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Palestra ParaPaz_ Prevençao a Violência contra a Mulher

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A prevenção da violência contra a mulher .
Por que falar de Violência contra a mulher?
Uma em cada cinco mulheres no Brasil já sofreu alguma forma de violência doméstica cometida por um homem
No Brasil, cerca de 80% dos casos de agressão contra mulheres foram cometidas por parceiros ou ex-parceiros;
56% de brasileiras e brasileiros conhecem um homem que já agrediu uma parceira e 54% conhecem ao menos uma mulher que sofreu algum tipo de agressão do parceiro;
Apenas em janeiro deste ano (2019), 119 mulheres morreram e 60 sofreram tentativas de feminicídio no Brasil (assassinato de mulheres e que é considerado crime hediondo)- os dados foram apurados com base nos casos divulgados na imprensa)- Folha de SP.
 
Se vc não sofre violência, pode conhecer alguém que sofre, portanto:
“Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim”!
A violência doméstica não é um problema particular, apesar de ocorrer num ambiente privado, é uma realidade que atinge muitas pessoas, e deve ser enfrentada e denunciada;
Essa mulher precisa de ajuda! Lembre-se que ela está sofrendo violência de uma pessoa muito próxima e com quem tem laços afetivos e cada uma tem o seu tempo. Fica mais fácil romper esse ciclo quando ela tem apoio .
Não se deve julgar a mulher que permanece em uma relação violenta, mas procurar entendê-la e ajudá-la a sair dessa situação. Sem segurança e sem apoio, isso é muito difícil.
Por que a violência contra as mulheres é tão comum? 
 
Sociedade Patriarcal/ Cultura do Machismo
 Acontece porque em nossa cultura ainda prevalesce que os homens são superiores às mulheres, ou que eles podem mandar na vida e nos desejos das mulheres, e que ainda nos dias atuais, a única maneira de resolver um conflito é apelar para a violência;
Ainda é comum os homens não aceitarem o rompimento do relacionamento pela mulher, mesmo que ele mantenha uma relação extra-conjugal. Ele aceita a separação, desde que ela não se relacione mais com nenhum outro homem;
Desde pequenos são valorizados a serem machos, fortes, a força, a agressividade, a impor sua opinião às mulheres, e se contrariados, muitas vezes partem para agressão verbal ou física. Quando agem de forma diferente, muitos são taxados de “ maricas”.
Conceito de violência
Violência é um termo que deriva do latim violentia significando vis, força e vigor. 
Em sentido amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de comportamentos que visem causar dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. 
Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida do outro. 
OMS- “ Uso intencional de força física ou poder, ameaçados ou reais, contra si mesmo, outra pessoa ou um grupo ou comunidade que resultem ou tenham grande probabilidade de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”.
O que é violência contra mulher?
“ Qualquer ato ou conduta baseados no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico,sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
(Convenção Interanericana para previnir, punir e erradicar a vioência contra mulher, 1994)
LEI MARIA DA PENHA:11.340/06
 
Lei Maria da Penha
Lei nº 11.340/2006
Sancionada em 07 de agosto de 2006
Cria mecanismos para coibir a VD e familiar contra a mulher, nos termos do parágrafo 8º do art.226 da CF/88, na convenção intereramericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher e ainda dispõe sobre a criação dos juizados de VD e Familiar contra a mulher e altera o código de Processo Penal e a lei de execução penal.
Lei Maria da Penha
Essa lei tem o nome em homenagem à Maria da Penha Fernandes, bioiofarmacêutica, que protagonizou uma história de VD por parte do seu marido Marco Antônio Viveiros, professor universitário, que em 1983 por duas vezes atentou contra a sua vida, sendo que na segunda vez, deixou-a paraplégica. Na época , o agressor, embora condenado, não era preso, por conta da banalização dessa espécie de violência.
QUAIS OS TIPOS DE VIOLÊNCIA A MULHER SOFRE?
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR:
 (FÍSICA/PSICOLÓGICA/SEXUAL/MORAL E PATRIMONIAL);
VIOLÊNCIA SEXUAL;
TRÁFICO DE PESSOAS;
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL.
 
É muito comum que esse ciclo se repita, cada vez com maior violência e menor intervalo entre as fases. 
Fase de Lua-de-Mel
Situação de conflito
Episódio de violência
Arrependimento e promessa de mudança
Dificuldades da mulher em romper o ciclo da violência:
1. Tem dependência afetiva com o agressor- acredita nele quando ele diz que vai mudar;
2. Tem medo de sofrer uma violência ainda maior; medo da morte, do agressor cumprimir com as ameaças de exigir a guarda dos filhos, negar pensão alimentícia, espalhar mentiras sobre ela, fazer escândalos no seu trabalho, etc.
3. Tem vergonha dos vizinhos, dos amigos e da família;
4. Tem medo de prejudicar o agressor, a família dele e os filhos;
5. Não quer que o pai de seus filhos vá preso;
6. Sente-se culpada e/ou responsável pela violência que sofre;
7. Sensação de fracasso e culpa na escolha do parceiro;
8. Não possue condições financeiras para mudar o rumo de sua vida; 
9. Perda da identidade (auto-estima e auto-imagem);
 CONSEQUÊNCIAS DA VD:
1. Comprometimento da sáude mental e/ou física, com aparecimente de depressão, fobias, síndrome do pânico, estresse pós -traumático, paraplegia, lesões corporais, DST´S, câncer, lúpus, hipertensão arterial, dentre outras;
2. Insegurança;
3. Baixa autoestima;
4. Morte (Feminicídio);
COMO IDENTIFICAR A VIOLÊNCIA?
No caso de violência domêstica e familiar, fique atenta aos sinais de que você vive uma relação de violência:
- Ordens e ameaças, feitas pelo companheiro(a) por meio de arma de fogo, faca;
- Constrangimentos; Chantagem; Vigilância (“excesso de cuidado”);
- xingamentos, calúnia, difamação
- Empurrões, Beliscões, socos e chutes; 
- Ridicularização; Ofensa à reputação;
- Prática de atos sexuais por obrigação;
- Retenção, subtração, ou destruição de objetos e/ou documentos pessoais.
Como prevenir?
Valorizar a si mesma/ auto- estima: impor limites;
Valorizar o gênero / união de mulheres- sororidade- vários direitos foram conseguidos pela união de mulheres
Atentar ao comportamento: ao primeiro sinal de violência, DENUNCIAR!
Dialogar: familiares e escola;
Agir: desconstruir a cultura do machismo através da educação, da informação.
Rede de atendimento:
PARÁ PAZ/DEAM;
SECCIONAIS;
CRAS;
CREAS;
CAPS;
CONSELHOS TUTELARES;
DEFENSORIAS PÚBLICAS;
NPJ´S- DAS FACULDADES - ESMAC
MINISTÉRIO PÚBLICO/PROMOTORIA DE JUSTIÇA À MULHER
VARAS E FÓRUNS CRIMINAIS DE VD
DATA E DEACA
COORDENADORIAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES
SERVIÇOS DE SAÚDE- UBS´S
Como denunciar?
180 -Disque denúncia
190 - Emergência PM
 ParáPaz Mulher/Deam Ananindeua: C. N. V WE 31, nº 1112, Prox. Final da Linha do ônibus CN5 - Coqueiro -Ananindeua.Fone:91-98441-7495
 ParáPaz Mulher/Deam Belém: Tv. Mauriti, nº 2394, entre Avs. Rômulo Maiorana e Duque de Caxias. Bairro Marco.
 Seccionais de bairro
www.propaz.pa.gov.br
A vida começa quando a violência termina.
Viver sem violência é direito de toda mulher!
Muito obrigada!

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