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Santander Equity Research Brasil — Óleo, Gás & Petroquímicos 14 de abril de 2020 Avaliando e Quantificando o Impacto da Covid-19 no Consumo, Alavancagem e Valuation Distribuição de Combustíveis Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Resumo: Para avaliar o impacto do coronavírus nos distribuidores de combustível, realizamos uma análise detalhada da sensibilidade dos volumes, juntamente com o impacto na alavancagem e no valuation de cada uma das empresas que cobrimos. Nosso scorecard resultante para essas métricas indica que a BR Distribuidora (BRDT3) é o competidor mais bem posicionado para esse período de incerteza e baixa visibilidade, devido à sua baixa alavancagem e aos contínuos esforços de corte de custos. Mais especificamente, nossa análise mostra que (i) a Ipiranga, da Ultrapar (UGPA3), pode ser a menos impactada no volume, (ii) a BR Distribuidora pode ter a menor alavancagem e (iii) a Ipiranga possuí o valuation mais atraente. Volumes: Vemos a Ultrapar (Ipiranga) sendo a menos impactada, seguida pela Cosan (Raizen) e pela BR Distribuidora. Em nosso cenário de coronavírus, em que (i) os volumes de Varejo e Aviação caem significativamente e (ii) os volumes B2B sofrem menos, a Ipiranga é o distribuidor de combustível menos afetado, devido à sua sólida exposição ao B2B e ausência de exposição à Aviação. Com base em nossas estimativas, a Ipiranga seria seguida pela Raizen e pela BR Distribuidora, tendo esta última exposição à aviação, mas também uma exposição importante ao B2B. Em suma, acreditamos que os volumes da Ipiranga poderiam cair 20%, os da Raizen em 21% e os da BR em 25% em 2020. Alavancagem: Consideramos a BR Distribuidora o distribuidor de combustível mais bem posicionado nas frentes de alavancagem e liquidez, seguida pela Cosan e pela Ultrapar. Nossa análise de sensibilidade mostra a BR Distribuidora potencialmente encerrando 2020 com uma relação dívida líquida/EBITDA de 1,9x, inferior aos 2,4x da Cosan e 2,9x da Ultrapar. Além disso, detalhamos como vários desses competidores garantiram linhas de crédito recentemente, ajudando a aumentar sua posição de liquidez, enquanto outros também conseguiram estender seu perfil de dívida. Valuation: Ao olhar para o múltiplo implícito para cada operação de distribuição de combustível, a Ipiranga da Ultrapar negocia em 9.3x vs. 10,4x da Raizen e 12,4x da Cosan para a BR Distribuidora. Olhando para as empresas como um todo, a Ultrapar e a Cosan negociam com um prêmio de 7% em relação à média histórica e a BR em 24%, refletindo sua privatização no 2S19, o que levou a melhorias operacionais e financeiras. Em outras palavras, ao incorporar o potencial impacto da Covid-19 em nossas estimativas de EBITDA para 2020, acreditamos que a Ultrapar esteja negociando atualmente em 9,6x EV/EBITDA, contra 12,4x EV/EBITDA da BR Distribuidora e 6,2x da Cosan. Distribuição de Combustíveis Avaliando e Quantificando o Impacto da Covid-19 no Consumo, Alavancagem e Valuation Rodrigo Almeida Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Scorecard de Distribuição de Combustível Como base em nossa análise de sensibilidade realizada nas seções a seguir deste relatório, elaboramos um scorecard que mede (i) o impacto do volume do coronavírus em suas operações de distribuição de combustível, (ii) alavancagem e (iii) atratividade do valuation para cada uma das empresas. Nossos resultados mostram (i) a Ultrapar (Ipiranga) sofrendo menos na frente de volume, (ii) a BR tendo a posição de alavancagem mais forte e (iii) a Ultrapar (Ipiranga) a com avaliação mais atrativa. Dito isto, em momentos de incerteza e baixa visibilidade, como agora, preferimos nos concentrar principalmente na saúde financeira e na liquidez de uma empresa. Portanto, neste momento, vemos BRDT3 se destacando em relação a seus pares. Figura 1. Scorecard dos Distribuidores de Combustível (Volume, Alavancagem, Valuation) Fonte: Estimativas do Santander. Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Análise de Sensibilidade para Medir o Impacto do Coronavírus A. Impacto nos Volumes: Ultrapar (Ipiranga), a Menos Afetada #1 – IPIRANGA (ULTRAPAR): NENHUMA EXPOSIÇÃO À AVIAÇÃO COMPENSA Em termos de volumes, acreditamos que a Ipiranga é a melhor posicionada, devido à (i) falta de exposição à aviação e (ii) à sólida participação da exposição ao B2B, ambas compensadas pelos volumes de Varejo mais fracos. Com isso em mente, acreditamos que a Ipiranga poderia potencialmente atingir volumes de ~19MM m³ (um declínio de 20% em um ano). Volumes à parte, quando analisamos seus outros negócios (i) temos baixa visibilidade de volumes e preços (especialmente dentro de commodities) para a Oxiteno, com (ii) a Ultragaz provavelmente apresentando um sólido crescimento de volume, alimentado pelo maior uso de GLP, e (iii) a Ultracargo provavelmente sofrendo com a menor atividade econômica geral. Figura 2. Volumes Gerais da Ipiranga (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Figura 3. Exposição da Ipiranga por Segmento em 2019 Fontes: Estimativas Sindicom e Santander. 5.587 5.612 6.185 6.112 5.156 2.736 5.045 5.730 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 Retail 75% B2B 24% Others 1% Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 #2 – RAÍZEN (COSAN): EXPOSIÇÃO EQUILIBRADA ENTRE SEGMENTOS Consideramos a Raízen a segunda mais impactada por sua (i) alta exposição ao varejo (superior à BR Distribuidora, por exemplo) e (ii) exposição à Aviação, um segmento que sofrerá um declínio significativo em volumes (e margens). Dito isso, esperamos que a empresa permaneça resiliente na frente do B2B, que, apesar de sua menor exposição em relação à BR Distribuidora e o Ipiranga, deve ajudar a amortecer um pouco o impacto negativo. De acordo com o nosso cenário de coronavírus, estimamos que a Raízen possa atingir volumes de ~21 MMm³ em 2020 (um declínio de ~21%). Quando analisamos os outros negócios da Cosan, descobrimos (i) que, apesar de um ambiente desafiador de preços de açúcar e etanol, a empresa está bem protegida para a próxima safra; (ii) o volume de distribuição de gás diminui (Comgas) e (iii) estrategicamente atrativa, mas não quantificável, as expectativas de novos investimentos no mercado de gás natural via Compass. Figura 4. Volumes Gerais da Raizen (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Figura 5. Exposição da Raizen por Segmento em 2019 Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. 6.459 6.666 7.033 7.154 6.092 2.916 5.719 6.779 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 Retail 71% B2B 20% Aviation 9% Others 0% Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 #3 - BR DISTRIBUIDORA: FORTE DECLÍNIO NOS VOLUMES DE AVIAÇÃO PARCIALMENTE COMPENSADOS PELA EXPOSIÇÃO B2B SÓLIDA Vemos a BR Distribuidora como o competidor listado mais afetado em termos de contração de volume, devido à sua alta exposição à aviação (embora tenha sido capaz de diminuir os recebíveis das companhias aéreas), apesar de sua sólida exposição ao segmento B2B, que deve sofrer menos em uma base relativa, a nosso ver. Considerando os parâmetros mencionados, estimamos que os volumes da BR Distribuidora possam cair para ~30MMm³ em 2020 (uma queda de 25%). Além disso, acreditamos que a BR Distribuidora continua oferecendo aos investidores uma história atrativa, por conta de sua privatização no 2S19,que continuará avançando apesar do desafiador ambiente. Figura 6. Volumes Gerais da BR Distribuidora (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Figura 7. Exposição da BR Distribuidora por Segmento em 2019 Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. 9.765 9.998 10.488 9.929 8.400 4.195 7.938 9.615 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 Retail 56% B2B 23% Aviation 9% Others 12% Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 B. Impacto na Alavancagem: BR Distribuidora possui a relação Dívida Líquida/EBITDA mais Baixa #1 - BR DISTRIBUIDORA: ALAVANCAGEM MAIS BAIXA, COM UM CRONOGRAMA DE DÍVIDA INCLINADO PARA O LONGO PRAZO Na frente da alavancagem, vemos a BR como a empresa mais desalavancada, com nossas estimativas mostrando que poderia terminar 2020 com 1,9x a relação dívida líquida/EBITDA (com base no nosso cenário para a Covid-19), um nível inferior ao de seus pares. Observando o cronograma de dívida, observamos que a empresa garantiu (i) um empréstimo sindicalizado de R$ 3,5 bilhões em março de 2020, (ii) além de ~R$ 500 milhões que acreditamos que também possam ter sido acessados desde março a partir das linhas de crédito existentes. Acreditamos que essas linhas de crédito permitirão à empresa suportar seus pagamentos de dívida no valor de R$ 4,2 bilhões em 2020, permitindo aumentar o prazo médio da dívida para 3,4 anos. Figura 8. Dívida Líquida/EBITDA da BR Distribuidora Fontes: Estimativas BR Distribuidora e Santander. Figura 9. Dívida Bruta da BR Distribuidora (milhões de R$) Fontes: Estimativas BR Distribuidora e Santander. 96% 96% 29% 70% 1,4 1,0 1,3 1,9 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 2017 2018 2019 2020E Short-Term Debt Long-Term Debt net debt/EBITDA 4.640 5.524 5.957 6.139 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 2017 2018 2019 2020E Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 #2 – COSAN: NÍVEIS DE ALAVANCAGEM SÓLIDOS COM ALGUNS PAGAMENTOS DA DÍVIDA EM 2020 Estimamos que, em nosso cenário de coronavírus, a Cosan possa encerrar o ano em uma posição de alavancagem relativamente confortável, com 2,3x a relação dívida líquida/EBITDA 2020E. Observamos que a empresa possui ~22% de sua dívida com vencimento em 2020, fator que deve ser monitorado no caso de um cenário prolongado de volumes fracos (tanto na distribuição de combustíveis quanto de gás) e preços relativamente baixos do açúcar. No entanto, o perfil da dívida da empresa permanece sólido, com um prazo médio de 3,8 anos para o grupo (e 4,3 anos no nível de holding). Figura 10. Dívida Líquida/EBITDA da Cosan Fontes: Estimativas da Cosan e Santander. Figura 11. Dívida Bruta da Cosan (milhões de R$) Fontes: Estimativas da Cosan e Santander. 86% 85% 80% 84% 2,2 2,8 2,3 2,3 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 2017 2018 2019 2020E Short-Term Debt Long-Term Debt net debt/EBITDA 16.473 19.127 24.513 23.804 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 2017 2018 2019 2020E Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 #3 – ULTRAPAR: ALAVANCAGEM RELATIVAMENTE ALTA, MAS NENHUM REEMBOLSO SIGNIFICATIVO DA DÍVIDA NO CURTO PRAZO Com base em nosso cenário de coronavírus, estimamos que a Ultrapar encerre o ano com alavancagem relativamente alta, de 2,9x dívida líquida/EBITDA, acima do nível de 1,8x observado em 2017, por exemplo, e acima de seus pares. Por outro lado, vemos positivamente a posição de liquidez da Ultrapar, uma vez que ela possui apenas 8% de sua dívida bruta a ser paga em 2020; a empresa também anunciou recentemente que garantiu R$ 1,5 bilhão em linhas de crédito, o que proporcionará mais conforto para enfrentar o cenário de volumes mais baixos em 2020. Figura 12. Dívida Líquida/EBITDA da Ultrapar Fontes: Estimativas da Ultrapar e Santander. Figura 13. Dívida Bruta da Ultrapar (milhões de R$) Fontes: Estimativas da Ultrapar e Santander. 74% 85% 94% 91%1,8 2,7 3,2 2,9 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 2017 2018 2019 2020E Short-Term Debt Long-Term Debt net debt/EBITDA 13.591 15.206 14.143 14.526 12.500 13.000 13.500 14.000 14.500 15.000 15.500 2017 2018 2019 2020E Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 C. Valuation: Ultrapar Mais Atrativa 1. Múltiplos Atualmente, vemos a Ultrapar e a Cosan negociando com um prêmio de 7% em relação à média histórica, em termos de EV/EBITDA nos últimos 2 anos, seguida pela BR Distribuidora, com um prêmio de 24%. A nosso ver, o prêmio da BR é resultado da privatização da empresa durante o 2S19, que se traduziu em importantes melhorias de governança corporativa, operacionais e financeiras. Figura 14. 2020E EV/EBITDA vs. EV/EBITDA Histórico de 2 Anos Ultrapar, BR Distribuidora e Cosan Fontes: Estimativas do Santander. 2. Múltiplos Implícitos Como a tabela abaixo destaca, observando os múltiplos implícitos para cada operação de distribuição de combustível, a Ipiranga negocia a ~9,3x EV/EBITDA para 2020, contra 10,4x para a Raizen e 12,4x para a BR Distribuidora. Acreditamos que o prêmio desta última reflete, em parte, a maior vantagem operacional que oferece, como exemplo, do ponto de vista do Ebitda/m³, alimentado por suas iniciativas em andamento para melhorar a rentabilidade e os retornos. Figura 15. 2020E EV/EBITDA Ipiranga, BR Distribuidora e Raizen Fontes: Estimativas do Santander. Detalhamento da Análise de Sensibilidade de Volumes Realizamos uma análise para avaliar o impacto do confinamento da Covid-19 no Brasil no consumo de combustível. Dada a duração incerta desse impacto, tivemos que fazer algumas suposições listadas abaixo, a fim de realizar nossa análise de cenário: 1) Confinamento até o final do 2T19; 2) Participação de mercado relativamente constante entre os competidores; 3) Uma mudança gradual no mix de produtos com o ciclo Otto, atingindo 25%, contra ~40% nos últimos meses; 4) Volumes caindo conforme mostrado na Figura 16. Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Figura 16. Premissas para o Tempo e a Magnitude do Impacto do Coronavírus nos Volumes Fontes: Estimativas do Santander. Mais especificamente, assumimos que (i) os volumes de varejo (diesel e ciclo Otto) tiveram uma queda de 50% em base anual na segunda quinzena de março, devido ao confinamento, enquanto (ii) os volumes relacionados com B2B sofreram uma queda menos significativa de 5% na segunda quinzena de março e uma queda de 15% nos meses restantes até junho. 1. Volumes de Varejo Para os fins desta análise, consideramos os volumes de varejo de diesel e os volumes do ciclo Otto como varejo, uma vez que a maioria dos volumes do ciclo Otto é realmente vendida em postos de gasolina. Com isso em mente, assumimos quedas de volume semelhantes para os dois subsegmentos. Além disso, aumentamos o mix de gasolina no ciclo Otto, pois acreditamos que a dinâmica atual favorecerá o consumo de gasolina em relação ao etanol nos próximos meses, devido à recente queda nos preços do petróleo (e gasolina). Figura 17. Volumes Mensais de Diesel no Varejo (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Otto cycle Jet Fuel Retail B2B Total Total Half of March 50% 5% 50% 80% April 65% 15% 65% 95% May 65% 15% 65% 95% June 65% 15% 65% 95% July 25% 10% 33% 75% August 20% 8%20% 55% September 5% 5% 10% 35% YoY Drop in Volumes During Isolation Period Diesel 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Figura 18. Volumes Mensais do Ciclo Otto (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. 2. Volumes B2B Para volumes B2B, consideramos apenas o diesel, cuja principal proxy é a atividade econômica e o agronegócio/exportação. Também assumimos uma participação de mercado constante para o diesel, que reconhecemos que pode não ser necessariamente o caso, pois cada empresa ajusta suas estratégias a essas condições de mercado. Figura 19. Volumes Mensais de Diesel B2B (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Figura 20. Volumes Mensais de Diesel, B2B e Varejo(‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 3. Volumes de Aviação Baseamos nossas estimativas de combustível de aviação em nossas expectativas e em nossas discussões com nossa equipe de transporte. Como resultado, assumimos uma queda de volume de 95% nos próximos meses (abril-junho), seguida por uma lenta recuperação do tráfego no 3T20 e no 4T20. Figura 21. Volumes Mensais da Aviação (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. Figura 22. Volumes Globais Mensais, B2B + Varejo (‘000 m³) Fontes: Estimativas ANP, Sindicom e Santander. 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Ações Tomadas para Mitigar os Efeitos da Covid-19 Após o recente surto de Covid-19, a maioria das empresas decidiu tomar medidas para melhorar sua liquidez e garantir que os níveis de alavancagem estejam em níveis sólidos e sustentáveis. Na tabela abaixo, detalhamos as etapas/iniciativas que cada empresa adotou nas seguintes frentes: dividendos, investimentos, liquidez e guidance operacional, entre outras. Figura 23. Ações Tomadas Pelas Empresas de Distribuição de Combustível Durante o Surto de Covid-19 Fontes: Estimativas das Empresas e do Santander. Este relatório é uma versão em português do original publicado por Santander Investment Securities Inc. em 13/04/2020 Comunicado Importante O presente relatório foi preparado pelo Banco Santander (Brasil) S.A. e destina-se somente para informação de investidores, não constituindo oferta de compra ou de venda de algum título e valor mobiliário contido ou não neste relatório (i.e., os títulos e valores mobiliários mencionados aqui ou do mesmo emissor e/ou suas opções, warrants, ou direitos com respeito aos mesmos ou quaisquer interesses em tais títulos e valores mobiliários). Este relatório não contém, e não tem o escopo de conter, toda a informação relevante a respeito do assunto ora abordado. Portanto, este relatório não consiste e nem deve ser considerado como uma declaração e/ou garantia quanto à integridade, precisão, veracidade das informações aqui contidas. Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos e, quando apropriado, deve levar em conta o conteúdo dos correspondentes prospectos arquivados, e a disposição, nas entidades governamentais responsáveis por regular o mercado e a emissão dos respectivos títulos. As informações contidas neste relatório foram obtidas de fontes consideradas seguras, muito embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não são incertas ou equívocas no momento de sua publicação, não garantimos sua exatidão, nem que as mesmas são completas e não recomendamos que se confie nelas como se fossem. Todas as opiniões, estimativas e projeções que constam no presente relatório traduzem nossa opinião na data de sua emissão e podem ser modificadas sem prévio aviso, considerando nossas premissas relevantes e metodologias adotadas à época de sua emissão, conforme estabelecidas no presente relatório. O Santander ou quaisquer de seus diretores ou funcionários poderão adquirir ou manter ativos direta ou indiretamente relacionados à(s) empresa(s) aqui mencionada(s), desde que observadas as regras previstas na Instrução CVM 598, de 3 de maio de 2018 (“Instrução CVM 598”). O Santander não será responsável por perdas diretas ou lucros cessantes que sejam decorrentes do uso do presente relatório. O presente relatório não poderá ser reproduzido, distribuído ou publicado pelo seu destinatário para qualquer fim. A fim de atender à exigência regulatória prevista na Instrução CVM 598, segue declaração do analista: Eu, Rodrigo Almeida, analista de valores mobiliários credenciado nos termos da Instrução CVM 598, de 3 de maio de 2018, subscritor e responsável principal por este relatório, o qual é distribuído pelo Santander, com relação ao conteúdo objeto do presente relatório, declaro que as recomendações refletem única e exclusivamente a minha opinião pessoal, e foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à instituição a qual estou vinculado, nos termos da Instrução CVM 598. Adicionalmente, declaro o que segue: (i) O presente relatório teve por base informações baseadas em fontes públicas e independentes, conforme fontes indicadas ao longo do documento; (ii) As análises contidas neste documento apresentam riscos de investimento, não são asseguradas pelos fatos, aqui contidos ou obtidos de forma independente pelo investidor, e nem contam com qualquer tipo de garantia ou segurança do analista, do Santander ou de quaisquer das suas controladas, controladores ou sociedades sob controle comum; (iii) O presente relatório não contém, e não tem o escopo de conter, todas as informações substanciais com relação ao setor objeto de análise no âmbito do presente relatório; O Banco Santander (Brasil) S.A, suas controladas, seus controladores ou sociedades sob controle comum, declaram, nos termos da Instrução CVM 598, que: Têm interesse financeiro e comercial relevante em relação ao setor, à companhia ou aos valores mobiliários objeto desse relatório de análise. Recebem remuneração por serviços prestados para o emissor objeto do presente relatório ou pessoas a ele ligadas. Estão envolvidas na aquisição, alienação ou intermediação do(s) valor(es) mobiliário(s) objeto do presente relatório de análise. Podem ter (a) coordenado ou coparticipado da colocação de uma oferta pública dos títulos de companhia(s) citada(s) no presente relatório nos últimos 12 meses; (b) ter recebido compensações de companhia(s) citada(s) no presente relatório por serviços de bancos de investimento prestados nos últimos 12 meses; (c) espera receber ou pretende obter compensações de companhia(s) citada(s) no presente relatório por serviços de banco de investimento prestados nos próximos 3 meses. Prestaram, prestam ou poderão prestar serviços financeiros, relacionados ao mercado de capitais, ou de outro tipo, ou realizar operações típicas de banco de investimento, de banco comercial ou de outro tipo a qualquer empresa citada neste relatório. O conteúdo deste relatório é destinado exclusivamente à(s) pessoa(s) e/ou organizações devidamente identificadas, podendo conter informações confidenciais, as quais não podem, sob qualquer forma ou pretexto, ser utilizadas, divulgadas,alteradas, impressas ou copiadas, total ou parcialmente, por pessoas não autorizadas pelo Santander. Este relatório foi preparado pelo analista responsável do Santander, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, fotocopiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa além daquelas a quem este se destina. Ainda, a informação contida neste relatório está sujeita a alteração sem prévio aviso. Os potenciais investidores devem buscar aconselhamento financeiro profissional sobre a adequação do investimento em valores mobiliários, outros investimentos ou estratégias de investimentos aqui discutidos, e devem entender que declarações sobre perspectivas futuras podem não se concretizar. Os potenciais investidores devem notar que os rendimentos de valores mobiliários ou de outros investimentos, se houver, referidos neste relatório podem flutuar e que o preço ou o valor desses títulos e investimentos pode subir ou cair. Assim, potenciais investidores podem não receber a totalidade do valor investido. O desempenho passado não é necessariamente um guia para o desempenho futuro. Eventuais projeções, bem como todas as estimativas a elas relacionadas, contidas no presente relatório, são apenas opiniões pessoais do analista, elaboradas de forma independente e autônoma, não se constituindo compromisso por obtenção de resultados ou recomendações de investimentos em títulos e valores mobiliários ou setores descritos neste relatório. © 2020 Copyright Banco Santander (Brasil) S/A. Direitos Reservados
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