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Ventilação mecânica em pediatria e neonatologia Ventilação mecânica invasiva substitui alguma parte dos componentes que integram o sistema cardiorrespiratório Comprometimento de outros componentes requer estratégias fisiológicas É um método de suporte de vida e não um tratamento, seu principal objetivo é promover a troca gasosa, aliviar o trabalho muscular e permitir procedimentos cirúrgicos demorados A PRINCÍPIO era utilizada na modalidade de pressão negativa, em que uma máquina reproduzia o diferencial de pressão que ocorre entre pulmão e meio externo para reproduzir efeito “sugador”; ATUALMENTE é utilizado o método de pressão positiva, em que o ar é empurrado para dentro do pulmão; Há contração Pressão esofágica – ↓ pressão de VA ↑ fluxo Não há contração Pressão esofágica + Fluxo com pico Repercussão negativa: Instabilidade hemodinâmica Na respiração fisiológica, a expansão da caixa torácica gera facilitação do retorno venoso, negativação da pressão pleural e o coração recebe mais sangue. Na pressão positiva, não há negativação da pressão pleural, portanto há ↓ retorno venoso, ↓ débito cardíaco e risco de comprometimento renal INDICADO para PCR, hipoventilação, apneia, comprometimento de um ou mais componentes do sistema cardiorrespiratório VENTILADORES podem ser: Curta permanência (sem eletricidade ou bateria, mecanismo mecânico) Domiciliar (bateria de 12h, não precisa de suporte de gás, tem monitoramento básico) Terapia intensiva (rede elétrica e bateria de backup, monitorização gráfica detalhada) P- P+ SNC SNP MUSCULATURA VIAS AÉREAS PARÊNQUIMA PULMONAR APORTE CARDIOVASCULAR CICLO RESPIRATÓRIO Abertura da válvula inspiratória novamente 3 formas de fazer: Por tempo Por pressão Por fluxo Parâmetros de todas as modalidades ventilatórias DISPARO POR PRESSÃO: Indicado para adultos saudáveis em cirurgias secundárias Estabelece o limiar de esforço por queda de pressão Não deve ser usado com pré-termos ou pessoas com comprometimento do sistema cardiorrespiratório, pois gerará esforço ineficiente; DISPARO POR FLUXO: Indicado para doentes ou crianças Estabelece o limiar de esforço por movimento do fluxo nas VA 4 formas de fazer: Tempo Volume Fluxo Pressão INSPIRAÇÃO Propriedades elásticas e resistivas CICLAGEM Perda de velocidade do ar ao entrar e distensão alveolar EXPIRAÇÃO Fechamento de válvula inspiratória e abertura de válvula expiratória DISPARO PARÂMETROS VENTILATÓRIOS Nome O que é Valores Volume Corrente Quantidade de dar que entrará nos pulmões 4 a 6ml x kg Pressão Inspiratória (modo pressão) Quantidade de pressão, deve respeitar os valores de VC 15 cmH2O (valor tem que manter VC de 4 a 6ml/kg) Fluxo (modo fluxo) Velocidade de entrada do ar nos pulmões 6 a 8l/min (Pré Termo) 8 a 20l/min (Lactente) Frequência Respiratória Um dos componentes no volume minuto, determinada de acordo com faixa etária 30 a 40 RPM (RN) 20 a 30 RPM (Lactente) 15 a 25 RPM (2 a 10 anos) 12 a 20 RPM (+10 anos) Tempo Inspiratório Determinado pela constante de tempo, ciclos geralmente de 6 seg (2 insp, 4 exp) 0,4 a 0,5s (RN) 0,5 a 0,7s (Lactente) 1 a 1,2s (Adultos) Sensibilidade Detecta esforço respiratório, pode estar relacionada a fluxo ou pressão (Pressão negativa, fluxo positivo) Determinada modalidade Fração Inspirada Quantidade de O2 em % 40 a 60% é o ideal Deve manter SatO2 de 90% a 95% +50% de O2 é tóxico, 100% apenas em caráter emergencial temporário PEEP Pressão positiva que mantém alvéolo aberto no fim da expiração 8 a 10 cmH20 é o ideal, não há implicações hemodinâmicas ↑ 12 cmh20 há sobrecarga do v. esquerdo, diâmetro do alvéolo no máximo aumenta pressão alveolar e até mesmo efeito shunt VOLUME MINUTO = Inspiração / expiração Expiração sempre deve ser o dobro ou mais na inspiração 1:2, 1:3... (doenças obstrutivas aumentam a relação) CONSTANTE DE TEMPO = Tempo que o ar leva para passar na cânula e chegar aos pulmões Vai de 0,3 a 0,5s para uma boa insuflação MODOS DE CICLO MODALIDADES VENTILATÓRIAS AJUSTE VENTILATÓRIO HIPOXEMIA = ↑ FiO2, ↑ PEEP HIPERCAPNIA = ↑ VC ou ↑ Fluxo e Pinsp, ↓ PEEP V. Pressão de Suporte (SIMV) Permite os 3 tipos de ciclo Pressão ou volume (fluxo) CONTROLADO Disparo e ciclagem feitos por VM Ciclagem a tempo ASSISTO-CONTROLADO Disparo feito pelo VM Ideal para desmame SUPORTE/ESPONTÂNEO Todos processo feito pelo paciente Ciclagem a fluxo V. Contínua Controlada (PCV ou VCV) Pressão ou volume (fluxo) Todos os parâmetros, exceto sensibilidade P. Insp ou Volume C, T. Insp ou fluxo, freq., PEEP, FiO2 V. Assisto Controlada Pressão ou volume (fluxo) Todos os parâmetros, incluindo sensibilidade P. Insp ou Volume C, T. Insp ou fluxo, freq. PEEP, FiO2, sensibilidade DEPENDE DE: Níveis de hemoglobina Estado nutricional Comprometimento neurológico Processo infeccioso (↑ gasto energético) Capacidade elástica do pulmão e da caixa torácica DESMAME Falha = repouso de 24h Ocorre antes da EXTUBAÇÃO É considerado bem sucedido se perdura por mais de 48h TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA Oferecer um método de suporte (CPAP ou tubo T), PEEP espontânea, diminuir gradativamente a FiO2, monitorar FC (não deve se elevar 20% a mais do que a inicial), SatO2 (não deve cair além de 90% c/ FiO2 acima de 40%) e padrão respiratório (ab/to) De 3 a 5min
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