
amarelada (equimose).
FERIDAS ABERTAS E FECHADAS
FONTE: Adaptado de Bergeron et al. (2007)
Em qualquer situação que envolva ferimentos é indicado a avaliação 
médica após a assistência inicial. Até mesmo no caso de uma contusão mais 
severa, pois, como houve lesão interna ocasionando extravasamento de 
sangue para os tecidos (hematoma), é importante identificar e acompanhar 
a progressão desta lesão, evitando, assim, infecção e morte do tecido afetado 
(necrose).
Segundo Bergeron et al. (2007), as feridas abertas podem ser classificadas 
como:
• Abrasões: mais comuns nos cotovelos, joelhos e braços. Este tipo de 
ferimento pode ser doloroso, mas não é grave, desde que não haja perfuração 
completa da pele ou a força que causou o ferimento não esmague ou rompa 
as estruturas básicas.
• Cortes: a pele é completamente atingida. Podem ser regulares ou irregulares. 
Os regulares são chamados também de incisão e são produzidos por 
objetos cortantes, como lâminas de barbear, facas, vidros quebrados. Cortes 
profundos podem causar severos danos aos tecidos e hemorragia com 
risco de morte. Os cortes irregulares chamado de lacerações, tem o tecido 
rasgado ao longo da ferida, mas, geralmente, nestes casos, a pele é cortada 
por objeto que não tem lâmina afiada.
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
• Perfurações: objetos, como faca e picador de gelo, podem causar feridas 
perfurantes. Nestes casos, o objeto rasgará a pele e prosseguirá em uma 
linha reta transversal, danificando todos os tecidos no seu percurso. A 
perfuração pode ser também um ferimento penetrante, percorrendo os 
tecidos, da camada mais superficial para a profundidade. É o caso da arma 
de fogo, que tem como característica um ponto de entrada e outro de saída. 
Normalmente a lesão da saída é mais larga e mais grave das duas.
• Avulsões: ferimentos de tecido mole no qual partes da pele são rasgadas 
e arrancadas. São exemplos deste tipo de ferimento: orelha rasgada, um 
globo ocular removido da cavidade e a perda de um dente.
• Amputações: estes ferimentos envolvem o corte e o arrancamento de dedos, 
mãos, pés, braços ou pernas. São chamados de amputações traumáticas 
para se diferenciarem dos possíveis casos de amputações cirúrgicas.
• Esmagamentos: podem ocorrer causando fraturas e rompimento nos 
tecidos moles, provocando o esmagamento dos órgãos internos.
Segue a seguir as condutas esperadas nos casos de ferimentos leves, 
envolvendo escoriações e cortes.
Primeiros socorros nos casos de escoriações e cortes:
• Lavar com cuidado a região com água e sabão neutro, evitando esfregar o 
ferimento.
• Secar e cobrir a região com gaze limpa.
• Fixar o curativo com esparadrapo ou envolvê-lo com atadura.
• Nos casos de sangramentos, comprimir o local com gaze seca alguns 
minutos até parar de sangrar.
• Manter o curativo limpo e seco. 
• Não utilizar algodão diretamente sobre o ferimento.
• Em casos de cortes profundos, realizar o curativo e encaminhar para o 
pronto socorro.
• Nos casos de cortes profundos, não lavar, pois aumenta o risco de 
sangramento. 
Primeiros socorros com ferimento com objeto encravado:
• Não tente retirar o objeto introduzido na pele.
• Estabilizar o máximo possível o objeto no local com panos limpos ou gazes.
• Encaminhar a vítima para o hospital.
Existem acidentes mais graves, ocasionando a ruptura total de um 
membro. Nestas situações, é muito importante o socorrista saber agir de 
forma racional e com agilidade, contribuindo em estabelecer sua liderança e 
conhecimento técnico em um momento que muitas vezes se instala o pânico 
entre as pessoas que estão no cenário do acontecimento.
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Primeiros socorros nos casos de amputação: 
• Em alguns casos é possível o reimplante do membro amputado.
• Proceder no controle da hemorragia, pressionando a parte lesada diretamente 
e levantando o membro se possível.
• Aplique uma bandagem ou pano limpo e firme bem. 
• Encaminhar para o hospital.
• O membro amputado deve ser envolvido em doissacos plásticos ou filme 
plástico limpo e depois por pano macio — uma toalha, por exemplo — e 
colocar numa caixa com muito gelo.
Nunca coloque o membro amputado em contato direto com gelo.
ARMAZENAMENTO CORRETO DO MEMBRO AMPUTADO
FONTE: <http://galileu.globo.com/edic/157/imagens/transplante_11.jpg>. 
Acesso em: 17 abr. 2019.
A seguir, iniciaremos a explanação sobre as fraturas, conhecer como 
agir nos casos de suspeita deste tipo de ocorrência é fundamental para 
que o estado da vítima não se agrave. A prevenção é o principal meio de 
impedimento em situações que envolvam crianças, já que nesta faixa etária 
elas são vulneráveis a este tipo de acidente e na maioria dos casos estes são 
evitáveis.
3 FRATURAS 
Como vimos anteriormente, as quedas são os tipos de ferimentos mais 
comuns na infância e pode, consequentemente, gerar fraturas na vítima. 
Na criança, as fraturas acometem mais na região dos membros superiores 
(clavícula, punho, antebraço e cotovelos). Em casos de suspeita de fratura, 
sempre encaminhar a criança para o hospital e detalhar para a equipe médica 
a situação de como a criança caiu ou foi atingida (SBOP, 2016).
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3.1 CONCEITO
Fratura é um tipo de lesão em que ocorre a quebra de um osso, desde 
um simples “trincamento” a uma quebra completa de um segmento do osso 
(TADDEI, et al. 2006).
3.2 CLASSIFICAÇÃO
Pode ser fratura aberta ou fechada. Na sequência, a descrição detalhada 
de cada tipo de fratura e os procedimentos de assistência imediata.
Fratura aberta:
A fratura é aberta, ou exposta, quando o osso perfura a pele. Neste caso, 
proteja o ferimento com gaze ou pano limpo antes de imobilizar, a fim de 
evitar a penetração de poeira ou qualquer outra substância que favoreça uma 
infecção. Não tente colocar o osso no lugar e evite movimentar a vítima. 
Encaminhar para o hospital (BARTMAN, 1996).
FRATURA ABERTA E FECHADA
FONTE: <https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2016/09/tipos-de-
fratura(1).jpg>. Acesso em: 17 abr. 2019.
Fratura fechada:
Ocorre quando não há rompimento da pele. Suspeita-se de fratura 
quando a vítima apresenta:
• Dor intensa.
• Deformação do local afetado.
• Incapacidade ou limitação dos movimentos.
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• Edema (inchaço) no local, este poderá ter cor arroxeada quando ocorrer 
rompimento de vasos e acúmulo de sangue sob a pele (BARTMAN, 1996).
• Imobilize o local da fratura utilizando talas que poderão ser feitas com 
papelão ou tecidos em tiras; nestes casos, o mais indicado é realizar a 
imobilização, sem tentar colocar o osso no lugar, movimentando o menos 
possível.
• Fique atento se o membro mudou de coloração, pois isso pode ser sinal de 
agravamento da lesão.
• Encaminhe a vítima para o hospital imediatamente.
A vítima será incapaz de mover um membro fraturado. Se ela puder 
mover o braço, mas não os dedos das mãos, ou se puder mover uma perna, 
mas não conseguir mexer os dedos dos pés, a fratura poderá ter causado um 
dano grave nos nervos e vasos sanguíneos. É comum o paciente segurar ou 
“proteger” o membro ferido, mantendo-o perto do corpo para estabilizar o 
membro numa posição confortável (BERGERON et al. 2007).
Fratura do crânio: 
A suspeita de fratura no crânio exige ação rápida por parte do socorrista, 
providenciando a chamada do socorro especializado e encaminhando a 
vítima para o hospital. Segundo Fernandes Júnior (2014), podemos avaliar 
sua existência ou gravidade na presença dos seguintes sinais:
• Existência de ferimentos com sangramento ou equimose na cabeça.
• Depressão no couro cabeludo.
• Diminuição ou perda da consciência por mais de 3 minutos.
• Vazamento do l íqu ido cérebro esp inha l ( l íqu ido t ransparente ou 
sanguinolento) através do ouvido ou nariz.
• Redução progressiva do nível de resposta ao meio e às pessoas.
As crianças do sexo masculino estão mais suscetíveis a acidentes devido 
ao interesse por aventuras e brincadeiras fora de casa. Até 3 anos de idade, 
as quedas são as principais causas de lesão cerebral por fraturas no crânio. 
Outra situação que representa 24% dos traumatismos cranianos foram os maus 
tratos, principalmente em crianças abaixo dos 2 anos de idade (GAUDÊNCIO; 
LEÃO, 2013). 
Deve-se suspeitar da existência de maus tratos contra a criança quando 
ela apresentar algum sinal ou sintoma como: hematomas de localização 
incomum, lesões circulares pequenas, alterações de comportamento, 
introversão, tristeza e agressividade. A escola deve estar atenta a estes sinais 
e comunicar ao Conselho Tutelar (TADDEI et al., 2006).
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FRATURA DE CRÂNIO
FONTE: <http://magellanhealth.adam.com/graphics/images/en/9054.jpg>. 
Acesso em: 17 abr. 2019.
Algumas situações de lesão craniana em crianças, especificamente 
em bebês, podem ser causadas pelos seus cuidadores. A síndrome do bebê 
sacudido é conhecida entre os profissionais de saúde e sinalizada como 
suspeita de maus tratos. Ainda é pouco difundida entre a sociedade, podendo 
ser preventiva através da disseminação do conhecimento acerca das causas 
e consequências do ato de sacudir o bebê.
A síndrome do bebê sacudido é considerada como uma violência 
de abuso físico infantil. Costuma ser identificada em crianças menores de 
2 anos, especialmente por volta dos 6 meses de vida. É identificada como 
uma agitação vigorosa no corpo da criança, com sacudidas exageradas da 
cabeça, quando esta estiver sendo contida pelas suas extremidades ou pelos 
ombros. É a causa mais frequente de mortalidade e morbidade em crianças 
que sofrem de abuso físico (FILHO; TARTARELLA, 2018).
Segundo Filho e Tartarella (2018, p. 2), os fatores de risco são:
Nas vítimas: idade menor de 1 ano, sexo masculino, choro incontrolável, 
cólicas frequentes, prematuridade, bebês com muito baixo de peso desde 
o nascimento, crianças com múltiplas internações hospitalares ou com 
limitações físicas ou psíquicas, gestação gemelar, pouca interatividade do 
bebê com os pais ou cuidadores e vítimas de abuso infantil prévio.
Nos agressores: idade jovem, sexo masculino, guarda da criança com 
apenas um dos pais, baixo grau de escolaridade, depressão, abuso de 
drogas, alcoolismo, vítimas de maus tratos quando crianças, impaciência e 
expectativas supervalorizadas em relação à criança. 
No contexto socioeconômico familiar: baixo nível socioeconômico, encargos 
elevados com a criança, falta de apoio familiar ou social, falta de adequado 
cuidado pré-natal e famílias conjugalmente insatisfeitas. 
Os sinais e sintomas vão depender da existência de trauma contuso ou apenas 
do trauma decorrente da movimentação exagerada e repetida da cabeça. Em 
muitas ocasiões, se o trauma não for muito acentuado, os sintomas podem 
ser inespecíficos, do tipo irritabilidade, choro permanente, inapetência e 
sonolência. Nos casos mais graves poderá haver convulsões e distúrbios 
neurológicos maiores como o estado de coma e parada respiratória. A história 
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clínica quase sempre é muito vaga, pois os pais agressores ou os cuidadores do 
paciente quase nunca informam com precisão sobre a ocorrência do trauma 
físico e intenso sofrido pela criança. Algumas vezes informam, apenas, que 
necessitaram fazer manobras de reanimação na criança (FILHO; TARTARELLA, 
2018, p 2).
No estudo de Santana et al. (2017) apontou que o choro do bebê é o fator 
motivacional para sacudir a criança e que os responsáveis e cuidadores não 
possuem conhecimento acerca desse tipo de violência e suas consequências. 
Considera-se de suma importância a disseminação de tais informações para 
a sociedade em geral, buscando prevenir as lesões cerebrais em crianças por 
situações evitáveis.
Deve-se ter sempre o cuidado em segurar o bebê e não realizarbrincadeiras 
que possam desestabilizar a cabeça, por exemplo, jogar a criança para cima, 
pois a estrutura do cérebro ainda está em formação e qualquer lesão interna 
pode causar danos irreversíveis.
SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO
FONTE: <https://img.over-blog-kiwi.com/1/63/93/17/20170127/ob_e2a145_
sindrome-bebe-sacudido.jpg>. Acesso em: 22 abr. 2019.
A seguir, vamos estudar sobre as situações de entorse, luxação e 
contusão. Conhecer basicamente os aspectos da lesão e cuidados torna-se 
imprescindível para que o socorrista realize os primeiros socorros de forma 
correta, evitando lesionar ainda mais o membro afetado. 
4 ENTORSE, LUXAÇÃO E CONTUSÃO
A entorse é caracterizada pela torção dos ligamentos, causando o 
desencaixe da articulação, pode ocorrer o rompimento parcial ou total do 
membro. A luxação ocorre quando a extremidade do osso é puxada ou 
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
empurrada parcialmente ou completamente da articulação. A contusão é 
quando a força do atrito foi suficiente para romper os vasos sanguíneos 
superficiais e profundos, podendo formar hematomas (BERGERON, et al.,
2007).
ENTORSE
FONTE: <https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2016/09/entorse.jpg>. Acesso em: 
17 abr. 2019.
LUXAÇÃO
FONTE: <https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2016/09/
luxa%C3%A7%C3%A3o.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2019.
CONTUSÃO
FONTE: <http://4.bp.blogspot.com/-toEaZuZTjvw/UWYcgI_4kuI/AAAAAAAAKQQ/
BONdgiyYpug/s1600/8.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2019.
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
Primeiros socorros nos casos de entorse, luxação e contusão:
• Verificar se a área estiver inchada e pálida, sinal de hemorragia nos tecidos.
• Analisar se não há pulso distal e o membro apresentar-se frio e pálido, sinal 
de que há ausência de circulação. 
• Identificar se o membro apresenta cianótico (com falta de oxigênio).
• Encaminhar a vítima ao hospital.
• Trate os hematomas sem gravidade com compressas de gelo, em média 10 
minutos.
• Se a contusão for na cabeça (suspeitar de traumatismo cranioencefálico); 
observar se a criança apresenta vômitos, tontura, sonolência, se está confusa 
ou desacordada.
• Encaminhar a criança imediatamente ao hospital.
Avalie cuidadosamente qualquer extremidade que esteja doendo, 
prestando o socorro como se o membro estivesse fraturado. Certifique-se 
de avaliar a circulação, sensibilidade e função motora antes de imobilizar 
(BERGERON et al., 2007).
O próximo assunto será abordado sobre crises convulsivas. Quem já 
presenciou este tipo de ocorrência sabe que é assustador, ainda mais quando 
muitas pessoas não sabem o que fazer com a vítima neste momento. Cabe ao 
socorrista manter a calma e conhecer as medidas de primeiros socorros para 
exercer um atendimento eficaz. A liderança neste momento é fundamental.
5 CRISE CONVULSIVA
As convulsões ocorrem por movimentos musculares descontrolados, 
também chamados de disritmia cerebral. As crises convulsivas não são 
doenças, mas sinais de anormalidade. Conforme Bergeron et al. (2007) algumas 
de suas causas são:
• Ingestão de drogas ilícitas, álcool ou veneno.
• Tumores cerebrais.
• Infecções e febre alta.
• Problemas decorrentes da diabetes.
• Traumas.
• Derrame.
• Insolação.
• Epilepsia.
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
5.1 SINAIS E SINTOMAS 
• A vítima pode informar a visão de uma luminosidade colorida ou sensação 
de odor forte antes de perder a consciência.
• Perda da consciência com queda do paciente ao chão.
• Há enrijecimento do corpo.
• Pode ocorrer incontinência urinária e fecal.
• O paciente inicia a convulsão contraindo todas as partes do corpo, a 
respiração torna-se difícil e ele pode espumar pela boca.
• Após a convulsão, o paciente relaxa completamente.
• O paciente torna-se consciente, porém cansado e confuso.
• Pode ocorrer dor de cabeça intensa.
A manifestação mais comum da crise convulsiva nas crianças é a 
convulsão febril. Ela é mais comum entre 6 meses e 6 anos de idade. A 
convulsão decorre de uma elevação rápida de temperatura atingindo 39° ou 
mais e dura de alguns segundos a 10 minutos, seguida por um breve período 
de sonolência (TADDEI et al., 2006).
5.2 PROCEDIMENTOS DE SOCORRO
Primeiros Socorros nos casos de convulsão:
• Verifique se a vítima está em local seguro.
• Afastá-la de objetos que possam machucá-la.
• Proteja a sua cabeça deixando se movimentar livremente; não segurar a 
vítima no momento da convulsão.
• Afrouxar as roupas apertadas.
• Lateralizar a vítima para que a secreção da boca possa sair livremente.
• Não force a boca da vítima, tentando abri-la, enquanto estiver com os 
dentes travados.
• Não ofereça nenhuma solução para a vítima cheirar.
• Encaminhe para o atendimento médico.
Durante uma crise convulsiva nunca se deve colocar pano na boca 
da vítima. Este tipo de atitude pode contribuir para a obstrução da via 
aérea, ocasionando um bloqueio na respiração. Também podemos receber 
a informação de pessoas do senso comum ou desatualizadas, sobre a 
necessidade de segurar a língua do paciente para que esta não enrole e 
ele engula. Isto não é verdade, já que a língua é um músculo e estará em 
contração também no momento da convulsão. Conforme a figura a seguir 
ilustra, lateralizar a vítima é a indicação correta durante o atendimento. 
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
POSIÇÃO DA VÍTIMA NOS CASOS DE CONVULSÃO
FONTE: <http://epilepsiadescomplicada.com.br/wp-content/uploads/2016/11/post02.jpg>. Acesso em: 
17 abr. 2019.
 Segundo a pesquisa realizada por Galindo Neto et al. (2018) em 14 escolas 
do estado do Piauí, evidenciram que a assistência às crianças era oriunda de 
experiências familiares havendo o despreparo por parte dos professores na 
conduta de prestar os primeiros socorros às vítimas ou omitir o socorro até 
a chegada do SAMU. Os professores revelaram que existe uma lacuna acerca 
do empoderamento deste conhecimento na sua área de formação e que a 
maternidade é a motivação para agir no momento necessário no atendimento 
às crianças. Destacaram ainda a necessidade de buscar esse conhecimento 
para agir nos casos mais graves como quedas, fraturas, pancadas, e que a 
ausência desse conhecimento gera angústia, preocupação e medo.
Compreender as técnicas bás icas de pr imeiros socorros também é 
conhecimento exigido do professor, já que no momento em que ocorrer 
a emergência no espaço escolar, poderá ser ele o primeiro a presenciar o 
acidente, e se souber realizar o primeiro atendimento de forma cuidadosa e 
eficaz, poderá evitar maiores danos à vítima, até mesmo salvando a vida da 
criança.
6 CORPOS ESTRANHOS
A aspiração de corpo estranho ocorre quando um objeto ou alimento 
penetra pela boca ou narinas, atingindo as vias aéreas superiores. Este tipo 
de ocorrência é mais comum em crianças (TADDEI et al., 2006).
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Segundo Fernandes Júnior (2014), os ouvidos e o nariz são os locais que 
as crianças introduzem com mais frequência objetos e alimentos. 
As medidas de prevenção são:
• Evitar o uso de travesseiros com flocos de espuma.
• Não dar a criança brinquedos que tenham peças pequenas, pontas, 
superfícies cortantes ou pouco resistentes e que possam quebrar ou se 
desmontar com facilidade.
• Impeça o contato das crianças com parafusos, tampas de canetas e garrafas, 
grão de feijão ou sementes, balas etc.
• Se a criança utilizar a mamadeira, sempre ficar atento a possível aspiração 
do líquido. 
• Nunca permitir que um bebê se alimente sozinho, sem a supervisão de um 
adulto.
A criança que aspira um corpo estranho pode ficar com tosse, ruído 
respiratório, respiração rápida e difícil ou coloração azulada na pele e na boca, 
caracterizada como cianose (TADDEI et al., 2006).
6.1 PROCEDIMENTO DE SOCORRO
• Não tentar nenhumamanobra manual, mas incentivar a criança a tossir, 
buscando expulsar o objeto ou alimento preso.
• Não passar os dedos na boca da criança, pois este procedimento pode 
introduzir ainda mais o corpo estranho na via aérea.
• Quando for possível visualizar o objeto, pode-se retirá-lo utilizando o dedo 
polegar e o indicador em um movimento de pinça.
• Se a criança não conseguir tossir, falar ou chorar e apresentar cianose, 
tornam-se necessárias as manobras imediatas de desobstrução de vias 
aéreas (TADDEI et al., 2006).
6.2 MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
Em bebês até 1 ano de idade, recomenda-se intercalar golpes nas costas 
de intensidade moderada e compressões no osso do peito (esterno), com a 
criança no colo, de costas, inclinada para baixo (TADDEI et al., 2006).
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MANOBRA HEIMLICH EM BEBÊS
FONTE: <https://omunicipioblumenau.com.br/wp-content/uploads/2019/01/bebe-
engasgado-leite-salvar.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2019.
A partir de 1 ano, são indicadas compressões abdominais, caso a criança 
perca a consciência, inicie manobras de ressuscitação (TADDEI et al., 2006).
A manobra de Heimlich, quando realizada em crianças ou adultos, deve 
ser feita da seguinte forma: o socorrista deve se posicionar atrás da vítima 
envolvendo-a com os dois braços e posicionando as mãos uma sob a outra 
no final do osso do peito (esterno), colocar uma das mãos espalmada sob a 
outra e fazer forte pressão para dentro e para cima, repetir o procedimento 
mais vezes, se necessário. A vítima deve estar consciente (GONÇALVES; 
GONÇALVES, 2009).
MANOBRA HEIMLICH EM CRIANÇAS MAIORES E ADULTOS
FONTE: <https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2016/12/Heimlich.jpg>. Acesso em: 17 
abr. 2019.
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No estudo de Bitencourt e Camargo (2002, p. 15), a manobra de Heimlich 
“reduziu a incidência de acidentes fatais, visto que medidas com a tentativa 
de retirada do objeto com os dedos e a respiração boca a boca, pode tornar 
uma obstrução parcial da via aérea em total, sendo contraindicada”. 
Como vimos anteriormente, a indicação do uso dos dedos em formato 
de “pinça” para a retirada do objeto na boca da criança, deve ser utilizada 
somente nos casos de visualização da maior parte do objeto, havendo a 
segurança e garantia de que se pode ser removida com esta técnica.
É de suma importância ofertar alimentos adequados a faixa etária da 
criança, como forma também de prevenção de engasgos, sendo que este tipo 
de ocorrência atinge 60% dos casos de acidentes com crianças menores do 
que 4 anos. Certos alimentos como milho, castanhas, amendoim, pipoca e 
frutas com sementes deve ser oferecido a criança somente quando ela tiver 
a dentição completa ou adequada (BITENCOURT; CAMARGO, 2002).
Toda criança que tenha aspirado um corpo estranho, mesmo que consiga 
eliminá-lo, precisa ser encaminhada ao pronto-socorro para avaliação médica. 
Não oferecer nenhum alimento à vítima (TADDEI et al., 2006).
Ingestão de corpo estranho:
Esta situação ocorre quando a criança engole acidentalmente pequenos 
objetos, como peças de brinquedos, botões, moedas, entre outros. Quando 
estes objetos são deglutidos, eles atingem o sistema digestivo.
Objetos pequenos, plásticos ou metálicos que não sejam pontiagudos 
nem cortantes, muitas vezes acabam sendo eliminados pelas fezes, sem causar 
problemas. Entretanto, alguns objetos oferecem mais riscos, como agulhas 
e vidros, que podem ficar presos em algum órgão, e pilhas e baterias que 
podem liberar produtos tóxicos (TADDEI et al., 2006).
No estudo de Martins e Andrade (2008), apresentou-se que no ano de 
2001, somente na cidade de Londrina – PR, houveram 434 casos de acidentes 
envolvendo corpos estranhos em crianças até 15 anos. Estes dados foram 
investigados com todas as crianças que deram entrada no serviço de emergência 
da cidade. Destes, 46,3% eram crianças de 1 a 3 anos de idade, 12,5% foram 
atendidos por ingestão ou inalação de objeto, evoluindo para 3 óbitos. Os 
objetos ingeridos ou inalados foram: moedas, bolinhas, botões, tampinhas, 
grãos, sementes e pecinhas de brinquedos (MARTINS; ANDRADE, 2008).
Este cenário reforça a necessidade da prevenção, ampliando a visão dos 
profissionais que atuam com as crianças na organização e vigília do ambiente, 
garantindo a segurança e visando o cuidado integral desta faixa etária, que 
exige atenção plena.
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No estudo de Sutter e Silva (2010), ficou evidenciada a importância da 
capacitação sobre primeiros socorros para professores. Foi constatado que as 
práticas de primeiros socorros realizadas na escola pesquisada foram baseadas 
no senso comum, sem haver o conhecimento técnico para a assistência 
e nem capacitações acerca do assunto. A questão do engasgo foi a mais 
preocupante, pois o relato do atendimento para este tipo de situação agravaria 
a situação da criança podendo levá-la a óbito. Cabe aos dirigentes das escolas 
proporcionarem capacitações sobre a temática de primeiros socorros para a 
equipe que atua na escola, buscando prevenir acidentes e promovendo um 
ambiente saudável e seguro para as crianças.
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