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Anatomia da Face Completo (drenagem, sistema linfatico, musculos, vascularização...)

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MÚSCULOS DA FACE
MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL: Origem (O), Inserção (I)
· Inervados pelo Nervo Facial (VII) e derivados do II Arco Faríngeo;
· Não há fáscia profunda ao longo da face.
 
	GRUPO ORAL
1. Orbicular da boca: (O). Parte medial da maxila e mandíbula; Face profunda da pele perioral; ângulo da boca. (I). Túnica mucosa dos lábios;
2. Abaixador do ângulo da boca: (O). Base anterolateral da mandíbula. (I). Ângulo da boca;
3. Levantador do ângulo da boca: (O). Fossa canina. (I). Ângulo da boca;
4. Zigomático maior: (O). Face lateral do osso zigomático. (I). Ângulo da boca;
5. Zigomático menor: (O). Face lateral do osso zigomático, anteriormente ao musculo zigomático maior. (I). Parte lateral do lábio superior;
6. Levantador do lábio superior: (O). Margem infra orbital. (I) Parte lateral do lábio superior;
7. Levantador do lábio superior e da asa do nariz: (O). Processo frontal da maxila. (I). Lateral do lábio superior e asa do nariz;
8. Risório: (O). Fáscia parótida. (I). Ângulo da boca;
9. Abaixador do lábio inferior: (O). Base da mandíbula. (I). Lábio inferior;
10. Mentual: (O). Fossa incisiva. (I). Cútis do mento / lábio inferior; 
11. Bulcinador: (O). Rafe pterigomandibular, margens alveolares da maxila e mandíbula. (I). Ângulo da boca. 
GRUPO NASAL
12. Nasal: (O). Região acima da raiz do canino e região acima do incisivo lateral. (I). Apneurose sobre a ponta do nariz e abas do nariz;
13. Depressor do septo nasal: (O). Acima do dente incisivo medial superior. (I). Parte cartilaginosa do septo nasal;
14. Prócero: (O). Dorso ósseo do nariz. (I). Pele da glabela (ponte do nariz).
GRUPO ORBITAL
15. Orbicular do olho: (O). Margem orbital medial, ligamento palpebral medial, crista lacrimal posterior. (I). Em torno da orbita, fáscia lacrimal, rafe palpebral lateral;
16. Corrugado do supercílio: (O). Incisura supra orbital. (I). Meio da sobrancelha. 
COURO CABELUDO E PESCOÇO
17. Occiptofrontal: Ventre frontal: (O). Gálea apneurótica. (I). Margem supra orbital. Ventre occiptal: (O). Linha nucal superior. (I). Gálea apneurótica;
18. Platisma: (O). Fascia da parte superior dos músculos peitoral maior e deltoide. (I). Margem inferior da mandíbula.
MUSCULOS DA MASTIGAÇÃO: Origem (O), Inserção (I)
· Inervados pelo Nervo Mandibular (V3) - Trigêmio (V) e derivados do I Arco Faringeo;
· Originam-se no crânio e inserem-se na mandíbula. 
1. Masseter: (O). Borda inferior e superfície medial do arco zigomático. (I). Tuberosidade massetérica, face lateral do ramo da mandíbula;
2. Temporal: (O). Assoalho da fossa temporal, abaixo da linha temporal inferior e da superfície profunda da fascia temporal. (I). Processo coronóide e borda anterior do ramo da mandíbula;
3. Pterigóideo medial: (O). Cabeça profunda: Superfície medial da lâmina lateral do processo pterigoide, Cabeça superficial: Túber da maxila e processo piramidal palatino. (I). Tuberosidades pterigóideas, superfície medial do ramo e ângulo da mandíbula;
4. Pterigóideo lateral: Cabeça superior: (O). Asa maior do esfenoide, crista infratemporal. (I). Disco e capsula articular ATM; Cabeça inferior: (O). Superfície lateral da lâmina lateral do processo pterigóide. (I). Fóvea pterigóidea no colo do processo condilar da mandíbula.
NERVO FACIAL VII 
· No seu trajeto, passa sucessivamente a fossa craniana posterior, entra no meato acústico interno, onde tem um trajeto complicado no osso temporal, sai na cavidade do crânio pelo forame estilo-mastóiddeo e da origem aos seus ramos; 
· Os ramos terminais originam-se na glândula parótida e formam o plexo intraparotídeo, que se divide em 2 toncos principais (temporofacial e cevicofacial). 
- Os ramos emergem da glândula sob a cobertura de sua superfície lateral e irradiam-se em direção anterior na face, comunicando-se com os ramos teminais no nervo trigêmeo
· Inerva: Musculos articulares anterior e superior, frontal, orbicular da boca, orbicular do olho, Bulcinador e os outros da expressão facial.
VASCULARIZAÇÃO DA FACE
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
· Artéria oftálmica: Entra na orbita pelo canal optico, irriga grande parte do conteúdo da órbita e seus ramos terminais contribuem para a irrigação da face. 
- Supratroclear (irriga a parte medial da fronte), Supra-orbital, etmoidais anterior e posterior (dorsal do nariz: anastomose com a angular ACE).
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
· Artéria Lingual: Também pode originar-se com a A. Facial, formando o tronco línguo-facial; subdividida em 3 ramos principais (relacionados com o nervo Hipoglosso):
- Artéria sublingual: Irriga o soalho da cavidade oral e glândula sublingual; 
- Artéria profunda da língua: Irriga a musculatura intrística da língua;
- Ramos dorsais da língua: Irriga a músculos e mucosa do dorso da língua.
· Artéria facial (parte facial): Tem trajeto bem tortuoso e ascendente, relação variável com os músculos; passa profundamente aos músculos zigomático maior e levantador do lábio superior. Ramos: 
- Artéria submentual: Direção anterior abaixo do musculo milo-hióideo; irriga as glândulas submandibulares e sublinguais;
- Artéria labial inferior; 
- Artéria labial superior: Emite os ramos alar (asas nasais) e o ramo septal para o nariz;
- Ramo nasal lateral: Irriga a pele do dorso e asa do nariz; 
- Artéria angular: Ramo terminal; irriga os músculos e estruturas próximas ao ângulo medial do olho. Se comunica com os ramos da Artéria oftálmica (artéria supratroclear) constituindo uma anastomose entre ACE e ACI. 
RAMOS TERMINAIS DA ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA: Altura do colo do processo condilar marca o termino da carótida externa.
ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL: Origina-se no interior da glândula parótida, atrás do colo da mandíbula. 
· Artéria transversa da face: Origina-se no parênquima parotídeo; dirige-se para frente, superficialmente ao músculo masseter e paralelamente ao arco zigomático. Contribui para a irrigação da glândula parótida e seu ducto, parte do masseter e pele;
· Ramo frontal: Irriga a região frontal do couro cabeludo, pele e músculos, podendo anastomosar-se com os ramos supra-orbitais da ACI;
· Ramo parietal: Irriga a região parietal do couro cabeludo, pele e músculos auriculares.
ARTÉRIA MAXILAR: Ramo terminal mais calibroso e importante da ACE, inicia-se logo abaixo do colo da mandíbula (profundamente ao ramo) e penetra na fossa infratemporal, tendo um trajeto para frente e ligeiramente para cima (em direção a fossa pterigopalatina, onde emite seus ramos terminais). Trajeto dividido em 3 partes: 
· Parte mandibular: Músculo pterigóideo lateral.
- Artéria auricular profunda e Artéria timpânica anterior: Dois pequenos ramos que se dirigem superiormente para irrigar parte da ATM e membrana do tímpano;
- Artéria meníngea média: Tem trajeto ascendente; penetra no crânio pelo forame espinhoso para irrigar grande parte da Dura-máter;
- Artéria alveolar inferior: Dirige-se para baixo, acompanhada do nervo correspondente e ambos penetram no forame mandibular. OBS:
* Antes de penetrar no forame mandibular: Emite o ramo milo-hióide, que segue no sulco de mesmo nome e irriga o músculo subsequente;
* Depois de penetrar no forame mandibular: Percorre o canal mandibular e, ao nível do forame mentual, divide-se em: 
	- Artéria mentual: Irriga a pele e mucosa labial inferior;
	- Artéria incisiva: Irriga os dentes (33 ou 43) inferiores, tecido ósseo e mucosa gengival.
· Parte muscular ou pterigóidea: Irriga os músculos da mastigação.
- Artérias temporais profundas anterior e posterior: Alcançam o músculo temporal pela sua face profunda;
- Artérias pterigóideas (tronco): Irrigam os músculos pterigóideos lateral e medial;
- Artéria massetérica: Trejeto para lateral, atravessa a incisura da mandíbula, alcançando a face profunda do musculo masseter, irrigando-o;
- Artéria bucal: dirige-se anteriormente para baixo e lateral, alcançando o músculo bucinador (face lateral), o qual irriga.
· Parte Pterigopalatina: 
- Artéria alveolar superior posterior: Dirige-se para baixo, encostada no túber da maxila, onde penetra através das foraminas alveolares – Irrigação dos dentessuperiores posteriores;
- Artéria infra-orbital: Origina-se na fossa pterigopalatina e penetra na órbita através da fissura orbital inferior, corre ao longo do sulco e canal infra-orbital e emerge na face pelo forame infra-orbital. Irriga a órbita, dentes anteriores, tecido ósseo da maxila, tecido mole e gengiva vestibular adjacentes, pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior.
	Ramos alveolares superiores anteriores e médios: Percorrem os canalículos ósseos de mesmo nome, destinam-se a irrigar as raízes, alvéolos e periodonto e gengiva vestibular da região dos caninos e incisivos superiores. 
- Artéria palatina descendente: Tem trajeto descendente pelo canal palatino maior, onde da origem as seguintes artérias: 
*Palatina maior: Surge na cavidade oral pelo forame do mesmo nome e dirige-se anteriormente; irriga a mucosa, gengiva, glândulas e tecido ósseo do palato; anteriormente anastomosa-se com a artéria nasopalatina;
*Palatina menor: Surge na cavidade oral através do forame de mesmo nome e dirige-se posteriormente ao palato mole; irriga a mucosa do palato mole (véu palatino) e as tonsilas palatinas.
- Artéria esfenopalatina: É considerada o ramo terminal da artéria maxilar, pois apenas muda de nome ao atravessar o forame esfenopalatino e penetrar na cavidade nasal;
*Artérias nasais laterais posteriores: Irrigação da parede lateral da cavidade nasal, mucosa dos seios frontais, das células etmoidais e do seio maxilar;
*Artéria nasopalatina: Irriga o septo nasal (parede posterior-inferior), em companhia do músculo nasopalatino, penetra no canal incisivo, atingindo a patê anterior do palato, irrigando parte da mucosa deste, e se anastomosa com os ramos da artéria palatina maior.
ÁREA DE KISSELBACH: Importante para os sangramentos nasais (pancada, espirro ou efeito rebote); composta pelos vasos: 
	Ramo septal da artéria labial superior, ramo etmoidal anterior e ramo nasopalatino, esfenopalatino e pterigopalatino e palatino maior.
SEIOS VENOSOS DA DURA-MATÉR 
Drenam sangue do interior da cabeça; confluem para a confluência dos seios e desta se fromarão o seio transverso e, a seguir, o seio sigmóide que passa pelo forame jugular (parte posterior) continuando como veia julgar interna.
VEIA FACIAL: Principal rede de drenagem da face, da órbita e da fronte. Se inicia na região do ângulo interno do olho, atravessa a face paralela e posterior à artéria facial e termina no pescoço.
· Inicia-se pela união das veias supra-orbitais (mais lateral) e supratroclear (mais medial), que fazem drenagem da região frontal do couro cabeludo. A veia oftálmica superior também pode contribuir nesta formação, drenando sangue da órbita;
· Na região do ângulo interno da órbita a veia facial é chamada de veia angular;
· Na bochecha, a veia facial recebe a veia facial profunda, originada do plexo venoso pterigóideo. Esse plexo é formado por uma rede de veias que se anostomosam ao fazerem drenagem da fossa infratemporal;
· Abaixo da borda inferior da mandíbula, a veia facial frequentemente se une com a divisão anterior da veia retromandibular, formando a veia facial comum, que desemboca na veia julgar interna.
VEIA RETROMANDIBULAR: Principal rede de drenagem da região temporal, infratemporal e regiões profundas da face (incluindo a cavidade nasal e oral). Inicia-se atrás do colo da mandíbula no interior da glândula parótida, acompanha a artéria carótida externa e termina no pescoço.
	É formada pela união da veia temporal superficial (ramo frontal e ramo parietal), que drena sangue da região temporal, e de uma ou duas veias maxilares (que drenam sangue do plexo venoso pterigóideo). A divisão posterior da retromandibular recebe a veia auricular posterior, a qual drena sangue da região posterior à orelha para formar a veia julgar externa.
PLEXO VENOSO PTERIGÓIDEO: Entrelaçamento de veias dispostas na fossa infratemporal, que recebe tributárias de várias regiões profundas da cabeça. Localiza-se entre o músculo temporal, lateralmente, e o músculo piterigóideo lateral, medialmente, e pode estar entre os músculos pterigóideos medial e lateral.
SEIO CAVERNOSO: Seio venoso da dura-matér. Faz comunicações com:
· Veia facial: Através das veias oftálmicas;
· Plexo venonso pterigóideo: Através das veias emissárias esfeinoidais.
**OBS: Infecções originadas nas regiões drenadas por essas veias, sobretudo as regiões periorbitais, nasal e do lábio superior (trígono perigoso da face), podem propagar através das veias e alcançar o seio cavernoso, causando um quadro denominado trombose (tromboflebite) do seio cavernoso. Quadro grave em função das nobres estruturas banhadas pelo seio cavernoso, que são: Artéria carótida interna, os nervos III (aculomotor), IV (troclear), V/1 (oftálmico) e VI (abducente) e suas relações importantes com as estruturs encefálicas da fossa média do crânio.
TRIGEMEO
Nervo sensitivo cutâneo da face, das membranas mucosas e outras estruturas internas e nervo motor dos músculos da mastigação. Se trata de um nervo misto, portanto apresenta uma raiz sensitiva maior (fibras eferentes somáticas gerais), e uma motora menor (fibras eferentes viscerais especiais) não possuindo fibras do SNA nem simpático nem parassimpatico.
· RAIZ SENSITIVA: As fibras nervosas da raiz sensitiva são prolongamentos centrais das células ganglionares (gânglio trigeminal);
· RAIZ MOTORA: emerge em vários feixes da ponte;
· RAIZ INTERMEDIARIA: Origina-se entre as raízes motora e sensitiva, vão encontrar o gânglio trigeminal. 
· RAIZ MOTORA: Passa por baixo do gânglio, o gânglio recebe filamentos do plexo caótico do simpático.
GANGLIO TRIGEMINAL: Se localiza no gânglio Trigeminal, perto do ápice da porção petrosa do temporal situa-se lateralmente a porção posterior do seio cavernoso e artéria carótida interna no forame lacero, as fibras centrais passam inferiormente ao seio petroso superior. 
GANGLIOS PEQUENOS associados a eles: ciliar com o oftálmico, pterigopalatino com maxilar, ótico e submandibular com o mandibular
TRONCO TRIGEMINAL: Se localiza entre o braço e o corpo da ponte (origem aparente – no limite da ponte com o pedúnculo cerebelar médio)
A raiz motora do nervo trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular inervando os músculos da mastigação (masseter, pterigoideo medial e lateral, temporal) milo hioideo e ventre anterior do musculo digástrico. Além disso a raiz motora ainda inerva os músculos tensor do tímpano e do veu palatino. Outrossim, estes músculos são derivados de primeiro arco branquial e as fibras que os inervam são denominadas fibras eferentes viscerais especiais. Para realizar avaliação clinica da parte motora do nervo trigêmeo é necessário pedir que o paciente abra e feche a boca e fala movimentos de lateralidade se avaliando a ação muscular.
Já a raiz sensitiva deste nervo conduz impulsos de sensibilidade geral das seguintes regiões: pele da face, conjuntiva ocular e córnea, mucosa oral, parte da mucosa nasal, seios paranasais, dentes, 2/3 anteriores da língua e a maior parte da dura mater craniana. Outrossim sua avaliação clinica é realizada através de distúrbios sensitivos na face relatados pelo paciente.
Para mais, tal nervo apresenta um problema clinico frequente denominado nevralgia o qual é dado por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos dos nervos, o tratamento para tal patologia se da pela termocoagulação controlada do ramo do trigemio afetado de modo a destruir as fibras sensitivas.
TRAJETO: sai da fossa craniana posterior, ultrapassa a eminencia arqueada do osso temporal e chega na fossa craniana media onde libera seus três ramos: oftálmico maxilar e mandibular.
RELAÇÃO: medialmente ao n.trigemio tem a artéria carótida interna e lateralmente a a.meningea media que passa pelo forame espinhoso.
ÁREA DE PREDOMINANCIA DE INERVAÇÃO:
	1ro ramo (oftálmico): área frontonasal. 1/3 superior da fronte.
	2do ramo (maxilar) área do processo maxilar.
	3ro ramo (mandibular): área do processo mandibular.
Obs: a região do ângulo da mandíbula é inervada pelo nervo auricular magnoque pode inervar regiões profundas, e em alguns procedimentos cirúrgicos se faz necessário a anestesia, também, deste nervo.
As fibras periféricas do trigêmio se dividem em: OFTALMICO, MAXILAR E MANDIBULAR. Os dois primeiros sensitivos, mas o terceiro misto por se juntar a raiz motora na saída do crânio.
Obs: os três ramos irão emitir ramos meníngeos, no entanto o n.oftalmico e o maxilar liberam antes de passar pelos forames já o mandibular emite após passar pelo forame, sendo tal ramo denominado, portanto, de ramo meníngeo recorrente. 
NERVO OFTÁLMICO – V/1
Nervo sensitivo que supre o bulbo do olho, conjuntiva, membrana mucosa do nariz, seios paranasais, pele da fronte, pálpebras e nariz. Atravessa a orbita pela fissura orbital superior, inferiormente aos nervos oculomotor e troclear. Liga-se com os nervos oculomotor, troclear e abducente. Antes de cruzar a fissura orbital superior se divide em três ramos: frontal, lacrimal (penetra na glândula lacrimal com artéria lacrimal, termina na pele da pálpebra superior), e nasociliar (passa pelo forame etmoidal anterior).
**OBS: Nervo maxilar: Ramos do zigomático.
Se trata de um nervo essencialmente sensitivo. Antes de entrar na orbita ele já libera seu primeiro ramo r.meningeo médio que inerva grande parte da dura mater e região retro orbita. Após liberar este ramo ele tem trajeto anterior, apoiado na parede lateral do seio cavernoso entra na orbita através da fissura orbital superior onde se divide em (de medial para lateral) n.nasociliar, n.frontal e n.lacrimal.
	N.nasociliar: mais medial, libera ramos que se comunicam com o gânglio ciliar, mas NÃO fazem sinapse, e faz inervação eferente especial do olho. Ele da três ramos, o primeiro o qual entra no forame etmoidal posterior, n.etmoidal posterior o segundo ao passar pelo forame etmoidal anterior n.etmoidal anterior, este que posteriormente se divide em n.nasal externo e interno que inervam a cavidade nasal, e o terceiro que é o que segue sem entrar em forames o denominado n.infratroclear.
	N.frontal fica entre o lacrimal e o nasociliar, se divide em 2 ramos já na região de globo ocular, o n.supratrocelar, o qual deixa a orbita através da incisura frontal e inerva a conjuntiva ocular e a córnea, e o n.supraorbital o qual alcança o couro cabeludo e o inerva e se divide em ramos medial e lateral.
	N. lacrimal mais lateral, se dirige para a glândula lacrimal mas não realiza sua inervação pois ele apresenta somente fibras somáticas viscerais, no entanto ele recebe um ramo comunicante do n.zigomatico (ramo da facial) este conduz fibras do SNA para a glândula lacrimal a inervando. 
NERVO MAXILAR – V/2
Origem meio do gânglio trigeminal, inteiramente sensitivo, sai do gânglio na fossa media do crânio, dá o ramo meníngeo médio o qual acompanha a a.meningea media e inerva a dura mater; deixa a cavidade craniana pelo forame redondo chegando na fossa pterigopalatina, dela parte desce e encontra o gânglio pterigopalatino(o qual é inervado pelo nervo do canal pterigoide formado pelos n.petroso profundo e n.petroso maior ramos do facial) no entanto não faz sinapse, seguindo e posteriormente se dividindo em n.esfenopalatino o qual passa pelo forame esfenopalatino e da os ramos nasais posteriores e o n.nasopalatino este se dirige anteriormente sob a mucosa do septo nasal até chegar no canal incisivo onde inerva a região de pré maxila. Outrossim o n.maxilar da o ramo n.palatino descendente o qual ocupa o canal palatino e se divide em n.palatino menor o qual inerva a mucosa do palato mole, úvula e tonsila palatina; e n.palatino maior o qual inerva a mucosa do palato duro até a região de terceiros molares e caninos.
Para mais o ramo do n.maxilar que ao chegar na fossa pterigopalatina onde uma porção segue para a maxila dando o n.alveolar superior posterior o qual sai da fossa pterigopalatina pela fissura pterigomaxilar chegando no tuber da maxila emitindo ramos que penetram nas foramineas alcançando a gengiva e penetra nos canais alveolares posteriores na face infratemporal da maxila se anostomosando com o ramo n;.alveolar sup médio emitindo ramos no seio maxilar; a outra porção segue para a fossa infratemporal onde passa pela fissura orbital inferior emitindo 3 ramos: um comunicante com a glândula lacrimal, um segue para a maxila denominado n.infraorbital o qual emite os ramos n.alveolar superior médio que inerva a raiz MV do 1ro molar, 1pm e 2pm e parcialmente o canino, periósteo e gengiva vestibular além da mucosa do seio maxilar e junto com o n.alveolar superior posterior inervam os primeiros molares, além disso tal ramo forma um plexo dental superior com os ramos alveolares anterior e posterior pela parede do seio maxilar; n.alveolar superior antes da saída do forame infra-orbital percorre pela parede anterior do seio maxilar e supre os dentes incisivos e caninos; tal n.infraorbital segue ainda passando pelo canal infraorbital onde da os ramos terminais nnn.palpebral inferior, nasal lateral e labial superior. O terceiro ramo segue e passa pelo forame zigomático orbital onde emite 2 ramos um segue pelo forame zigomático temporal onde da o ramo n.zigomatico temporal o qual penetra na fossa temporal e se anastomosa com o n.facial e com o auriculotemporal do n.mandibular; o outro segue pelo forame zigomático facial dando o ramo n.zigomatico facial o qual passa o ângulo lateral inferior da orbita após entrar no forame e se liga com o n.facial.
NERVO MANDIBULAR – V/3
Se trata da única porção verdadeiramente mista, apresenta uma parte sensitiva maior e uma motora menor. Após emergir do crânio pelo forame oval, dando o ramo meníngeo recorrente, e o que segue alcança o forame oval por onde segue em sentido descendente, divisão anterior, no percurso da um ramo o qual se divide em 3 o n.para o musculo tensor do timpano, n.tensor do veu palatino o qual tem trajeto lateral depois sobe para a região temporal durante o trajeto algumas fibras descem para o gânglio pterigopalatino, n.pterigoideo medial. 
Se dirigindo posteriormente o n.mandibular da o n.auriculo temporal o qual apresenta um ramo superior e um ramo inferior e é formado pela união de duas raízes e passa pelo gânglio pterigopalatino onde suas fibras se misturam com as fibras do n.facial e fazem sinapse com o gânglio ótico. 
Seguindo seu trato descendente a nível de tubérculo mandibular, da ramos na região mandibular mais superior os quais são, n.masseterico, n.temporal profundo posterior, n. temporal profundo anterior, n.pterioideo lateral e por fim o nervo bucal o qual i após passar pelos ventres do m.pterigoideo lateral se dirige para a face lateral do musculo bucinador onde alguns filetes nervosos o penetram cruzando o ramo da mandíbula passando para a fossa retromolar e se dirigindo para o vestíbulo oral na região de molares inervando assim a porção jugal da mucosa oral e a gengiva dos dentes posteriores na face vestibular. Esses nervos fornecem a inervação motora para seus músculos correspondentes e auxiliam na fala e na mastigação.
Seguindo seu trajeto descendente na porção mais inferior da mandíbula, na divisão posterior do nervo mandibular, este se divide em n.lingual o qual inerva os 2/3 anteriores da língua e emite ramos para a glândula submandibular e sublingual e se junta ao n.corda do timpano de modo que este realiza a inervação sensitiva da língua ou seja a gustação; uma divisão penetra o forame mandibular dando origem ao n.alveolar inferior que passa pelo espaço entre o m.pterigoideo medial e o ramo da mandíbula (espaço pterigomandibular) inerva molares, pre molares, e periodonto por vestibular, tal nervo segue e passa pelo forame mentual dando origem ao n.incisivo que inerva os dentes anteriores de central a canino e o n.mentual o qual inerva a gengiva dos dentes anteriores
Parte motora: nervo temporal profundo, o nervo do músculo pterigoide lateral e o nervo massetérico, o nervo do músculo tensor do véu palatino e o nervo do músculo pterigoide medial.
Parte sensitiva: n.bucal, n.alveolar inferior, n.lingual,
TÉCNICAS DE ANESTESIOLOGIA
Observações:· A raiz MV do 1ºM pode ter inervação mista NASA e NASM.
· NASP inerva raízes DV e P do 1ºM e todos os outros molares, além do periodonto de proteção desta área na região vestibular.
· Quando não há NASM a inervação é feita pelo NASA e NASP (pré molares)
· Palato mole é inervado pelo n.palatino menor.
· Labio superior é inervado pelo ramo labial superior do n.infraorbital
· Mucosa jugal e comissura bucal é inervada pelo nervo bucal.
Observações: 
· O NAI inerva de PM a molares com o n.bucal e o periodonto por vestibular junto com o n.mentoniano
· N incisivo inerva os dentes anteriores de incisivo a canino mas o periodonto é inervado pelo n.mentoniano
· Os 2/3 ant da língua é inervado pelo lingual e os posteriores pelo glossofaríngeo
· O lábio inf. É inervado pelo nervo mentual
· O soalho da cavidade oral é inervado pelo nervo lingual
Nervo Maxilar
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES POSTERIORES: São bloqueados na fossa pterigopalatina, antes de penetrar nas foraminas do túber da maxila. Deve-se chamar a atenção para a presença do plexo venoso pterigoideo que pode ser lesado, no momento da introdução da agulha, provocando hematoma no local. Para bloquear esses ramos, deve-se palpar in vivo a crista zigomático-alveolar. A agulha é inserida no fundo de saco vestibular superior, na altura da raiz distovestibulardo segundo molar, atrás desta crista, e dirigida superior e mediamente até a face posterior da maxila.
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES ANTERIORES: Podem ser bloqueados, fazendo-se uma infiltração próximo ao forame infra-orbital, porém não há necessidade de introduzir a agulha no forame (Fig. 25.8). Os ramos alveolares superiores anteriores originam-se ainda no canal infra-orbital, aproximadamente 5 mm antes do forame. Assim, apenas por difusão e massagem, a solução anestésica os alcança. Também podem-se bloquear estes ramos lateralmente à abertura piriforme, na altura do ápice do canino, além de empregar a anestesia paraperióstica nesta região. As fibras destes ramos podem cruzar o plano mediano, o que requer o cuidado de se anestesiar o lado oposto em anestesias do incisivo central.
Nervo infra-orbital:
Deve ser feito no forame infra-orbital, o qual se localiza aproximadamente a 5 mm abaixo da borda inferior da órbita. O forame pode ser localizado, traçando uma linha imaginária, que vai do centro da pupila até o forame mentual, passando pelo segundo pré-molar superior. Ao depositar o anestésico próximo ao forame, bloqueiam-se também os ramos alveolares superiores anteriores.
Dentre as diversas técnicas anestésicas para bloquear o nervo no forame, destacam-se duas. Na técnica que usa o incisivo central como referência, a agulha é angulada, dirigindo-se do ângulo mésio-incisal ao ângulo distocervical deste, dirigindo-se ao forame mentual. A outra técnica usa como referência o longo eixo do segundo prémolar. Ao introduzir a agulha no fundo de saco do vestíbulo, é preciso afastá-la da maxila, a fim de evitar sua penetração na concavidade da fossa canina, antes de alcançar o forame infra-orbital.
Nervo palatino maior:
Pode ser bloqueado a partir do momento em que emerge pelo forame, bem como em todo o seu trajeto sob a mucosa palatina. A posição do forame e canal palatino maior num crânio seco deve ser revisada. Na cavidade oral in vivo o forame se localiza a cerca de 5 mm anteriormente ao limite entre o palato duro e o mole e à igual distância entre o colo do segundo molar e a rafe palatina mediana (Fig. 25.12-A). Também pode
ser bloqueado em seu trajeto anterior, sempre à igual distância entre os dentes e a linha média (Fig. 25.12-B).
Nervo naso-palatino:
Ele pode ser bloqueado ao emergir do canal incisivo. Como ponto de referência, temos a papila incisiva que recobre o canal justamente na emergência do nervo.
Nervo alveolar inferior:
No espaço pterigomandibular, antes de penetrar no canal mandibular (Fig. 25.16). Devem-se ressaltar como pontos de referência para a introdução da agulha: lateralmente, a fossa retromolar e a borda anterior do ramo da mandíbula; mediaimente, a rafe pterigomandibular (que vai do hámulo pterigóideo ao trígono retromolar), que demarca o local da borda anterior do músculo pterigóideo medial. Assim, o espaço pterigomandibular se localiza profundamente, entre estes dois limites. Devem-se palpar in vivo estes pontos de reparo, sendo necessário, para tal, abrir bem a boca. Noteque entre estes dois reparos existe uma depressão na mucosa,
sendo este o local para introdução da agulha, cerca de 1cm acima do plano oclusal mandibular (Fig. 25.17-A). Esta então é dirigida medial e posteriormente, em direção ao forame mandibular, apoiando-se a seringa nos pré-molares do lado oposto. Caso encontre-se resistência óssea no trajeto, pode-se iniciar a introdução mais para trás e, depois, angular a seringa para que encoste na comissura bucal do lado oposto (Fig. 25.17-B).
Nervo lingual: Pode ser bloqueado:
· No mesmo local que o nervo alveolar inferior, porém deve-se lembrar que, neste ponto, ele localiza-se aproximadamente a 1 cm anterior e medialmente a ele;
· No seu trajeto sob a mucosa do soalho da boca próximo à face interna da mandíbula.
Nervo mentual:
Este nervo pode ser bloqueado, injetando-se o anestésico próximo ao forame mentual sem, contudo, introduzir a agulha no forame (Fig. 25.22). Geralmente o forame e o nervo podem ser palpados in vivo, sendo uma área mais sensível. Sua posição pode variar, mas geralmente localiza-se próximo ao ápice dos pré-molares, entre o primeiro e o segundo, ou mais freqüentemente ao nível do ápice do segundo pré-molar.
Ramos incisivos: Pode ser bloqueado:
· No mesmo local do nervo mentual, pois o anestésico, após massagem, tende a penetrar pelo canal mentual até atingir esses ramos;
· Utilizando-se a anestesia paraperióstica, única região da mandíbula onde tem efeito.
APARELHO ESTOMATOGNÁTICO
O objetivo principal é a mastigação, mas também para deglutição, fala
Componentes: Dentes, tecidos periodontais, articulações, músculos, nervos
1. DENTES:
· Inclinações axiais: não são verticalizados, criam os planos oclusais.
· Planos oclusais: linhas côncavas e convexas, permitem que os dentes entrem em contato ou não.
	· Curva de Spee
	· Curva de Wilson
	· Da borda incisal
	Num plano sagital, determinada pela face oclusal dos molares ao caninos
	Num plano frontal, determinado pelos planos oclusais dos molares, transversal de concavidade superior
	Trespasse vertical: overbite
Trespasse horizontal: overjet
· Zona neutra: Bulcinador e orbicular da boca x músculos intrínsecos da língua
- as forças se anulam, mantendo uma relação de neutralidade, os dentes em sua posição (inclinações axiais)
· Arcadas: Em relação com o formato do crânio e dependem da curva de spee e wilsoon
	
 		Dolicocéfalo Braquicéfalo Mesocéfalo
2. Tecido periodontal
· Periodonto de proteção (gengivas) e de inserção (cemento, fibras do ligamento periodontal, alvéolo
· Mucosa perimplantar: Em um implante as características da mucosa muda.
	· Fibras colágenas
	· Substancia fundamental amorfa (liquido)
	· Tem proprioceptores
· Fibras ao redor (obliquas, horizontais, inter-radiculares) dificultam “empurrar” o dente dentro do alvéolo
· Fibras apicais dificultam a extrusão “sair” menos eficiente
	· Promove fagocitose óssea
· Anti-inflamatório dificulta a reabsorção óssea e consequentemente a movimentação dos dentes
3. ATM
Articulação sinovial condilar biaxial complexa
Ela envolve a área participante da parte escamosa do osso temporal, o disco articular no interior da cápsula articular, a cabeça da mandíbula e os ligamentos adjacentes.
· Classificação morfológica: Sinovial do tipo condilar (gínglimo)
· Classificação funcional: Biaxial eixo latero-lateral e ântero-posterior
· Componentes: Capsula, cartilagem, liquido sinovial, disco, ligamentos da ATM, cavidade glenoide, condilo, superficies articulares (tuberculo articular e fossa mandibular)
A cápsula articular se origina da borda da fossa mandibular,envolve o tubérculo articular do osso temporal e se insere no colo da mandíbula, acima da fóvea pterigoide. Ela é tão frouxa que a mandíbula pode se deslocar anteriormente de forma natural, sem danificar quaisquer fibras da cápsula.
A articulação é separada nos compartimentos superior e inferior pelo disco articular: o compartimento superior é limitado superiormente pela fossa mandibular do osso temporal e inferiormente pelo próprio disco articular. Ele contém 1.2 mL de líquido sinovial e é responsável pelo movimento de translação da articulação. Já o compartimento inferior possui o disco articular como limite superior e o côndilo da mandíbula como limite inferior. Ele é ligeiramente menor, com uma média de volume de líquido sinovial de 0,9 mL, e permite movimentos rotacionais.
Outrossim a ATM recebe o sangue de três artérias. O suprimento principal vem da artéria auricular profunda (da artéria maxilar) e da artéria temporal superficial (um ramo terminal da artéria carótida externa). Além disso, a articulação recebe sangue da artéria timpânica anterior (também ramo da artéria maxilar). A drenagem venosa se dá através da veia temporal superficial e da veia maxilar.
A ATM apresenta relação •Lateral - pele, n. facial, a. transversa da face •Medial - estruturas da fossa infratemporal •Posterior - estruturas da parótida e ouvido externo •Anterior - mm. pterigóideo lateral e masséter •Superior - fossa média do crânio
· Relação centrica do condilo da ATM: 
· Posição craniomandibular onde o côndilo-disco está mais superior e anterior na fossa mandibular centrados e não forçados, é uma posição que independe de contatos oclusais.
· Maxima intercuspidação Habitual 
· Posição na qual os dentes superiores contactam os inferiores havendo um maior numero de contatos oclusais.
· Maxima intercuspidação centrica (relação centrica)
· Posição onde os dentes superiores contactam os inferiores havendo um maior numero de contatos oclusais, ao mesmo tempo em que a mandíbula se encontra em relação Centrica. 
· Relação postural (repouso)
· Posição de relaxamento da mandíbula na qual os dentes não estão em oclusão, é dada pelo tônus muscular e cria um espaço entre os dentes de 1-3mm este espaço é preservado em movimentos de reabilitação (jig de lucia, placa miorrelaxante)
· Ruídos podem estar relacionados com erros na tração do disco e côndilo. Músculo pterigoideo lateral se insere na capsula, no disco e na fóvea pterigoidea. Pode causar luxação
· Compartimentos
· Superior: movimento de translação da articulação
· Inferior: movimentos rotacionais da articulação
· Ligamentos: 
· Colateriais = medial e lateral, são também conhecidos como discais, auxiliam na conexão entre os lados medial e lateral do disco articular com o mesmo lado do côndilo.
· Temporomandibular (abertura); está localizado no aspecto lateral da cápsula, e sua função inclui a prevenção de deslocamento lateral ou posterior do côndilo.
· Esfenomandibular (lateralidade); se estende entre a espinha do osso esfenóide e a língula da mandíbula. Ele contribui para a limitação dos movimentos de protrusão extensa e abertura da boca.
· Estilomandibular: se origina do processo estiloide e se insere no ângulo da mandíbula. Ele é responsável por permitir a protrusão da mandíbula
· Movimentos da ATM
· Rotação: o condilo gira sobre seu eixo
· Translação: condilo caminha anteriormente percorrendo o tubérculo articular quando tentamos protuir a mandibular ou quando a partir dessa posição se retorna a fossa mandibular, é executado pela art temporodiscal.
· Transrotação: combinação das duas anteriores.
· Lateralidade: não existe lateralidade e sim lateroprotusão, onde se criam lados de trabalho e de balanceio onde o segundo segue o lado oposto do primeiro para a criação dos movimentos mastigatórios
4. MÚSCULOS
· Movimentadores da mandíbula:
· Músculos mastigatórios: Portadores de fáscia = masseter, temporal, pterigoideo lateral e medial
· Auxiliares da mastigação: Digastrico, milo-hioideo, gênio-hioideo (dpressores, abertura da boca)
· Expressão facial: Bucinador, orbicular da boca
· Língua: Músculos intrínsecos, musculo da raiz (extrinsicos): gênio-glosso, hipoglosso, estloglosso, palatoglosso. Deglutição, posição dentaria e fonação
· Palato mole: Elevador do palato mole, tensor do palato mole, palatoglosso, palato faríngeo, da úvula. Deglutição, fonação (fonemas vibrantes)
· Ação do musculo temporal faz o processo coronóide crescer devido sua origem embrionária.
5. NERVOS (EFERENTES – MOTOR )
· N. mandibular (3/v) parte motora
· N. acessório (XI)
· N. facial (VII)
· N. hipoglosso (XII) – todos da lingua
NERVO FACIAL
Inerva os músculos da expressão facial, é misto, marjoritariamente MOTOR. Harmonização oro facial. Sensitivo nas papilas valadas até o [ápice da língua, é parassimpático para glândulas. A arcada dos dentes mantém o equilíbrio com os músculos. Por dentro a língua e por fora orbicular da boca e bucinador. 
Fibras:
· Aferente: Sensitivo; dentro para fora; 
· Eferente: Motor; músculo;
· Geral: Temperatura;
· Especial: Únicas (olfato, visão audição, gustação). 
**OBS: Músculos da mastigação: Origem biológica dos arcos branquiais, faz a inervação ser eferente - visceral especial. 
Origem real vinda do tronco encefálico, origem aparente no sulco bulbopontino. Passa pelo crânio pelo forame estilo mastoideo e é um nervo misto (EVE, EVG, ASG, AVG, AVE). Apresenta um ramo cervical motor para o músculo platisma. Glândulas são secretomotoras. 
TRAJETO - Meato acústico interno, canal facial, parte petrosa, gânglio geniculado - o nervo imerge o crânio inferiormente pelo forame estilo mastoideo (glândula parótida). 
Hiato do nervo petroso maior (parassimpático) misto - secretomotoras. Inerva as glândulas lacrimais, petroso profundo (simpático) – o canal pterigoideo – o parassimpático faz sinapse com o pterigopalatino. 
Nervo estapélio
· Nervo corda do tímpano: Penetra na cavidade timpânica, deixa o crânio pela fissura petrotimpanica alcançando a fossa infra temporal. Medial ao pterigoideo lateral, nervo lingual. Durante o trajeto com o nervo lingual, o nervo corda do tímpano carrega fibras ave, para o segundo terço posteriores da língua. Faz sinapse com o gânglio submandibular (SNA parassimpático). 
Quais regiões a fossa pterigopalatina pode se relacionar? Cavidade oral, nariz... 
- A inervação parassimpática secretomotora da glândula parótida é feito por qual nervo? 
Glossofaríngeo. 
Como é feita a inervação do músculo digástrico? 
Ventre posterior – ramo do facial 
Anterior – ramo do milo hioideo 
O nervo milohioideo inerva quem? O mesmo e o estilo hioideo também. 
Na parte petrosa vai para baixo e para trás o joelho do nervo facial= corpo geniculado Aferente 
Prolongamento periférico – em contato com o receptor 
Prolongamento central- Sinapse com os núcleos do nervo trigêmeo. 
I neurônio, pega as informações do receptor e passa para o snucleos do nervo trigemio e dali vai para o córtex cerebral para que a informação se torne consciente. 
O cerebelo faz com que a gente não fique lembrando o tempo todo das coisas. Canal facial- Nervo petroso maior + n. estapélio + n. corda do tímpano
Base do crânio- Ramos musculares + nervo auricular posterior 
Na face - PLEXO INTRAPAROTÍDEO 
divisão temporofacial (ramos temporais, zigomáticos, bucal superior) 
Cervicofacial- ramo bucal inferior + ramo marginal da mandibla + ramo cervical. 
Nervo facial tem um TRONCO comum que da origem a essas divisões. 
Especificar quando for trigêmeo. 
Como é feita a inervação da língua? 
Dois terços anteriores inervados por ramos sensitivos do nervo lingual (V3)e pelo corda do timpano (7).
Ramos motores- nervo hipoglosso. 
Terço posterior 
Sensitivos- nervo glosso faríngeo e motores- hipoglosso. 
- Hipoglosso- passa pelo canal da carótida interna e a veia jugular interna e emfrente o nervo vago. Ramos meníngeos, raiz superior da alça cervical, ramo para o m. tireo-hiódeo, ramos linguais. 
Bloqueio do nervo alveolar inferior. 
Só aplico a ANESTESIA quando eu toco no osso, margem anteriordo ramo da mandíbula, próximo ao canino em direção a margem medial onde está a glândula parótida e o plexo intraparotídeo. Em uma difusão você pode bloquear o nervo facial. 
NERVO CORDA DO TIMPANO?- Aferência visceral especial que corresponde a gustação dos 2/3 anteriores da língua
Quem inerva a glândula parótida- Glossofaríngeo 
Língua- visceral 
Receptores proprioceptivos da cápsula articular da ATM e quando estica e puxa estrala.
Atm ligamentos – intracapsulares- prende o disco a capsula, capsulares dá um reforço na cápsula e extra capsulares. 
Ligamentos extra capsulares - Rafe pterigomandibular (hámulo pterigoide ao trigono retro molar), estilo mandibular (forame estiloide - ângulo da mandíbula , esfeno mandibular (espinha do esfenoide). 
Formação do forame crotafítico bucinatório (devido a calcificação do ligamento). 
Subs cinzenta – corpos neurônios 
Branca- axônios 
Proprioceptiva – sensação de posição
Exteroceptiva- tato, dor, pressão 
Receptores: Corpúsculos de Meissner (tato), Ruffini (calor) e Krause (frio) Paccini (pressão). 
Neurônio 1 Gânglio trigeminal (tato, dor, temperatura e pressão) 
Neurônio 2 Núcleo sensitivo principal (tato fino), núcleo do trato espinal do trigemio dor e temperatura. (tato grosseiro). 
Neurônio 3 – Núcleo ventral póstero- medial do tálamo (Dor, tato, temperatura e pressão). 
Área Somestésica – giro pós- central (áreas 3, 2 e DE Brodmann) 
Proprioceptiva tem dois neurônios, para se tornar consciente tem que chegar no córtex cerebral. 
Como acontece: tem os receptores, passa pelo nervo mandibular, não faz sinapse no nervo trigeminal, 
Choque anafilático? 
O que tem na anestesia pra deixar mais tempo/ 
O gânglio pterigopalatino faz sinapse através do nervo facial. 
Trigêmeo- motor para os músculos da mastigação 
PERGUNTAS:
Lesões do nervo, em qualquer parte de seu trajeto, resultam
em paralisia total dos músculos da expressão
facial na metade lesada. Estes músculos perdem
o tônus, tornando-se flácidos e como isto ocorre com o músculo bucinador há frequentemente, vazamento de saliva pelo ângulo da boca do lado lesado. Como a musculatura do lado oposto está normal, resulta desvio da comissura labial para o lado normal, particularmente evidente quando o indivíduo sorri. Há também paralisia do músculo orbiculares olho cuja porção palpebral permite o fechamento da pálpebra. Como o músculo elevador da pálpebra (inervado pelo oculomotor) está normal, a pálpebra permanece aberta, predispondo o olho a lesões como infecções, uma vez que o reflexoneano está abolido. Entende-se também porque o doente não consegue soprar, assoviar, pestanejar nem enrugar o lado correspondente da testa.
O tipo de paralisia descrito caracteriza lesão do neurônio motor inferior do facial c pode ser denominado paralisia facial periférica. Deve ser distinguido das paralisias faciais centrais ou supranucleares por lesão do neurônio motor superior, como ocorre, por exemplo, nas lesões do tracto córtico-nuclear. As seguintes características distinguem estas paralisias do quadro já visto:
a) as paralisias periféricas são homolaterais, ou seja, ocorrem do mesmo lado da lesão. As paralisias centrais ocorrem do lado oposto ao da lesão, ou seja. são contralaterais
b) as paralisias periféricas acometem toda uma metade da face: as centrais manifestam-se apenas nos músculos da metade inferior da face, poupando os músculos da metade superior como o orbiculares do olho. Isto se explica pelo fato de as libras córtico-nucleares, que vão para os neurônios motores do núcleo do facial que inervam os músculos da metade superior da face, serem homo e heterolaterais, ou seja, terminam no núcleo do seu próprio lado e no do lado oposto. Já as libras que controlam os neurônios motores para a metade inferior da face são todas heterolaterais. Deste modo, quando há uma lesão do tracto córtico-nuclear de um lado, há completa paralisia da musculatura mímica da metade inferior da lace do lado oposto, mas na metade superior os movimentos são mantidos pelas fibras homolaterais que permanecem intactas 
c) as paralisias periféricas são totais, paralisias centrais, entretanto, pode haver contração involuntária da musculatura mímica como manifestação emocional. Assim, o indivíduo pode contrair a musculatura mímica do lado paralisado quando ri ou chora, embora não possa fazê-lo voluntariamente. Isto se explica pelo fato de que os impulsos que chegam ao núcleo do facial para iniciar movimentos decorrentes de manifestações emocionais não seguem pelo tracto córtico-nuclear. Convém assinalar, ainda, que as lesões do nervo facial antes de sua emergência do forame estilomastóideo estão, em geral, associadas a lesões do VIII par e do nervo intermédio. Neste caso, além dos sintomas já vistos, há uma perda da sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores da língua (lesão do intermédio), alterações do equilíbrio, enjoos e tonteiras decorrentes da lesão da parte vestibular do VIII par e diminuição da audição por comprometimento da parte coclear deste nervo.
PARALISIA DE BELL
Oriunda de uma infecção na orelha média. Paralisia periférica com as seguintes características:
1. Toda a metade da face é inexpressiva (m. orbicular do olho, m. frontal)
2. Queda da comissura bucal do lado da face afetado, não participa das ações de sorrir e soprar
3. Queda da pálpebra inferior
4. Diminuição da produção de lágrimas
5. Diminuição do reflexo de piscar, conjuntiva ocular fica ressecada e mais sujeita a infecções
Nervo troclear
· Responsável pela inervação do músculo obliquo superior
SINDROME DE FREY
Os nervos pré-ganglionares trafegam no ramo petroso menor do nervo glossofaríngeo e sofrem sinapse no gânglio ótico. As fibras secretomotoras pós-ganglionares atingem a glândula através do nervo auriculotemporal. 
Sudorese gustatória (síndrome de Frey ou síndrome auriculotemporal) 
A sudorese gustatória (síndrome auriculotemporal) comumente ocorre após cirurgia da parótida ou outra cirurgia ou traumatismo que resulta na abertura da cápsula parotídea. Acredita-se que reflita inervação aberrante das glândulas sudoríparas na face por axônios secretomotores parassimpáticos renováveis que anteriormente teriam inervado a glândula parótida. A síndrome de Frey é caracterizada por sudorese, calor e vermelhidão da face, como resultado da estimulação salivar pelo cheiro ou sabor dos alimentos. O tratamento da síndrome de Frey é difícil. A denervação por neurectomia timpânica ou avulsão do nervo auriculotemporal têm sido defendidas, mas frequentemente não são curativas. Os sintomas podem ser tratados pela infiltração subcutânea de toxina botulínica purificada na área acometida e uso de antiperspirante.
Vias sensoriais e motoras 
Fibras aferentes – Se ligam a receptores periféricos e conduzem os estímulos destes ao SNC.
Fibras eferentes- conduzem do SNC para órgão efetuadores- MÚSCULOS.e glândulas. 
Aferentes somáticas- extereoceptores (temperatura dor e pressão)ou proprioceptores (Músculos relacionados a percepção de posição e movimento0 
AFERENTES VISCERAIS- impulsos são originados nas vísceras. 
Fibras eferentes- somáticas, inervam músculos estriados esqueléticos e viscerais músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. 
Aferentes somáticas especiais- visão, audição, equilíbrio. 
Fibras aferentes viscerais especiais- gustação e olfação.
Fibras eferentes viscerais especiais- músculos estriados esqueléticos originado nos arcos branquiais. 
FIBRAS AFERENES – somáticas 
Gerias- impulsos de dor e temperatura do corpo. 
Especiais- impulsos visuais, auditivas e equilíbrio. 
FIBRAS AFERENES – viscerais 
Gerais- impulsos de dor originados de vísceras 
Especiais- impulsos gustativos e olfativos 
FIBRAS EFERENTES- Somáticas- m. estriado esquelético. 
FIBRAS EFERENTES viscerais. 
Gerais – músculo liso, cardíaco e glândulas. 
Especiais- musculatura estriada esquelética de origem branquiomérica

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