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Fichamento História do Brasil Contemporânea 1ºBimestre

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1. Identificação do Aluno 
 
Nome: Geovana Alves Belem RA: 1810809 
 
Curso: Licenciatura em História 
 
Disciplina: História contemporânea do Brasil Prof.º Frederico Alexandre de M. Hecker 
 
Campus: Tatuapé I Turma: N1 Período: 5 º semestre 
 
2. Identificação da obra 
1.Brasil – História 2.Brasil - História (Ensino Médio) 1.Titulo.II. Série. 
94-3180 CDD-981.007 
3. Quadro Síntese (síntese do conteúdo do texto) 
 
A leitura do capítulo 8 " O Período Democrático 1945-1964", apresenta uma sequência de fatos 
que levam até o golpe de 1964, está sequência se inicia com as eleições de 1945 onde Dutra que 
é eleito presidente graças ao apoio de Getúlio Vargas que também foi eleito só que como senador, 
Dutra não foi tão bem sucedido com presidente da República e acaba por não ser eleito novamente, 
então em 1950 ocorrem novas eleições e Getúlio é eleito com amplo apoio dos trabalhadores, 
porém seu mandato não dura muito Vagas acaba por se suicidar em 24 de agosto de 1954 com isto 
o vise presidente Café Filho assume e governa até à próxima eleições onde Juscelino Kubitschek é 
eleito pelo PSD, a palavra chave para o governo de Kubitschek e estabilidade e desenvolvimento 
durante seu mandato o PIB cresceu cerca de 7% ao ano cumpriu seu mandato integralmente e 
ainda realizou a construção de Brasília. Então nas Eleições de 1960 Jânio Quadras é eleito como 
seu sucessor a presidência nacional porém também não durou Jânio não aguentou as pressões de 
seus inimigos renunciou ao cargo em 25 de agosto de 1961, O correto seria seu vise 
presidente João Goulart assumir aí cargo vago, porém isso trazia conflito, Jango era fortemente 
criticado pelos militares, avia tanto conflito que em 1961 cogitou-se até um golpe, por fim entrara-
se em um acordo onde o governo se tornaria parlamentarista e Jango teria apenas parte dos 
poderes de um presidente, o parlamento seria o detentor do maior poder. O período de atuação de 
Getúlio Vargas seria definido como um período de populismo radical. Jango com toda certeza era 
uma figura polêmica queria trazer as reformas de base que consistiam se em dois pontos a reforma 
agrária e a reforma urbana com isso ele atraiu mais inimigos a classe média e os militares não 
estavam felizes com essas ideias o que Jango propunha. Em março de 1964 Getúlio Vargas realizou 
o comício da central do Brasil onde proponha ideias na frente de uma grande massa populacional, 
onde deixou parecer que colocaria as reformas de base em ação com isso a população de grande 
parte de classe média entrou em Pânico e começou a apoiar os militares. Em 1 de abril de 1964 dá 
sim então início o golpe militar tirando até então o presidente Jango do poder. 
 
 
FICHAMENTO DE CITAÇÃO DIRETA 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12 ed. São Paulo: Editora da universidade de 
São Paulo,2006. 
8.1. A ELEIÇÃO DE DUTRA 
“Pelo comparecimento aos comícios, parecia que a candidatura do brigadeiro ia em 
franca expansão, enquanto a de Dutra marcava passo. A campanha de Eduardo Gomes 
atraiu setores de classe média dos grandes centros urbanos, em torno da bandeira da 
democracia e do liberalismo econômico. ” (p. 397) 
8.1. A ELEIÇÃO DE DUTRA 
“As eleições de 1945 despertaram um grande interesse na população. Depois de dois 
anos de ditadura, a Justiça Eleitoral ainda não ajustara o processo de recepção e 
contagem de votos. Pacientemente, os brasileiros formaram longas filas para votar(...)” 
(p. 398) 
8.1. A ELEIÇÃO DE DUTRA 
“Pessoalmente, Getúlio Vargas foi um dos grandes vencedores das eleições de 1945 e 
isso não apenas pelo seu papel na vitória de Dutra. Beneficiando-se da lei eleitoral, 
concorreu ao mesmo tempo ao Senado em cinco Estados e a deputado federal em nove. 
” (p.399) 
8.1. A ELEIÇÃO DE DUTRA 
“A votação mostrou claramente como a máquina política montada pelo Estado Novo, 
com o objetivo de apoiar a ditadura, podia ser também muito eficiente para captar novos 
votos, sob regime democrático. Esse fato é indicativo de que para uma considerável 
parcela do eleitorado importavam mais as relações pessoais clientelistas do que a opção 
entre partidários do Estado Novo e liberais. ” (p. 399) 
8.2. A CONSTITUIÇÃO DE 1946 
“Sem dúvida, a Constituição de afastava da carta de 1937, optando pelo figurino liberal-
democrático. Em alguns pontos, entretanto, abria o caminho para a continuidade do 
modelo corporativo. O Brasil foi definido como uma República federativa, estabelecendo-
se as atribuições da União, Estado e municípios. Fixaram-se também as atribuições dos 
três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.” (p. 399) 
 
 
8.2. A CONSTITUIÇÃO DE 1946 
“No capítulo referente a cidadania, o direito e a obrigação de votar foram conferidos aos 
brasileiros alfabetizados, maiores de dezoito anos, de ambos os sexos. Completou-se 
assim, no plano dos direitos políticos, a igualdade entre homens e mulheres. ” (p. 400) 
8.2. A CONSTITUIÇÃO DE 1946 
“Foi na parte referente a organização dos trabalhadores que os constituintes revelaram 
seu apego ao sistema corporativista do Estado Novo. Legislou-se esmiuçadamente 
sobre muitas coisas, mas não se suprimiu o imposto sindical, suporte principal dos 
“pelegos”. ”(p. 401) 
8.3. O GOVERNO DUTRA 
“Enquanto a constituinte se reunia, Dutra baixou o decreto-lei 9 070, de março de 1946, 
que regulamentava o direito de greve. A definição do que eram “atividades essenciais”, 
onde as paralisações não seriam permitidas, abrangia quase todos os ramos. ” (p. 401) 
8.3. O GOVERNO DUTRA 
 “Começou também a repressão do Partido Comunista. Ela derivou do peso das 
concepções conservadoras, do crescimento desse partido e da modificação das relações 
internacionais entre as grandes potências. ”(p. 402) 
8.3. O GOVERNO DUTRA 
 “No mesmo dia do fechamento do PCB, o Ministério do Trabalho ordenou a intervenção 
em quatorze sindicatos e fechou uma central sindical controlada pelos comunistas. 
Seguiram-se nos meses seguintes novas ações repressivas, a ponto de haver mais de 
duzentos sindicatos sob intervenção no último ano do governo Dutra. ”(p. 402) 
8.3.1. LIBERALISMO OU CONTROLE ESTATAL 
 “A situação do Brasil no plano financeiro era favorável, pois o país acumulara divisas no 
exterior, resultantes das exportações e anos de guerra. Apesar disso, a política liberal 
acabou fracassando. A onda de importações de bens de toda espécie, favorecida pela 
valorização da moeda brasileira, levou praticamente ao esgotamento das divisas sem 
trazer consequências positivas. ” (p. 403) 
8.3.1. LIBERALISMO OU CONTROLE ESTATAL 
 “Em seus últimos anos, o governo Dutra alcançou resultados expressivos no plano de 
crescimento econômico. A partir de 1947, o crescimento começou a ser medido mais 
eficientemente através da apuração anual do produto interno bruto (PIB). O PIB abrange 
o valor da produção agrícola e industrial, assim como dos serviços prestados, incluindo 
os serviços de intermediação correspondentes aos comercio.” 
(p. 404) 
8.3.2. A SUCESSÃO DE DUTRA 
 “As manobras para a sucessão presidencial começaram antes de Dutra completar a 
metade de seu mandato. Getúlio aparecia como um polo de atração. Praticamente 
ausente do Senado, fazia algumas viagens estratégicas aos Estados e recebia em São 
Borja o Beija-mão dos políticos. Sua estratégia era clara: garantir a lealdade dos chefes 
da máquina política montada pelo PSD no campo e ao mesmo tempo construir uma base 
sólida. ”(p. 404) 
8.3.2. A SUCESSÃO DE DUTRA 
 “Foi a partir de Ademar que a expressão “rouba, mas faz” se transformou em elogio. 
Odiado pelos partidários da UDN, que insistiam no tema da moralidade dos negócios 
públicos, atraiuelementos das camadas populares e parcelas da pequena e média 
burguesia da capital e sobretudo do interior de São Paulo” (p. 404) 
8.3.2. A SUCESSÃO DE DUTRA 
 “Getúlio baseou sua campanha na defesa da industrialização e na necessidade de se 
ampliar a legislação trabalhista. Modulou seu discurso de acordo com cada Estado que 
percorria. ”(p. 405) 
8.4. O NOVO GOVERNO VARGAS 
 “Getúlio iniciou seu governo tentando desempenhar, nas condições de um regime 
democrático, um papel que já desempenhara: o de arbitro diante das diferentes forças 
sociais. Tentou atrair a UDN e escolheu um ministério bastante conservador, com ampla 
predominância de figuras do PSD. Entretanto, para o cargo estratégico de Ministro de 
Guerra, nomeou o general Estillac Leal, um antigo tenente, presidente do Clube Militar, 
ligado a corrente nacional do Exército. ”(p. 406) 
8.4.1. DIVISÃO NO EXÉRCITO: NACIONALISTAS VERSUS “ENTREGUISTAS” 
 “A divisão básica se dava entre nacionalistas e seus adversários, chamados 
depreciativamente de “entreguistas”. Ela alcançava tanto os temas da política econômica 
interna como a posição do Brasil no quadro das relações internacionais. Esta última se 
revelou alias extremamente explosiva no desencadeamento dos embates nas Forças 
Armadas e na sociedade como um todo. ” (p. 407) 
 
8.4.1. DIVISÃO NO EXÉRCITO: NACIONALISTAS VERSUS “ENTREGUISTAS” 
 “Os adversários dos nacionalistas defendiam uma menor intervenção do Estado na 
economia, não davam tanta prioridade a industrialização e sustentavam que o progresso 
do país dependia de uma abertura controlada ao capital estrangeiro.” 
(p. 407) 
 
8.4.1. DIVISÃO NO EXÉRCITO: NACIONALISTAS VERSUS “ENTREGUISTAS” 
 “No mesmo ano em que Getúlio tomou posse, a Coréia do Norte invadiu a Coréia do 
Sul, levando aos Estados Unidos a uma intervenção naquela área, sob a bandeira da 
ONU. Começavam assim a Guerra da Coréia, que iria se prolongar até 1953. ”(p. 407) 
8.4.1. DIVISÃO NO EXÉRCITO: NACIONALISTAS VERSUS “ENTREGUISTAS” 
 “Em fins daquele ano, um fato contribuiu para dividir ainda mais os oficiais do Exército. 
A revista do Clube Militar, dirigida por um major nacionalista da esquerda, publicou um 
artigo em que se sugeria que os Estados Unidos eram responsáveis pela Guerra da 
Coréia e que o Brasil deveria ter uma posição de estrita neutralidade diante do 
conflito.”(p. 408) 
8.4.2. O QUADRO ECONÔMICO-FINANCEIRO 
 “Ao mesmo tempo que tratava de dinamizar a economia, o governo Vargas se via diante 
de um problema com fortes repercussões sociais – o avanço da inflação. Em 1947, a 
inflação que vinha dos últimos anos da guerra mundial perdeu intensidade, mas logo 
depois tomou ímpeto. ”(p. 409) 
8.4.2. O QUADRO ECONÔMICO-FINANCEIRO 
 “Por outro lado, ao eclodir a Guerra da Coréia, o governo se endividou no exterior, 
financiando importações adicionais, pois esperava-se um acentuado aumento de preços 
e dificuldades para as importações, em decorrência do conflito. ”(p. 410) 
8.4.2. O QUADRO ECONÔMICO-FINANCEIRO 
 “Entre junho e julho de1953, Getúlio modificou se ministério. Para o Ministério do 
Trabalho, nomeou um jovem político e estancieiro gaúcho- João Goulart, mais conhecido 
como Jango. Jango começara sua ascensão política favorecido pelas ligações entre sua 
família e a de Getúlio, no município de São Borja.” (p. 410) 
8.4.2. O QUADRO ECONÔMICO-FINANCEIRO 
 “Seria exagero porem dizer que o governo Vargas abandonou simplesmente a 
cafeicultura. Embora com maus resultados, ele realizou uma política de sustentação de 
preços altos no exterior, provocando irritação dos Estados Unidos. ” (p. 411) 
 
 
8.4.3. A POLÍTICA TRABALHISTA E AS GREVES 
 “Desde o início de seu governo, quando tentara unir em torno de si todas as forças 
conservadoras, Getúlio não esquecera uma de suas principais bases de apoio – os 
trabalhadores urbanos. ” (p. 412) 
 
8.4.3. A POLÍTICA TRABALHISTA E AS GREVES 
“João Goulart assumiu o ministério com a greve em curso e atuou como intermediário 
eficaz. Como a greve ocorria em um setor de interesse público, submetido a regulação 
econômica do Estado, ele pode impor o atendimento da maioria das reinvindicações dos 
grevistas. ” (p. 413) 
8.4.4. O JANISMO 
“O desejo de inovar, derrotando as maquinas partidárias, e as crenças nos poderes 
mágicos de um homem no combate a corrupção uniram diferentes setores sociais – da 
massa trabalhadora a classe média – em torno do nome do Jânio. ” (p. 414) 
8.4.5. A OPOSIÇÃO 
“Entre os militares adversários do governo, encontravam-se oficiais anticomunistas, 
inimigos do populismo, alguns identificados com a UDN, e outros dos políticos em geral. 
” (p. 415) 
8.4.6. A QUEDA DE GETÚLIO VARGAS 
“No terreno das relações de trabalho, o anuncio de aumento de 100% do salário mínimo, 
feito por Getúlio a 1° de maio, provocou uma tempestade de protestos. A medida 
resultava em um aumento real de salário e nesse sentido tendia a agravar a inflação. ” 
(p. 416) 
8.4.6. A QUEDA DE GETÚLIO VARGAS 
“A 23 de Agosto, tornou-se claro que o governo perdera o apoio das Forças Armadas. 
Um manifesto a nação, assinado por 27 generais do Exército, foi lançado nesse dia, 
exigindo a renúncia do presidente. ”(p. 417) 
8.4.6. A QUEDA DE GETÚLIO VARGAS 
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de 
peito aberto. O ódio, as infâmias, a calunia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha 
vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo 
no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História. ” (p. 418) 
8.5. A ELEIÇÃO DE JUSCELINO KUBITSCHEK 
“A 3 de Outubro de 1955, as urnas deram a vitória a Juscelino, mas por margem estreita. 
Ele obteve 36% dos votos, enquanto Juarez alcançou 30%, Ademar 26% e Plínio 
Salgado, pelos antigos integralistas, 8% dos votos(...)” (p. 420) 
 
 
8.5.1. O GOLPE PREVENTIVO DO GÊNERAL LOTT: 
“O ministro da guerra - general Lott - pretendia unir o coronel, tratando de limitar a 
politização das Forças Armadas. Entretanto por ser membro da direção da Escola 
Superior de Guerra, Mamede submetia-se diretamente a autoridade do Presidente da 
República. O problema estava em suspenso quando café Filho sofreu, em 3 de 
Novembro, um ataque cardíaco, que o obrigou a abandonar provisoriamente o poder. 
Em seu lugar, como determinava a constituição, assumiu o presidente da Câmara dos 
deputados Carlos Luz. Como ele se recusasse a punir o coronel Mamede Lote demitiu-
se do ministério da guerra (...)” (p. 421) 
8.6. O GOVERNO JK 
“(..)foram anos de otimismo, embalados por altos índices de crescimento econômico, 
pelo sonho realizado da construção de Brasília. Os “cinquenta anos em cinco”(..)" (p.422) 
8.6.1 AS FORÇAS ARMADAS E OS PARTIDOS. 
“De um lado estavam os oficiais nacionalistas-alguns deles próximos do comunismo, os 
quais optavam por um nacionalismo radical, em confronto com o imperialismo americano. 
De outro lado estavam os purificadores da democracia, convencidos de que só através 
de um golpe, a partir do qual as instituições serão renovadas, seria possível impedir um 
avanço da República sindicalista e do comunismo. ” (p.423) 
 
8.6.2. O PROGRAMA DE METAS 
“A expressão nacional-desenvolvimentista em vez de nacionalismo, sintetiza pois uma 
política econômica que tratava de combinar o estado a empresa privada nacional e o 
capital estrangeiro para promover o desenvolvimento com ênfase na industrialização. 
”(p. 427) 
8.6.3. O MOVIMENTO OPERÁRIO E A ORGANIZAÇÃO SINDICAL. 
 “Ao mesmo tempo que constituíram organizações paralelas, os dirigentes sindicais 
trataram de politizar os sindicatos. Isso significa que eles deveriam apoiar a corrente 
nacionalista e as propostas de reforma social traz as chamadas reformas de base-, entre 
as quais se inclui a reforma agrária” (p. 431) 
8.6.4. AS DIFICULDADES DO GOVERNO 
“Os problemas maiores se concentravam nas áreas interligadasdo comércio exterior e 
das finanças do governo. Os gastos governamentais para sustentar o programa de 
industrialização e a construção de Brasília é um sério declínio dos termos de intercâmbio 
com exterior resultaram em crescentes déficits no orçamento federal. Ou seja, ou 
governo gastava mais do que arrecadava. ” (p. 432) 
8.7 A SUCESSÃO PRESIDENCIAL. 
 “Desde os primeiros tempos da campanha, o favoritismo de Jânio se tornou evidente. 
Ele reunia as esperanças da elite antigetulista; do setor da classe média que esperava a 
chamada moralização dos costumes políticos e via atingida pelo alta do custo de vida; 
assim como da grande maioria dos trabalhadores. ” (p. 436- 437) 
 
8.8 .O GOVERNO JÂNIO QUADROS 
“Ocupou-se de assuntos desproporcionais a importância do cargo que ocupava, como a 
proibição do lança-perfume, do biquíni e das brigas de galos. No plano das medidas mais 
sérias combinou iniciativa simpáticas à esquerda com medidas simpáticas aos 
conservadores ponto de algum modo, desagradava assim ambos. ” (p. 437- 438) 
8.8.1. POLÍTICA EXTERNA 
“Jânio estivera em Cuba em março de 1960, expressando de forma cifrada uma vaga 
simpatia pelo regime de Fidel Castro. Como presidente, provocou A fúria dos 
conservadores ao condecorar o companheiro Fidel Castro Che Guevara com a ordem 
do Cruzeiro do Sul. Não havia nesse gesto qualquer intenção de demonstrar apoio ao 
comunismo. Ele simbolizava para o grande público A política externa independente que 
Jânio começar a pôr em prática. Essa política, colocada nas mãos e suspeitas do ministro 
do exterior Afonso Arinos de Melo Franco, consistia na busca de uma terceira via para o 
Brasil entre os dois grandes blocos capitalista e comunista, em confronto. ” (p. 439) 
 
8.8.2. POLÍTICA FINANCEIRA 
“O novo presidente optou por um pacote ortodoxo de estabilização, envolvendo forte 
desvalorização cambial, contenção dos gastos públicos e da expansão monetária. Os 
subsídios para importação de trigo e petróleo foram reduzidos, o que provocou uma 
elevação de 100% no preço do pão e dos combustíveis. 
As medidas foram bem recebidas pelos credores do Brasil e pelo FMI o clube de área 
construído pelos credores europeus assim como os americanos reescalonaram a dívida 
brasileira em 1961. Novos empréstimos foram contraídos nos Estados Unidos, com apoio 
do Presidente Kennedy.” (p. 440) 
 
8.8.3. A RENÚNCIA 
“Em novembro de 1959, Jânio renunciaram a sua candidatura, obrigando os partidos que 
o apoiaram a pedir reconsideração desse gesto voltou a campanha, com as mãos mais 
limpas. Agora porém o ato de renúncia a Presidente da República resultaria em um 
desastre, não só para ele como principalmente para o país. ”(p. 442) 
8.9. A SUCESSÃO DE JÂNIO 
 “A Constituição não deixava dúvidas quanto à sucessão de Jânio; quem deveria assumir 
o vise presidente João Goulart. Entretanto, a posse ficou em suspenso, diante da 
iniciativa de setores militares que viam nele a encarnação da República sindicalista e a 
brecha por onde os comunistas chegariam ao poder. ” (p. 442) 
8.9. A SUCESSÃO DE JÂNIO 
“Afinal, o Congresso adotou uma solução de compromisso. O sistema de governo passou 
de presidencialista a parlamentarista, e João Goulart tomou posse, com poderes 
diminuídos, em 7 de setembro de 1961. Desse modo, o parlamentarismo, proposto por 
muitos como uma fórmula capaz de dar maior flexibilidade ao sistema político entrou em 
vigor pelas portas dos fundos. Utilizado como um simples expediente para resolver uma 
crise, não poderia durar muito, como de fato não durou.” (p. 443) 
8.10. O GOVERNO JOÃO GOULART 
"Antes de narrar os acontecimentos do período João Goulart e, vale a pena assinalar 
alguns fatores importantes para a sua definição. Esses fatores já se desenhavam antes 
daquele período, mas foi nele que ganharam maior sentido." (p. 443) 
8. 10. 1. AS LIGAS CAMPONESAS 
"Os setores esquecidos do campo - verdadeiros órfãos da política populista - começaram 
a se mobilizar. O pano de fundo dessa mobilização parece se encontrar nas grandes 
mudanças estruturais ocorridas no Brasil entre 1950 e 1964, caracterizadas pelo 
crescimento urbano e uma rápida industrialização ponto final essas mudanças 
ampliaram o mercado para os produtos agrícolas e a pecuária, levando uma alteração 
nas formas de posse da terra e de sua utilização. A terra passou a ser mais rentável do 
que no passado, os proprietários trataram de expulsar antigos prisioneiros ou agravar 
suas condições de trabalho, o que provocou forte descontentamento entre a população 
rural." (p. 443 – 444) 
8. 10. 1. AS LIGAS CAMPONESAS 
“Um avanço importante na esfera legislativa se deu em março de 1963, quando Jango 
tencionou uma lei que disponha sobre o estatuto do Trabalhador Rural." (p. 445) 
8. 10. 2. OS ESTUDANTES 
"Cresceu também no governo Jango a mobilização de outros setores da sociedade. Os 
estudantes, através da UNE, radicalizaram suas propostas de transformação social e 
passaram a intervir diretamente no jogo político." (p. 445) 
8. 10. 3. A IGREJA CATÓLICA 
"Ocorreram ainda mudanças importantes no comportamento da Igreja Católica. A partir 
da década de 1950, muitos de seus integrantes começaram a se preocupar, antes de 
tudo, com as camadas populares que constituíam sua base social. O próprio 
anticomunismo cerrado foi dando lugar há uma atitude mais equilibrada: combatia-se o 
comunismo mas reconhecia-se que os males do capitalismo tinham provocado a revolta 
e daí a expansão comunista." (p. 445- 446) 
8. 10. 4. AS REFORMAS DE BASE E O MOVIMENTO OPERÁRIO 
"O Estado seria o eixo articulador dessa aliança, cuja a ideologia básica era o 
nacionalismo e as reformas sócio-políticas denominadas de reformas base. Elas 
abrangiam um amplo leque de medidas, entre as quais a reforma agrária, com o objetivo 
de eliminar conflitos pela posse da terra e garantir o acesso à propriedade de milhões de 
trabalhadores do campo. Para isso, propunha-se a mudança de um dispositivo da 
Constituição, prevendo a desapropriação da propriedade por necessidade ou utilidade 
pública, ou por interesse social, mas somente mediante a prévia indenização em 
dinheiro. Como o Estado não tinha recursos para indenizar proprietários a serem 
desapropriados, o que é inviabilizavam a reforma agrária, defendia-se a mudança da 
Constituição. Isso permitiria que os proprietários fossem pagos ao longo dos anos, após 
a desapropriação, com títulos da dívida pública. " 
(p. 447) 
8. 10. 5. A POLÍTICA 
"O PTB foi o partido que mais cresceu no período 1945-1964, passando de 22 deputados 
federais em 1945 a 116,1 em 1962. Ocorreu ao mesmo tempo um declínio no PSD e da 
UDN. O PSD EA unidade somados elegeram 81% dos deputados federais em 1945, 
caindo para 51% nas eleições de 1962." (p. 450) 
8. 10. 6. AS FORÇAS ARMADAS 
" Enquanto ocorria o realinhamento dos meus serviços verificou-se uma mudança de 
maior importância nas Forças Armadas. A mudança não se localizava na divisão entre 
"entreguistas", " moderados” e "nacionalistas"; nem mesmo na politização dos quadros 
inferiores, que punha em risco o princípio da hierarquia. Ela consistia na formulação de 
uma nova doutrina elaborada pelos militares com a guerra fria e ganhou contornos mais 
nítidos após a ascensão de Fidel Castro ao poder. A vitória da revolução cubana 
demonstrava aos olhos de determinados setores militares a implantação, no mundo 
subdesenvolvido de uma guerra revolucionária o que ocorria paralelamente ao confronto 
entre os dois grandes blocos de potências." (p. 452) 
 
 
 
8.10.7. O PERÍODO PARLAMENTARISTA 
"Jango começou a governar com poderes restringidos pelo sistema parlamentarista. O 
primeiro gabinete foi chefiado por Trancredo Neves, político mineiro que tinha sido 
ministro da justiça de Getúlio em 1954." (p. 453) 
AS ELEIÇÕES DE 1962 
"Em São Paulo, Ademar derrotou Jânio por estreita margem no Rio grande do Sul, Ildo 
Meneghetti, apoiadopela UDN e pelo PSD, bateu o candidato de Brizola. Os 
nacionalistas e a esquerda puderam festejar a vitória de Miguel Arraes em Pernambuco 
e o extraordinário êxito de Brizola no Rio de Janeiro". (p. 454 ) 
8. 10. 8. A VOLTA DO PRESIDENCIALISMO 
"Em janeiro de 1963, cerca de 9,5 milhões de um total de 12,3 milhões de votantes 
responderam "não" ao parlamentarismo. Retornava assim o sistema presidencialista 
com João Goulart na chefia do governo". (p. 455) 
O PLANO TRIENAL 
"A situação financeira que Jânio anunciará ser terrível continuou a piorar. Ouvir uma 
escalada da inflação cujo o índice anual passou de 26,3% em 1960 para 33,3% em 1961 
e 54,8% em 1962. Para enfrentar esses outros problemas, Celso Furtado lançou o plano 
trienal que pretendia combinar o crescimento econômico e as reformas sociais e o 
combate à inflação. " (p. 455) 
O PLANO TRIENAL 
"O plano trienal era um conjunto coerente de medidas, que buscavam resolver problemas 
de longo e curto prazo pela sua abrangência, distinguia-se dos planos anteriores, 
lançados nos governos de Juscelino e Jânio. Previa a reforma agrária, que se acreditava 
necessária não só no aspecto social mas para ampliar a produção agrícola em outras 
reformas no setor administrativo ver fiscal etc."(p. 456) 
A GESTAÇÃO DO GOLPE DE 1964 
"Nos meios militares, cresceu a conspiração contra Jango fortalecida pelos partidários de 
uma "intervenção defensiva" contra 
Os excessos governamentais. Entre eles, estava agora o próprio chefe do Estado-Maior 
do Exército - o general Humberto de Alencar Castelo Branco. Uma revolta de sargentos 
e cabos da Aeronáutica e da Marinha, ocorrida em Brasília em setembro de 1963 ajudou 
a empurrar esse grupo para conspiração." (p. 458 ) 
8. 10. 9. O GOLPE DE 1964 
“ O primeiro ato das reformas de Jango marcou o começo do fim de seu governo. Um 
sinal de tempestade veio com a Marcha da Família com Deus pela liberdade, organizada 
em São Paulo. ” (p. 460) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 10. 9. O GOLPE DE 1964 
“ Quando Jango Realizou um último gesto perigoso discursar no Rio em uma assembleia 
de sargentos, o golpe já estava em marcha. ” (p. 460) 
8. 10. 9. O GOLPE DE 1964 
“ Na Noite de 1º de abril, quando Goulart rumara de Brasília para Porto Alegre, o 
presidente do Senado Auro Moura Andrade declarou vago o cargo de presidente da 
República. Assumiu o cargo, na linha constitucional, o presidente da Câmara dos 
Deputados Ranieri Mazzilli. Mas o poder já não estava nas mãos dos civis e sim dos 
comandantes militares. ” (p. 461)

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