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Manual de Manuteção de Máquina Braille

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INSTITUTO Federal de educação, Ciência e Tecnologia de
 mato grosso do SUl, Campus CAMPO GRANDE
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
INTEGRADO EM Mecânica
Emilly da Silva Andrade
MANUAL DE MANUTENÇÃO PARA MÁQUINA BRAILLE
Campo Grande - MS
2017
Emilly da Silva Andrade		
MANUAL DE MANUTENÇÃO PARA MÁQUINA BRAILLE
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Campo Grande, como requisito para obtenção do certificado de Técnico em Mecânica.
Orientador: Paulo Henrique Braga Azuaga
Campo Grande - MS
2017
Emilly da Silva Andrade
MANUAL DE MANUTENÇÃO PARA MÁQUINA BRAILLE
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Campo Grande, como requisito para obtenção do certificado de Técnico em Mecânica.
Aprovado em ..... de....... de 2017.
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________________
Nome completo do professor (a)
________________________________________________
Nome completo do professor (a)
______________________________________________
Nome completo do professor (a)
Dedico este trabalho aos meus familiares, amigos e meu orientador Paulinho do Futevôlei, por me apoiarem nessa trajetória. 
				AGRADECIMENTOS		
Ao meu orientador Paulo Henrique Azuaga Braga por confiar em mim e me dar todo o apoio necessário para fazer esta pesquisa. 
Ao técnico em mecânica Paulo Miranda por me acompanhar e auxiliar nas visitas ao CAP-DV/MS.
Á Secretaria de Estado de Educação pela parceria, em especial a coordenadora de Políticas para Educação Especial. 
Ao servidor do CAP-DV/MS Carlos por auxiliar com informações sobre a máquina braille.
Ao seu Gilmar por nos transportar até ao CAP-DV. 
Aos meus familiares que me deram todo apoio, amor e compreensão durante essa trajetória.
Aos meus amigos pela apoio moral e compartilhamento de conhecimentos, em especial aos meus amigos Cassinei Gentil, Diandra Rodrigues e Victória Parras por estarem sempre comigo.
Ao Luan Guimarães por me acompanhar nessa jornada, me dando conforto, sua paciência, seu carinho e amor, ajudando desde o início desta pesquisa até o fim. 
Aos professores do IFMS que nos ajudaram da forma que lhes cabiam, em especial a Gisela Suppo que auxiliou para que esta pesquisa fosse possível de realizar. 
E aos demais que direta ou indiretamente nos auxiliaram no Trabalho de Conclusão de Curso.
“Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.” Mary Pat Radabaugh
RESUMO
A máquina braille é de extrema importância educacional para o deficiente visual, pois esta possibilita que o mesmo aprenda a escrever e ler, porém tem um alto valor monetário e por ser de produção estrangeira não há lugares especializados que realizem a manutenção. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo confeccionar um manual de manutenção para máquina braille, em que possa ser distribuído nos centros de atendimento aos deficientes visuais e familiares do deficiente, para que ambos realizem a manutenção. Foram feitas visitas ao Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP-DV/MS), com o intuito de analisar as funções mecânicas das máquinas braille que eles dispunham, para que fosse desenvolvida a tecnologia corretiva da mesma. Em seguida, solicitamos ao Instituto de Sul Mato-Grossense para Cegos Florivaldo Vargas que cedesse máquinas braille com falhas para que realizássemos a manutenção das mesmas. Foi possível realizar a manutenção de duas máquinas braille, com isso conseguimos desenvolver a tecnologia corretiva para os defeitos que propomos solucionar e aplicá-la. 
Palavras-chave: Deficiente visual. Máquina Braille. Manutenção. Manual. Tecnologia Assistiva. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	8
2 METODOLOGIA	14
2.1 Análise mecânica da máquina braille..................................................................................14
2.2 Principais Problemas ..........................................................................................................17
2.2.1 Cela travada ...................................................................................................................18
2.2.2 Rolo de papel travado ....................................................................................................19
2.2.3 Desregulagem dos pontos ..............................................................................................20
2.3 Desmontagem .....................................................................................................................20
2.3.1 Passo a passo....................................................................................................................20
2.3 Manutenção preventiva........................................................................................................23
2.4 Manutenção Corretiva.........................................................................................................25
2.4.1 Cela travada .................................................................................................................. 25 
2.4.2 Rolo de papel travado.....................................................................................................28
2.4.3 Desregulagem nos pontos...............................................................................................28
2.5 Montagem............................................................................................................................29 
2.5.1 Passo a passo....................................................................................................................29
2.6 Manual.................................................................................................................................
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES	32
4 CONCLUSÃO	33
REFERÊNCIAS	34
APÊNDICE A: Manual de Manutenção para máquina Braille	36
1 INTRODUÇÃO
	
Essa temática surgiu a partir de uma conversa informal com o meu professor de educação física, que me levou para conhecer um professor da UEMS com deficiência visual (DV). Durante a conversa o DV relatou que o estado do Mato Grosso do Sul e o Brasil estavam com dificuldade em realizar a manutenção e o conserto das máquinas Braille. 
A visão é um dos cinco sentidos, e os olhos são os órgãos encarregados por esse sentido tão importante, este que é responsável por cerca de 75% da nossa percepção conforme Ramos (2006). Graças à visão, podemos mover-nos evitando os obstáculos, afastar-nos dos perigos, reconhecer os “amigos” e os “inimigos”. O globo ocular é uma esfera que mede cerca de 2,5cm de diâmetro e 7 gramas de peso. Assim, ao olharmos um objeto, a imagem passa pela córnea, uma área transparente que envolve a parte da frente dos olhos. Em seguida, á íris, responsável em regular a quantidade de luz através da pupila, que contrai e dilata, quanto mais dilatada mais luz recebe. A imagem chega a uma lente chamada de cristalino, e é focada sobre a retina, formada por milhões de células fotorreceptoras que transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos que são decodificados pelo cérebro (ANACLETO, [20--]).
De acordo com Gil (2010, p.7) “A visão é o canal mais importante de relacionamento do indivíduo com o mundo exterior. Tal como a audição, ela capta registros próximos ou distantes e permite organizar, no nível cerebral, as informações trazidas pelos outros órgãos dos sentidos”. Os deficientes visuais lidam com dificuldades diárias para se locomover, com o preconceito da sociedade, falta de oportunidade de emprego, falta de acessibilidade, autonomia limitada, e o alto preço dos equipamentos utilizados para facilitar o dia a dia.
Conforme o artigo 5º do Decreto nº 5.296/04, Deficiência Visual é definida como:
Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correçãoóptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o ; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores (BRASIL, 2004, p.1). 
Nessa perspectiva, o termo deficiente visual engloba o universo de pessoas com baixa visão e cegueira, desinente de problemas: genético, congênito, adquirido e degenerativo, sendo baixa visão a incapacidade de um indivíduo enxergar com clareza e a cegueira é a ausência total da visão (MAIOLA; SILVEIRA,2009 apud MONTEIRO, 2012). De acordo com Gil (2000), pessoa que nasce com visão e mais tarde acaba perdendo, consegue guardar suas memórias visuais, lembra de imagens, formas e cores, isso é muito útil para adaptação da sua nova realidade, já as pessoas que são cegas, não têm nenhum tipo de memória visual.
Ainda para esse autor, ao contrário do que muitos pensam, a maior parte das crianças com deficiência visual apresentam algum grau residual de visão, poucas são completamente cegas. Até recentemente, esses resíduos visuais não eram considerados; crianças aprendiam o sistema Braille e utilizavam bengalas como se fossem cegas. Hoje em dia, oftalmologistas, educadores e terapeutas estão procurando técnicas para aproveita os resíduos, não apenas nas atividades educacionais, mas em todas as outras.
A partir do levantamento de dados, no Brasil existe mais de 6,5 milhões de deficientes visuais, sendo que 582 mil são cegos, no estado de Mato Grosso do Sul 16,72% da população tem algum tipo de deficiência visual, considerando que 4,9 mil habitantes tem a ausência total da visão, segundo o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE, 2010). 
Atualmente, questões referentes a preconceitos, mitos e estigmas podem devem ser debatidas e analisadas por todos, principalmente nas escolas. Uma vez que, ao abrir suas portas igualmente para os que enxergam e os que não enxergam, a escola deixa de gerar a separação entre deficientes visuais e não-deficientes que existe na sociedade (GIL, 2000).
Nesse sentido é dever da sociedade oferecer oportunidades iguais para pessoas que possuem deficiência visual, para que elas possam desenvolver um papel na sociedade e se sentir incluso no seu meio. Segundo Gil (2000, p.20) “Há, ainda, muito a ser feito, mas é preciso reconhecer que já ocorreram muitas conquistas e avanços”. Dessa forma, a Tecnologia Assistiva é o resultado de avanços tecnológicos nas diversas áreas do conhecimento que tem como objetivo de produzir recursos ou estratégias para facilitar o cotidiano de pessoas com deficiência (BRASIL, 2009). É preciso que as escolas estejam preparadas para receber alunos com deficiências visuais, e que tenha professores capacitados e com conhecimento do sistema Braille. Como afirma MORAES (2015, p.1):
 O Sistema Braille é importante para a educação inclusiva na medida em que o aprendizado deste sistema proporciona ao aluno incluído maior independência na escrita e na leitura, o que proporciona, consequentemente, maior facilidade de comunicação e de socialização, já que o Braille é a forma de escrita a partir da qual o cego escreve e lê de forma independente. Por isso, seu ensino para a educação inclusiva é de grande importância para os educandos cegos que estejam incluídos. 
 
O Braille é um sistema de escrita e leitura tátil por pessoas cegas, ele é composto por arranjos de seis pontos em relevo, dispostos na vertical em duas colunas de três pontos cada, esses seis pontos formam uma cela braile. Permitindo formar 63 diferentes combinações para obter todos os sinais necessários à escrita: letras do alfabeto, sinais de pontuação, maiúsculas e minúsculas, símbolos de matemática, física Química e notação musical (BRASIL, 2006). 
Figura 1: Cela Braille
Fonte: http://www.profcardy.com/cardicas/braille/
Figura 2: Alfabeto Braille
Fonte: http://blog.helpsaude.com/2012/04/dia-nacional-do-sistema-braille.html
No entanto, antes do sistema Braille havia métodos com inscrições em alto-relevo, geralmente feito por letras costuradas em papel, que era muito grande e pouco prático. Os marinheiros franceses utilizavam a escrita em relevo para se comunicar no escuro, foi com contato com essa forma de escrita e leitura que Louis Braille (1809-1852) criou sistema braile, ele que perdeu a visão quando tinha apenas 3 anos e criou o sistema aos 16 anos (SENAI, 2007). 
O Braille não teve nenhuma modificação na sua estrutura básica desde sua criação, porém enfrentou uma longa jornada para que fosse implantado em todos os países do mundo. Sua propagação deve-se, principalmente, aos esforços das missões religiosas no Oriente e ao grande trabalho da UNESCO para a divulgação e a unificação do sistema Braille (BRINI, 1991).
 O Braille chegou ao Brasil na data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro em 1854, trazido por um jovem cego chamado José Álvares de Azevedo que teve contato com o sistema Braille em Paris. O instituto que tinha como objetivo a educação e a profissionalização dos deficientes visuais, tornando o Brasil o primeiro país da América Latina em adotar o sistema (COSTA, 2009). 
A primeira máquina de escrever em Braille foi inventada em 1892 pelo americano Frank Haven Hall, que era superintendente da Illinois Instituição de Educação dos Cegos, em poucos meses, os estudantes estavam escrevendo mais de 85 palavras por minuto (SCHULTZ, 2012). Antes de sua invenção, era utilizado punção e reglete para a produção dos pontos do Braille. Escrita feita da direita para a esquerda, ponto a ponto, de modo que demandava mais tempo. A reglete é um dispositivo metálico ou plástico, constituído de uma placa frisada com retângulos vazados, cada retângulo corresponde a um código em Braille. O punção é um instrumento constituído por uma ponta, em que ao pressionar sobre o papel produz um ponto do Braille (BRASIL, 2006). 
Figura 3: Reglete e punção
Fonte: http://adaptafacil.com.br/acessibilidade-individual/deficiencia-visual/regletes/
Uma máquina de braile básica possui nove teclas, na extremidade esquerda está a tecla de espaçamento de linhas, na ordem, as teclas para os pontos 1,2, e 3, ao centro está a barra de espaço, em seguida, os pontos 4,5 e 6 e na extremidade direita a tecla de retrocesso. Nas laterais superiores estão dois botões utilizados para colocar e retirar o papel, para teclar uma letra é preciso pressionar as teclas correspondes aos pontos que formam a letra na cela Braille (CANEJO, 2005). 
As máquinas de Braille são de produção estrangeira e no Brasil há poucos locais que realizam a manutenção, considerando que a máquina de Braille tem um preço elevado, fica inviável um usuário doméstico adquiri-la sabendo que terá futuros problemas com a manutenção da máquina e que será difícil de achar um lugar que ofereça o serviço de reparo (SUZUKAWA, 2010). 
A partir de uma conversa com a coordenadora de Políticas para Educação Especial, Adriana Buytendorp, identificamos que o estado do Mato Grosso do Sul não conta com pessoas capacitadas para realizar o conserto das máquinas Braille. Isso dificulta o desenvolvimento e a comunicação do deficiente visual, pois ele volta a usar a reglete e o punção ou para de escrever por um tempo. 
O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual de Mato Grosso do Sul (CAP/DV-MS) que está vinculado à Secretaria de Estado de Educação recebe máquinas Braille de todo o estado de Mato Grosso do Sul, porém não há funcionários capacitados na manutenção destas. Lá são feitos ajustes básicos que não demanda de muito conhecimento técnico, muitas das vezes é preciso desmontar duas ou até três máquinas para que seja possível consertar uma.
Faz-se importante ressaltar que a manutenção é ação ou efeito de manter algo em seu perfeito estado (AMORA, 2009). Em um conceito voltado para área de mecânica: 
Podemos entender manutenção como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveisao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação o, a restauração, a substituição e a prevenção (SENAI, [20-]).
Manutenção é dividida em dois tipos: planejadas e não planejadas. A manutenção planejada classifica-se em quatro categorias: preventiva, preditiva, TPM e Terotecnologia; já a manutenção não planejada classifica-se em duas categorias: a corretiva e a de ocasião (SENAI, [20-]). 
O curso Técnico Integrado em Mecânica tem como objetivo formar profissionais que sejam capazes de elaborar projetos e execuções de desenhos de equipamentos mecânicos e seus componentes, coordenar e supervisionar instalações e manutenções preventivas e corretivas de serviços mecânicos, executar trabalhos de controle de qualidade. Além disso, formar um profissional honesto, responsável, que tenha capacidade para resolver problemas de ordem técnica, capacidade de gestão, visão estratégica em operações dos sistemas empresariais, capacidade criativa e inovadora (IFMS, 2014). 
Esta pesquisa tem como objetivo confeccionar um manual de ajustes para a máquina Braille, pois no estado de Mato Grosso do Sul não há um lugar especifico, nem pessoas capacitadas para fazer o conserto da máquina. O manual trará as soluções dos principais defeitos que ocorrem na máquina Braille, essas informações serão trazidas de uma forma didática.
2 METODOLOGIA
Utilizamos duas máquinas braille Perkins cedidas pelo ISMAC para o desenvolvimento da pesquisa. Estas máquinas apresentavam os problemas que propomos solucionar, o que possibilita criar uma solução e testa-la. Além disso, utilizamos a oficina do CAP-DV/M e o apoio do funcionário que atualmente realiza a manutenção da máquina Braille. Inicialmente reconhecemos as funções mecânicas de cada peça que faz o conjunto funcionar, identificamos os problemas a partir de uma conversa com a pessoa que já realizavam a manutenção, realizamos a manutenção das máquinas sendo. 
2.1 Análise mecânica da máquina braille
Para confecção do manual foi preciso ter o domínio sobre o assunto, incialmente realizamos duas visitas o CAP/DV-MS com intuito de compreender o funcionamento da máquina Braille Perkins, essa é a mais conhecida e utilizada mundialmente. A máquina é composta por uma estrutura metálica, tanto na parte externa como na parte interna, tornando a máquina pesa e difícil de transportar.
 
Figura 5: Visão frontal sem carcaça
Fonte: Autor
Figura 4: Visão frontal
Fonte: Autor
Figura 6: Visão traseira
Fonte: Autor
Figura 7: Visão traseira sem carcaça
Fonte: Autor
Na parte frontal da máquina estão dispostas a tecla de espaço, uma tecla de retrocesso, uma de espaçamento e as seis teclas de pontos que correspondem os pontos do sistema Braille. As combinações dessas teclas são capazes de representar 63 sinais diferentes, como: letras, números, notas musicais e etc. Por exemplo, para representar a letra A basta apertar a tecla 1, já para representar a letra B é preciso apertar as teclas 1 e 2 simultaneamente. 
Figura 7: Teclas do ponto braille
Fonte: Autor
As teclas dos pontos estão ligadas a hastes que são responsáveis por girar os eixos que levantam os pontos correspondentes na cela. As hastes são articuladas e de alumínio, os eixos também são feitos de alumínio, têm sua superfície superior retangular e inferior cilíndrica. Sobre os eixos corre o carro que carrega a cela Braille com suas seis agulhas. Ao pressionar uma tecla o eixo gira, a quina da parte retangular do mesmo faz a agulha levanta e marca o papel, em seguida, um espaço é dado automaticamente para possibilitar que o próximo símbolo seja marcado na folha, se não fosse esse espaço um símbolo seria marcado em cima do outro. 
 Figura 9: Carro sobre a parte superior dos eixos
Fonte: Autor
Figura 8: Eixos dos pontos presos as hastes
Fonte: Autor
Figura 11: Cela braille fechada
Fonte: Autor
Figura 10: Cela braille aberta
Fonte: Autor
O princípio de funcionamento da máquina braille se baseia em um carro (1) que carrega a cela braille, esse está preso em um eixo (2) e caminha sobre um trilho (4). Para que caminhe, o carro é preso em uma corrente (3), essa corrente está ligada a uma coroa (5) que é fixa no eixo da mola de pressão (6). Além disso o carro passa por cima de 6 eixos (7) que representam os pontos do sistema braille.
Figura 13: 5-coroa; 6-mola de pressão
Fonte: Autor
Figura 12: 1-carro; 2-eixo; 3-corrente
Fonte: Autor
Figura 14: 1-carro; 4-trilho; 7-seis
Fonte: Autor
2.2 Principais Problemas 
Após a compreensão das funções mecânicas da máquina braille, foi perguntado aos funcionários quais são os principais problemas que geralmente ocorrem. Estes informaram que é frequente receberem máquinas que estão travadas, em que a cela não se move; o papel não sobe quando apertado o enter; desregulagem dos pontos Braille, muitas vezes furam o papel ou não marcam. Muitos problemas ocorrem pelo mau uso ou pelo tempo, portanto é importante realizar manutenção preventiva afim de evitar futuros problemas, e quando ocorre algum tipo de falha é preciso realizar a manutenção corretiva.
2.2.1 Cela travada 
 O problema da cela não se mover, deve-se a falha da mola caracol, responsável em fazer com que o carro deslize sobre o eixo, caminhe no trilho, passe por cima dos eixos dos pontos Braille. A mola caracol é muito utilizada em brinquedos para dar “corda”, são fabricadas em aço devido ao alto limite de elasticidade, resistência e fadiga. Figura 16: Mola caracol
Fonte: Autor
Figura 15: Eixo com as coras
Fonte: Autor
No caso da máquina braile, uma extremidade da mola é presa a um eixo que está acoplado a uma coroa e uma engrenagem. Dessa forma, ao clicar em uma tecla de ponto, o carro que está preso a corrente faz essa movimentar, consequentemente a engrenagem e o eixo da mola, deslocando o carro para o próximo ponto. Conforme a cela for deslocando a coroa faz com o que o eixo gire, sucessivamente gira a mola no sentido horário, dessa forma ela expande e acumula energia. Ao chegar no final da linha é preciso apertar a tecla enter, para mudar de linha e puxar o carro para o início da folha, o que faz com que a mola dissipe sua energia, girando no sentido anti-horário. 
A mola caracol é de extrema importância para o sistema, pois é responsável em fazer com que o carro caminhe no trilho, sem esta a cela ficaria parada e não seria possível escrever mais de um símbolo por linha. 
2.2.2 Rolo de papel travado 
Após escrevermos uma linha na máquina braille, devemos pressionar a tecla enter para ir para a próxima linha, porém a folha não sobe. O problema citado está associado com o acionamento da tecla com o rolo de papel. O coreto seria, ao pressionarmos a tecla enter, esta fazer o rolo de papel girar e subir a folha.
Figura 17: Mecanismo da tecla enter
Fonte: Autor
Figura 18: Eixo do papel
Fonte: Autor
A tecla enter está conectada com o rolo por meio de duas hastes ligadas a molas. Ao final da última haste existe uma conexão que fica engastada no eixo responsável em girar o papel. Essa conexão apresenta uma geometria que se encaixa no eixo e possibilita o mesmo gire. 
	Figura 19: Eixo e conexão
Fonte: Autor
2.2.3 Desregulagem dos pontos 
É preciso que os pontos estejam em uma altura totalmente igual, de deforma que não deixe de marcar ou fure a folha, pois o deficiente visual tem um tato muito sensível para mesma e alguma anormalidade nos pontos pode atrapalhar a leitura. Este problema decorre por consequência da falta de nivelamento da barra que fica na cela, suas duas extremidades devem estar sempre na mesma altura. Se uma extremidade estiver pendendo mais para um lado que o outro, então deixará de marcar ou furará.
Figura 21: 1-carro; 4-trilho; 7-seis
Fonte: Autor
Figura 20: Teste dos pontos braille
Fonte: Autor
2.3 Desmontagem 
É possível encontrar máquinas que tinham defeitos e quando seus donos desmontaram afim de consertar, criaram um outro defeito. É importe que o processo de desmontagem e montagem aconteçade uma forma correta para evitar novos problemas a máquina. É preciso usar as ferramentas e seguir uma etapa de peças a serem retiradas e colocadas. 
2.3.1 Passo a passo	
Criamos uma sequência de passos para que a desmontagem aconteça de uma forma correta. Utilizamos chaves de fenda cruzada de diversos tamanho 
1- Retiras os 6 parafusos da parte superior da máquina.
2- Remova a carcaça superior 
Figura 22: Etapas 1 e 2
Fonte: Autor
3- Retire os 11 parafusos da parte inferior da máquina
4- Remova a chapa de compensado de madeira 
Figura 23: Etapas 3 e 4
Fonte: Autor
5- Retire os 2 parafusos interno da parte inferior das teclas
6- Remova a carcaça inferior das teclas
Figura 24: Etapas 5 e 6
Fonte: Autor
7- Retire o parafuso do puxador do carro 
8- Remova o puxador do carroFigura 25: Etapas 7 e 8
Fonte: Autor
9- Retire os 2 parafusos da parte das teclas 
10- Retire a carcaça Figura 26: Etapas 9 e 10
Fonte: Autor
Figura 27: Peças removidas
Fonte: Autor
Essa desmontagem já possibilita a realização da limpeza, manutenção preventiva e corretiva. Porém é possível retirar a carcaça traseira da máquina Braille, batas realizar os passos citados anteriormente combinado com estes que serão apresentados:
11- Retire os 4 parafusos da parte traseira da carcaça
12- Remova a carcaça traseira 
Figura 28: Etapas 11 e 12
Fonte: Autor
2.3 Manutenção preventiva
A manutenção preventiva da máquina braille consiste na limpeza interna da mesma e o reforço da lubrificação, esses procedimentos irão aumentar a vida útil da máquina e evitar possíveis falhas. É indicado a utilização da capa da máquina para proteção, afim de evitar a entrada de sujeira. Para a lubrificação deve-se utilizar um desengripante, pois comparado a graxa e óleos com teor de rugosidade alto, este não ajuda no acumulo de sujeira. 
1- Desmontar a máquina de acordo com os passos citados anteriormente.
2- Utilize um pincel largo para passar sobre toda a superfície da máquina 
Figura 29: Etapas 1 e 2
Fonte: Autor
3- Utilize um pincel fino passe nos cantos da máquina, como na parte das engrenagens, eixos e trilho 
4- Utilize um pano seco para remover o resquíscio de graxa e/ou sujeira na superficie da máquina.
Figura 30: Etapas 3 e 4
Fonte: Autor
5- Passe o desingripante nas engreganens, eixos, hastes e tilho. Não passe nas molas e cuide para passar no rolo de papel, por consequencia irá sujar a folha. 
Figura 31: Etapa 5
Fonte: Autor
Essa limpeza deverá ser feita a cada 6 meses, enquanto isso a máquina deve estar protegida contra sujeira e poeira.
2.4 Manutenção Corretiva
Esta deve ser feita quando houver alguma fala na máquina Braille, sempre tomando muito cuidado e utilizando as ferramentas adequadas. A seguir a manutenção das falhas que propomos consertar 
2.4.1 Cela travada 
Na maioria das máquinas braille que apresentam esse problema, a mola se desprendeu do eixo ou da estrutura que a encobre, impedindo que a cela caminhe. Para colocar a mola no lugar, primeiro é preciso tirar a estrutura que a encobre. É preciso tomar muito cuidado com esse passo, pois a mola vai desenrolar em uma certa velocidade e sua lateral pode cortar.
1- Retire os dois parafusos que prender a proteção da mola, é necessário que fique segurando a proteção para que a mole não pule.
2- Para retirar a coloca com a proteção o ideal seria a utilização de uma pinça como a apresentada abaixo, Figura 32: Etapas 1 e 2
Fonte: Autor
3- Se a mola estiver suja, é preciso removê-la da proteção. É preciso começar a desenrolar a mola do meio para extremidade, tomando muito cuidado para que a mola não saia de uma vez, pois esta pode cortar quem maneja. Utiliza um pano seco para limpeza.
Figura 33: Etapa 3
Fonte: Autor
4- Após a limpeza a mola deve ser enrolada, para isso é preciso encaixar a extremidade da mola na proteção, enrola no sentido horário. Depois de enrolada é necessário colocar o a dobradura do centro da mola na trava e encaixar entre o eixo. 
5- Em seguida, basta parafusar a proteção na máquina Braille. Utilize uma chave de fenda para colocar pressão na mola, tome cuidado para não quebrar o eixo. Coloque o carro na posição inicial, gire o eixo em sentido horário, depois de algumas voltas, digite para verificar o nível de pressão. Repita o passo se a pressão a ainda não estiver boa. 
Figura 34: Etapa 5
Fonte: Autor
Muitas vezes ao girar o eixo acaba quebrando uma das partes do eixo. Considerando que é difícil o mercado de reposição de peças para máquina braille é preciso improvisar um ajuste. Para evitar que quebre é possível colocar um pedaço de tampa traseira de caneta esferográfica, está vai exercer a função de uma braçadeira.
Figura 35: Adaptação no eixo da mola
Fonte: Autor
2.4.2 Rolo de papel travado
O problema do papel não subir ao apertar a tecla enter é consequência da mola que fica na conexão ter se desprendido. Para recolocar a mola não é preciso remover a carcaça lateral, basta utilizar um alicate de bico.
Figura 37: Mola
Fonte: Autor
Figura 36: Lateral esquerda 
Fonte: Autor
 
2.4.3 Desregulagem nos pontos
Para regular os pontos Braille é preciso utilizar uma chave espeficia da máquina, esta é possivel encontrar no site da marca. Não é necessário desmontar a máquina para realizar o ajuste dos pontos. Na parte traseira existem duas entradas onde é possivel regular com a chave.Figura 39: Entradas para regular os pontos
Fonte: Autor
Figura 38: Chave especifica da máquina
Fonte: Autor
A regulagem está liga a barra que fica no carro, ao girar a chave no sentido horário a barra irá super e aou girar no sentido antihorario esta irá descer. Este ajuste é bem fino, é preciso acompanhar o nível da barra enquanto é realizado. Cada entrada é responsavel por uma extremidade da barra que fica na cela. É de extrema importancia que as duas estremidades estejam no mesmo nivel, ou a cela ficara desnivelada.
Figura 40: Regulagem dos pontos
Fonte: Autor
Figura 41: Nivelamento da barra
Fonte: Autor
2.5 Montagem 
A montagem da máquina deve ser realiza de maneira correta afim de garantir o pleno funcionamento da mesma. 
2.5.1 Passo a passo
Criamos uma sequência de etapas para que a montagem aconteça de uma forma correta. Utilizamos chaves de fenda cruzada de diversos tamanho.
1- Encaixe a carcaça traseira na máquina, parafuse com 4 parafusos
2- Encaixe a carcaça da parte inferior das teclas, parafuse com 2 parafusos até a metade, deixando uma folga entre a carcaça e a máquina 
Figura 42: Etapas 1 e 2
Fonte: Autor
3- Encaixe a haste na extremidade da direita de forma que coincida com o furo já existente. 
4- Encaixe a carcaça da parte superior das teclas, de forma que está encaixe na carcaça inferior, parafuse com 2 parafusos 
Figura 43: Etapas 3 e 4
Fonte: Autor
5- Encaixe o puxador do carro no carro, de forma que os furos coincidam. No puxador há um guia que facilita o encaixe com o carro. Parafuse com 1 parafuso.
6- Encaixe a peça de suporte, de modo que parte da mola fique sobre ela
Figura 44: Etapas 5 e 6
Fonte: Autor
7- Encaixe a carcaça superior da máquina, parafuse com 6 parafusos 
8- Encaixe a chapa de compensado de madeira, parafuse com 11 parafusos 
Figura 44: Etapas 7 e 8
Fonte: Autor
2.6 Manual
Após a análise mecânica da máquina, identificação das falhas e a aplicação das soluções, foi possível confeccionar o manual com base nestas informações. Este tem como objetivo ser didático, utilizando imagens para representar as etapas a serem seguidas. O manual é dividido em capa; índice; apresentação; desmontagem; montagem; limpeza e lubrificação; manutenção corretiva, cela travada, rolo de papel travado e desregulagem dos pontos. 
Antes de realizar qualquer processo de manutenção é preciso realizar a desmontagem da máquina, essa deve ser feita de uma forma que não prejudique as funções mecânicas da máquina, assim como a montagem. Portanto iniciamos o manual apresentando essas etapas já que as mesmas são necessárias para realizar as outras operações. 
Além, disso, o manual contéma parte de manutenção preventiva, no caso limpeza e lubrificação. Esses dois processos combinados promovem o funcionamento perfeito da máquina, evitando algumas falhas mecânicas.
De acordo com as falhas que foram propostos a solucionar, a parte de manutenção corretiva contém as três falhas mais decorrentes da máquina braille acompanhadas do passo a passo desenvolvido. 
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi desenvolvida a tecnologia corretiva para três problemas decorrentes da máquina braille, a partir da análise mecânica da mesma. Contamos com o apoio do CAP-DV/MS que disponibilizou seu espaço de manutenção juntamente com algumas máquinas braille em perfeito estado para que a análise fosse feita. 
Após a análise ter sido realizada, solicitamos ao ISMAC máquinas braille com algum tipo de defeito para que pudéssemos consertar. De início comparamos as funções mecânicas das máquinas em perfeito estado com aqueles que apresentavam algum tipo de falha. Ao entender a falha, foi possível realizar a manutenção de maneira que a mesma voltasse ao seu estado normal. 
O manual é a concretização de todo estudo que desenvolvemos em torno da máquina braille, este traz instruções de manutenção preventiva e manutenção corretiva. Com auxílio do manual é possível realizar a desmontagens, manutenção preventiva, manutenção corretiva e montagem de maneira que melhore e não prejudique o funcionamento da mesma. 
A manutenção preventiva da máquina braille é de extrema importância principalmente a limpeza da mesma, pois a sujeira atrapalha da fluidez do mecanismo da máquina, podendo causar uma falha. Com base nisso, chegamos à conclusão que deve ser realizada uma manutenção preventiva a cada seis meses, enquanto isso a máquina deve ficar protegida de qualquer tipo de sujeira. 
Nem todos as falhas podem ser resolvidas por pessoas que não tenham conhecimento especifico na aera de mecânica, pois envolvem mecanismo complexo que demandam de uma manutenção mais complicada. Dentre as falhas que propomos solucionar, a colocação da mola para que o papel suba quando a tecla for acionada é a mais complicada, por conta da difícil área de acesso.
A pesquisa focou em solucionar três falhas que normalmente ocorre na máquina braille, porém existe muitos outros para serem solucionados. Como proposta de trabalhos futuros fica o desenvolvimento de tecnologia corretiva para os outros problemas decorrentes e a exploração do campo da tecnologia assistiva.
4 CONCLUSÃO
A máquina braille é de suma importância educacional para o deficiente visual, pois esta permite que o deficiente visual desenvolva as habilidades de escrever e ler. Entretanto, a aquisição de uma máquina braille tem o preço elevado por conta de ser de produção estrangeira. O principal problema encontrado ao adquirir uma é a falta de manutenção da mesma, já que não existem lugares especializados para a realização da manutenção. Quando uma máquina braille estraga o deficiente visual deixa de desenvolver suas habilidades educacionais ou retoma a método antecessor a máquina braile, o punção e a reglete.
Ao final desta pesquisa, foi possível confeccionar um manual de manutenção para máquina Braille, afim que este auxilie na manutenção da mesma, evitando assim que o deficiente visual deixe de desenvolver suas habilidades. Além disso, o manual será disponibilizado virtualmente para que toda a população tenha acesso a este. 
REFERÊNCIAS 
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APÊNDICE A: Manual de Manutenção para Máquina Braille

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