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As Necessidades Educativas Especiais: Auditivas e Visuais

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As Necessidades 
Educativas Especiais 
Auditivas e Visuais 
Duarte Januário Paiaia 
Produced by 
 
 
AS NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS 
AUDITIVAS E VISUAIS 
 
Material de Estudo da Disciplina de NEE 
 
 
 
 
DUARTE JANUÁRIO PAIAIA 
Estudante de Geografia 
Universidade Licungo – Quelimane 
Moçambique 
Copyright © 2020. 
 
Contacto Celular: (+258) 846621463 
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3 
 
1. As necessidades educativas especiais sensoriais auditivas e visuais 
1.1. Conceitos básicos 
Segundo SERRANO (2008), ”há uma necessidade educativa especial quando um 
problema físico, sensorial, intelectual, emocional ou social afecta a aprendizagem ao 
ponto de serem necessários acessos especiais ao currículo para que o aluno possa 
receber uma educação apropriada. 
Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que, por exibirem 
determinadas condições específicas, podem necessitar de apoio de serviços de educação 
especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu 
desenvolvimento académico, pessoal e sócio-emocional.” (CORREIA, 1997). 
Necessidades Educativas Sensoriais: Enquadram-se neste grupo crianças e 
adolescentes cujas capacidades visuais ou auditivas estão afectadas. O termo “sensorial” 
remete-nos logo aos órgãos de sentido. Quanto aos problemas de visão podemos 
considerar os cegos (não lhes é possível ler, e por isso utilizam o sistema Braille) e os 
amblíopes (são capazes de ler dependendo do tamanho das letras). Relativamente aos 
problemas de audição, temos os surdos (cuja perda auditiva é maior ou igual a 90 
decibéis) e os hipoacústicos (cuja perda auditiva se situa entre os 26 e os 89 decibéis). 
1.2. Deficiência auditiva 
A deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de audição. Se a incapacidade 
for total o indivíduo designa-se como surdo, podendo ser classificado como pré-
linguístico (quando perde audição antes dos três anos e assim não consegue desenvolver 
a fala) ou como pós-linguístico (quando perde audição depois dos três anos e ainda 
conseguiu desenvolver a fala). Um indivíduo designa-se por hipoacústico se a sua 
audição, ainda que deficiente é funcional no seu dia-a-dia, com ou sem aparelho 
auditivo. 
A chegada de uma criança desejada é um dos momentos mais felizes na vida dos 
pais. Depois do nascimento da criança e o diagnóstico de saúde revelar que o bebé é 
portador de deficiência auditiva para os pais ouvintes, torna-se num momento 
angustiado e de grande inquietação. Apenas um pequeno número de crianças portadoras 
de deficiência auditiva são concebidas por pais Surdos, concluindo-se que a maioria dos 
Surdos é concebida por pais ouvintes. Há uma diferenciação entre deficiência auditiva 
e Surdez (LANE, 1996). 
4 
 
 
A deficiência auditiva é a carência de audição, a capacidade de ouvir é insuficiente 
perante as tarefas realizadas pelo indivíduo (NIELSEN, 2003). Esta insuficiência é uma 
lesão que se situa no ouvido e a criança torna-se inapta de ouvir os sons que o rodeia 
(CORREIA, 2008). 
1.2.1. Morfologia do ouvido humano 
Tal como refere AFONSO (2008), para se entender melhor a deficiência auditiva deve-
se ter em conta a formação do ouvido do homem. O ouvido humano é constituído por 
três partes: Ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. A parte externa do ouvido 
envolve a orelha e o canal auditivo externo. Os músculos do martelo e do estribo atuam 
como rudimentos protectores do ouvido. O ouvido interno trabalha como analisador 
temporal. 
Afonso (2008) afirma que o som é captado pelo ouvido externo, sendo amparado pela 
orelha e canal auditivo externo. O som é alastrado à cadeia ossicular, até comparecer ao 
ouvido interno, onde se situa o órgão de corte, com células sensoriais e de suporte 
encontradas sobre a membrana essencial. Partindo da competência da acção da 
constituição do ouvido humano e da audição, pode-se descrever a Surdez. Faz parte do 
ouvido externo, o pavilhão auricular e o canal auditivo que tem funções de recolher e 
encaminhar as ondas sonoras até ao tímpano. 
A produção de cera dá-se no canal auditivo. A cera ajuda a reter partículas de pó, 
sujidade e microorganismos. O ouvido médio é uma cavidade com ar, que fica atrás da 
membrana do tímpano. A energia das ondas sonoras é transmitida, do ouvido externo 
até à janela oval na cóclea que se encontra no ouvido interno. Essa transmissão de 
energia é efetuada através de três ossos minúsculos (o martelo, a bigorna e o estribo). 
No ouvido médio há um canal, em parte fibrocartilagíneo com o nome de trompa de 
Eustáquio ligado à rinofaringe. A trompa de Eustáquio abre e fecha constantemente. A 
membrana do tímpano é constituída por três camadas. A parcela superior da membrana 
chama-se pars flácida e a inferior chama-se pars tensa. É na parte central da pars tensa 
que se encontra a área vibrante activa. A membrana timpânica é uma estrutura auto-
regenrativa, sendo por isso capaz de corrigir um furo na sua estrutura. Os pequenos 
ossos, as suas articulações e ligamentos são revestidos por uma mucosa e pode tornar-se 
5 
 
mais ou menos tensa, pela acção de dois pequenos músculos, o do martelo e o do 
estribo. Com este mecanismo é possível limitar a transmissão de energia para o interior 
da cóclea. No ouvido interno, encontra-se a parte mais importante do ouvido periférico. 
A cóclea, em forma de caracol tem a função de diferenciar e interpretar sons. Para além 
da cóclea, o ouvido interno é constituído por um labirinto vestibular, constituído pelo 
sáculo e pelo utrículo, que são os órgãos que informam o nosso cérebro sobre a posição 
do corpo no espaço. O órgão de Corti que, aloja as células ciliadas, situa-se sobre a 
membrana basilar e segue a estrutura em espiral da mesma. Existem dois tipos de 
células ciliadas: as células ciliadas interiores e as exteriores. As células ciliadas internas 
encontram-se distribuídas ao longo de uma fila com aproximadamente 3500 células. 
Estas células recebem aproximadamente 95% das enervações das fibras do nervo 
auditivo, sendo responsáveis pela produção da sensação de audição. Quando lesadas 
provocam perdas auditivas acentuadas e irreversíveis. 
Figura 1: Estrutura do ouvido humano 
 
Fonte: Serrano, 2008. 
 
1.2.2. Classificações da deficiência auditiva 
A deficiência auditiva quanto a periodicidade é caracterizada por dois tipos: a 
deficiência temporária (que pode ser ultrapassada com ajuda médica) e a deficiência 
definitiva (que não consegue ser combatida com procedimentos médicos e a criança 
tem de aprender a viver assim durante toda a sua vida). 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6b/Ear-anatomy-text-portuguese.PNG
6 
 
Temos três níveis distintos de deficiência auditiva. No primeiro nível temos a 
transmissão (um problema que está centrado no ouvido externo), no segundo nível a 
lesão encontra-se no ouvido interno e no terceiro nível lesões tanto no ouvidoexterno 
como interno (NIELSEN, 2003). 
 Para medir a intensidade do som utiliza-se o Audiograma, que nos dá a frequência 
através de um gráfico que regista a leitura em decibéis, os quais indicam o grau de 
surdez da pessoa (Alvaraga, Martins, Varão & Serrano, 2001). 
 
Existem quatro tipos de deficiência auditiva: 
 
 Deficiência de condução, em que há uma dificuldade ou impedimento na 
passagem de vibrações sonoras para o ouvido. 
 Deficiência sensório-motora, que tem origem no ouvido interno e é 
consequência de doenças ou malformações de origem hereditária. 
Também pode ser provocada por factores tóxicos, traumas ou excessiva 
exposição do ouvido a níveis elevados de poluição sonora. Normalmente 
também é designada como surdez de percepção, nervosa ou de ouvido 
interno. 
 Deficiência mista, em que o ouvido médio ou interno sofre lesões ou 
alterações que lhes estão associadas. 
 Deficiência central, que tem origem numa disfunção ou mal desenvolvimento 
das vias auditivas do sistema nervoso central. 
 
Quanto a origem, a deficiência auditiva pode ser de dois tipos: congénita ou adquirida. 
 
A surdez congénita pode ser consequência de factores hereditários (devido 
unicamente a características transmitidas pelos genes), factores pré-natais (devido a 
situações que ocorrem durante a gravidez, como resultado por exemplo de doenças que 
afectam a mãe - rubéola, taxoplasmose, etc.), e factores peri-natais (consequência de 
alterações durante o parto ou até às primeiras horas de vida do bebé, como por exemplo 
falta de oxigénio no cérebro, peso reduzido, etc.). 
 
A surdez adquirida é aquela que afecta as crianças com audição normal à 
nascença e que pode ser provocada por lesões, como por exemplo traumas 
acústicos devido a pancadas nos ouvidos, infecções virais (otites) ou então 
7 
 
devido a toxicidade farmacológica, como por exemplo Ototoxitose (utilização 
prolongada de antibióticos). 
 
1.2.3. Níveis ou graus da deficiência auditiva 
 
Os níveis de Surdez são vários e podem ser classificados dependendo da 
intensidade da perda auditiva (AFONSO, 2008). Os autores ALMEIDA et al., (2004) 
entendem por Surdez a perda total de audição. Empregando-se para os vários níveis as 
designações de Surdez ligeira, modera, severa e profunda. Existem alguns autores, 
nomeadamente, NUNES (1999) citado por AFONSO (2008) que referem que muitas 
vezes há dificuldade em identificar o grau de Surdez que uma criança apresenta quando 
esta ainda é muito pequena. 
Segundo os investigadores acima referidos, ao aplicar o índice de Fletcher, já é possível 
detectar o grau de Surdez que uma criança portadora de deficiência auditiva apresenta. 
Este teste é feito em frequências de 500, 1000 e 2000 Hz (Hertz “Hz” é a unidade de 
medida da frequência de um som e corresponde a um ciclo), com a média do limiar 
auditivo. 
As perdas auditivas inferiores a 25 dB, não interferem no desenvolvimento da aquisição 
da linguagem, mas podem levar a algumas dificuldades de comunicação (NIELSEN, 
2003). Com a deficiência auditiva leve, apesar de não apresentar grandes dificuldades 
na aquisição da linguagem, a criança apresenta algumas lacunas na articulação, na 
atenção, no ouvir e perceber a comunicação oral em meios muito ruidosos. Com a 
deficiência auditiva moderada a fala dá-se com algum atraso. A criança revela falta de 
atenção e compreensão a distâncias curtas, conversas em grupo (mais do que uma 
pessoa a falar) e em sítios mais ruidosos, levando à alteração de voz e articulação. Com 
o apoio precoce de técnicas especializadas a criança consegue chegar a um 
desenvolvimento normal da linguagem. 
Na deficiência auditiva severa há um difícil desenvolvimento da linguagem. Com a 
ajuda de uma intervenção precoce a criança poderá ter uma articulação inteligível. 
Consegue ouvir os sons próximos, identificar os sons do ambiente. Neste caso a criança 
consegue diferenciar as vogais com amplificação sonora. Por último na deficiência 
auditiva profunda a compreensão verbal da criança está dependente da leitura labial. 
8 
 
Como a criança não consegue ouvir não usa a linguagem oral para comunicar mas sim a 
língua gestual para comunicar (NIELSEN, 2003). 
Quadro I – Classificação dos graus de surdez e respectiva percepção sonora de acordo 
com a perda auditiva em dB 
Intensidade (dB) Grau de surdez Percepção sonora 
 
 
 
20 - 40 
 
 
 
Ligeira 
 A criança em ambientes ruidosos pode ter 
dificuldades em entender mensagens; 
 Não identifica totalmente os sons produzidos; 
 A utilização de prótese auditiva favorece uma 
melhor percepção; 
 Pode apresentar pequenas dificuldades 
articulatórias. 
 
 
 
 
40 - 60 
 
 
 
 
Moderada 
 Só identifica palavras se forem produzidas em 
voz alta; 
 Uso de uma prótese auditiva para conseguir 
perceber os sons; 
 Pode não conseguir acompanhar uma 
discussão em grupo; 
 A articulação é bastante difícil; 
 Linguagem expressiva oral limitada 
 
 
60 - 90 
 
 
Severa 
 Consegue ouvir os sons próximos; 
 Só consegue perceber algumas palavras se 
forem ditas lentamente; 
 O processo de aquisição da linguagem oral 
não é espontâneo. 
 
 
>90 
 
 
Profunda 
 Não percebe a fala através da audição, mas 
consegue perceber sons altos e vibrações; 
 Revela muitas limitações para a aquisição da 
linguagem oral. 
 
Fonte: Adaptado (ALMEIDA et al, 2004). 
 
9 
 
1.2.4. Factores que levam à deficiência auditiva 
Há muitos factores que levam ao aparecimento da deficiência auditiva ou surdez na 
criança. Por exemplo, lesões que podem ocorrer antes do nascimento (pré natais) ou 
depois do nascimento (pós natais). Das lesões pré natais advém a Surdez congénita que 
pode ser originada por motivos ambientais ou hereditários. No caso ambiental, temos 
infecções (como herpes, vírus, sífilis, entre outras) ou complicações que podem ocorrer 
durante a gestação. Nos casos hereditários, estas podem ou não ser transmitidas 
geneticamente da família. As perdas auditivas de grau variável podem surgir durante ou 
logo após o parto. 
As lesões pós natais levam a uma surdez adquirida. Um dos factores que leva a este tipo 
de surdez é a meningite ou outras doenças contraídas durante a infância como: papeira, 
sarampo ou tosse convulsa que nos dias de hoje já é possível combater recorrendo à 
vacinação. Os ruídos muito altos, medicamentos e traumatismos cranianos graves 
podem também causar Surdez (ALMEIDA, et al. 2004). 
1.2.5. Integração e Inclusão dos deficientes auditivos em classes regulares 
Capa e Rego, em 1999 assumem que a inclusão dos surdos no ensino regular obriga à 
criação de condições que facilitem o desenvolvimento social e escolar do aluno, 
situação esta que passa pela sensibilização de todos os elementos da comunidade escolar 
e pelo desenvolvimento de um plano educativo individual, flexível e adequado a cada 
aluno. 
 
Segundo Lacerda ao se incluírem alunos surdos no ensino regular é “necessário garantir 
a sua possibilidade de acesso aos conhecimentos que estão a ser trabalhados, além do 
respeito pela sua condição sociolinguística e pelo seu modo peculiar de funcionamento”. 
É então importante o reconhecimento de que estes alunos necessitam de apoio 
específico, e assim precisam de ter acesso a apoios tecnológicos e humanos, de 
forma permanente ou temporária. Só assim é possível garantir o desenvolvimento 
escolar e social destes alunos. 
 
1.2.6. Recursos auditivos que uma criança com problemas auditivo pode recorrer 
Segundo NUNES (1999), a criança portadora de deficiência auditiva deve recorrer 
ao uso de aparelhos auditivos o mais precocemente possível tanto para a adaptação 
10 
 
destes, como para a aquisição da evolução da linguagem. A criança com ausência de 
audição pode usar aparelhos auditivos desde os 6 meses de idade. Tudo isto vai 
depender da idade que se detectou a ausência de audição, o tipo e o que provocoua 
Surdez. A reabilitação auditiva da criança pode ser desenvolvida com o 
uso de prótese auditiva ou com um implante cirúrgico. 
 
Para HENRIQUES (2010:67), o objectivo da prótese auditiva é “ aproveitar a audição 
residual de modo eficaz através de um mecanismo de amplificação”. NUNES (2003) 
entende que para a criança portadora de deficiência auditiva ter uma boa adaptação à 
prótese auditiva é muito importante haver clareza da fala, como também um nível 
sonoro confortável. 
 
O Implante Coclear é inserido por via da cirurgia. Este altera a energia sonora em 
sinais eléctricos que, posteriormente, são interpretados no córtex auditivo ( BERRO et 
al. 2008). O uso do implante coclear é a utilização de uma “ prótese auditiva 
elétrica, complexa, que utiliza a estimulação direta do nervo auditivo, ultrapassando a 
cóclea, para produzir sensações auditivas” (ALVES, & PACHECO, 2003:234). 
 
Henriques (2010:75), define o implante coclear como “ um dispositivo electrónico 
também conhecido como ouvido biónico, que estimula as células nervosas do ouvido 
interno (células ciliadas), permitindo a transmissão do estímulo eléctrico através do 
nervo auditivo até ao córtex cerebral onde será descodificado”. Para ALVES & 
PACHECO (2003), os estudos realizados apontam que uma criança portadora de 
deficiência auditiva adquirida ou congénita, bilateral, profunda ou severa, após os 18 
meses de idade já pode levar um implante coclear. O primeiro implante coclear em 
Portugal foi implantado num adulto em 1988 no centro Hospitalar de Coimbra e na 
primeira criança no ano de 1992 também no mesmo centro hospitalar (HENRIQUES, 
2010). 
 
Fig. 2: Prótese auditiva analógica (lado esquerdo) e Prótese auditiva digital (lado direito). 
 
11 
 
Figura 3: Implante Coclear 
 
 
 Fonte: http://Pixabay.com/pt. 
 
1.3. Deficiência visual 
 Na óptica de CORREIA (2008), a Deficiência Visual diz respeito a “uma incapacidade 
de visão significativa ou total que, mesmo depois de corrigida, afecta negativamente a 
realização escolar da criança. O termo inclui dois grandes grupos de crianças – as 
cegas e as portadoras de visão parcial ou reduzida. 
A Deficiência Visual compreende as pessoas cegas e com baixa visão. Ou seja, 
deficiência visual não é sinónimo de cego nem de baixa visão. Ambos os termos 
possuem suas definições e características próprias. 
A cegueira é entendida como a perda total da visão, até a ausência da percepção da luz. 
Ela pode ocorrer desde o nascimento e, nesse caso, se classifica como congénita e ainda 
pode ser adquirida ao longo da vida da pessoa – sendo, dessa forma, denominada como 
adquirida. Conhecer a origem da cegueira pode ser importante para fins educacionais, 
isso porque qualquer resquício de memória visual pode auxiliar o trabalho do professor 
na alfabetização do estudante cego (AMIRALIAN, 1997). 
A baixa visão pode ser compreendida como a alteração da capacidade funcional da 
visão, decorrente de inúmeros factores isolados ou associados, tais como: baixa 
acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações corticais 
e/ou de sensibilidade aos contrastes, que interferem ou que limitam o desempenho 
visual do indivíduo (BRASIL, 2006:16). 
http://pixabay.com/pt
12 
 
Inicialmente, a medicina teve uma preocupação em compreender o quanto uma pessoa 
com deficiência visual poderia enxergar e, nesse sentido, foram desenvolvidas medidas 
que informavam a capacidade visual das pessoas com deficiência visual (AMIRALIAN, 
1997). 
De acordo com o Ministério da Educação Português (2002), do ponto de vista clínico, 
um indivíduo pode ser considerado deficiente visual quando apresenta significativas 
limitações: 
1) Na acuidade visual 
2) No campo visual 
 Acuidade visual entende-se como a capacidade que a pessoa tem para perceber 
e discriminar pormenores de um objecto a uma determinada distância. 
 Campo visual entende-se como a distância angular que o olho consegue 
abranger, sendo o da pessoa normovisual de cerca de 180º sem mover a cabeça. 
 
1.3.1. Cegueira e baixa visão 
Deste modo, e tendo em conta a opinião de CORREIA (2008), dividimos a deficiência 
visual em duas partes distintas: 
Cegueira: Acuidade visual binocular corrigida entre 1/20 e 1/50 ou com um campo 
visual com ângulo <10º (N=180º). 
 Ausência total de visão ou simples percepção luminosa. 
Baixa Visão: parcial (acuidade visual no melhor olho e com correcção entre 1/10 e 
3/10 e sem problemas no campo visual). 
 Residual (acuidade visual < 1/10 e um campo visual < ou = 20º). 
 Apesar das limitações usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o 
planeamento e ou execução de uma tarefa. 
 
1.3.2. Causas e formas de prevenção da deficiência visual 
 
A prevenção da deficiência visual é papel de uma série de actores da sociedade, o que 
inclui os agentes da saúde, assistentes sociais, professores, líderes da comunidade e 
familiares (BRITO; VEITZMAN, 2000; RODRIGUES, 1997; TEMPORINI; KARA-
JOSÉ, 2004), até porque, segundo Brito e Veitzman (2000), no ano de 2000, já era 
13 
 
possível prevenir 60% dos casos de deficiência visual – é possível que tal número tenha 
aumentado ainda mais hoje, vinte anos depois da publicação desse estudo. 
 
Logo, é primordial a realização tanto do aconselhamento genético quanto da vacinação 
e o acompanhamento pré-natal (BRASIL, 2006; RODRIGUES, 1997), bem como o 
acompanhamento de mulheres que estão dentro da idade esperada para gestação 
(RODRIGUES, 1997). O aconselhamento genético é capaz de prevenir a retinite 
pigmentosa (consiste em um conjunto de doenças hereditárias que acarretam a 
degeneração da retina, ocasionando perda gradual da visão, ela não possui cura), o 
glaucoma e a catarata congénita. 
 
O exame pré-natal diminui o risco de má formação do bebê, uma vez que a gestação 
será acompanhada. Quanto às causas congénitas de deficiência, a maioria delas é 
proveniente de um ou mais dos seguintes factores: gestação precoce, desnutrição da 
mãe, mãe usuária de drogas ou álcool, infecções durante a gravidez (rubéola, sífilis, 
AIDS, toxoplasmose e citomegalovírus) (BRASIL, 2006); logo, é possível prevenir tais 
situações se houver o acompanhamento adequado das mulheres com possibilidade de 
gestação. 
 
Há, também, cuidados durante o parto que podem evitar a deficiência visual, bem como 
a vacinação da criança, que pode evitar doenças, como o sarampo e a meningite, as 
quais podem causar deficiência visual. Por fim, por meio do diagnóstico precoce, 
triagem em berçários, creches e pré-escola, é possível evitar o agravamento de quadros 
de deficiência visual. Dessa forma, o professor possui um papel fundamental nessa 
etapa da prevenção (BRASIL, 2006). 
 
É também papel do professor, bem como dos pais, evitar acidentes que, por sua vez, 
também podem causar deficiência visual. Quanto aos médicos, cabe a liderança de 
programas de prevenção (RODRIGUES, 1997; TEMPORINI; KARA-JOSÉ, 2004), 
sendo que a elaboração de tais programas demanda uma equipe multidisciplinar, o que 
inclui, dentre outros, os professores (RODRIGUES, 1997). Diagnosticar precocemente 
a deficiência visual é primordial para que o desenvolvimento da criança não seja 
prejudicado (BRASIL, 2006). Sendo assim, cabe ao professor estar atento aos sinais que 
podem estar relacionados a algum tipo de deficiência visual. 
 
14 
 
1.3.3. Indicadores de possíveis problemas visuais 
Em seguida apresentam-se indicadores de possíveis problemas de visão mencionados 
por RUIZ, MOLINA, BUENO, & LARA (2003). 
 
Na aparência dos olhos 
 Vesguear (para dentro ou para fora), quando está cansado; 
 Olhos ou pálpebras avermelhados; 
 Olhos aquosos; 
 Pálpebras afundadas; 
 Treçolhos frequentes; 
 Pupilas nubladas ou muito abertas; 
 Olhos em constante movimento; 
 Pálpebras caídas 
 
No comportamento da criança 
 Corporígido ao ler ou olhar para um objecto distante; 
 Inclinar a cabeça para a frente ou para trás ao olhar para objectos distantes; 
 Giro da cabeça para usar um só olho; 
 Inclinação lateral da cabeça; 
 Colocação da cabeça muito próximo do livro ao ler ou escrever, manter o 
material muito perto ou muito longe; 
 Franzir constantemente as sobrancelhas ao ler ou escrever; 
 Piscar os olhos em excesso; 
 Esfregar excessivamente os olhos; 
 Fechar, cobrir uma vista ou inclinar a cabeça; 
 Falta de gosto pela leitura ou falta de atenção; 
 Fadiga incomum ao terminar uma tarefa visual; 
 Uso do dedo ou lápis como guia; 
 Não gosta, evita, pestaneja muito, tem dificuldade em actividades que requerem 
a utilização da visão; 
 Esbarra em objectos. 
 
 
15 
 
Nas queixas da criança associadas ao uso dos olhos 
 Dores de cabeça; 
 Náuseas ou vertigens; 
 Ardor ou coceira nos olhos; 
 Visão turva a qualquer momento; 
 Dores oculares. 
Caso o professor perceba um ou mais desses sintomas ou comportamentos, faz-se 
necessário informar a coordenação da escola, visando conversar com os pais e orientá-
los a procurar um oftalmologista. Além disso, também é importante que a escola e, 
consequentemente, o docente orientem os familiares em relação à higiene e prevenção 
de possíveis problemas oculares (BRASIL, 2001). 
 
1.3.4. Como lidar com os portadores de deficiência visual 
A Associação de Cegos Louis Braille enuncia algumas estratégias para lidar com 
pessoas portadoras de deficiência visual, das quais destacamos: 
Ofereça ajuda a uma pessoa cega se lhe parecer que ela está a necessitar. Só 
deve agir com a sua concordância. 
 Pergunte antes de agir. Se não sabe como ajudar, peça explicações de como 
fazê-lo. 
 Para guiar uma pessoa cega, esta deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no 
cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, pode assustá-
la. À medida que vai encontrando degraus e outros obstáculos, vá orientando. 
Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, coloque o 
seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa segui-lo. 
 Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer 
pessoa falar para o vazio. 
 Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os (as) cegos(as) também as 
usam. 
 Ao explicar direcções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico 
possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho. 
Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar 
as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se 
não sabe como orientar uma pessoa cega, diga algo do género: "eu gostaria de 
ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá. 
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 Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da 
mesma, e informe, se a cadeira tem braços ou não. 
 Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços. 
 Uma pessoa cega deve ser tratada com o mesmo respeito que os “não cegos”. 
 
1.3.5. Materiais auxiliares para alunos com deficiência visual 
Comprovada a baixa visão, alguns recursos ópticos podem auxiliar no aprendizado 
desses estudantes (BRASIL, 2010). Entre esses recursos, temos aos óculos de vista, as 
lupas, que auxiliam no aumento de letras e ilustrações. 
Figura 4. Lupas 
 Fonte: BRASIL (2006). 
 
Para os estudantes cegos, a principal via de apreensão de informações são os sentidos 
remanescentes, geralmente o tato e a audição. Nesse sentido, como já foi exposto 
anteriormente, no desenvolvimento de materiais adaptados, deve-se levar em 
consideração essa informação. 
 
O Sistema Braile é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da leitura e 
escrita para esses estudantes. O material impresso em tinta, como os livros didácticos, 
apostilas, devem ser adaptados e transcritos em braile, e as ilustrações devem ser 
representadas em alto-relevo, explorando o sentido do tato (BRASIL, 2010). 
 
A transcrição de um texto impresso para o braile pode se dar, principalmente, pelos 
recursos reglete e pela máquina de escrever em braile. Embora o uso de tecnologias seja 
hoje em dia bastante disseminado, é de fundamental importância explorar a leitura e a 
escrita por meio do braile pelos meios convencionais. 
 
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Figura 5: Prancheta de plástico com uma reglete de metal e uma punção azul (lado 
esquerdo); Máquina de escrever em braile mecânica na cor cinza (lado direito). 
 
Fonte: BRASIL (2010). 
 
Incluir a pessoa com deficiência no ambiente social é uma perspectiva válida quando se 
pensa que é no meio social que o desenvolvimento ocorre mais significativamente. 
Porém, é nesse momento que a deficiência passa a se tornar uma realidade reforçada 
pela ausência de estrutura para atender essas pessoas. E, no âmbito educacional, deve-se 
priorizar a escolarização de todos os alunos (com e sem deficiência) no ambiente da 
classe comum, sendo que é preciso contemplar as especificidades dos alunos com 
deficiência para que eles consigam alcançar sucesso escolar. No Brasil, como já relatado 
anteriormente, tal apoio acontece no contra-turno da classe comum, através do AEE. 
 
A criança com deficiência visual, quando inicia suas actividades educacionais, pode 
sofrer problemas relacionados à adaptação ao novo ambiente, principalmente se este não 
estiver adaptado para atender suas necessidades. Entende-se que mais importante do que 
incluir uma criança na sala de aula regular é incluir também todos os recursos 
necessários para que ela desfrute das oportunidades como os demais estudantes. 
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2. Conclusão 
Contudo, podemos concluir que a deficiência visual caracteriza-se por uma limitação 
sensorial no órgão da visão. As pessoas que possuíam tal limitação, ao longo da história, 
foram tratadas com distinção, uma vez que suas características divergiam do “padrão” 
da normalidade estabelecido socialmente. Nos dias atuais, pode-se observar certo 
avanço no sentido de garantia de direitos sociais, colaborando para que não sofram mais 
grandes e frequentes discriminações devido às suas especificidades. 
Mas as maiores barreiras responsáveis pelas dificuldades enfrentadas pelas pessoas com 
deficiência visual estão na organização social. No caso, as barreiras arquitectónicas, que 
dificultam a livre locomoção e mobilidade dessas pessoas; e, ainda, as barreiras 
educacionais, nas quais estão as adaptações e o desenvolvimento de materiais que 
garantam o acesso à leitura e à escrita. 
A deficiência auditiva, quando acontece pode trazer consigo consequências sérias ao 
desenvolvimento da criança. A integridade anatómica fisiológica do sistema auditivo é 
um pré-requisito para a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, pois o 
desenvolvimento da linguagem de uma criança normal pode ser influenciado por 
tendências, traços herdados e estímulos ambientais, existindo uma combinação de 
estímulos ambientais e do potencial inato do desenvolvimento do individuo. 
Portanto, dentro dos objectivos previamente traçados pode se afirmar que foram 
concretizados uma vez que ao longo do trabalho é referido que dentro dos problemas 
auditivos podemos encontrar varias fases que caracterizam esta perturbação sendo 
necessária a aplicação de algumas estratégias que o grupo propôs para a minimização 
deste tipo de perturbação na sala de aulas bem como na tomada de decisão sobre o 
processo educativo. É importante salientar que o professor dentro do seu espírito 
inclusivo deve assumir a heterogeneidade da classe para melhor levar a cabo as suas 
actividades de docência. 
 
19 
 
3. Referências Bibliográficas 
 
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Nova de Gaia: Gailivro, 2008. 
 
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Associação Internacional de Clubes Lions, 2004. 
 
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Abordagem Aurioral. (2ªed). São Paulo: Livraria Santos Editora, Lda, 2008. 
 
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definição portuguesa. Porto: Porto Editora, 2008. 
 
HENRIQUES, M. Terapêutica da surdez. In J. Paço, C. Branco, I. Moreira, C. 
Caroça, & M. Henriques, Introdução à surdez. Lisboa: Universidade Católica Editora, 
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Professores. Coleção Educação Especial. (Vol. 3) Porto: Porto Editora, 2003. 
 
NIELSEN, L. Necessidades educativas especiais na sala de aula: Um guia para 
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Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. S. Paulo: Livraria Santos 
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Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/ fs282/en/. 
Acesso em: 09 de Maio de 2020. 
 
SERRANO, A. M. Apontamentos das aulas de Dificuldades de aprendizagem 
específicas: Perspectivas cognitivas, motoras, sócio-emocionais e da linguagem. 
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TEMPORINI, E. R.; KARA-JOSÉ, N. A perda da visão – Estratégias de 
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601, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-
27492004000400007&script=sci_arttext. Acesso em: 09 Maio de 2020. 
 
 
	As nex.pdf
	Dudas Nee.pdf

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