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FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO-convertido

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AULAS DE FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO 
Profª: Flávia Caroline Destro 
 
 Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor 
Masculino 
 Funções 
 Escroto 
 Testículo 
 Epidídimo 
 Funículo espermatogênese 
 Termorregulação testicular 
 Pênis 
 Prepúcio 
 
 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA 
REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
 
Divididos em: 
 
✓ Escroto; 
✓ Testículos; * 
✓ Epidídimos; * 
✓ Ductos deferentes; 
✓ Glândulas anexas ou 
✓ acessórias; 
✓ Uretra; 
✓ Pênis; 
✓ Prepúcio; 
 
*mais importantes, uma vez que, são responsáveis 
pela espermatogênese 
 
 
 
FUNÇÕES 
 
✓ Produção e transporte de gametas; função 
exócrina 
✓ Secreção do hormônio sexual masculino; 
função endócrina 
✓ Secreção de fluidos; plasma seminal, produzido 
pelas gl. sexuais acessórias. 
✓ Deposição de sêmen no trato reprodutor 
feminino; (a maioria das espécies dentro da 
vagina) 
✓ Função complementar – transporte de urina 
 
 
ESCROTO 
 
Função: Proteção física da gônada masculina; participa 
de termorregulação testicular. Assim como o musculo 
cremáster, veias, artérias vascularizando a área também 
são responsáveis pela termorregulação testicular. 
 
Histologia: 
 
 
 
Lembrar que esse tanto de camadas é devido as 
suas funções de termorregulação e proteção 
 
 
 
 
TESTICULO 
 
Gônada masculina. Órgão par. 
 
Funções primordiais: 
 
✓ Produção das células espermáticas Função 
exócrina: produção e liberação do gameta Só 
vão adquirir capacidade fecundante no 
epidídimo. Antes não consegue sozinha, não 
está pronta. 
✓ Produção hormônio sexual masculino – 
testosterona função endócrina 
✓ Produção de outros hormônios: progesterona, 
estrógeno e colesterol 
✓ Processo de esteroidogênese 
 
Função exócrina e endócrina dos testículos 
 
✓ Estas duas funções ocorrem nos túbulos 
seminíferos; 
 
✓ Sob controle do eixo hipotálamo-
hipofisário-gônadal. 
 
 
Importante saber todas essas estruturas 
Túbulos seminíferos: espermatogênese (produção 
do gameta masculino) 
Curiosidade: se juntar todos os túbulos seminíferos o 
total em cumprimento é próximo de 2.000 mil metros. O 
conteúdo desemboca no rede testis (rede testicular) 
Septos – partes onde alojam o túbulos seminíferos. 
 
 
TESTÍCULOS 
 
✓ Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso Túnica albugínea 
Mediatismo testicular (rede testis) 
✓ Forma o mediastino testicular, de onde partem 
septos fibrosos que entram no testículo 
formando os lóbulos testiculares. 
 
✓ Cada Lóbulo possui os túbulos seminíferos 
 
 
 
 
Túbulos seminíferos envolvidos por: Tecido 
conjuntivo rico em vasos sanguíneos, linfáticos, nervos 
e células intersticiais Células de Leydig (responsáveis 
pela síntese de Testosterona). Extremamente 
importante para a espermatogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPITÉLIO SEMINÍFERO 
 
1. Células espermatogênicas 
2. Células de Sertoli (Não produzem testosterona) 
 
TECIDO CONECTIVO INTERSTICIAL: Células de 
Leydig 
 
 
 
Parênquima testicular 
 
Células espermatogênicas: espermatozoides 
Célula de Sertoli: Sustentação/ barreira hematotesticular 
Células de Leydig: Secreção hormonal – testosterona 
 
C. de Sertoli não é irrigado. Pq? Senão poderia chegar 
alguma célula do corpo, alguma substância ou antígeno. 
Por isso, essa barreira hematotesticular serve para 
proteger e evitar a entrada de substâncias e antígenos 
 
 
2- Células de Sertoli 
 
✓ Proteção e Nutrição das células 
espermatogênicas, 
 
✓ Fagocitose restos de espermátides; 
 
✓ Produzir ABP (proteína carreadora de 
andrógenos responsável por carrear a 
testosterona para dentro do túbulo seminífero), 
inibina e hormônio anti-mulleriano; 
 
✓ Estabelecer barreira hematotesticular 
 
✓ Barreira física entre os vasos sanguíneos e os 
túbulos seminíferos nos testículos 
 
Ductos intratesticulares e extratesticulares: 
 
Ductos intratesticulares: túbulos retos, rede testicular 
e ducto eferente. Conduzem os SPTZ imaturos e fluídos. 
 
Ductos extratesticulares: ducto epididimário, 
deferente e uretra. Transportam os SPTZ para o pênis. 
 
EPIDÍDIMO 
 
 
 
 
FUNÇÃO 
 
Maturação e armazenamento dos SPTZ; 
 
Partes do epidídimo: 
 
Cabeça: início da maturação espermática; 
 
Corpo: final da maturação espermática; 
 
Cauda: armazenamento dos espermatozoides. 
 
Capacidade Fertilizante ocorre no epidídimo: 
 
Inclui: 
 
✓ Obtenção da motilidade progressiva, 
 
✓ Mudanças morfológicas dos SPTZ, 
 
✓ Mudança das características da membrana dos 
SPTZ, 
 
✓ Mudança do metabolismo dos SPTZ 
 
Glândulas anexas ou sexuais acessórias 
 
 
 
Estruturas localizadas na pélvis 
 
Cada espécie possui um determinado tipo de gl. Sexual 
acessória. Todas as espécies possuem a próstata pelo 
menos. O cão por exemplo só tem a próstata. Equino, 
Súino, Bovinos tem gl. Bulbouretral que aumenta o 
volume do sêmen 
 
✓ Produção do plasma seminal 
 
✓ Atua como veículo para condução dos SPTZ do 
trato reprodutivo masculino para o feminino 
 
✓ Plasma seminal > responsável pelo volume do 
Ejaculado 
 
 
 
 
 
VARIAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES ESPÉCIES EM 
TERMOS DE ANATOMIA, BIOLOGIA E FUNÇÃO. 
 
✓ Vesículas seminais; 
 
✓ Próstata; 
 
✓ Glândulas bulbouretrais; 
 
✓ Ampolas dos ductos deferentes; 
 
 
 
 
BOVINOS: 
 
✓ Ampola do D. deferente; 
✓ Vesícula semininal 
✓ Próstata 
✓ Gl. Bulbouretral 
 
 
 
 
 
 
Água influem na qualidade seminal. Não é muito bom 
água. É bom congelar com estremo cuidado. Usar o 
crioprotetor para reduzir esse comprometimento do 
sêmen 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
O cordão espermático ou funículo espermático é a 
estrutura formada pelo epidídimo e os tecidos que o 
circulam que correm desde o abdômen até o testículo. 
 
Artéria testicular 
 
o Veias testiculares = plexo pampiniforme 
Troca de calor graças ao plexo pampiniforme, 
ramificação das veias. 
 
o Vasos linfáticos 
 
o Nervos testiculares 
 
o Ducto deferente 
 
o Músculo cremáster 
 
o Túnica vaginal 
 
 
 
 
Tº do testículo : 4º a 7ºC abaixo da temperatura corporal 
Músculo cremáster: posiciona o testículo dependendo 
da temperatura do ambiente. 
 
 
 
 
TERMORREGULAÇÃO TESTICULAR 
 
Processo que controla a temperatura dos testículos 
 
Quais mecanismo regulam a termorregulação testicular? 
 
✓ Sudorese; 
✓ Controle da posição do testículo em relação ao 
corpo; 
✓ Fluxo sanguíneo regular; 
✓ Troca de calor (plexo pampiniforme). 
 
 
 
Mecanismos termorregulatórios 
 
Coração bombeia sangue, chega na artéria testicular 
que é enovelada por veias. Veias essas com 
temperaturas mais baixas, esse retorno venoso enovela 
a artéria refrigerando a temperatura dela. Isso tudo 
graças ao plexo pampiniforme. 
 
Íntima relação entre artéria e veia testicular (Plexo 
pampiniforme). 
 
↓ 
 
Proporciona um eficiente mecanismo de contracorrente 
de perda de calor. 
 
↓ 
 
Sangue arterial que chega aos testículos cede calor ao 
sangue venoso que sai dos testículos. 
 
Escroto: 
 
✓ Penduloso ↑ área de superfície, 
✓ Facilitando, a exposição do cone vascular ao ½ 
ambiente, 
✓ Permitir que os testículos mantenham distância do 
corpo 
✓ Sudorese - Perda de calor por parte do escroto, pois 
possui grande quantidade de glândulas sudoríparas. 
 
Músculo cremaster: 
 
✓ Comandado pelos nervos simpáticos lombares; 
✓ Faz parte do cordão espermático 
 
Responde às mudanças na temperatura ambiental. 
 
✓ Posição dos testículos em relação ao corpo em 
função da temperatura ambiente. 
 
TESTÍCULOS NA CAVIDADE ABDOMINAL 
 
Curiosidade! 
 
 
 
PÊNIS 
 
✓ Órgão copulador 
✓ Formado pelo corpo, músculo retrator e glande 
 
 
 
✓ Cão – osso peniano 
 
✓ Gato – espículas penianas e orientação 
posterior (gato castrado perde essas espículas, 
já que depende da produção de testosterona, 
isso acontece gradualmente, uma vez que a 
circulação do hormônio continua no sangue, 
mas depois conforme o tempo não se mantém.) 
 
 
 
 
PREPÚCIO 
 
 
 
 
Aula 3 
 
 Endocrinologia reprodutiva do Macho 
 Hipotálamo 
 Hipófise 
 
 
ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHOEixo hipotálamo – hipófise – gonadal (testículo) 
 
Hormônios proteicos (produzido em diversas gl.) 
 
Produzidos: 
 
✓ hipófise, 
✓ tireóide, 
✓ paratireóide, 
✓ pâncreas 
✓ medula adrenal 
 
 
 
Forma de atuação: 
 
✓ Transportados de forma livre na corrente 
sanguínea; 
✓ Receptores de membrana nas células alvo, com 
formação de mensageiros intracelulares. 
✓ Meia vida curta: minutos ou segundos curtos se 
comparados aos hormônios esteroides 
 
Hormônios esteroides 
Produzido nas gônadas 
 
✓ Ovários: Progesterona e Estradiol 
✓ Testículos: Testosterona (Células de Leydig) 
 
Formas de ação: 
 
✓ Transportados ligados a proteínas (ABP) 
transportadora de testosterona 
✓ Receptores no núcleo das células alvo 
✓ Meia vida longa: horas até dias 
 
HIPOTÁLAMO 
 
Órgão sensitivo 
 
✓ Produz GnRH 
✓ Sensível ao aumento e diminuição de luz, 
ferormônio da fêmea e macho, age em resposta 
aos hormônios esteroides 
✓ Atua na hipófise 
 
HIPÓFISE 
 
Divida em: Posterior (Neuro-hipófise) e Anterior (Adeno-
hipófise) 
 
✓ Ocitocina (Armazenamento) 
✓ Gonadotrofinas: 
 
✓ FSH 
 
✓ LH: no macho é chamado de ICSH (hormônio 
estimulante da célula do interstício – Leydig) 
 
FSH: 
 
✓ Regulação das células de Sertoli (célula alvo do 
FSH. Possui receptores para FSH e também 
para produzir a ABP 
✓ Secretam ABP (Proteínas transportadoras de 
andrógenos) – Transporte extracelular de 
testosterona; 
 
 
✓ Para manter ↑ teores desse hormônio nos 
túbulos seminíferos e no epidídimo; 
✓ Espermatogênese e maturação espermática 
 
 
ICSH (LH) 
 
“hormônio estimulante da célula do interstício” 
 
Interstício testicular: Pequenas veias, arteríolas, 
fibroblastos, células mioides e Células de Leydig para 
produzir depois a testosterona. 
 
Controle hormonal da espermatogênese 
 
O hipotálamo secreta GnRH, que atua sobre a hipófise, 
a qual secreta o FSH e LH 
 
 
 
Céls de Sertoli, sob influência do FSH, desenvolvem seu 
citoesqueleto e suas organelas, ↑ a síntese de fatores 
que regulam a espermatogênese e transporte de 
teststerona (proteína transportadoras de andrógeno - 
ABP) 
 
 
 
 
Ainda produzem ativina e inibina, que ativam e 
suprimem a liberação de FSH, respectivamente. 
 
 
 
Céls de Leydig são estimuladas pelo LH e produzem 
testosterona. Esse hormônio promove a 
espermatogênese e é responsável pelas características 
sexuais. 
 
 
 
FSH E LH 
 
FSH – receptores da células de Sertoli 
LH – receptores da células de Lydig 
 
 
 
Principais ações da testosterona 
 
a) Diferenciação sexual: 
 
✓ Diferenciação da gônada → codificado pelo 
gene sry (fator de determinação de testículo) → 
causa o início de produção de testosterona (a 
partir dos ductos de Wolff) 
 
✓ Células de Sertoli: produzem o hormônio anti-
mulleriano (AMH) → inibe o desenvolvimento 
dos túbulos paramesonéfricos (útero e os tubas 
na fêmea). 
 
✓ Diferenciação sexual ocorre (Gestação): 30 dias 
nos suínos e nos felinos, aos 35 dias nos ovinos 
e aos 45 dias nos bovinos 
 
 
b) Espermatogênese, junto com FSH. 
 
c) Desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais 
secundários: 
 
✓ São responsáveis tb pelo desenvolvimento de 
estruturas ornamentais nos machos de algumas 
espécies (crista, pigmentação sexual, 
crescimento de pêlo e chifres e o maior tamanho 
da musculatura esquelética). 
 
d) Comportamento de combatividade e dominância no 
rebanho. 
 
f) Efeitos anabólicos e promotores do crescimento 
esquelético e muscular. 
 
e) Estímulo da libido, a ereção e a ejaculação. 
 
 
AULA 4 
 
 Espermatogênese 
 Espermatocitogênese 
 Espermiogênese 
 Espermiação 
 Espermatozóide no epidídimo 
 Sêmen 
 Células espermáticas 
 Acrossomo 
 Cabeça do espermatozoide 
 Cauda 
 Filamento Axial 
 
 
ESPERMATOGÊNESE 
 
Sequência de eventos citológicos que resulta na 
formação de espermatozoides a partir das células 
germinativas, processo que se realiza no epitélio dos 
túbulos seminíferos, depois da puberdade. 
 
Reprodutores estacionais: Espermatogênese está 
interrompida durante as estações de inatividade 
reprodutiva. 
 
Mais importantes eventos na espermatogênese são: 
 
(a) Renovação de células germinativas por 
Mitose 
 
(b) Redução do número de cromossomos 
por meiose 
 
(c) Transformação de uma célula convencional em uma 
complexa estrutura mótil (espermatozoide) durante uma 
metamorfose (espermiogênese). 
 
 
 
FASES DA ESPERMATOGÊNESE 
 
1. ESPERMATOCITOGÊNESE 
 
2. ESPERMIOGÊNESE 
 
3. ESPERMIAÇÃO 
 
ESPERMATOCITOGÊNESE 
 
Células germinativas (espermatogônias), puberdade, se 
diferenciam em três tipos: 
 
 
 
 
Espermatogônia ativação da espermatogênese sobre 
ação da testosterona. Começa a se diferenciar pelo 
mecanismo de mitose. Conforme sofre mitoses vai ser 
desenvolvendo de TIPO A ,para Intermediária, para 
TIPO B. 
 
Evolui a espécie de espermatozóides. A 0 tá latente 
dentro do parênquima testicular – epitélio seminífero. 
Estágio inicial. Atentas para se desenvolverem. Algumas 
vão se ativar, outras vão ficar ali de reserva. 
 
 
 
Espermatócito primário dará origem ao secundário e já 
não é mais mitose. É uma MEIOSE. Redução dos 
números de cromossomos. Célula vira de diploide para 
haploide. 
 
2 MEIOSES. 
 
1º primário para secundário 
2º secundário para espermátides 
 
 
 
 
 
ESPERMIOGÊNESE 
 
As espermátides arredondadas são transformadas em 
espermatozoides por uma série de modificações 
morfológicas progressivas. 
 
Eventos/modificações progressivas durante a fase de 
ESPERMIOGÊNESE 
 
 
 
 
✓ Crescimento de um capuchão acrossômico na 
cabeça; 
✓ Cobertura do núcleo; 
 
✓ Modificações no núcleo (cromatina) e 
acrossomo; 
 
✓ Deslocamento do citoplasma para a porção 
caudal; 
 
Mudanças do núcleo: 
 
✓ Deslocamento do centro para a periferia, 
✓ Condensação da cromatina e redução do 
volume nuclear; 
✓ Mudanças dramáticas na cabeça do 
espermatozoide 
 
Par de centríolos: 
 
✓ Um dos centríolos origina → centro cinético do 
espermatozoide 
✓ Outro centríolo forma → cauda do 
espermatozoide 
 
Evento de alta complexidade, que compreende: 
Evento de alta complexidade, que compreende: 
✓ Formação do filamento axial, 
✓ Peça intermediária, 
✓ Peça principal, 
✓ Bainha mitocondrial 
 
 
Excesso de citoplasma é fagocitado 
 
✓ Condensação final da cromatina; 
✓ Formação final do flagelo 
 
ESPERMIAÇÃO 
 
É a liberação dos SPTZ ainda imaturos (já formou a 
calda, pronto para ser liberado) na luz dos túbulos 
seminíferos 
 
✓ Pela atividade contrátil das células mioepiteliais; 
✓ Eliminação de grande parte do citoplasma: 
corpo residual; 
✓ Fagocitose do corpo residual pelas células de 
Sertoli; 
 
 
Espermatozoides 
 
✓ Imóveis; 
✓ Transporte por fluidos dos túbulos seminíferos e 
elementos contráteis; 
 
 
 
SPTZ NOS EPIDÍDIMOS 
 
Acesso dos SPTZ ao epidídimo: 
 
✓ Fluidos e movimentos ciliares das células dos 
ductos eferentes 
 
✓ Tempo de permanência no epidídimo: 8 a 11 
dias varia em função do regime de coleta; 
 
• Cabeça: 
Reabsorção de fluidos testiculares e 
maturação inicial; 
 
• Corpo 
Maturação final; 
 
• Cauda 
Armazenamento; 
 
SPTZ velhos armazenados: desintegração e reabsorção 
no epidídimo; 
 
Plasma seminal 
 
 
✓ Composto pelas secreções dos túbulos 
seminíferos, epidídimos e glândulas anexas; 
 
✓ Meio de transporte e proteção aos SPTZ; 
 
✓ Fornecem substrato energético ao metabolismo 
dos SPTZ durante o transporte no útero; 
 
✓ Secreção controlada por andrógenos; 
 
Espermatozoide = Gameta masculino 
 
 
 
SÊMEN 
 
Suspensão celular líquida contendo espermatozoides 
(gametas masculinos) + secreções dos órgãos 
acessórios do trato genital masculino. 
 
A porção fluida dessa suspensão, que é formada na 
ejaculação, é conhecida como plasma seminal. 
 
Anatomia da Célula espermática 
 
 
 
CÉLULAS ESPERMÁTICAS 
 
Formação: Dentro dos túbulos seminíferos dos 
testículos. 
 
 
Vária conforme a espécie a morfologia 
 
ACROSSOMO 
 
✓ “Capuchão” apelido 
 
✓ Fina cobertura com dupla camada de 
membranasque envolve intimamente o núcleo 
 
✓ Contém: Acrosina, hialuronidase e outras 
enzimas hidrolíticas – Fertilização 
 
CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE 
 
✓ Núcleo achatado, oval 
 
✓ Contém cromatina condensada: Composta de 
ácido desoxirribonucléico (DNA) 
 
 
 
CAUDA 
 
A. Peça de conexão (colo) Liga o aparelho móvel ao 
núcleo 
 
B. Peça intermediária: Hélice mitocondrial, fibras 
densas 
 
C. Peça principal 
 
D. Peça terminal 
 
FILAMENTO AXIAL 
 
Central que gira em um movimento de torção para 
chegar ao óvulo 
 
 
 
 
 
✓ Centríolo distal: Origina o filamento axial 
 
✓ Contém microtúbulos arranjados 9 pares x 2 
centrais 
 
✓ Formados por proteínas contráteis (tubulina e 
dineína) 
 
✓ Responsável pela motilidade espermática. 
 
Bainha mitocondrial: Responsáveis pelo fornecimento 
de energia para a propulsão do espermatozoide 
 
SPTZ sofre a reação acrossomal 
 
Enzimas liberadas: 
 
✓ Hialuronidase: Dispersa céls do cumulus que 
envolvem o oócito recém-ovulado; 
 
✓ Acrosina: Ajuda a penetração do SPTZ 
dissolvendo o caminho através da zona 
pelúcida. 
 
 
 
 
 
AULA 5 – Exame Andrológico nos animais 
domésticos 
 
 Exame Andrológico nos animais domésticos 
 ETAPAS DO EXAME 
 COMPORTAMENTO SEXUAL 
 EXAME ULTRASSONOGRÁFICO 
 AVALIAÇÃO DE SÊMEN X EXAME 
ANDROLÓGICO 
 TÉCNICAS PARA A OBTENÇÃO DO SÊMEN 
 
 
EXAME ANDROLÓGICO NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS 
 
✓ O que é exame andrológico? Avaliação de 
TODOS os fatores que contribuem para a 
FUNÇÃO REPRODUTIVA do macho. 
Muito comum esse exame na clínica de 
grandes. Em pequenos animais também se faz. 
✓ Qual a importância da avaliação 
andrológica? Observação das condições 
semiológicas: 
 
o Alterações da saúde geral, 
o Alterações genéticas, 
o Alterações locomotoras - Deficiências 
na cópula, 
o Alterações do sistema genital, 
o Problemas espermáticos. 
 
Dar uma atenção especial a avaliação locomotora. Isso 
irá afetar na cópula. 
 
✓ Em que momento é recomendado o exame 
andrológico? O potencial reprodutivo do 
animal deve ser verificado. Ocorrência da 
puberdade, 
 
o Seleção de reprodutores, 
o Início da estação de monta, 
o Diagnóstico de sub ou infertilidade, 
o Processamento do sêmen (refrigeração 
ou criopreservação); 
o Antes da comercialização de animais 
(Feiras e leilões). 
 
Atente-se: 
 
✓ Laudo do exame andrológico nunca é definitivo 
para o resto da vida reprodutiva 
✓ Necessidade de avaliação regular dos animais 
 
Exame andrológico a cada 60 dias. Por que? Para 
acompanhar o ciclo da espermatogênese. 
 
Levar em consideração! 
 
✓ Animal logo após o exame pode sofrer de 
alguma patologia que leve a depreciações de 
sua qualidade espermática; 
 
✓ Por isso o laudo não deve ser emitido com uma 
validade superior a 60 dias 
 
o Tempo de duração da 
espermatogênese e do trânsito 
epididimário. 
 
 
ETAPAS DO EXAME 
 
1. Identificação do animal; 
2. Exame clínico geral; 
3. Anamnese; 
4. Exame do comportamento sexual; 
5. Exame clínico reprodutivo; 
6. Avaliação do sêmen; 
7. Exames complementares; 
8. Emissão do laudo. 
 
 
 
 
 
Identificação 
 
Identificação do animal: Nome, registro, idade, raça 
Identificação do proprietário: Nome, endereço, 
telefone, nome da propriedade 
 
Exame clínico geral: Avaliam-se - Condições gerais de 
saúde, Questiona-se o histórico do animal, Motivos pelo 
qual o exame está sendo realizado exame de rotina ou 
existência de alguma queixa. 
 
Anamnese detalhada: 
 
o Data da aquisição; 
o Procedência do reprodutor; 
o Regime de atividade sexual (monta ou doador); 
o Frequência de coleta/ejaculação; 
o No de fêmeas cobertas; 
o No de fêmeas prenhes; 
o Resultados de exames de fertilidade realizados 
o Condições de manejo, alimentação e sanitárias; 
o Doenças anteriores; 
o Tempo de aparecimento das alterações; 
o Tratamentos/Medicamentos utilizados; 
o Resposta clínica; 
 
Exame clínico geral 
 
Verificação dos parâmetros: Cardíaco, Respiratório 
Digestivo, musculo esquelético. Avaliar aprumos, 
cascos, articulações, coluna. Temperamento, Estado 
nutricional 
 
Testes de avaliação do comportamento sexual: 
Testes de libido devem ser utilizados como avaliação 
complementar ao exame andrológico. 
 
Objetivo: Identificação de @ de ↓ libido, responsáveis 
pela ↓ fertilidade do rebanho, devido a < capacidade de 
cobrir as fêmeas. 
 
Comportamento sexual do macho: 
 
o A Interação sócio-sexual é desencadeado a 
partir de estímulos sensoriais que ativam os 
centros superiores (região hipotalâmica) 
Através dos sentidos: visão, olfação, audição, 
estimulo tátil. 
✓ Desencadeando uma série de alterações 
neuroendócrinas; 
✓ Resultam em mudanças na expressão do 
comportamento. 
✓ Feromônios: processo importante do 
comportamento reprodutivo; 
 
 
 
o Substâncias voláteis liberadas na urina, fezes 
ou secretadas pelas glândulas cutâneas; 
o Captados pelo sistema olfatório estimulando 
respostas comportamentais e endócrinas nos @ 
da mesma espécie; Inicia no proestro. 
 
1. Cortejo/Aproximação 
2. Excitação 
3. Ereção 
4. Protrusão 
5. Monta 
6. Introdução 
7. Ejaculação 
8. Descida 
 
 
 
 
 
 
Teste de libido: 
 
I. Touro avaliado individualmente em um piquete 
(±500m); 
II. Durante 10 minutos; 
III. Utilizadas três fêmeas não contidas e em estro 
como estímulo sexual; 
IV. Sistema de pontuação: 
V. Levado em consideração atitudes do touro em 
relação à fêmea 
VI. Classificados escala de zero (ausência de 
interesse pela fêmea) a 10. 
 
COMPORTAMENTO SEXUAL 
 
Apresenta dois componentes: 
 
I. Libido: espontaneidade do macho em montar e 
efetuar a cópula, 
II. Capacidade de serviço: número de montas ou 
serviços completos realizados pelo touro em um 
tempo predeterminado 
 
 
 
Exame clínico específico do aparelho reprodutor 
masculino 
 
 
 
Todos os materiais que o sêmen entrar em contato tem 
que estar a 37ºC – Do contrário poderá haver um choque 
térmico. 
A câmera de NewBahuer não precisa estar na 
temperatura de 37ºC 
 
Exame externo do SR masculino 
 
 
 
ESCROTO 
 
Avaliar: 
 
✓ Espessura - uniforme, 
✓ Textura - macia ao toque; 
✓ Apresentar-se móvel em relação ao testículo. 
✓ Não deve apresentar dor à palpação. 
 
✓ Inspeção visual do escroto: objetivo verificar 
✓ sinais de inflamação, trauma, alterações de 
volume ou cicatrizes. 
 
 
 
 
 
Palpados e avaliados quanto ao: 
 
o Tamanho, 
o Forma, 
o Simetria, 
o Mobilidade, 
 
TESTÍCULOS 
 
Avaliar: 
 
✓ Consistência 
 
(1 a 5: ideal 3 e 4 – Firme/Fibroelástico) 
 
✓ Sensibilidade 
✓ Temperatura 
✓ Posição 
 
 
 
 
 
 
Alterações testiculares congênitas 
 
Atentar-se: 
 
✓ Hipoplasia testicular, 
✓ Criptorquidismo, 
✓ Monorquidismo, 
✓ Anorquidismo (agenesia de ambos os 
testículos) 
 
 
 
TESTÍCULOS 
 
✓ Perímetro escrotal: É a + recomendada dentre as 
características indicadoras de precocidade sexual 
 
✓ Touros jovens com > perímetro escrotal 
apresentaram < idade à puberdade; Auxiliando a 
seleção de animais geneticamente + precoces. 
 
✓ Correlação positiva com o potencial reprodutivo dos 
machos 
 
o característica que possui herdabilidade de 
moderada a alta 
 
o correlacionada com o ganho de peso, as 
características reprodutivas das fêmeas, 
características reprodutivas dos machos 
 
o Equinos - disposição horizontal dos testículos 
no escroto 
 
Perímetro testicular -cm (Bos taurus) 
 
 
 
Perímetro testicular (Bos indicus) 
 
 
 
EPIDÍDIMOS E CORDÃO ESPERMÁTICO 
 
✓ Pela palpação, verificar: 
✓ Presença, 
✓ Sensibilidade, 
✓ Forma, 
✓ Localização, 
✓ Consistência fibro-eslástica (Cauda) 
 
PREPÚCIO E PÊNIS 
 
Avaliar: 
 
✓ Edema, 
✓ Lesões/Escaras, 
✓ Hematoma, 
✓ Neoformações, 
✓ Secreções excessivas, 
✓ Sem nenhuma alteração 
o Mucosa peniana deve ser rósea clara, fina 
e indolor ao toque. 
 
EXAME INTERNO DO SR MASCULINO 
 
✓ Palpação transretal 
 
✓ Ultrassonografia 
 
✓ Endoscopia 
 
Avaliação 
 
Glândulas sexuais acessórias 
 
 
 
PRÓSTATA 
 
✓ Pode ser examinada: palpação retal e 
abdominal simultaneamente.;✓ Textura ligeiramente áspera, com formato 
bilobado e simétrico; 
 
✓ Tamanho: pode variar de acordo com a raça, 
faixa etária e peso do animal. 
 
 
Palpação retal, avaliação ultrassonográfica e 
endoscopia 
 
✓ Próstata (1): Presente em todas as espécies; 
 
✓ Glândulas vesiculares (Vesículas seminais 
2): Todas sp com exceção carnívoros 
 
o Meio liquido para o transporte espermático 
 
✓ Glândulas bulbouretrais (2): Todas sp com 
exceção carnívoros 
 
o Fração rica em gel da ejaculação 
 
Somente deverá ser realizada a palpação retal se ficar 
constatado quadro de piospermia ou hemospermia - 
animal devidamente sedado e contido. 
 
 
EXAME ULTRASSONOGRÁFICO 
 
Diagnóstico de inúmeras condições patológicas: 
 
granuloma espermático, 
 
• epididimites, 
• criptorquidismo, 
• varicocele, 
• estruturas císticas do epidídimo, 
• aumento da espessura da túnica vaginal 
• Neoplasias testiculares. 
 
 
 
Endoscopia aplicada ao exame andrológico em 
garanhões 
 
Utilizado para diagnóstico e tratamento de algumas 
afecções internas; 
 
✓ Incluindo a visualização da: 
 
o Uretra peniana, 
o Uretra pélvica, 
o Glândulas vesiculares; 
o Bexiga urinária. 
 
✓ Realizado com o cavalo em estação, devidamente 
contido e sedado; 
 
✓ Antes do procedimento o pênis deve ser higienizado 
com água corrente ou solução fisiológica, para 
minimizar a contaminação do trato urinário, e a 
utilização de luvas estéreis é recomendada aos que 
manuseiam o equipamento. 
 
✓ São necessárias no mínimo três pessoas para a 
realização do exame: 
 
 
 
 
 
 
o segurar a cabeça do cavalo; 
o responsável por segurar o pênis, 
inserir o endoscópio na uretra progredir 
caso necessário; 
o responsável por manipular o aparelho, 
injetar ar e outras substâncias quando 
pertinente. 
 
 
 
Classificação dos reprodutores segundo o CBRA: 
 
✓ Reprodutores aptos 
✓ Reprodutores questionáveis 
✓ Reprodutores inaptos para a reprodução 
 
INAPTO: condição permanente 
o Afastado da reprodução 
 
APTOS ou QUESTIONÁVEIS: condições temporárias 
o Regularmente avaliados 
o Somente os aptos são utilizados 
 
AVALIAÇÃO DE SÊMEN X EXAME ANDROLÓGICO 
 
Exame andrológico: 
 
✓ Avaliação reprodutiva do macho como um todo 
✓ Avaliação de sêmen: 
✓ Análise isolada 
 
 
TÉCNICAS PARA A OBTENÇÃO DO SÊMEN 
 
Sêmen: Suspensão celular líquida contendo SPTZ 
(gametas masculinos) e secreções dos órgãos 
acessórios do trato genital masculino 
 
 
Porção celular: Formados no interior dos túbulos 
seminíferos dos testículos 
Porção fluída: Plasma seminal. Formado pelas gl. 
Anexas – ejaculação. Transporte e proteção dos SPTZ. 
 
Vagina artificial: Obtenção de sêmen de forma + 
fisiológica 
 
✓ Animal condicionado previamente 
✓ Montar na égua em cio ou manequim inanimado 
✓ Difícil em animais agressivos 
 
 
 
 
 
 
 
Imita a pressão e a temperatura da vagina: 
 
✓ Fazendo com que o @ se mantenha excitado 
durante a monta e a penetração 
 
✓ @ condicionado deve saltar sobre o manequim 
↔ deve ter o pênis desviado ↔ introduzido na 
vagina artificial. 
 
COLHEITA COM VAGINA ARTIFICIAL 
Tipos: 
 
o Botucatu (brasileiro) 
o Hanover; 
o Colorado; 
o Missouri; 
o Japonesa. 
 
 
 
 
Composição: Tubo rígido, mucosa de látex, filtro, copo 
coletor protegido de luz e alterações de temperatura. 
 
 
 
VAGINA ARTIFICIAL 
 
Através da válvula do tubo coloca-se a 
água: 
 
✓ temperatura de 39-45°C e regula-se a pressão. 
 
✓ Temperatura interna deve estar entre 39 e 
42°C. 
 
✓ lubrificante não-espermicida na entrada 
 
 
Bovinos, equinos, caprinos, ovinos, caninos, entre 
outros 
 
Vantagens: obtêm sêmen de melhor qualidade e com 
menor risco de contaminação no ambiente. 
 
Desvantagem: necessidade de treino para os machos 
doadores 
 
 
 
 
 
✓ Equinos A constatação da ejaculação pode ser 
verificada com as seguintes características: 
Movimento da cauda para cima e para baixo, 
contração dos músculos perianais, sapatear. 
 
o Eletroejaculador: 
 
▪ @ incapacitados para a monta - 
sistemas de eletrochoque; 
▪ Contenção especial 
▪ Método consiste em induzir a 
passagem de uma corrente 
alternada pela medula ao nível da 
4a. vértebra lombar 
▪ Estímulo produz a ejaculação 
▪ Estímulo elétrico das Gls. sexuais 
acessórias (mA) 
 
 
 
 
1. Eletroejaculador é inserido no reto; 
 
2. Com eletrodos em forma de anéis ou 
longitudinais que irão promover a 
estimulação elétrica; 
 
3. Indicada para colheita de machos de 
diferentes espécies nos quais a colheita por 
vagina artificial não é possível. 
 
Desvantagens: estresse no animal, maior diluição 
seminal quando comparado à colheita com vagina 
Artificial, aumenta a secreção das glândulas sexuais 
acessórias. 
 
 Tirar antes as fezes 
 
 
 
Animal não sente dor. Não precisa ser sedado. 
 
EXCITAÇÃO MECÂNICA 
 
 
Método utilizado por L. Spalanzani (1780) para a 
obtenção de sêmen 
de cão. 
 
o Técnica consiste na excitação manual do corpo 
do pênis. 
 
o Mais utilizado em caninos e suínos. 
 
o Suínos → Método da mão enluvada 
 
 
 
Mão enluvada 
 
✓ Fixação peninana 
✓ Fixação da extremidade cranial do pênis com a 
mão exercendo uma pressão continuada 
 
EXCITAÇÃO MECÂNICA – SUÍNO 
 
Sêmen suíno é composto de três frações: 
 
o Fração pré-espermática: translúcida, 
 
o Fração rica em espermatozoides: 
esbranquiçada e opaca, 
 
o Fração pós-espermática: translúcida 
 
 
EXCITAÇÃO MECÂNICA – CÃO 
 
Colheita de sêmen no cão: 
 
✓ Massagem no prepúcio na região do bulbo até 
atingir ereção parcial 
✓ Prepúcio é então retraído 
✓ Continuar massagem no bulbo desprezo da 
primeira fração colheita da fração espermática 
 
 
 
Sêmen canino é composto de três frações distintas: 
 
1a fração: líquido claro, aquoso, que representa o 
produto de secreção das 
glândulas (vol. 0,25 a 5 ml); 
 
2a fração: cor branca e consistência viscosa, contém os 
espermatozoides e o 
(vol. 0,5 a 3 ml); 
 
3a fração: clara, aquosa, pouco consistente (vol. 3 a 30 
ml) e representa a secreção prostática. 
 
Desvantagens: método restrito a animais mansos e 
treinados; oferece um risco potencial de contaminação 
do sêmen por sujidades do ambiente. 
 
 
 
 
 
Massagem abdominal: Aves e peixes 
Outros métodos de colheita de sêmen 
 
 
 
MASSAGEM DAS GLS. SEXUAIS ACESSÓRIAS 
 
✓ Estímulo mecânico das Gls e enervação lombar. 
✓ Sêmen mais ralo 
 
 
 
 
 
AULA 6 - ANÁLISE DO SÊMEN NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS 
 
 ANÁLISE DO SÊMEN NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS 
 CONCENTRAÇÃO espermática 
 
 
Conceito: Etapa de avaliação de reprodutores (Exame 
Andrológico) onde são considerados os parâmetros 
macro/microscópicos do sêmen (Espermograma). 
 
Grande importância para o emprego de biotécnicas 
da reprodução: Inseminação artificial (IA) e produção 
in vitro de embriões (PIVE). 
 
Faz parte da rotina de centrais de IA quando: 
• Da escolha de doadores de sêmen; 
• Da manipulação e processamento do sêmen 
para refrigeração/congelação 
Por que é feito a avaliação laboratorial do sêmen? 
 
Para avaliar o potencial de fertilidade de uma 
amostra de sêmen. Consistem na análise subjetiva 
dos parâmetros seminais. 
 
 
 
Materiais necessários para a avaliação do sêmen: 
 
✓ Mesa aquecedora 
✓ Banho-maria 
✓ Microscópio óptico 
✓ Placa aquecedora 
✓ Lâmina e lamínula 
✓ Pipeta, tubos graduados 
✓ Formol salino ([ ] e morfologia) 
✓ Câmara de Neubauer 
 
Parâmetros avaliados no sêmen: 
 
 
 
Volume do sêmen: 
 
✓ De acordo com a medição do recipiente. 
✓ Expresso em mL. 
✓ Variação entre espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
Cor do sêmen 
 
 
 
✓ Varia do branco, marfim ao amarelo citrino, de 
acordo com a concentração SPTZ; 
 
✓ Alterações: Vermelho e marrom (sangue), 
esverdeado (pus), amarelo (urina). 
 
Coloração característica para a espécie: 
 
 
 
Odor do sêmen 
 
✓ Característico (sui generis) 
 
Aspecto do sêmen 
 
Está diretamente relacionado com a concentração 
espermática 
 
✓ Densidade 
✓ Varia do tipo aquoso, leitoso até cremoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Turbilhonamentoespermático 
 
✓ Movimento em massa; 
✓ Avaliação subjetiva; 
✓ É o movimento em forma de ondas em uma gota 
de sêmen puro; 
✓ Intensidade do movimento: motilidade, vigor e [] 
SPTZ; 
✓ Espécies? – Coletas com VA 
 
Turbilhonamento espermático 
 
Técnica: 
 
✓ 10 µL de sêmen puro em uma lâmina pré-
aquecida (37°C). 
✓ Observar no microscópio na objetiva de 10 ✕. 
✓ Avaliado numa escala de zero a cinco (0-5) 
 
Turbilhonamento espermático 
 
 
 
Motilidade espermática 
 
✓ Avaliação subjetiva; 
✓ Porcentagem (%) de SPTZ que apresentam 
movimento progressivo e retilíneo 
 
Outros tipos de movimento: 
 
✓ Oscilatório 
✓ Retrógrado 
✓ Lateralidade 
 
Motilidade espermática 
 
Um dos principais parâmetros na avaliação da 
capacidade fecundante do sêmen. 
 
Como avaliar? 
 
Análise realizada em microscópio óptico ou contraste de 
fase (10 a 40x); 
 
Uma gota sêmen (10 a 20µL) de sêmen são colocados 
entre a lâmina e lamínula previamente aquecida a 37°C; 
 
Motilidade espermática 
 
✓ Preferencialmente sêmen puro; 
 
✓ Avaliação pode ser dificultada em altas [ ] 
espermáticas; 
 
✓ Diluição em meio diluidor (1:1) - citrato de sódio 
a 3% ou com solução salina 0,9%; 
 
✓ Expressa em percentagem: 0 a 100% Ideal > 
70% 
 
Análise computarizada de espermatozoides 
 
✓ Análise parâmetros baseado na avaliação 
subjetiva resultando em variações de até 60%. 
 
✓ Avaliação objetiva da motilidade e morfologia 
SPTZ 
 
✓ CASA (Computer-assisted Sperm Analysis) - 
sistema computadorizado e automático de 
captura e análise de sucessivas fotos dos 
SPTZ; 
 
✓ Quando unidas, formam um filme com o trajeto 
de cada célula. 
 
✓ Por esse sistema é possível obter informações 
+ precisas e acuradas do movimento de cada 
célula espermática 
 
 
 
Vigor espermático 
 
✓ Representa a VELOCIDADE com que os SPTZ 
se desloca no campo; 
✓ Força de propulsão 
✓ Análise realizada em microscópio óptico ou 
contraste de fase (10 a 40x) 
✓ Classificado em uma escala de 1 – 5 (Ideal > 3) 
 
 
 
 
CONCENTRAÇÃO espermática 
 
✓ Determinada pela quantidade de SPTZ na 
câmara de Neubaueur (câmara de contagem) 
✓ Número de espermatozoides por mm³ → cm³ 
(mL) e no total do ejaculado 
 
 
 
✓ Necessidade de diluição da amostra: 
✓ Formol salino, água destilada ou citrato de 
sódio. 
✓ Diluições: 
o 1:20 Equino, cães (1+19) ou (10Ul 
sêmen em 190uL diluidor) 
o 1:100 a 1:200 Bovinos, suínos 
o 1: 400 Ovinos e caprinos 
Necessidade: Perfeita homogeneização da amostra 
diluída antes de colocar na câmara; 
 
✓ Lâminula sob a câmara; 
✓ Preencher os dois lados da câmara de Neubauer; 
✓ Câmara deve permanecer em repouso horizontal (5 
min) – cels depositem no fundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Microscópio para contagem (objetivas de 10 e 
40x); 
✓ Conta–se cinco quadrados grandes (composto 
por outros 16 pequenos quadrados); 
✓ Em cada lado da câmara – totalizando dez 
quadrados grandes 
 
✓ Regra: Contagem em “L invertido” dos 
espermatozoides que se encontram sobre a linha 
(apenas a cabeça do SPTZ) 
 
 
 
 
 
Concentração espermática 
 
✓ Fazer a mesma contagem dos dois lados 
(retículos) 
✓ Uma variação de 10% entre os retículos é 
aceitável, 
✓ Além desse valor indica preenchimento ou 
homogeneização errônea: Recontar! 
 
 
 
O resultado encontrado é referente a concentração de 
espermatozoides no ejaculado por mm3, para converter 
esse dado para mL, basta multiplicá-lo por 103 (1000) – 
Regra de conversão de medidas*! 
 
*1 mL = 1 cm³ = 1.000 mm³ 
 
 
 
 
 
 
Qual a resposta? 
 
70x106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações finais 
 
✓ A avaliação dos parâmetros seminais 
microscópicos é a última etapa da escolha de 
reprodutores antes de confirmar a fertilidade 
dos mesmos. 
✓ Técnicas modernas de avaliação (CASA) 
podem tornar mais “qualitativa e quantitativa” o 
exame dos espermatozoides ejaculados. 
 
Parâmetros seminais em várias sp. 
 
 
 
 
 
 
 
Características seminais desejáveis para a seleção 
de touros para monta natural. 
 
 
 
Características desejáveis para dose de sêmen 
criopreservado de touros 
 
 
 
Características seminais desejáveis para a seleção 
de bodes para monta natural 
 
 
 
Características desejáveis para dose de sêmen 
criopreservado de bodes e carneiros 
 
 
 
Características seminais desejáveis para a seleção 
de garanhões para monta natural 
. 
 
 
Características desejáveis para dose de sêmen 
criopreservado de garanhões 
 
 
 
Características seminais desejáveis para a seleção 
de cães para monta natural 
 
 
 
Características desejáveis para dose de sêmen 
criopreservado de cães 
 
 
AULA 7 - INTERSEXO E OUTRAS ANOMALIAS DO 
DESENVOLVIMENTO DO APARELHO 
REPRODUTOR NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
 INTERSEXO E OUTRAS ANOMALIAS DO 
DESENVOLVIMENTO DO APARELHO 
REPRODUTOR NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
 
Conceito: A intersexualidade e outras anomalias do 
desenvolvimento do aparelho reprodutor são: 
 
 
 
 
Estudos indicam: 
 
✓ Malformações genitais e a redução da saúde 
reprodutiva; 
✓ Ocorrem por influência humana na busca de 
animais de alta produção; 
✓ Indicando um aumento no número de genes 
responsáveis por estas alterações presentes no 
concepto devido à consanguinidade. 
 
Em que momento pode ocorrer essas alterações? 
 
 
 
45-55 dias 
 
Há três aspectos para a diferenciação sexual durante o 
desenvolvimento embrionário e fetal 
 
1. Sexo cromossômico 
2. Sexo gonadal 
3. Sexo fenotípico 
 
1. Sexo Cromossômico 
 
Determinado no momento da fertilização 
 
 
 
 
2. Sexo gonadal 
 
✓ Determinado pelo gene SRY ; 
✓ Localizado no cromossomo Y → Responsável 
pela diferenciação dos testículos. 
✓ Se o indivíduo é do sexo genético XX (não 
possui gene SRY); 
✓ Gônada se diferencia em ovário. 
 
3. Sexo fenotípico 
 
✓ Desenvolve de forma ativa no macho → 
estimulado pela testosterona; 
✓ Produzida pelas gônadas diferenciadas (SRY); 
✓ Se os hormônios masculinos estão ausentes → 
tendência passiva é de diferenciação em 
genitália feminina. 
 
 
Como podem ser diagnosticadas? 
 
 
 
Citogenética como diagnóstico de intersexo e outras 
anomalias do desenvolvimento do aparelho reprodutor 
 
✓ Cariótipo; 
✓ FISH (Hibridação Fluorescente in situ); 
✓ PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) 
✓ Testes podem ser realizados com amostras de 
diversos tipos de tecidos 
✓ Análise de linfócitos do sangue periférico (+ 
utilizada) 
 
✓ Possibilitam o diagnóstico preciso e precoce de 
um número crescente de condições; 
✓ Na MV ainda é pouco utilizada devido à ↓ 
demanda de profissionais especializados e ao ↑ 
custo dos equipamentos. 
 
 
PRINCIPAIS ANOMALIAS: 
 
✓ Freemartinismo; 
✓ Hermafroditismo; 
✓ Criptorquidismo; 
✓ Síndrome de Turner equina (63, X0); 
✓ Síndrome da insensibilidade androgênica; 
✓ Agenesia; 
✓ Hipoplasia 
 
Freemartinismo: Intersexualidade + frequente nos 
bovinos; Resultante da anastomose dos vasos das 
membranas fetais na gestação gemelar de fetos 
heterossexuais 
 
 
 
Resulta em vários níveis de masculinização do trato 
reprodutivo da fêmea: 
 
✓ Esterilidade, 
✓ clitóris hipertrofiado, 
✓ presença de pelos longos na vulva, 
✓ vagina mais curta, em fundo cego, 
✓ ausência de cérvix, 
✓ Gls mamárias não se desenvolvem 
✓ vestígios de gônadas masculinas. 
 
 
 
Como consequência... 
 
✓ Animal adulto deve apresentar inicialmente: 
✓ Histórico de falha reprodutiva, 
✓ Ausência de comportamento estral e/ou falha 
✓ na concepção na presença do macho 
 
Características do MACHO FREEMARTIN: 
 
✓ Sem alterações significativas na organogênese; 
✓ Crescimento testicular retardado; 
✓ Tendência a degeneração testicular; 
 
 
Quem é o responsável pelo Freemartinismo? 
Acredita-se: 
 
✓ Fator inibidor de Müller (MIF; Produzido pelas 
✓ células de Sertoli) + 
✓ Testosterona (Produzida pelas células de 
✓ Leydig). 
 
Nos estágios iniciais do desenvolvimento nos 
mamíferos: 
 
✓ Feto macho possui os ductos de Wolff: se 
desenvolvem em epidídimo, vasos deferentes e 
vesícula seminal → sob ainfluência da 
testosterona; 
 
✓ Feto fêmea possui os ductos de Müller: se 
desenvolvem em útero, tubas uterinas, cérvix e 
vagina. 
 
✓ O MIF produzido pelos testículos do macho bloqueia 
o desenvolvimento dos ductos de Müller na fêmea 
de gêmeos heterossexuais, causando anomalias no 
trato reprodutivo. 
 
Diagnóstico clínico 
 
Histórico: 
 
✓ Vagina mais curta 
✓ Freemartin: inserção de 4 a 5 cm de tubo de 
ensaio; 
✓ Bezerra normal: 12 a 14 cm; 
✓ Vaginoscopia: sem óstio cervical 
✓ Prognóstico: FÊMEAS ESTÉREIS e MACHOS 
SUBFÉRTEIS 
 
Diagnóstico citogenético: 
 
✓ Cariotipagem (linfócitos periféricos e 
✓ outros tecidos) 
✓ PCR 
✓ Diagnóstico precoce evita que animais sejam 
criados até a puberdade; 
✓ Para que, apenas neste momento, seja 
percebida a esterilidade 
 
HERMAFRODITISMO 
 
É o INDIVÍDUO que apresenta os DOIS SEXOS 
DISTINTOS: 
 
✓ Anatômicamente; 
✓ Funcionalmente. 
 
Hermafroditas verdadeiros 
Vs 
Pseudohermafroditas 
 
 
Hermafrodita verdadeiro 
 
Definição: Presença de tecidos OVARIANO e 
TESTICULAR no mesmo indivíduo. 
 
Em gônadas separadas ou em uma só (Ovotestis). 
 
 
 
 
 
HERMAFRODITA VERDADEIRO 
 
Na vida intrauterina: 
 
✓ Presença de tecidos ovariano e testicular; 
✓ Resulta em diferenciação anormal das 
genitálias interna e externa; 
✓ Vias genitais externas são quase sempre 
femininas: Vulva rudimentar e clitóris 
hipertrofiado. 
 
Indivíduo apresenta apenas UMA DAS GÔNADAS 
(masculina ou feminina) 
 
com características secundárias e genitália externa do 
OUTRO SEXO; Ex. 
 
• Testiculos com presença de vulva e clítoris; 
• Ovários com presença de pênis, prepúcio e 
escroto. 
 
✓ Se a gônada for um TESTÍCULO → Pseudo-
hermafrodita MACHO 
✓ Se a gônada for um OVÁRIO → é Pseudo-
hermafrodita FÊMEA 
 
 
Pseudo macho. Souberam isso pelas imagens 
microscópicas. Parênquima com tecido masculino. A 
gônada que define 
 
Pseudo-hermafrodita MACHO 
 
✓ O tipo + comum de intersexualidade nos 
animais; 
✓ Espécies + acometidas: bovinos, caprinos, 
ovinos e suínos; 
✓ Etiopatogenia ainda não é bem conhecida! 
 
 
 
 
 
A teoria mais aceita: 
 
✓ Seja causada pela translocação do gene SRY 
para o cromossomo X, 
✓ Promovendo, o desenvolvimento testicular em 
indivíduos XX. 
✓ Ou ausência do gene SRY no cromossomo Y . 
 
 
 
Na análise molecular: Equino era negativo para 
presença do gene SRY. 
 
✓ (A diferenciação gonadal é determinada pela 
presença ou ausência do cromossomo Y e pela 
expressão do gene SRY, este fragmento de 
DNA determina o sexo do animal, através da 
codificação da proteína TDF (fator de 
determinação testicular) 
 
 
O fato dos testículos não estarem perfeitamente 
diferenciados revela que esta diferenciação sem a 
presença do gene SRY não ocorre de forma plena, mas 
no caso relatado foi suficiente para masculinizar a 
genitália externa 
 
 
DIAGNÓSTICO PARA HERMAFRODITISMO 
 
Diagnóstico clínico 
 
✓ Inspeção, palpação retal, ultrassonografia e 
vaginoscopia 
✓ Anomalias facilmente detectadas 
 
Diagnóstico citogenético 
 
 
CRIPTORQUIDISMO 
 
 
Descenso testicular 
 
 
 
O que é Criptorquidismo? 
 
É o descenso testicular anormal levando à retenção uni 
ou bilateral das gônadas em qualquer lugar ao longo do 
seu trajeto; 
 
Desde caudal aos rins, incluindo a entrada do anel 
inguinal ou imediatamente fora, mas não dentro do 
escroto 
 
 
 
Complicações decorrentes do Criptorquidismo 
podem ser: 
 
Agudas (torção testicular) Crônicas (infertilidade, > risco 
neoplásico e insuficiente produção androgênica). 
 
Tratamento proposto para Criptorquidismo 
 
✓ Remoção cirúrgica do testículo retido; 
✓ Retirada do animal da reprodução; 
✓ Castração 
 
 
[Já que se trata de uma anormalidade hereditária] 
 
Ainda não estão completamente descritos; 
Afirmaram que: 
 
✓ Mutação no gene que codifica a formação das 
células de Leydig pode estar relacionada com a 
interrupção da descida testicular; 
✓ Pode ocorrer também devido à mutação de dois 
genes provavelmente localizados no 
cromossomo sexual. 
✓ Basrur e Basrur (2004) 
 
SÍNDROME DE TURNER EQUINA -63, X0 
 
O que é? 
 
✓ Defeito cromossômico que causa infertilidade 
em éguas caracterizado pela falta de um dos 
cromossomos X 
 
✓ Animal apresenta características fenotípicas 
femininas devido à ausência do cromossomo Y. 
 
SINAIS 
 
✓ Estatura < do que a considerada normal para a 
idade e raça; 
 
✓ Estruturas do aparelho reprodutivo são < e os 
ovários não apresentam desenvolvimento 
folicular; 
 
✓ Vulva pode ter tamanho normal ou aparecer em 
forma ligeiramente diminuída 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Clínico: 
 
Quando a fêmea entra em idade reprodutiva e não 
apresenta sinais de estro. 
 
Citogenético: 
 
• Análises cromossômicas (cariotipagem) 
• Revelará a ausência de um dos cromossomos 
sexuais 
 
 
AULA 8 - ANOMALIAS ASSOCIADAS À 
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL 
 
 
✓ Freemartinismo, 
✓ Hermafroditismo, 
✓ Criptorquidismo, 
✓ Síndrome de Turner equina, 
✓ Síndrome da insensibilidade androgênica 
 
 
 
✓ SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE 
ANDROGÊNICA 
 
Também conhecida como síndrome da feminização 
testicular. 
 
• Intersexualidade; 
 
Análise citogenética: 
 
• Cromossomos sexuais são XY, mas desenvolve 
genitália externa feminina 
 
Por que isso acontece? Células alvo não respondem 
aos andrógenos durante a diferenciação sexual. 
Atividade das gônadas masculinas não é suficiente para 
que ocorra a formação da genitália externa masculina. 
 
 
✓ ANIMAIS INSENSÍVEIS AOS ANDRÓGENOS 
 
Apresentam: 
 
• Vulva normal 
• No exame clínico, ultrassonográfico e palpação 
transretal: 
• Ausência de cérvix e útero; 
• Presença de testículos na cavidade abdominal 
(posição em que se encontram os ovários) 
• Não apresentam sinais de estro, 
• Comportam-se de forma semelhante ao macho, 
vocalizando na presença de fêmeas em estro, 
tornam-se agressivas, apresentam desvio de 
comportamento 
 
TRATAMENTO 
 
• Intervenção cirúrgica para retirada dos 
testículos da cavidade abdominal; 
• Tentativa de minimizar a agressividade e o 
comportamento masculinizado; 
• Devido à alta concentração sérica de 
testosterona. 
 
 
PRINCIPAIS PATOLOGIAS REPRODUTIVAS DAS 
FÊMEAS DOMÉSTICAS 
 
 
Considerando a sobrevivência de uma espécie e 
aumento do número de animais, o sistema reprodutivo é 
um dos sistemas + importantes. 
 
Fisiológico → Patológico 
Patologias congênitas e adquiridas. 
 
 
✓ AGENESIA 
 
 
Definição: Alteração hereditária de desenvolvimento, 
caracterizada pela ausência ou formação incompleta de 
estruturas anatômicas. Órgãos pares: uni ou bilateral 
 
 
• Agenesia unilateral do corno uterino útero 
unicórnio; 
• Pode estar associada à agenesia unilateral 
renal; 
• Ambos possuem a mesma origem embrionária. 
 
 
DIAGNÓSTICO DA AGENESIA 
 
• Exame clínico (externo) 
• Palpação transretal e US (órgãos internos) 
Tubas uterinas: indivíduo apresenta falha na 
reprodução (achados post-mortem) 
 
Por que acontece? Falha na migração das células 
germinativas do saco vitelino para a crista gonadal. 
 
 
✓ HIPOPLASIA 
 
Órgãos hipoplásicos aparecem em tamanho diminuído e 
com funcionalidade comprometida. 
 
• Órgãos pares: uni ou bilateral. 
• @ afetados apresentam trato reprodutivo infantil 
e infertilidade. 
 
 
 
PATOLOGIAS OVARIANAS 
 
 
✓ OOFORITE 
 
É a inflamação dos ovários. Condição rara nos @ 
domésticos; Etiologia: Doenças bacterianas e virais: 
BVD, Tuberculose, Brucelose, etc. Palpação agressiva. 
 
 
 
✓ HEMORRAGIA OVARIANA 
 
Etiologia: Infecções; Enucleação de cistos 
foliculares e luteínicos Morte por choque 
hipovolêmico; 
 
Hemorragias após a ovulação 
Achado normal 
“ovulation tag”- local da ovulação 
 
✓ SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE 
 
O que é? Presença de tecido ovariano funcional no 
interior da cavidade abdominal. Causa: Remoção 
incompleta dos ovários durante a castração (OSH) 
 
✓ Voltam a entrar no cio, mas estão 
impossibilitadas de fertilizar. 
 
✓ CISTOS OVARIANOS 
 
 
Comum em vacas de leite: 
Definição:“Presença de uma estrutura anovulatória de 
diâmetro > que 25mm que persiste por, no mínimo, 10 
dias na ausência de um CL.” Mais de 70% dos cistos 
ovarianos ocorrem entre 16 a 50 dias após o parto. 
 
 
Fisiológico 
 
 
 
 
 
Também tem o crescimento de onda folicular. Folículo 
sofre ação do FSH, LH, folículo vai continuar crescendo, 
aumentando. Anovulatória. 
 
 
 
Hipotálamo não responde a resposta de estradiol 
(Feedback positivo) 
 
 
Por que o hipotálamo não responde ao estradiol? 
 
O papel da progesterona: 
 
• Maioria das vacas com cistos tem uma 
quantidade incomum ou anormal de 
progesterona circulante. 
• A concentração de progesterona nesses 
animais fica na faixa intermediária: 0,1 a 1,0 
ng/ml 
 
Níveis de progesterona 
 
• Fase luteínica : P4 em níveis mais altos - 1 e 7 
ng/ml. Quando um CL é detectável por palpação 
ou ultrassom 
• Fase folicular: P4 em níveis baixos - 0,1 ng/ml 
 
 
Estudos: Talvez a progesterona nessa faixa anormal 
interfira com a capacidade do estradiol estimular o 
hipotálamo a liberar GnRH. 
 
Qual é a origem dessa progesterona anormal em 
vacas com cistos? 
 
Acredita-se que a origem seja o ovário, provavelmente o 
próprio cisto. 
"turnover" - cisto é reposto por outro cisto. 
 
 
Fatores associados a formação dos cistos: 
 
• Perda de escore de condição corporal no pós-
parto, 
• Número de lactações, 
• Época do ano 
• Desordens do pós-parto 
 
Classificação dos cistos ovarianos 
 
1. Cisto folicular 
2. Cisto luteínico 
 
 
1. Cistos foliculares 
 
• Estruturas de parede fina, 
• Um ou vários no ovário, 
• Com ausência de CL, 
• Vacas com cistos foliculares podem mostrar 
sinais constantes de estro, períodos irregulares 
de estro ou anestro. 
 
 
 
 
2. Cistos luteínicos 
 
• Estruturas de parede mais espessa; 
• Geralmente únicos; 
• Com ausência de CL. 
• As vacas geralmente se encontram em anestro, já 
que o hormônio predominante produzido por esse 
tipo de cisto é a progesterona. 
 
A diferença é que no cisto folicular não ouve 
luteinização 
 
 
 
*******CL cístico ou cavitário 
 
 
• Muitas vezes confundido com cistos foliculares 
ou luteínicos; 
• Formam-se após a ovulação; 
• Caracterizados por cavidades de tamanho 
variado dentro do CL normal. 
• Não é uma condição patológica e não afeta a 
fertilidade. 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DOS CISTOS OVARIANOS 
 
Diferenciação por palpação retal (difícil) 
 
Dosagem de P4 (plasma ou no leite) 
Exame ultrasonográfico + histórico reprodutivo do 
animal (escolha) 
 
Cisto folicular: Anestro, estro constante, intervalo entre 
estros irregulares (curtos ou longos). 
Descarga de muco cervical + relaxamento dos 
ligamentos pélvicos. 
Cisto luteínico: Anestro 
 
TRATAMENTO PARA CISTOS OVARIANOS 
 
O mecanismo de "feedback" positivo do estrógeno que 
normalmente induz a onda pré-ovulatória de LH, parece 
estar alterado em vacas císticas. 
Tratamento do cisto vai depender: folicular ou 
luteínico 
 
Objetivo é luteinizá-lo. 
 
• Gonadotrofina coriônica humana (hCG) ou com 
GnRH; 
• Visando induzir uma onda pré-ovulatória de LH. 
 
TRATAMENTO PARA CISTOS LUTEÍNICOS 
 
• Prostaglandina F2a (PGF 2a) responsável por lisar o 
cisto luteínico. Tem que ter os receptores, vai ter depois 
 
Função: 
 
Causar a lise do cisto luteínico; 
Cisto folicular luteinizado 7 dias após o tratamento com 
GnRH ou hCG. 
 
TRATAMENTO COM PROTOCOLOS HORMONAIS 
 
GnRH: Luteinização do cisto 
Acabar com a capacidade funcional do cisto. 
Não é mais capaz de inibir o crescimento dos outros 
folículos 
PGF2a Regressão do cisto 
GnRH: Indução da ovulação 
 
 
ALTERAÇÕES DA TUBA UTERINA 
 
• Salpingite; 
• Hidrosalpingite; 
• Piosalpingite 
 
 
 
ALTERAÇÕES DA TUBA UTERINA 
 
• Salpingite; 
• Hidrosalpingite; 
• Piosalpingite 
 
 
 
 
PATOLOGIAS UTERINAS 
 
✓ PROLAPSO UTERINO 
 
• Parte do trato reprodutivo é projetado pela vagina. 
prevalência em pluríparas e com relaxamento excessivo 
dos ligamentos pélvicos. 
 
Fatores predisponentes: 
 
• Partos com contrações excessivas (distócicos e 
gemelares), 
• Hipocalcemia, 
• Retenção de placenta, 
• Infecção uterina. 
 
 
 
O prolapso uterino requer um tratamento de urgência. 
Casos não tratados costumam ser fatais. 
 
TRATAMENTO DO PROLAPSO UTERINO 
 
Anestesia peridural (Lidocaína 2%). Facilita a manobra, 
inibindo contrações e a defecação durante a operação. 
 
 
 
Antes de iniciar a redução: 
 
• Útero deve ser lavado com água e solução 
diluída de polivinilpirrolidona de iodo (PVPI); 
• Útero deve ser erguido e mantido acima da 
vulva; 
 
Após uma parte do órgão ser empurrada, a gravidade 
ajudará a levar o restante do útero para seu local. 
 
• Antibiótico no lúmen do útero e sistêmico. 
• Suturar a vulva: Técnica de Buhner, Técnica de 
Flessa e a Sutura de Tensão. 
 
 
 
Acúmulo de fluido (seroso) e seromucoso no interior do 
útero por algum processo obstrutivo. 
 
Ocorrência: 
 
• Pseudogestação (regressão espontânea) 
• Hiperestrogenismo 
• Concomitante ao desenvolvimento do 
Complexo hiperplasia endometrial – Piometra 
 
 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DO ÚTERO 
 
✓ ENDOMETRITE E METRITE 
 
 
Endometrite: 
 
• Inflamação restrita ao endométrio; 
• Processo inflamatório + frequente no útero de 
diversas fêmeas domesticas; 
 
Metrite: 
 
• Inflamação de todas as camadas da parede 
uterina, decorrente da progressão da 
endometrite. 
 
São causas muito comuns de INFERTILIDADE → 
 
Uma vez que o ambiente uterino inflamado NÃO É 
COMPATÍVEL com o desenvolvimento embrionário 
inicial e estabelecimento de gestação. 
 
Quando ocorre? 
 
• Período pós-parto; 
• Após coito; 
• Após inseminação artificial. 
• Metrite puerperal - Retenção de placenta 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
 
Endometrite: Podem ou não apresentar secreção 
vaginal (grau de lesões) – Descargas purulentas e 
inodoras 
 
Metrite: Parede espessada, escurecida, com petequias 
 
Secreção pode ser escassa ou abundante, de coloração 
amarelada a vermelhaescura e fétida. 
 
Presença ou não de sinais sistêmicos: febre, 
desidratação, anorexia, depressão e queda na produção 
de leite. 
 
 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 
 
 
Avaliação clínica: 
 
• Palpação transretal, 
• Vaginoscopia, 
• Ultrassonografia. 
 
Ex. complementares: 
 
• Cultura bacteriana, 
• Histopatologia, 
• Citologia uterina 
 
TRATAMENTO 
 
Desvantagens: 
 
• Lesões endometriais - drogas irritantes 
(oxitetraciclina) 
• Difusão inadequada do medicamento na parede 
uterina 
• Necessidade de descartar o leite contaminado 
com resíduos de antibióticos 
 
RECOMENDA-SE, PREFERENCIALMENTE 
 
• Antibioticoterapia sistêmica 
 
DROGAS DE ELEIÇÃO SÃO AS MESMAS PARA OS 
CASOS DE METRITE 
 
Oxitetraciclinas de longa duração (requer descarte do 
leite) 
Cefalosporinas (não requer descarte do leite) 
Antitérmicos e fluidoterapia oral. 
Hoje: infusões uterinas de plasma do próprio @ ou 
infusões de sangue total 
Atuam imunologicamente junto ao endométrio, 
produzindo a reversão do quadro clinico. 
 
 
DICA DE LEITURA: 
https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-
da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-
eguas/ 
 
O estudo conduzido por Segabinazzi investigou os 
efeitos da administração intrauterina de PRP (plasma 
rico em plaquetas) em éguas com endometrite 
persistente pós-cobertura (EPPC). 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DWxl5ocft80 
 
Vídeo Sobre Metrite bovina 
 
• Metrite - Programa Valeu Vallée 
 
 
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA-PIOMETRA 
 
“Atividade” 
 
PATOLOGIAS DE VULVA E VAGINA 
 
✓ VAGINITE 
 
Ocorrência: 
 
• @ sexualmente intactas ou castradas, 
• Qualquer idade ou raça, 
• Durante qualquer estágio do ciclo reprodutivo. 
 
Etiologia: 
 
• Infecções virais ou bacterianas, 
• Irritação química ou mecânica, 
• Anormalidades anatômicas da vagina ou 
vestíbulo 
 
 
 
 
https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/
https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/
https://www.youtube.com/watch?v=DWxl5ocft80
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Histórico clínico e achados no 
exame físico: 
 
• Hiperemia da mucosa; 
• Corrimento vulvar mucóide, 
• mucopurulento ou purulento; 
• Presença de petéquias 
• Citologia vaginal e vaginoscopia. 
 
 
 
 
Variação nos achados: 
 
• Processos inflamatórios: origem das secreções. 
• Anomalias congênitas 
• Fases do ciclo reprodutivo: CE, gestação, 
puerpério 
 
 
 
 
 
 Urovagina – égua 
 
✓ PROLAPSO VAGINAL 
 
 
 
Hiperplasia vaginal (Aumento/edema) 
Proestro e estro (fêmea sob estimulação estrogênica) 
Prolapso vaginal: Parede da vagina projeta-se pela 
rima vulvar 
 
Etiologia: 
 
• Predisposição hereditária; 
• Gestação (normalmente nos últimos dois 
meses); 
• Idade avançada, decúbito (aumento da pressão 
intra-abdominal); 
• Distensão exagerada do útero (hidropsia, 
gestações gemelares), tenesmo (inversão), 
confinamento (falta de exercícios), 
• Tração forçada; 
• Extração forçado do macho durante a cópula. 
 
TRATAMENTO 
 
Objetivos: 
 
• Recolocar os tecidos prolapsados na sua 
posição natural, 
• Evitar que ocorram recidivas 
• Permitir que o animal tenha uma vida 
reprodutiva normal. 
• Limpeza e desinfecção da região perineal e das 
partes prolapsadas: Sol. antissépticas suaves. 
• Lesões: pomada analgésica, anti-inflamatória e 
antimicrobiana. 
• Reposicionamento em seu lugar natural 
(facilitado pela anestesia peridural 
intercoccígea) 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
• As patologias reprodutivas da fêmea é um 
dos principais fatores que influenciam na 
fertilidade; 
• Comprometendo a eficiência reprodutiva, 
bem como a eficiência produtiva. 
• Sendo assim, é essencial o conhecimento 
dos métodos diagnóstico e das formas de 
tratamento as patologias 
 
AULA 9 - COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL 
CÍSTICA -PIOMETRA 
 
 
✓ Definição: Piometra caracteriza-se por uma 
infecção uterina, com acúmulo de pus no lúmen 
uterino. Trata-se de uma desordem mediada 
por hormônios, que pode ocorrer em qualquer 
estágio do ciclo estral, porém acontece mais 
frequentemente no diestro. 
 
✓ A Hiperplasia Endometrial Cística (HEC) é 
considerada um dos fatores predisponentes ao 
desenvolvimento de hidrometrite, mucometrite e 
piometrite. 
 
✓ Complexo Hiperplasia Endometrial Cística 
(HEC) – Piometra: 
 
Acumulo de líquido (Mucometra/hidrometra) 
associado à depressão imunológica; Causada 
pela progesterona na fase luteínica; 
 
• + redução na atividade miometrial e fechamento 
da cérvix; 
• Favorecem as condições uterinas para a 
instalação bacteriana 
 
✓ Incidência 
 
 
• Considerando-se as enfermidades que afetam o 
trato reprodutivo da cadela; 
• Piometra é uma das condições patológicas + 
severas; 
• Responsável por um índice elevado de 
mortalidade quando não diagnosticada 
precocemente (mortalidade entre 4 e 20%). 
• Acomete geralmente animais de meia-idade ou 
idosas; 
• Podendo também ocorrer em fêmeas jovens 
• Utilizaram tratamentos hormonais prévios 
• Doenças hormonais intercorrentes 
• Cadelas não castradas/castradas 
• Desenvolvimento frequente durante a FASE 
LUTEÍNICA (diestro); 
• Quando a produção de progesterona pelo 
ovário é alta; 
• Após a administração de progestinas exógenas 
 
 
✓ OCORRÊNCIA DA HEC-PIOMETRA 
 
Trabalhos demonstraram a ocorrência da Piometra : 
 
• Entre os dias 11 e 30 após o pico de LH, o útero 
torna-se mais susceptível à infecção. 
 
✓ ADMINISTRAÇÃO DE PROGESTÁGENOS 
SINTÉTICOS 
 
Agente inibidor de estro, um análogo sintético da 
progesterona. Ação contraceptiva: 
 
• Ocorre pela diminuição da frequência dos 
pulsos de hormônio liberador da 
• gonadotrofina (GnRH) 
• Pela redução na liberação dos hormônios 
luteinizantes (LH) e folículo estimulante (FSH); 
• Essenciais na maturação dos folículos e na 
ovulação. 
 
✓ PROGESTÁGENOS SINTÉTICOS 
 
Estimular a proliferação das glândulas endometriais 
Sequela: hiperplasia endometrial cística (HEC) 
 
• Aumenta a atividade secretória das glândulas 
endometriais. 
• Produção e acúmulo de grandes quantidades 
de fluidos dentro do útero. 
• Fechamento da cérvix e inibição da atividade 
contrátil do miométrio 
• Impede a drenagem de fluido intrauterino 
 
 
✓ FISIOPATOLOGIA DO COMPLEXO HEC-
PIOMETRA 
 
• Papel do estrógeno e da progesterona: 
 
Estrógeno: 
 
o Influência a proliferação das células epiteliais da 
mucosa vaginal; 
o Aumento da espessura da camada endometrial; 
o Aumento do número de receptores de 
progesterona do endométrio; 
o Promove abertura da cérvix; 
o Aumenta o fluxo sanguíneo (descargas 
vulvares); 
o Resposta inflamatória celular (glóbulos brancos) 
 
 
A ovulação, culmina em média após 48 horas do pico 
de LH e faz com que o antigo folículo ovariano (E2) 
se transforme em corpo lúteo. 
 
 
Progesterona: 
 
o Manutenção de um ambiente favorável a uma 
possível gestação; 
o Fechamento da cérvix; 
o Aumento do número e atividade das glândulas 
endometriais; 
o Diminuição da motilidade miométrica; 
o Diminuição da resposta inflamatória. 
 
As respostas ou efeitos provocados pelos hormônios 
estrógeno e progesterona no útero têm efeito cumulativo 
a cada ciclo estral. 
 
Sob a influência estrogênica: Cérvix se abre ↔ 
Permite a entrada de bactérias da microbiota normal da 
vagina para o lúmem uterino. 
 
• O E2 aumenta o número de receptores de P4 no 
endométrio; 
• Após a ovulação → P4 se liga ao seu receptor 
situado no endométrio 
 
Promovendo 
 
Aumento da quantidade e atividade das glândulas 
endometriais; 
 
• Em resposta da super estimulação, secretam > 
quantidade de fluídos. 
• Inicialmente estéril, contém nutrientes e pH 
favoráveis ao crescimento bacteriano; 
• Diminuição da resposta inflamatória o processo 
se instala 
 
 
✓ BACTÉRIAS PREVALENTES NA PIOMETRA 
 
• 70% - Escherichia coli; 
• Tem afinidade por células endometriais sobre 
influência de P4. 
• No momento de sua destruição libera 
endotoxinas que são responsáveis pela 
sintomatologia sistêmica. 
• Outras bactérias citadas: Klebsiellas, 
• Pseudomonas, Staphylococcus e 
Streptococcus 
 
 
✓ SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS 
 
Começam a ser observados: 
 
Geralmente: 
 
• Quatro a oito semanas após o final do estro, ou 
• Quatro a oito semanas após a aplicação de 
progestinas exógenas; 
• Correspondendo ao período do diestro. 
 
 
✓ CLASSIFICAÇÃO DA PIOMETRA 
 
Baseada na apresentação da cérvix: 
 
• PIOMETRA ABERTA: secreção vaginal 
presente pela abertura da cérvix (75%). 
 
• PIOMETRA FECHADA: @ com distensão 
abdominal e sem secreção vaginal pela cérvix 
apresentar-se fechada (Forma + grave). Pode 
ter casos de secreção vaginal. Vai variar. 
 
 
 
 
✓ PIOMETRA DE CÉRVIX ABERTA 
 
• Secreção vaginal - mau odor e coloração 
sanguinolenta a mucopurulenta; 
• Letargia, depressão, inapetência, anorexia, 
• Poliúria, polidipsia, vômito e diarreia; 
• Lambe excessivamente a região vulvar. 
 
 
 
 
✓ PIOMETRA DE CÉRVIX FECHADA 
 
Sinais + acentuados: 
 
• Depressão, letargia, poliúria, polidipsia, vômito, 
diarréia e possivelmente distensão abdominal. 
• Frequentemente os animais estão : 
• Desidratados, septicêmicos, toxêmicos e em 
choque. 
 
 
✓ PROBLEMAS RENAIS 
 
• Poliúria e polidipsia compensatórias - relacionadas 
à diminuição da capacidade dos túbulos renais em [ 
]urina; 
• Comum desenvolver insuficiência renal aguda; 
• Uma das principais complicações; 
• ↑ do índice de mortalidade 
• Origem imune - deposição de imuno-complexos 
(bactéria-anticorpo) 
 
✓ DIAGNÓSTICO 
 
Diagnóstico normalmente não é difícil! 
 
EXAME FÍSICO; 
 
• Vaginoscopia e Citologia Vaginal; 
• Radiografia Abdominal; 
• Ultrassonografia Abdominal; 
• Urinálise e análise hematológica; 
 
✓ VAGINOSCOPIA E CITOLOGIA VAGINAL 
 
 
• Pode demonstrar sinais de inflamação, infecção 
e presença de massas; 
 
• Além de determinar a origem da descarga 
vulvar(piometra aberta). 
 
Citologia vaginal: 
 
• Massas de neutrófilos e bactérias; 
• Presença de um exsudato séptico, às vezes 
com céls endometriais 
 
✓ RADIOGRAFIA ABDOMINAL 
• Radiografia abdominal lateral: útero aumentado 
e preenchido por fluido; 
• Importante para a avaliação de possíveis 
rupturas uterinas e peritonites. 
 
Hoje! Não é muito utilizado. 
 
• Oferece somente a visualização do tamanho, 
formas uterinas e mineralizações. 
 
✓ ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL 
 
Exame de eleição para Piometra; 
Útero identificado como: 
 
• Estrutura tubular linear ou retorcida com boa 
definição; 
• Lúmen hipoecóico e anecóico; 
• Paredes ecogênicas finas. 
 
✓ URINÁLISE 
 
• Isostenúria: Causada pela redução na 
capacidade de concentração urinária. 
• Proteinúria: Danos glomerulares realizados por 
imunocomplexos. 
 
✓ ANÁLISE HEMATOLÓGICA 
 
• Hemograma completo e perfil bioquímico sérico; 
• Para detecção de alterações metabólicas 
relacionadas: sepse e avaliação da função 
renal. 
• Achado + comum: neutrofilia com desvio à 
esquerda (aumento da produção de neutrófilos 
jovens) 
• Leucopenia (anemia normocítica normocrônica 
não-regenerativa) @ com estado grave de 
infecção ou sepse. 
 
• Bioquímico: Azotemia (Níveis elevados de 
ureia e outros compostos nitrogenados no 
sangue) - Também é um achado frequente 
 
✓ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
• Gestação; 
• Não-castradas: 
• Vaginite, 
• Estro 
• Neoplasias vaginais. 
✓ TRATAMENTO 
 
Ováriosalpingohisterectomia é o tratamento de 
escolha. 
Tratamento cirúrgico indicação: 
 
• Piometra de cérvix fechada, 
• Paciente idosa, 
• Inflamação em estágio avançado (risco de vida), 
• @ em que o proprietário não tenha interesse 
comercial. 
 
✓ ANTES DA 
OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA... 
 
Estabilizar a paciente: 
 
• Recuperção hidro-eletrolitica, 
• Antibióticos de amplo espectro 
• (amoxicilina + ác. Clavulônico, sulfa + 
trimetropin, quinolonas) 
 
✓ TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
 
• Paciente com piometra aberta, 
• Jovem e bom estado geral de saúde (sem 
muitas alterações sistêmicas decorrentes da 
enfermidade). 
• Fator limitante: Longa duração (pode durar em 
média 4 semanas) 
 
✓ ANTIPROGESTÁGENOS 
 
 
 
Promovem supressão da ação da progesterona sobre 
o endotélio uterino. 
Atualmente o + utilizado: Aglepristone. 
Ação: Fixa-se sobre os receptores de P4 com uma 
intensidade 3 vezes > que a própria P4 
Sugestão de tratamento (Aglepristone): 
 
• Administrar 10mg/kg, SC do medicamento nos dias 
1, 2, 8, 15 e 30 (se necessitar) 
• Avaliar com US a partir do dia 8, e se assim o clínico 
responsável decidir, pode suprimir a administração 
no dia 30 
 
✓ CONCLUSÃO 
 
É uma doença que pode afetar gravemente cadelas 
(Gatas menos frequente); 
 
• Podendo causar a morte do animal. 
• A ultrassonografia representa o exame 
complementar de maior eficiência; 
• Principal tratamento empregado é a 
ováriosalapingo-• histerectomia visando à 
saúde animal 
 
 
✓ TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT) 
 
Ocorrência bastante difundida especialmente em 
animais errantes não castrado; 
 
• Neoplasia sexualmente transmissível da 
genitália externa de cães. 
• Acomete especialmente cães 
imunocomprometidos. 
• Considerado uma neoplasia de células 
redondas da mucosa da genitália externa de 
cães machos e fêmeas; 
• Transmitido durante o coito, através da 
transferência de células neoplásicas de um 
animal para outro. 
• Dá-se também por arranhaduras, lambeduras 
ou através do ato de cheirar o animal infectado. 
 
 
 
TVT 
 
• Aspecto morfológico irregular, pedunculado, 
nodular, papilar ou multilobulado. 
• Variam em tamanho, desde um pequeno nódulo 
(0,5cm) até uma grande massa (>10 cm); 
• Firme, embora friável 
• A superfície é ulcerada, inflamada e sangra com 
facilidade 
 
 
TVT 
 
 
• Metástases cutâneas são consideradas 
extensões mecânicas do tumor primário 
• Metástases foram também relatadas nos 
linfonodos inguinais, no fígado, nos olhos nos 
ovários e no útero 
 
 
 
✓ TRATAMENTO TVT 
 
• Excisão cirúrgica é efetiva em alguns animais; No 
entanto, frequência da recorrência após a cirurgia e 
a dificuldade na obtenção de uma excisão completa; 
• TVT mestastatico – Cirurgia é inútil 
 
• Quimioterapia - tratamento de maior escolha no 
caso de tumores múltiplos ou metastáticos 
• Combinação de agentes quimioterápicos - 
vincristina, ciclofosfamida e metotrexato. 
 
 
 
AULA 10 – PATOLOGIA REPRODUTIVA DOS 
MACHOS 
 
✓ PRINCIPAIS PATOLOGIAS 
 
 
✓ Balanopostite: Inflamação da glande e 
prepúcio. Etiologia: 
 
• Bactérias, vírus e protozoários; 
• Lesões traumáticas. 
 
 
 
✓ Fimose: Incapacidade de EXPOR a glande, 
devido a um estreitamento do orifício do 
prepúcio. 
✓ Parafimose: Incapacidade do animal em 
RECOLHER o pênis à cavidade prepucial, 
levando a exposição permanente do órgão. 
Causas: Copula recente, trauma, neoplasia, 
corpo estranho. 
 
 
✓ Duplicação da glande: 
 
 
 
 
✓ Frênulo peniano persistente: Persistência de 
um segmento ventral na glande do pênis ao 
prepúcio. 
 
 
 
• Tratamento 
 
o Exposição do pênis; 
o Higienização; 
o Infiltração de lidocaína 2% em cada 
extremidade; 
o Transfixação com categute cromado ou vicryl; 
o Secção das extremidades 
o Repouso sexual de 2 a 4 semanas 
 
 
 
 
 
✓ Fibropapiloma de pênis: Causado pelo 
Papilomavírus 
 
 
• Diagnóstico: 
 
o Hemorragia na cavidade prepucial; 
o Resistência ao expor o pênis e em fazer a 
cópula; 
o Fimose, Parafimose. 
 
• Tratamento 
 
o Excisão cirúrgica da massa 
o Tratamentos alternativos 
 
 
 
✓ Hematoma de pênis: 
• Causas: Traumas; pênis ereto contra o períneo 
da fêmea 
• Casos brandos: Vasos superficiais do pênis; 
• Casos severos: Ruptura da túnica albugínea, 
anterior a bolsa escrotal 
 
 
 
 
• Diagnóstico: 
 
o Localização do aumento de vol.; 
o Prolapso da mucosa prepucial 
o Precocidade no diagnóstico 3 a 5 dias – 
IDEAL 
o Após 14 dias – prognóstico 
desfavorável 
 
• Tratamento clínico: 
 
o Repouso sexual 60 a 90 dias; 
o ATBs + Hidroterapia; 
o Exposição cuidadosa do pênis após 3 
dias de tratamento 
 
• Tratamento cirúrgico: 
 
o Incisão sobre o aumento de vol.; 
o Remoção do coágulo; 
o Exteriorização do pênis; 
o Remoção dos tecidos desvitalizados; 
 
✓ Desvio em espiral ou saca rolhas: 
Deslocamento do ligamento apical dorsal do 
pênis para o lado esquerdo; 
 
o Comum em coleta com eletroejaculador; 
o Diagnóstico: falha na introdução do pênis 
 
 
 
✓ Hematocele e Hidrocele 
 
 
 
 
✓ Monorquidismo: Ausência congênita de um 
testículo; 
✓ Anorquidismo: Não formação dos testículos. 
 
 
 
 
 
✓ Hipoplasia testicular: Caráter hereditário; 
Formas de apresentação: 
 
• Unilateral; 
• Bilateral. 
 
 
 
• Diminuição da CE 
• Diminuição da concentração espermática; 
• Animais devem ser castrados e eliminados da 
reprodução 
 
 
✓ Criptorquidismo: Ausência de um ou ambos os 
testículos no escroto devido à interrupção no trajeto 
normal de migração da cavidade abdominal. 
Acomete qualquer espécie, mais frequente em: 
▪ Equinos, 
▪ Caninos, 
▪ Suínos. 
 
Características dos testículos criptórquicos: 
 
• Diminuição de vol. 
• Consistente à palpação 
• Alto grau de degeneração dos 
• túbulos seminíferos 
 
Localização dos testículos criptórquicos: 
 
• Cavidade abdominal 
• Anel inguinal 
• Canal inguinal 
 
 
 
 
Funções dos testículos criptórquicos: 
 
• Exócrina : Termorregulação comprometida; 
• Endócrina: Pode manter libido; 
• Criptorquida bilateral: Animal estéril; 
• Criptorquida unilateral: Animal subfértil 
 
✓ Orquite: 
 
• Etiologia: 
 
o Traumas; 
o Via hematógena; 
o Infecciosa; 
 
• Aguda: 
 
o Aumento do tamanho testicular, dor, calor, rubor 
o Testículos consistência alterada a palpação 
com mobilidade comprometida. 
 
 
 
• Crônica: 
o Diminuição testicular; 
o Atrofia e fibrose; 
o Insensível a palpação; 
o Formação de abscessos. 
 
• Tratamento: 
 
o Hidroterapiao AINES 
o Antibióticos 
 
✓ Epididimite 
 
 
 
 
• Causas: 
 
o Traumas; 
o Infecciosas. 
 
• Vias de infecção: 
o Hematógena; 
o Ascendente; 
o Venérea; 
 
• Sinais clínicos: 
 
o Aumento de volume sensível a 
o palpação; 
o Alteração de consistência; 
o Aderências entre a túnica vaginal 
 
✓ Varicocele: Dilatação de veias do plexo 
pampiniforme. Frequente em ovinos; 
Infertilidade por alteração Termorregulatória; 
 
• Sinais clínicos: 
o Palpação das veias no cordão; 
 
• Tratamento: 
o Castração; 
 
✓ Glândulas sexuais acessórias 
 
 
✓ Prostatite: Ascenção da flora uretral; 
 
• Sinais clínicos: 
o Dor abdominal; 
o Corrimento prepucial; 
o Febre; 
o Tratamento: ATBs. 
 
✓ Vesiculite seminal: Grande importância na 
clínica reprodutiva (touros e garanhões); 
 
• Dificuldade de tratamento, 
• ↑ índices de recidiva, 
• risco de contaminação de fêmeas com agentes 
sexualmente 
• transmissíveis 
• inutilização de animais = Perdas econômicas 
 
• Sinais clínicos (quadros agudos): 
 
o Anorexia 
o Dor abdominal 
o Dorso arqueado 
o Relutância em fazer a monta e a cópula 
o Dor à defecação, palpação retal, ejaculação; 
o linfonodos inguinais > 
o Abscedação 
o Ejaculado: Alteração na cor Exsudato purulento 
 
• Animais assintomáticos: condição será 
identificada ao exame andrológico; 
• Palpação retal (Perda da lobulação da vesícula) 
 
 
• Diagnóstico 
 
o Ejaculado: pus, sangue, leucócitos; 
 
o Palpação; 
o Ultrassom ou endoscopia 
o Agentes identificados no ejaculado podem ser 
provenientes de pênis e prepúcio 
 
 
✓ Colheita do fluído seminal 
o Lavagem do pênis com PVPI; 
o Lavagem da uretra com solução 
o fisiológica; 
o Inserção de um catéter e 
o massageamento das vesículas seminais 
 
• Tratamento: 
 
o ATBs 
o AINES (Casos agudos de infecção) 
 
• Tratamento cirúrgico: 
 
o Retirada das vesículas seminais 
o Acesso via fossa ísquioretal 
 
• Complicações no pós-operatório: 
 
o Hematoma; Abscedação; Lesões nos nervos – 
disfunção na ejaculação

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