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Paper A Contabilidade nos negócios empresariais

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11
A CONTABILIDADE NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS
Viviane Dambrós Sacuchi¹
							 Liziane dos Santos Luzardo²
							 Wallace da Silva Nascimento³
 							 Prof.ª: Maribel Lidório Mendes da Silva
1. INTRODUÇÃO
Com o objetivo de apresentar a contabilidade como uma ferramenta de gestão, importante para o acompanhamento do desempenho dos negócios empresariais, principalmente nas microempresas, analisamos através de pesquisas que é comum que alguns empreendedores, principalmente os responsáveis pelas microempresas, não considerarem a contabilidade de forma favorável no processo de tomada de decisão, isso por não terem a cultura de cruzar o financeiro com o contábil. 
Mostraremos através deste estudo, as informações que devem ser passadas a contabilidade e as formas estruturadas com preferências pré-classificadas onde essas informações retornam para a empresa como um balancete de verificação, isso está extremante ligado a provisão de pagamentos que proporciona ao empregador dados para manter a empresa em um mercado tão competitivo a saúde do seu negócio no âmbito gerencial, fiscal e social. 
Pelo estudo em questão veremos quais são as ferramentas usadas atualmente pelos profissionais de contabilidade para informar e integrar as empresas em uma responsabilidade conjunta com as práticas contábeis.
2. MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
2.1 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A MICRO E PEQUENA EMPRESA
A contabilidade para pequenas e microempresas é tão ou mais importante que para organizações de maior porte. Não se esqueça que negócios de menor faturamento, sobretudo em seus primeiros anos, passam por uma situação de extrema fragilidade para se viabilizar no âmbito de determinado nicho de mercado.
2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Entre os fatores que chamam a atenção em se tratando do papel da contabilidade temos a necessidade de se estabelecer um planejamento tributário, interpretar a leis que dizem respeito a interface contábil em que se atua, avaliar a viabilidade financeira do negócio, entre outras questões. 
Pequenas e microempresas, antes mesmo de iniciarem suas operações, precisam tomar uma decisão nada simples, que é escolher o regime tributário mais vantajoso para se enquadrarem. 
Nada simples porque uma escolha equivocada significa pagar mais tributos do que deveria, situação indesejada por qualquer empresa.
E para proceder com esse tipo de análise a empresa deve contar com um serviço profissional de contabilidade, que ficará responsável por interpretar a legislação e observar em qual cenário a empresa incorre em menores custos.
Além disso, ainda deve haver uma preocupação em recolher todos os tributos sempre nas datas e proporções corretas. Não se esqueça que irregularidades fiscais implicam em pesadas multas e podem, até mesmo, levar à suspensão das operações da empresa.
(...)a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas mais variadas operações realizadas por uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia-a-dia empresarial as 10 obrigações tributárias, de forma a não expor a entidade às possíveis sanções fiscais e legais. 
Perego(2007), complementa: Esta ramificação da contabilidade serve de suporte para as empresas no sentido de saber a aplicabilidade da legislação tributária, mostrando a forma das previsões do valor a ser arrecadado aos cofres públicos de todas as esferas, prevenindo as empresas a tomarem decisões desnecessárias quanto ao seu fluxo de caixa para a quitação dos tributos até a data de vencimento.
2.3 VIABILIDADE FINANCEIRA
A contabilidade em micro e pequenas empresas também está diretamente ligada a gestão financeira. Em conjunto, essas duas interfaces de um negócio contribuem para o dimensionamento de todas as receitas e despesas, o que, por sua vez, permite aferir o potencial de lucro.
Esse trabalho de mensuração de desempenho financeiro é muito importante também para que você possa planejar seus próximos passos. No caso de um projeto de expansão, por exemplo, é preciso ter certeza que haverá liquidez para financiar uma nova sede, a contração de mais funcionários, entre outros investimentos que façam o negócio crescer.
Temos também o outro lado da moeda, que são aqueles momentos em que se deve colocar o pé no freio. Uma boa análise de desempenho contábil/financeiro também contribui para a observação de situações adversas, que demandam uma resposta rápida, que geralmente vem na forma de corte de custos.
Portanto, a falta de um planejamento financeiro sólido pode causar falta de liquidez e, por isso, a falência mesmo quando os ativos totais, incluindo ativos não-líquidos, como estoques, instalações e equipamentos, forem maiores que os passivos. (GROPPELLI & NIKBAKHT, 2002, p. 319).
2.4 TRABALHO DE AUDITORIA
Pouco se fala em processos de auditoria em micro e pequenas empresas, mas eles existem. Ou, pelo menos, deveriam existir. Isso porque essa é a única forma de avaliar a conformidade dos processos de trabalho em curso a parâmetros legais e de eficiência.
Por isso, com alguma regularidade, seja ela anual, semestral ou por tempo de vida de um projeto, é importante contar com esse tipo de serviço. Trata-se de um trabalho importante que poderá identificar erros e problemas que podem ter passado despercebidos.
A contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. (Ribeiro, 1999, p.33).
3. CONTABILIDADE E ANALISE DE CUSTOS
A contabilidade de custos é a área da contabilidade que trata dos gastos ocorridos na produção de bens ou serviços. De uma forma mais técnica, podemos defini-la como o registro contábil das operações de produção da empresa, através das contas de custeio, que pode ser dividida em:
· Contabilidade de Custos de Serviços – gastos ocorridos na prestação de serviços
· Contabilidade de Custos Industriais – gastos ocorridos na produção de produtos
Seu principal objetivo é na apuração dos custos dos produtos e/ou serviços vendidos e deve ser uma ferramenta de apoio à tomada de decisão, em especial na formação do preço de venda da empresa.
3.1 TIPOS DE CUSTOS
Existem dois tipos de custos, o direto e o indireto:
· Custos Diretos – Estão objetivamente ligados a produção de um produto ou prestação de um serviço. 
Exemplo: Em uma fábrica de cervejas as garrafas, tampas, rótulos e líquido são custos diretos, pois a cada cerveja produzida, se tem um gasto a mais com esses itens.
PS – Os custos diretos e indiretos, por vezes também podem ser chamados de custos fixos e variáveis.
· Custos Indiretos – São custos que não são identificados diretamente em produtos e serviços.
Exemplo: Os gastos com a equipe financeira, de marketing e gestores dentro dessa mesma indústria seriam considerados custos indiretos. No caso dos custos indiretos, em alguns casos vai ser importante realizar critérios de rateio entre os produtos para que eles sejam devidamente alocados.
PS – Os custos diretos e indiretos, por vezes também podem ser chamados de custos fixos e variáveis.
· Custos fixos: Com base no pensamento de Martins (2003), o qual afirma que não existe custo ou despesa eternamente fixo, pode-se constatar que custo fixo é a soma de todos os fatores fixos de produção. É claro que, os custos fixos podem mudar, isso não os torna variáveis. Sendo que, torna-os fixos a uma nova taxa: ou mais alta ou mais baixa (MOWEN; HANSEN, 2003). Já, para Meglorini (2001), os custos fixos são aqueles decorrentes da estrutura produtiva instalada da empresa, que independem da quantidade que venha a ser produzida dentro do limite da capacidade instalada. Como por exemplo: salário dos operários da fábrica, depreciação das máquinas da produção, aluguel do prédio utilizado para produção da fábrica, dentre outros.
· Custos variáveis: Estes custos, também são conhecidos como custos marginais em razão da exclusão das "cargas fixas". Imputa-se, naapuração do custeio direto: os materiais diretos, a mão-de-obra direta e os custos gerais variáveis. Este tipo de custos está diretamente ligado ao volume de produção ou de vendas. Sendo que, quanto maior for seu volume de produção maior serão os custos variáveis totais (WERNKE, 2001). Nesse sentido, segundo Mowen et al. (2003), custo variável é definido como aquele que, no total, varia na proporção direta à mudança em um direcionador de atividade. Um exemplo é a matéria-prima, pois se para produzir uma caneta se gasta $1 ao produzir duas canetas serão $ 2.
“Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Ela tem função de gerar informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões”.
4. A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA
DFC - Demonstração do Fluxo de caixa é a demonstração financeira de muita importância pois mostra todas as transações que aconteceram com a conta Caixa da empresa.
No balanço Patrimonial temos uma demonstração exclusiva só para mostrar as transações que ocorreram no caixa.
O fluxo de caixa é um controle de entradas (faturamento) e saídas (custos, despesas administrativas etc.). Quando o resultado é positivo, significa que a entrada de recursos é maior que a saída e que a empresa está obtendo lucro. O oposto dessa situação indica que há algo de errado em seu planejamento e alguma medida precisa ser tomada.
4.1 OS TIPOS DE FLUXO DE CAIXA EXISTENTES
Existem diversos tipos de fluxo de caixa, cada um com diferentes qualidades e funcionalidades. Explicamos os principais nos tópicos seguintes.
· Fluxo de caixa operacional: É o que a empresa pegou do caixa para pagar fornecedores, funcionários, conta de energia. (Despesas e custos operacionais).
Já nas entradas (receita) são venda de equipamentos, prestação de serviços, estoques.
· Fluxo de caixa Direto: São registrados os recebimentos e pagamentos brutos, que são aqueles antes dos descontos.
· Fluxo de caixa Indireto: Essa área do demonstrativo começa com o lucro líquido que será somado com o valor da depreciação e amortização um método que explora o regime de competência.
· Fluxo de caixa Projetado: É uma estimativa da futura situação financeira da entidade em um determinado tempo. É estudado as entradas e saídas de capital no momento de análise (presente) e constrói uma visão futura do negócio.
· Fluxo de caixa Livre: Demonstra a capacidade que o negócio tem de gerar capital em curto, médio e longo prazo. O valor encontrado pode ser usado para aplicar o capital em investimentos ou projetos.
· Fluxo de caixa Descontado: é uma importante ferramenta para determinar a valorização da empresa, o método cria uma projeção de fluxo de caixa, porém desconta valores com os custos de capital, que são os riscos que serão assumidos por eventuais investidores.
· Fluxo de caixa Investimentos: O fluxo analisa as movimentações financeiras das despesas do capital e comprova se os investimentos estão gerando os resultados esperados. 
· Como calcular o fluxo de caixa
Calcula-se todas as entradas e saídas (receitas e despesas) anotadas de um período. 
Em seguida, será preciso somar todas as receitas, (vendas de produtos e serviços) e dos investimentos que a empresa recebe.
O próximo passo será somar todas as despesas, (gastos operacionais (aluguel, compra de matéria-prima, salários de funcionários, impostos, dividendos, compra de equipamentos).
Cálculo operacional = receitas – despesas
“O fluxo de caixa da empresa consiste em implantar uma estrutura de informações útil, prática e econômica”. A proposta é dispor de um mecanismo seguro para estimar os futuros ingressos e desembolsos de caixa na empresa. (ZDANOWICZ, 2004 p.125).
Zdanowicz (2004) destaca a aplicação do fluxo de caixa como uma ferramenta de fácil implantação e de baixo custo, além de sua flexibilidade. Esses quesitos foram cruciais na elaboração do projeto, uma vez que em alguns casos em que as empresas sejam de pequeno porte e familiar, como é o caso desta, a rejeição a novos métodos e projetos é altíssima não apenas pelo pensamento de que o modo arcaico não é falho, mas até mesmo pela falta de instrução.
5. FECHAMENTO DE MICRO EMPRESAS NO BRASIL (motivos)
Segundo o SEBRAE, 7% dessas empresas fecham por falta de lucro, 20% encerram o negócio por falta de capital e quase 50% dos pequenos empresários do Brasil não sabem precisar se têm lucro ou prejuízo. Esses dados nos fazem constatar que as empresas fecham por falta de uma gestão adequada dos seus recursos.
As micro e pequenas empresas, no Brasil, alcançam a cada ano uma maior participação na economia, Ficando próximo dos 90% do total de empresas segundo o IBGE (2004), se destacando com grandes geradores de emprego e renda, contribuindo assim, de forma crescente no aumento do PIB (produto interno bruto). Em pesquisa do SEBRAE (2004), 99% das empresas do país é Micro e Pequenas empresas, que representam quase 70% dos postos de trabalho e 20% do PIB. 
Como citado por Chiavenato (2008, p. 15), "nos novos negócios, a mortalidade prematura é elevadíssima, pois os riscos são inúmeros e os perigos não faltam." Diante disso ele aponta algumas das possíveis causas de mortalidade nas empresas:
5.2 AS CAUSAS MAIS COMUNS DE FALHAS NO NEGÓCIO
· Inexperiência- 72 %
· Incompetência do empreendedor
· Falta de Experiência de campo
· Falta de experiência profissional
· Experiência desequilibrada
· Fatores econômicos - 20 %
· Lucros insuficientes
· Juros elevados
· Perda de mercado
· Mercado consumidor restrito
· Nenhuma viabilidade futura
· Vendas Insuficientes - 11 %
· Fraca competitividade
· Recessão econômica
· Vendas Insuficientes
· Dificuldade de estoques
· Despesas excessivas - 8 %
· Dividas e cargas demasiadas
· Despesas operacionais
· Outras causas – 3 %
· Negligencia
· Capital insuficiente
· Clientes insatisfeitos
· Fraudes
· Ativos insuficientes
Outro fator importante que contribui para a mortalidade das pequenas empresas é que os proprietários em sua maioria não utilizam a contabilidade como ferramenta de administração do negócio. Esse fato está ligado muitas vezes a escassez de recursos financeiros para contratar assessoria específica e é um dos fatores que contribui para isso (MARION, 2005).
6. A TECNOLOGIA E A CONTABILIDADE 
A legislação tributária no Brasil é complexa e, com a dificuldade para se manter atualizado, maneiras de lidar com essa situação são muito bem-vindas.
O advento da tecnologia pode auxiliar nas respostas às alterações fiscais recorrentes, já que é possível manter softwares que sejam atualizados com qualquer atualização tributária, auxiliando o contador a verificar toda nova mudança de tributos.
A contabilidade trabalha com documentos — como as demonstrações — que são gerados a partir de processos contábeis, lançando informações decorrentes de transações efetuadas. Com a inserção de novas tecnologias, esses processos podem ser automatizados, mudando a maneira de se pensar na contabilidade.
Com a automatização, não é mais necessário realizar todos os lançamentos manuais, um a um. Contudo, é preciso verificar se esses lançamentos estão sendo realizados de forma correta, resguardando a confiabilidade — um dos princípios que garantem a qualidade da informação contábil — ou revelando a necessidade de uma reformulação nos métodos de trabalho.
6.1 AS ÁREAS BENEFICIADAS PELA TECNOLOGIA
Praticamente todo o setor contábil pode usufruir dos benefícios do uso da tecnologia, porém, podemos citar algumas rotinas que foram muito facilitadas pela inserção da digitalização, como a folha de pagamentos, que agora é gerada automaticamente por ferramentas de software, minimizando qualquer tipo de erro.
A elaboração de relatórios contábeis também foi modernizada. Da mesma forma, o cálculo de impostos se tornou mais rápido e simples — de acordo com as atualizações tributárias lançadas — e as contas a pagar e a receber são controladas de maneira mais prática.
Uma das maiores e mais difundidas transformações realizadas pelasnovas tecnologias é a NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), que teve seu projeto-piloto desenvolvido em 2005 e, hoje, é amplamente utilizada como meio de fiscalizar a coleta de impostos sobre a venda e a circulação de mercadorias.
6.2 AS MUDANÇAS
Após essa breve explanação sobre a tecnologia na contabilidade, vamos listar algumas das mudanças que a revolução digital trouxe para o mercado contábil e que consideramos como as principais.
· Armazenamento virtual
A atividade de contabilidade pode gerar uma grande quantidade de papéis, que, impreterivelmente, vai necessitar de um bom espaço para armazenamento.
O uso de soluções tecnológicas para armazenar a documentação em nuvem ou em servidores locais pode trazer uma boa economia de espaço e a redução de riscos da perda de documentação.
A digitalização dos documentos fará com que seu escritório economize recursos e ainda se torne mais sustentável. Isso sem contar que a digitalização facilita a busca e o arquivamento de documentos.
· Burocracia
Com o uso de ferramentas tecnológicas, a burocracia será, em grande parte, reduzida, afinal, o caminho para a troca de informações será facilitado via software.
Isso elimina uma série de tarefas antes necessárias, como deslocamentos, reuniões, encontros, busca em arquivos, entre outras. Como o acesso à informação ficou mais simples, o tempo gasto nas mais diversas tarefas contábeis diminuiu.
· Segurança
Antes, para acessar as informações de um escritório de contabilidade, existiam algumas barreiras físicas, como portas ou um armário de arquivos. Já com a implementação de soluções em software, todos os documentos importantes serão protegidos por uma série de barreiras virtuais, como firewalls, criptografia e senhas de acesso.
Esse tipo de segurança é responsável por incutir uma maior sensação de proteção e credibilidade no seu cliente sobre a importância que seu escritório dá às informações sob sua responsabilidade.
Atendimento
O atendimento do escritório contábil foi uma das áreas que mais se beneficiou com as novas tecnologias. A facilidade de comunicação e relacionamento que a revolução digital trouxe é a responsável direta por essa evolução no atendimento.
O cliente que precisa dos serviços de um contador hoje, muitas vezes, pode encontrá-los na tela de seu smartphone, sem a necessidade de deslocamento até um escritório, além de realizar o pagamento pelos serviços com o cartão, diretamente de onde estiverem.
Esse relacionamento simples e prático é motor para a captação de mais clientes, que estão em busca de conforto no momento de tratar as suas demandas, e zelam pela praticidade de suas transações, já que a comunicação entre contador e cliente pode ser realizada, até mesmo, via aplicativo de mensagens, como o WhatsApp.
· Coleta fiscal
Realizar a rotina de coleta fiscal é uma atividade crítica dentro de um escritório de contabilidade. Nosso país conta com um sistema tributário caótico, no qual a interpretação da legislação fiscal pode mudar a qualquer momento. Isso exige do profissional contábil a necessidade de manter-se atualizado a todo o tempo acerca da matéria tributária.
Dessa maneira, a dificuldade de se manter em dia com as matérias tributárias demanda auxílio de ferramentas de software específicas para esse fim. Essas ferramentas estarão sempre atualizadas e contribuirão para a diminuição de erros decorrentes da falta de conhecimento fiscal.
Segundo Hendriksen & Breda (1999,p.38): A Contabilidade desenvolveu-se em resposta a mudanças no ambiente, novas descobertas e progressos tecnológicos. Não há motivo para crer que a Contabilidade não continue a evoluir em resposta a mudanças que estamos observando em nossos tempos.
7. A CONTABILIDADE COMO GUIA PARA GESTÃO DO NEGÓCIO
A contabilidade é uma importante ferramenta que tem como objetivo principal reunir informações patrimoniais e financeiras para analisar informações para a gestão da empresa, que, utilizando diversos relatórios para tomar decisões importantes para a empresa.
Para entender a importância da contabilidade para a tomada de decisões na empresa, podemos fazer a seguinte pergunta: O que faremos com o recurso da empresa?
Muitos acham que o valor que está em caixa é lucro, e não prestam atenção em um todo da empresa. Mas ao usar a contabilidade como aliada, o empresário pode ter uma previsão dos lucros que sua companhia terá em determinado período do ano, podendo planejar gastos e até mesmo analisar se é hora de investir ou não. Muitos gestores tentam prever o lucro da empresa por pura adivinhação, sem se basear em dados concretos, correndo o risco de tomar decisões completamente erradas para aquele momento.
Mas a verdade é que temos que analisar muitas questões, como orçamento, fluxo de caixa, análise de investimentos, análise das demonstrações contábeis, planejamento tributário, gestão de estoques, controle de contas a pagar e a receber e demais analises.
Na parte tributária, a contabilidade é uma ferramenta que vai muito além de simplesmente gerar guias de tributos. Pois, essa é uma função de extrema importância para uma empresa. Afinal, as questões tributárias, quando não atendidas da forma correta, podem gerar problemas como bloqueios de certidões, multas, impedimento de emissão de notas fiscais, entre outros. Ou seja, a gestão contábil auxiliará o administrador da empresa no cumprimento das suas obrigações tributárias de modo que ele execute suas atividades sempre dentro do que é exigido pela legislação.
Além disso, a contabilidade da sua empresa também orientará quando algum procedimento estiver sendo realizado de forma incorreta, impactando diretamente no cálculo dos tributos. Também devemos destacar a importância que a gestão contábil tem em relação a bancos, financeiras e credores, auxiliando na vantagens de um empréstimo, na redução de juros ou tributos. E também auxilio em documentações para essas análises de credito que passam a ser mais criteriosas, analisando com mais cuidado as demonstrações contábeis da empresa, para liberar ou até negar crédito para empresas de má administração na gestão contábil.
Ocorre alguns erros de gestão muito por falta de informações, ou seja, não repassar as informações para a contabilidade, de notas, contratos, duplicatas, gerando um retrabalho ou até mesmo multa, porem com a tecnologia da dos órgãos de fiscalização é impossível esconder erros. 
Enfim, são inúmeros os benefícios que a gestão contábil pode proporcionar para a administração da empresa, tornando o dia a dia mais produtivo, evitando trabalhos desnecessários e economizando dinheiro.
 A contabilidade tradicional vem evoluindo nos últimos anos em termos de teoria, técnica e legislação. O surgimento de novas tecnologias para o ambiente contábil tem contribuído de sobremaneira para a evolução dessa ciência, reduzindo o tempo de trabalho para a execução de atividades e padronizando relatórios que auxiliam o processo decisório, principalmente. Como ferramenta de gestão, a contabilidade avança em importância. ( MARQUES, 2014).
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Com base na pesquisa realizada, pudemos perceber que a contabilidade é uma importante ferramenta de gestão. Com ela acompanhamos o desempenho dos negócios empresariais principalmente nas microempresas, que muitas vezes são negligenciadas por seus empreendedores, concluindo que a contabilidade não influencia nas tomadas de decisões, ocasionando algumas situações complicadas para a empresa. Neste estudo vimos quais as ferramentas usadas atualmente por profissionais contábeis para informar e incluir as empresas numa responsabilidade conjunta com as práticas da contabilidade.
Ao coletar os dados, percebemos aspectos importantes para a organização de uma empresa.
Planejamento tributário, uma decisão equivocada significa pagar mais tributos do que deveria, situações indesejadas por qualquer empreendedor. Além disso, deve-se ter a preocupação de recolher os tributos sempre nas datas e nas proporções certas. Muitas empresas acabam tendo irregularidades fiscais, ocasionando pesadas multas, ou até suspensãodas operações. Outro ponto importante, é a viabilidade financeira, um trabalho que ajuda o empreendedor a planejar com cuidado seus passos, sem ter imprevistos para saber quando investir e quando recuar. Uma análise/financeira contribui paras essas decisões serem tomadas no momento exato. Ainda neste contexto analisamos a importância de um fluxo de caixa, pois através disso são mostradas todas as transações que acontecem com a conta caixa da empresa. Existem alguns fluxos de caixas; o operacional, direto, indireto, projetado, livre, descontado e o fluxo de caixa investimentos. Todos eles atuam em determinado ponto da empresa, viabilizando suas receitas e despesas, é uma ferramenta de fácil implantação e de baixo custo e bem flexível. 
Mesmo a contabilidade tendo ferramentas necessárias, ainda assim muitas empresas acabam encerramento suas atividades entre o primeiro ano ou em até cinco anos. Existem causas relacionadas; inexperiência, incompetência do empreendedor, fatores econômicos, capital insuficiente, entre outros. Estes dados nos fazem perceber que as empresas fecham algumas vezes por falta de uma gestão adequado de seus recursos. 
Com este estudo vimos que a contabilidade evoluiu em termos de teoria, técnica e legislação.
A tecnologia surgiu para ampliar mais o ambiente contábil, reduzindo o tempo de trabalho, padronizando e dando mais qualidade aos serviços prestados. Como uma ferramenta de gestão, a contabilidade avança em uma escala de uma grande importância. (MARQUES, 2014).
9. REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed.São Paulo : Saraiva, 2008. Citado por Roberto Lombardi Junior.
IBGE.https://www.google.com/search?q=FECHAMENTO+DE+MICRO+EMPRESAS+NO+BRASIL&sxsrf=ALeKk027ZlskoVTHOxDFIm_4whjiWA-5ig:1594221716712&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiHj_jY-r3qAhVLhuAKHfEQAMcQ_AUoA3oECA0QBQ&biw=1280&bih=881#imgrc=6jkrxwv7K2zgaM Acesso em 08 de julho de 2020.
GROPPELLI, A. A. & NIKBAKHT, Ehsan.Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Disponível em https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/viabilidade-economica-e-financeira Citado por: Ronildo Fennal Rodrigues.
HENDRIKSEN, E. S., VAN BREDA, M. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999 http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/4CCF/20101214140402.pdf Acesso em 16/06/2020.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade empresarial. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005. https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/a-importancia-contabilidade-gerencial-para-micro-pequena-.htm Acesso em 16 de junho de 2020.
MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Gerencial à necessidade das Em presas. 2ª edição. 
Paraná: Cidade, 2004. 
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9º ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MEGLIORINI, E. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001. 
MOWEN, M. M.; HANSEN, D.R. Gestão de Custos: Contabilidade e controle. 3 ed. São Paulo: Thomson, 2003.
PEREGO, Fernanda G. A responsabilidade tributária dos condomínios nas retenções dos tributos na contratação de serviços: um estudo de caso em um condomínio de Florianópolis. TCC. Santa Catarina: UFSC, 2007. Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis293849 Citado por: Fernanda Grasiela Perego.
Ribeiro, Osni Moura. Contabilidade geral fácil: para cursos de contabilidade e concursos em geral. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1999, 475p. Citado por: Nayara Karla Alexandre Rodrigues.
WERNKE, R. Gestão de Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa: Uma Decisão de Planejamento e Controle Financeiros. 10ª ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzato, 2004.
¹Viviane Dambrós Sacuchi
²Liziane dos Santos Luzardo
³Wallace da Silva Nascimento
¹Prof.ª: Maribel Lidorio Mendes da SilvaCentro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – ciências Contábeis CTB1032 – Prática do Módulo I - 23/06/2020.

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