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Revisão Fisiologia - Sistema Respiratório

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Julia Silva
REVISÃO FISIO – SISTEMA RESPIRATORIO
Propriedade dos gases está relacionado a um gradiente de pressão, por exemplo pressão atmosférica, se pegarmos a pressão total exercida por um gás, a pressão individual de cada componente é proporcional a composição deles ou seja se pegarmos a mistura total de gases que compõem a atmosfera 70% é hidrogênio, 18% é oxigênio e 12% outros. 
Fator mais importante para trocas gasosas é gradiente de pressão; 
Ex. Paciente com perda de áreas totais no pulmão – pneumonia – alvéolos lesionados, não farão trocas gasosas, colocá-lo para inalar oxigênio vai ser bom pois essa porcentagem/gradiente de pressão vai aumentar e ajudá-lo a fazer trocas gasosas, vai estar inalando 100% O2.
Para mover o ar atmosférico para os alvéolos, eles devem estar numa zona de pressão mais baixa que o meio externo (inspiração), e para soltar/expulsar o ar devem estar numa zona de pressão mais alta (expiração). 
Onde é mais fácil respira numa pressão atmosférica alta (baixas altitudes) ou baixa (altas altitudes)? Numa mais alta pois o ar vai se mover da pressão mais alta para mais baixa, assim não irá ter que fazer uma contração maior para inspirar. 
Quando fazemos movimentos respiratórios mudamos volume e consequentemente muda a pressão: aumenta volume da cavidade torácica muda pressão dos espaços internos reduzindo, diminuímos volume a pressão interna aumenta. 
A temperatura também é um fator que interfere, a temperatura e a pressão são proporcionais – aumenta a temperatura aumenta a pressão e vice-versa – dias frios (temperatura e pressão mais baixas) mais difícil de respirar, requer mais esforço, dias quentes (temperatura e pressão mais alta) mais fácil de respirar.
Ventilação se divide em inspiração e expiração; o volume movido na ventilação pode ser regulado/ajustado pelo controle bulbar (exercido pelo Bulbo), e nesse controle observamos 3 situações principais: Volume corrente, Volume de reserva expiratória e inspiratória, ainda há o volume de reserva residual onde o Bulbo não interfere. 
O volume corrente é normalmente utilizado quando nossa demanda respiratória é baixa, em repouso e é um volume que é muito abaixo da capacidade vital do pulmão; Já os volumes de reserva expiratória e inspiratória é a quantidade que pode entrar ou sair dos pulmões, que ainda assim não vai ser toda sua capacidade pois há a reserva residual que é aquela quantidade que utilizamos como reserva, em momentos de grande demanda como em atividades físicas. 
Complacência é a capacidade do pulmão em dilatar/estender – realizado pelo surfactante que evita que as paredes dos alvéolos colabem -, e elasticidade é a capacidade do pulmão retornar ao seu tamanho normal – realizado pela elastina no interstício pulmonar – e isso influencia no volume e consequentemente na pressão e troca gasosas. 
A expiração é um processo considerado ativo sempre, e a inspiração considera inativo??
OBS: Musculo básico que realiza a inspiração/expiração é o Diafragma. 
Resistencia é determinada pelo comprimento, viscosidade e pelo raio, sendo o raio de maior importância para determinar a resistência. 
OBS: Brônquio dilatação aumenta o raio – baixa resistência - realizado pelo SN Simpático, e brônquio constrição diminui o raio – alta resistência - realizado pelo SN Parassimpático.
Ex. Pressão de CO2, quando não se está ventilando/respirando adequadamente começa acumular grande quantidade de CO2 nos alvéolos, para melhorar isso é necessário brônquio dilatar, aumentando pressão sanguínea e consequentemente o fluxo até os alvéolos; Mas se já esta ventilando bem é necessário brônquio constringir para que não chegue bactérias/microrganismos até os alvéolos, protegendo-os. 
A diminuição do volume de O2 a nível de alvéolo, altera/causa diminuição vascular criando resistência nas vias aéreas. Muito CO2 nos alvéolos vai facilitar a ventilação, e pouco CO2 o efeito contrário. 
Difusão de gases – fator mais importante é o gradiente de concentração (pois é o que tem mais capacidade de sofrer variação: capacidade de ajuste) – aumento de CO2 vai estimular a ventilação, tendo gradiente de concentração suficiente para realizar as trocas gasosas. 
Perda de complacência pulmonar
Perda de elasticidade (formação de elastase pelos macrófagos alveolares)
Regulação da ventilação: 1 - Os neurônios respiratórios do bulbo controlam músculos inspiratórios e expiratórios.
2 – Os neurônios da ponte integram informações sensoriais e interagem com neurônios bulbares para influenciar a ventilação.
3 - O padrão rítmico da respiração é gerado a partir de uma rede de neurônios que disparam espontaneamente.
4 – A ventilação está sujeita à modulação contínua por vários reflexos associados a quimiorreceptores (CO2, O2, pH) e mecanorreceptores (Volume, pressão) e por centros encefálicos superiores.

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