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ALGODÃO Grandes cultivos – ZEB1047 Prof. Dr. Fabrício Rossi. Edson Tamashiro 10289572; Giovanni Polette 9846302 ; Gustavo Nocera 10289832; Hugo Hatori 9911805; Letícia Altermari 9006322. Sobre o algodão Relevância econômica no Brasil e no mundo. 2 1. Cultivo e manejo Texturas do Solo 4 1.1. - Arenoso; - Médio; - Argiloso. “ Profundidade do solo Solos rasos; Solos com afloramento da rocha; Solos profundos. 5 1.2. Manejo do solo Convencional; Plantio direto; Cultivo mínimo; Plantio semidireto. 6 1.3. Figura 1: Sistema convencional de plantio em algodão. Fonte: Circuito Mato Grosso Figura 2: Sistema de cultivo direto em algodão. Fonte: EMBRAPA. Adubação e Correção 7 1.4. N P2O5 K2O CaO MgO S B Cu Fe Mn Mo Zn Kg/ha g/ha 330 96 290 199 71 28 600 210 3150 360 5 214 Tabela 1: Quantidade média de nutrientes para o algodão. Adubação e Correção 8 1.4. Figura 3: Diagrama de sintomas de deficiências nutricional em planta de algodão. Cultivares 450 cultivares. Exemplos: BRS 286; BRS 335; BRS 336. 9 1.5. Mudas e sementes 10 1.6. Análises importantes: - Teste de germinação; - Grau de umidade; - Análise de pureza. Figura 4: Teste de germinação. Fonte: AMPA – IMAmt. Mudas e sementes 11 1.6. Armazenamento: 26ºC e 57%: 10 meses. 10ºC e 70%: 12 meses. Figura 5: Respectivamente: plântula infectada e semente morta.. Fonte: AMPA – IMAmt. Irrigação Varia de 500mm à 1500mm. 12 1.7. Figura 5: Sistemas de irrigação por sulcos e aspersão em cultivo de algodão, respectivamente. Sistema de cultivo Safra: Espaçamento entrelinhas varia de 0,38m à 1m; Podem ser plantadas de 8 à 12 por metro; Para a colheita, a altura deve ser 1,5 vezes a distância entrelinhas. 13 1.8. Sistema de cultivo Segunda safra: Espaçamento entrelinhas varia de 0,38m à 0,9m; Podem ser plantadas de 8 à 12 por metro; Cultivados após uma cultura comercial no mesmo ano agrícola. 14 1.8. Colheita Utilização de desfolhantes e maturadores; Entre 8:30 e 9:00 da manhã; Umidade de 12%; 100% dos capulhos abertos; O algodão colhido é passado para um reboque especial chamado Bass Boy e levado à prensa compactadora. 15 1.9. Beneficiamento do algodão https://youtu.be/_bwU5OnZNrg 16 1.10. Destruição de restos culturais pós colheita É uma medida de profilaxia para evitar um alto número de pragas; Pode ser mecânica ou química. 17 1.11. 2. Zoneamento agrícola Zoneamento agrícola 19 2.1. O zoneamento é utilizado para diminuir riscos relacionados às variáveis climáticas e auxiliar o produtor na escolha da melhor época de plantio; Fatores levados em conta: região do país, cultura, diferentes tipos de solo; A EMBRAPA realiza pesquisas anuais com o propósito de manter o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) bem atualizado; “ Zoneamento agrícola Identificar municípios aptos e períodos de semeadura com menores riscos climáticos; Foram divididas em três níveis de risco: 20%, 30% e 40% para cultivo de algodão no estado de São Paulo; Pressupôs-se que não houve limitações relacionadas a baixa fertilidade do solo ou pragas e doenças; 20 2.1. Áreas aptas ao cultivo Ciclo e fase da cultura; Capacidade de Água Disponível; Solo arenoso (tipo 1) Solo de textura média (tipo 2) Solo argiloso (tipo 3) Índice de Satisfação das Necessidades de Água. Fase vegetativa –> ISNA >= 0,60 Fase reprodutiva –>ISNA >= 0,55 21 2.2. Três fatores principais para se demarcar áreas aptas ao cultivo: Áreas não aptas ao cultivo 22 2.3. - Áreas de preservação permanente, de acordo com a Lei 12.651, de 25 de maio de 2012; - Áreas que possuem solos com uma profundidade inferior de 50 cm ou com solos muito pedregosos (solos onde os matações ocupem mais de 15% da massa e/ou superfície do terreno). “ Período de semeadura Tabela 2: Período de semeadura. 23 2.4. Cultivares indicados Os cultivares indicados foram agrupados da seguinte forma: GRUPO II BASF S/A: FM 940GLT e FM 906GLT; D&PL BRASIL LTDA: DP 604BG, DP 555BGRR, DP 1231 B2RF, DP 1227 RF e DeltaOPAL; IAC: IAC 25 RMD, IAC 26RMD, IAC FC 1, IAC FC 2, IAC PV 1 e IAC RDN; TMG TROPICAL MELHORAMENTO E GENETICA LTDA. : TMG11WS, TMG44B2RF, TMG47B2RF, 1648 B2RF, TMG61RF, TMG62RF, 17R134B2RF e 16R137B2RF. 24 2.5. Cultivares indicados Os cultivares indicados foram agrupados da seguinte forma: GRUPO III BASF S/A: FM 975WS, FM 944GL, BS 2106 GL, VB 1370GLT, FM 983GLT, FM 954GLT e FM 985GLTP; D&PL BRASIL LTDA: DP 1536 B2RF, DP 1552 B2RF, DP 1552 RF, 1742 RF, DP 1743 RF, DP 1746 B2RF e DP 1730 B2RF; TMG TROPICAL MELHORAMENTO E GENETICA LTDA. : TMG42WS, TMG82WS e TMG81WS. 25 2.5. Aptidão ao cultivo e períodos de semeadura 26 2.6. Solo 1 Solo 2 Solo 3 Município Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Pirassununga 29 a 1 29 a 2 29 a 3 29 a 3 29 a 3 Períodos de semeadura para cultivares do grupo II: Tabela 3: Período de semeadura para cultivares do grupo II. “ Aptidão ao cultivo e períodos de semeadura 27 2.6. Períodos de semeadura para cultivares do grupo III: Tabela 4: Período de semeadura para cultivares do grupo III. Solo 1 Solo 2 Solo 3 Município Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Risco de 20% Risco de 30% Risco de 40% Pirassununga 29 a 36 29 a 1 29 a 1 29 a 1 “ Mapa de aptidão do algodão 28 2.7. Figura 6: Mapa de aptidão do algodão. Fonte: http://www.ciiagro.sp.gov.br/znmt_macro_3.html 3. Pragas e doenças Pragas Bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis): Principal praga do algodão; Botões florais abertos e amarelados com presença de perfurações escuras ou pólen aderido. 30 3.1. Figura 7: Bicudo do algodoeiro. Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/37767331/artigo---o-tamanho-do-prejuizo-do-bicudo-e-a-necessidade-do-monitoramento Pragas Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B): Causa queda de folhas do algodão; “mosaico comum” 31 3.1. Figura 8: Mosca-branca. Fonte: https://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/pressao-da-mosca-branca-se-intensifica-nas-lavouras-de-algodao-da-bahia-e-do-mato-grosso-145018 Pragas Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii): Vermelhão; Mosaico das nervuras. 32 3.1. Figura 9: Pulgão do algodoeiro. Fonte: https://www.agrolink.com.br/problemas/pulgao-do-algodoeiro_23.html Doenças causadas por fungos 33 3.2. Ferrugem tropical: - Phakopsora gossypii; - Amarelecimento e desfolha do vegetal; - Passada pela corrente de ar; - Rotação de culturas e fungicidas. Figura 10: Ferrugem tropical. Fonte: https://www.agrolink.com.br/problemas/ferrugem_2597.html “ Doenças causadas por fungos 34 3.2.Mancha de alternaria: - Fungos do gênero Alternaria spp; - Presença de manchas redondas de cor marrom; - Cultivares resistentes, rotação destruição de - restos culturais, utilização de sementes fortes e fungicidas. Figura 11: Mancha de alternaria. Fonte: https://elevagro.com/foto/sintomas-de-mancha-de-alternaria-alternaria-alternata-em-algodao/ “ Doenças causadas por fungos 35 3.2. Mancha de Stemphylium: - Stemphylium solani; - Manchas redondas ou irregular de coloração vermelha; - Cultivares resistentes e fungicidas. Figura 12: Mancha de Stemphylium. Fonte: EMBRAPA. “ Doenças causadas por fungos 36 3.2. Mofo branco: Sclerotinia sclerotiorum; - Necrose e podridão úmida; - Sementes sadias, realização de rotação de culturas. Figura 13: Mofo branco. Fonte: EMBRAPA. “ Doenças causadas por bactéria Mancha bacteriose: Xanthomonas axonopodis PV. Malvacearum; Ferimentos de coloração verde; Sementes tratadas livres da bactéria. 37 3.3. Figura 14: Mancha bacteriose. Fonte: https://www.agrolink.com.br/problemas/mancha-angular_1963.html Doenças causadas por bactéria Vermelhão: Cotton anthocyanosis; Propagado pelo pulgão Aphis gossypii; Manchas de cor vermelha; Baixa população de pulgão visando a resistência da cultivar. 38 3.3. Doenças causadas por vírus Vermelhão: 39 3.4. Figura 15: Vermelhão. Fonte: EMBRAPA. Doenças causadas por vírus Mosaico comum: Abutilon mosaic; Mosca-branca; Manchas amarelas que podem avermelhar; Erradicar plantas doentes e hospedeiros. 40 3.4. Doenças causadas por vírus Mosaico comum: 41 3.4. Figura 16: Mosaico comum. Fonte: https://elevagro.com/foto/sintomas-de-mosaico-comum-abutilon-mosaic-virus-abmv-em-algodoeiro-transmitido-pelo-inseto-vetor-mosca-branca-bemisia-tabaci/ Doenças causadas por fungos do solo 42 3.5. Tombamento - Popular entre produtores de algodão; Lesões sem padrão; Ocasiona a morte da planta. Figura 17: Tombamento. Fonte: EMBRAPA. “ 4. Exigências climáticas Exigências climáticas O conhecimento desse tema auxilia em: Escolha do local de plantio; Tomada de decisão durante o manejo; Avaliação do risco econômico da colheita; Cultura de ciclo curto; 44 4.1. Exigências climáticas O conhecimento desse tema auxilia em: Encontra a umidade relativa e temperatura favoraveis para o desenvolvimento durrante o verão; Sensível a inversões bruscas de temperatura (180 ! 200 dias s/ geadas); 45 4.1. Exigências climáticas O conhecimento desse tema auxilia em: Dias com boa incidência de luz; Temperatura média mensal de 20°C; 500 a 1500mm de precipitação no período vegetativo (EMBRAPA, 2006). 46 4.1. Fatores limitantes da produção 47 4.2. - Baixas temperaturas no início e fim do ciclo,prejudicando a germinação e atrasa abertura das maçãs; - Estiagem severa na primeira fase de vegetação, limita o desenvolvimento; - Chuva e nebulosidade retarda abertura das maçãs bem como a colheita da fibra; “ Fatores limitantes da produção 48 4.2. - Temporais podem causar danos na fase reprodutiva (queda das flores); - A cada ano, eventos climáticos adversos podem afetar mais ou menos a cotonicultura (CIIAGRO, 2020). “ Limites climáticos de aptidão do algodoeiro Temperatura média do mês de abril superior a 21°C, para ótima temperatura na abertura dos capulhos e maturação e colheita suficientemente quente; Existência de período de seca para contribuir com a maturação, estado fitossanitário, abertura dos capulhos e facilitar a colheita (CAMARGO, 1972). 49 4.3. Limites de temperatura para aptidão do algodoeiro 50 4.4. Tabela 5: Limites de temperatura para aptidão do algodoeiro. Fonte: EMBRAPA (2006). “ Efeitos do vento na cultura Danos causados no tecido foliar; Estresse hídrico pela perda de água por danos na cutícula; Redução na fotossíntese; Aumento na respiração. Muito prejudiciais entre 3 e 6 semanas após a emergência. 51 4.5. Estratégias para minimizar riscos climáticos 52 4.6. - Utilização de cultivares adaptadas à região de cultivo; - Respeito rigoroso às épocas recomendadas para a semeadura, em cada região; - Manejo adequado da fertilidade e umidade do solo. “ 5. Maquinário Maquinário A mecanização agrícola na cultura do algodão foi essencial para permitir o cultivo economicamente viável realizado na região central. No cultivo do algodão é necessária a realização de preparo do solo, semeadura em linhas e aplicações periódicas de agrotóxicos para que se chegue finalmente à colheita.(GIMENEZ, 2018) 54 5. Preparo do solo 55 5.1. Terrenos de primeiro cultivo - Arado de aiveca ou de disco; - 20 cm profundidade; - Incorporação dos restos vegetais - Passagem com grade niveladora - Antes da semeadura; - Evitar ervas daninhas. Figura 19: Arado de Aiveca. Fonte: http://www.ikeda-maq.com.br/produtos.php?sec=99975&prod=474&titulo=Arado%20Montado%20Fixo%20MF%20-%20parafuso%20fusível . Figura 18: Disco de arado Tatu Marchesan. Fonte: http://www.agrimar.com.br/produtos/jardim-e-floresta/arados/arado-fixo-leve-afl . “ Preparo do solo 56 5.1. Terrenos de cultivo anterior - Arado de aiveca ou disco; - 5 cm profundidade - Incorporação dos restos vegetais; - Passagem com grade niveladora; - antes da semeadura; - evitar ervas daninhas. Figura 20: Arado de disco sulcado. . Fonte: https://portuguese.alibaba.com/product-detail/farm-plough-machine-1ly-agricultural-disc-plow-plough-1629320294.html “ Preparo do solo 57 5.1. Plantio direto - Uso intensivo de máquinas e implementos; - Degradação prematura das terras; - Redução do uso de máquinas no plantio; - Plantio direto não disponibiliza da utilização de máquinas agrícolas para preparo do solo. Figura 21: Plantio direto de algodão. Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/45923956/plantio-direto-do-algodoeiro-aumenta-estoque-de-carbono-no-solo-em-20 . “ Preparo do solo 58 5.1. Calagem Aplicação de calcário na área de cultivo; Torna produtivo a maioria dos solos do cerrado; Dosagem recomendada pela análise química do solo; Varia de 1 a 3 toneladas por hectare; Incorporada a 20 cm do solo Distribuidor em cocho ou transmissão em correias. Figura 22: Distribuidor de calcário. Fonte: https://www.baldan.com.br/conteudo/dcf-co-distribuidor-de-calcario-fertilizante-e-composto-organico.html . Figura 23: Distribuidor de calcária tipo cocho. Fonte: https://mepel.ind.br/produto/distribuidor-de-calcario-tipo-cocho/ . “ Preparo do solo 59 5.1. Adubação Define-se as doses de fertilizantes a serem aplicados - Nitrogênio (N); - Fósforo (P) ; - Potássio (K); - Para a aplicação dos fertilizantes N,P e K pode ser utilizado um distribuidor autopropelido, normalmente acoplado a semeadora. Figura 24: Distribuidor de adubo. Fonte: http://www.lexicarbrasil.com.br/jan/ .“ Semeadura A semeadura do algodão consiste em colocar no solo, em sulcos ou covas, as sementes em espaçamento e profundidade adequados para que o processo de embebição e germinação se desenvolvam adequadamente. 60 5.2. Semeadura Semeadura mecanizada semeadoras-adubadoras; sistema de semeadura convencional. A cultura é bastante exigente em fertilidade do solo; Realizado a adubação em sulcos no momento da semeadura. 61 5.2. Semeadura 62 5.2. Figura 25: Semeadora Caracol Tradicional em linha. Fonte: https://www.grupocultivar.com.br/artigos/sistemas-de-distribuicao-de-fertilizantes-em-semeadoras . Aplicação de defensivos agrícolas 63 5.3. A cultura do algodoeiro é bastante sensível a concorrência das ervas daninhas. - controle de pragas; - toda a cultura ; A aplicação de defensivos agrícolas é feita por um pulverizador autopropelido. Figura 26: Pulverizador autopropelido. Fonte: https://inforex.com.br/agronegocio/john-deere-leva-lancamentos-em-pulverizador-e-trator-no-farm-show/ . “ Colheita A porção com maior valor econômico no algodoeiro é aquela dos capulhos, onde está a fibra. Sendo a fibra destinada à indústria têxtil, a manutenção da sua qualidade é de fundamental importância e depende, em grande parte, dos cuidados durante a operação de colheita. 64 5.4. Colheita Declividade do terreno deve ser inferior a 8%; Solo estar devidamente nivelado; Livre de obstáculos; Tocos; Pedras; Depressão. 65 5.4. Colheita Cultivar adequada; População de plantas; Espaçamento; Correção; Fertilização do solo; Controle de plantas invasoras; Uso de reguladores de crescimento; Maturadores e desfolhantes. 66 5.4. Todas as fases do processo produtivo devem estar direcionadas para a colheita mecanizada Colheita 67 5.4. Colhedora de Fusos Colhedora Stripper Figura 27: Colhedora de algodão CP690 John Deere. Fonte: https://www.deere.com.br/pt/colheitadeiras/colhedora-de-algodão-cp690/ . Figura 28: Colhedora Stripper de pente Dalazen. Fonte: http://www.iapar.br/galeria/9/28/Colheitadeira-stripper-de-pente.html . 6. Revisão bibliográfica Métodos de combate da Fusariose em algodão. Para combatê-la têm-se o tratamento de sementes, cultivares resistentes, solarização do solo e fumigação química. Necessidade de diminuição dos custos da solarização e fumigação química. Além de pesquisas para cultivares resistentes. 69 6.1 Figura 29: Fucariose do algodão. . Uso de modelos computacionais para modelar a eficácia de adubos verdes para algodão. O modelo usado (DNDC) conseguiu efetivamente simular efeitos de longo prazo na fertilização do algodão com ervilhaca peluda e carbono no solo. 70 6.2 Figura 30: Simulação dos efeitos da fertilização do algodão. . Monitoramento remoto e presencial de lavoura de algodão. Usando aparelhos de monitoramente presencial e drones equipados com câmeras especiais, As análises produziram resultados parecidos e a análise com drones é mais lucrativa e menos laboriosa. 71 6.3 Figura 31: Utilização de aparelhos de monitoramento. . Ameaça emergente de vírus do tabaco em cultivo de algodão na Índia. Esse vírus pode ocasionar perda máxima de 62,7% da cultura e chegou na Índia em 2000. Mais de 4 estados indianos já estão infectados pelo vírus. 72 6.4 Figura 32: Mapa da Índia em relação ao vírus do tabaco. . Método de cultivo leve e simplificado na China. Procurando um método que envolve menos trabalho braçal e alto rendimento para o algodão o método LSC foi desenvolvido. Envolve semeadura de precisão de semente única, simplificação nas podas, fertilização simples, criação de mudas de forma diferenciada e fertirrigação. 73 6.5. Figura 33: Semeadura de precisão de semente única. . Selective insecticides secure natural enemies action in cotton pest management Mediu-se o impacto dos inseticidas utilizados no campo. Inseticidas seletivos fornecem vantagens ao manejo de pragas de algodão, mantendo a ação dos inimigos naturais presentes no campo para um controle natural das pragas dessa cultura. 74 6.6. Boll injury caused by leaffooted bug in late-season cotton O estudo foi realizado pra observar o percevejo Leptoglossus phyllopus (L.). A análise foi realizada no sul do Texas e em outros dois lugares nos Estados Unidos da América Os riscos da produção de algodão são baixos quando os percevejos atacam durante o fim da temporada, mas pode aumentar muito se eles se inserirem durante a fase jovem do algodão. São necessários mais estudos para avaliar o grau de risco em longo prazo. 75 6.7. Biological control of cotton pests in China Existem inúmeros tipos de predadores naturais de pragas do algodão que devem ser utilizados ao favor de uma produção mais natural. Foi realizada a análise do campo com redução na pulverização de inseticidas e constatou um aumento de predadores naturais das pragas. Entretanto, a população de insetos Miridae nas plantas aumentou e agora é um problema. 76 6.8. Figura 34: Plantação de algodão analisada. . Cover crops improve early season natural enemy recruitment and pest management in cotton production Foram realizados estudos da cultura de cobertura de inverno, sendo elas estabelecidas em parcelas. Os resultados mostram que os cultivadores convencionais que utilizam cobertura reduzem os insumos por conta da diminuição natural de pragas e danos no geral. 77 6.9. Factors preventing the adoption of alternatives to chemical pest control among Pakistani cotton farmers Foi realizada uma pesquisa com algodão selecionado aleatoriamente em dois distritos de Punjab, no Paquistão, com o objetivo de analisar os fatores que impedem a adoção de controle alternativo químico de pragas na área. Quanto maior for a escolaridade, mais desencorajado é o uso de pesticidas na área de estudo. 78 6.10. Soil conditions affect cotton root distribution and cotton yield under mulched drip irrigation O crescimento do sistema radicular da é sensível a mudanças condições do solo; A raízes do algodão tendem a ter um crescimento melhor sobre condições em que existe um alto teor umidade do solo e baixa salinidade; O uso de água salobra resultou em áreas mais concentradas de salinidade no solo, o que influenciou na distribuição das raízes. 79 6.11. Soil conditions affect cotton root distribution and cotton yield under mulched drip irrigation 80 6.11. Figura 35: Distribuição espacial da densidade de raízes de algodão. Maximizing profits via irrigation timing for capacity-constrained cotton production Através da determinação do tempo ótimo de irrigação, os produtores poderão economizar água de irrigação e diminuir gastos com o bombeamento da água; A irrigação no começo da estação com o intuito de armazenar umidade no solo não apresentou crescimento significativo na produtividade e diminuiu a rentabilidade; 81 6.12. Impacts of organic fertilization with a drip irrigation system on bacterial and fungal communities in cotton field Diferentes tipos de fertilizantes podem afetar as populações de bactérias e fungos presentes no solo; Não houve uma correlação significativa entre a produção de algodão e a comunidade de fungos; Por outro lado, o algodão sofre de forma positiva quanto maior for a riqueza e diversidade de bactériasno solo. 82 6.12. Impacts of organic fertilization with a drip irrigation system on bacterial and fungal communities in cotton field 83 6.12. Figura 36: Correlação entre produtividade do algodão e a riqueza e diversidade da microbiota do solo Cultivo de algodão herbáceo no sistema de sequeiro do Nordeste do Brasil O aumento de temperatura média do ar proveniente do verão durante o segundo decêndio de novembro, não apresentou grandes variedades de riscos climáticos se comparado com condições climáticas atuais (Imagem 37); Entretanto esse aumento de temperatura média em conjunto com o decréscimo nas taxas de precipitação ocasionou um crescimento de áreas com alto risco climático (Imagem 38). 84 6.13. Cultivo de algodão herbáceo no sistema de sequeiro do Nordeste do Brasil 85 6.13. Figura 37: Risco climático do algodão para as condições climáticas atuais. Figura 38: Risco climático do algodão com aumento de 1,5ºC na temperatura média e redução de 25% na precipitação pluvial. Crescimento, produção e alterações químicas do solo em algodão irrigado com água de esgotos sanitários tratados A maior área foliar verificado foi com o tratamento irrigado com efluente proveniente de lagoas de macrófitos (AF-T5); O período de maior índice de crescimento (30 a 75 DAS) coincide as fases de desenvolvimento vegetativo e floração e frutificação 86 6.14. Crescimento, produção e alterações químicas do solo em algodão irrigado com água de esgotos sanitários tratados 87 6.14. Figura 39: Área foliar em função dos dias após a semeadura da cultura de algodão irrigado com diferentes tipos de água residuária e abastecimento Climatic variables: Evaporation, sunshine, relative humidity, soil and air temperature and its adverse effects on cotton production 88 6.15. Sawan estudou a correlação entre fatores climáticos e o desempenho do algodoeiro em sua fase reprodutiva e maturação; Com dados obtidos a campo sobre a cultura e informações de estação meteorológica, elaborou correlações por meio de equações lineares múltiplas. Climatic variables: Evaporation, sunshine, relative humidity, soil and air temperature and its adverse effects on cotton production 89 6.15. Seu estudo mostrou: +Taxa transpiração = - floração – maçãs +U.R. mín = + pendoamento +Tempo luz = atraso floração Temp. máx = 38º/40ºC = - maçãs (result.) Com isso, poderá ser previsto técnicas de manejo que minimizem os efeitos negativos do clima na produção de algodão. Impacts of climate change on the agricultural zoning of climate risk for cotton cultivation in Brazil 90 6.16. Impactos das mudanças climáticas na agricultura Assad et al, avaliou como o aumento na temperatura relatado no IPCC afeta o zoneamento na cultura do algodão no Brasil; As previsões foram feitas para 11 estados, de 2010 a 2040, considerando o cenário A2 (2 a 5.4ºC); Simulações foram feitas no modelo Precis (Providing Regional Climate for Impact Studies) (Alves & Marengo, 2010); com uma precisão de 50 x 50 km. Impacts of climate change on the agricultural zoning of climate risk for cotton cultivation in Brazil 91 6.16. Zoneamento Balanço hídrico da cultura; Considerando histórico dos parâmetros: capacidade de campo, duração das fases fenológicas, ETo e Kc da cultura, e pluviosidade e temperatura ao longo do tempo.; Para classificar as áreas como baixo risco climático: O modelo estimou o WRSI (Indice de Necessidade Hídrica Satisfatória) para cada fase fenológica; Cruzando: mapas climáticos de temperatura, precipitação e altitude. Impacts of climate change on the agricultural zoning of climate risk for cotton cultivation in Brazil 92 6.16. Conclusão Ocorrerá diminuição nas áreas de baixo risco climático para cultivo de algodão no Brasil, de acordo com o modelo Precis e cenário A2; A região nordeste do país será a mais afetada pelo aumento da temperatura; As regiões Centro Oeste e Sudeste deveram ser as menos afetadas pela diminuição das áreas de baixo risco climático. Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas 93 6.17. A região Nordeste do brasil comporta a maior parte da produção de algodão do país; A cultura do algodão necessita uso eficiente dos recursos hídricos e variedades mais adaptadas de plantas; Cordão, et al estudou os efeitos do déficit hídrico como estratégia para avaliar como os cultivares BRS 286 e 336 de algodão se adaptam em cada fase fenológica. Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas 94 6.17. O experimento: Data: jun. a Dez. de 2015 Local: Centro de Ciencias e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) – UFCG – Pombal, Paraíba; Clima: Bsh (Koppen) semiárido quente e seco; Solo: Franco arenoso Adubação: 1º ) 250 kg/há MAP (N 11%, 52% P2O5); 2º) 100 kg/há ureia (N 45%) surgimento dos botões; 3º) 200kg/há sulfato de amônio + 80 kg/há de K20. Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas 95 6.17. O experimento: Tabela 6: Épocas, idades das plantas e consumo de água nos períodos de ocorrência dos tratamentos de déficit. . Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas 96 6.17. Produtividade durantes as fases: Figura 40: Produtividade de cultivares de algodoeiro herbáceo submetidas a déficits hídricos aplicados em suas diferentes fases fenológicas. Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas 97 6.17. Conclusão: O déficit hídrico restringiu o crescimento de ambas as cultivares de algodoeiro herbáceo Os cultivares tem padrão de crescimento diferentes ; Fases mais sensíveis ao déficit hídrico: crescimento inicial, botão floral e flor. Menos sensíveis: flor e da maçã. 7. Referências Referências Governo publica zoneamento agrícola de risco climático para o algodão. Disponível em <http://www.casadoalgodao.com.br/promoalgo-news-todos/334-governo-publica-zoneamento-agricola-de-risco-climatico-para-o-algodao?layout=noticias>. Acessado em 27 de mar. de 2020. MARQUES, E. Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento. Secretaria de Política Agrícola. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/riscos-seguro/risco-agropecuario/portarias/safra-vigente/sao-paulo/word/PORTN151ALGODOHERBCEOSP.pdf>. Acessado em 24 de mar. de 2020. Zoneamento Macro - Aptidão ecológica da cultura de algodão. Disponível em <http://www.ciiagro.sp.gov.br/znmtmacro3.html>. Acessado em 27 de mar. de 2020. ASSAD, E. D. et al. Impacts of climate change on the agricultural zoning of climate risk for cotton cultivation in Brazil. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.48, n.1, p.1-8, jan. 2013. 99 7. Referências FUZATTO, M.G. et al. ALGODÃO Gossypium hirsutum L. Instituto agronômico de Campinas – IAC. Disponível em: <http://www.iac.sp.gov.br/imagem-informacoestecnologicas/31.pdf>. Acessado em: 14 de Abr. de 2020. Cultura do Algodão no Cerrado. EMBRAPA. Disponível em: <https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo>. Acesso em: 13 de Abr. de 2020. MONTEIRO, J.E. et al. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS. Instituto Nacional de Meteorologia – INMET. Brasíla, DF – 2009. BELOT, Jean-Louis et al. Manual de boas práticas de manejo do algodoeiro em Mato Grosso. AMPA – IMAmt (Instituto Mato-Grossense do Algodão), 2015, 337p. DA SILVA, Odilon R. R. F. et al. Destruição de restos culturais, colheita e beneficiamento do algodoeiro. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2006. 20 p. (Embrapa Algodão. Circular Técnica, 99). 100 7.Referências EMBRAPA. Cultivo irrigado de algodão. Disponível em: < https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p-p-id=conteudoportlet-WAR-sistemasdeproducaolf6-1ga1ceportlet&p-p-lifecycle=0&p-p-state=normal&p-p-mode=view&p-p-col-id=column-1&p-p-col-count=1&p-r-p--76293187-sistemaProducaoId=7717&p-r-p--996514994-topicoId=1306>. Acesso em: 30 de mar. de 2020. CARTILHA, 2 Identificação e Controle das Principais Doenças do Algodoeiro 3ª Edição Luiz Gonzaga Chitarra Campina Grande, PB. 2014 Acessado em: 10 de marco de 2020. CORDÃO, M.A. et al. Cultivares de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico aplicado em fases fenológicas. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. v.13, Nº 3, p. 313-321, 2018. Climatic variables: Evaporation, Sunshine, relative humidity, soil anda ir temperature and its adverse effects on cotton production. INFORMATION PROCESSING IN AGRICULTURE. Giza, Egypt. v.5, p.134–148, 2017. 101 7. OBRIGADO !
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