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ITERPA FINAL

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INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ - ITERPA
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
O QUE É?
Art. Nº46 Lei nº 11.977/2009
MP nº 759/2016
Art. nº9 Lei nº 13.465/2017
Agricultores
Insegurança Jurídica
Políticas públicas
REGULARIZÃÇÃO FUNDIÁRIA
Fim ao caos fundiário
Violência no campo
Destruição da floresta
A Regularização Fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
1º Fundiário, ligado à destinação/regularização dos imóveis rurais;
2º Ambiental, que se relaciona à preservação do meio ambiente sob a ótica da sustentabilidade dos recursos naturais;
3º Produtivo, ligado à produtividade do imóvel e seu uso racional e adequado.
ITERPA
O QUE É?
O Instituto de Terras do Estado do Pará
08 de outubro de 1975 –> Lei nº 4.584
Executor da Política Agrária do Estado
ITERPA
OBJETIVOS: 
Legitimar e garantir o uso da terra
Politica de ordenamento territorial
MISSÃO: 
Acesso à terra  Desenvolvimento socioeconômico e ambiental estadual
META PRINCIPAL: Ordenamento territorial do estado
O ITERPA tem dado preferência à regularização territorial, pois beneficia mais pessoas com menor custo. Antes a regularização acontecia quando alguém solicitava o registro da área ocupada.
Vantagens
Acesso a financiamento bancário individual;
Participação legítima na economia do estado;
Inserção no sistema jurídico.
REGULARIZÃÇÃO FUNDIÁRIA
Desvantagens
Impossibilidade de comprovar local de moradia;
Sem acesso a financiamento e crédito;
Impossibilidade para licença para desmate
Grupos Prioritários para Regularização Fundiária
1º Posses tradicionais ocupadas pelos índios e pelas comunidades quilombolas;
2º Áreas necessárias à proteção dos ecossistemas naturais ocupados pelas populações tradicionais;
3º Glebas de terras destinadas a reforma agrária (propriedade familiar) de pequeno porte;
4º Glebas para as atividades agroambientais (agricultura, pecuária, extrativismo ou misto) para lotes médios e grandes.
VARREDURA FUNDIÁRIA
Diminuir a violência rural e o desrespeito aos direitos humanos
 Assegurar o direito de propriedade aos diferentes segmentos sociais
 Reduzir o desmatamento 
Garantir a sustentabilidade ambiental
Priorizar a atuação no âmbito do município, com ação governamental conjunta, envolvendo a Secretaria de Projetos Estratégicos, a Secretaria de Meio Ambiente, a Secretaria de Agricultura, o Instituto de Terras do Pará e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará.
Procedimentos Metodológicos Adotados na Varredura Fundiária
A metodologia aplicada na Varredura Fundiária consiste em 5 (cinco) etapas de campo, distintas, interligadas e complementares, além de fases administrativas, que são aplicadas nos municípios, sendo:
a) PRECURSORA E MOBILIZAÇÃO
Emissão de relatório circunstanciado com todas as informações necessárias às etapas subsequentes; identificação preliminar das áreas propensas à regularização individual, além das demandadas como prioritárias para a criação de projetos estaduais e federais de assentamento, das comunidades remanescentes de quilombo e localidades de eventuais conflitos fundiários;
Procedimentos Metodológicos Adotados na Varredura Fundiária
b) LEGITIMAÇÃO DA OCUPAÇÃO FAMILIAR E ESTÍMULO DO CADASTRAMENTO AMBIENTAL RURAL – CAR – DA MÉDIA E GRANDE OCUPAÇÃO
Croqui/planta de reconhecimento da comunidade/município; Comunidade/município cadastrados, sem conflitos fundiários e aptos ao georreferenciamento; acervo documental dos ocupantes preparados para a formalização processual; médias e grandes ocupações cadastradas no CAR. Análise dos registros existentes no Cartório de Registro de Imóveis e dos títulos expedidos anteriormente;
Procedimentos Metodológicos Adotados na Varredura Fundiária
c) GEORREFERENCIAMENTO DA MÉDIA E GRANDE OCUPAÇÃO LEGITIMÁVEL
Croqui/ planta georreferenciada da comunidade/município e individual das ocupações; relatório circunstanciado com descrição das ocupações/imóveis georreferenciados e todas as peças técnicas necessárias à formalização dos processos de regularização; comunidade/ município cadastrados graficamente, sem conflito e aptos às fases de regularização;
Procedimentos Metodológicos Adotados na Varredura Fundiária
d) SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA – SIG – ETAPA FINAL DA
SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DO MUNICÍPIO OU REGIÃO
Acesso às informações cadastrais existentes no INCRA e ITERPA; disponibilização de informações fundiárias via Internet para usuários em geral, com as limitações legais e institucionais; confecção e disponibilização de mapas fundiários do Estado do Pará;
e) TITULAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DO GEO PERANTE O INCRA
Discriminação, demarcação e arrecadação e titulação conforme previsto na legislação em vigor.
Os principais resultados esperados com a Varredura Fundiária são:
Redução de conflitos e violência no campo;
Ordenamento Territorial do Estado do Pará realizado;
Identificação e arrecadação das terras devolutas;
Fim da grilagem de terras;
Definição das áreas patrimoniais municipais;
Levantamento da ocupação das terras públicas e das vicinais existentes;
Criação de centenas de assentamentos e reconhecimento das terras dos remanescentes de quilombos;
Titulação de mais de sessenta mil imóveis rurais;
Fortalecimento do Cadastro Ambiental Rural – CAR;
Redução do desmatamento no Estado;
Levantamento das informações dos cartórios;
Atuação conjunta INCRA e ITERPA.
QUAIS AS FORMAS? 
ONEROSA
NÃO ONEROSA
PROJETO DE ASSENTAMENTO
SUSTENTÁVEL
PROJETO DE ASSENTAMENTO
AGROEXTRATIVISTA
TERRITÓRIO ESTADUAL QUILOMBOLA
RESGATE ADMINISTRATIVO DE AFORAMENTOS
ONEROSA
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ONEROSA
É um conjunto de procedimentos efetivados pelo ITERPA norteados por legislação específica (Instrução Normativa Nº 04 de 08/06/2010) que resultam na expedição de um documento capaz de assegurar ao seu detentor o exercício do direito de uso ou de propriedade do imóvel.
ONEROSA 
A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04 (DOE de 15/06/2010) Fixa o procedimento legal para Regularização Fundiária onerosa de terras públicas do Estado do Pará, com fulcro no art. 241, inciso II da Constituição Estadual de 1989, na lei estadual nº7. 289/09 e no Decreto Estadual nº2. 135/10.
PARA EFEITO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, O REQUERENTE DEVE COMPROVAR:
Morada permanente, habitual ou efetiva; 
Cultura efetiva; 
Ocupação direta; 
Ocupação indireta; 
Ocupação mansa e pacífica;
Propriedade familiar; 
Áreas com atividades agrárias.
Art. 4º. Em caso de conflito de interesses sobre uma mesma área, será observada a seguinte ordem de preferência:
I - posses tradicionalmente ocupadas pelos índios e territórios comunidades de quilombolas;
II - áreas necessárias à proteção dos ecossistemas naturais e as ocupadas por populações tradicionais;
III - áreas patrimoniais urbanas ou de expansão urbana;
IV - glebas de terras destinadas a assentamento e ocupação familiar.
Art. 5º. Para fins de regularização fundiária de que trata esta Instrução Normativa, o interessado deverá atender aos seguintes critérios:
I - comprove a morada permanente ou habitual e cultura efetiva pelo prazo mínimo de cinco anos;
II - não seja proprietário de área adquirida do Estado (onerosa ou não) que, somada à sua área de pretensão seja superior aos limites estabelecidos no art. 241 da Constituição Estadual de 1989, ocasião na qual deverá obter a autorização legislativa competente, observado, ainda, o limite previsto no art. 188, §1º da CF/88;
III - não haja legítima contestação de terceiros sobre a área;
IV - não tenha registros imobiliários irregulares referentes à área pública objeto de regularização fundiária;
V – a área de pretensão não esteja inserida nos polígonos da Lista de Desmatamento Ilegal da SEMAS-PA.
– Se Pessoa Física
Fotocópiaautenticada de documento oficial de identificação pessoal com foto do requerente expedido pelo governo ou órgão de classe;
b) Fotocópia autenticada do cadastro de pessoa física (CPF);
c) Fotocópia autenticada do comprovante de residência, com todas as informações necessárias para o recebimento de notificações; 
d) Caso o requerente seja casado no regime de comunhão universal de bens, conviva em regime de união estável ou relação homoafetiva, deverá apresentar os mesmos documentos do seu cônjuge ou companheiro (a).
II – Se Pessoa Jurídica 
Fotocópia autenticada dos atos constitutivos da pessoa jurídica; 
b) Fotocópia autenticada do cadastro de pessoa jurídica (CNPJ/MF); 
c) Fotocópia autenticada da inscrição estadual da Secretaria da Fazenda; 
d) Qualificação completa de todos os sócios da pessoa jurídica; 
e) Fotocópia autenticada do documento oficial de identificação pessoal de todos os sócios da pessoa jurídica, expedido pelo governo ou órgão de classe que contenha foto; 
f) Fotocópia autenticada do cadastro de pessoa física (CPF) de todos os sócios da pessoa jurídica.
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DO REQUERENTE PARA 
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ONEROSA 
OUTROS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS AO REQUERENTE (PESSOA FÍSICA E JURÍDICA)
Requerimento inicial e a declaração de ocupação (pessoa física e jurídica); 
b) Georreferenciamento da área em conformidade com a lei nº 10.267/2001 e demais normas que a regulamentam; 
c) Comprovante de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA); 
d) Certidão de inexistência de registro imobiliário da área perante o Cartório de Registro de Imóveis competente; 
e) Declaração com a relação dos documentos apresentados; 
f) Comprovante do pagamento de custas processuais.
BENEFÍCIOS ESPERADOS 
Agilidade no processo de Regularização Fundiária onerosa; 
Consolidação do direito de propriedade; 
Redução de conflitos e violência no campo;
Ordenamento territorial do Estado do Pará;
Levantamento da ocupação das terras públicas e das vicinais existentes; 
Titulação dos imóveis rurais; 
Levantamento das informações dos cartórios; 
Atuação conjunta entre ITERPA e outros órgãos Estaduais, Federais e Municipais; 
Garantia de acesso aos créditos bancários.
NÃO ONEROSA
NÃO-ONEROSA 
É um conjunto de procedimentos efetivados pelo ITERPA norteados por legislação específica (Instrução Normativa Nº 02 de 08/06/2010) que resultam na expedição de um documento capaz de assegurar ao seu detentor o exercício do direito de uso ou de propriedade do imóvel com área até 100 ha.
A Inst. Normativa Nº 02 (DOE de 11/06/2010) Fixa o procedimento para Regularização Fundiária não onerosa de terras públicas do Estado de áreas até 100 hectares.
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DO REQUERENTE PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NÃO ONEROSA
Fotocópia de documento de identificação nacional; 
b) Fotocópia do cadastro de pessoa física (CPF); 
c) Fotocópia da certidão de casamento ou declaração de união estável ou união homoafetiva; 
d) Fotocópia de atestado de óbito do cônjuge quando o (a) interessado (a) for viúvo (a); 
e) Fotocópia do comprovante de residência, o que poderá ser sanado por declaração firmada por agente público ou pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais da respectiva base territorial.
É necessário apresentar cópias e originais de toda a documentação (prevista para Regularização Fundiária não Onerosa) no momento do cadastramento; 
É obrigatória a apresentação dos documentos do cônjuge ou companheiro (a) citados nas letras “a” e “b”. 
O QUE O BENEFICIÁRIO PRECISA COMPROVAR 
Cultura efetiva pelo prazo mínimo de um ano;
Utilização adequada dos recursos naturais; 
Posse contínua; 
Inexistência de oposição de terceiros; 
Não ser proprietário de outro imóvel rural; 
Não ter sido anteriormente beneficiado com a concessão de áreas ou pelo programa de reforma agrária.
BENEFÍCIOS ESPERADOS
 Agilidade no processo de Regularização Fundiária não onerosa; 
Consolidação do direito de propriedade; Fortalecimento da agricultura familiar; 
Redução de conflitos e violência no campo;
Ordenamento territorial do Estado do Pará;
Levantamento da ocupação das terras públicas e das vicinais existentes; 
Titulação dos imóveis rurais da agricultura familiar; 
Levantamento das informações dos cartórios;
Atuação conjunta entre ITERPA e outros órgãos Estaduais, Federais e Municipais; 
Garantia de acesso aos créditos bancários.19
PROJETOS ESTADUAIS DE ASSENTAMENTOS
PROJETOS ESTADUAIS DE ASSENTAMENTO SUSTENTÁVEL (PEAS)
Art. 6º. Os Projetos Estaduais de Assentamento Sustentável (PEAS) são áreas trabalhadas em regime de economia familiar que utilizam racionalmente os recursos naturais existentes, cumprindo a função socioeconômica e ambiental da terra.
Art. 7º. Os contratos de concessão de direito real de uso serão assinados com a unidade familiar e serão expedidos:
I - em nome da mulher e do homem, obrigatoriamente, quando casados ou convivendo em regime de união estável;
II - em nome dos conviventes, havendo união homoafetiva; 
III - preferencialmente em nome da mulher, nos demais casos;
Parágrafo único. O casamento se provará pela respectiva certidão e a união estável ou homoafetiva será declarada formalmente pelos interessados.
PROJETOS ESTADUAIS DE ASSENTAMENTO SUSTENTÁVEL (PEAS)
PROJETO ESTADUAL DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA (PEAEX)
Art. 9º. O Projeto de Assentamento Estadual Agroextrativista (PEAEX) se destina a populações que ocupem áreas dotadas de riquezas extrativas e pratiquem prioritariamente a exploração sustentável dos recursos naturais voltada para a subsistência e, complementarmente, se dediquem à agricultura familiar de subsistência, a outras atividades de baixo impacto ambiental e à criação de animais de pequeno porte.
Art. 10. O contrato de concessão de direito real de uso coletivo outorgado à entidade representativa das unidades familiares assentadas não poderá ser transferido a outra entidade, devendo ser cancelado nas situações de dissolução, suspensão ou extinção das atividades da entidade.
PROJETO ESTADUAL DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA (PEAEX)
Princípios Gerais	Candidatos a Reforma Agrária 
- Art. 2º a seleção de Candidatos ao assentamento em áreas destinadas a Reforma Agrária é um processo que se inicia no ato classificatório e se estende durante todo o processo de desenvolvimento do projeto de assentamento. 
- Art. 3º É garantida ao beneficiário a participação em todas as fases do projeto, de forma individual ou coletiva, através de organização da qual seja membro e que represente seus interesses.
Documentos obrigatórios dos Requerentes ao PEAS e PEAEX
Oficio ao Presidente do ITERPA solicitando a regularização da área através de assentamento estadual;
Requerimento Padrão para os Assentamentos;
Declaração de ser de baixa renda perante a lei;
Cadastro Georreferenciado multifinaltário básico;
Formulário de inscrição de candidata e candidato ao programa nacional de reforma agrária do sistema de informação de projeto de reforma agraria - SIPRA
Formulários das declarações para cadastro de imóveis rurais (DPS) em nome de cada interessado. 
Roteiro para execução de trabalhos 
1. Reunião com lideranças e com a comunidade
Vistoria agrícola/ Reconhecimento 
Cadastro de famílias 
Georrefereciamento 
Elaboração de RVA – De acordo com a resolução do CONAMA 387 de 2006
Elaboração de RAS – De acordo com a resolução do CONAMA 387 de 2006
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 
NA MODALIDADE TERRITÓRIO ESTADUAL QUILOMBOLA
Constituição Federal, Art. 68. 
“Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o estado emitir-lhes os títulos respectivos.” 
Art. 11. O Território Estadual Quilombola (TEQ)
Parágrafo Único: O reconhecimento da condição quilombola da comunidade pela Presidência do ITERPA será comunicado pelo Gabinete aos órgãos estaduais e federais competentes.
destina-se aos remanescentes das comunidades de quilombos cujos territórios tenham sido reconhecidosde sua propriedade e visa garantir o etnodesenvolvimento destas comunidades.
Instrução Normativa ITERPA n° 3, de 9 de junho de 2010
PROCEDIMENTOS PARA RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO COLETIVO QUILOMBOLA. 
Requerimento acompanhado da Declaração de Auto-Reconhecimento Quilombola da Comunidade; 
Documentos da associação ou documentos de 03 representantes legais;
Croqui da área de pretensão e relação dos ocupantes; 
Análise da Documentação; 
Elaboração do Memorial Descritivo; 
Publicação dos editais; 
Levantamento cartorial; 
Levantamento sócio econômico; 
Demarcação; 
Entrega do titulo Coletivo; 
Registro do titulo no cartório; 
Criação do Território Estadual Quilombola. 
Agilidade no processo de Reconhecimento de Domínio Coletivo Quilombola 
Fortalecimento da Agricultura Familiar 
Redução dos conflitos e violência no campo 
Estabilidade fundiária das comunidades quilombolas 
Garantia de acesso aos créditos
Programas de Habitação 
REGULARIZAÇÃO E RESGATE ADMINISTRATIVO DE ÁREAS DE AFORAMENTO
	O QUE É AFORAMENTO?
	Aforamento, enfiteuse ou emprazamento, é a relação jurídica, por via da qual o proprietário, senhorio direto (o senhorio direto, na grande maioria das Comarcas e Municípios onde existe a enfiteuse, é o poder Público (Prefeitura Municipal ou União), ou, então, entidades religiosas) autoriza outra pessoa (o foreiro, ou enfiteuta) a usar, gozar e dispor do terreno, com certas restrições e obrigações, dentre estas a de pagamento do foro ou pensão anual. 
	Instrução Normativa ITERPA nº 04, de 15 de setembro de 2010
	(D.O.E. 16/09/2010) 
Art. 1º. A presente norma tem por finalidade disciplinar no âmbito do Instituto de Terras do Pará - ITERPA o procedimento para a consolidação de domínio das áreas de aforamento, considerando-se a situação de direito real e posse dos atuais enfiteutas, resguardando-se ainda o interesse público envolvido, bem como o cumprimento da função social da terra e, desde que, preenchidos os requisitos previstos na Lei nº 913/1954, Decreto-Lei nº 57/1969 e Decreto Estadual nº 1.805/2009 alterado pelo Decreto Estadual nº 2.163/2010.
Art. 2º. O resgate administrativo ocorrerá nas áreas de aforamento onde não houve modificação do objeto do contrato, mantendo-se a exploração extrativa, e obedecerá as seguintes regras: 
Ʃ10 foros anuais + laudêmio 
obedecerá aos limites da área do título aforado na concessão original
Preço do excedente de área aforada = VTN
Art. 3º. Havendo declaração ou constatado in locus que houve desvio de finalidade, observado o contraditório e a ampla defesa, permite-se ao foreiro da área o resgate especial do aforamento, desde que seja requerido mediante petição.
Conselho Estadual de Política Agrícola, Agrária e Fundiária - CEPAF, para alienação das terras públicas estaduais.
Valor =
A petição de requerimento de resgate de aforamento deverá estar instruída obrigatoriamente com os seguintes documentos:
Documentos de identificação pessoal com foto do requerente
CPF/MF do requerente e comprovante de residência
Apresentar os mesmos documentos do seu cônjuge ou companheiro
Atos constitutivos da pessoa jurídica, do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ/MF) e da inscrição estadual Secretaria da Fazenda
Qualificação completa 
Documento oficial de identificação pessoal 
CPF/MF
Pessoas jurídicas
Pessoas físicas
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Unidade de Conservação (UC) é a denominação dada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000) às áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei" (art. 1º, I).
As UCs têm a função de salvaguardar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. Além disso, garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
PROJETOS DE ASSENTAMENTO
Basicamente, o assentamento rural é um conjunto de unidades agrícolas independentes entre si, instaladas pelo Incra onde originalmente existia um imóvel rural que pertencia a um único proprietário. Cada uma dessas unidades, chamadas de parcelas, lotes ou glebas, é entregue pelo Incra a uma família sem condições econômicas para adquirir e manter um imóvel rural por outras vias. A quantidade de glebas num assentamento depende da capacidade da terra de comportar e sustentar as famílias assentadas. O tamanho e a localização de cada lote são determinados pela geografia do terreno e pelas condições produtivas que o local oferece.
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS
As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que em todo o País existam mais de três mil comunidades quilombolas.
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
POVOS INDÍGENAS
Terra Indígena (TI) é uma porção do território nacional, de propriedade da União, habitada por um ou mais povos indígenas, por ele(s) utilizada para suas atividades produtivas, imprescindível à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessária à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Trata-se de um tipo específico de posse, de natureza originária e coletiva, que não se confunde com o conceito civilista de propriedade privada.
O direito dos povos indígenas às suas terras de ocupação tradicional configura-se como um direito originário e, consequentemente, o procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas se reveste de natureza meramente declaratória. Portanto, a terra indígena não é criada por ato constitutivo, e sim reconhecida a partir de requisitos técnicos e legais, nos termos da Constituição Federal de 1988.
Ademais, por se tratar de um bem da União, a terra indígena é inalienável e indisponível, e os direitos sobre ela são imprescritíveis. As terras indígenas são o suporte do modo de vida diferenciado e insubstituível dos cerca de 300 povos indígenas que habitam, hoje, o Brasil.
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
TÍTULOS DEFINITIVOS
O Título de Domínio (TD) é o instrumento que transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter definitivo. É garantido pela Lei 8.629/93, quando verificado que foram cumpridas as cláusulas do contrato de concessão de uso e que o assentado tenha condições de cultivar a terra e de pagar o título de domínio. 
Além da garantia da propriedade da terra para as famílias assentadas, a titulação efetuada pelo Incra contém dispositivos norteadores dos direitos e deveres dos participantes do processo de reforma agrária, especialmente do poder público (representado pelo Incra) e dos beneficiários, caracterizado pelos assentados. 
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
	PROPRIEDADES REGULARIZADAS NO ESTADO
http://www.iterpa.pa.gov.br/
http://www.incra.gov.br/titulacao
FERRAMENTAS ONLINE
REFERÊNCIAS 
INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ – ITERPA. Disponível em: < http://www.iterpa.pa.gov.br/> Acesso em: 04 de Abril de 2019

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