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Diabetes mellitus

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@odontocom_ka 1 
 
Farmacoterapêutica 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@odontocom_ka 2 
 
Grupo de distúrbios metabólicos que 
compartilham a característica subjacente 
comum de hiperglicemia 
Resposa secretória defeituosa e/ou 
deficiente da insulina (utilização 
inadequada dos carboidratos ; 
hiperglicemia) 
Uma das doenças não –congenitas 
mais comuns. 
Insulina carrega glicose para dentro 
da célula. Quando estiver disponível 
aumenta o volume de glicose no sangue 
e quando entra na célula há uma 
diminuição da glicose livre no sangue. 
Insulina é produzida no fígado 
Os níveis de glicose depende dos 
hábitos alimentares . Quanto maior a 
necessidade de insulna, mais ela é 
produzida. Quando tem distúrbio 
metabólico a produção é 
desproporcional para mais ou para 
menos. 
Glicose sérica / glicemia é a 
concentração de glicose no sangue. 
Excesso de glicose diminui 
resistência capilar dos vasos, sendo 
irrompidos facilmente e ocasionando 
necrose . 
Secreção de insulina menor que o 
necessário, ou a insulina não consegue 
exercer função ou resistência das células 
a ação da insulina. 
Diabetes tem cunho genético 
Sintomas: 
Polifagia (comer sempre) 
Poliuria (sempre urina) 
Polidisplasia (muita água, mais água 
que o habitual dele/ diferença de 
hosmolaridade, sobrecarga renal) 
Ganho de Peso (CM2) 
Perda de peso (CM1 e DM2 
descontrolados). 
Visão borrada 
Fadiga e desanimo 
Infecções recorrentes 
Feridas de difícil cicatrização 
 
Classificação: 
Tipo 1 
Representa de 5 a 10 % de todos os 
casos 
Estima-se que mais de 30 mil 
brasileiros tenham DM1 
Diagnóstico comum em crianças, 
adolescentes e jovens (20 anos) 
Doença auto-imune 
Destruição das células b 
Deficiencia absoluta na produção de 
insulina 
Reposição da insulina que o paciente 
não consegue produzir 
Tipo 2 
Uma das grandes epidemias mundiais 
do século XXI 
@odontocom_ka 3 
 
Problema de saúde pública mundial 
Prepresenta 90 – 95 % dos casos de 
diabetes 
Obesos, crianças e adolescentes 
Crcunferencia da cintura maior que 
80 cm na mulher e 94 cm em homens 
Crescente taca de incidência 
Envelhecimento populacional e estilo 
de vida. 
Combinação de resistência periférica 
a ação da insulina 
Resposta secretória inadequadada 
das células b pancreáticas 
Ausencia de marcadores específicos 
Sobrevida e suas complicações: 
doenças cardiovasculares, cegueira, 
insuficiência renal 
Amputações não traumáticas de 
membros inferiores 
Causa multifatorial 
Sedentarismo, DM gestacional (pela 
produção de hormônios 
hiperglicemiantes e placenta ) , 
componentes da síndrome metabólica 
(SM) 
(SM) representa um grupo de fatores 
de risco cardiometabólicos que incluem 
obesidade abdominal combinada com 
elevação da PA, glicemia em jejum, 
triglicérides e redução de HDL-c. 
(colesterol bom) que só vai aumentar 
com atividade aeróbica. Ideal que esteja 
alto. 
Fatores genéticos / herança gênica e 
variedade de lóculos envolvidos 
Perpetualão da hiperglicemia: 
Hiperglucagonemia 
Resistencia dos tecidos periféricos a 
ação da insulina 
Aumento da produção hepática de 
glicose 
Disfunção incretínica (problema na 
regulação da glicose) 
Aumento da lipólise (quebra de 
gordura para converter em glicose = 
descompensada) 
Aumento da reabsorção renal da 
glicose (o que iria ser excretado pela 
urina, o rim acaba reabsorvendo) 
Deficiência na síntese e secreção de 
insulina 
Rastreamento de DM2 : pacientes 
pré-diabéticos, hitórico familiar, raça / 
etnia (japoneses e índios), diabetes 
gestacional, doença cardiovascular, 
hipertensão, HDl baixo menor que 35 e 
aumento de triglicérides , síndrome de 
ovários polisiticos, sedentarismo por 
exemplo. 
 
Diabetes mellitus gestacional (DMG) 
Gestação: condição diabetogênica 
Placenta: produção de homonios 
hiperglicemiantes e enzimas que 
degradam a insulina e resistência à ela 
Prevelencia de 1 a 14% da população 
Intolerancia a carboidratos 
@odontocom_ka 4 
 
Risco para a mãe, feto e neonato 
Transitório ou persistente após o 
parto 
Fator de risco independente para o 
desenvolvimento de DM2 
Fatores de risco para DMG 
Idade materna avançada 
Sobrepeso, obesidade ou ganho 
excessivo de peso na gravidez atual 
História familiar de diabetes em 
parentes de primeiro grau 
Crescimento fetal excessivo, 
polidrâmnio, hipertensão ou pré-
eclampsia na gravidez atual 
Antecedentes obstetrícios de 
abortamentos de repetição, 
malformações, morte fetal ou neonal, 
macrossomia ou DMG 
Síndrome de ovários policísticos 
Baixa estatura (inferior a 1,5m) 
 
Epidemiologia : 
Aumento da prevalência do diabetes: 
o que colabora para esse aumento é a 
rápida urbanização, trasição 
epidemiológica, transição nutricional, 
estilo de vida sedentário , Excesso de 
peso, crescimento e envelhecimento 
populacional, maior sobrevida dos 
indivíduos com diabetes 
Temos um baixo desempenho dos 
sistemas de saúde, pouca 
conscientização e inicio insidioso 
(silenciosos) dos sintomas. 
Influencia do meio ambiente 
intrauterino nos primeiros anos de vida. 
Se temos um bebe que durante a 
gestação a mae teve DMG e o bebe 
nasce com mais de 4kg o bebe tem mais 
chances de desenvolver DM 
 
Epidemiologia do DM2 
Tradicionalmente mais incidente 
após os 30 anos 
Ultimamente em aumentado os casos 
em adolescentes devidos a histórico 
familiar, excesso de peso, sinais de 
resistência insulínica. 
 
Diagnóstico: 
Confirnação do diagnóstico : 
Ausência de sintomas inequívocos de 
hiperglicemia (repetição dos exames 
alterados em segunda amostra de sangue 
Com sintomas clássicos: Dosagem de 
glicemia ao acaso maior ou igual 200 
mg/dL. 
Glicemia em jejum maior que 126 
Glicemia 2 horas após TOTG com 
75g de glicose maior que 200 
Hemoglobina glicada maior que 6,5 
Não há um consenso sobre o 
rastreamento de diagnóstico. 
1º trimestre de gestação será 
investigado DM e se ela tiver glicemia 
entre 92 e 126 mg/dl ela é considerada 
DMG 
@odontocom_ka 5 
 
TOTG entre 24º e 28º semanas de 
gestação em pacientes que a glicose 
esteja alta mas não tão alta. 
 
Complicações crônicas: 
Catarata 
Nefropatia diabética 
Doenças aterosclerótica coronariana 
Neuropatia diabética (amputação 
impotência sexual, lesões associadas a 
gangrena) 
Coagulação sanguínea aumentada 
Hipertensão 
 
Bjetivos terapêuticos gerais no 
diabetes 
Controlar os sintomas agudos da 
doença, prevenir complicações tardias, 
promover qualidade de vida 
 
Estratégias de tratamento: 
Diabetes, exercícios físicos, controle 
da hipertensão e hiperglicemia, 
mudança de hábitos de vida (fumo e 
consumo de álcool) 
Insulinoterapia 
A secreção de insulina é proporcional 
aos alimentos ingeridos 
Insulina basal (não diabético) 
Diabético pode ter concentração de 
insulina = 0 
Diminuição da concentração de 
insulina : hiperglicemia 
Aumento na concentração de 
insulina: hipoglicemia 
Ações da insulina: ativa glicogênese, 
inibe glicogenólise, aumenta proteínas, 
estimula crescimento 
Hormônio anabólico 
Podemos estimular produção de 
insulina em pacientes que não perdeu a 
capacidade de produção. 
Insulinoterapia: 
Ação em tecido adiposo: aumenta 
lipogênese e diminui lipólise 
Carboidratos: diminui 
gliconeogênese e glicogenólise e 
aumente glicólise e glicogênese 
Proteínas: diminui degradação de 
proteínas 
Vias de administração: Subcultanea, 
I.V. e inalatória 
 
Preparação da insulina: 
Grau de pureza (bovina, suína, 
humana) 
Concentração 100U, 500U 
Insulina mista – controle da glicemia 
pós-prandial e basal (ação intermediária, 
lenra e ultra-lenta) 
Insulina inalatória: controle da 
glicemia pós –prandial. 
@odontocom_ka 6 
 
Tempo de inicio e duração da ação 
biológica (menossolúvel, maior a 
duração e ação) 
Insulina de ação curta (30-60 min / 5 
a 7h) 
Insulina de ação ultra – curta (5-15 
min / 2-4 h) 
Insulinas de ação intermediária (1-2h 
/ 6 – 12h) 
Insulina longa (2-4 h / 8-14h) - 
EDPH é a mais utilizada 
 
Interações medicamentosas: 
Corticóides, anticoncepcionais orais 
(efeito hiperglicemiante) 
Esteróides anabolizantes, salicilatos e 
álcool (efeito hipoglicemiante) 
Complicações da insulinoterapia: 
hipoglicemia (causada pelo atraso de 
refeição, esforço físico, superdosagem 
ou produção inadequada de glucagon, 
cortisol, adrenalina e GH e pode 
apresentar alguns sintomas como por 
exemplo: comprometimento da função 
do SNC, confusão mental, 
hiperatividade autônoma / cuidado com 
o uso de b-bloqueadores pois prolonga 
efeito hipoglicemico da insulina, 
mascara sinais e sintomas de 
hipoglicemia), reações alérgica, 
lipodistrofia, ganho de peso corporal. 
Esquemas de administração 
1 x ao dia 
2 x ao dia 
3 a 4 x ao dia 
Posologia: 
Dose inicial: 0,5 U/kg/dia a 
1U/kg/dia para obesos 
Dose de manutenção: 0,5 – 0,9 
U/kg/dia 
Para DM2 
Dose inicial 15 a 20 U/ dia 
Dose de manutenção 40U/dia (em 
duas administrações 
 
Antiabéticos orais 
Sulfonlureias : 
Estimulam secreção endógena de 
insulina pelas células b do pâncreas 
Redução da glicogênese (fígado) e 
redução da absorção de glicose no TGI 
1º linha de tratamento para DM2 para 
pacientes obesos 
Ecemplo: Metformina 
 
Meglitinidas: 
Atua sobre as células b do pâncreas 
estimulando a secreção de insulina 
Ação rápida e curta duração 
Benefínio pós prandial 
Associar com metfomina 
 
Bigunidas 
Inidicada para tratamenro de DM2 
@odontocom_ka 7 
 
Inibe ação gastrointestinal de glicose. 
 
Tiazolidimedionas ou glitazonas 
Que promovem o aumento da 
sensibilidade á insulina nos tecidos 
sensíveis 
Tecido adiposo, musular e tecido 
hepático 
Cuidado com pacientes com 
insuficiência cardíaca pois pode gerar 
edema 
 
Inibidores das a-glucosidades 
Competem de forma reversível com 
as a-glucosidades 
Retardando a digestão e absorção de 
hidratos de carbono. (absorção gradual ) 
 
Moduladores da incretina 
Inibidores da dipeptidil – peptidase 4 
que atuam sobre as incretinas que 
estimularão as células b pancreáticas e 
aumenta a secreção de insulina 
Miméticos do peptídeo 1 similiar ao 
glucagon 
Incretina estimula a secreção de 
insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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