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Ívina Morais Mayrink 
Ressuscitação cardiopulmonar pediátrica 
1. Identificar as duas vias clínicas que levam a parada cardiopulmonar: 
- Insuficiência respiratória e choque hipotensivo  insuficiência cardiopulmonar  Parada por hipóxia. 
Outra possibilidade é a arritmia ventricular súbita  PCR súbita. 
Vias clínicas da PCR 
Respiratório CIRCULATÓRIOS SÚBITO 
Causa Gravidade Causa Gravidade Causas 
Obstrução de vias 
aéreas 
Desconforto 
respiratório 
 
Insuficiência 
respiratória 
Choque hipovolêmico 
Choque 
descompensado 
 
Choque 
hipotensivo 
Síndrome da morte 
súbita do lactente 
Distúrbios de 
controle 
respiratório 
Choque distributivo 
Arritmia 
Doenças do 
tecido pulmonar 
Choque cardiogênico Trauma 
 Choque obstrutivo Afogamento 
 
 Ritmos mais frequentes: Bradicardia e assistolia. 
2. Enumerar as possíveis causar reversíveis (H e T). 
Hs Ts 
Hipovolemia Tensão torácica 
Hipóxia Tamponamento cardíaco 
Hidrogênio (acidose) Toxinas 
Hipo/hipercalemia Trombose pulmonar 
Hipotermia Trombose coronariana 
*Hipoglicemia 
 
3. Quadro clínico 
Oxigenação, 
ventilação e 
perfusão tecidual 
inadequadas 
Hipotensão 
Cianose 
Gasping 
Bradiacardia 
 
 Risco iminente de PCR: 
FR > 60 irmp Trauma 
FC > 200 ou < 60 bpm Queimadura 
Arritmias Convulsões 
Pulso filiforme ou paradoxal Febre com petéquias 
 
Sinais de gravidade 
A Obstrução total ou intensa da via aérea. 
B Apneia, esforço respiratório, bradipneia. 
C Ausência de pulsos palpáveis, perfusão inadequada, hipotensão, bradicardia. 
D Incapacidade de responder, redução do nível de consciência. 
E Hipotermia significativa, hemorragia significativa, petéquias ou púrpura consistente com choque séptico. 
Suporte básico de vida em pediatria 
FAIXA ETÁRIA 
LACTENTES < 1 ANO 
CRIANÇAS 1 ANO ATÉ A PUBERDADE 
Meninas: Broto mamário. 
Meninos: pelos axilares. 
 
1. Avaliar a cena 
2. Avaliar a vítima 
- Checar responsividade (crianças menores tocando as mãos e os pés e crianças maiores nos ombros); 
- Apneia ou com respiração ofegante (gasping); 
3. Checar pulso 
PULSOS CENTRAIS PULSOS PERIFÉRICOS 
Femorais Radiais 
Braquiais Crianças < 1 anos Dorsais do pé 
Carotídeos Crianças > 1 anos Tibiais posteriores 
Axilares 
 
4. Sequência de atendimento 
C Circulation Prover adequada circulação (cérebro e coração). 
A Airway Proteção e manutenção de via aérea pérvia. 
B Breathing Ventilação adequada. 
 
Apenas 1 socorrista 
 
 
Avalie se a 
vitima 
responde
Incinsciente
Apneia ou 
Gasping
Checar pulso em < 10s
Inicie a RCP
5 ciclos: 30 compressões + 2 
ventilações
Ritmo chocável = aplicar 
choque e reiniciar a RCP. 
Asfixia = principal motivo! 
Compressão cardíaca + ventilação. 
SIM 
Ficar com a criança e 
pedir a ambulância. 
NÃO 
SIM 
Socorrista sozinho que presencia o 
colapso súbito: ligar 192 e solicitar o DEA. 
Primeiro faça 1 ciclo 
e depois ligue. 
Não presenciou? 
SEM 
PULSO 
Ritmo não chocável = 
reinicie a RCP. 
Continue até que 
o SAV chegue ou 
a vítima retome a 
consciência. 
c A B D E
Ívina Morais Mayrink 
Compressão cardíaca: 
- Posicionar a criança em superfície rígida; 
- Permitir o retorno torácico a cada compressão; 
LACTENTES 2 dedos abaixo da linha intermamilar (evitar 
o apêndice xifoide). 
Profundidade de 1/3 do diâmetro 
anteroposterior ou cerca de 4 cm. 
CRIANÇA Terço inferior do tórax com uma ou duas 
mãos. 
Profundidade 1/3 do diâmetro anteroposterior 
ou aproximadamente 5cm. 
 
Técnica para ventilação: 
- Observar a elevação do tórax e caso não haja fazer o reposicionamento da criança. 
- Cada ventilação deve durar 1 segundo. 
LACTENTES Respiração boca-nariz + boca. 
CRIANÇA Respiração boca a boca, ocluindo as narinas. 
 
 
 
DEA (desfibrilador automático externo) 
*Se não tiver usar DEA convencional. 
LACTENTES 
Desfibrilador manual 
CRIANÇA DEA com atenuador de carga pediátrica (< 8 anos). 
> 10Kg Pás manuais adultas. 
< 10Kg Pás manuais infantis pequenas. 
 
Avalie se a 
vitima 
responde
Inconsciente
Apneia ou 
Gasping
Checar pulso em < 10s
1° socorrista: Inicie a RCP
5 ciclos: 15 compressões + 2 ventilações (2min)
Ritmo chocável = aplicar 
choque e reiniciar a RCP. 
Ritmo das compressões 
100/min a 120/min. 
2° socorrista: liga para o 192 e solicita um DEA. 
Ritmo não chocável = 
reinicie a RCP. 
Continue até que 
o SAV chegue ou 
a vítima retome a 
consciência. 
1 Socorrista: dois dedos; 
2 socorristas: 2 polegares com a mão abraçando o tórax. 
Suporte avançado de vida em pediatria 
O aperfeiçoamento do suporte básico de vida com equipamentos e técnicas para alcança e manter adequadas 
ventilação, oxigenação e perfusão tecidual, além da detecção de arritmias por meio de monitoração clínica e 
eletrocardiográfica. Para isso, é necessário que no início do atendimento obtenha um acesso vascular e faça a 
monitorização da criança. 
Equipe 
É composta por pelo menos 6 pessoas com as seguintes funções: 
- Responsável pelas vias aéreas; 
- Responsável pelas compressões; 
- Preparo das medicações e administração; 
- Monitorização do paciente e desfibrilador; 
- Observador/anotador que anota o que foi feito, os ciclos e horário das medicações; 
- Líder da equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impressão inicial (consciência, respiração, cor) 
Não responde? Não respira ou gasping? 
Chame ajuda (equipe) 
Cheque o pulso 
Avaliar: 
- Avaliação primária; 
- Avaliação secundária; 
- Testes diagnósticos. 
Hipovolemia 
Hipóxia 
Hidrogênio (acidose) 
Hipoglicemia 
Hipo/hipercalemia 
Hipotermia 
Tensão torácica 
Tamponamento cardíaco 
Toxinas 
Trombose pulmonar 
Trombose coronariana 
Abra a via aérea e inicie a 
ventilação e o oxigênio. 
Pulso < 60/min mesmo 
com perfusão e 
ventilação adequada? 
Inicie PCR 
- Forneça oxigênio 
- Monitorização 
Ritmo chocável? 
Assistolia/AESP 
RCP 2 min 
- Acesso IV/IO. 
- Epinefrina (3 – 5min). 
- Considerar via aérea avançada. 
Ritmo chocável? 
RCP 2min 
FV/TV 
RCP 2min 
- Acesso IV/IO 
Ritmo chocável? 
RCP 2min 
- Epinefrina 3 – 5 min; 
- Considerar via aérea avançada. 
Ritmo chocável? RCP 2min 
- Amiodarona 
- 
NÃO 
NÃO 
NÃO 
NÃO NÃO 
NÃO 
SIM 
SIM 
SIM 
Ívina Morais Mayrink 
Compressão cardíaca: 
- Posicionar a criança em superfície rígida; 
- Permitir o retorno torácico a cada compressão; 
LACTENTES 2 dedos abaixo da linha intermamilar (evitar 
o apêndice xifoide). 
Profundidade de 1/3 do diâmetro 
anteroposterior ou cerca de 4 cm. 
CRIANÇA Terço inferior do tórax com uma ou duas 
mãos. 
Profundidade 1/3 do diâmetro anteroposterior 
ou aproximadamente 5cm. 
 
Vias aéreas: Posicionar com pescoço em leve extensão. 
Técnica para ventilação: 
- Observar a elevação do tórax e caso não haja fazer o reposicionamento da criança. 
- Cada ventilação deve durar 1 segundo. 
LACTENTES Respiração boca-nariz + boca. Coxim no ombro. 
CRIANÇA 
Respiração boca a boca, ocluindo as narinas. Coxim na cabeça. 
 
Ventilação com via aérea avançada: intubação endotraqueal ou via aérea supra-glótica. 
1 ventilação a cada 6/8 segundos (8/10 ventilações/min), assíncronas com as compressões torácicas. 
Observar movimentos torácicos simétricos, ausculta de murmúrio vesicular na região de ambos os ápices 
pulmonares (axilar) ou confirmar a posição do tubo pelo capnógrafo. 
Desfibrilador: 
Primeiro choque 2J/kg; 
Segundo choque 4J/kg; 
Choques subsequentes > ou = 4J/Kg; 
- Carga máxima de 10J/Kg ou carga adulta. 
Ritmos 
CHOCÁVEIS 
 
 
 
NÃO CHOCÁVEIS 
 
 
Ritmo das compressões 
100/min a 120/min. 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO 
AESP ASSISTOLIA 
Acesso vascular 
- Intravenoso, intraósseo ou endotraqueal. 
Medicações 
 
Cuidados pós PCR 
- Otimizar e estabilizar a função cardiopulmonar, com ênfasena restauração e manutenção da perfusão e da 
função dos órgãos vitais para prevenir lesão em órgão secundários, corrigir desequilíbrios ácido-base e 
eletrólitos, manter a concentração de glicose adequada. Além disso, identificar e tratar a causa da doença aguda 
e considerar hipotermia terapêutica após RCE. 
- Monitorização contínua, exame físico, exames laboratoriais e outros. 
Circunstancias especiais 
Trauma 
- Hipóxia por obstrução de via aérea ou lesão traqueobrônquica; 
- Lesão das estruturas vitais; 
- Lesão cerebral com colapso cardiovascular; 
- Lesão cervical superior em medula espinhal; 
- Redução do débito ou AESP por pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco ou hemorragia maciça. 
AFOGAMENTO 
- Restringir movimento da coluna por suspeita de lesão por mergulho; 
- Reaquecer se hipotermia; 
- Aspiração das vias aéreas. 
ANAFILAXIA 
- RCP  fluidos  Epiefrina IM. 
ENVENENAMENTO 
- Cardiotoxicidade direta; 
- Depressão respiratória; 
- Considerar suporte de vida extracorpóreo se disponível. 
 
MAGNÉSIO 
25 – 50mg/Kg IV/IO 
- Dose máxima de 2g. 
Ívina Morais Mayrink 
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho 
< 5 anos; 
Líquidos (maioria), sólidos. 
Sintomas 
- Início súbito; 
- Tosse; Se silenciosa = obstrução completa. 
- Estridor. 
 AVALIAR 
CONSCIENTE 
5 golpes nas costas e 5 
compressões torácicas. 
Manobra de 
Heimlich 
INCONSCIENTE 
1. RCP; 
2. Chamar ajuda; 
3. Abrir vias aéreas; 
4. Retirar o corpo 
estranho visível; 
5. Ventilar. 
Encorajar a tosse 
e observar sinais 
de tosse inefetiva 
ou resolução. 
< 1ano > 1ano

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