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@odontocom_ka 1 Controle químico e mecânico da placa @odontocom_ka 2 O biofilme são compostos de microcolonias de células bacterianas que estão distribuídas de maneira não – randomica em uma matriz ou glicocalix. Bactérias ficam de forma organizada no tecido, gerando um estilo de vida comunitário. Assim, aumenta a diversidade e eficiência metabólica e a tolerância ao stress ambiental. Portanto, tem uma capacidade maior de causar doença e tem uma gama maior de habitats. Estilo de vida comunitário Gama mais ampla de habitats Aumento da diversidade e eficiência metabólica Maior tolerância ao stress ambiental Capacidade aprimorada de doença Ambiente fica propício a proliferação de bactérias e diversificação delas, podendo desencadear a doença. Pois essas bactérias saem do estágio comensais e aumentam sua capacidade de proliferação gerando a patologia. Formação do biofilme Primeiramente ocorre a Adsorção (1) onde ocorre a formação da película adquirida. Nesta fase a bactéria “gruda” no dente. É na fase de adsorção que ocorre o inicio da deposição de microorganismos nas primeiras 4 horas. Adesão reversível (2) ocorre entre a superfície da célula microbiana e o filme de condicionamento. Nesta fase ocorre a colonização da superfície dental após 4 horas. Em seguida, se não removidas ocorre a uma ligação mais estável (3) envolvendo interações de moléculas específicas na superfície celular (adesinas) e as moléculas complementares (receptores) presentes no biofilme de condicionamento. Entre 8 e 12 horas há formação de microcolonias e em 24 horas possui colônias de cocos e filamentos Gram - . Em seguida ocorre a Coadesão (4) na qual colonizadores secundários aderem a receptores em bactérias já ligadas. Com 48 horas ocorre essa coagregação bacteriana Os periodontopatógenos se instauram no biofilme nesta fase. @odontocom_ka 3 E por fim a Multiplicação (5) das bactérias ligadas. A partir de 9 dias aumentam seu volume e diminui oxigênio (presença de bactérias anaeróbias) Com 3 a 4 semanas a placa está madura. Doença periodontal A doença periodontal é caracterizada como uma disbiose. Disbiose é um conceito utilizado para algumas doenças que são causadas pelo decréscimo no número de bactérias simbiônticas e aumento do número de bactérias patológicas. Ao invés de contribuir na função de um tecido periodontal sadio, a comunidade polimicrobiana oral vai interferir na função normal dos tecidos periodontais. Bactérias simbiônticas (comensais) são bactérias que contribuem para um periodonto sadio, portanto, são bactérias não patógena, bactérias do bem . Bactérias comensais vão prevenir uma colonização por bactérias patógenas por um processo denominado resistência a colonização. Além da proteção por ocupação dos nichos as bactérias comensais também promovem desenvolvimento estrutural e funcional dos tecidos e proteção por ocupação de nichos. Teorias da disbiose 1. Alteração na composição microbiana que gera a inflamação dos tecidos periodontais. Com a agregação de bactérias patológicas, essas vão interferir na resposta inflamatória e permitir o acesso a proteínas mais ricas nos substrados do fluido gengival crevicular, o que facilitara o crescimento do biofilme. Gerando processo inflamatório / disbiose. Tirando nosso organismo do estado de saúde. Esta teoria sugere que há diminuição das bactérias comensais e aumento das bactérias patogênicas. 2. Teoria sugere que o hospedeiro gera essa disbiose, que os fatores do hospedeiro são a causa de uma comunidade disbióica. Sendo assim, a solução da inflamação deve ser suficiente para tratar ambos (periodontite e disbiose). @odontocom_ka 4 Ocorre aumento de bactérias patológicas pelo próprio hospedeiro. Caso o hospedeiro tenha resposta imune normal ocorre a homeostase. Porém se o hospedeiro tiver uma doença auto- imune (fator de risco) ou algum fator externo que esteja prejudicando sua resposta inflamatória, e essa deficiência gera os substratos para que ocorra a alteração do biofilme . Importância do controle do biofilme Biofilme oral participa de um papel fundamental na etiologia das doenças periodontais, cáries, doenças pulpares, periodontite apical aguda, doenças periimplantares e candidose oral. A cárie associada a doença periodontal é responsável por 75%das perdas dentárias. A raspagem e alisamento radicular é considerado padrão ouro de redução da placa pois remove depósitos moles e calcificados acarretando em resutados positivos em relação a profundidade de sondagem e o nível de inserção. O idel é realizar o controle do biofilme em consultório (raspagem e alisamento radicular / profilaxia) associado a escovação e boa higiene oral e consultas de manutenção com a periodicidade a ser definida de acordo com cada caso. Pacientes baixo risco devemos realizar o acompanhamento 1 ou 2 vezes por ano. Pacientes alto risco devemos realizar acompanhamento 2 ou mais vezes por ano. Se o paciente não conseguir ter uma boa higienização e tiver doença periodontal o ideal é realizar acompanhamento a cada 3 meses. Se a higienização oral em casa for eficiente há redução da gengivite e maior estabilidade do periodonto saudável. A escovação é a prática mais implementada para higiene oral. Porém, a escovação sozinha não é suficiente, já que não alcança as áreas interproximais. A higienização oral não é pautada só na escovação, mas também no uso de fio dental, limpeza de língua, etc. O bom resultado na escovação depende de 4 fatores 1. Desenho da escova O tamanho do cabo deve ser apropriado para a idade e destreza do paciente. Suas cerdas precisam ser macias e podem ser de diferentes tamanhos e diâmetros feitas de filamentos de poliéster ou nylon com as extremidades arredondadas e diâmetro superior a 0,23 @odontocom_ka 5 mm, características que aumentam a remoção de placa. Cerdas duras podem traumatizar tecidos por este motivo não são indicadas. Com o tempo de uso os filamentos das cerdas diminuem seu diâmetro e perdem sua eficiência de limpeza, por este motivo a importância de trocá-la periodicamente. Cada paciente necessitará trocar em um período de tempo distinto, pois depende do desgaste de cada escova e força aplicada durante escovação mas a média é a troca a cada 3 meses ou após ficar doente. O tamanho da cabeça deve ser apropriado para as dimensões da boca do paciente (de preferência pequena para higienizar melhor áreas posteriores). Não pode haver uma única escova de dentes “ideal” para todos. É questão preferencial, individual, não ditada por qualquer tipo de superioridade demonstrada 2. Habilidade do individuo A habilidade do indivíduo é medida pela sua capacidade de remoção da placa. A idade pode interferir no controle de placa, bem como a habilidade de remoção de placa dependerá da destreza durante a escovação. 3. Frequência A escovação desorganiza o biofilme, e de acordo com ADA recomenda-se que escovação seja realizada pelo menos 2 vezes ao dia. A maioria dos pacientes é incapaz de atingir o controle total da placa por este motivo recomendamos clincamente que o paciente escove os dentes de 3 a 4 vezes ao dia, para que frequência tente compensar a eficácia, que na maioria dos casos é ineficiente. 4. Tempo de escovação O tempo de escovação deve ser de pelo menos 2 minutos para remover 41% da placa. Escovas elétricas Foi criada na década de 70 e associa vários movimentos, não sendo necessário uma técnica especial para o uso. A maioria apresentamovimentos lado-a-lado, cotra oscilatórios, rotação e oscilação, circular, ultrassonico, iônico e multidimensional. Algumas possuem timer, controle de pressão, timer visual, cabeças de escovas intercambiais. É mais indicada para pacientes com dificuldades motoras, porém, seu custo é muito elevado. Sua eficácia foi comprovada se tiver movimentos de oscilação e rotação ou com mecanismo iônico. Escovação 2x/dia por 120 seg. com uma força de 3N @odontocom_ka 6 Não existe um único método correto e indicado para todos os pacientes; Uma técnica idela é a que permite completa remoção do biofilme dental, no menor tempo possível, sem causar danos aos tecidos. Técnica horizontal É a técnica de Scrub, a mais comum e simples. Que consistem em “esfregar” da direita para a esquerda. Posicionamos a escova perpendicular superfície dente (90º) e realizamos movimentos no sentido horizontal (direita para esquerda). Não é muito indicada aos paciente pois pode desenvolver recessão gengival. Por este motivo a indicação é estrita para as faces oclusais (trenzinho). Técnica Vertical Também conhecida como técnica de Leonard (1939). É semelhante à técnica horizontal, mas movimento é para cima e para baixo (sai da margem gengival em direção a incisal e assim por diante) Posicionamos a escova perpendicular superfície dente (90º) e realizamos movimentos no sentido vertical com os dentes ocluídos. Não é muito indicada aos paciente pois pode desenvolver recessão gengival. Técnica Circular: Também chamada de técnica de Fones (1934) a qual consiste na realização de movimentos circulares da margem gengival da mandíbula a margem gengival da maxila com o posicionamento da escova perpendicular ao dente (90º) e os dentes ocluídos. É muito indicada para crianças devido a sua facilidade de realização. Técnica do esfregaço Constitui na realização de movimentos horizontais, circulares e rotatórios em direção a incisal. Técnicas Sulculares: Esta técnica consegue remover biofilme do sulco gengival por até 1mm. Temos as seguintes técnicas sulculares: @odontocom_ka 7 ↪ Bass (1948): Consiste na realização de movimentos ântero- posteriores, curtos, onde inicialmente posicionamos as cerdas sob no sulco gengival. A escova é posicionada em um ângulo de 45° em relação ao longo eixo do dente. O movimento realizado é no sentido horizontal e curto, quase que um movimento vibratório. Esta técnica é muito utilizada na periodontia. ↪ Bass modificada: Movimentos ântero-posteriores e de rotação, curtos, cerdas posicionadas no sulco gengival. O que muda neste é que temos a rotação da escova Mais indicado para os pacientes. Principalmente para pacientes com doença periodontal. No sulco gengival. Nem sempre consegue indicar essa técnica pois o paciente não consegue fazer esse movimento e acaba traumatizando o tecido gengival. Técnicas vibratórias Esta técnica consiste no massagenamento e estimulação da gengiva e da limpeza de áreas cervicais dos dentes. Temos três técnicas do tipo vibratória. São elas: ↪ Stillman (1932): É similar a de bass, porém na de stillman a escova estará posicionada parte na gengiva e parte no dente. Movimentos vibratótios, cerdas posicionadas na gengiva e na superfícies dos dentes. Posicionamento escova: 45° longo eixo dente. Com essa técnica a chance de traumatizar o tecido gengival é menor, pois não entra no sulco. Indicada para os pacientes. Sobre a margem gengival. ↪ Stillman modificada: Movimentos vibratórios e de rotação, cerdas posicionadas na gengiva e nas superfícies dos dentes. Nesta, foi acrescentado o movimento de rotação da escova. ↪ Charters (1948): Movimentos vibratórios, cerdas voltadas para superfície oclusal ou incisal. Com a escova posicionada em um ângulo de 45° em relação a gengiva . Esta técnica é indicada pacientes que tem recessão gengival e utiliza aparelho fixo. @odontocom_ka 8 Escovas de dente não remove por completo placa interdental, por este motivo a remoção da placa interdental é fundamental para prevenção de doenças periodontais e cáries, doenças essas que têm origem e/ou com mais frequências nessas áreas; Há diversos métodos de limpeza interdental disponíveis, são eles: Fio dental Se utilisado adequadamente, remove efetivamente mais de 80% da placa interproximal; Para remoção placa subgengivalo fio deve ser introduzido levemente no sulco gengival. Temos vários tipos de fio atualmente no mercado. Não encerado: para áreas com ponto de contato mais largos. Encerado: para áreas com ponto de contato justo. Polytetrafluoretano Esponja Tecido Adornado Expansível Fino: para áreas com ponto de contato justo. Fita: para áreas com ponto de contato justo. A facilidade na utilização do fio dental influencia na utilização diária, por isso podemos indicar um segurador ou suporte de fio, ou até mesmo um passa fio para pacientes que utilizam aparelho ortodôntico. Reinstrução e reforço do uso são necessários: Difícil execução, consome tempo; Hábito é difícil de ser estabelecido: motivação e insistência do paciente. Orientar o paciente a técnica de utilização de fio dental, onde introduzimos o fio entre um contato com o dente, até introduzir na gengiva, realiza-se movimentos horizontais e verticais, e passa para o próximo dente. Sendo necessário correr o fio dental para utilizar as áreas limpas. Caso não corra o fio dental pode ocorrer infecção cruzada, levando bactérias para outras áreas. Escova interdental: @odontocom_ka 9 Tem se tornado popular entre os pacientes pela praticidade e facilidade de uso. Posiciona-se a escova é incerida em uma angulação de 45º (obliqua) em relação a gengiva. Comprovadamente ela é eficaz na higienização da área interproximal. O comprimento da cerda deve ser adaptado ao espaço interdental para a limpeza mais eficiente. Pacientes que tem implantes uso de prótese fixa, precisam ser bem orientados sobre a higienização; Indicado para pacientes com espaços interproximais maiores para pacientes com doença periodontal em implantes ( perioplantite pode ocorrer perda óssea) pacientes com aparelho ortodôntico fixo, pacientes com perda completa da papila, que utilizem prótese fixa, ou possuem implantes. Escovas Unitufo Cerdas colocadas na área a ser limpa- movimentos de rotação. Indicada para pacientes com dificuldade em higienizar uma área específica, pacientes com prótese. Efeitos colaterais controle mecânico: Abrasão gengival: escova de cerdas duras, força excessiva na escovação; Recessão gengival: escovação traumática, inadequada. Fio dental: pode “cortar” tecido gengival; Escova interdental ou palito: muita pressão- desgaste e perda de papila. @odontocom_ka 10 Dispositivo de irrigação dental A irrigação deve ser usado como método adjunto que melhora ou suplementa outros métodos para remoção mecânica da placa. Ela altera a composição da placa supragengival, ajuda na remoção de resíduos alimentares, placa aderida fracamente e células bacterianas, diminui espressura da placa e altera o ambiente microbiano subgengival dificultando a formação da placa. Usar junto com as outras formas de escovação. Se aplicado em uma angulação de 45º penetra até 50% da profundidade de sondagem em casos de pacientes sem cálculo gengival. Se irriga com antimicrobianos tem resultados benéficos para terapia de manutenção periodontal. Raspadores de língua: A escovação da língua parte dos cuidados de higiene oral: bactérias na língua podem servir como fonte dedisseminação bacteriana para outras partes da cavidade oral- podendo contribuir formação de placa dental. Técnica fácil; Ajuda paciente que tem náuseas na hora da escovação. Não escovar a língua é um dos motivos do paciente apresentar halitose. @odontocom_ka 11 Método complementar do controle mecânico. Gera desorganização e eliminação do biofilme dental pode ser efetivamente realizado com o uso das técnicas e dispositivos mecânicos; Eficácia do controle mecânico da placa supragengival e da gengivite foi amplamente demonstrado nos estudos; Diferentes estudos têm demonstrado que o controle mecânico sozinho pode não, ser suficiente para prevenir o início ou a recorrência das doenças periodontais em alguns indivíduos da população. Não é a 1° opção para limpeza. Mas pacientes em UTI, que não conseguem fazer o controle mecânico pode ser utilizado essa forma de higienização. Uso Adjunto do controle químico do biofilme dental pode ser necessário nesses pacientes que não são capazes de remover placa supragengival de maneira efetiva; Uso adjunto do controle químico com o controle mecânico oferece vantagens em termos de prevenção da inflamação gengival e controle dos níveis de placa. Veículos para administração dos agentes químicos: Dentifrícios; Enxaguatórios bucais ou colutórios; Sprays; Irrigadores; Gomas de mascar; Vernizes. Enxaguatórios Bucais Soluções aquosas e Fornecem acesso a outros nichos orais. Uma forma complementar de higiene oral. Prescrevemos por um determinado tempo. ↪ Clorexidina: Produto de importante ação antimicrobiana: Amplo espectro que causa ruptura da parede celular e destruição de componentes citoplasmáticos; Redução significativa no seu potencial anti-placa quando na forma de dentifrício; (pastas não tem mesmo efeito que enxaguatório). Pois é uma substância catiônica que reage com cargas negativas (Flúor e LSS). Pois na presença de flúor na forma como ele está no dentifrício, a ação antimicrobiana da clorexidina vai ser reduzida, não vai ser eficaz como queremos. Prescreve-se o uso da clorexidina 30 minutos antes ou depois da escovação De 12 em 12 horas por 7 dias @odontocom_ka 12 Alta substantividade: Ação antiplaca parece ser dependente dessa ação prolongada na cavidade bucal; Usada em enxaguatórios bucais (0,12%): Mais recomendados; (Intra- oral) (extra-oral 2%) Pode causar pigmentação dentária, da língua, gengiva e restaurações de resina. Uso prolongado pode causar alteração de paladar; Fórmulas comerciais: Periogard (Colgate), Noplak. Uso clínico da Clorexidina: Adjunto HO e profilaxia profissional; Pré e pós-operatório; Irrigação subgengival; Pacientes com fixação mandibular; Pacientes com fixação mandibular; Deficientes físicos e mentais, pacientes imunocomprometidos; Halitose; Paciente usuário de aparelhos ortodônticos. Efeito deletério de reparo tecidual, indique após 48 hrs da realização da cirurgia. ↪ Óleos Essenciais Óleos essenciais de diferentes plantas têm sido propostos e testados: Ampla ação antimicrobiana contra diferentes bactérias do ambiente oral; Timol, eucaliptol e mentol; Muito usados em enxaguatórios bucais como adjunto do controle mecânico: Efetividade no controle da placa e gengivite. Atividade antibacteriana: Destruição das paredes celulares bacterianas e inibição da atividade enzimática; Ação anti-inflamatória: Atividade anti-oxidante; Pode causar pigmentação dentária; Fórmulas comerciais: Listerine. ↪ Cloreto de cetilpiridínio (CPC) @odontocom_ka 13 Usado em vários enxaguatórios bucais: Concentração de 0,05%; Agente antimicrobiano de amplo espectro: Inibição do crescimento bacteriano e destruição de componentes celulares das bactérias. Essa ação antimicrobiana não é suficiente para substituir o controle mecânico. Efetividade: 3-5horas: Baixa substantividade (tempo de ação na cavidade bucal); Eficácia pode aumentar dobrando a frequência do uso- 2X ao dia aumenta efeitos colaterais locais; Pode causar pigmentação dentária; Menos eficaz que óleos essenciais e clorexidina. Fórmulas comerciais: Cepacol, Oral B, Plax Soft Mint (Colgate). Dentifrícios Formulações: Estanho de flúor / hexametafosfato de sódio Flúor de amina / estanho de fúor Triclosan (20 – hidoxi-2,4,40 – éter tricholordiphenyl) Óleos essenciais Bibarbonato de sódio Compostos de amônio quaternário Citrato de zinco ou cloreto de zinco Encontrados na Fforma de pasta, gel ou pó; Parece ser o veículo ideal administração de agentes antissépticos: uso comum na população junto com a escova de dentes; Componentes: Abrasivos como sílica, alumina, fosfato de cálcio, carbonato de cálcio. São substancias que afetam a consistência do produto e ajudam no controle da pigmentação extrínseca. Detergentes como Lauri sulfato de sódio (LSS) por exemplo. É susbstância capaz de formar espuma, podem ajudar a dissolver os ingredientes ativos e tem propriedade antimicrobianas e inibidoras de placa. Espessantes como sílica e gomas que influenciam na viscosidade do produto. Umectantes como glicerina e sorbitol que previnem o ressecamento do produto após aberto. Flavorizantes como menta e hortelão por exemplo, que dão a caraterística do sabor do dentifrício. Ativos como Flúoretos e Triclosan que previnem a cárie a auxiliam no controle do biofilme. @odontocom_ka 14 ↪ Triclosan Agente antibacteriano de amplo espectro: afeta crescimento bacteriano; Usado em dentifrícios (mais comum): alcançar núero largo de pessoas na população, compatível com demais componentes e não tem gosto desagradável e este componente é de fácil manipulação dentro do dentifrício. Ação anti-inflamatória: Inibe produção de prostaglandina (PGE2) e leucotrienos. Pasta colgate total 12. Ação inibidora moderada da placa e atividade antimicrobiana com duração cerca de 5 horas; Atividade reforçada: citrato de zinco- aumenta atividade antimicrobiana e copolímero(gantrez)-reforça a retenção na cavidade oral, aumenta substantividade; Baixa toxicidade- seguro em baixas concentrações (0,3% dentifrícios e 0,2% enxaguatórios bucais); Fórmulas comerciais: Colgate Total 12. Agentes anti-cálculo: Fluoreto de estanio apresentou resultados sutis mas positivos. Clorexidina também apresentou resultados favoráveis no controle de placa e sangramento gengival. Porém tem forte ligação ao flúor e as substancias se inativam. Pirofosfato sais de zinco; Não remove cálculo, apenas interfere no mecanismo de formação; Ação apenas no cálculo supragengival; Usados em dentifrícios e enxaguatórios bucais sozinhos ou associados com outros agentes antimicrobianos. Efeitos colaterais dos dentifrícios: Reações de sensibilidade e Alergias. Considerações finais: Controle mecânico da placa desempenha papel importante na prevenção e tratamento das doenças periodontais; Controle químico da placa pode ser justificado como um meio de superar as inadequações da limpeza mecânica; Controle químico é sempre complementar ao controle mecânico.
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