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MINISTERIO DE EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - PARFOR BENEDITO DA SILVA MONTEIRO ELIANE SILVA MONTEIRO A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA DO LÚDICO NA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. TOMÉ-AÇU 2015 BENEDITO DA SILVA MONTEIRO ELIANE SILVA MONTEIRO A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA DO LÚDICO NA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal Rural da Amazônia no PARFOR. Orientador: Profº MSc. Philip Cooley Junior TOMÉ-AÇU 2015 DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) M772i Monteiro, Benedito da Silva A importância da metodologia do lúdico na EJA no processo de ensino e aprendizagem./ Benedito da Silva Monteiro, Eliane Silva Monteiro. – Tomé-Açu: UFRA, 2015. 40 f.: il. Orientador: Prof. MSc. Philip Colley Junior. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, 2015. 1. Educação – Jovens e Adultos. 2. Aprendizagem. I. Monteiro, Eliane Silva. II. Título. CDD 374 Biblioteca/ Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Tomé-Açu (PA). Bibliotecária Lisonete da Silva Lira – CRB-2/1469. BENEDITO DA SILVA MONTEIRO ELIANE SILVA MONTEIRO A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA DO LÚDICO NA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção de formação em Licenciatura em pedagogia pela Universidade Federal Rural da Amazônia Aprovado em: _____/______/_______ Conceito:________________________ ____________________________________________ Orientador: Profº. MSc. Philip Cooley Junior Universidade Federal Rural da Amazônia ________________________________________________ Profª. DRª. Márcia Alessandra Brito de Aviz dos Santos Universidade Federal Rural da Amazônia _______________________________________________ Profª. MSc. Wanúbya do Nascimento Moraes Campelo Universidade Federal Rural da Amazônia TOMÉ-AÇU 2015 Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo de nossas vidas, e não somente nestes anos como universitários, mas que em todos os momentos é o maior mestre que uma pessoa pode conhecer. Dedico este trabalho aos nossos pais pelo exemplo de coragem e persistência em suas metas. A nossos filhos Herikson Silva Monteiro e Heshilla Silva Monteiro, que nos momentos de nossa ausência dedicados ao estudo superior, sempre fizeram entender que o futuro é feito a partir da constante dedicação no presente! Aos nossos irmãos e cunhados que tantas vezes usurpados da nossa presença, mas não do nosso amor, sempre torceram por nós para a concretização deste meu sonho. AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os amigos e familiares que de alguma forma doaram um pouco de si para que a conclusão deste trabalho se tornasse possível. Ao nosso Deus, pelo dom da vida e por ter nos dado foca e saúde porque sem Ele nada seria possível em nossas vidas. Aos professores da UFRA, especialmente ao Professor Orientador Philip Cooley Junior, pela contribuição, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos, para o desenvolvimento deste TCC. Aos nossos pais que apesar de todas as dificuldades nos fortaleceram e que para nós foi muito importante. Obrigada ao nossos filhos Herikson Silva Monteiro e Heshilla Silva Monteiro que mesmo nos momentos de angustia estiveram presente nos dando força para prosseguirmos. Aos colegas de turma, pelos momentos de socialização de idéias e experiências de trabalho a todos os amigos nossa segunda família, que fortaleceram os laços de igualdade, num ambiente fraterno e respeitoso! Jamais lhes esquecerei, companheiros de trabalhos e irmãos na amizade que fizeram parte da nossa formação e que vão continuar presentes em nossas vidas com certeza. Agradecemos a todos os professores por nos proporcionarem o conhecimento não apenas racional, mas a manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto que se dedicaram a nós, não somente por terem nos ensinado, mas por terem nos feito aprender. A palavra mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados aos quais sem nominar terão os meus eternos agradecimentos. Obrigado muito especial aos professores Consola e Herik que contribuíram com a nossa pesquisa de campo. Agradecimento muito especial a Diretora da escola Moura Carvalho Jacksilene que possibilitou o estágio para a conclusão deste trabalho. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presente. A todos que direto ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigado. “Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo” Paulo Freire LISTA DE SIGLAS CEAA - Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos CNEA - Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo CNER - Campanha Nacional de Educação Rural CPC - Centros Populares de Cultura CPCPTAL - Campanha Pé no Chão Também se Aprende a Ler EDUCAR – Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos EJA – Educação de Jovens e Adultos. FNEP - Fundo Nacional do Ensino Primário IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas LDB – Lei de Diretrizes e Bases MCP - Movimento de Cultura Popular MEB - Movimento de Educação de Bases MEC – Ministério de Educação e Cultura MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização PEI – Programa de educação Total UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. LISTA DE TABELAS TABELA 1 - TEMPO DE DOCÊNCIA ....................................................................... 31 TABELA 2 - TEMPO DE DOCÊNCIA NA EJA ......................................................... 31 TABELA 3 - O QUE É O LÚDICO PARA VOCÊ ....................................................... 31 TABELA 4 - UTILIZAÇÃO DO LÚDICO EM SALA DE AULA ................................... 32 TABELA 5 - ATIVIDADES LÚDICAS UTILIZADAS PELOS DOCENTES ................ 32 RESUMO Este trabalho é o resultado de um estudo que objetivou verificar a importância da metodologia do lúdico na EJA no processo de ensino e aprendizagem da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Geolas de Moura Carvalho”. A utilização do lúdico é umas das metodologias essenciais para a compreensão e motivação do aluno pela aula. O lúdico, quando utilizado na educação, torna-se uma das ferramentas importante que possibilita essa motivação, facilitando a aprendizagem. Com base nessas informações o intuito desta pesquisa foi pautado nas seguintes perguntas: O entendimento do professor sobre o que é lúdico se costuma utilizar a ludicidade em suas aulas e se todos os alunos participam das atividades ou há resistência a este recurso?A utilização da metodologia do lúdico na turma do EJA, não se resume só no brincar, porém, vai ajudar na formação de estratégias, percepção e interaçãocom os demais, alcançando uma dimensão mais ampla na assimilação dos conteúdos. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e de campo, com a utilização de questionários verificando que é fundamental compreender a atividade lúdica para usá-la como recurso pedagógico, pois de posse desse conhecimento o professor poderá intervir de maneira efetiva no processo de aquisição de conhecimento e na busca de subsídios que atendam as reais necessidades de seus alunos. PALAVRAS- CHAVE: Lúdico; Importância; Aprendizagem; Educação de Jovens e Adultos. ABSTRACT This work is the result of a study that aimed to determine the importance of playful methodology in adult education in the teaching and learning of the Municipal School of Basic Education "Geolas de Moura Carvalho". Using playful is one of the key methodologies for understanding and student motivation by class. The playful when used in education, it is one of the important tools that enables this motivation, facilitating learning. Based on this information the purpose of this research was guided by the following questions: Understanding the teacher about what is ludic playfulness is commonly use in their classes and all students participate in activities or there is resistance to this feature Using the methodology the playful EJA in the class, not only summarizes the play, however, will help in forming strategies, perception and interaction with others, reaching a wider dimension in the assimilation of content. The methodology used was the bibliographical and field research, with the use of questionnaires that checking is essential to understand the play activity to use it as an educational resource, for possession of this knowledge the teacher can intervene effectively in the process of knowledge acquisition and the search for grants that meet the real needs of their students. KEY-WORDS: Playful; Learning; Motivation; Youth and Adults. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ............................................................................ 16 2.1 Aspectos Históricos da EJA no Brasil ............................................................ 16 2.2 Educação de Jovens e Adultos - EJA.............................................................. 22 2.3 Processo de Aprendizagem ............................................................................. 22 2.4 Dificuldade e Aprendizagem Na EJA ............................................................... 23 2.5 O lúdico .............................................................................................................. 24 2.6 O Lúdico na Educação de Jovens E Adultos .................................................. 25 2.7 O Papel o Educador a EJA ............................................................................... 27 3 MATERIAIS E METODOS ..................................................................................... 29 3.1 Local da Pesquisa ............................................................................................. 29 3.2 Instrumento de Avaliação ................................................................................. 29 3.2.1 Questionário Qualitativo ................................................................................... 29 3.2.2. Número de Amostra ........................................................................................ 29 3.2.3. Característica da Amostra ............................................................................... 30 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 31 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 34 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 APÊNDICE ................................................................................................................ 37 ANEXOS ................................................................................................................... 40 12 1 INTRODUÇÃO A proposta deste trabalho é mostrar a importância do lúdico para a educação de jovens e adultos EJA. O lúdico são jogos e brincadeiras que contribuem na construção do processo de aprendizagem na educação da EJA, onde os professores buscam incentivar diversas habilidades por meio dessa metodologia. Além de propiciar momentos prazerosos para o aluno, exercita e promove o raciocínio lógico e abstrato. Enfim, estará fazendo uso da abstração para construir através da imaginação seu mundo. Deste modo, o papel do professor no processo didático é provocar a participação coletiva e desafiar o aluno a buscar soluções através dos jogos. Durante o processo de ensino e aprendizagem é necessário que o educador resgate o lúdico como instrumento na construção do conhecimento. A pesquisa será realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Moura Carvalho”, está localizada no bairro da Pedreira na Rua Dr. José da Gama Malcher do município de Tomé Açu, com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), na turma da 2ª etapa. Esta pesquisa tem um importante papel na aprendizagem dos alunos com a utilização do lúdico na EJA, na perspectiva de aprendizagem para um retorno melhor e maior. Pois o brincar com turma de jovens e adultos é utilizar a metodologia do lúdico como uma das ferramentas de ensino. A realidade de brincar através do lúdico com a turma da EJA leva-nos a pensar a existência de um espaço para o desenvolvimento e verificar que tipo de transformação teve em vivência a respeito desse processo, fazer com que ele se desenvolva em sua perspectiva social, cultural e político. No entanto, o lúdico na turma do EJA, não se limita só no brincar, mas propor estratégias de percepção e interação, alcançando uma dimensão mais ampla na assimilação dos conteúdos. Muitas vezes os alunos têm dificuldades principalmente em entender os conteúdos. Sendo que normalmente, são transmitidos na maioria das escolas, de maneira abstrata, no entanto, o lúdico vem como uma das ferramentas, que ajuda o processo ensino-aprendizagem. Portanto, rompe essas tensões e aproxima o educando do educador na aquisição de novos conhecimentos através da interação. 13 Com isso, o lúdico na vida do educando é um importante, processo de ensino-aprendizagem da EJA. É um grande laboratório que requer a atenção do professor de jovens e adultos, sendo que ocorre valorização dessa metodologia para que a aprendizagem aconteça de maneira prazerosa e eficaz. Segundo Santos (1997) a ludicidade: A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem. O desenvolvimento pessoal, social, e cultural colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado inferior fértil, facilita os processos de socialização comunicação, expressão e construção do documento (SANTOS.1997 p.12) A maioria das pessoas assimila de forma mais rápida quando o professor se utiliza de uma metodologia voltada para ludicidade no momento de trabalhar os conteúdos. Portanto o reconhecimento dessa importante ferramenta na atividade pedagógica como meio facilitador no processo de aprendizagem do educando. Bem como em todas as modalidades de ensino, assim como para o desenvolvimento sócio cultural, facilitando a interação e a comunicação do aluno no meio em que vive. O lúdico na classe do EJA não se resume só no brincar mais também desenvolve a capacidade do ser por meio de jogos. Portanto, acreditamos que os jovens e adultos coma utilização dessa mitologia sem ser diferenciada alcançará uma dimensão mais ampla a respeito dos conteúdos que são trabalhados na sala de aula. Alguns questionamentos nortearam a pergunta: É importante o lúdico para a aprendizagem da EJA? De que forma está sendo trabalhado o lúdico na educação de jovens e adultos? Quais as dificuldades encontradas na utilização da ludicidade? Qual o papel do educador na utilização do lúdico na EJA? Os docentes fazem uso de atividades lúdicas em suas aulas? Neste contexto couberam ao presente trabalho alguns questionamentos sobre uma aprendizagem significativa através do lúdico: as atividades acasas podem ser uma ferramenta que estimule o interesse dos educando. 14 Ao se falar em educação é necessário esclarecer que o que deve estar em pauta é em primeiro plano o interesse do estudante como propulsor da aprendizagem. É necessário que o educando sinta-se seduzido para que encontre um significado a partir das atividades desenvolvidas em sala. Nesse sentido o aprender brincando tem um papel motivador no despertar do interesse do aluno e envolvê -lo em algo que tenha um significado real para ele. A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino com especificidades que precisa ser consideradas no cotidiano escolar. Um dos fatores inquietante que motivou a pesquisa foi averiguar se o lúdico auxilia na construção de representações e significados por parte dos docentes e discentes. Assim, buscamos compreender como a realidade colocada através das brincadeiras e jogos é percebida pelos jovens e adultos, fazendo a interação entre sua real situação e os conhecimentos sistematizados que são trabalhados na escola. Neste processo, almejando um ensino-aprendizagem emancipatório, superador da educação tradicional, é que vislumbramos que as vivências lúdicas estejam efetivamente presentes na sala de aula, contribuindo para a compreensão e enriquecimento da realidade de vida dos alunos jovens e adultos. Para desenvolver a temática, o trabalho está estruturado em duas partes. Inicialmente fazemos uma breve abordagem teórica referente à temática ludicidade na EJA, abordando principalmente questões que envolvem a importância e a necessidade de aulas direcionadas com dinâmicas e jogos que possam envolver, divertir e ao mesmo tempo, ensinar e formar novas aprendizagens. Em seguida, enfoca-se o resultado da pesquisa de campo, na qual verificamos pontos relevantes quanto à utilização do lúdico na EJA. A análise exposta nesta comunicação foi feita numa perspectiva qualitativa, para melhor percebermos a realidade específica da escola pesquisada, sem intenção de generalizar os resultados. Ao final fazemos nossas considerações enfatizando que é significativo aos docentes o envolvimento em busca de novas metodologias que atendam e despertem o interesse e a motivação dos educando. Através desta pesquisa objetivou-se verificar a importância da metodologia e a utilização de recursos lúdicos no processo de ensino e aprendizagem na educação de jovens e adultos, e se os mesmos contribuem para que o educando possa ser um ator importante na difusão do conhecimento, e se os docentes incentivam a 15 produção de atividades lúdicas como histórias em quadrinho, paródias, jogos como instrumentos didáticos para facilitar e tornar as aulas teóricas mais interessantes. Este trabalho objetivou ainda entrevistar professores da educação de jovens e adultos da Escola “Moura Carvalho” para verificar a utilização de atividades lúdicas em suas aulas e se os professores consideram essas atividades importantes para o desenvolvimento intelectual dos alunos. 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 2.1 Aspectos Históricos da EJA no Brasil. Nesta seção apresentamos os principais aspectos históricos da EJA no Brasil. À história da Educação de Jovens e Adultos - EJA apresenta muitas variações ao longo do tempo, demonstrando estar estreitamente ligada às transformações sociais, econômicas e políticas que caracterizaram os diferentes momentos históricos do país. Inicialmente, a alfabetização de adultos para os colonizadores tinha como objetivo instrumentalizar a população, ensinando-a a ler e a escrever. Os filhos dos colonos e dos mestiços também recebiam instruções dos jesuítas, através dos subprodutos das escolas de ordenação criadas pelo Padre Manoel da Nóbrega. No séc. XVIII, os jesuítas contavam com 17 colégios e seminários, 25 residências e 36 missões, além dos seminários menores e das escolas de alfabetização presentes em quase todo o território.Os colégios de formação religiosa abrigavam os filhos da elite; frequentavam também os que não queriam se tornar padres, mas que não tinham outra opção a não ser seguir as orientações jesuíticas, que evoluíram para o plano de estudos da Companhia de Jesus, que articulava um curso básico de Humanidades com um de Filosofia seguido por um de Teologia, que, a depender dos recursos, culminava com uma viagem de finalização à Europa (ARANHA, 2006). A expulsão dos jesuítas e as reformas feitas Pelo Marquês de Pombal, não puseram fim à influência jesuítica no setor educacional, visto que os novos mestres escola e os preceptores da aristocracia rural foram formados pelos jesuítas; e os mestres leigos das aulas e escolas régias se mostraram incapazes de incorporar a modernidade que norteava a iniciativa pombalina. O processo de substituição dos educadores jesuítas durou treze anos, período em que a uniformidade de sua ação pedagógica foi substituída pela diversidade das disciplinas isoladas. De algum modo, a saída dos jesuítas estabeleceu o ensino público no Brasil (ARANHA, 2006). Desde a Revolução de 1930, as mudanças políticas e econômicas permitiram o início da consolidação de um sistema público de educação elementar no país. A Constituição Federal de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como 17 dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de freqüência obrigatória, extensiva para adultos. A década de 1940 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário – FNEP a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas – INEP; o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos - CEAA, entre outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional. Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO exerceram influência, reconhecendo os trabalhos que vinham sendo realizados no Brasil e estimulando a criação de programas nacionais de educação de adultos analfabetos. As mobilizações da sociedade em torno da alfabetização de adultos foram abundantes nas primeiras décadas do século XX, em grande parte, geradas pela vergonha dos intelectuais, com o censo de 1890, que constatou que 80% da população brasileira era analfabeta.Surgiram as "ligas", que se organizaram no interior, a exemplo da Liga Brasileira Contra o Analfabetismo, em 1915, no Rio de Janeiro (STEPHANOU, 2005). A partir de 1945, com a aprovação do Decreto nº19.513, de 25 de agosto de 1945, a Educação de Adultos tornou-se oficial. Daí por diante novos projetos e campanhas foram lançados com o intuito de alfabetizar jovens e adultos que não tiveram acesso à educação em período regular. Dentre estes se pode citar: a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA (1947); o Movimento de Educação de Base – MEB, sistema rádio educativo criado na ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil com o apoio do Governo Federal (1961); além dos Centros Populares de Cultura – CPC (1963), Movimento de Cultura Popular – MCP e a Campanha Pé no Chão Também se Aprende a Ler – CPCTAL, sendo que o primeiro estava mais voltado para atender às necessidades de qualificação da mãode-obra para o setor industrial (além da necessidade de ampliar os “currais” eleitorais mantidos pelas práticas “clientelísticas”), os demais tinham o intuito de atender às populações das regiões menos desenvolvidas, além da preocupação de 18 conscientização e integração desse grupo através da alfabetização e utilização do sistema Paulo Freire (BRASIL, 1945). Em 1946, com a instalação do estado nacional desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra qualificada e alfabetizada. Em 1947, o Ministério de Educação e Cultura promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA. A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva (alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. No meio urbano visava a preparação de mão-de-obra alfabetizada para atender às necessidades do contexto urbano-industrial. Na zona rural, visava fixar o homem no campo, além de integrar os imigrantes e seus descendentes nos Estados do Sul. Ainda em 1947, realizou-se o 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos. E em 1949 foi realizado mais um evento de extrema importância para a educação de adultos: o Seminário Interamericano de Educação de Adultos. Em 1952 foi criada a Campanha Nacional de Educação Rural – CNER, inicialmente ligada a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos - CEAA. A CNER caracterizou-se, no período de 1952 a 1956, como uma das instituições promotoras do processo de desenvolvimento de comunidades no meio rural brasileiro. Contava com um corpo de profissionais de áreas diversas como agronomia, veterinária, medicina, economia doméstica e assistência social, entre outras, que realizavam trabalho de desenvolvimento comunitário junto às populações da zona rural. Ainda nos anos de 1950, foi realizada a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo – CNEA, que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos. Seus organizadores compreendiam que a simples ação alfabetizadora era insuficiente, devendo dar prioridade à educação de crianças e jovens, aos quais a educação ainda poderia significar alteração em suas condições de vida. Segundo Vieira (2004), "A CNEA, em 1961, passou por dificuldades financeiras, diminuindo 19 suas atividades. Em 1963 foi extinta, juntamente com as outras campanhas até então existentes" (p. 21-22). Em 1958, foi realizado o 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos, objetivando avaliar as ações realizadas na área e visando propor soluções adequadas para a questão. Foram feitas críticas à precariedade dos prédios escolares, à inadequação do material didático e à qualificação do professor. A delegação de Pernambuco, da qual Paulo Freire fazia parte, propôs uma educação baseada no diálogo, que considerasse as características socioculturais das classes populares, estimulando sua participação consciente na realidade social. Nesse congresso se discutiu, também, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 4024/61 e, em decorrência, foi elaborada em 1962 o Plano Nacional de Educação, sendo extintas as campanhas nacionais de educação de adultos em 1963. Na década de 1960, com o Estado associado à Igreja Católica, novo impulso foi dado às campanhas de alfabetização de adultos. No entanto, em 1964, com o golpe militar, todos os movimentos de alfabetização que se vinculavam à idéia de fortalecimento de uma cultura popular foram reprimidos. O Movimento de Educação de Bases – MEB sobreviveu por estar ligado ao MEC e à igreja Católica. Todavia, devido às pressões e à escassez de recursos financeiros, grande parte do sistema encerrou suasatividadesem1966. A década de 1970, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações do Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, que era um projeto para se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos. Após esse período, quando já deveria ter sido cumprida essa meta, o censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE registrou 25,5% de pessoas analfabetas na população de 15 anos ou mais. O programa passou por diversas alterações em seus objetivos, ampliando sua área de atuação para campos como a educação comunitária e a educação de crianças. O MOBRAL cresceu por todo território nacional, variando sua atuação. Algumas ações que surgiram foram as do Programa de Alfabetização, seno ao mais importante o PEI - Programa de Educação Total, que correspondia a uma condensação do antigo curso primário, pois este programa abria oportunidade para o jovem continuar os estudos, para os recém-analfabetos, bem como para os 20 chamados analfabetos funcionais, aquelas pessoas que não dominavam a leitura e a escrita. (RIBEIRO,2001). O ensino supletivo, implantado em 1971, foi um marco importante na história da educação de jovens e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de Estudos Supletivos em todo o país, com a proposta de ser um modelo de educação do futuro, atendendo às necessidades de uma sociedade em processo de modernização. O objetivo era escolarizar um grande número de pessoas, mediante um baixo custo operacional, satisfazendo às necessidades de um mercado de trabalho competitivo, com exigência de escolarização cada vez maior. O sistema não requeria freqüência obrigatória e a avaliação, era feita em dois módulos: uma interna, ao final dos módulos e outra externa, feita pelos sistemas educacionais. Contudo, a metodologia adotada gerou alguns problemas: o fato de os cursos não exigirem freqüência fez com que os índices de evasão fossem elevados, o atendimento individual impediu a socialização do aluno com os demais colegas, a busca por uma formação rápida a fim de ingressar no mercado de trabalho restringiu o aluno à mera busca do diploma sem conscientização da necessidade do aprendizado. Na visão de Haddad (1991), os Centros de Estudos Supletivos não atingiram seus objetivos verdadeiros, pois, não receberam o apoio político nem os recursos financeiros suficientes para sua plena realização. Além disso, seus objetivos estavam voltados para os interesses das empresas privadas de educação. No início da década de 1980, a sociedade brasileira viveu importantes transformações sócio-políticas, com o fim dos governos militares e a retomada do processo de democratização, basta lembrar-se da campanha nacional a favor das eleições diretas. Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substituído pela Fundação EDUCAR. O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das atividades da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em defesa da escola pública e gratuita para todos. A nova Constituição Federal de 1988 trouxe importantes avanços para a EJA: o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional também para os que a ele não tiveram acesso na idade apropriada. A partir da década de 1980 e 1990, a educação deixou de ser um ensino voltado para o tradicionalismo, fazendo com que os educadores buscassem novas 21 propostas de ensino, com intuito de ajudar no crescimento do aluno para um ensino mais qualificado para um futuro melhor para humanidade. A década de 1990 não foi muito benéfica, devido a vários empecilhos que contribuíram para que se chegasse a essa conclusão. Devido à falta de políticas ogoverno não deu apoio à Educação de Adultos, chegando a contribuir para o fechamento da Fundação Educar,além de ocorrer um grande vazio político,no que se refere a esse setor,mas em compensação, alguns Estados e Municípios assumiram a responsabilidade de oferecer educação para os alunos da EJA . (Id, 2006). Em janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do novo governo federal. Para isso, foi criada a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja meta era erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuiria com os órgãos públicos estaduais e municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos que desenvolvessem ações de alfabetização. Este programa, ainda em vigência, direcionou-se ao desenvolvimento de projetos com as seguintes ações: Alfabetização de jovens e adultos e formação de alfabetizadores. A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire, desenvolvido na década de 1960, teve sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a ser conhecido em todo país, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. Com ele ocorreu uma mudança no paradigma teórico-pedagógico sobre a EJA. Surge uma nova concepção de alfabetização, aonde a língua escrita vem acompanhada por um processo de construção do conhecimento, que se dá por meio de diálogos de interação entre educador e educando. A nova Constituição é um desafio para o Estado e a sociedade, pois os problemas do sistema educacional brasileiro deixam claro uma prática político- econômica contraditória frente à nova Lei. Portanto, é importante destacar que a marginalização e a ausência de horizontes de mudança social que afetam populações em situação de pobreza extrema influem na falta de motivação e nas dificuldades que tanto jovens quanto adultos ou idosos enfrentam para se inserir em processos de escolarização. Esse é 22 o motivo pelo qual se recomenda que a educação de pessoas jovens e adultas adote uma perspectiva integral e estratégias intersetoriais e interministeriais. 2.2 Educação de Jovens e Adultos - EJA Nessa seção apresentaremos um pouco de que e a EJA segundo a abra de (AGUIAR, 2001). A Educação de Jovens e Adultos – EJA é uma modalidade da educação básica destinada aos jovens e adultos que não tiveram acesso ou não concluíram os estudos no ensino fundamental e no ensino médio. É importante destacar a concepção ampliada de educação de jovens e adultos no sentido de não se limitar apenas à escolarização, mas também reconhecer a educação como direito humano fundamental para a constituição de jovens e adultos autônomos, críticos e ativos frente à realidade em que vivem. A idade mínima para ingresso na EJA é de 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos para o ensino médio. A sociedade cobra do Estado, nas dimensões políticas e culturais, ações que promovam a educação de jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de cumpri-la em tempo adequado. Diante dessa realidade, a maioria dos alunos que frequentam a EJA, incluindo os adolescentes, são trabalhadores, que se dispõe a frequentar esses cursos noturnos, motivados a melhorar suas condições de vida com expectativa de dar continuidade aos estudos e se aperfeiçoar profissionalmente. 2.3 PROCESSO DE APRENDIZAGEM A aprendizagem é uma atividade individual que se desenvolve em um sistema único e contínuo, tornando os dados recebidos cheios de significados. Alguns dos componentes básicos da educação são: prestar atenção, compreender, aceitar, reter, transferir e agir (CIASCA, 2004). Definir aprendizagem é algo complexo, pois envolve a interação de diversos fatores e processos. Muitos docentes confundem a aprendizagem com manifestações exteriores e os resultados que estas geram. Na verdade, o professor não compreende de forma clara o que se passa no interior do sujeito quando ele aprende (LAKOMY, 2008). 23 Quando por meio de uma experiência, há mudança de um conhecimento anterior sobre uma idéia, comportamento ou conceito, é sinal de que ocorreu aprendizagem. Para a aprendizagem ocorrer, é necessário ter uma interação ou troca de experiências entre o indivíduo com o meio ou com o ambiente educacional (LAKOMY, 2008) O processo de ensino é composto de quatro elementos: o professor, o aluno, o conteúdo e as variabilidades ambientais (características da escola). Analisando esses elementos, pode-se identificar as variáveis de influência do processo de ensino e aprendizagem. Quanto ao aluno deve-se analisar a capacidade (inteligência, velocidade de aprendizagem), os conhecimentos prévios, a disposição, a vontade, o interesse, entre outros fatores que podem influenciar no seu aprendizado. O conteúdo, por sua vez, deve estar adequado as condições do aluno e deve ter aplicabilidade prática e significado para o mesmo. O conhecimento sobre as teorias da aprendizagem têm inspirado o uso de estratégias para que o professor estimule o desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do seu aluno, de forma que se torne mais produtiva e duradoura (LAKOMY, 2008). O professor deve ter atitude, capacidade inovadora, comprometimento com o processo de ensino e aprendizagem e acima de tudo deve exercer a relação entre professor e aluno. Por fim, a escola deve ter entendimento da essência do processo educacional. O entendimento e a interação entre esses quatro elementos devem ser o cerne do processo de melhoria da qualidade de ensino (SANTOS, 2001). 2.4 Dificuldade de Aprendizagem na EJA Nas turmas de educação de jovens e adultos muitos são os alunos que possuem barreiras à aprendizagem. As barreiras são obstáculos que se impõem, criando dificuldades no aprender. Os fatores que levam a essas dificuldades são muitos: podem ser intrínsecos ou externos aos alunos (CARVALHO, 1999). Os obstáculos à aprendizagem não são exclusivos dos alunos com deficiência visual, auditiva, autistas, entre outros. As barreiras à aprendizagem, que podem ser temporárias ou permanentes, fazem parte do cotidiano das escolas e de quase todos os alunos, deficientes ou ditos normais (CARVALHO, 1999). 24 Promover a aprendizagem de jovens e adultos não é uma tarefa fácil, visto que a maiorias dos alunos procuram novamente a escola, devido à necessidade de ler e escrever satisfatoriamente, bem como atualizar-se para o mercado de trabalho. Quando um aluno retorna para sala de aula possui grandes dificuldade, pois em sua maioria, ficou muitos anos fora da escola, ou nunca entrou nela. Apresentam a estima muito baixa, se sentem inseguros e acham dificuldades durante todo o processo ensino-aprendizagem. As dificuldades podem surgir de fatos mentais, neurológicos e emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar no processo educativo. Mesmo com todos os entraves e dificuldades encontradas para efetivação e implementação de novas práticas, fica evidente que as professoras dentro das suas limitações estão procurando implementar suas aulas com atividades prazerosas. Porém, apesar de todos os benefícios que a ludicidade trás para sala de aula, percebemos que professoras ainda utilizam os jogos esporadicamente, em atividades eventuais, trabalhando geralmente jogos matemáticos, de montagem de letras, algumas construções e outros. 2.5 O Lúdico Lúdico é um adjetivo masculino com origem no latim ludos que remete para jogos e divertimento. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está relacionado com a ludicidade, ou seja, atividades relacionadas com jogos e com o ato de brincar.Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. Isto porque é muito importante incutir nos alunos a noção que aprender pode ser divertido e satisfatório. As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a criatividade, e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos na aquisição do conhecimento intelectual. O lúdico não pode nem deve ser usado simplesmente para passar o tempo, como se não tivesse nenhum valor pedagógico. Ao contrário essas atividades devem envolver os alunos para o trabalho coletivo, é através das atividades lúdicas como jogo e brincadeiras que o adulto poderá indagar transformar e expressar suas vontades. 25 Neste sentido, Haidt (2003, p. 176) enfatiza que além dessas questões “o jogo tem um valor formativo porque contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade iniciativa, pessoal e grupal”. Outra questão a considerar é a concepção de formação humana contínua, segundo a qual todos, educadores e educando, são eternos aprendizes, trocando e inovando suas experiências e aumentando a perspectiva de permanência desses alunos na escola. Assim a escola deve constituir-se em um espaço de troca de experiências, onde a ludicidade auxiliam o professor na sua prática. 2.6 O Lúdico na Educação de Jovens e Adultos A escola de jovens e adultos pode tornar-se para os educando um espaço privilegiado de formação com metodologias divertidas e dinamizadas, desfrutando de momentos prazerosos ao mesmo tempo construindo um conhecimento escolar agradável. De acordo com Santos (1997), A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização comunicação, expressão e construção do conhecimento Numa concepção lúdica, a linguagem oral e escrita deve ser considerada como forma de interação para externar pensamentos ou para apropriação de conhecimentos. Desse modo, poderemos através de jogos, brincadeiras, montagens e produções dos alunos criar um ambiente alfabetizador significativo e concreto. Além disso, a descrição de objetos práticos pode ajudar o aluno no desenvolvimento de variadas dimensões. Portanto, a necessidade do lúdico como apoio para as novas práticas pedagógicas. A utilização de jogos na educação de jovens e adultos estimula os alunos para uma participação ativa na prática escolar, envolvendo-os em trabalhos bem elaborados e tornando-os independentes para perceberem seus potenciais, enquanto agentes participativos. 26 Assim, quanto mais vivências lúdicas tiverem esses alunos maiores serão as suas participações em sala de aula, favorecendo até mesmo ao professor para que tenha um envolvimento maior com seus alunos com momentos prazerosos e descontraídos. Isto é significativo, pois a aprendizagem só ocorre quando o aluno participa ativamente do processo de construção e reconstrução do conhecimento. Nesta construção os procedimentos didáticos devem ajudar o aluno a incorporar novas formas de aprender e desenvolver-se. Tanto os professores quanto os alunos investigados, de um modo geral, compreendem que o lúdico torna as atividades escolares mais atrativas e descontraídas. Constatou-se também que as professoras reconhecem a possibilidade de estabelecer, com utilização dos jogos, uma ligação entre o que o aluno já sabe e aquilo que ele ainda precisa alcançar. Conforme demonstra Freire (1996) a tarefa do educador é desafiar o educando a pensar criticamente a partir de seu mundo imediato e não lhe impor um mundo alheio. Neste contexto, as professoras ao elaborarem atividades lúdicas se mostraram comprometidos com a realidade dos alunos, estimulando e trabalhando esses com novos procedimentos didáticos. Através do jogo a aprendizagem acontece de forma natural, com envolvimento e a participação ativa dos alunos, tornando a sala de aula um lugar onde se constroi conhecimento e não apenas se transfere informações. Através do jogo há um maior interesse do aluno em brincar e aprender mais rápido estimula a memória, eles acham interessantes. E também você tem a oportunidade de conhecer melhor os alunos interagir com eles, proporcionando a eles atitudes e valores ético através dos jogos essas atitudes são desenvolvidas sem obrigação de forma consciente, coletiva, com justiça e igualdade, sem discriminação. O valor da ludicidade é visível quando possibilita o relacionamento entre aluno e professores, que acabam criando um elo de respeito e companheirismo. Por outro lado, os alunos reconhecem que a ludicidade torna-os mais receptivos aos assuntos trabalhados. Isto demonstra que os jovens da EJA percebem o valor dos jogos e brincadeiras na sala de aula como um recurso pedagógico que os favorece em suas aprendizagens. Mesmo com todos os entraves e dificuldades encontradas para efetivação e implementação de novas práticas, fica evidente que as professoras dentro das suas limitações estão procurando implementar suas aulas com atividades prazerosas. Porém, apesar de todos os benefícios que a ludicidade trás para sala de aula, 27 percebe-se que os professores ainda utilizam os jogos esporadicamente, em atividades eventuais, trabalhando geralmente jogos matemáticos, de montagem de letras, algumas construções e outros. Além destas questões já expostas, outro aspecto significativo mencionado pelas professoras refere-se à melhoria do relacionamento e da amizade que envolve a presença do lúdico no contexto escolar. A formação continuada do educador da EJA também contribui para sua melhor atuação em sala de aula, pois possibilita um repensar de suas ações, para que através da troca de experiência com outros educadores ele seja capaz de melhorar a sua prática, afastando-se um pouco da rotina massacrante das aulas tradicionais e incorporando por meio da ludicidade a satisfação de compartilhar com o outro o saber. 2.7 O Papel do Educador da EJA O papel fundamental do educador da EJA é mostrar aos educandos que não se deve ter vergonha, e sim, orgulho de voltar a estudar; ajudá-los a identificar o valor e a utilidade do estudo, através de atividades ligadas ao cotidiano; relacionar os conteúdos a atividades significativas; elaborar aulas estimulantes e dinâmicas; utilizar a experiência da turma como base na elaboração das aulas e dos projetos; ampliar os horizontes culturais dos alunos; criar um ambiente receptivo para esses educandos; ser receptivo para conversar; mostrar que o saber do professor não é mais importante que o deles e que a aula é um momento para trocas de experiências; valorizar o conhecimento e as habilidades de cada aluno e utilizá-los em sala de aula e promover o sentimento de grupo. Nesse sentido, para tentar melhorar essa realidade, o professor deve procurar inovar seu método de ensino, buscando novas técnicas, de forma a atrair a atenção do aluno para o conteúdo que está sendo estudado e, conforme colocam Netto (1987) e Libâneo (1994) para haver aprendizagem é preciso que haja a motivação dos alunos. Incentivar o aluno à aprendizagem significa criar um conjunto de estímulos capazes de despertar a motivação para o aprender (NETTO, 1987 E LIBÂNEO,1994). Cabe aos educadores o compromisso de garantir a educação formal ao seu educando. Os professores fazem parte da história de vida do aluno e o aluno faz parte da história de vida do professor. 28 É por esta razão que os educadores devem criar coragens para romper o preestabelecido, formando caminhos para transformar a sociedade, garantindo desta forma maior participação possíveis. Existem várias formas de transformação elibertação, entre estas tantas destaca -se a Educação Lúdica (ALMEIDA, 2003). 29 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Local da Pesquisa O trabalho foi realizado na “Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Geolás de Moura Carvalho”, que está localizada no bairro da Pedreira na Rua Dr. José da Gama Malcher do município de Tomé Açu, com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), na turma da 2ª etapa. 3.2 Instrumentos de Avaliação 3.2.1 Questionário Qualitativo Foram distribuídos para os participantes um questionário qualitativo contendo 6 (seis), questões e dos dez professores selecionados apenas 2 (dois) colaboraram respondendo as perguntas, desses dois participantes foi um do sexo masculino e outro do sexo feminino a variação do tempo de experiência na Educação de Jovem e Adulto (EJA) varia 04(quatro) a 10 (dez) anos, sendo que os professores trabalham na mesma escola, lecionando tanto EJA como no fundamental maior, um trabalha com aula de matemática e outro com aula de língua portuguesa, os outros 8 (oito) devolveram o questionário em branco e não se prontificaram a responder. 3.2.2. Número da Amostra Para essa pesquisa de campo fosse realizada, consultamos 10 professores 5 (cinco) do sexo masculino e 5 (cinco) do sexo feminino todos com grau de formação superior e com pratica em educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram distribuídos para os participantes um questionário qualitativo contendo 6 (seis), questões e dos dez professores selecionados apenas 2 (dois) colaboraram respondendo as perguntas, desses dois participantes foi um do sexo masculino e outro do sexo feminino a variação do tempo de experiência na Educação de Jovem e Adulto (EJA) varia 04(quatro) a 10 (dez) anos, sendo que os professores trabalham na mesma escola, lecionando tanto EJA como no 30 fundamental maior, um trabalha com aula de matemática e outro com aula de língua portuguesa, os outros 8 (oito) devolveram o questionário em branco e não se prontificaram a responder. 3.2.3. Característica da Amostra A pesquisa de campo foi optada por questionário para coleta das informações sobre o uso do lúdico em sala de aula. O questionário da pesquisa foi entregue para os professores e foi dado 4 (quatro) dia para a devolução, essa pesquisa foi realizada no mês de junho do ano de 2015, onde o questionário contou com 3 (três) perguntas sobre o perfil do professor e 3 (três) sobre o lúdico. A pesquisa foi feita com o objetivo de identificar a utilização da metodologia lúdica na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e se tem influência no processo de ensino aprendizagem dos alunos. 31 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A pesquisa está inserida nas discussões da linha prática pedagógica. Para realizá-la foi desenvolvido um estudo bibliográfico e campo. Os dados da pesquisa foram analisados com os dois questionários entregues, a análise da pesquisa do questionário está apresentado nas tabelas a seguir: sendo que os professores que participaram tiveram a total liberdade para expressarem suas próprias opiniões. Tabela 1 é constituída a partir do tempo de docência dos professores. Tabela (1) Categoria 1 - Tempo de docência dos professores no município. Professor Tempo (ano) Professor “A” < 10 Professor “B” > 10 Tabela 2 é constituída a partir do tempo de docência dos professores na EJA. Tabela (2) Categoria 1- Tempo de docência dos professores na EJA. Professor Tempo (ano) Professor “A” < 04 Professor “B” < 10 Tabela 3 é constituída a partir da quarta pergunta do questionário: “O que é o lúdico para você”? Tabela (3) Categoria 2- a pergunta: “O que é o lúdico para você”? Professor “O que é o lúdico para você”? Professor “A” Dinamização através da atividade Professor “B” Processo de ensino e aprendizagem pelos jogos e brincadeiras 32 Podemos observar quando os professores A e B, falam que o lúdico e uma forma de ensinar e aprender as atividades desenvolvidas em sala de aula sendo trabalhado em cima da matéria que foi dada vem facilitar o aprendizagem dos alunos e traz uma grande interação entre os indivíduos. O lúdico pode ser compreendido pela própria ação de troca de experiências conjuntas em busca de seu desenvolvimento e dos que estão ao seu redor. É muito importante reconhecer a fato da ludicidade, essa pratica pode unir prazer e necessidade, a metodologia lúdica faz com que o aluno aprenda com prazer, alegria e entretenimento, sendo que a educação lúdica não e simplesmente um passatempo e torna-se um modo mais pratico no processo ensino aprendizagem. Tabela 4 é constituída a partir a quinta pergunta do questionário: “Você costuma utilizar as atividades lúdicas em sala de aula”? Tabela (4) Categoria 2- a pergunta: “Você costuma utilizar as atividades lúdicas em sala de aula”? Professor “Você costuma utilizar as atividades lúdicas em sala de aula”? ) Professor “A” Sim Professor “B” Sim Tabela 5 é constituída a partir a sexta pergunta do questionário: “Quais as atividades lúdicas você já utilizou nas suas aulas? Tabela (5) Categoria 2- a pergunta: “Quais as atividades lúdicas você já utilizou nas suas aulas”? Professor “Quais as atividades lúdicas você já utilizou nas suas aulas”? Professor “A” Jogo caça palavras, cruzadinhas e outros jogos que a escola tem como o ábaco, material dourado. Professor “B” Paródias, músicas, filmes e vídeos, caçam palavras e quebra cabeça. Através dos resultados obtidos dos professores da educação da EJA vemos que o lúdico esta sendo utilizado pelos professores de uma forma dinâmica e ao 33 mesmo tempo em que o professor ensina e aprende. Sendo que o universo do lúdico envolve tanto o aluno quanto o professor e é através da ludicidade que acontece descobertas do outro e si mesmo e o ambiente é propicio para a interação. Os professores estão cientes da importância do lúdico como metodologia essencial que possibilita melhor aprendizado ao educando, mas podemos perceber também que ainda a necessidade de que alguns professores que precisam introduzir a metodologia do lúdico para melhorar a sua pratica no dia a dia em sala de aula. Para que isso aconteça é necessário a aceitação do professor e a disposição para tornar as suas aulas mais dinâmicas e prazerosas. Diante de todas essas constatações e a experiências que já tivemos ao trabalhar com EJA há alguns anos atrás vemos a necessidades de afirmar que lúdico e um excelente forma de trabalhar o aprendizado do educando principalmente com os que têm dificuldade de aprendizado, pois o lúdico atua como um facilitador de aprendizagem. 34 CONCLUSÃO Para concluirmos, com base nas pesquisas podemos ver que diversos autores defendem o lúdico como uma das metodologias importante para o desenvolvimento da aprendizagem e a escola deve ter um papel essencial no apoio do professor para desenvolver a metodologia do lúdico. Na pesquisa que realizamos podemos constatar que os educadores investigados dizem utilizar a metodologia do lúdico, reconhecendo a sua importância no seu fazer pedagógico para implementação da aprendizagem dos alunos; Verificamos que essas atividades ainda acontecem de forma esporádica que muitas vezes não chegam a motivar todos os educando precisando ser mais bem planejada e adequada à realidade de todos e com maior freqüência; De um modo geral, os alunos têm boa receptividade às atividades lúdicas utilizadas no processo de ensino aprendizagem, porém alguns apresentam críticas a certas atividadesque “são infantis”. Assim, o desafio não estar somente na introdução do lúdico na EJA, mas acima de tudo, compreender as especificidades que esta modalidade exige. Para concretização destas questões as docentes investigadas apontam um elemento basilar para a realização de práticas lúdicas que respeitem a EJA: sua formação permanente. Deste modo, é evidente a necessidade de construirmos uma política educacional permanente para jovens e adultos. Somente assim, poderemos efetivamente construir uma educação plena e que possibilite uma formação emancipadora para todos. 35 REFERENCIAS ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003. ALVES, E. M. S. A ludicidade e o ensino de matemática. 4. ed. Campinas: Papirus, 2007. ARANHA. M. L. História da Educação. 2 ed. Ver e atual. São Paulo Moderna (1996). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1981. BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Lei de diretrizes e bases da educação: (Lei 9.394/96). Rio de Janeiro, 2002. BRASIL. Congresso Nacional. Decreto nº 19.513. 25 de agosto de 1945. CARVALHO, R. E. 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VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 37 APÊNDICE 38 APENDICE 01- Questionário aplicado a educadores da Escola M.E.F. “Moura Carvalho” Caro (a) educador (a), Este questionário faz parte de uma pesquisa para realização do TCC no curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRA/PARFOR Pólo Tomé-Açu. Necessito de sua colaboração no sentido de preencher este questionário. Parte I: caracterização do entrevistado (a) 1) Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) 2) Há quanto tempo é professora(o)? ( ) 1 a 3 anos ( ) 7 a 9 anos ( ) 4 a 6 anos ( ) mais de 10 anos 3) Quantos anos de docência em EJA? ___ anos. Parte II: questão especifica a ludicidade. 4) O que é lúdico pra você? R= __________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5) Você costuma utilizar atividades lúdicas em suas aulas? R= _________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 39 6) Quais as atividades lúdicas você já utilizou nas suas aulas? ( ) jogos ( ) caça palavras ( ) cruzadinhas ( ) paródias ( ) quebra cabeças ( ) desenho de completar ( ) outras Quais? R= _________________________________________________ ___________________________________________________________________ ( ) nunca usou nenhuma 40 ANEXOS 41 ANEXO 01- Alunos da EJA da “Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Geolás de Moura Carvalho”
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