N2

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independente da nossa consciência e conhecimento sobre elas, cabendo a nós conhecê-las e utilizá-las em nosso
benefício.
Entretanto, existem diferenças significativas que tornam as leis econômicas particulares quando comparadas às leis da
natureza.
Assinale a alternativa que traz essas diferenças.
Operar como tendências que podem ser travadas por outras leis ou intervenção consciente de seres
humanos, realizando a contratendência e com validade limitada a depender de cada modo de
produção.
Operar como tendências que podem ser travadas por outras leis ou intervenção consciente de seres
humanos, realizando a contratendência e com validade limitada a depender de cada modo de
produção.
Perfeito. O que tornam as leis econômicas particulares, quando comparadas às leis da natureza, é o fato
de serem objeto da intervenção consciente de seres humanos, podendo ser alteradas a depender da
vontade ou mesmo da mudança do modo de produção.
Pergunta 2
Diante da importância que a força “trabalho humano” foi adquirindo com a possibilidade de produção do excedente,
criada pela comunidade primitiva, a ambição estimulou a busca por novas “forças de trabalho”, sendo fornecida,
principalmente, por meio das guerras, em que prisioneiros eram transformados em escravos (MARX, 2008).
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MARX, K. Contribuição à Crítica da Economia Política. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
Marque a alternativa que contenha o resultado da transformação de seres humanos em escravos, fazendo parte do
modo de produção escravista.
Aumento da produtividade do trabalho, produção de riqueza, ampliação do campo da produção,
estabelecimento da primeira divisão do trabalho e a divisão da sociedade em duas classes, senhores
e escravos.
Aumento da produtividade do trabalho, produção de riqueza, ampliação do campo da produção,
estabelecimento da primeira divisão do trabalho e a divisão da sociedade em duas classes, senhores
e escravos.
Perfeito. Ao transformar seres humanos em escravos, o modo de produção escravista obteve a
capacidade de, a partir do uso do trabalho humano, ampliar consideravelmente a produtividade do
trabalho e da riqueza, bem como instituir a divisão da sociedade entre os senhores, proprietários das
terras e de escravos, e os escravos, que possuíam apenas a obrigação de trabalhar.
Pergunta 3
Para Netto e Braz (2011), o surgimento e desenvolvimento do modo de produção capitalista não foi resultado apenas do
processo de acúmulo do capital mercantil, obtido a partir do fortalecimento da atividade mercantil e da troca de
mercadorias por dinheiro - durante o modo de produção feudal, a atividade mercantil também contribuiu com a
formação dos burgueses como classe que derrotou o feudalismo.
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NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução crítica. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
 
O surgimento do modo de produção capitalista foi resultado do acúmulo de capital mercantil por parte dos burgueses,
mas também influenciado pelos seguintes fatores:
 
I. Expropriação dos camponeses de suas terras.
II. Saqueamento, extermínio, escravização do povo e das riquezas da América, África e Ásia.
III. Lei natural de produção de riqueza e pobreza.
IV. Deslocamento dos camponeses para as cidades.
V. Trabalho duro dos burgueses.
 
Estão corretas as afirmativas:
I e II.
I, II e IV.
Vamos pensar juntos. Essa alternativa não corresponde aos outros fatores que contribuíram com a
formação do modo de produção capitalista. Para responder corretamente à questão, você deve considerar
as consequências da retirada dos camponeses de suas terras e da utilização das mercadorias para a
atividade mercantil nos continentes da América, África e Ásia.
Pergunta 4
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No modo de produção feudal, a sociedade se estruturava na relação entre os senhores e servos, o que difere da
estrutura social existente no modo de produção escravista. Ainda que explorados, como os escravos, pelo pagamento
de tributos e dízimos para a igreja e pelo fato de a produção excedente serem apropriadas pelos senhores, a situação
dos servos se diferenciava da dos escravos pelas seguintes razões:
I. Posse dos instrumentos de trabalho.
II. Retirada do sustento a partir da produção nas terras e glebas comunais.
III. Compromissos mútuos entre servos e senhores.
IV. Posse de sua vida para os senhores.
V. Obrigações de trabalho.
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta as diferenças entre a situação do servo no modo de produção feudal
quando comparada à dos escravos no modo de produção escravista.
I, II e III.
I, II e III.
Perfeito. As diferenças entre a situação do servo no modo de produção feudal quando comparada a dos
escravos no modo de produção escravista são as seguintes: posse dos instrumentos de trabalho,
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retirada do sustento a partir da produção nas terras e glebas comunais, e compromissos mútuos entre
servos e senhores.
Pergunta 5
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Silva Júnior (2018, online) defende que o estudo e a pesquisa desenvolvidos por Marx sobre o trabalho, a sociedade e
o capitalismo continua significativo “diante do quadro histórico que apresente, em quaisquer partes do mundo, as
seguintes características, a saber: as condições materiais de exploração do trabalho do homem, que o transforma numa
mercadoria reificada (coisificada), por isso mesmo alienada; o aviltamento da dignidade da vida humana que é
facilmente trocada pelo fetiche da mercadoria; os fenômenos de concentração econômica das riquezas e a sua
consequente desigualdade social”.
SILVA JÚNIOR, O. C. O pensamento de Karl Marx ainda tem significado para nós hoje? Biblioo Cultura
Informacional, Rio de Janeiro, 22 ago. 2018. Disponível em: https://biblioo.cartacapital.com.br/pensamento-de-karl-mar
x/. Acesso em: 28 jan. 2020.
 
Nesse processo de pesquisa, Marx partiu da necessidade de compreender:
O processo de manutenção das sociedades em diferentes momentos históricos.
O trabalho que tem função ontológica de mediação entre as esferas do ser social.
Vamos pensar juntos. A alternativa não corresponde aos fundamentos estudados por Karl Marx que
perpassa, prioritariamente, o entendimento do trabalho como categoria de mediação e fundante do ser
social. 
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Pergunta 6
Para Antunes (2018), o capitalismo atual apresenta um processo multiforme, no qual
informalidade, precarização, materialidade e imaterialidade se tornaram mecanismos vitais, tanto
para a preservação quanto para a ampliação da lei do valor. A enorme expansão do setor de
serviços e dos denominados trabalhos imateriais que se subordinam à forma-mercadoria
confirma essa hipótese, dado seu papel de destaque no capitalismo contemporâneo.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São
Paulo: Boitempo, 2018.
Diante do debate de Antunes, os assistentes sociais também têm vivenciado as problemáticas da
crise do mundo do trabalho. Avalie as afirmativas que refletem as relações de trabalho desse
profissional na contemporaneidade.
 
I. A atuação de assistentes sociais em diferentes espaços de atuação não é impactada pelas
consequências da reforma trabalhista, já que a maioria atua nas políticas sociais.
II. Os assistentes sociais se deparam com usuários subempregados com baixos salários;
trabalho informal sem garantia de quaisquer direitos; desempregados sem condições de
realocação; trabalhadores superexplorados com condições de trabalho desumanas.
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III. Os assistentes sociais, felizmente, não integram a classe trabalhadora, por serem definidos
como profissionais liberais.
IV. Os assistentes sociais estão vivenciando situação desubcontratos, por tempo determinado ou
tarefa, tendo, inclusive, que se submeterem a salários inferiores à de outras profissões com curso
superior.
Está correto o que se afirma em:
II e IV.
II e IV.
Perfeito. A situação, no mundo e no Brasil, avança rapidamente para um processo de
miserabilização acentuada da sua força de trabalho. Compreender, no caso brasileiro,
o que se alterou com a reforma trabalhista, e ter uma posição crítica e propositiva é
fundamental para os assistentes sociais, já que atuam no campo das políticas sociais
e públicas, com o objetivo de viabilizar os direitos da população.
Pergunta 7 1 em 1 pontos
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Para Marx (2013, p. 255), o trabalho é “um processo entre homem e Natureza, um processo em que o homem medeia,
regula e controla a sua troca material com a natureza através da sua própria ação [...] Mas, para além de transformar a
natureza, “ao actuar, por este movimento, sobre a Natureza fora dele e ao transformá-la transforma simultaneamente a
sua própria natureza”.
MARX, K. O capital. São Paulo: Boitempo, 2013. l. I, v. 1, p. 255.
Tal perspectiva faz com que o trabalho seja considerado por Karl Marx como uma atividade:
Essencialmente humana.
Essencialmente humana.
Resposta correta. Conforme explica Karl Marx, trabalho é uma atividade essencialmente humana, um
processo de intervenção e transformação da natureza.
Pergunta 8
Uma transformação importante alterou a lógica da comunidade primitiva. Foi a ação sobre a natureza que permitiu a
produção de bens muito maior que as necessidades imediatas de sobrevivência, produziu o excedente econômico.
Assim, como afirmam Netto e Braz (2011, p. 69), “a comunidade começava a produzir mais do que carecia para cobrir
suas necessidades imediatas”.
NETTO, J.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011, p. 69.
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Com a possibilidade de acumular os resultados do trabalho realizado, o que o excedente econômico apresenta para a
comunidade primitiva?
Maior divisão na distribuição do trabalho e a produção de bens, bem como possibilidade de
exploração do trabalho humano.
Maior divisão na distribuição do trabalho e a produção de bens, bem como possibilidade de
exploração do trabalho humano.
Perfeito. A comunidade primitiva, diante da produção de bens para além de suas necessidades diárias de
sobrevivência, descobriu o excedente econômico, alterando toda a sua organização, as relações sociais,
a forma de trabalho e o uso que se fazia do que era produzido, resultando em uma nova divisão na
distribuição do trabalho e criando a possibilidade de explorar o trabalho humano.
Pergunta 9
Antunes (2018), em debate sobre temas que perpassam as consequências dos desmontes dos
direitos da classe trabalhadora, afirma que a defesa da reforma trabalhista de 2017 parte do
pressuposto de que o mercado de trabalho é autorregulável, que as empresas precisam de total
liberdade para que haja contratação e que não podem ser engessadas pela lei. Serve de
estratégia para superação do desemprego, defende-se também a ideia de que se trata de uma
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“modernização” da legislação trabalhista. Mas, na verdade, o que tivemos como resultado foi
uma legislação que incentiva o trabalho informal, o trabalho intermitente, o trabalho precarizado,
que coloca a classe trabalhadora sujeita aos ditames do empregador e submetida a qualquer
condição para se manter no mercado de trabalho.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São
Paulo: Boitempo, 2018.
A reforma trabalhista realizou inúmeras mudanças na CLT. Com referência a esse contexto,
avalie as afirmativas.
I. O banco de horas pode ser pactuado por acordo.
II. A contribuição sindical é opcional e não pode ser descontada em folha.
III. O contrato de trabalho pode ser extinto de comum acordo. 
IV. O trabalho de mulheres grávidas em ambientes insalubres é permitido.
V. A reforma trabalhista ampliou direitos para os trabalhadores reduzindo a sua exploração que
ocorreu até 2017.
 
Está correto o que se afirma em:
 
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I, II, III e IV.
I, II, III e IV.
Perfeito. O desmonte dos direitos da classe trabalhadora, por meio da reforma
trabalhista, surge como defesa do mercado, defendida a partir da necessidade de
superação do desemprego, da ideia de uma “modernização” da legislação trabalhista.
O que houve como resultado foi uma legislação que incentiva o trabalho informal,
intermitente e precarizado.
Pergunta 10
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O ser social se distingue do ser natural por possuir capacidades próprias, dentre elas, atividades teleologicamente
orientadas, comunicação por meio de linguagem articulada, consciência e reflexão, ao mesmo tempo que desempenha
suas atividades realizadas, escolha entre alternativas concretas, a capacidade de universalizar-se com relação as
formas que possui de pensar, planejar, dentre outras (NETTO; BRAZ, 2011).
NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
Analisando o trecho, qual outra capacidade faz parte do ser social?
Sociabilização, por meio da interação entre homens e mulheres.
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Segunda-feira, 13 de Julho de 2020 17h17min05s BRT
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Sociabilização, por meio da interação entre homens e mulheres.
Resposta correta. O ser social possui capacidades próprias que se distinguem dos seres naturais, em
virtude das atividades teleologicamente orientadas, a comunicação, a atitude reflexiva, a escolha entre
alternativas concretas, a universalização e a sociabilização, a partir da capacidade que indivíduos têm de
interagir.
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